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O procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciou hoje (18) o nome de alguns integrantes de sua equipe no órgão. O grupo de trabalho da Lava Jato será coordenado pelo procurador José Alfredo de Paula Silva, e terá como membros Hebert dos Reis Mesquita, Luana Vargas Macedo e José Ricardo Teixeira Alves.

Os demais membros da equipe, segundo a PGR, ainda não foram definidos. "Por enquanto, o que temos de oficial é que dois membros do [atual] grupo pediram seu desligamento por motivos pessoais", informou a PGR. De acordo com a assessoria, os procuradores que pediram desligamento foram Daniel Resende Salgado e Ronaldo Pinheiro de Queiroz.

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O vice-procurador-geral da República será Luciano Mariz Maia, e o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros. A chefe de gabinete será Mara Elisa Oliveira.

O gabinete de Raquel Dodge terá também mudanças estruturais, com a criação de quatro novas secretarias – duas delas para tratar das funções penais originárias perante o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O secretário da Função Constitucional será Paulo Gustavo Gonet Branco; o de Direitos Humanos e Defesa Coletiva será André de Carvalho Ramos. O secretário da Função Penal Originária no STJ será Alexandre Espinosa Bravo; e o secretário Geral Jurídico da PGR será Alexandre Camanho de Assis.

A Secretaria da Função Penal Originária no STF será ocupada pela procuradora regional da República Raquel Branquinho; já a Secretaria-Geral ficará sob o comando da procuradora Zani Cajueiro. A Secretária de Cooperação Internacional será chefiada por Cristina Schawnsee Romanó.

O secretário de Pesquisa, Análise e Perícias será Pablo Coutinho Barreto; e a Secretaria de Comunicação Social ficará a cargo de Dione Aparecida Tiago.

Demitido do Ministério da Justiça, o ex-ministro Osmar Serraglio (PMDB-PR) decidiu, nesta terça-feira (30), que não vai assumir o comando do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) como proposto pelo presidente Michel Temer (PMDB) e vai reassumir a cadeira na Câmara dos Deputados. 

Serraglio foi demitido da Justiça no último domingo (28), mesmo dia em que o presidente anunciou Torquato Jardim, até então ministro da Transparência, para assumir o posto. 

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Com a postura, o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) volta a ser suplente e perde o foro privilegiado. Loures é ex-assessor especial de Temer e foi flagrado pela Polícia Federal (PF) carregando uma mala com R$ 500 mil em propina pagos pelo empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS.  

A decisão de Serraglio de retornar à Câmara também vem sendo considerada, nos bastidores, como uma retaliação de Temer a Loures por dar sinais de querer assinar um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal para colaborar com as investigações da Lava Jato.  

Leia a íntegra da carta divulgada pela assessoria de Serraglio:

"Excelentíssimo Senhor Presidente da República, 

Agradeço o privilégio de ter sido Ministro da Justiça e Segurança Público do nosso País.

Procurei dignificar a confiança que em mim depositou.

Volto para a Câmara dos Deputados, onde prosseguirei meu trabalho em prol do Brasil que queremos.

Osmar Serraglio"

A executiva nacional do PSB se reúne, nesta segunda-feira (24), para alinhar a postura que vai adotar diante das reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo presidente Michel Temer (PSB) que está em tramitação na Câmara dos Deputados. O encontro será às 17h, na sede do partido em Brasília. Presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira deve ouvir os membros da cúpula socialista e divulgar uma resolução com os rumos que os parlamentares devem tomar durante a análise das matérias.

Há uma tendência que o PSB se posicione contrário aos textos. A sinalização de afastamento do governo peemedebista foi dada, segundo o deputado Danilo Cabral, na votação do primeiro pedido de urgência para a tramitação da reforma trabalhista na semana passada, quando dos 30 deputados pessebista 19 votaram contra a proposta do governo. 

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“A pauta reformista do Governo Temer tem caráter essencialmente liberal, é frontalmente contra os princípios programáticos do PSB. Reformas do governo só olham o mercado e esquecem o povo”, avaliou o pernambucano propondo que o PSB feche questão contra as reformas

Quem comunga do mesmo pensamento de Cabral é o deputado Tadeu Alencar. Sob a ótica dele, o partido precisa “ter clareza” do papel na sociedade e das bandeiras que sempre defendeu. “Seria importante fazer algumas reformas, mas como estão sendo feitas numa extensão e dureza maior do que aquilo que defendemos não podemos concordar”, frisou. 

“Entretanto, sabemos que há divergências no partido, mas o PSB sempre tolerou, de modo democrático, as divergências internas, se não houver condição de fechar questão, o que eu acho que seria emblemático e importante, devemos prezar pela unidade do partido. Que o PSB pelo menos se manifeste contrário às propostas e deixe claro o respeito para quem quiser se posicionar favorável”, completou Alencar. 

Destaque do Sport em 2017, o atacante Rogério enfim teve o futuro definido. O clube rubro-negro comunicou de forma oficial, na manhã desta quinta-feira (6), que renovou contrato com o atleta até maio de 2021. A negociação ocorreu junto ao São Paulo, onde o jogador estava antes de vir para o Leão.

Aos 26 anos, Rogério é o artilheiro rubro-negro, com oito gols. Pernambucano da cidade de Pesqueira, o atleta foi revelado pelo Náutico, mas foi no São Paulo que ele teve a grande chance de despontar no futebol nacional, antes de vir para o Sport. A partir da renovação anunciada o hoje, o Leão passa a ter 50% dos direitos econômicos do atacante, uma vez que no ano passado 25% já haviam sido adquiridos pelo Rubro-Negro.

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Segundo o executivo de futebol do Sport, Alexandre Faria, o clube pernambucano passou a ter 100% dos direitos federativos do jogador e ainda tem preferência para renovação de contrato. "A contratação do Rogério mostra toda a força do Sport no mercado. Por meio de contratações pontuais estamos conseguindo montar uma equipe altamente competitiva, buscando atletas que vão se valorizar no clube e principalmente dar o retorno esportivo que a torcida espera. Rogério é um cara totalmente identificado com o torcedor, artilheiro do time na temporada, e agora além de termos um jogador de altíssimo nível, vamos dar tranquilidade para ele render ainda mais", completou o executivo, conforme informações da assessoria de imprensa do clube. 

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (5), por 7 votos a 3, que todos os servidores que atuam diretamente na área de segurança pública não podem exercer o direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, por desempenharem atividade essencial à manutenção da ordem pública.

Pela tese aprovada, fica vetado o direito de greve de policiais civis, federais, rodoviários federais e integrantes do Corpo de Bombeiros, entre outras carreiras ligadas diretamente à segurança pública. Essas carreiras, no entanto, mantêm o direito de se associar a sindicatos.

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A decisão, que teve repercussão geral reconhecida e serve para balizar julgamentos em todas as instâncias, foi tomada no julgamento de um recurso extraordinário do estado de Goiás, que questionou a legalidade de uma greve de policiais civis.

No julgamento, prevaleceu o entendimento do ministro Alexandre de Moraes, para quem o interesse público na manutenção da segurança e da paz social deve estar acima do interesse de determinadas categorias de servidores públicos. Para Mpraes, os policiais civis integram o braço armado do Estado, o que impede que façam greve.

“O Estado não faz greve. O Estado em greve é um Estado anárquico, e a Constituição não permite isso”, afirmou Moraes.

A maior parte dos ministros considerou ainda ser impraticável, por questões de sua própria segurança e pela obrigação de fazer prisões em flagrante mesmo fora de seu horário de trabalho, que o policial civil deixe de carregar sua arma 24 horas por dia.

"Isso impediria a realização de manifestações por movimentos grevistas de policiais civis, uma vez que a Constituição veda reuniões de pessoas armadas. Greve de sujeitos armados não é greve”, afirmou Gilmar Mendes.

Também votaram a favor da proibição da greve a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e os ministros Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Luiz Fux, que destacou o que considerou consequências nefastas de greves anteriores de policiais civis e militares, como o aumento do número de homicídios. “O direito não pode viver apartado da realidade”, afirmou.

A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestaram-se pela impossibilidade de greve de policiais civis, contra o Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sindipol-GO).

Voto do relator

O relator do caso, ministro Edson Fachin, votou para que fosse garantido o direito de greve dos policiais civis, embora com restrições. “No confronto entre o interesse público de restringir a paralisação de uma atividade essencial e o direito à manifestação e à liberdade de expressão, deve-se reconhecer o peso maior ao direito de greve”, disse.

Para conciliar o direito fundamental à greve e o direito fundamental à segurança pública, Fachin propôs como saída que paralisações de policiais civis fossem autorizadas previamente pelo Judiciário, estabelecendo-se um porcentual mínimo de servidores a serem mantidos em suas funções.

Acompanharam o relator os ministros Rosa Weber e Marco Aurélio Mello, para quem, com a decisão, o STF " afasta-se da Constituição cidadã de 1988".

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados pode definir, nesta quarta-feira (29), sobre a suspensão do mandato do deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). A discussão e votação do parecer do processo instaurado pela Mesa Diretora contra ele, por ter cuspido no deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a sessão de admissibilidade do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em abril de 2016, é um dos itens da pauta da reunião de hoje. 

O relator do processo é o deputado Ricardo Izar (PP-SP). Ele leu seu parecer em dezembro, mas a votação não ocorreu porque houve pedido de vista dos deputados Julio Delgado (PSB-MG) e Leo de Brito (PT-AC). Izar pediu a suspensão do mandato de Wyllys por quatro meses, mas admitiu que o tempo poderá ser alterado conforme decisão dos demais membros do Conselho de Ética.

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O colegiado, que se reúne a partir das 14h, também vai discutir se instaura três novos processos atendendo a representações contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PP-RJ) - duas de origem do PT - e  o deputado Eder Mauro (PSD-PA), impetrada pela Mesa Diretora.

As comissões da Câmara dos Vereadores do Recife devem definir, nesta quinta-feira (9), quem vai presidir os colegiados. O anúncio da composição dos grupos permanentes para o biênio 2017/2018 foi realizado nessa quarta (8) pelo primeiro secretário da Casa José Mariano, o vereador Marco Aurélio (PRTB). A escolha dos membros, de acordo com o Regimento Interno, é uma prerrogativa do presidente da Casa, Eduardo Marques (PSB). Após a indicação, os titulares definem quem será o presidente e o vice de cada comissão. 

Considerada a mais importante da Câmara, por receber todos os projetos e direcioná-los a tramitação nos demais colegiados, a Comissão de Legislação, Justiça e Redação é composta por Aerto Luna (PRP), Aline Mariano (PMDB), Amaro Cipriano Maguari (PSB), Eriberto Rafael (PTC) e Marília Arraes (PT). Nessa quarta mesmo eles instalaram os trabalhos e definiram que Luna continuará com a presidência do grupo pelos próximos dois anos e Eriberto será o vice. 

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A Comissão de Finanças, Orçamento e Desenvolvimento Econômico tem como membros efetivos Aimée Carvalho (PSB), Alcides Teixeira Neto (PRTB), Gilberto Alves (PSD), Rinaldo Júnior (PRB) e Wanderson Florêncio (PSC). Já a de Educação, Cultura, Turismo e Esportes têm Ana Lúcia (PRB), Natália de Menudo (PSB) e Renato Antunes (PSC).

O grupo que tratará sobre Saúde é composta por Benjamim da Saúde (PEN), Felipe Francismar (PSB) e Rogério de Lucca (PSL). Já o de Planejamento Urbano, Obras e Meio Ambiente tem André Régis (PSDB), Augusto Carreras (PSB) e Rodrigo Coutinho (SD). A Comissão de Acessibilidade e Mobilidade Urbana é integrada por Davi Muniz (PEN), Gilberto Alves (PSD) e Jayme Asfora (PMDB) e a de Segurança Cidadã por Eduardo Chera (PDT), Júnior Bocão (PSDB), Ricardo Cruz (PPS).

Já a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar tem como membros Aimée Carvalho (PSB), Almir Fernando (PCdoB), Antônio Luiz Neto (PTB), Hélio Guabiraba (PRTB), Romero Albuquerque (PP). Um novo colegiado é o que vai analisar a Revisão da Lei Orgânica do Recife. Carlos Gueiros (PSB), Felipe Francismar (PSB), Antonio Luiz Neto (PTB), Michele Collins (PP), Wanderson Florêncio (PSC), Marília Arraes (PT) e Gilberto Alves (PSD) compõem o grupo.

Direitos Humanos é a mais concorrida

A composição da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara foi a mais aguardada entre os parlamentares. Isso porque uma disputa entre os vereadores Ivan Moraes (PSOL) e Michele Collins (PP) para presidir o colegiado apimentou a espera. Os dois são membros efetivos do grupo e dependem do voto do vereador Davi Muniz (PEN) para a definição já que os suplentes Antônio Luiz Neto (PTB) e Ricardo Cruz (PPS) não votam neste caso.

Ivan Moraes tem a defesa de grupos do segmento, de outros vereadores, como Jayme Asfora, e partidos, como o PPS. Enquanto Michele Collins tem o peso da base aliada e o pagamento de uma dívida: a abdicação de uma vaga na Mesa Diretora para outro membro da bancada. 

O deputado Rogério Rosso (PSD-DF) anuncia, nesta quarta-feira (25), se vai manter ou não a candidatura à presidência da Câmara Federal. Nessa terça (24), o novo líder da bancada do PSD na Casa, Marcos Montes (MG), divulgou uma nota afirmando que o colegiado vai apoiar a recondução do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao cargo. O anúncio sobre a postura que vai adotar será durante uma coletiva, no Salão Verde da Casa, marcada para as 11h (horário de Brasília).

Sem o apoio do seu próprio partido, a expectativa é de que Rosso abdique da disputa. Entretanto, logo após a confirmação da bancada do PSD sobre o alinhamento a Maia, Rosso divulgou uma "carta aberta aos parlamentares e a sociedade brasileira” reafirmando a necessidade de mudança na condução da Câmara Federal.

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No texto, ele defendeu reaproximação do Parlamento com a sociedade. "A Câmara dos Deputados pode e deve mudar esse cenário. Não podemos mais ser simplesmente reativos. Não falo aqui de protagonismo ou de independência. Falamos de uma Câmara proativa tomando iniciativas e propondo soluções, buscando alternativas e ações para retomarmos o crescimento e o desenvolvimento econômico e social do país", afirmou. 

Para definir a postura, Rosso disse que fará uma reflexão “para o bem da bancada, do partido e da Câmara".

Anúncio do PSD

Em nota divulgada nessa terça-feira, o PSD bateu o martelo nas articulações já previstas desde o início das discussões pela eleição na Câmara: a existência de um consenso dos partidos aliados ao presidente Michel Temer (PMDB) que tende a transformar, em quase única, a candidatura a reeleição de Maia. 

“Nos últimos dias cresceu entre os deputados federais do PSD o apoio à recondução de Rodrigo Maia, o que acabou se consolidando durante encontro da bancada com o presidente da Câmara”, revela o texto. “Pesou na decisão uma ampla e profunda variedade de motivos, entre eles, o reconhecimento de que a atuação de Rodrigo Maia no comando da Câmara tem sido de extrema importância para o projeto do governo federal de tirar o país da sua pior crise econômica – que tanto sofrimento tem provocado ao povo brasileiro”, acrescenta. 

O Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) em 7,5% ao ano, porcentual que vigorará pelos próximos três meses (janeiro, fevereiro e março de 2017). Esta é a quinta vez consecutiva em que a taxa é fixada neste patamar. Para chegar à taxa, o CMN leva em conta a meta de inflação e o risco país. A Selic (a taxa básica de juros) está atualmente em 13,75% ao ano.

Depois de permanecer dois anos em 5% ao ano, a TJLP subiu para 5,5% em janeiro de 2015, passou para 6% em abril, para 6,5% em julho, 7% em outubro e 7,5% em janeiro de 2016. Em março deste ano, foi mantida neste nível, sendo que o mesmo ocorreu em junho e outubro. Agora, o CMN mais uma vez estabelece uma taxa de 7,5% para a TJLP.

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Encargos e bônus de adimplência

O CMN definiu também nesta quarta-feira, 21, os encargos financeiros e o bônus de adimplência dos financiamentos realizados com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), Norte (FNO) e Nordeste (FNE), para o período de 1º de janeiro a 31 de março de 2017.

Para os financiamentos com recursos do FCO para investimento, inclusive capital de giro associado, a taxa de juros será de 10% ao ano para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões, e de 11,76% a.a. para empreendedores com receita acima de R$ 90 milhões.

Para os financiamentos com recursos do FCO com finalidade de capital de giro e comercialização, a taxa de juros será de 15,29% a.a. para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões, e de 17,65% a.a. para empreendedores com receita acima de R$ 90 milhões.

Para os financiamentos com recursos do FCO de projetos de ciência, tecnologia e inovação, a taxa de juros será de 9% a.a. para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões, e de 10,59% a.a. para empreendedores com receita acima de R$ 90 milhões.

Para os financiamentos com recursos do FNO e do FNE para investimento, inclusive capital de giro associado, a taxa de juros será de 9% ao ano para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões, e de 10,59% a.a. para empreendedores com receita acima de R$ 90 milhões.

Para os financiamentos com recursos do FNO e do FNE com finalidade de capital de giro e comercialização, a taxa de juros será de 13,75% a.a. para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões, e de 15,90% a.a. para empreendedores com receita acima de R$ 90 milhões.

Para os financiamentos com recursos do FNO e do FNE de projetos de ciência, tecnologia e inovação, a taxa de juros será de 8,10% a.a. para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões, e de 9,50% a.a. para empreendedores com receita acima de R$ 90 milhões.

Para esses encargos financeiros, será concedido um bônus de adimplência de 15%, desde que a parcela da dívida seja paga até a data do respectivo vencimento.

O município de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), será governado a partir de 2017 Demostenes Meira (PTB). De acordo com dados divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) foram apuradas 99,69% das urnas e o petebista recebeu 56,50% dos votos válidos. Meira vence o prefeito e candidato à reeleição Jorge Alexandre (PSDB) que recebeu 39,88%. Ele vai governar com a vice, Nadegi (PSDC).

Em julho deste ano, a gestão de Jorge Alexandre foi alvo de uma operação da Polícia Federal que investiga fraudes em licitações para a compra de medicamentos. A casa do gestor recebeu um mandado de busca e apreensão na ocasião. O fato pode ter contribuído para a derrota do tucano. Ele chegou a cogitar não concorrer a reeleição, mas disputou o pleito. 

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Em terceiro lugar ficou o candidato Luiz de França (PTdoB) com 1,88% dos votos, seguido de Adriano Simplício que ficou com 1,73%. Um total de 103.555 mil eleitores de Camaragibe foram às urnas neste domingo. Deles, 6,32% votaram em branco e 11,84% nulo. 

Definido o quadro político no País, a indústria espera avanços rápidos na agenda econômica do governo federal, com medidas que melhorem o ambiente de negócios. "Estamos num processo de recuperação, que será lento", disse o diretor de Políticas e Estratégia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Augusto Coelho Fernandes. "A partir da definição do impeachment, precisaremos de ações reais para a economia."

Com mais rapidez na adoção de medidas, acredita ele, o governo conseguirá consolidar a incipiente "virada" na atividade econômica. Em junho, o faturamento da indústria cresceu 2%, depois de três meses em queda, segundo dados da CNI. "Mas o jogo não está ganho", alertou ele.

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Foi com essa mesma expectativa que grupos de empresários estiveram semana passada com o presidente em exercício, Michel Temer. As prioridades, apontadas por eles e confirmadas pelo próprio governo federal, são a fixação de um teto para o crescimento dos gastos públicos e a reforma da Previdência Social.

No entanto, há muito o que fazer no curto prazo para "destravar" a atividade econômica e os investimentos sem esbarrar no problema das contas públicas. A CNI mapeou 119 propostas de medidas com impacto zero no caixa federal. Alguns pontos coincidem com as prioridades do governo.

Um deles é a aprovação, pela Câmara dos Deputados, da lei que acaba com a exclusividade da Petrobrás como operadora dos campos de exploração do pré-sal. Ela abriria espaço para a retomada dos leilões de concessão e dos investimentos nessa área.

No setor de infraestrutura falta, por exemplo, a definição das poligonais dos portos - que são uma definição sobre os limites físicos dos portos públicos e, portanto, onde podem ser instalados os terminais portuários privados. "Tem investimentos em terminais já prontos, só aguardando isso", disse o executivo. O governo ainda não definiu as poligonais de portos importantes, como o de Santos (SP), Rio de Janeiro e Rio Grande (RS).

À margem do problema fiscal estão também as mudanças nas relações de trabalho, já incluídas na agenda do governo. "Entre elas, é possível destacar a atualização da legislação trabalhista, ajustando o regime de trabalho à realidade das empresas, inclusive as normas de segurança no trabalho", informou ao Estado o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira.

O ministro pretende também valorizar as negociações coletivas. Outras medidas citadas pelo ministro são a simplificação dos procedimentos aduaneiros, o aumento da eficiência do sistema regulatório e a negociação de novos acordos comerciais.

"Existe uma agenda microeconômica que vamos tocar de forma paralela à fiscal", disse o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Mansueto Almeida. Ela envolve, por exemplo, uma nova legislação para agências reguladoras e para as concessões, ambas em tramitação no Congresso.

Multas

Passa também pela revisão dos índices de nacionalização exigidos nos investimentos no setor de petróleo e uma discussão sobre o que fazer com as empresas que assumiram esses compromissos e não cumpriram, ficando sujeitas a multas que somam R$ 90 bilhões, segundo estimativas do setor. Outro ponto é o financiamento de projetos em infraestrutura pelos bancos públicos.

"O grande objetivo da agenda microeconômica é aumentar a produtividade, que determina a capacidade de crescer no longo prazo", explicou o secretário. "Nos últimos sete anos, não é que essa agenda não andou; ela piorou ano a ano, com as intervenções do governo", afirmou ele.

Primeira marcha

Para o ministro Marcos Pereira, a indústria brasileira já engatou uma primeira marcha. "A crise da indústria está perdendo força e já podemos falar em recuperação", afirmou ele. "O segmento de bens de capital, por exemplo, já apresentou variações positivas durante todos os meses deste ano."

É também a opinião do economista-chefe da corretora Tullett Prebon, Fernando Montero. E ele vê sinais de que o varejo vai na mesma direção. Ele espera ainda um impacto da definição do quadro político. "Um cenário menos incerto pode destravar alguns investimentos represados nos últimos meses", comentou.

Já o economista Rafael Cagnin, do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), acredita que é ainda cedo para dizer se os dados positivos da atividade industrial configuram uma tendência. "Ainda há interrogações", disse ele. A principal delas é o comportamento do dólar.

Mas, depois da forte retração de 8,2% registrada em 2015, os dados atuais são "um alento" e permitem projetar, para este ano, uma queda menos forte, na casa de 6,5% a 7%. O economista apenas enxerga alguma chance de crescimento econômico a partir de 2017.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

O PSB de Petrolina realiza, nesta sexta-feira (1º), a última Agenda 40 antes de anunciar quem será o escolhido para disputar a prefeitura da cidade sertaneja. O evento contará com a participação do governador Paulo Câmara e do senador Fernando Bezerra Coelho, no entanto será marcado pela divisão de forças. De um lado os que defendem a postulação do presidente municipal da sigla, deputado estadual Miguel Coelho. Do outro, os que preferem bancar o nome do deputado estadual Lucas Ramos.

Nos bastidores, a expectativa é de que o encontro socialista sirva para a direção estadual bater o martelo diante da indicação do nome de Miguel Coelho. Apesar de não confirmar a oficialização, o pré-candidato pontuou acreditar que a participação do governador no evento “dá um aval, uma confiança e a garantia” de estar “no caminho certo”. “Nossa pré-candidatura está posta desde o início, inclusive quando os outros nomes do PSB se colocaram à disposição. Nos últimos meses, trabalhamos ouvindo as pessoas, foram 13 Agendas 40 e outra série de reuniões. Conseguimos construir e viabilizar a nossa candidatura”, garantiu.

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Caso isso se confirme, Lucas Ramos já alertou que pretende declarar dissidência. “Não iremos participar de um projeto que não tenha sido construído na base do diálogo, um projeto que a gente entende ser cartorial e estritamente familiar, que não representa o anseio do petrolinense. Continuo na intenção [de disputar a prefeitura], meu nome continua à disposição. Estou aguardando uma posição do diretório estadual para decidir se vamos encabeçar uma chapa majoritária ou abrir uma dissidência”, salientou o parlamentar.

Questionado sobre a eventual postura do correligionário, Miguel Coelho disse que quem deve avaliar é a direção estadual do PSB. “Enquanto outros procuraram criticar, neste período a gente se preocupou em ouvir, trabalhar e procurar a população. A confirmação do nome é consequência. Não é um projeto de Miguel, é coletivo”, alfinetou o deputado, enumerando que já tem 12 partidos aliados. 

Além da candidatura do PSB, outras quatro estão na disputa. A do PT, Odacy Amorim; do PTB, Adalberto Cavalcanti; do PMDB, Ednaldo Lima; e do PSOL, Perpétua Rodrigues. Há ainda a possibilidade do PSDB, com o deputado federal Guilherme Coelho, também entrar na corrida municipal.

Após inúmeras especulações, o Partido dos Trabalhadores bateu o martelo e confirmou que vai disputar o comando da Prefeitura do Recife com a candidatura de João Paulo. A definição aconteceu na noite dessa sexta-feira (17) durante uma reunião que contou, inclusive, com a presença do presidente nacional da sigla, Rui Falcão. 

Ex-prefeito da capital pernambucana por dois mandatos, João Paulo já havia declarado o desejo de volta a postular o cargo e já tinha conquistado o apoio de Falcão e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar disso, uma ala da legenda defendia que diante do cenário nacional o partido fizesse uma aliança com o pré-candidato Silvio Costa Filho (PRB). O ex-prefeito João da Costa também havia colocado o nome na disputa. 

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Mesmo com os imbróglios, de acordo com o agora pré-candidato petista, a decisão foi aprovada por unanimidade. “A decisão saiu por unanimidade, acredito que este é um momento muito positivo para o partido. O presidente Rui Falcão só testemunhou. Não foi preciso de nenhum tipo de intervenção nem nada”, afirmou.

João Paulo garantiu que houve um diálogo intenso para a aprovação do nome dele e lembrou a primeira vez em que participou da disputa municipal e foi eleito, em 2000. "Foi uma disputa ideológica grande, e acho que este é um momento muito importante", destacou.

Além de 2000, o ex-superintendente da Sudene também foi eleito em 2004. Na conclusão do mandato ele indicou João da Costa para sucessor, também eleito em 2008. No entanto, em 2012 quando disputaria a reeleição, os "Joões" romperam a aliança e o então prefeito perdeu fôlego para participar das eleições. Na ocasião, o PT participou do pleito como uma chapa pura liderada pelo senador Humberto Costa e com João Paulo como vice. 

Ainda sem consenso, o Partido dos Trabalhadores adiou a definição sobre como deverá participar das eleições no Recife para a próxima sexta-feira (17), mesmo dia que a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) desembarca na capital pernambucana para um ato com o segmento de mulheres da Frente Brasil Popular.

Desde o último sábado (11), a direção municipal da legenda vem postergando a decisão sobre como será o alinhamento, se vai lançar uma candidatura própria ou se alia ao pré-candidato a prefeito Silvio Costa Filho (PRB). 

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“Estamos conversando, sentindo a conjuntura e a gente não quer tomar nenhuma precipitada. [A candidatura própria] é uma postura compartilhada entre a nacional, estadual e municipal. Mas estamos discutindo com todos os segmentos para chegarmos unidos ao pleito”, afirmou o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto.

A reunião vai acontecer na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Pernambuco (Sinttel-PE), no bairro da Boa Vista, às 19h. 

Nessa segunda-feira (13), a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE) entregou um manifesto ao ex-prefeito João Paulo e a deputada estadual Teresa Leitão endossando as candidaturas deles para as cidades do Recife e de Olinda. O documento, além da CUT, é endossado por movimentos sociais, organizações e outros sindicatos. 

Indagado se a postura defendida pelo manifesto influenciaria na decisão, Oscar Barreto disse que aquela “é a opinião de uma parcela das pessoas”. “Toda manifestação vai influenciar”, resumiu. 

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados pode votar o parecer que recomenda a cassação do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB) nesta terça-feira (14). A definição, aguardada para a última semana, foi adiada após o presidente do colegiado, deputado José Carlos Araújo (PR-BA), suspeitar da possibilidade de Cunha não ser cassado. 

Outra questão que também pesou para o adiamento foi o voto em separado, apresentado na terça (7) pelo deputado João Carlos Bacelar (PR-BA), aliado de Cunha, propondo uma pena mais branda para o peemedebista. Ao invés da cassação, o Conselho daria uma suspensão do mandato do parlamentar por três meses. 

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Nos bastidores, a maior probabilidade é de que a suspensão do mandato dê lugar a tese de cassação e ganhe forças caso Rogério acrescente nas alternativas de punição. 

 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) enfim divulgou o número correto de vagas da seleção de ingresso por Reintegração e Transferência Interna 2016.2. Após retirar do edital o primeiro quantitativo (1.330), a instituição de ensino anunciou, nesta sexta-feira (20), que agora serão oferecidas 1.233 oportunidades para os campi Recife, Vitória de Santo Antão e Caruaru.

De acordo com a Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad), as vagas serão distribuídas da seguinte maneira: engenharia eletrônica/Recife, 112 vagas; física/licenciatura-agreste, 109 vagas; história/bacharelado-Recife, 66 vagas; expressão gráfica/Recife, 54 vagas; educação física/licenciatura-Vitória, 50 vagas; química/licenciatura-Caruaru, 50 vagas; matemática/bacharelado-Recife, 49 vagas; estatística/Recife, 31 vagas; física/bacharelado-Recife, 31 vagas; filosofia/bacharelado-Recife, 31 vagas; engenharia de produção/Caruaru, 30 vagas; educação física/bacharelado-Recife, 28 vagas; ciências atuariais/Recife, 27 vagas; farmácia/Recife, 25 vagas; letras/bacharelado-Recife, 24 vagas; teatro/licenciatura-Recife, 21 vagas; e museologia/bacharelado-Recife, 21 vagas. Além dessas oportunidades, o curso de medicina de Caruaru contará com quadro chances de ingresso.

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Em relação ao primeiro quantitativo anunciado, houve uma diminuição de 97 vagas. O motivo foi uma atualização de dados dos cursos presenciais de graduação, grau bacharelado ou licenciatura, após solicitação do Ministério da Educação (MEC).

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A seleção é voltada para o reingresso de universitários desvinculados da UFPE há, no máximo, cinco anos (de 2011.2 a 2016.1), e para as transferências internas de turno em um mesmo curso e campus, de curso da mesma área de conhecimento e mesmo campus e de cursos da mesma área de conhecimento e de campi diferentes de estudantes vinculados à Universidade.

Segundo a UFPE, no que diz respeito à transferência, os candidatos devem possuir, no mínimo, 20% da carga horária plena dos componentes curriculares obrigatórios do perfil curricular do curso ao qual está vinculado. Para alguns cursos, tais como música e dança, estão previstos testes de habilidades nos dias 6 e 7 de julho.

A divulgação do resultado do processo seletivo será feita no dia 13 de julho. No dia 15 do mesmo mês, será publicado o edital para entrega de documentos para os candidatos à reintegração. As candidaturas devem ser feitas através de internet, do dia 30 de junhoaté 4 de julho. Mais informações podem ser obtidas por meio do edital do certame.

As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem juntas cerca de 70 entidades políticas e sociais, realizam, nesta quarta-feira (4), uma plenária, a partir das 16h, na tenda principal do Acampamento Popular e Permanente pela Democracia, localizado na Praça do Derby, área central do Recife. 

No ato, serão discutidos os próximos passos dos grupos que são contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e definidas as atividades até a próxima quarta-feira (11), quando deve acontecer a votação que decide sobre o afastamento da presidente no Senado Federal. 

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Mobilizados desde o último dia 25, o acampamento não tem data certa para ser desmontado. Diversas atividades entre debates, rodas de diálogo, assembleias populares, atos político-culturais, cine-debates e oficinas foram realizadas pelos onze comitês que compõem as frentes nesse período.

O Governo do Estado do Amazonas e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciaram nesta segunda-feira (2) que a Arena Amazônia, construída para a Copa do Mundo de 2014, será o palco do confronto entre Brasil e Colômbia, pela oitava rodada das Eliminatórias da Copa de 2018. O confronto vai acontecer no dia 6 de setembro.

A escolha era esperada e teve motivações logísticas. A seleção brasileira joga no dia 2 de setembro, sexta-feira, em Quito, contra o Equador. Depois, precisará fazer uma viagem relativamente curta para receber a Colômbia em Manaus, na terça. A opção pela Arena Amazônia também é boa para a Colômbia, que antes jogará em casa contra a Venezuela.

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Com a escolha pelo estádio manauara, a seleção brasileira seguirá sem jogar no Sul/Sudeste durante as Eliminatórias. O Brasil primeiro recebeu a Venezuela no Castelão, em Fortaleza, e depois foi à Fonte Nova, em Salvador, encarar o Peru. Em março, enfrentou o Uruguai na Arena Pernambuco, na região metropolitana de Recife. Todos estádios foram construídos ou reformados para a Copa de 2014.

A seleção brasileira principal nunca jogou na Arena Amazônia, inaugurada em março de 2014. A última vez que a equipe jogou em Manaus foi em 2003, também pelas Eliminatórias, quando venceu o Equador no Vivaldão, estádio que deu lugar à nova arena.

Antes do duelo das Eliminatórias, a Arena Amazônia vai receber seis jogos da Olimpíada. A tabela começa com duas partidas masculinas no dia 4 de agosto, segue com outras duas masculinas no dia 7 e se encerra com rodada dupla feminina dois dias depois, incluindo o duelo entre Brasil e África do Sul.

Neste ano, o estádio foi palco de dois clássicos cariocas. Fluminense x Vasco reuniu pouco mais de 32 mil torcedores, enquanto Vasco x Flamengo atraiu mais de 44 mil pessoas à Arena.

Os juristas Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal, autores do pedido que culminou no processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, terão nesta quarta-feira (30) trinta minutos cada um, para falar sobre as motivações do documento que tramita na Câmara. Os depoimentos estão marcados para às 16h30 na comissão que analisa a admissibilidade do pedido. “Depois, o relator [Jovair Arantes (PTB-GO)] vai ter 15 minutos para fazer perguntas e líderes e demais integrantes da comissão terão três minutos para indagações”, disse nesta quarta-feira o presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF).

Ele liderou uma nova reunião com líderes dos partidos na Câmara nesta quarta-feira (30) para definir as regras e evitar mais tumulto, que tem sido a marca das reuniões da comissão especial. As lideranças acertaram, desde ontem, que ouviriam duas pessoas de cada um dos lados. Os juristas foram indicados pelos parlamentares que defendem o afastamento de Dilma. “Vamos tentar acertar para evitar mais briga”, explicou o líder do PSDB, Antônio Imbassahy (BA), ao entrar na reunião.

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Tudo igual

Do lado governista, serão ouvidos, na tarde de amanhã (31), o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e o professor de Direito Tributário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ricardo Lodi Ribeiro. As regras e tempos são os mesmos que os definidos para os juristas.

Apesar do consenso em torno dos depoimentos, a base aliada levantou questionamentos sobre o momento, criticando as oitivas antes da entrega da defesa da presidenta. Rosso e Arantes tentaram tranquilizar e convencer o colegiado explicando que a intenção é de esclarecimentos, e garantiram que nenhum fato novo seria incluído nas análises da comissão. O que Arantes pretende é antecipar ao máximo informações que possam contribuir para seu relatório e que ajudem os poucos indecisos entre 65 integrantes da comissão a se decidir.

Prazos

Parlamentares a favor do impeachment têm tentado manter um ritmo acelerado dos trabalhos, evitando que prazos e manobras retardem o processo. Diante disto, a aposta de líderes, como Imbassahy, é que o relator será rápido e deve apresentar o parecer até dia 8, antes do prazo. Arantes tem cinco sessões, a partir da entrega da defesa de Dilma, para elaborar o texto. Como a Câmara tem realizado sessões diariamente, o prazo da petista termina no próximo dia 4 e o relator teria até dia 11 para entregar o texto que será submetido a voto e precisa de maioria simples para ser aprovado.

Ainda que sejam apresentados pedidos de vista, o atual Regimento Interno da Câmara estipula em duas sessões da comissão o vencimento dessa medida. Ou seja, se a base apresentar um pedido para analisar melhor o relatório de Arantes, o texto será votado, no mais tardar, no dia 14 de abril e seguirá, independente do resultado, para o plenário da Câmara onde precisa de 2/3 dos votos dos 513 deputados para avançar para o Senado.

O presidente da comissão especial encarregada de analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), decidiu não incluir, no objeto de análise do colegiado, o conteúdo da delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Com a definição, segundo ele, não poderá haver menção às informações de Delcídio no parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator da comissão, e os requerimentos para oitivas no colegiado não devem ser norteados pelas revelações do senador.

Assim, a comissão decidirá sobre a aceitação ou não do pedido de impeachment com base na denúncia original contra Dilma aceita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, em dezembro de 2015, que trata das chamadas pedaladas fiscais. Já a delação de Delcídio refere-se às denúncias sobre corrupção na Petrobras investigadas no âmbito da Operação Lava Jato.

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Após conversar com consultores da Câmara e com o relator Jovair Arantes, e levando em consideração entendimentos do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o processo de impeachment, Rosso ressaltou que à Câmara compete apenas autorizar ou não a instauração do processo. A produção de provas e o julgamento caberão ao Senado.

"A atuação da Câmara deve ser entendida como parte de um momento pré-processual, isso é, anterior à instauração do processo pelo Senado. A Câmara apenas autoriza a instauração do processo, não o instaura por si própria", esclareceu o presidente. "Em suma, esta comissão deve se limitar aos termos da denúncia admitida e aos seus documentos iniciais. No relatório, não deve constar menção a esse ou a quaisquer documentos novos encaminhados."

Porém, Rogério Rosso observou que, como as informações sobre a delação premiada de Delcídio do Amaral são públicas, ninguém poderá impedir os deputados de falarem sobre elas ou de levá-las em consideração ao formarem seu juízo.

*Com informações da Agência Câmara

 

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