Tópicos | bolsonarista

Regina Modesti Hang, 82 anos, morreu na última quarta-feira (4), em São Paulo, após complicações clínicas por conta da Covid-19. Ela estava internada desde o final de dezembro, num hospital particular. A idosa é mãe de Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan. 

A senhora Hang foi internada com 95% dos pulmões afetados e, no hospital, precisou ser entubada e com o agravamento do seu respiratório foi submetida a uma traqueostomia. Segundo a Folha de São Paulo, Regina não resistiu a uma infecção generalizada e morreu.

##RECOMENDA##

Luciano Hang, sua esposa e os três filhos também se contaminaram com o vírus. Hang e sua companheira precisaram ficar internados após apresentarem os sintomas. 

O dono das lojas Havan é seguidor de Bolsonaro e, assim como o presidente, defende o uso da Hidroxicloroquina, Azitromicina e da Ivermectina como "tratamento precoce" da Covid-19 - tratamento sem amparo da ciência.

A internet não esquece e as memórias resgatadas da vez colocaram Juliana Paes no topo dos Trending Topics, nesta segunda (28). O público resgatou um antiga entrevista da atriz, no qual ela falava de forma positiva em relação ao presidente Jair Bolsonaro e a reação dos fãs não foi muito amistosa. 

Em 2019, Juliana deu uma entrevista ao Jornal O Globo no qual opinou sobre o presidente Bolsonaro. Em tom conciliador, ela falou, à época, que era preciso apoiar quem ocupasse a cadeira de chefe da nação. "Torço para que o país dê certo, independentemente de quem esteja em Brasília. Não bato palma para tudo que o presidente Jair Bolsonaro diz, mas vamos apoiar já que ele está lá. Não vou boicotar. Essa polarização é boba". 

##RECOMENDA##

A declaração de Paes foi resgatada, nesta segunda (28), e ela voltou a ser criticada pela opinião, muito embora, em outro momento, a atriz tenha negado ser bolsonarista. Confira alguns comentários do público. "O Twitter descobrindo em pleno final de ano que a Juliana Paes é bolsominion"; "Caras a juliana paes é bolsominion eu tô em prantos"; "Já dá pra ver que Juliana Paes tem dedo podre com homem"; "Estou muito triste em sabe q esse deus da juliana paes é bolsominion, meu chão caiu".


 

A desembargadora Marília de Castro Neves foi eleita para compor o Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, responsável por analisar a denúncia do Ministério Público contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), acusado de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro no caso das "rachadinhas". A magistrada ficou conhecida por acusar falsamente a ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) de ter vínculos com facções criminosas.

Na terça (24), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) instaurou processo disciplinar contra Marília por causa desta e outras publicações feitas nas redes sociais, incluindo uma em que defendeu a criação de um "paredão profilático" contra o ex-deputado Jean Wyllys (PSOL). O processo administrativo, porém, não interferiu na eleição da desembargadora, que se lançou pelo quinto constitucional que garante vagas ao Ministério Público. Ela foi a única candidata.

##RECOMENDA##

Marília já manifestou apoio ao presidente Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018. Em agosto daquele ano, após o então candidato participar do programa 'Roda Viva', da TV Cultura, a magistrada escreveu: "Go Bolsonaro Go!!! Let's make Brazil great again!!! [Vai, Bolsonaro, vai! Vamos fazer o Brasil grande de novo]", escreveu, parafraseando o slogan de campanha do presidente americano Donaldo Trump.

Composto por 25 desembargadores, o Órgão Especial do TJRJ é o responsável por julgar a denúncia do Ministério Público contra Flávio Bolsonaro no esquema das rachadinhas. O filho do presidente foi acusado de integrar organização que desviou R$ 6 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa do Rio.

A Promotoria fluminense afirma que Flávio constituiu e liderou uma organização criminosa que tinha como objetivo desviar recursos mediante nomeações e manutenção de 'fantasmas' em cargos comissionados. Os servidores devolviam parte de seus salários ao operador financeiro, Fabrício Queiroz, que então usava o dinheiro para quitar despesas do filho do presidente.

CNJ abriu processo disciplinar contra desembargadora, mas negou afastá-la do cargo

Apesar de determinar a abertura de um processo administrativo disciplinar contra a desembargadora Marília de Castro Neves, o Conselho Nacional de Justiça negou afastá-la do cargo. Na sessão da última terça, 24, a ministra Maria Thereza de Assis, relatora do caso, declarou que como as publicações feitas pela magistrada eram antigas, não havia necessidade de retirá-la das funções.

"Tendo em vista que os fatos não são recentes, eu não vislumbro a necessidade de afastamento das funções durante o processo", afirmou Maria Thereza. A ministra frisou que Marília, porém, infringiu diversas previsões da Lei Orgânica da Magistratura, incluindo declaração de apoio político-partidário e comportamento que pode refletir preconceito.

Agora eleita para o órgão que julgará Flávio, o cargo de Marília no Tribunal de Justiça do Rio havia sido discutido durante a sessão do CNJ. A ministra Maria Thereza ressaltou que os ataques da desembargadora contra Marielle são ainda mais graves porque haveria a possibilidade eventual da magistrada atuar no mesmo tribunal responsável pelo julgamento do crime.

"A vítima do crime de homicídio, aqui se tratando de Marielle Franco, é avaliada a partir de suas posições na arena política. O compromisso da Justiça com a apuração e resposta imparcial e proporcional ao fato criminoso parece colocado em segundo plano", afirmou Maria Thereza.

Além das acusações falsas contra Marielle e a defesa de um "paredão" contra Jean Wyllys, Marília também fez comentários ofensivos contra uma professora que tem síndrome de Down. Em um grupo fechado no Facebook, ela questionou "o que essa professora ensina a quem?" e completou: "Esperem um momento que eu fui ali me matar e já volto, tá?"

Mais um familiar decidiu agitar a disputa entre primos pela Prefeitura do Recife. Antônio Campos, irmão do ex-governador Eduardo Campos, afirmou que a prima Marília Arraes (PT) é a verdadeira sucessora de Miguel Arraes e que o PSB, partido do sobrinho João Campos, tem a “traição” como marca. 

Integrante do PRTB, sigla do vice presidente Hamilton Mourão, embora bolsonarista, o atual gestor da Fundação Joaquim Nabuco mostrou apoio à candidata do PT, em entrevista ao Globo. "Se votasse no Recife, embora tenha grandes discordâncias com o PT, votaria na pessoa de Marília Arraes, em homenagem ao meu avô, Miguel Arraes", disse Antônio, que cumpre as obrigações eleitorais em Olinda.

##RECOMENDA##

A petista representa o legado do ex-governador Miguel Arraes, segundo o primo, pela "semelhança de ideias e postura". "A eleição do Recife não é uma briga de família. É uma briga de valores e de projetos. É a visão política de Arraes contra a visão pragmática do PSB, pós Eduardo. A eleição de Marília repara uma grave injustiça, reacende de forma correta o legado de um homem justo, Arraes", comparou.

Distante da família desde o acidente aéreo que matou o irmão Eduardo, em 2014, Antônio entende que, para o PSB, a perda deixou um "vácuo enorme de comando de poder" e acusa a ex-cunhada e mãe de João, Renata Campos, de reger o partido de forma oculta e autoritária. "Renata Andrade Lima (Renata Campos, mãe de João Campos) tem um projeto de poder que exclui qualquer pessoa que não se submeta aos seus caprichos e que não seja por ela comandado [...] Ela, com Geraldo Julio, é o núcleo do poder, no Recife e mesmo no Estado", analisou.

Atual oposição aos socialistas, em 2016, ele chegou a se candidatar a prefeito de Olinda pelo partido, mas foi derrotado nas urnas para Lupércio (Solidariedade). "Havia resistência do PSB estadual, ante receio de se criar uma nova liderança. Estive com o governador Paulo Câmara e disse que se havia incômodo, poderia concorrer por outro partido. Ele pediu para que permanecesse no PSB. Disse também que teria apoio do partido. Não esperavam que eu chegasse ao segundo turno e, nessa fase, intensificaram, sem cerimônias, um forte trabalho para me derrotar eleitoralmente. Fui traído e perseguido. A marca do PSB em Pernambuco é a traição", expressou.

Na sua visão, "é bom para a Democracia que haja alternância de poder", por isso reforça que o melhor para a capital pernambucana seria eleger Marília. "O PSB está com fadiga de material e o Recife está com ventos de mudança. As bandeiras políticas do histórico PSB foram trocadas por uma visão muito pragmática da política e da vida", rechaçou.

Questionado sobre mais um fracasso da direita no Recife, o bolsonarista pontuou erros durante as campanhas na capital. "A divisão política foi o maior erro. O segundo erro foi a briga de Mendonça contra a Delegada Patrícia. Ele trabalhou para Marília, ao errar na estratégia", elencou.

Sobre a conjuntura nacional, Antônio elogiou a gestão Bolsonaro no quesito anticorrupção e minimizou as críticas ao presidente quanto o combate à pandemia de Covid-19. "Votei em Bolsonaro no segundo turno para presidente, tendo no primeiro turno votado em Álvaro Dias. Foi um voto de ruptura, para se criar um novo ciclo. Entendo que o Governo Bolsonaro tem feito avanços no Brasil. O maior inimigo da democracia é a corrupção. O Governo Bolsonaro tem sido combativo nesse assunto. O auxílio emergencial durante a pandemia tem salvado vidas. O presidente tem enviando verbas para os municípios e estados. Só para Recife, foram enviados R$ 3 bilhões para o combate à Covid-19. Infelizmente, várias aquisições da Prefeitura do Recife, na gestão de Geraldo Julio (PSB), têm sido alvo de questionamentos, processos e operações da Polícia Federal", criticou.

Católico e com atividades dentro da igreja, apoiador de Bolsonaro e gay, Paulo Alves (PSL) foi eleito prefeito da cidade de Mariluz, interior do Paraná, que tem 10 mil habitantes. Antes de assumir a sua sexualidade, que segundo afirma aconteceu há quatro anos, o religioso já tinha sido prefeito da cidade por dois mandatos pelo PSDB.

##RECOMENDA##

Paulo é um dos quase 80 candidatos assumidamente LGBTQI+ que conseguiram se eleger neste ano no Brasil. No entanto, ele evita se posicionar entre sua sexualidade e o apoio que dá ao presidente Jair Bolsonaro, que é declaradamente conservador e já deu várias declarações consideradas homofóbicas. 

"Sou Bolsonaro, não levanto bandeiras, defendo a felicidade das pessoas, respeitando as divergências diante de pensamentos", revela ao site Congresso em Foco. Paulo foi o único candidato LGBTQI+ que conseguiu se eleger pelo PSL, um partido de direita pelo qual Bolsonaro se elegeu em 2018 presidente da República. Ainda em resposta ao Congresso em Foco, o prefeito eleito afirma que não traz a pauta dos direitos LGTBQI+ para a política de maneira direta, mas defende a felicidade de todos, sem distinção.

"Às vezes, o fato das pessoas defenderem os direitos LGBT, leva as pessoas a serem um pouco radicais demais. Isso cria conflitos. Deixar as coisas acontecerem de uma forma natural é mais fácil das pessoas absorverem", pontua Paulo.

 

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou uma ação civil pública (ACP) contra candidato a prefeito de Mossoró (RN) Daniel Sampaio (PSL) por divulgação de notícias falsas - as chamadas fake news – envolvendo a Universidade Federal Rural do Semi-árido (Ufersa), localizada na cidade do Rio Grande do Norte, e as demais universidades federais.

Em entrevista à TV, ele acusou falsamente essas instituições de não prestarem conta dos recursos recebidos, de promover o vício em drogas entre os alunos e ainda tratou com preconceito os estudantes que usam tatuagens.

##RECOMENDA##

O MPF alerta que essas informações falsas prejudicam a imagem não só das instituições, como de todos os profissionais por elas formados, e requer do réu o pagamento de indenização em danos morais coletivos no valor de R$ 500 mil.

“A afirmação do réu é difamatória e preconceituosa e não corresponde à realidade dos professores e alunos”, enfatizam os procuradores da República Emanuel Ferreira e Fernando Rocha, autores da ACP, para quem a omissão diante desse tipo de comportamento estimularia novas manifestações de ódio e de intolerância, passando longe da legítima liberdade de expressão.

Transparência – Instituições como a Ufersa prestam contas anualmente dos recursos recebidos (às quais toda a sociedade tem acesso), além de serem auditadas por órgãos de controle como a Controladoria Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). A acusação feita pelo réu, por sua vez, se baseou apenas no fato de ele ter tido negado (pela UFRN) recursos para promover um evento de psiquiatria, enquanto a universidade sediava outros eventos.

Somado a isso, na última edição da Pesquisa Nacional de Perfil dos Graduandos das Instituições Federais de Ensino Superior (de 2018), em nível nacional 89,2% dos alunos responderam que nunca usaram drogas ilícitas, dentro ou fora das instituições. Na Ufersa esse percentual foi de 95,3%. “Ao invés de promover um ambiente de estímulo ao uso de drogas, a Ufersa promove ações institucionais de prevenção e conscientização e combate, em especial ao comércio ilegal de substâncias”, registrou uma nota divulgada pela universidade.

Nessa nota, a Ufersa desmentiu também a acusação de que não admitiria a entrada da Polícia Militar em suas dependências. “As ações são integradas com as polícias Militar e Federal”, esclareceu, complementando: “A instituição oferece aos discentes assistência social, psicológica, nutricional e pedagógica, além de práticas de esportes, ensino de música, moradia e alimentação de qualidade e programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão”.

A Ufersa acrescentou, também, que “não é de conhecimento desta universidade e dos seus profissionais, bem como da literatura científica, a associação entre tatuagens e transtornos mentais, ou capacidades moral e intelectual do indivíduo”. Para o MPF, a crítica do ex-candidato a deputado atinge de forma “negativa e preconceituosa” todas aquelas pessoas tatuadas, pertencentes aos mais diversos grupos da sociedade.

Autoritarismo - As fake news foram divulgadas por Daniel Sampaio em 7 de maio de 2019, durante entrevista a um programa televisivo local sobre política. Na oportunidade, ele ainda considerou “esquisita” as manifestações culturais desenvolvidas na universidade e alegou que muitos alunos entram nessas instituições “sem nenhuma dependência química, sem nenhuma tatuagem e estão saindo cheios de tatuagens com dependências químicas”, resultando em doenças mentais graves. Atribuiu ainda às universidades o aumento dos casos de suicídio entre jovens.

A Ufersa lembrou que “os transtornos mentais e do comportamento têm origem e desenvolvimento multicausais, dada a influência dos fatores sociais, culturais, genéticos, neurobiológicos e psicológicos”, não sendo obviamente resultado de um único fator, muito menos da frequência a uma universidade federal.

Para o MPF, as declarações do ex-candidato mostram – além de preconceito e desconhecimento - uma visão autoritária de cultura que admite somente uma visão de mundo possível, a do próprio réu, a respeito de uma esfera de ensino público no qual devem vigorar o pluralismo de ideias, a vedação da censura e a proteção à liberdade de expressão.

Contexto - A atitude de Daniel Sampaio não foi isolada e integra um contexto de ataques coordenados à imagem das instituições federais de ensino. Tanto que a entrevista foi concedida somente uma semana depois que o então Ministro da Educação, Abraham Weintraub, ameaçava com o corte de verbas as universidades que, segundo ele, estariam fazendo “balbúrdia”.

“Ataques coordenados às universidades (…) servem para desvalorizar a educação: buscando-se legitimar um discurso autoritário em torno de uma única concepção de vida no espaço público”, cita o procurador da República Emanuel Ferreira.

A ACP irá tramitá na Justiça Federal no RN sob o número 0801192-72.2020.4.05.8401. Acesse aqui a íntegra da ação.

Da assessoria do MPF

Com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de não se envolver, ao menos oficialmente, no primeiro turno das eleições municipais de novembro, os pré-candidatos a prefeito de São Paulo, inclusive os que são associados à esquerda, disputam o espólio bolsonarista na cidade. Uma das estratégias é se declarar como oposição ao governador João Doria (PSDB), visto como possível adversário de Bolsonaro nas eleições de 2022.

No segundo turno da eleição presidencial de 2018, Bolsonaro ganhou em 52 das 58 zonas eleitorais e teve pouco mais de 60% dos votos válidos na Capital. As campanhas têm pesquisas internas mostrando que, desde a posse, em 2019, este eleitorado se dividiu entre arrependidos, lavajatistas e aqueles que continuam fiéis ao presidente. Sejam quais forem os porcentuais, os pré-candidatos calculam que é impossível vencer a eleição sem parte desses votos.

##RECOMENDA##

Apresentar-se como anti-Doria foi o que levou, por exemplo, o ex-governador Marcio França (PSB) a um evento com o presidente Bolsonaro em São Vicente, cerca de dez dias atrás. Ele participou da visita de Bolsonaro a uma ponte estadual que estava interditada havia meses e só foi parcialmente reaberta graças a investimentos federais depois de o governo estadual se recusar várias vezes a liberar recursos para a obra.

O encontro foi interpretado como um sinal político. O ex-governador usa como referência para sua estratégia de campanha o mapa dos votos que obteve na capital no 2° turno da disputa para governador. O pessebista venceu com folga nas franjas da cidade e avançou sobre o eleitorado "azul do centro", que historicamente vota contra o PT. Para tentar atrair o eleitor bolsonarista, França vai repetir a proposta de alistamento civil.

No PT, a estratégia é, primeiro, tentar conseguir os votos dos eleitores que escolheram Fernando Haddad em 2018. Mas os petistas não escondem o desejo de reaver parte do eleitorado que votava no partido mas migrou para Bolsonaro e hoje estaria arrependido. Uma das estratégias é colar o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), em Doria. Na campanha o partido vai tratar os dois como sendo um só.

"Vamos mostrar que o Doria meio que tutela o Bruno. Por isso a campanha terá duas direções. Uma é o anti-Bolsonaro, outra é a cidade", disse o coordenador de comunicação da campanha petista, José Américo Dias. Segundo o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), que também integra a coordenação da campanha, o PT vai aproveitar vínculos criados durante o combate à pandemia do novo coronavírus para tentar entrar no eleitorado bolsonarista da capital.

"Queremos ganhar já no primeiro turno uma parte do eleitorado arrependido do bolsonarismo. Os que se chocam com a postura de Bolsonaro em relação à pandemia, os pequenos e médios comerciantes que não conseguem acessar crédito", disse.

Novo

Visando o eleitorado bolsonarista, o pré-candidato do Novo, Filipe Sabará, também faz duras críticas a Doria, mas "pela direita". "Existe uma grande rejeição a Doria e o França está apostando nela, mas isso não vai colar. O Márcio Cuba não cola na direita", disse.

Ex-aliado de Doria, de quem foi secretário, Sabará rompeu com o governador e tem dito que o tucano "traiu a direita".

Já a ex-bolsonarista Joice Hasselmann (PSL) vai tentar se colocar como a candidata da Lava Jato, aproveitando seus vínculos com Sergio Moro e Deltan Dallagnol e o fato de ter nascido no Paraná, berço da operação.

A avaliação na pré-campanha de Bruno Covas é que, de fato, existe uma má vontade do eleitor paulistano com Doria por ele ter deixado o cargo, e isso não mudou muito de 2018 para cá. Por outro lado, aliados do prefeito dizem que não há uma rejeição "absoluta" e dizem que o eleitor valoriza a boa relação entre prefeito e governador.

PSOL

No extremo oposto do espectro ideológico, até o pré-candidato do PSOL, Guilherme Boulos, espera herdar parte dos votos bolsonaristas na periferia. "Minha candidatura dialoga muito com esse eleitorado. É um erro pensar que todo eleitor do Bolsonaro é ideologicamente ligado a ele. A maior parte é gente que votou nele por desespero, por desesperança. Além disso, tem muito evangélico no MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto)", disse Boulos.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A cantora Anitta compartilhou em suas redes sociais uma participação no show de Fred de Palma, em Galípoli, na Itália, e recebeu diversas críticas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, entre eles, o filho o mandatário, o deputado federal Eduardo Bolsonaro.

Anitta se apresentou no último final de semana para uma plateia gigante, com muita aglomeração e a maioria das pessoas sem máscara. Acontece que após nove semanas de isolamento rígido, onde as pessoas cumpriram as normas de saúde aplicadas pelo governo, a Itália iniciou a flexibilização da quarentena e liberou os eventos culturais. 

##RECOMENDA##

No Twitter, Eduardo comparou a situação envolvendo Anitta com o caso da influenciadora digital, Gabriela Pugliesi e escreveu: "Nesta pandemia teve blogueira atacada ao fazer festa em casa, perdendo patrocínio e saindo das redes. Mas nada disseram sobre cantora que fez show e causou aglomeração — ambas são de esquerda. A esquerda mente que dá exemplo, mas não consegue, sua hipocrisia sempre vence”. 

Outros deputados apoiadores do presidente também fizeram críticas. Carla Zambelli (PSL-SP) chamou Anitta de hipócrita e escreveu: “E aquele negócio de fique em casa e use máscara?”. “A Anitta diz que combate privilégios, mas se ela tem o privilégio de ganhar dinheiro fora do país, fazer o que, né?”, indagou a Major Fabiana (PSL-RJ).

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) disse: “depois de levantar as bandeiras do ‘fique em casa’ e ‘use máscara’, a funkeira Anitta foi rebolar na Itália”.

O youtuber bolsonarista Gabriel Monteiro foi expulso da Polícia Militar do Rio de Janeiro por deserção. Segundo informações do jornal Extra, o youtuber faltou em um serviço que estava escalado no dia 22 de julho 2020 e permaneceu sem dar qualquer satisfação sobre o seu paradeiro à PM. O soldado passou cerca de oito dias ausente do serviço, o que configura o crime de deserção, previsto no artigo 187 do Código Penal Militar.

A decisão foi publicada no boletim da corporação na última terça-feira (4). Gabriel estava lotado no 34° BPM (Magé) e foram feitas tentativas de encontrá-lo no endereço fornecido por ele à corporação, mas o atual morador do imóvel informou que ele não residia mais no local.

A expulsão do soldado foi decisão do secretário da PM, o coronel Rogério Figueiredo. Gabriel pode se apresentar e ser reintegrado à corporação, para responder ao crime, em um processo administrativo e também criminal.

No entanto, o youtuber já responde a um processo administrativo, desde março deste ano, e teve suspenso o seu porte de arma por uma “transgressão disciplinar de natureza grave”, ao tratar “de forma desrespeitosa” o ex-comandante geral da PM, o coronel Ibis Silva Pereira, segundo a corregedoria da PM.

Gabriel conta com mais de três milhões de seguidores nas redes sociais e ganhou fama ao defender o governo Bolsonaro e suas pautas. Na noite da terça-feira (4), o youtuber usou sua conta no Twitter e escreveu: “Não se esqueçam. Deus está comigo contra os corruptos. Aguardem, e verão. Servir e proteger!”.

A defesa do empresário bolsonarista Otávio Fakhoury apresentou reclamação ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, para que seja suspensa a ordem de bloqueio de redes sociais impostas pelo ministro Alexandre de Moraes no inquérito que apura ofensas, ameaças e 'fake news' contra a Corte. A medida foi ajuizada em paralelo com outra ação, encabeçada pelo presidente Jair Bolsonaro e a Advocacia-Geral da União, para delimitar o entendimento do STF sobre o tema.

Segundo o advogado João Manssur, que representa Fakhoury, a decisão de Moraes viola jurisprudência da Corte, que entende ser inconstitucional a censura à liberdade de expressão, manifestação e de imprensa.

##RECOMENDA##

Fakhoury teve a conta suspensa no Twitter e no Facebook após investigações da Polícia Federal apontarem a 'existência de um mecanismo coordenado de criação e divulgação' de ofensas e 'fake news' contra o STF a partir de perfis liderados por blogueiros bolsonaristas - o esquema seria financiado de forma velada por empresários. A ordem de bloqueio foi determinada em maio, mas devido à ausência de informações específicas sobre os usuários, os servidores só cumpriram a medida na última sexta, 24.

A defesa de Fakhoury já havia apresentado um habeas corpus em junho contra a decisão de Moraes, que ainda não foi analisado pelo Supremo. À época, o procurador-geral da República, Augusto Aras, se posicionou parcialmente a favor do empresário. O PGR opinou pelo prosseguimento da investigação, mas disse que a suspensão das contas nas redes sociais era desproporcional e não tinha utilidade prática.

Neste fim de semana, o presidente Jair Bolsonaro assinou ação direta de inconstitucionalidade junto da Advocacia-Geral da União (AGU) para defender a 'liberdade de expressão'. Sem citar especificamente a decisão do ministro Alexandre de Moraes, o Planalto pede ao Supremo que delimite o entendimento de que ordens judiciais para suspensão de perfis nas redes sociais são medidas 'desproporcionais'.

"O bloqueio ou a suspensão de perfil em rede social priva o cidadão de que sua opinião possa chegar ao grande público, ecoando sua voz de modo abrangente. Nos dias atuais, na prática, é como privar o cidadão de falar", alegaram o presidente e a AGU.

Além de Fakhoury, a medida atingiu aliados do presidente como o blogueiro Allan dos Santos, a extremista Sara Giromini, o empresário Luciano Hang e o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB).

A rede de academias Smart Fit tem registrado filas de alunos que desejam fazer o cancelamento de suas matrículas. A iniciativa se deve não só à crise econômica causada pelo novo coronavírus, mas também ao fato de que o acionista da empresa, o bolsonarista Edgard Corona, estar envolvido nas investigações do inquérito das fake news apurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). 

Na última terça-feira (14), segundo o site da revista Veja, mais de 20 alunos aguardavam em uma fila em frente a unidade localizada na Rua Barão de Limeira, centro de São Paulo, para assinar a revisão do contrato. 

##RECOMENDA##

A Smart Fit foi acionada pelo Procon, após diversas reclamações de clientes no site Reclame Aqui, por dificultar o cancelamento dos planos. Segundo os clientes, não era possível realizar o cancelamento através das plataformas digitais e a empresa pedia para que eles guardassem a reabertura das unidades, que se encontravam fechadas devido a pandemia do coronavírus. O Ministério Público vai apurar as denúncias.

Um dos donos da academia, Edgard Corona foi alvo de uma operação realizada pela Polícia Federal no mês de maio. A ação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Corona é investigado no inquérito que apura esquemas de difusão de fake news.

 Circula nas redes sociais o vídeo em que o homem se revolta com a ação e ameaça policiais, na orla de Boa Viagem, Recife Revoltado com as cruzes em referência às vítimas da covid-19 enfileiradas em protesto à gestão da pandemia feita pelo presidente Jair Bolsonaro, um homem discutiu com ativistas, policiais e arrancou um dos objetos da faixa de areia da Orla de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. Nas redes sociais, circula um vídeo postado há dois dias, em que é possível ouvir o transeunte ameaçar policiais, dizendo-se “general”.

“Tem que tirar isso aí, visse? Tem que respeitar o presidente”, diz o homem, bastante exaltado. Abordado por policiais militares e com a máscara abaixada, ele ainda comenta: “Se eu chamar o quartel general vocês se f *. Sou general, eu f vocês”.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

As cruzes foram colocadas na praia, na altura da Padaria de Boa Viagem, pela organização Recife Ativista. Ao lado delas, é possível observar um banner com os dizeres: “Bolsonaro genocida. Sua gripezinha já matou mais de 60 mil brasileiros”.

O Brasil já confirmou 1.545.458 casos da Covid-19 e perdeu 63.295 vidas para a doença. Em Pernambuco, já são 63.457 confirmações e 5.116 óbitos.

 

Nesta terça-feira (30), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre Moraes, anunciou que renovará a prisão temporária do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio Filho, investigado por suposta participação em uma associação criminosa responsável por disparar notícias falsas e ataques ao STF. Moraes é relator do Inquérito 4828, que investiga manifestações antidemocráticas.

##RECOMENDA##

Eustáquio foi preso pela Polícia Federal na fronteira com o Paraguai / Foto: Reprodução/YouTube

No despacho que oficializa a decisão, Moraes argumenta que a prisão preventiva é “imprescindível para que a autoridade policial avance na análise do material apreendido e na elucidação das infrações penais atribuídas à associação criminosa em toda a sua extensão; bem como analisa se há nas informações contidas nos bens e documentos recolhidos elementos que possam ensejar a realização de novas atividades investigativas, além de mitigar as oportunidade de reações indevidas e impedir a articulação com eventuais outros integrantes da associação, que obstruam ou prejudiquem a investigação”.

O blogueiro foi preso pela Polícia Federal na última sexta-feira, em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, na fronteira com o Paraguai. Moraes pontuou ainda o fato de que, antes da prisão, Eustáquio tentou falsear sua verdadeira localização. “Nunca é demais lembrar que, embora o representado tenha logrado se evadir da casa em que estava albergado na SHIN QL 9, conjunto 6, Lote 11, em Brasília, nos vídeos em que gravou para redes sociais fazia uso de expressões que indicavam que ele continuava na capital federal, quando, na verdade, estava em um quarto de hotel em Ponta Porã, cidade que faz fronteira seca com o Paraguai, circunstância que, por si só, indica sua propensão em eludir a aplicação da lei pena”, declarou o ministro.

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta sexta-feira (26), o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, dentro de investigação sobre financiamento de atos antidemocráticos no país. Ele foi detido em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, por meio de mandado de prisão temporária de cinco dias.

 Os policiais suspeitaram que havia um risco de Eustáquio fugir do país. Ele teve o sigilo financeiro e bancário quebrado por ordem do ministro Alexandre de Moraes na última semana. O ministro também solicitou o envio de relatórios financeiros e pagamentos efetuados ao blogueiro pela monetização de vídeos e publicações feitas em suas redes sociais.

##RECOMENDA##

 A quebra do sigilo vai de 19 de abril de 2019, Dia do Exército, até 3 de maio deste ano, quando houve uma manifestação em apoio a Jair Bolsonaro. A sede de uma empresa de comunicação que tem Oswaldo como sócio-administrador em Curitiba também foi alvo de buscas e apreensões pela PF na semana passada.

Na conta de Eustáquio no Twitter foi escrita a seguinte mensagem nesta tarde: "O JORNALISTA OSWALDO EUSTÁQUIO ACABA DE SER PRESO ARBITRARIAMENTE! É O 8o PRESO POLÍTICO DO BRASIL!"

[@#podcast#@]

 O mesmo inquérito levou à prisão a extremista Sara Giromini, solta após dez dias de prisão provisória. Ela e Eustáquio integrariam organização criminosa que visa ganhos econômicos e políticos com a divulgação e coordenação de atos antidemocráticos. As outras seis pessoas detidas foram soltas nesta semana, mas vão ser acompanhadas por tornozeleira eletrônica. 

 Em fevereiro, o blogueiro foi condenado a indenizar o jornalista Glenn Greenwald por ofender a mãe dele, dizendo que o câncer dela era mentira. Arlene Greenwald morreu em dezembro vítima de tumor no cérebro.

O ministro Alexandre de Moraes decidiu que publicações de políticos bolsonaristas, que instigaram atos antidemocráticos, sejam preservadas e retidas. O magistrado seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou uma "real possibilidade de uma associação criminosa".  Embora os parlamentares neguem irregularidades, o sigilo do inquérito foi quebrado e o conteúdo tornou-se público nessa segunda-feira (22).

A maioria das publicações exalta o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ataca o Supremo Tribunal Federal (STF). Para a deputada Alê Silva (PSL), o "AI-5 e intervenção militar é o grito de desespero de um povo que quer ver o seu presidente, eleito democraticamente, governar sem as amarras de dois congressistas"

##RECOMENDA##

A deputada Carla Zambelli (PSL) divulgou um vídeo no qual Bolsonaro participa de um dos atos e escreveu, "Bora subir, robozada", ironizando o uso de robôs pelo Gabinete do Ódio. Ela ainda comentou que a lei será "cumprida a qualquer preço".

Em uma foto que mostra uma faixa escrita, "contra o vírus do STF e do Congresso", o deputado Otoni de Paula (PSC) escreveu, "Disso, político vagabundo tem medo. Ninguém mexe com o PR Jair Bolsonaro". E continuou, "[...] Jair Bolsonaro está abalando a República. Talvez seja por que agora ele não fará mais nenhum esforço para que haja harmonia entre os poderes. Se o poder Judiciário não respeitar a separação entre os poderes, o poder Executivo não respeitará as decisões do @STF_oficiaI".

O deputado Júnio Amaral (PSL) apontou que nunca ouviu tanto "vagabundo falando de Constituição" e que "para eles só não vale a parte em que todo o poder emana do povo". Já o senador Arolde de Oliveira (PSD) também insuflou uma suposta necessidade da atuação das Forças Armadas. "Os governadores do RJ e de SP se elegeram nas costas de Jair Bolsonaro e agora são seus maiores detratores e inimigos do Brasil. Querem o caos, mas antes que isso ocorra as FFAA entrarão em cena para Garantia da Lei e da Ordem, segundo a Constituição Federal", postou.

Após a divulgação do conteúdo, Zambelli publicou, “Não sabia que tuitar e pedir para subir hastag era crime. Vivendo (sob uma pseudoditadura) e aprendendo”. A repercussão na imprensa fez o deputado Otoni de Paula brincar com a investigação, ”Mamãe, tô no @jornalnacional. Falaram que sou contra a democracia”.

Na tarde desta sexta-feira (19), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, prorrogou por mais 15 dias a prisão da bolsonarista Sara Winter e de outros cinco alvos do inquérito que investiga atos antidemocráticos, além do inquérito das fake news. 

O pedido da prorrogação partiu do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, que defendeu a "imprescindibilidade da segregação para a atual fase do inquérito policial". Sara está presa desde a última segunda-feira (15). Ela é uma das líderes do movimento '300 do Brasil', que defende o presidente Jair Bolsonaro. 

##RECOMENDA##

Depois da determinação de prorrogação, a seguinte declaração foi postada no twitter da Bolsonarista: "O Ministro Alexandre de Moraes prorrogou minha prisão para eu não estar no manifesto deste domingo. Não estarei, mas peço que vocês estejam por mim. Peço aos patriotas que ergam a sua voz na esplanada por justiça. Sejam a minha voz".

O deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), bolsonarista que quebrou uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, pagou R$ 110 mil por 11 serviços da consultoria Samuel Maciel Sociedade Individual de Advocacia, que ainda não existia legalmente. Apenas um dia depois dos pagamentos, a empresa foi oficialmente aberta, com sede em Petrópolis (RJ), cidade do político. As informações são da revista Época.

Embora tenha utilizado dinheiro do contribuinte para fazer o pagamento, Silveira poderia ter recorrido, sem gastos aos cofres públicos, a uma consultoria legislativa à disposição dos deputados, especializada em 22 áreas. Além disso, o bolsonarista não apresenta documentos que comprovam que o trabalho foi executado. No primeiro contrato de Silveira com a empresa consta que os serviços de "consultoria e assessoria jurídica" duraram de 24 de abril a 23 de maio de 2019.

##RECOMENDA##

A data de abertura oficial da empresa, segundo registra a Receita Federal, é de 25 de abril. As notas fiscais emitidas pela empresa seguintes ao primeiro pagamento seriam quase todas do deputado, um dos pouquíssimos clientes a contratar seus serviços, se não o único, durante um ano. Tanto Silveira quanto o escritório se recusaram a comentar o caso.

Após repercussão das críticas de Olavo de Carvalho a Jair Bolsonaro em vídeo,  o escritor usou sua conta no Facebook para dizer que continua apoiando o presidente da República. “Ainda estou do lado do Bolsonaro”, escreveu o guru bolsonarista.

“Lutarei por ele com todas as minhas armas. Mas ele que não espere mais de mim palavras doces que só podem ajudá-lo a errar”, completou Olavo de Carvalho.

##RECOMENDA##

No vídeo, Olavo de Carvalho diz que Bolsonaro não foi seu amigo por não defendê-lo de um "gabinete do ódio contra Olavo", que existe, segundo o guru, há décadas. O influenciador da ala ideológica do governo também disse que Bolsonaro não combate os crimes que presencia.

"Você não está agindo contra os bandidos. Eles cometem o crime, você presencia em flagrante e não faz nada contra eles. Isso se chama prevaricação. Quer levar um processo de prevaricação de minha parte? Esse pessoal não consegue derrubar o seu governo, eu derrubo. Continue inativo, continue covarde... Eu derrubo essa m* do seu governo. Quantos crimes contra o Olavo você investigou, Seu Bolsonaro?”, questionou o escritor.

A fala de Olavo de Carvalho na madrugada virou um dos assuntos mais comentados do Twitter. "Quanto mais frágil o governo ficar, mais Bolsonaro será chantageado pelos comparsas. A prova é Olavo com esse discurso", disse o senador Eliseu Neto (Cidadania) no Twitter. O deputado federal e ator Alexandre Frota (PSDB) também comentou o vídeo. "Olavo cobrando ação do Bolsonaro está querendo incendiar as manifestações de hoje. O mito se deixa influenciar muito fácil", disse.

[@#video#@]

Diante da investigação que recai sobre o governador Wilson Witzel (PSC), o deputado federal bolsonarista Daniel Silveira (PSL) aproveitou a instabilidade para projetar sua campanha para assumir a administração do Rio de Janeiro. Na manhã desta terça-feira (26), Witzel foi incluído na investigação que apura o desvio de recursos da receita voltada para enfrentar a pandemia no estado.

Ao lado do próprio Wilson Witzel e do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL), Daniel ficou famoso ao destruir a placa em homenagem a ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) durante as eleições de 2018. Ele voltou aos holofotes quando protocolou o pedido para uma sessão solene na Câmara em homenagem ao fisiculturismo.

##RECOMENDA##

Na época, o aliado do presidente justificou a demanda ao afirmar que atualmente o esporte "significa muito mais do que uma simples prática que tem por objetivo tonificar os músculos ou mera recreação".

Silveira espera apoio de Bolsonaro para tocar o projeto. Em uma publicação, ele disse que iria lançar a candidatura para "arrumar a casa junto com o presidente". Depois, relevou que tratava-se de uma brincadeira, mas mostrou-se disposto ao pleito, "se o presidente der a missão".

[@#video#@]

O presidente Jair Bolsonaro compartilhou em suas redes sociais um vídeo de bloqueio montado na Avenida Mascarenhas de Morais, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. Na filmagem, o narrador diz estar havendo uma triagem que impede pessoas com a camisa do Brasil de circular. “Governador decidindo sobre sua LIBERDADE”, escreveu Bolsonaro.

As imagens foram filmadas na sexta-feira (15), quando uma carreata promovida por bolsonaristas contra o lockdown foi impedida de ser realizada. De acordo com a Polícia Militar (PM), o 19º Batalhão agiu preventivamente para impedir a aglomeração de pessoas, proibida por decreto como forma de impedir a propagação do novo coronavírus.

##RECOMENDA##

 A PM informou que, inicialmente, uma mulher e dois homens foram conduzidos para a delegacia de Boa Viagem, na Zona Sul. Houve apreensão de um veículo e de dois carros de som que seriam utilizados na manifestação. Outras pessoas e veículos também foram conduzidos para a delegacia. Segundo a PM, a carreata aconteceria nas proximidades do aeroporto com concentração em um posto de gasolina.

 “É importante esclarecer que ação das forças policiais cumpre determinações de decretos estaduais e recomendações do MP e MPF para evitar a disseminação da Covid-19. Não teve, ao contrário do que afirmam organizadores, qualquer motivação política na atuação policial, e sim a de proteger a população contra a disseminação da doença. Desde o dia 18 de março, 350 pessoas, em 70 municípios, foram conduzidas para delegacias por descumprimento de medidas sanitárias”, ressalta a nota policial.

 O Governo de Pernambuco deve se posicionar sobre a postagem do presidente ao longo do dia. Na sexta-feira, o governador Paulo Câmara criticou o presidente após saída de Nelson Teich do Ministério da Saúde. “O presidente só investe em divisões internas e externas, a população sofre. Não se pode enfrentar uma pandemia pautado por ideologia, sem considerar ciência e realidade. Nossa única guerra é contra a Covid-19. Nela, infelizmente, o presidente é o comandante que não sabe liderar”, escreveu em suas redes sociais o governador. 

[@#video#@]

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando