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A Clínica de Odontologia da UNAMA - Universidade da Amazônia está com um novo serviço: a urgência odontológica. Às terças, quartas e quintas-feiras, de 14 às 18 horas, a clínica estará de portas abertas para realizar procedimentos em caso de dores intensas, abscessos e fraturas dentárias. O atendimento é gratuito e ocorre no térreo do bloco F, na unidade Alcindo Cacela, em Belém.

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  Por causa da pandemia de covid-19, a clínica está seguindo todas as recomendações do Ministério da Saúde e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a segurança dos pacientes durantes os atendimentos odontológicos: quantidade limitada de pessoas nos consultórios, evitando aglomerações e uso obrigatório de máscaras e álcool em gel. As medidas visam ao bem-estar dos médicos, clientes, professores e colaboradores.

  Para ser atendido, é necessário que o paciente compareça ao local com uma carteira de identidade oficial ou outro documento de identificação, não importando se tem vinculo ou não com a universidade.

Théo Neto, um dos coordenadores do projeto, disse que a clínica escola exerce um papel fundamental na formação dos futuros cirurgiões dentistas. "É nela que os alunos, a partir do quinto período, colocam em prática todo o conhecimento teórico adquirido, sempre sob supervisão de professores, mestres e doutores. Prestando atendimento à comunidade e conhecendo a realidade que os espera no mercado de trabalho”, assinalou.

Por Henrique Herrera.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizou nesta quinta-feira (8) que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa pode ir direto para a comissão especial, sem passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), como antecipou o Broadcast Político em 2 de setembro.

Qualquer PEC passa primeiro pela CCJ, que analisa se o texto não fere nenhum princípio da Constituição, mas a comissão ainda não foi instalada. Segundo Maia, se houver acordo nas próximas semanas para abrir os trabalhos do colegiado, a proposta seguirá seu curso normal de tramitação.

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Do contrário, a ideia é agilizar remetendo o texto diretamente à comissão especial usando alguma PEC que trata do assunto e já teve a admissibilidade aprovada pela CCJ. Assim, os dois textos seriam apensados.

Para vencer quaisquer resistência, em vez de um prazo mínimo de 11 sessões, como manda o regimento, a comissão especial teria esse piso ampliado em mais cinco ou seis sessões. "Isso dá mais tempo a quem é contra a proposta, o que também é legítimo", explicou.

Maia disse que está conversando com os líderes para que se possa iniciar a comissão especial "nas próximas duas ou três semanas". Apesar disso, ele reconheceu que a proposta não é a maior prioridade no momento e está atrás da PEC emergencial, que acionará gatilhos para conter despesas e descomprimir o teto de gastos (que limita o avanço das despesas à inflação), e da reforma tributária.

Além disso, ele reconheceu que o tema é polêmico. "Temos urgência na reforma administrativa, mas não devemos ter pressa", afirmou.

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na noite dessa quarta-feira (5), o regime de urgência para o Projeto de Lei 1665/20, do deputado Ivan Valente (Psol-SP) e de outros seis parlamentares, que define direitos para os entregadores de aplicativos diante da Covid-19. A urgência acelera a análise da proposta, que será incluída na pauta de votações.

O projeto exige que esses profissionais recebam orientações adequadas sobre a doença e tenham direito a equipamentos de proteção individual. O texto também prevê proteção financeira caso venham a contrair o vírus e sejam obrigados a se afastar do trabalho em razão da necessidade de isolamento social.

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Segundo a proposta, o descumprimento das regras pela empresa de aplicativo ou daquela que utiliza os serviços de entrega implica o pagamento de indenização de R$ 10 mil em favor de cada trabalhador atingido, além de multa administrativa de R$ 10 mil por entregador contratado.

*Da Agência Câmara de Notícias

O confinamento em vários países da América Latina para conter a pandemia de Covid-19 disparou os pedidos de ajuda de vítimas de violência doméstica, obrigadas a conviverem com seu agressor em uma região onde a média de feminicídios ultrapassa dez por dia.

Da ONU ao papa Francisco, acumulam-se os pedidos para que se dê atenção ao drama dessas mulheres em um contexto de medidas excepcionais com restrição de circulação, economia paralisada e limitações de acesso à Justiça.

- O medo em casa -

"A quarentena deixa milhares de mulheres em um inferno, trancadas com um agressor que temem mais do que o coronavírus", disse à AFP Victoria Aguirre, representante da ONG argentina MuMaLá, que luta contra a violência de gênero.

Na Argentina, 18 mulheres foram assassinadas por seus companheiros, ou ex-companheiros, nos primeiros 20 dias de quarentena, que começou em 20 de março. Os pedidos de ajuda por telefone aumentaram 39%.

A situação se repete no México, no Brasil e no Chile, onde as ações do governo e de associações civis são insuficientes para conter os assassinatos.

A América Latina registrou cerca de 3.800 feminicídios em 2019, segundo dados preliminares. Isso representa um aumento de 8% em relação ao ano anterior, de acordo com o Observatório de Igualdade de Gênero da Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).

- Tormento diário -

O México registrou 983 feminicídios em 2019, e 3.226 mulheres foram vítimas de homicídio doloso, de acordo com dados oficiais.

No ano passado, o número de emergências pela violência contra a mulher recebeu por volta de 530 denúncias por dia.

Desde 24 de março, quando se iniciou a quarentena por Covid-19, "os pedidos de ajuda aumentaram", disse à AFP a diretora do Instituto Nacional das Mulheres do México (Inmujeres), Nadine Gasman.

Os pedidos de ajuda cresceram 60% na Rede Nacional de Refúgios e a acolhida de vítimas aumentou em 5%.

- "Rede de justiceiras" -

Em São Paulo, centro dos casos de Covid-19 no Brasil, durante os primeiros dez dias de quarentena, as denúncias aumentaram em 30%.

Cerca de 700 voluntárias formaram a chamada "rede de justiceiras", que fornece assistência médica, jurídica e psicológica via WhatsApp.

De acordo com Ada Rico, da ONG argentina "La Casa del Encuentro", "todos os dias uma mulher é abusada, violentada, ou agredida, em casa, por seu companheiro, ou seu ex".

"Em tempos normais trabalhamos para que os denunciem, mas hoje a urgência é tirá-las do local. A rapidez pode ser a diferença entre viver, ou morrer", destacou.

Diante do crescente aumento na demanda da rede pública de saúde no atendimento aos casos suspeitos e confirmados de COVID-19 no Brasil, a Prefeitura de São Paulo e a Ambev uniram esforços com a Gerdau e o Hospital Israelita Albert Einstein para construir um novo Centro de Tratamento para a COVID-19, com 100 leitos que atenderão o público exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Construído anexo ao Hospital Municipal M’Boi Mirim – Dr. MoysésDeutsch, na zona sul de São Paulo, onde o Einstein já é responsável pela gestão, a nova área terá seus primeiros 40 leitos entregues em apenas 20 dias. O total de 100 leitos será finalizado até 30 de abril. A unidade de saúde, posteriormente, será entregue à Prefeitura de São Paulo e passará a integrar a rede pública de saúde do município.

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A colaboração das empresas de segmentos diferentes dará a velocidade necessária para a entrega. A Ambev vai contribuir na gestão do projeto com sua experiência de processos ágeis além do custo da construção. A Gerdau oferecerá o aço, que servirá como principal matéria prima para o método construtivo, e o conhecimento que possui na montagem de estruturas metálicas. E o Hospital Israelita Albert Einstein vai colaborar com a sua expertise na gestão do atendimento, com foco na qualidade, segurança do paciente e humanização.

Os leitos serão estruturados a partir de técnica de construção modular, criada pela Brasil ao Cubo, uma Construtech Brasileira. Essa técnica permite entregar obras em caráter definitivo e com velocidade que já que é quatro vezes mais rápida do que uma construção comum. Essa técnica parte da junção de módulos individuais, produzidos em uma fábrica e, então, montados como “peças de jogo” no local.

O equipamento de saúde, resultado deste importante trabalho colaborativo, possui uma capacidade de expansão para até 200 leitos. Aproximadamente 200 profissionais entre médicos e equipe multidisciplinar, que integram a equipe do Hospital Israelita Albert Einstein, serão deslocados para a nova unidade, que contará com atendimento 24h.

“Esse momento pede colaboração e união de esforços. Cada um deve fazer o que está ao seu alcance para, juntos, superarmos essa situação o quanto antes. Decidimos usar nosso conhecimento e expertise em gestão de projetos, que sabemos fazer bem, e nos unirmos à Gerdau e ao Einstein para entregarmos esse hospital com a agilidade e qualidade necessárias para o momento. Aproveito para convidar, neste momento, outras empresas que queiram aderir a este movimento do bem para aumentar a capacidade de leitos do País!”, comentou Jean Jereissati, CEO da Ambev.

“O momento que vivemos é desafiador para todos. É importante que cada um faça a sua parte e nós da Gerdau seguimos firmes cumprindo nosso compromisso com o Brasil. Decidimos participar dessa brilhante iniciativa, pois o momento pede colaboração. Estamos disponibilizando o nosso aço, que será a matéria-prima da estrutura do hospital. As estruturas em aço se destacam pela leveza, resistência e praticidade, o que ajudará a dar velocidade a essa importante obra que ajudará a salvar muitas vidas”, disse Gustavo Werneck, CEO da Gerdau.

“Está em nossa missão entregar vidas mais saudáveis e levar uma gota de Einstein a cada cidadão. Neste momento da pandemia do novo coronavírus, reforçamos o nosso compromisso em colaborar com o sistema de saúde do nosso País, tanto na área pública como na privada, sempre com foco na segurança do paciente e excelência do atendimento, sem deixar a humanização de lado, afinal, é um momento em que é necessário atuar coletivamente. E estamos certos de que a colaboração entre diferentes agentes da sociedade, como acontece nesta parceria que une as forças das três organizações, é o caminho para suplantarmos essa situação crítica, que requer consciência e engajamento coletivos, mesmo com o isolamento social”, afirma Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

Da assessoria

A prefeitura do Recife passará a conceder cesta básica – de 15 dias - para todas as famílias dos mais de 90 mil estudantes matriculados nas escolas da rede municipal de ensino em creches, turmas regulares, escolas integrais e modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA),

Na última semana, os mais de 90 mil kits somavam 270 toneladas em alimentos e, com a cesta básica para todo o corpo estudantil, a entrega irá somar mil toneladas em alimentos.

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A entrega será feita na próxima sexta-feira (27) e os alimentos serão correspondentes a 15 dias consumo. A partir de então, a próxima entrega será feita no dia 9 de abril (quinta-feira) e será correspondente a 30 dias de alimentação para os estudantes e seus familiares. Segundo a prefeitura, a montagem dos kits levou em consideração o valor nutricional e a segurança alimentar do corpo estudantil da rede de ensino.

“O Comitê tem agido com a eficácia que este momento inédito exige e a decisão do prefeito Geraldo Julio de estender a cesta básica para estudantes de toda a rede independente da quantidade de refeições que eles faziam anteriormente em nossas unidades reflete o entendimento da gestão de ampliar o apoio aos alunos e seus familiares, pois todos devemos estar resguardados em nossas residências”, esclarece o secretário de Educação do Recife, Bernardo D’Almeida.

A Secretaria de Educação orienta que os pais e responsáveis devem buscar os kits no turno dos estudantes nas escolas em que eles estão matriculados, mas que, no momento da distribuição, se organizem em filas para manter distância entre si, evitando aglomerações.

Kit limpeza e material pedagógico

Além dos kits alimentares, cada pai ou responsável pelo aluno também recebe um kit limpeza (sabão, desinfetante, água sanitária e detergente) e os estudantes receberão material pedagógico para auxiliar na continuidade dos estudos em suas residências. Na última semana, os estudantes receberam a indicação do Catálogo de Aplicativos e Sites Assistivos, que traz uma seleção de jogos, softwares e interfaces digitais para serem utilizadas em celulares, tablets, notebooks e computadores em geral. Para os próximos 15 dias, os estudantes receberão materiais como CDs e DVDs educativos, além de livros e apostilas.

Com informações da assessoria

Uma idosa de 69 anos, usuária do Sistema Único de Saúde, foi beneficiada com recente decisão liminar que obrigou o Estado de Pernambuco a providenciar a internação da paciente para realização de cirurgia de artroplastia total do quadril com implante de prótese não cimentada. A ordem judicial, em resposta a ação proposta pela Associação de Defesa dos Usuários de Seguros, Planos e Sistemas de Saúde (Aduseps), frisou ainda que o procedimento deverá ser realizado em hospital da rede pública ou privada, às custas do Estado.

A idosa, que sofre há cerca de quatro anos de fortes dores no quadril, encontra-se atualmente sem poder se locomover em razão de uma grave artrose na região. Seu médico assistente indicou, então, a realização do procedimento cirúrgico, negado pela Secretaria de Saúde do Estado. 

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Embora tratando-se de procedimento de urgência, em razão do agravamento do estado clínico da idosa, não houve resposta alguma por parte do Estado no sentido de garantir à paciente o devido tratamento, razão pela qual a Aduseps ingressou com ação judicial e obteve resposta favorável do Poder Judiciário.

*Da assessoria

Na noite do último sábado (28), uma paciente em surto psiquiátrico que procurou uma unidade de saúde na cidade do Rio de Janeiro recebeu um diagnóstico de “possessão espiritual” da médica que o atendeu. A profissional de saúde ainda passou a repetição de um mantra, em um receituário que não foi assinado.

“Ohm Namah Shivaya - 108 vezes. Ho opono Pono. Asatoma Mantra”, é possível ler na imagem do receituário da Coordenação de Emergência Regional da Barra da Tijuca. O mantra em questão, tradicional do hinduísmo, evoca o deus Shiva.

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Já a palavra “Ohm” é um termo importante para diversas crenças, representando um som universal. O número de repetições, 108, também não parece aleatório: é a mesma quantidade de contas do Japamala, cordão utilizado na ioga para entrar em estado de meditação.

No Twitter, o Coordenador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade de Cândido Mendes, Pablo Nunes, parente da paciente que recebeu o diagnóstico inadequado, postou a foto do receituário expondo o caso. 

“Desde a semana passada uma pessoa da minha família está em um surto, ficou 5 dias sem dormir, fala sem parar coisas sem sentido etc. Ontem ela visitou a 2ª psiquiátra [sic] em 3 dias. O diagnóstico? Possessão espiritual”, escreveu ele, que continua: “Só pra deixar claro, eu cito o Crivela não pelo fato dele ser evangélico, mas por suas reiteradas mostras de incompetência no trato da gestão da saúde. Minha família é toda evangélica. Se a psiquiatra receitasse orações seria tão escandaloso quanto os mantras”. 

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a Coordenação de Emergência Regional (CER) Barra da Tijuca não informou o nome da médica envolvida no caso, mas afirmou que ela “avaliou a paciente e a medicou para o quadro que apresentava”. Foi afirmado também que uma sindicância será aberta para apurar o caso. 

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A defesa de um grupo de parlamentares para que o Congresso paute o mais rápido possível a discussão sobre a prisão após condenação em segunda instância não encontra respaldo no presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM). Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Maia disse que o tema "não é a única urgência do Brasil" e defendeu cautela na análise do assunto pelo Congresso. "Qualquer resposta precipitada que o Parlamento der, vai ser responsável por gerar mais instabilidade política", afirmou.

Mesmo assim, Maia admite liberar o avanço do tema na Câmara, porque o próprio presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, transferiu parte da responsabilidade da Corte para o Legislativo.

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"Ele não terminou o julgamento quando ele diz 'o Congresso pode mudar'", disse. "É óbvio que, se ele não entende isso como uma afronta à regra da harmonia, não sou eu que vou dizer que esse tema não poderá ser debatido na Câmara."

Na semana passada, o Supremo reviu seu entendimento e permitiu a presos condenados aguardarem em liberdade até que todos os seus recursos sejam julgados pela Justiça, o que pode levar anos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros condenados da Lava Jato foram soltos a partir disso.

Ontem, a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) virou um terceiro turno da eleição entre petistas e bolsonaristas. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) acusou o PT de ter mandado matar o ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel. "Cuidado que eu vou ser eleito governador, hein?", afirmou, dirigindo-se a deputados da oposição. O líder do PT, Paulo Pimenta (RS), devolveu a provocação, acusando a família Bolsonaro de ter contas pessoais pagas por Fabrício Queiroz. O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro é suspeito de embolsar parte dos salários de funcionários da Alerj.

No Senado, um grupo de senadores favoráveis à proposta de prisão após condenação em segunda instância defende barrar votações no plenário se o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), não pautar o texto após votação na CCJ da Casa. O colegiado deve discutir a PEC no próximo dia 20.

A estratégia foi desenhada em uma reunião entre dez senadores com o autor da PEC, Oriovisto Guimarães (Pode-PR) e a relatora do texto, Juíza Selma (Pode-MT). "Na hipótese remota de ele se negar a pautar após a votação na CCJ, vamos partir para a obstrução. É coisa para daqui a 15 dias", disse Oriovisto.

Na segunda-feira (11), Alcolumbre cancelou uma sessão deliberativa do Senado, o que impediu o avanço da discussão sobre a segunda instância. Ele ainda não comentou a proposta desde o julgamento do STF.

Para Maia, obstruir a pauta "é um erro", porque prejudica outros temas importantes que aguardam votação.

"O Brasil não tem apenas a distorção na morosidade do Judiciário. O saneamento público está pronto para ir ao plenário. Vamos deixar de votar?", comentou. "O trabalho da CCJ é melhorar o texto. Falei já isso para o presidente do colegiado, Felipe Francischini (PSL-PR): ‘Acho que vocês deveriam melhorar, buscar outro caminho, outro artigo da Constituição, para que não se faça apenas um movimento político pragmático’".

Maia avaliou o discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após deixar a prisão, como "muito raivoso" e saiu em defesa do presidente Jair Bolsonaro.

"Ele é um ex-presidente da República, o presidente Bolsonaro não tem culpa pelos problemas que o Lula vive. É um discurso já politizando eleitoralmente e é ruim."

Maia, que já disse não acreditar que o Supremo possa tornar Lula elegível, vê dificuldades para que o DEM tenha convergência com o PT.

"Infelizmente, o PT não considera a agenda das reformas, pelo menos até o momento, pelo resultado da Previdência."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Plenário da Câmara dos Deputados pode votar, a partir de terça-feira (20), o projeto de lei sobre porte de armas (PL 3723/19). De autoria do Poder Executivo, a proposta trata do porte de armas para mais categorias além das previstas no Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03), do porte para caçadores e colecionadores e da posse em área rural, dentre outros aspectos.

Atualmente, o porte está restrito a militares das Forças Armadas, policiais, guardas prisionais e fiscais, por exemplo, mas a proposta permite o porte também para integrantes de órgãos policiais da Câmara Legislativa do Distrito Federal e das assembleias legislativas dos estados, caçadores e colecionadores.

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O porte de armas é a autorização para que o indivíduo ande armado fora de sua casa ou local de trabalho. Difere da posse, que só permite manter a arma dentro de casa ou no trabalho.

As mudanças constam de substitutivo do deputado Alexandre Leite (DEM-SP), que adiantou seu parecer na última semana, incorporando o Projeto de Lei 3615/19, aprovado pelo Senado Federal, que trata dos colecionadores, atiradores e caçadores.

Energia elétrica

Os deputados podem analisar ainda a Medida Provisória 879/19, que permite o ressarcimento pelo combustível usado por usinas termelétricas movidas a gás natural em regiões do Norte do País mesmo se elas já estejam conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

O projeto de lei de conversão da matéria, de autoria do senador Eduardo Braga, inclui vários outros assuntos ligados ao setor elétrico, como o fim do regime de cotas para futuras prorrogações de concessionárias.

Segundo a MP, o ressarcimento dos custos com combustível será possível para os contratos de termelétricas de aproveitamento ótimo prorrogados ou concedidos a partir de 2010, valendo inclusive para aquelas usinas convertidas de combustível líquido para gás natural.

Cartórios

Volta à pauta, após aprovação em 2015, a Proposta de Emenda à Constituição 471/05, que efetiva os titulares de cartórios investidos nesses cargos antes de a Constituição de 1988 exigir concurso público. A matéria precisa ser votada em segundo turno.

Aprovado por 333 votos a 133, o texto original, de autoria do deputado João Campos (PRB-GO), retornou à pauta do Plenário por diversas vezes desde 2012, quando o substitutivo da comissão especial foi rejeitado por insuficiência de votos (283, quando o necessário são 308). Na ocasião, 130 deputados foram contra o substitutivo.

O texto aprovado em primeiro turno é mais amplo que o substitutivo da comissão especial, por não exigir um período mínimo de exercício da atividade notarial e de registro.

De acordo com o substitutivo rejeitado em 2012, a titularidade seria concedida àqueles que assumiram os cartórios até 20 de novembro de 1994 e que estivessem à frente do serviço há pelo menos cinco anos ininterruptos anteriores à promulgação da futura emenda. Essa data é a de publicação da Lei 8.935/94, que regulamentou a Constituição.

Violência contra a mulher

Após a votação da MP, os deputados podem analisar ainda emendas do Senado ao Projeto de Lei 2438/19, que obriga o agressor de mulher a ressarcir o Sistema Único de Saúde (SUS) se a vítima for atendida em suas unidades.

A principal mudança, rejeitada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, prevê que o ressarcimento ocorra apenas após a condenação do réu em vez de enquadrar a medida como uma responsabilidade civil do agressor.

Licitações

O Plenário poderá ainda concluir a votação do projeto da nova Lei de Licitações (PL 1292/95), que cria modalidades de contratação, exige seguro-garantia para grandes obras, tipifica crimes relacionados ao assunto e disciplina vários aspectos do tema para as três esferas de governo (União, estados e municípios).

Estão pendentes de análise os destaques apresentados ao texto do deputado Augusto Coutinho (Solidariedade-PE), segundo o qual a inversão de fases passa a ser a regra: primeiro se julga a proposta e depois são cobrados os documentos de habilitação do vencedor.

Outra novidade no relatório é a possibilidade de o poder público optar pela continuidade de um contrato mesmo após constatada irregularidade na licitação ou na execução contratual.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) retirou o pedido de urgência que acelerava a votação do projeto de lei que altera regras para o registro, porte, posse e comercialização de armas de fogo e munição. A urgência foi retirada após um acordo entre o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o governo. 

A retirada do regime de urgência, que é uma prerrogativa exclusiva do Poder Executivo, foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (14). 

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Com a medida, qualquer proposta começa a tramitar dispensando algumas etapas regimentais e passa a trancar a pauta após 45 dias sem que ela seja votada no plenário da Casa. A proposta do governo sobre o porte de armas passou a trancar a pauta da Câmara nesta semana.

O projeto em questão foi encaminhado pelo governo Bolsonaro em junho, após a revogação de parte do decreto que flexibilizava o armamento no país. O texto propõe alterações no Estatuto do Desarmamento. 

Contrariando a decisão dos pais, que não queriam autorizar uma transfusão de sangue para a filha recém-nascida por serem seguidores da religião Testemunhas de Jeová, o juiz Clauber Costa Abreu, da 15ª Vara Cível e ambiental de Goiás, ordenou a transfusão de sangue para a bebê que nasceu prematura.

A justiça foi acionada pela Maternidade Ela, de Goiânia, que entrou com uma ação de tutela cautelar antecedente depois que Raissa Lorrany de Souza Lima e Marcelo Pereira da Silva, pais da bebê, desautorizaram a transfusão de sangue "por respeito e obediência a Deus".

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Na decisão, o juiz entendeu que o direito à manifestação religiosa não pode se sobrepor ao direito à vida. Com a tutela provisória de urgência, o magistrado autorizou que a criança, que nasceu prematura, com 28 semanas e 6 dias, estando internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), recebesse a transfusão.

De acordo com publicação do UOL, o relatório médico apresentado no processo mostra que a bebê apresenta anemia e outros tratamentos clínicos não haviam surtido efeito.

O Senado aprovou o requerimento de urgência do projeto de lei da cessão onerosa. A votação foi simbólica. Com o requerimento aprovado, o projeto de lei já pode entrar na pauta de votações do Senado, disse o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE). Ele convocou sessão de votações para amanhã, quinta-feira, às 10 horas. Normalmente, porém, não ocorrem votações às quintas-feiras.

Não há previsão de votações no Senado na próxima semana, véspera de feriado do dia 15 de novembro. Ainda não está definido se a proposta entraria na pauta na semana do dia 20 de novembro ou do dia 27 de novembro.

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Na terça-feira, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse que o requerimento de urgência para o projeto de lei que trata da cessão onerosa seria votado em plenário apenas daqui a duas semanas, no dia 20 de novembro, enquanto o projeto de lei ficaria para o dia seguinte.

Mas a aprovação do projeto de lei do setor elétrico nesta quarta-feira, 7, que traz uma solução para o imbróglio bilionário do risco hidrológico, abriu espaço para que o requerimento de urgência também fosse apreciado. O fato de que o projeto de lei destinou 30% dos recursos da comercialização do petróleo do pré-sal aos fundos de participação de Estados e Municípios pode ajudar no clima de votações.

Histórico

 

O projeto de lei da cessão onerosa foi aprovado no dia 4 de julho pela Câmara dos Deputados. O texto foi relatado pelo deputado Fernando Coelho Filho (DEM-PE), ex-ministro de Minas e Energia (MME). Para que o projeto de lei passe a ter validade, ele ainda precisa ser votado no Senado e, depois, sancionado pela Presidência da República.

O texto permite o fechamento do acordo de revisão do contrato de cessão onerosa assinado em 2010 com a Petrobras. Sem essa revisão contratual, o governo não pode vender o direito de exploração do excedente dos barris no leilão na área da cessão onerosa, uma disputa que pode render outorga de cerca de R$ 100 bilhões para a União. O leilão é uma das apostas da equipe econômica do presidente eleito, Jair Bolsonaro, para reduzir o déficit primário.

A proposta traz uma redação mais clara para os pontos em que não havia consenso e afasta "zonas cinzentas" do contrato, dando conforto para que integrantes do governo e da Petrobras possam assinar a revisão sem questionamentos futuros. Fontes consultadas pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, disseram que a proposta torna o acordo "objetivo e viável", já que o contrato original era mal redigido e dava margem para interpretações diferentes.

Técnicos, no entanto, consideram a proposta inconstitucional, já que altera um ato jurídico perfeito ao determinar a revisão de um contrato firmado voluntariamente entre as partes, sem anuência das mesmas e de um modo diferente do acordado. O projeto também concede benefícios não precificados para a Petrobras, o que pode configurar transferência indevida de renda aos acionistas privados da companhia, dizem fontes. Por outro lado, a revisão pode abrir brechas para uma revisão contratual que prejudique a Petrobras no futuro.

Pelo projeto, as cláusulas tributárias vão seguir estritamente a legislação brasileira. O texto vai permitir que a União pague a Petrobras com dinheiro ou óleo. Mesmo com a possibilidade aberta pelo projeto de lei, a intenção da equipe econômica era pagar os valores em dinheiro, com a contabilidade passando pelo Orçamento da União.

O óleo excedente das áreas da cessão onerosa deverá ser explorado pelo regime de partilha. No texto inicial, Coelho Filho havia proposto que o regime a ser aplicado para o óleo excedente fosse o de cessão onerosa, uma exclusividade da Petrobras que acabou sendo mantida.

O projeto de lei permite ainda que a Petrobras possa vender até 70% dos 5 bilhões de barris a que tem direito na área para outras empresas. A proposta também vai dispensar os consórcios dos quais a Petrobras participa de seguir as regras da Lei das Estatais para a compra de itens, produtos e serviços. Isso vai liberar os consórcios para aquisições a partir de convite a uma lista de fornecedores.

Não há mais tempo para realizar o leilão neste ano. Como a mudança na regra do Tribunal de Contas da União (TCU), válida a partir de 2019, o governo terá que enviar todas as informações referentes ao leilão 150 dias antes da publicação do edital, o que pode adiar a licitação para o fim de 2019 ou até 2020. O TCU também deverá analisar o termo aditivo que será firmado entre União e Petrobras.

As crianças nascidas com microcefalia causada pelo vírus Zika poderão receber uma pensão mensal pelo resto da vida. Esta medida está prevista em dois projetos de lei em tramitação no Senado.

A concessão do benefício para pessoas de famílias com renda inferior a quatro salários mínimos consta no projeto (PLS 452/2017), de autoria do senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que está em análise na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Na última sessão deliberativa do Senado antes do recesso parlamentar, Lindbergh pediu urgência para a votação do projeto no Plenário.

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"As mães de crianças com Zika têm uma verdadeira luta diária para fazerem fisioterapias, para fazerem trabalhos de reabilitação. As pessoas geralmente têm que abandonar os empregos. Eu queria pedir urgência, porque é um projeto em que o Estado brasileiro é obrigado a pagar um salário mínimo a essas mães a título de reparação, porque a Zika, na verdade, tem muito disto: de ausência do Estado, de falta de saneamento básico. E eu sei que é importante a gente votar esse projeto no próximo semestre", disse.

A microcefalia é identificada pelo tamanho da cabeça da criança, bem menor que o de outras da mesma idade e sexo. Com menos espaço para o cérebro crescer, pode haver consequências no desenvolvimento, como dificuldades na coordenação motora e equilíbrio, atraso no crescimento, na linguagem e no aprendizado, epilepsia e paralisia cerebral. A microcefalia não tem cura.

Saúde Pública

Lindbergh lembra na justificativa do projeto que entre as causas da microcefalia está a infecção da gestante pelo vírus Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. O senador argumenta que a erradicação do mosquito era tarefa do governo por conta das consequências danosas à saúde pública, principalmente em razão da dengue.

O senador classificou a proposta como uma “indenização parcial”, pois “é evidente que o ônus material e espiritual que recai sobre as pessoas e as famílias não é passível de ser devidamente indenizado por qualquer dinheiro no mundo”, observa.

Pensão

Pelo texto, o valor da pensão será estipulado de acordo com indicadores da natureza e do grau da dependência resultante da doença microcefálica e não será inferior a um salário mínimo. Os critérios para classificação dos níveis da enfermidade serão baseados em avaliações de incapacidade para o trabalho, para caminhar, para a higiene pessoal e para a própria alimentação.

Para ter acesso ao benefício a pessoa diagnosticada com microcefalia ou seu responsável deverá apresentar um requerimento de pensão ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) acompanhado de um atestado médico comprobatório das condições do paciente, emitido pelo próprio INSS. O Instituto se responsabilizará pelo processamento, a manutenção e o pagamento da pensão.

O recebimento da indenização, de acordo com a proposta, não prejudicará outros benefícios de natureza previdenciária ou assistencial. Além disso, é vedada qualquer redução por conta de acúmulos de outros benefícios.

A matéria tem voto favorável da relatora na CAE, senadora Lídice da Mata (PSB-BA), que destacou o baixo impacto financeiro-orçamentário do projeto para as contas públicas; levando-se em conta que são em torno de 3 mil crianças com microcefalia em decorrência da infecção da mães, o gasto anual seria de R$ 54 milhões.

Alterações

Lídice apresentou duas emendas, uma delas para garantir que a pensão especial seja recebida pela pessoa responsável pela guarda do menor para facilitar a operacionalização do pagamento e também para aumentar o limite de renda familiar de quatro para cinco salários mínimos mensais sem que isso venha a incorrer em aumento dos custos do programa.

“Ao mesmo tempo, seriam incorporadas famílias que estão acometidas pelo mesmo flagelo da dor de ter um ente querido com microcefalia e cujo padrão de renda pouco difere daquele das famílias ora contempladas, sobretudo aquelas com renda próxima do teto”, justifica Lídice.

A outra mudança é para esclarecer os critérios de diferenciação dos valores para a pensão especial que levem em conta as variadas condições de dependência e de incapacidade do beneficiário. Os valores seriam estipulados de acordo com cada caso, tendo como limite inferior o salário mínimo e como limite superior o valor do teto do benefício previdenciário.

A senadora ainda sugere que em caso de morte da pessoa com microcefalia, seja garantida ao responsável uma pensão mínima vitalícia equivalente a 50% do valor da pensão especial, não podendo, entretanto, ser inferior ao salário mínimo.

Após ser avaliada pela CAE, a matéria também será analisada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que terá a decisão final.

Outro projeto

Também garante pensão vitalícia para pessoas diagnosticadas com microcefalia causada pelo vírus Zika o projeto (PLS 255/2016) do senador Eduardo Amorim (PSDB-SE). A matéria já foi aprovada na CAS e aguarda na CAE o relatório da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).

Para o autor, como a doença tem consequências graves e permanentes, a iniciativa busca minimizar o sofrimento e reforçar o orçamento das famílias.

"Diante da gravidade da situação e dos enormes prejuízos físicos e emocionais causados nas crianças microcéfalas e em seus familiares, julgamos que o poder público deve assumir sua parte da responsabilidade e, além de lhes prestar assistência à saúde e educação integral, garantir-lhes o pagamento de benefício mensal e vitalício, com o intuito de custear parte dos enormes gastos necessários para propiciar vida digna a esses indivíduos", explica Amorim.

Zika

De novembro de 2015 a maio de 2018 o Ministério da Saúde notificou 16.028 casos de malformações resultantes do Zika vírus, com confirmação de 3.124 casos. No mesmo período, também foram confirmadas 327 mortes de bebês relacionadas com o vírus.

Os dados, no entanto, apontam para uma redução significativa dos casos de microcefalia registrados no Brasil. A situação mais alarmante foi em 2015, com a confirmação de 1.161 casos. Já em 2016, esse número caiu para 857 casos. Atualmente, o número de casos de microcefalia voltou aos patamares residuais de ocorrência.

Laboratórios do Brasil e de outros países das três Américas estão cada vez mais perto da vacina contra a infecção provocada pelo vírus Zika. Testes já foram realizados com sucesso em animais e agora a vacina está sendo testada em humanos que começaram a produzir os primeiros anticorpos. A eficiência da imunização deve ser confirmada nos próximos dois anos.

*Da Agência Senado

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), convocou para esta segunda-feira (28), às 16h, uma sessão deliberativa extraordinária na intenção de votar as seis Medidas Provisórias (MPs) que trancam a pauta do Plenário. Apenas depois de apreciar as MPs é que a Casa Alta poderá votar o requerimento de urgência para a análise do projeto que regula os preços de fretes rodoviários.

A aprovação da matéria é uma das reivindicações dos caminhoneiros, que estão em greve desde a última segunda-feira (21), contra a alta dos combustíveis e outas questões que já foram acordadas com o Governo Federal. O projeto foi incluído no acordo firmado da quinta-feira (24), nesse domingo (27) o presidente Michel Temer cedeu em outros pontos através de novas medidas provisória, inclusive na desoneração do PIS/Confis sobre o óleo diesel que também deveria estar na pauta do Senado.

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O projeto que regula os fretes, de autoria do deputado federal Assis Couto (PT-PR), está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mas pode ir direto ao Plenário caso o regime de urgência seja aprovado. Desde novembro, o relator  da matéria é o senador Romero Jucá (MDB-RR), mas até o momento ele não apresentou nenhum parecer.

A regulamentação dos fretes

O projeto cria a Política de Preços Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, mediante tabela elaborada semestralmente por órgão competente, com valores por quilômetro rodado por eixo carregado e conforme a carga. Os parâmetros devem ser fixados sempre nos meses de janeiro e julho de cada ano.

Os preços mínimos serão definidos levando-se em conta a oscilação e a importância do valor do óleo diesel e dos pedágios na composição dos custos do frete.

Até que  o órgão competente do Poder Executivo edite a tabela com os valores mínimos, o projeto estipula o valor de R$ 0,70 por quilômetro rodado para cada eixo carregado de carga geral e R$ 0,90 para carga perigosa ou refrigerada.

Ainda conforme o texto original da proposição, o processo de definição dos preços deve contar com a participação dos sindicatos de empresas de transportes e de transportadores autônomos de cargas, bem como dos representantes das cooperativas de transporte de cargas.

*Com a Agência Senado

O ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger foi submetido a uma cirurgia de emergência no coração nesta sexta-feira, após um problema durante uma intervenção em um válvula cardíaca, informou o site de notícias TMZ.

A operação durou várias horas e o estado de Schwarzenegger, de 70 anos, é "estável", segundo TMZ.

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Não é a primeira vez que o ator passa por uma cirurgia cardíaca. Em 1997 trocou as válvulas da aorta, recordou TMZ.

A Câmara de Vereadores de Maceió aprovou, por unanimidade, o projeto que concede ao prefeito de São Paulo e presidenciável João Doria (PSDB) o título de Cidadão Honorário da capital alagoana. A sessão ocorreu nessa terça-feira (24) e a honraria já está prevista para ser entregue na próxima sexta (27).

Segundo o vereador Chico Filho (PP), autor do projeto, Doria receberá o titulo de acordo com a norma da casa legislativa sob a justificativa que o tucano prestou serviços ao Município, ao Estado, à União, à democracia ou à causa da Humanidade.

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"Como empresário, Doria pode fazer muito por Maceió, assim como fez por São Paulo. João deve desembarcar em breve, quando será entregue a homenagem", afirmou o vereador do PP ao GazetaWeb.

Para Zé Márcio (PSDB), co-autor do projeto, Doria está "doando seu tempo em prol da boa gestão na política". "A gestão dele é focada também no turismo, na divulgação do turismo no Nordeste, de modo que contribui para o desenvolvimento de Maceió", tentou explicar ao GazetaWeb.

O projeto para conceder o título a João Doria foi votado em regime de urgência.

O deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), em mais um pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), disse que queria fazer um novo apelo ao governador Paulo Câmara (PSB).  Ele criticou, nesta terça-feira (5), o pessebista pela percentagem grande de projetos enviado à Casa Legislativa "em caráter de urgência".  De acordo com o parlamentar, esse fato "fragiliza" o debate na assembleia. 

Silvio disse que, desde o início do seu mandato, o Governo do Estado enviou 355 projetos para a Alepe, dos quais 245 projetos, ou seja, 68,2% dos que foram encaminhados foram em caráter de urgência. "Na nossa avaliação, essa estratégia de Paulo Câmara fragiliza o Poder Legislativo porque encurta o debate na Casa e fragiliza o nosso poder. Você fica sem tempo de realizar audiências, fazer consultas e debater melhor os projetos. Sua estratégia de governo de encaminhar mais de 68% em regime de urgência atrofia o debate", criticou. 

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Ele falou que o apelo direto para o governador é que os projetos sejam enviado sem ser em caráter de urgência. "O apelo que faço é para que a casa possa fazer um debate mais calmo".

O deputado também contou que elaborou um relatório, que será enviado ao presidente Guilherme Uchoa (PDT) e toda a mesa diretoria, a fim de que esse apelo chegue a Paulo Câmara. "Para que se faça uma reflexão. É um apelo que faço à sua excelência Paulo Câmara e para toda sua equipe", repetiu.

Por 46 votos a 19, os senadores aprovaram na noite desta terça-feira (4) a urgência para a tramitação da reforma trabalhista. Após o resultado, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), informou que há um acordo entre líderes partidários para que a votação ocorra na próxima terça-feira, 11. A discussão do texto no plenário iniciará amanhã.

Auxiliares do presidente Michel Temer consideram que a aprovação do regime de urgência representa uma demonstração de força política do governo. O placar de hoje nesta votação também serve como um termômetro de quantos votos o Planalto tem para garantir a aprovação da matéria na semana que vem, que precisa do apoio de pelo menos 41 parlamentares.

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A votação da Reforma Trabalhista no plenário do Senado deverá ser o principal tema a movimentar a Casa nesta semana que se inicia. Os senadores deverão primeiro analisar o requerimento de urgência do projeto, na terça-feira (4), e depois votar a reforma, prevista para quarta-feira (5). Para que a reforma seja aprovada é necessária apenas a maioria simples dos senadores presentes.

Na próxima terça-feira (4), ainda, o presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO), senador Dário Berger (PMDB-SC) colocará em votação o projeto de lei que libera crédito suplementar ao Ministério da Justiça, da ordem de R$ 102 milhões, para a confecção de passaportes.

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O serviço está suspenso pela Polícia Federal porque o dinheiro previsto para este fim acabou na última semana. Depois que for votado pela CMO, o projeto ainda precisa ser votado no plenário do Congresso Nacional, que está com a pauta trancada por vetos presidenciais.

Outra matéria que está pronta para ser votada pelos senadores há várias semanas e pode ser finalmente concluída é a proposta de emenda à Constituição que torna estupro crime imprescritível. A PEC já foi aprovada em primeiro turno e precisa ser votado em segundo turno.

Ainda se tratando de orçamento, esta semana será a última para que as comissões temáticas do Senado definem as emendas que pretendem apresentar à Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2018. Cada uma das 13 comissões permanentes tem direito a apresentar até duas emendas ao anexo de metas e prioridades, que lista as ações prioritárias para o próximo ano. Elas serão encaminhadas à CMO até quarta-feira à noite.

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Previdência também deverá manter sua agenda de reuniões às segundas e quintas-feiras. A próxima audiência pública deverão falar os representantes dos maiores devedores da Previdência no setor comercial. Já foram ouvidos representantes das empresas nas áreas de educação, bancos e indústria.

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