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Inspirar meninas a buscarem carreiras nas áreas de ciência e tecnologia. Este é um dos objetivos do projeto Eu Consigo, da Uber - em parceria com o Força Meninas e o Code.org,  que pretende levar cinema, teatro, noções de autoestima e de liderança, para meninas de 18 cidade brasileiras. O bairro do Recife é a primeira parada da carreta da empresa, que fica até esta sexta-feira (17), na Praça do Arsenal, esperando as pequenas recifenses para participarem da iniciativa.

O projeto vai abordar questões sobre a igualdade de gênero para discutir, de forma lúdica, o lugar da mulher nos segmentos tecnológicos. Além disso, O Eu Consigo pretende dialogar com pais, mães e professores sobre a importância de incentivar e ensinar Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática para as meninas. Será disponibilizado um material exclusivo, com mais de 20 tutoriais online, para os educadores que participarem da ação.

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As sessões acontecem cinco vezes por dia e a participação é gratuita. A inscrição pode ser feita no local, antes de cada apresentação. Todas as atividades são voltadas para crianças de 6 a 10 anos, mas não são restritas as meninas. Os garotos que quiserem participar também serão incentivados a acreditem que as meninas podem ser o que quiserem.

As sessões acontecem às 8h30, 10h, 14h, 15h30 e 17h e tem capacidade para atender até 35 pessoas. Confira as outras datas do evento:

Recife - 13 a 17 de maio

Curitiba - 14 a 16 de maio

João Pessoa - 21 a 24 de maio

São Paulo - 21 a 23 de maio

Natal - 28 a 31 de maio

Campinas - 28 a 30 de maio

Fortaleza - 04 a 07 de junho

Rio de Janeiro - 04 a 06 de junho

Teresina - 11 a 14 de junho

Vitória - 11 a 13 de junho

São Luís - 18 a 21 de junho

Belo Horizonte - 18 a 20 de junho

Belém - 25 a 28 de junho

Brasília - 25 a 27 de junho

Manaus - 13 a 16 de agosto

Cuiabá - 27 a 30 de Agosto

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A jornada do Uber como empresa de capital aberto teve um início decepcionante. Ontem, no primeiro dia de comercialização de ações, os papéis da empresa de mobilidade compartilhada fecharam o dia valendo US$ 41,57, queda de 7,62% sobre o valor inicial de US$ 45. O desafio da empresa é provar que o negócio pode gerar lucro, algo ainda inédito em sua história.

Somente nos primeiros três meses de 2019, o Uber perdeu US$ 1,1 bilhão. Em entrevista ao canal CNBC, Dara Khorsowshahi, presidente da companhia, disse que 2019 deve ter sido o "pico de perdas" do Uber.

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Além das dificuldades operacionais, o cenário econômico não ajudou a estreia. O impasse na guerra comercial entre EUA e China fez a Bolsa de Nova York ter a pior semana de 2019. Além disso, a Lyft, concorrente do Uber nos EUA que iniciou venda de ações no fim de março, vem tendo desempenho decepcionante: os papéis já desvalorizaram cerca de 30%.

Khorsowshahi tenta manter o otimismo, embora não dê prazo para retornos. Ele disse que é possível recuperar o desempenho do primeiro dia na Bolsa e vem pregando que a empresa pode ser comparada à Amazon: é uma plataforma tecnológica com diferentes serviços.

Michael Ramsey, analista da consultoria Gartner, disse que a comparação é limitada. Segundo ele, a empresa fundada por Jeff Bezos ganhava em escala à medida em que crescia - o que não pode ser aplicado ao Uber. "Quando o Uber cresce, seus custos aumentam na mesma proporção", diz.

Ramsey também aponta para possíveis disputas trabalhistas que forcem a empresa a pagar mais seus motoristas. Durante a semana, a categoria protestou e exigiu da empresa melhores condições de trabalho. "É possível que isso leve a um aumento de tarifas. Atualmente, os preços já são artificialmente baixos porque a companhia está num movimento de expansão." O aumento de tarifas pode colocar o Uber em um outro dilema: preços mais altos podem fazer os concorrentes, como Lyft e a chinesa Didi, ganhar espaço.

"O Uber não está mais em uma discussão de inovação. Ele convive agora com questões de operação e problemas reais", diz Luiz Alberto Albertin, professor de administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). "O mercado assimilou a inovação do Uber, mas quer ver algumas das novas ideias funcionando de verdade." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dia antes de estrear na bolsa, o Uber determinou o preço de suas ações. De acordo com a companhia, cada papel começará o dia de negociações sendo vendido a US$ 45 cada - e, se assim terminar, no fim do dia a companhia será avaliada em US$ 82,4 bilhões.

Isso significa que, caso as expectativas sejam atendidas, a startup de transporte compartilhado deve levantar US$ 8,1 bilhões com a venda de ações - valor abaixo da rival Lyft, que em março levantou US$ 10 bilhões, segunda maior oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) desde a estreia do Aliababa na bolsa em 2005.

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Após a meta inicial de preço das ações no IPO, prevista para ser entre US$ 48 e US$ 55 cada, o Uber reduziu as expectativas para US$ 44 a US$ 50. Isso garantiu uma reavaliação no valor estimado da empresa para algo entre US$ 80 bilhões e US$ 91 bilhões - significativamente abaixo dos US$ 90 bilhões a US$ 100 bilhões visados inicialmente.

A redução está relacionada ao IPO da Lyft, rival do Uber, que estreou com ações em US$ 72 e hoje vive no patamar em torno de US$ 60 - nesta quinta-feira, 9, a companhia fechou em alta de 4,3%, com ações avaliadas em US$ 55,18.

Cadê o lucro?

O desafio do Uber agora é mostrar que o seu negócio é sustentável e pode ser lucrativo. De acordo com o Uber, a empresa perdeu US$ 1,1 bilhão nos primeiros três meses do ano, valor semelhante ao perdido pela rival Lyft, que registrou perdas de US$ 1,14 bilhão no mesmo período. Porém, o Uber faturou US$ 959 milhões no Brasil ao longo do ano de 2018, um crescimento de 15% na comparação com o ano anterior.

Após uma década como empresa privada, a companhia até hoje não retornou lucros e financiou suas operações e expansão com capital de risco. Segundo o Crunchbase, desde a fundação a empresa já recebeu US$ 24 bilhões em aportes. Entre a lista de investidores estão o Paypal, Google Ventures, Jeff Bezos, Softbank e Baidu - até Shawn Fanning, fundador do Napster, o conhecido programa para compartilhar música, investiu na companhia em seus primeiros anos.

Recentemente, a companhia já afirmou que estima perdas durante anos, e que pretende se estabelecer como uma "espécie de Amazon": uma plataforma tecnológica diversificada: além das caronas, ela foca em entrega de comida, bicicletas, patinetes elétricos e carros autônomos.

Até aqui, foi uma viagem e tanto para o Uber. Chamado de UberCab, a startup foi fundada em 2009 por Travis Kalanick. O aplicativo foi para as ruas no ano seguinte, quando estreou em São Francisco, nos Estados Unidos. Atualmente está em 700 cidades e 63 países, sendo líder de mercado em boa parte desses locais.

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu hoje (9) que os municípios não podem contrariar a lei federal que regulamentou os serviços de motoristas particulares dos aplicativos Uber, Cabify e 99. A Corte também estabeleceu que qualquer proibição ou restrição aos aplicativos é inconstitucional.

As decisões foram tomadas a partir do encerramento do julgamento sobre a legalidade dos serviços de aplicativos. Ontem (8), por unanimidade, o STF decidiu que os municípios podem fiscalizar o serviço, mas não podem proibir a circulação dos motoristas.

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O Supremo julgou ações contra leis de Fortaleza e de São Paulo proibindo a atuação dos motoristas. O caso foi julgado a partir de ações protocoladas pelo PSL e pela Confederação Nacional de Serviços (CNS).

"No exercício de sua competência para regulamentação e fiscalização do transporte privado individual de passageiros, os municípios e o Distrito Federal não podem contrariar os parâmetros fixados pelo legislador federal e Constituição Federal", decidiu o STF.

Em março de 2018, a Lei nº 13.640 regulamentou a atividade e definiu que o motorista desses aplicativos deve possuir uma versão da Carteira Nacional de Habilitação na categoria B ou superior, que informe que exerce atividade remunerada. O motorista também deve estar inscrito como contribuinte individual no Instituto Nacional do Seguro Social.

Outros pré-requisitos para obter a permissão são manter em dia o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo e apresentar certidão negativa de antecedentes criminais. Também é exigida do profissional a contratação de um seguro de Acidentes Pessoais a Passageiros e do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT).

Motoristas de aplicativo da Região Metropolitana do Recife (RMR) realizam um ato cobrando reajustes de tarifas e melhores condições de trabalho nesta quarta-feira (8). A paralisação não parece ter grande adesão, mas os motoristas pretendem entregar uma pauta de reivindicações nas sedes da Uber e da 99.

Integrantes da categoria se reuniram no Aeroporto Internacional do Recife, na Zona Sul da capital, e também no Hemope, nas Graças, Zona Norte, onde pretendem doar sangue em um ato simbólico. O objetivo do grupo é manter os aplicativos de transporte desligados por 24 horas, começando da 0h da quarta-feira (8) até a 0h da quinta (9).

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Confira os tópicos da pauta de reivindicações:

1 – Aumento no valor cobrado por quilômetro rodado e minuto de viagem;

2 – aumento na taxa mínima cobrada ao passageiro;

3 – ver o destino das viagens e nota do passageiro;

4 – preço adicional no quilômetro por passageiro adicional;

5 – recadastro com foto e verificação de documento;

6 – parcerias com desconto para motoristas;

7 – em caso de banimento da plataforma, o motorista deverá ter o direito e resposta e saber o motivo da punição;

8 – em relação à Uber, diminuir o tempo de espera do passageiro, que hoje é de cinco minutos, para três minutos durante o dia e para um minuto e 30 segundos da 0h às 5h;

9 – taxa adicional de 25% para corridas originadas da 0h às 5h;

10 – quando o passageiro cancelar a corrida após o motorista ter se deslocado até ele, gerar uma taxa de cancelamento automática para custear tempo e combustível gastos;

11 – rever método de avaliação sobre motoristas;

12 – acabar com a taxa reduzida;

13 – implementar função ‘Adicionar Parada’ no 99Pop;

14 – caso o passageiro não pague a viagem em dinheiro, ou seja, dê calote, deve ter cadastro bloqueado até quitar essa dívida via boleto ou cartão e então o aplicativo repassará o valor ao motorista e descontará a taxa.

A Prefeitura de São Paulo começou a aplicar as multas previstas na fiscalização dos veículos de transporte de passageiros por aplicativos. Desde 24 de abril, 965 veículos foram fiscalizados, sendo que 78 foram retidos por transportarem passageiros em desacordo com os padrões previstos na Lei 15.676, que foi alterada pela Lei 16.344.

Para aplicar as sanções, os agentes do Departamento de Transportes Públicos (DTP), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes, verificam a regularidade do cadastro do condutor na prefeitura. Caso sejam constatadas irregularidades, o motorista é multado em R$ 5.100 e tem o veículo retido. Para ter o carro liberado, o condutor deve ainda assinar um termo de ciência da necessidade de regularização.

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Podem circular na capital paulista os motoristas que tenham Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B ou superior, desde que contenha a informação de exercício de atividade remunerada. Também é preciso apresentar comprovante de residência, certidão de antecedentes criminais e inscrição no INSS, além da aprovação no curso de treinamento de condutores.

Os condutores também devem seguir o calendário de realização da vistoria obrigatória dos veículos. O procedimento é indispensável para obter o Certificado de Segurança do Veículo de Aplicativo. O objetivo é garantir que apenas veículos que atendam às condições de segurança, higiene e limpeza para os passageiros possam atuar na cidade.

Confira o prazo de acordo com o último número da placa:

 

Motoristas do Uber de vários países, incluindo EUA e Reino Unido, prometem fazer uma paralisação nesta quarta-feira (8) por melhores condições de trabalho.

A greve é uma resposta ao início das negociações das ações da empresa na Bolsa de Nova York, prevista para sexta-feira (10). A expectativa é de que as ações sejam avaliadas entre US$ 44 e US$ 50, levando o valor da empresa para próximo de US$ 90 bilhões.

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A paralisação deve acontecer na manhã de amanhã e incluirá também motoristas do aplicativo Lyft, que abriu seu capital no último mês de março. Nova York, Chicago, Los Angeles e São Francisco são algumas das cidades que participarão do protesto, segundo o sindicato que reúne motoristas de táxi e aplicativos em Nova York.

Profissionais de cidades do Reino Unido, como Londres, Birmingham e Glasgow, também vão aderir à paralisação, de acordo com o jornal The Independent.

Entre as demandas anunciadas pelo sindicato estão segurança do emprego; melhores salários, com o fim do cálculo antecipado do preço das viagens; e uma regulação da tarifa, com pelo menos 80% do valor da corrida garantido aos motoristas.

Em seu pedido de abertura de capital enviado à Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC), a empresa citou a insatisfação de seus motoristas como fator de risco. Para a companhia, essa insatisfação deve aumentar, tanto pelo investimento em carros autônomos quanto pela redução nos incentivos para os parceiros. O mesmo documento mostra que, em 2018, o Uber faturou US$ 959 milhões no Brasil, ou cerca de R$ 3,8 bilhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta quarta-feira (8), motoristas de aplicativo - Uber, 99 e outros - de todo o mundo prometem paralisar as atividades. Em Recife, o ato ocorre a partir das 7h em frente às sedes das respectivas empresas e no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na Zona Sul da capital.

Além da paralisação, os motoristas vão realizar doações de sangue na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). Entre as reivindicações, eles pedem reajuste tarifário, maior rigor no cadastro de usuários e mais segurança nas plataformas.

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A ação global faz parte do movimento "Uber Shut Down", no qual os condutores ficarão offline para requerer melhoria nas condições de trabalho.

 

Quem costuma utilizar aplicativos de carros particulares pode ficar atento para mais uma novidade no setor. Vindo diretamente da Rússia para a capital pernambucana, o inDriver é um novo serviço que promete aos passageiros e motoristas negociarem de forma independente os termos das viagens. Ou seja, será possível acordar o valor da corrida sem a necessidade de um intermediário.

Assim como seus concorrentes, o aplicativo apresenta um preço pré-determinado para viagem, porém, ele não é definitivo. A “pechincha” pode ser feita quando ocorre um aumento dos valores de uma viagem por conta de condições climáticas, da estrada, do trânsito, etc.

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O inDriver já opera em João Pessoa, Caruaru, Natal, São José do Rio Preto e algumas outras cidades do Sul do país. Atualmente, atua em mais de 200 cidades e em 18 países. Seu download está disponível tanto para Android quanto para iOS.

Cerca de cinco meses após ser sancionado, foi publicado no Diário Oficial de Recife, neste sábado (13), o decreto referente à regulamentação dos transportes de passageiros por aplicativo. A lei municipal nº 18.528, assinada pelo prefeito Geraldo Júlio, vem após recentes protestos organizados por taxistas.

Com a regulamentação, as empresas de transporte privado só realizarão o credenciamento junto à Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) caso tenham domicílio fiscal e cadastro mercantil no município. Além disso, será cobrado um percentual pelo uso intensivo da infraestrutura das vias, aos veículos que realizem no mínimo uma viagem por mês.

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O recolhimento do valor pelo uso das vias será realizado através do Documento de Arrecadação Municipal (DAM), até 10 dias após o mês seguinte ao da apuração. O decreto também indica que as empresas tenham até 10 dias para relatar ao órgão informações sobre um possível afastamento ou descredenciamento dos condutores que tenham cometido infrações administrativas ou penal.

Dentre as regras previstas também estão a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais e curso específico de capacitação para os motoristas de transporte remunerado privado. Além disso, os veículos devem ter no máximo oito anos.

Quando Alvimar da Silva descobriu que o Uber não atendia a algumas zonas da periferia de São Paulo, não teve dúvidas: se o gigante do transporte por aplicativo não chega até lá, ele chegaria.

Motorista durante seis meses da plataforma americana, ele deu baixa no registro e criou o JaUbra, um aplicativo que já conta com 50 motoristas registrados e que sonha se expandir para outras comunidades consideradas inseguras na maior cidade da América do Sul.

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É cerca de meio-dia em uma das movimentas ruas de Brasilândia, um distrito de 265.000 habitantes na zona norte de São Paulo.

A paisagem é uma soma de casas simples com construções precárias que coroam morros em que poucos de fora entram e que constituem 30% das moradias desta zona localizada a 15 km do centro paulistano.

"Eles começaram a vetar os bairros considerados áreas de risco e lugares aí meio afastados, lugares inóspitos, de difícil acesso... Mas como a gente é morador do bairro, não temos dificuldade nenhuma", explica Alvimar, enquanto buzina para cumprimentar os vizinhos na rua em que nasceu há 50 anos.

A alta criminalidade, a urbanização irregular e a má conexão com a Internet fazem com que muitos motoristas não aceitem viagens na área, assim como em outros bairros da extensa periferia dessa megalópole de 12 milhões de habitantes, a cidade em que o Uber mais está presente no mundo.

Em várias partes do bairro, o serviço não estava disponível, confirmou a AFP, e outros aplicativos não circulam à noite, conforme afirmam os vizinhos, que dependem exclusivamente do transporte público precário.

- Mudança de vida -

Assim que se espalhou a notícia de que ele entrava nessas áreas de ruas tortuosas e não numeradas, Alvimar notou que a maioria de seus clientes eram vizinhos que o chamavam diretamente ou via WhatsApp para levá-los ao médico, ao mercado ou aos bailes de funk no fim de semana.

Ele imprimiu 500 cartões com seu telefone e o negócio cresceu tanto que começou a compartilhar comissões com outros motoristas do bairro.

Nasceu assim a Ubra, abreviação de "Unidos da Brasilândia", inspirada no nome da empresa californiana, que depois mudou para JaUbra para evitar problemas.

"Aqui há lugares de difícil acesso até mesmo para o transporte público, então nos tornamos a única opção para muitas pessoas, que perderam até mesmo consultas médicas por falta de transporte", conta Aline Landim, que há dois anos deixou seu emprego em um banco para se dedicar ao JaUbra.

Filha mais velha de Alvimar, Aline viu que a ideia tinha um grande potencial social e aproveitou a reestruturação em sua empresa para pedir demissão e ajudar a organizar o negócio que seu pai conduzia então em uma garagem.

Agora usam um um aplicativo próprio para celular e estão a ponto de imigrar para uma plataforma mais sofisticada, que teria cerca de 500 motoristas interessados.

"A gente começou a ver que, às vezes, as pessoas acham que para empreender precisam ter dinheiro, e, na verdade, a gente começou do zero. A gente tinha só um notebook, um celular, a ideia, a criatividade e o espaço físico que um amigo doou na época sem cobrar aluguel", conta a nova empresária de 29 anos.

Para este local, ainda quase vazio, acabaram de se mudar com os recursos recebidos de um programa para empresários da prefeitura, que recompensou a ideia com 32.000 reais, e a concessão de um capital de 20.000 por parte de outros investidores-anjo.

Com certa de 3.000 viagens por mês, pelas quais cobram 15% de comissão, os rendimentos da JaUbra ainda dão apenas para manter um negócio ao qual ela, seu pai e seu irmão se dedicam em tempo integral.

- 'Respeito' -

Aline não se arrepende de sua aposta no negócio familiar, apesar de saber que não é fácil empreender na periferia de uma cidade tão desigual, onde a expectativa de vida pode variar até 23 anos de acordo com a regão onde se vive, segundo um estudo recente.

Apesar de a região ter zonas como Vila Brasilândia, considerada a terceira mais violenta da cidade, eles asseguram que em um ano não sofreram nenhum assalto.

"Há um ano que eu estou aqui e nunca sofri um aranhão. Quando eles veem o adesivo, falam :’E do bairro’, então não mexem comigo porque sabem que estou atendendo a essa demanda e existe um respeito", afirma Nelson Cobertino, um morador de Brasilândia que completava seu salário de bancário como motorista de Uber, até se juntar à JaUbra no ano passado.

A plataforma americana - que reconhece aplicativos de bloqueio em áreas específicas, cronogramas e dias de segurança - anunciou no mês passado o lançamento de um programa piloto para melhorar a mobilidade na comunidade de Heliópolis, no sul de São Paulo, em sua estratégia de aumentar sua crescente presença na periferia.

Mas Alvimar não teme a concorrência.

"Acho que no início todo o mundo pensou que a gente não ia vingar, que não ia conseguir. 'Já, já eles param'. Mas já faz dois anos e não paro, não, isso já vai deixar um legado para a minha família, para o resto da vida", promete orgulhoso.

O vereador Jayme Asfora reclamou que a lei que trata do sistema viário para o transporte individual privado e remunerado de passageiros intermediados por plataformas digitais já completou o prazo de regulamentação pela Prefeitura.

Ele disse durante discurso na Câmara Municipal que o Executivo teve 120 dias para regulamentar a medida e o prazo teria expirado em 21 de março passado. Mas o vereador Aerto Luna informou que o edital de regulamentação foi publicado no Diário Oficial do Município no último dia 2 de abril.

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Mesmo assim Jayme Asfora insistiu que o assunto foi objeto de análises exaustivas na Casa através de audiências públicas, de emendas parlamentares e que - aprovado o projeto - a lei  passou dos 120 dias para ser regulamentada.

O parlamentar também reclamou que no carnaval, enquanto Olinda tinha pontos específicos de embarque e desembarque para Uber e outros aplicativos, no Recife não houve isso,  dificultando o deslocamento do usuário.

Asfora lembrou que quase todas as cidades, menos o Recife, têm pontos regulares de embarque e desembarque de transporte por aplicativos, locais como aeroportos, terminais rodoviários entre outros têm seus pontos já  regulamentados.

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Taxistas pretendem voltar a paralisar o trânsito da região Central do Recife, na próxima segunda-feira (8). O ato marcado para às 6h, será concretado no bairro do Derby, próximo à agência do banco Bradesco, e sai em direção à Prefeitura do Recife (PCR). Diferente do ato que durou cerca de 13 horas no último 1º de abril, desta vez, a categoria vai às ruas com bicicletas e a pé, após liminar judicial que estipula multa de R$ 1 mil a cada condutor que utilize automóvel.

A reivindicação continua sendo contra a lentidão e a indefinição do prazo da PCR em efetivar a regulamentação dos aplicativos de transporte. "Tem que ter igualdade. Eles querem ter o direito, então faça as coisas dentro do direito", declarou o diretor da Cooperativa de Taxistas de Shopping (Coopershopping) Wellington Lima. 

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De acordo com o diretor, uma reunião na Secretária de Mobilidade e Controle Urbano (Semob) determinou que no dia 15 de maio vai lançar um edital de convocação das empresas de transporte por aplicativo para determinar um novo prazo para a adequação, porém, ele acredita que a indeterminação continuará. "Infelizmente, o taxista está sendo perseguido pelo poder público. Somos marginais pela intransigência de um funcionário público eleito pelo povo? A função dele e defender a população", finalizou.

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Dezenas de taxistas se reúnem na manhã desta segunda-feira (1º) nas proximidades do Centro de Convenções, em Olinda, Grande Recife, para reivindicar o cumprimento igualitário da fiscalização aos motoristas de aplicativo. A ação da comitiva deve comprometer a mobilidade e seguirá até a Prefeitura do Recife (PCR). Tratado como um “megaprotesto”, a classe pretende paralisar o trânsito nas Avenidas Agamenon Magalhães, Caxangá, Sul, Norte, na Encruzilhada, Cais José Estelita, Pina, Imbiribeira, Porto do Recife e bairro da Boa Vista.

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A Associação de Taxistas não concorda com os tramites do processo de regulamentação dos motoristas de app, isso porque - conforme a categoria - o curso de formação de qualificação e o prazo do fornecimento de dados cadastrais dos motoristas expirou no dia 23 de março. Entretanto, a classe afirma que a PCR publicou semana passada um edital no Diário Oficial com as diretrizes do que deve ser cumprido. A alegação é de que as datas limites não foram divulgadas, e o prazo ficou indeterminado.

O taxista Edson Vieira, de 45 anos, conta que 70% da renda dos profissionais caiu com o aumento dos motoristas de aplicativo, que, segundo ele, não recebem a mesma fiscalização da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU). "Nós só vamos sair da prefeitura depois que o prefeito ou o secretário venha até nosso trio elétrico e fale com a classe", finalizou.

Resposta dos motoristas de aplicativo

"A Associação dos Motoristas de Aplicativos de Pernambuco - AMAPE, repudia veementemente a postura das lideranças dos taxistas do Estado, que buscando atrapalhar o processo de regulamentação dos aplicativos no Recife, resolveu fazer um protesto com obstrução de diversas vias da capital.

A Associação também lamenta o fato dessas lideranças estarem incitando o ódio e jogando uma categoria contra a outra pelas redes sociais e promovendo ato político extemporâneo.

A AMAPE, se coloca à disposição das autoridades, prefeitura do Recife e CTTU para contribuir no que for preciso para que a regulamentação não seja prejudicada por atos de quem quer que seja.

Por fim, a Associação dos Motoristas de Aplicativos de Pernambuco se sente no direito e na obrigação de informar a população do Recife que os motoristas de aplicativos e as plataformas de tecnologia e continuarão funcionando sem prejuízo à população, durante todo o processo de regulamentação."

Com informações de Katarina Bandeira

A Uber anunciou nesta terça-feira (26) a compra por US$ 3,1 bilhões do aplicativo Careem, um de seus concorrentes com atuação no Oriente Médio. A transação deve ser concluída no primeiro trimestre de 2020. O valor total da operação inclui US$ 1,7 bilhão em notas conversíveis e US$1,4 bilhão em dinheiro, explicou a Uber em um comunicado.

O acordo transformará a Careem na filial da Uber, mas a empresa continuará operando de maneira independente, sob sua marca original, e será dirigida por seus fundadores.

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Careem, com sede em Dubai, é uma das startups de maior sucesso no Oriente Médio, com atuação no serviço de transporte em mais de 100 cidades, em 14 países. A notícia da aquisição da Careem vem na mesma semana em que a Uber também anunciou sua abertura de capital, ainda neste ano, na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). 

Da Ansa

Com o objetivo de combater os recorrentes casos de assédio contra a mulher, a Uber lançou o “Podcast de Respeito", para instruir os motoristas sobre o tema. O conteúdo foi produzido pela ONG Promundo, especialista em trabalhos de igualdade de gênero.

Lançado nessa terça-feira (19), o podcast contará com seis episódios educativos, distribuídos semanalmente aos 600 mil motoristas do aplicativo. "Nas conversas com os motoristas, descobrimos que eles estavam mais dispostos a ouvir arquivos de áudio enquanto dirigiam do que a parar para assistir um vídeo, por exemplo", contou a gerente de projeto Sandra Vale ao portal Tecmundo. "A imersão também garantiu que entendêssemos questões próprias do dia a dia atrás do volante, como o medo de denúncias falsas”, completou.

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O condutor que ouvir todos as gravações vai receber o selo "Compromisso de Respeito às Mulheres", a partir de maio. Os usuários do app poderão checar se o motorista possui o selo. “Na escala em que operamos, realizando milhões de viagens por semana, os problemas mais feios da nossa sociedade, como o assédio e o racismo, acabam aparecendo no dia a dia das nossas operações. Mas é claro que o que nós queremos como brasileiros e eu mais ainda, como mulher, é que isso fosse erradicado”, garantiu a diretora-geral da Uber no Brasil Claudia Woods.

A empresa também anunciou que é a mais nova parceira do Instituto Maria da Penha. Outras parcerias formalizadas são com a Associação Mulheres pela Paz, AzMina, Rede Feminista de Juristas (deFEMde), Força Meninas, Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Instituto Patrícia Galvão, Instituto Promundo e Plan Internacional Brasil.

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O aplicativo de transporte particular Uber vai pagar US$ 20 milhões, o equivalente a R$ 76 milhões, para motoristas dos Estados Unidos que há quase seis anos moveram uma ação sobre vínculo trabalhista contra a empresa.

Os motoristas alegaram que eram empregados e não contratados, como a empresa os classificou e, por isso, deveriam ter proteções salariais e reembolso de suas despesas.

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Esse valor a ser pago é o quinto oferecido pelo Uber para resolver o caso que abrange 13.600 motoristas da Califórnia e de Massachusetts, que dirigiam para a empresa de agosto de 2009 até fevereiro deste ano. No entanto, o novo acordo ainda precisa ser aprovado pelo juiz Edward Chen.

Em comunicado, um porta-voz da empresa disse que o Uber mudou muito no decorrer dos anos, com a implementação de novos programas e melhorias tecnológicas para ajudar os motoristas. "Estamos satisfeitos por chegar a um acordo sobre este assunto e vamos continuar trabalhando duro para melhorar a qualidade, segurança e dignidade do trabalho independente", afirmou o porta-voz.

A Uber, a startup mais valiosa dos EUA, informou que perdeu US$ 1,8 bilhão em 2018, o primeiro ano completo sob o comando do novo CEO Dara Khosrowshahi, de acordo com os resultados financeiros da empresa para 2018 divulgados recentemente. O número, porém, representa uma melhora modesta em relação ao ano anterior, quando a companhia registrou perdas de US$ 2,2 bilhões.

A receita da Uber atingiu US$ 3 bilhões nos últimos três meses de 2018, um aumento de apenas 2% em relação ao trimestre anterior e de 25% em relação ao mesmo período de 2017. Os números são preocupantes para a empresa que apresentou sigilosamente documentos iniciais para abrir seu capital. Khosrowshahi disse repetidamente que a Uber procuraria se tornar pública em 2019.

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Khosrowshahi assumiu como CEO em meio a um período de incrível turbulência na Uber, que incluiu acusações de assédio sexual e alegações de discriminação de gênero. Ele chegou para ajudar a limpar a imagem empresa e ajudou a Uber a investir em áreas além dos carros, como compartilhamento de bicicletas e scooters, além da entrega de alimentos com o Uber Eats.

No ano passado, a Uber comprou a startup de bicicletas elétricas Jump para impulsionar seus novos esforços de mobilidade e tem um orçamento de US$ 1 bilhão para esses projetos este ano. Ao anunciar os números, a Uber divulgou o crescente uso de seu aplicativo em todo o mundo. "O ano passado foi o mais forte até agora, e o quatro trimestre de 2018 estabeleceu outro recorde de engajamento em nossa plataforma", disse o diretor financeiro da Uber, Nelson Chai, em comunicado.

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O Uber Eats, serviço de entrega de comida da Uber, está promovendo um festival de lanches. Até o dia 17 de fevereiro, a Burger Week vai oferecer descontos e entrega grátis aos usuários. A promoção acontece em 12 cidades do Norte e Nordeste.

A Burger Week vai dar, além da entrega sem custo, descontos de 30% nos pedidos. Estão participando do festival, no Recife, o Kangaroo Australian Burger, My Burger, Wayne's e Youburger. Para fazer o pedido basta baixar o aplicativo, navegar e escolher o lanche.

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O festival de hambúrguer da Uber Eats acontece nas cidades de Salvador, Maceió, Natal, Manaus, Aracaju, Porto Velho, João Pessoa, Recife, São Luís, belém, Fortaleza e Teresina.

 

A Uber está oferecendo uma nova maneira evitar os engarrafamentos em uma das cidades mais congestionadas do mundo. A empresa lançou nesta semana o seu serviço Uber Boat na capital financeira da Índia, Mumbai. Os clientes da Uber agora podem reservar barcos entre três destinos na orla da cidade. As informações são da CNN.

Segundo a CNN, as viagens custam a partir de US$ 80 para um barco de seis ou oito lugares e chegam a US $ 132 para embarcações maiores que podem acomodar até 10 passageiros. A empresa só aceita reservas para um barco inteiro, não para assentos individuais.

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"A visão da Uber é criar uma plataforma multimodal para atender melhor os passageiros e as cidades em que operamos", disse o chefe de cidades da empresa para a Índia, em um comunicado, Prabhjeet Singh.

Mumbai é a primeira cidade da Índia a obter o serviço de barco. A Uber Boat já opera na Croácia e na Turquia, e a empresa já ofereceu o serviço temporariamente em cidades como Baltimore, Boston, Cairo, Kiev e para o Festival de Cannes, na França.

O programa em Mumbai foi lançado esta semana como piloto, mas será expandido nas próximas semanas. As cidades da Índia estão entre as mais congestionadas do mundo. Um relatório do Boston Consulting Group, encomendado pela Uber, estima que Mumbai, Nova Déli, Bangalore e Kolkata perdem mais de US$ 22 bilhões por ano por causa dos engarrafamentos.

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