Tópicos | CNM

Secretário-geral da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e prefeito de Cumaru, no Agreste de Pernambuco, Eduardo Tabosa (PSD) não acredita no crescimento da economia em 2017. Para ele, o quadro financeiro das prefeituras será “igual ou pior” ao de 2016. “Esses novos gestores não podem efetuar aquilo que acertaram nas urnas no primeiro momento. Eles vão ter um ano igual ou pior do que 2016 e é preciso que comecem com os pés no chão”, ponderou, ao participar do IV Seminário de Novos Gestores Municipais, promovido pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), nesta terça-feira (10). 

Amenizando as recentes críticas de problemas nas transições dos governos municipais, Tabosa afirmou que o saldo negativo deixado para os novos gestores foi resultado da crise econômica.

##RECOMENDA##

“Há criticas desses novos gestores, mas se analisarmos este mandato que passou, estudos mostram que nos últimos cinco anos perdeu-se ao menos um de arrecadação. Além do mais, os últimos três anos o PIB tem sido negativo e isso repercutiu nas finanças do município. Só o FPM [Fundo de Participação dos Municípios] de 2016 que tinha uma projeção de R$ 98 bilhões com a repatriação só atingiu R$ 88 bilhões. É uma queda real e nominal. Está constatado que o FPM caiu, prejudicou e mesmo com a repatriação os municípios não conseguiram fechar as contas”, salientou.

Apesar disso, o secretário-geral reconheceu que em alguns casos “houve uma descontinuidade” dos serviços públicos após a campanha eleitoral. “Têm locais que há sim uma má gestão, há casos que realmente os serviços pararam e houve uma descontinuidade, mas eu diria que a grande maioria passou por uma crise tremenda e não terminou a gestão”, ponderou. 

Segundo Tabosa, na próxima semana a CNM vai fechar um levantamento com o número de prefeitos que não conseguiram fechar as contas municipais em 2016 por causa da crise financeira.

Um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), divulgado nesta semana, revela que Pernambuco é o estado onde mais prefeitos que estão aptos para disputar à reeleição vão concorrer ao pleito deste ano. De acordo com os dados organizados pela entidade, 88,28% dos 128 gestores que cumprem o primeiro mandato vão disputar a recondução à vaga. Entre eles estão os prefeitos do Recife, Geraldo Julio (PSB); de Paulista, Júnior Matuto (PSB) e o de Garanhuns, Izaias Régis (PTB). 

Já o número de desistência entre os pernambucanos é de 10,94%. A maioria deles justifica o fim da participação na administração das cidades pelas medidas impopulares que precisaram tomar para superar a crise econômica. Os gestores de Moreno, Adilson Filho (PSB); Goiana, Fred Gadelha (PTB) e Santa Cruz, Gilvan Sirino (PR) são exemplos disso.

##RECOMENDA##

No país, o quantitativo de postulações à reeleição é de 68,79% de 2.768 prefeitos. O percentual deste ano é inferior aos apresentados em 2008 e 2012, quando 76,90% e 73,23%, respectivamente, dos gestores compatíveis com a legislação participaram do pleito. 

O número dos pernambucanos vai, inclusive, de encontro aos índices apresentados por outros estados. Dos 25 entes federativos, em 16 o percentual não ultrapassa os 70%. O maior número de candidaturas está em Minas Gerais, onde 448 prefeitos vão disputar a recondução ao Executivo municipal. O número, entretanto, representa 68,9% dos 658 que estariam aptos a voltarem às urnas em outubro. Em São Paulo, o quantitativo é de 313, equivalente a 66,31% dos prefeitos de primeiro mandato.

A amostra constata que nas regiões Sul e Sudeste há uma maior desistência dos gestores, enquanto no Norte e Nordeste existe um interesse mais latente pela manutenção dos cargos. "Isso só pode ser consequência da crise financeira que assola as prefeituras, pois, ao contrário das regiões Norte e Nordeste que estão mais acostumadas a gerir as cidades com falta de recursos, as regiões mais desenvolvidas enfrentam dificuldades na administração dentro da conjuntura", analisa a Confederação.

O prefeito de Cumaru, no Agreste de Pernambuco, e secretário-geral da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Eduardo Tabosa (PSD), foi denunciado, nesta sexta-feira (18), pelo Ministério Público Federal (MPF) pelo crime de sonegação fiscal. De acordo com o MPF, Tabosa é acusado de deixar de pagar tributos relativos ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

No primeiro mandato (2009-2012), segundo as informações apuradas pelo MPF, o prefeito deixou de pagar mais de R$ 82,8 mil de Pasep. Em maio de 2011, a quantia sonegada já atingia o valor consolidado de R$ 157,9 mil.

##RECOMENDA##

De acordo com a denúncia, o prefeito omitiu valores que deveriam constar na Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), referente ao exercício 2009. A omissão foi identificada por diligências efetuadas pela Receita Federal, após o encerramento de um processo administrativo fiscal. 

A denúncia foi oferecida pela Procuradoria Regional da República da 5.ª Região, no Recife. Por se tratar de um prefeito, a tramitação do processo ocorre no TRF5 e não na primeira instância da Justiça Federal em Pernambuco. Se a denúncia for acatada, Eduardo Tabosa passará a ser réu em ação penal. O crime de sonegação fiscal prevê pena de reclusão de dois a cinco anos, além de multa. Procurado pelo Portal LeiaJá, o prefeito não atendeu às ligações até o fechamento desta matéria. 

Prefeitos de Pernambuco vão realizar um ato, na próxima segunda-feira (9), em defesa dos municípios. Na mobilização, que vai acontecer na sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) a partir das 9h, os gestores pretendem divulgar para população o que eles denominam de “números da crise econômica”. A ideia, de acordo com Associação Municipalista (Amupe), é divulgar as dificuldades das prefeituras em fechar as contas mensais. 

De acordo com a Amupe, cerca de 100 prefeitos confirmaram presença no ato e prometem parar suas atividades, executando apenas os serviços essencias, durante todo o dia. “Muitos prefeitos não aguentam mais e já falam que vão parar. Esse ato é mais um grito de socorro diante da falta de recursos e as constantes quedas do FPM [Fundo de Participação dos Municípios] que vem afetando as obrigações dos municípios para dar uma qualidade de vida digna aos seus moradores”, frisou o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB).

##RECOMENDA##

Segundo Patriota, o foco principal é cobrar do Governo Federal mais atenção aos municípios. “Os prefeitos reclamam também dos programas sociais do Governo Federal que chegam para os municípios sem os recursos suficientes para dar andamento, ficando a carga onerosa para os municípios. Como ente federativo, os municípios querem igualdade na divisão tributária da União e que o país encontre logo caminhos para sair dessa crise esmagadora que afeta a todos”, enfatizou lembrando da importância do novo pacto federativo. 

Após o ato na Alepe, os prefeitos vão encontrar com o governador Paulo Câmara (PSB), no Palácio do Campo das Princesas. Eles devem discutir sobre a recriação da CPMF, como alternativa à crise econômica nacional. Com a opção que inclui os municípios, as alíquotas da CPMF seriam de 0,38% com 0,20% para a União e 0,18% divididos igualmente para estados e município. A fatia renderia, segundo uma projeção da CNM, R$ 14,4 bilhões para os municípios brasileiros por ano. Os municípios de Pernambuco seriam beneficiados com pouco mais de R$ 214,6 milhões.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), participou na manhã desta terça-feira (27) de uma reunião com o ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Ricardo Berzoini, para discutir, entre outras as medidas do ajuste fiscal, a proposta que recria a CPMF. O Governo Federal quer apoio de governadores e prefeitos à medida. O socialista, no entanto, ainda não deu sinalizações positivas quanto ao imposto. 

“Ainda não tenho uma posição fechada sobre a CPMF. É um tema que precisa ser melhor debatido”, disse Paulo, após o encontro com o ministro. Desde a retomada da discussão pela nova CPMF, Paulo Câmara se colocou contrário. Em conversa recente com a imprensa, o governador chegou a dizer que a medida “não tem ressonância popular”. 

##RECOMENDA##

A recriação do imposto já conta com o apoio das entidades representativas dos municípios, como a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), a Associação Brasileira dos Municípios (ABM) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM). “A CPMF tem sido a única alternativa colocada pelo Governo Federal para melhoria das contas públicas em 2016. Os municípios entendem que a contribuição é importante para a manutenção de serviços à população, principalmente os de Saúde”, pontuou Câmara. 

Com os prefeitos, o ministro e a presidente Dilma Rousseff (PT) fecharam um acordo na semana passada de alíquotas cobrando 0,38%. Desses 0,20% para a gestão federal, 0,9% para os estados e 0,9% para os municípios. A expectativa da reunião de hoje era que os governadores solicitassem a ampliação do repasse aos estados. 

Além do governador pernambucano, a reunião com Berzoini contou com a participação do governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, do presidente da FNP e prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, e do prefeito de Colatina (ES) e vice-presidente da ABM, Leonardo Deptulski, além de dirigentes entre outras lideranças do movimento municipalista. 

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) adiou a mobilização que estava agendada para acontecer nesta segunda-feira (26). O ato, que seria realizado na sede da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), também marcaria a paralisação das atividades das prefeituras do estado e a divulgação do que os prefeitos denominam de “números da crise econômica”. Ainda não foi definida a data que o ato será reagendado.

“Com a realização do Congresso [na quinta e sexta da semana passada] e a reunião da CNM, com a Federação dos Prefeitos e representantes do Congresso Nacional marcada para amanhã [terça-feira] decidimos postergar um pouco o ato”, disse o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB). A ideia da manifestação, de acordo com Patriota, é divulgar as dificuldades das prefeituras em fechar as contas mensais.

##RECOMENDA##

A reunião marcada para esta terça-feira (26) em Brasília é para fechar uma nova proposta de recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), acordada pelos presidentes das associações com a presidente Dilma Rousseff (PT) na última quinta-feira (22)

Com a opção que inclui os municípios, as alíquotas da CPMF seriam de 0,38% com 0,20% para a União e 0,18% divididos igualmente para estados e município. A fatia renderia, segundo uma projeção da CNM, R$ 14,4 bilhões para os municípios brasileiros por ano. Os municípios de Pernambuco seriam beneficiados com pouco mais de R$ 214,6 milhões.

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) e as Associações Municipalistas do Nordeste realizam, nesta quinta (22) e sexta-feira (23), no Recife, o 2º Congresso Nordestino de Municípios. No evento, que acontecerá no Hotel Mercure em Boa Viagem, os prefeitos da região vão discutir o impacto da crise econômica nas gestões e expor diversas temáticas que envolvem a administração municipal.

De acordo com a programação, o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi (PP), participa de uma rodada de debate sobre a seca a partir das 14h desta quinta. Além disso, durante todo o dia serão abordados temas como o “Cenário Econômico Brasileiro e os Reflexos na Gestão Municipal do Nordeste” e “Políticas Públicas de Desenvolvimento Sustentável”. 

##RECOMENDA##

As 17h30, os presidentes das Associações Municipalistas do Nordeste recebem a imprensa para uma coletiva. Na manhã de hoje, eles se reuniram com a presidente Dilma Rousseff (PT) para explanar as pautas da região.

Para amanhã são esperadas as participações de deputados e senadores – entre eles os presidentes do Senado, Renan Calheiro (AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), ambos do PMDB – para destrinchar o tema “Pacto Federativo como Instrumento do Desenvolvimento”. Também haverá um painel sobre “Iniciativas Inovadoras na Gestão” e a “Mobilidade Urbana”. 

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) e as Associações Municipalistas do Nordeste realizam, na próxima quinta-feira (22), no Recife, o 2º Congresso Nordestino de Municípios. O evento, que acontecerá no Hotel Mercure em Boa Viagem, é o terceiro de uma série que a CNM está realizando em todas as regiões do país. A primeira etapa aconteceu no Sudeste. 

De acordo com a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) prefeitos, vices, vereadores e secretários municipais de toda a região são esperados no Congresso. Dentro da programação, estão previstos painéis de várias áreas da administração municipal. 

##RECOMENDA##

O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi (PP), participa de uma rodada de debate sobre a seca na quinta. Além disso, durante todo o dia serão abordados temas como o “Cenário Econômico Brasileiro e os Reflexos na Gestão Municipal do Nordeste” e “Políticas Públicas de Desenvolvimento Sustentável”.

Na sexta-feira (23), último dia do encontro, são esperadas as participações de deputados e senadores para destrinchar o tema “Pacto Federativo como Instrumento do Desenvolvimento”. Além disso, também haverá um painel sobre “Iniciativas Inovadoras na Gestão” e a “Mobilidade Urbana”. 

A definição de um novo Pacto Federativo para os municípios será o principal tema de mais uma marcha de prefeitos organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), no próximo dia 5 de agosto. Em virtude da crise econômica vivenciada no País, o encontro irá incluir mudanças de impacto positivo a todos os municípios brasileiros, no Congresso Nacional, em Brasília.

Segundo o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, os prefeitos estão em um momento decisivo. “O Pacto precisa ser aprovado no segundo semestre deste ano para garantir que todas as propostas aprovadas passem a vigorar, a partir de janeiro de 2016. É um novo rumo que defendemos e que vão beneficiar todos os cidadãos brasileiros”, avaliou, em convocação feita aos gestores municipais no site oficial do CNM. 

##RECOMENDA##

Vista como uma “mini-marcha” pelo prefeito de Afogados de Ingazeira e presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota (PSB), o evento terá alguns pontos específicos. “A mini-marcha tem alguns pontos que serão estratégicos como o pacto federativo”, destacou.

Patriota também revelou parte da programação. “Na parte da tarde vamos ter reunião com a Comissão que o Estado instalou e também na Câmara dos Deputados. Na parte da manhã às 11h, vamos fazer uma grande mobilização na frente do Palácio do Planalto para que o governo possa cumprir o que foi acertado que foi 0,5% e ele só pagou 0,25% e também que ele assuma os seus programas federais”, destrinchou.

Sobre as ações de âmbito federal, José Patriota citou algumas e lembrou às dificuldades dos municípios. “O Programa Saúde da Família é muito grande mais ainda não tem um custei independente. Tem a questão da seca do Nordeste e esse é um problema que a gente precisa retomar com o Governo Federal”, ressaltou, comentando o quanto a crise afetou, também, seu município. “É muita dificuldade, o que eu comprava com 50 mil hoje é 70. Isso é importante se falar”, lamentou. 

Tratada como uma questão "bastante séria" pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o cancelamento da Contagem da População 2016 devido a cortes no orçamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pode provocar distorções não apenas nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), mas também em programas sociais financiados pelo governo federal. Crítico da decisão, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, afirmou que os prefeitos avaliam recorrer à Justiça contra o corte e que o governo age "quase de má-fé". "Isso é quase de má-fé. Se atualizar (o número de habitantes), o governo teria de gastar mais, e ele não quer gastar. Estão ludibriando municípios e cidadãos", afirmou Ziulkoski ao Broadcast, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real.

Sem os dados precisos, um município pode estar classificado numa faixa inferior à que seria correta no rateio do FPM. As mais afetadas são as pequenas cidades. Segundo Ziulkoski, um município que tenha 13,7 mil habitantes, mas apareça nas estimativas atuais com 13,1 mil moradores deixa de receber cerca de R$ 2,3 milhões por ano. Apenas a contagem seria capaz de corrigir a informação e a distorção na verba repassada.

##RECOMENDA##

Os dados da contagem populacional são repassados pelo IBGE à União atendendo a uma exigência da Lei 8.443 de 16 de julho de 1992. As informações são usadas como base para o cálculo do repasse do FPM. Sem a realização da contagem, o instituto envia apenas as estimativas da população, feitas a partir das projeções para cada Estado. "O governo não cumpriu a lei e disse que não tinha dinheiro", disse Ziulkoski. "O governo faz o que bem entende e ninguém o penaliza." Em setembro do ano passado, quando o adiamento da Contagem foi informado pelo IBGE, a presidente do órgão, Wasmália Bivar, comentou os prejuízos da medida sobre a qualidade das informações. "As informações ficam menos próximas, perdem seu ponto de referência e ficam menos precisas", reconheceu à época.

A contagem da população é feita a cada década, sempre em anos terminados em 5. O levantamento havia sido adiado de 2015 para 2016, após um contingenciamento de R$ 214 milhões em 2014 inviabilizar a fase de preparação da pesquisa. Agora, com o novo corte, há o risco de uma nova contagem populacional ser realizada apenas no Censo 2020.

Além do FPM, outros repasses dependem dos dados sobre população, como os desembolsos do governo federal para o Programa de Atenção Básica (PAB) do Ministério da Saúde, cujos valores são calculados per capita. O retorno dos municípios sobre o ICMS recolhido pelos estados também é calculado a partir do número de habitantes.

Diante do impasse, a CNM estuda recorrer à Justiça contra o corte da pesquisa. "Isso é uma desfaçatez. Ano passado já tentamos conversar com o governo, mas ele disse não ter dinheiro (para a pesquisa). Vamos agora nos organizar. A entidade não tem legitimidade para entrar na Justiça, mas estudamos uma ação coletiva entre prefeitos", disse Ziulkoski. "O governo que tire (os recursos) de outra parte."

Hoje, o Ministério do Planejamento informou em nota que a Contagem da População 2016 não poderá ser realizada devido a seu alto custo, estimado em R$ 2,6 bilhões. Segundo a pasta, ficam preservadas as demais pesquisas do IBGE, que incluem as Contas Nacionais, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a Pesquisa de Orçamento Domiciliar (POF) e o Censo Agropecuário 2017.

O Observatório do Crack é um estudo realizado anualmente desde 2010, pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) que aponta o índice do consumo da droga em quase todos os municípios do Brasil (exceto aqueles que não divulgam os dados). A coordenadora do projeto, Mariana Barretos, conta que a ideia partiu da procura das famílias dos usuários e gestores municipais sobre mais informações. “As famílias que têm usuários buscam muito ajuda na área da saúde e assistência, e os gestores municipais precisavam saber se era um problema de saúde pública, segurança ou outra coisa”.

A última pesquisa apontou que 89,7% dos municípios que participaram, têm problemas com o vício. Em Pernambuco, o número é tão alarmante quanto: 96 cidades das 155 existentes fazem uso simultâneo da pedra com outras drogas. Os números são tão altos que as prefeituras de várias cidades precisaram tomar medidas.

##RECOMENDA##

É o caso de Recife, que instalou, há menos de um mês atrás, a Secretaria de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas (Secod). A nova secretaria vem coordenando planos de conscientização e capacitação de pessoas envolvidas com o vício, como o Programa Atitude. Ele parte do princípio de que pessoas usuárias também são sujeitos de direitos, e por isso merecem ser respeitados e ouvidos, e prevê planos de conscientização e espaços de acolhimento, para que as pessoas possam diminuir o consumo ou entrar em abstinência por escolha própria.  

A ideia desse e de outros programas realizados pela Prefeitura é enfrentar o problema em suas raízes, e combater medidas de "pseudo cuidado" que envolvem violência contra pessoas que fazem uso das drogas.

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) vai reunir os prefeitos de todo o estado para o 2° Congresso Pernambucano de Municípios. O encontro acontece entre os dias 23 e 25 de março, no Centro de Convenções, em Olinda. A abertura do evento, no dia 23, será feita pelo governador Paulo Câmara (PSB), o ministro das Relações Institucionais, Pepe Vargas, e o presidente da associação, prefeito de Afogados da Ingazeira José Patriota (PSB). 

Durante os três dias, algumas palestras fazem parte da programação do Congresso. Nomes como o do ministro da Educação, Cid Gomes (PROS); do presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski; do deputado federal, Tadeu Alencar (PSB) e do secretário estadual de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral integram a lista dos palestrantes. 

##RECOMENDA##

O cenário econômico nacional, o pacto federativo, o financiamento da educação municipal e a transferência dos ativos de iluminação pública para os municípios estão entre os temas que serão abordados no encontro. Além das palestras, em paralelo também serão promovidas oficinas educativas e a feira com stands dos municípios e de instituições e empresas que oferecem serviços às gestões públicas.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) vão reunir os prefeitos e secretários municipais para debater estratégias visando enfrentar a crise econômica desencadeada entre as cidades do país. O “Diálogo Municipalista”, como é intitulado o evento, será realizado na próxima terça (14) e quarta-feira (15) em Gravatá, no Agreste. 

As rodas de conversa do encontro giram em torno de temas como: O movimento municipalista, o desenvolvimento de Pernambuco, a conjuntura e os municípios: perspectivas para 2015, além de alternativas  para enfrentamento da crise dos municípios. Palestram representantes da CNM, do Sebrae e a economista Tânia Bacelar. 

##RECOMENDA##

De acordo com o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), o evento pretende preparar os gestores municipais para os últimos anos de mandato. Além de Pernambuco, o seminário vai acontecer em Alagoas, na Paraíba e no Rio Grande do Norte.

Cerca de 40 integrantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) estiveram reunidos com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB), nesta terça-feira (2), para pedir a votação de propostas de interesse dos prefeitos. Entre elas, a Proposta de Emenda à Constituição 406/09, que aumenta os repasses ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Segundo o presidente da CNM, Paulo Roberto Ziulkoski, Henrique Alves se comprometeu a discutir o assunto com os líderes partidários. A intenção é votar a proposta hoje na comissão especial e, ainda nesta semana, no Plenário da Câmara. No entanto, não há acordo sobre o assunto.

##RECOMENDA##

O texto do relator, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), sugere que o percentual da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) destinado ao fundo passe de 23,5% para 25,5%. O governo federal apresentou uma proposta de aumento de 1 ponto percentual, parcelado em duas vezes. A primeira parcela, de 0,5 ponto percentual, seria repassada em julho de 2015, e a outra metade ficaria para julho de 2016.

A Confederação Nacional dos Municípios quer adiantar essa primeira parcela para dezembro deste ano. Em troca, os prefeitos abririam mão de outra proposta, em tramitação no Congresso, que aumenta esse repasse em 2%. A reunião da comissão especial para votar a PEC 406 está marcada para esta tarde.

*Com informações da Agência Câmara

Na semana em que ocorre, em Brasília, a 17ª Marcha dos Prefeitos, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, disse nesta segunda-feira que os pré-candidatos à Presidência da República não sinalizaram mudanças que resolvam a crise financeira vivida pelas prefeituras e não apresentaram propostas para as questões federativas. "Não vejo nenhuma proposta até agora que incursione nessa direção (de mudanças). Até porque os partidos políticos não mudaram, o povo saiu às ruas por mudanças, com razão, focalizou nos partidos e na estrutura montada, e hoje o que tem aqui? Olho os candidatos e não vejo nenhuma (proposta). É a velha estrutura dos partidos dominando", criticou.

Ziulkoski manifestou preocupação com a crise enfrentada pelos prefeitos e afirmou acreditar que haverá um agravamento da situação econômica após as eleições. Ele reclamou que questões importantes para as administrações municipais devem ficar de fora do debate eleitoral. "As propostas para o cidadão, a questão federativa e solução das questões que estamos reclamando, não vi nenhuma e, seguramente, nenhuma vai ser debatida (durante a campanha). Ninguém vai debater a Saúde, a Educação em profundidade. Tudo vai ser tocado apenas, como sempre foi", previu.

##RECOMENDA##

Este ano, os prefeitos reivindicam a ampliação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de 23,5% para 25,5%, o que representaria um aporte de recursos adicionais entre R$ 6,5 bilhões e R$ 7 bilhões para as cidades. Em 2013, o Palácio do Planalto concedeu um auxílio financeiro de R$ 3 bilhões. A expectativa é que o governo repita a concessão deste auxílio neste ano.

Para Ziulkoski, o aumento do FPM não resolve todos os problemas dos gestores municipais, apenas ameniza as demandas."Temos um problema estrutural gravíssimo e ele (FPM) não resolve, ajuda a resolver uma parte momentânea. Temos que ser muito claros e honestos: precisamos atender esse doente quase terminal que são as prefeituras, aquele braço executor das políticas públicas internas, que é a agenda social que o País tem", disse.

Ele ressaltou que foi repassada às prefeituras a responsabilidade sobre a melhora dos indicadores nas áreas de Educação, Saúde e Assistência Social do País, mas que os prefeitos não têm como manter a estrutura exigida. "O prefeito tem que escolher: ir para a cadeia, virar ficha-suja ou manter esses programas", atacou. "Estou falando em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal: ela cobra de todos, com razão, não pode gastar mais do que arrecada. E estamos provando que não existe isso. O que assumimos não tem como cumprir", emendou.

Os prefeitos pernambucanos vão se reunir, nesta sexta-feira (11), na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) em protesto contra a crise financeira que os municípios estão enfrentando. O ato está marcado para as 9h e deve contar com a adesão de deputados estaduais e federais, além de vereadores.

A manifestação faz parte da programação do Dia Nacional de Luta em Defesa dos Municípios, organizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e intermediado, no estado, pela Associação Municipalista (Amupe). Segundo a CNM, além de Pernambuco outros 16 estados já aderiram à paralisação, entre eles Piauí, Rondônia e Rio Grande do Sul. 

##RECOMENDA##

Na ocasião, os gestores vão discutir os impasses encontrados no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), além das dificuldades em cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), cumprindo os requesitos dos pisos salariais, e de pontuar as pautas que os pernambucanos vão levar para a Marcha dos Prefeitos à Brasília, que este ano acontece de 12 a 15 de maio.

Durante toda a sexta-feira os serviços das prefeituras estarão paralisados e as sedes dos executivos municipais serão revestidas por faixas pretas, em sinal de repúdio as perdas financeiras impostas pelo sistema de repasse adotado pelo Governo Federal.

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) calcula uma perda de R$ 8 bilhões no Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em 2013. O cálculo tem por base a reestimativa da União para este fundo. Segundo a CNM, o Orçamento deste ano previa um repasse de 80,3 bilhões para o FPM, que é fonte de arrecadação para boa parte das cidades no País, mas a confederação calcula que o repasse deve ficar em R$ 72,3 bilhões.

A queda se deve, segundo a entidade, à política de desonerações de impostos empreendida pelo governo e à queda da atividade econômica: o FPM é composto por uma parcela do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A CNM também calculou que as prefeituras do País deixarão de receber R$ 475 milhões neste ano com o não pagamento do Fundo de Apoio à Exportação (FEX). Esse fundo é pago pela União a Estados e municípios exportadores, mas, de acordo com a CNM, o governo sinalizou que vai realizar o repasse neste ano.

##RECOMENDA##

A entidade que representa os municípios também afirmou, num levantamento apresentado nesta segunda-feira, 9, em Brasília, que a Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) zerada causou um prejuízo de R$ 1 bilhão às prefeituras, só em 2013. A CNM calculou também uma perda de R$ 3,6 bilhões com a não aplicação da lei que redistribuiu os recursos dos royalties de petróleo entre Estados e municípios não produtores.

As novas regras chegaram a ser aprovadas pelo Congresso, mas a presidente Dilma Rousseff vetou a mudança realizada na lei que afetava campos já licitados. No início deste ano, o veto foi derrubado pelo Congresso, mas a ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, em caráter cautelar, dispositivos da nova lei, anulando a sua eficácia até o julgamento do mérito da ação pelo plenário da Corte. O pedido de suspensão foi feito pelo Estado do Rio de Janeiro, maior produtor de petróleo do País.

O senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu, há pouco, as reinvindicações da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) no Congresso, incluindo a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 39/2013, que aumenta a parcela de recursos da União destinada ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). “A agenda municipalista tem que ser enfrentada, pois, ao contrário, as populações dos municípios serão seriamente afetadas”, afirmou, na comissão geral da Câmara dos Deputados que discute a crise financeira dos municípios.

Tramitando no Senado, a PEC 39/2013 aumenta de 23,5% para 25,5% a participação do FPM na distribuição total da arrecadação do Governo Federal com o Imposto de Renda (IR) e o Imposto sobre Produtos Industriais (IPI). O senador defendeu ainda a aprovação de PEC de sua autoria que impede que o governo faça desonerações fiscais na parcela de receitas de estados e municípios. Além disso, criticou o Projeto de Lei 7495/06, que institui um piso nacional para os agentes de saúde. “O projeto embute mais uma conta para os municípios”, afirmou.

##RECOMENDA##

Segundo Aécio, “infelizmente, a pauta do Poder Executivo vem orientando a pauta do Congresso”. “O governo impõe despesas novas para os municípios sem apontar as fontes de receitas”, disse.

*Com informações da Agência Câmara

O presidente do Consórcio dos Municípios da Mata Norte e Agreste Setentrional (Comanas) e prefeito de Tracunhaém, Belarmino Vasquez (PR), participa nesta terça-feira (12) da Convocação Municipalista, que acontece no Auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, em Brasília.

O ato está sendo realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e servirá para defender os interesses dos movimentos municipalistas. Os prefeitos convocados devem acompanhar a votação da ampliação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a Propostas de Emenda à Constituição 39/2013. Além disso, a mobilização é contra a imposição de pisos pelo Congresso, que afetam a autonomia e capacidade de gestão dos Municípios.

##RECOMENDA##

 

Principal aposta da presidente Dilma Rousseff no combate à pobreza extrema, o programa Brasil Sem Miséria esbarra em um obstáculo constatado por pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM): a falta de planos municipais para enfrentar o problema. De acordo com levantamento da entidade, 58% dos municípios pesquisados ainda não produziram o Plano Municipal de Superação da Extrema Pobreza, uma ação prevista em cartilha divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

A pesquisa foi feita com uma amostra aleatória de 173 municípios de todas as regiões e portes populacionais, ao longo dos últimos dois meses. O apoio das cidades ao programa, "vendido" como vitrine social do governo Dilma, é considerado fundamental pelo Palácio do Planalto para encontrar as cerca de 700 mil famílias ainda não cadastradas no Brasil Sem Miséria.

##RECOMENDA##

Do total de municípios pesquisados, 100 - ou 58% da amostra - responderam que ainda não criaram um plano municipal de superação da extrema pobreza. Pior: apenas 9% garantiram que já o concluíram. Cerca de 22% afirmaram que o programa está em andamento e 11% não souberam responder.

"Quando o prefeito faz um plano, precisa envolver a comunidade, porque se não executar as ações previstas, é cobrado depois. Na área social, você não faz nada sem as prefeituras", afirma o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski. "A União só assume a propaganda, mas não há orientação nem recursos efetivos do governo federal para os planos."

Segundo a cartilha do governo, cada administração municipal "conhece a fundo" as características da miséria em seu território e, com base nessas informações, pode elaborar seu plano municipal de superação da extrema pobreza. "Quanto mais cedo a Prefeitura se debruçar sobre a estratégia para superação da extrema pobreza, mais rápido obterá resultados e mais chances terá de administrar um município sem miséria", informa a cartilha.

A pesquisa da CNM, no entanto, rebate o governo. "Não é fornecida qualquer metodologia ou orientação específica sobre como elaborar o Plano Municipal, seja na cartilha, seja em qualquer outro material do governo", diz o estudo.

Dos 100 municípios que não têm o plano municipal de combate à miséria, há 22 localidades gaúchas, 12 catarinenses e 11 paulistas (Caçapava, Caiuá, Conchas, Coronel Macedo, Echaporã, Guarantã, Laranjal Paulista, Lençóis Paulista, Orlândia, São Joaquim da Barra e Tapiraí).

Sem informação

 

O levantamento mostra que 41% das cidades pesquisadas dizem não estar recebendo informações do governo federal sobre o conteúdo dos planos. Outros 36% municípios afirmaram que estão sendo informados e 23% não souberam responder.

A Confederação Nacional dos Municípios entrou em contato com prefeitos por e-mail e telefone. Depois, recebeu respostas dos funcionários designados pelas autoridades - na maioria dos casos, quem prestou as informações foram os secretários de Assistência Social.

Quando questionados se haviam fortalecido a estratégia de "busca ativa" para localizar e incluir no Cadastro Único todas as famílias extremamente pobres, 77% dos municípios informaram que adotaram essa estratégia. No entanto, apenas 52% disseram estar recebendo apoio do governo federal para a busca ativa.

Críticas aos gastos dos Centros de Referência de Assistência Social também pontuam o levantamento da CNM. Segundo a pesquisa, 98% dos municípios afirmaram possuir esses centros, que executam serviço de atendimento a famílias. A entidade alega, porém, que o repasse federal não é suficiente para a manutenção dos centros e as prefeituras acabam assumindo parte dos gastos.

Parceria

Procurado pelo Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o Ministério do Desenvolvimento Social informou que, graças às parcerias com as prefeituras, o Brasil sem Miséria está cumprindo todas as suas metas. "Os municípios podem lançar suas estratégias próprias de superação da extrema pobreza, mas o mais importante é que atuem em sintonia com os Estados e com o governo federal nessa tarefa", disse a nota do Ministério.

A pasta destacou que o governo federal promoveu, em janeiro, um encontro com 1.000 prefeitos e secretários para discutir o tema e tem levado servidores públicos especializados para atendimento às cidades interessadas em "saber mais sobre o desenho e a implementação de um plano municipal para a superação da extrema pobreza".

Para o Ministério do Desenvolvimento Social, outra importante medida foi o lançamento de materiais impressos para apoiar as administrações municipais, como a cartilha "O Brasil sem Miséria no seu município".

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando