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O ex-presidente Nicolas Sarkozy se tornará em outubro o primeiro ex-chefe de Estado francês julgado por corrupção - anunciou o Tribunal Correcional de Paris nesta quarta-feira (8). Sarkozy deve enfrentar a Justiça no caso conhecido na França como o "escândalo da escuta".

Suspeita-se que o ex-presidente tenha tentado obter, no início de 2014, por intermédio de seu advogado Thierry Herzog, informações secretas de um ex-magistrado em um processo que o afetava (o chamado "caso Bettencourt"), em troca de apoiar esse juiz a obter um posto em Mônaco.

O julgamento, que será realizado de 5 a 22 de outubro, começará assim que os recursos de Sarkozy forem esgotados para evitar o processo.

Aposentado da vida política desde 2016, o ex-presidente também será julgado em breve por "financiamento ilegal" de sua campanha de 2012.

Em suas descobertas publicadas em 2017, as autoridades judiciais financeiras compararam os métodos de Sarkozy aos de "um criminoso experiente".

O julgamento é baseado nas conversas telefônicas entre Sarkozy e seu advogado, nas quais o ex-chefe de Estado usava um telefone especial e um nome falso.

O ex-presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Carlos Ghosn disse nesta quarta-feira (8) que "não teve escolha" a não ser fugir do Japão para o Líbano.

A declaração foi dada em uma coletiva de imprensa em Beirute, cidade para onde o executivo franco-brasileiro escapou no fim do ano passado. "Foi uma decisão difícil, tomada na impossibilidade de ter um julgamento justo", afirmou.

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Essa é a primeira entrevista coletiva de Ghosn desde novembro de 2018, quando ele foi preso no Japão sob a acusação de fraude fiscal. Desde então, o executivo passou 130 dias na cadeia, foi demitido da presidência da Nissan e da Mitsubishi e renunciou ao mesmo cargo na Renault.

Ghosn ficou preso em isolamento e foi libertado pela última vez em 25 abril de 2019, mediante pagamento de fiança. Sua casa em Tóquio era vigiada por câmeras de segurança, mas ainda assim ele conseguiu fugir para o Líbano, onde também tem cidadania.

"Não escapei da Justiça, eu fugi da injustiça e de perseguições políticas", declarou Ghosn, dizendo ser vítima de uma "campanha sistemática de atores malévolos" para "destruir" sua reputação.

O brasileiro é acusado no Japão de ter subnotificado rendimentos e de ter desviado recursos da Nissan para fins pessoais. Ele alega, no entanto, que as denúncias são uma trama de executivos da montadora e de procuradores japoneses para frear seus planos de aumentar a integração com a Renault. "Eu era refém de um país ao qual servi por 17 anos", salientou.

De acordo com o executivo, ele era "interrogado durante oito horas por dia sem advogados e sem entender exatamente do que era acusado". No período de liberdade condicional, Ghosn também tinha seus deslocamentos e encontros limitados. "Fiquei nove meses separado de minha esposa [Carole Ghosn]", disse. O brasileiro ainda acusou as autoridades japonesas de violarem seus "direitos humanos" e sua "dignidade".

[Fugir] Foi a escolha mais difícil da minha vida, mas era algo necessário para proteger minha família", declarou. 

Da Ansa

Um tribunal paquistanês condenou à pena capital, à revelia, o antigo presidente do país, Pervez Musharraf. O general, aliado do presidente norte-americano George W. Bush na “guerra contra o terrorismo”, foi dado como culpado de alta traição e subversão da Constituição.

“Musharraf foi considerado culpado ao abrigo do artigo 6 por violação da Constituição do Paquistão”, explicou o funcionário judicial Salman Nadeem.

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As acusações contra o réu tinham respaldo na imposição do estado de emergência no país, em 2007, ano em que a oposição interna ao seu governo começava a ganhar força. Sob esta decisão, entre novembro daquele ano e fevereiro de 2008, foram suspensas as liberdades civis e os processos democráticos, verificando-se sucessivas violações dos direitos humanos.

Musharraf ascendeu ao poder em 1999 na esteira de um golpe de estado. A sentença ficou selada com os votos de dois dos três juízes do tribunal de contraterrorismo.

Musharraf encontra-se fora do Paquistão. Em novembro, o general divulgara uma mensagem em vídeo, a partir de um hospital em Dubai, quando disse que não estava tendo um julgamento justo. O governo de Pervez Musharraf terminou em 2008.

O ex-presidente sudanês Omar al-Bashir foi condenado neste sábado por um tribunal de Cartum a dois anos de detenção por corrupção, depois de ter sido deposto em abril por um movimento de protesto e posteriormente detido.

Bashir, 75 anos, que governou o país durante 30 anos com mão de ferro, foi julgado por um tribunal especial e declarado culpado por "corrupção" e "posse ilegal de fundos estrangeiros".

O juiz explicou que o ex-presidente cumprirá a condenação em um centro de detenção para pessoas de idade avançada porque, segundo a lei sudanesa, os cidadãos com mais de 70 anos não podem ir para a prisão.

Um dos advogados de Bashir, Hashimi el-Gaaly, afirmou que o "ex-presidente é um oficial do exército que não deseja redução de condenação porque não quer ser objeto da clemência de ninguém".

Outro advogado, no entanto, declarou que o ex-presidente vai apelar, apesar de "não confiar no sistema judicial sudanês".

Bashir, que acompanhou as audiências em uma espécie de jaula de metal, acredita que é objeto de um "julgamento político", segundo seus advogados.

O magistrado também ordenou o confisco dos recursos encontrados na residência de Bashir após sua detenção em abril: 6,9 milhões de euros, 351.770 dólares e 5,7 milhões de libras sudanesas.

Fora do tribunal, dezenas de partidários do ex-presidente expressaram decepção com o veredicto.

Após o anúncio da sentença, um grande dispositivo de segurança foi instalado no centro de Cartum para controlar possíveis manifestações nas próximas horas de simpatizantes do ex-chefe de Estado.

Bashir, que chegou ao poder em 1989 graças a um golpe de Estado, está detido desde abril em uma prisão de Cartum.

Circula nas redes sociais um vídeo em que passageiros de um voo que ia de São Paulo até Porto Alegre hostilizam a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Na hora de desembarcar da aeronave alguns ocupantes cantavam "A sua hora vai chegar", em tom de provocação, ao que a petista não se intimida e responde: “ótimo é o Bolsonaro. Eu sei em quem você defende”. 

O episódio teria acontecido na última quinta-feira (5). Com a continuação das provocações, a ex-presidente diz que os passageiros defendem milícias.

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Na troca de farpas os ocupantes ofendem Dilma, chamando-a de “bandida” e afirmam que ela “quebrou o país”. Antes de sair, a petista ainda responde com ironia: "Ah é, fui eu? Tá ótimo, então". Na internet, usuários saíram em defesa da petista. Confira o vídeo:

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O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter foi hospitalizado por conta de uma infecção urinária, informou nesta segunda-feira (2) o Carter Center.

Carter, de 95 anos, foi "internado no Centro Médico Phoebe Sumter em Americus, Geórgia, no último fim de semana", aponta o comunicado.

Na semana passada, o ex-presidente democrata, deixou o hospital depois de uma cirurgia bem-sucedida para aliviar a pressão no cérebro causada por várias quedas.

Em agosto de 2015, Carter revelou que tinha câncer no cérebro e estava fazendo quimioterapia, uma doença da qual, contra todas as probabilidades, ele se recuperou.

Carter, que ocupou a Casa Branca entre 1977 e 1981, colocou os direitos humanos e a justiça social no centro de sua presidência. Depois de deixar o cargo, fundou o Carter Center em 1982 para ampliar sua visão da diplomacia mundial.

O ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter deixou o hospital nesta quarta-feira, depois de ser operado com sucesso para reduzir a pressão cerebral provocada pelo sangramento causado por uma queda recente, informou o Carter Center.

Carter, de 95 anos, foi operado há duas semanas no Hospital Universitário Emory para aliviar a pressão de seu cérebro causada por um hematoma subdural, uma acumulação de sangue pela ruptura de um vaso sanguíneo.

O Carter Center informou que o Nobel da Paz teria planejado celebrar o Dia de Ação de Graças em sua casa em Plains, estado de Georgia.

Carter já havia sido hospitalizado por três dias no mês passado por uma fratura pélvica, lesão que ocorreu semanas depois de atingir a cabeça em uma queda em casa.

O filho do ex-presidente alemão Richard von Weizsaecker foi assassinado na tarde dessa terça-feira  (19), em uma clínica em Berlim.

Fritz von Weizsaecker, de 59 anos, foi esfaqueado enquanto dava uma palestra sobre doenças hepáticas para uma plateia de 20 pessoas. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu. O episódio ocorreu no Hospital Schlosspark, em Charlottenburg.

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O filho do ex-presidente era um médico renomado na Alemanha, com atuação também na Suíça e nos Estados Unidos. O agressor foi detido pela polícia e seria um homem de 57 anos.

Ainda não se sabe o motivo do ataque nem detalhes do principal suspeito. Richard von Weizsaecker foi o primeiro presidente da Alemanha reunificada, entre 1984 a 1994.

Da Ansa

O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, denunciou, neste domingo (17), por meio de rede social, 'crimes cometidos contra a humanidade' durante a 'repressão policial e militar' no país. Morales exigiu que o atual governo identifique os responsáveis pelas mortes de 24 civis, que segundo o político, teriam ocorrido em cinco dias.  

“Exigimos que o governo de fato de Áñez, Mesa e Camacho identifique os autores das 24 mortes em 5 dias devido à repressão policial e militar. Eu denuncio à comunidade internacional esses crimes contra a humanidade que não devem permanecer em impunidade”, manifestou-se o ex-presidente via Twitter.

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Em outro post publicado no microblog, Morales disse que o 'governo de fato' - referindo-se a gestão interina de Jeanine Áñez, está usando do decreto 27977 para 'oferecer impunidade aos assassinos'.  O decreto assinado pela autoproclamada presidente da república, autoriza que as Forças Armadas atuem nos confrontos sem que sejam responsabilizados pelos crimes.

A crise social e política na Bolívia se intensificou com a renúncia do então presidente, Evo Morales, após 13 anos no poder. Desde então, manifestações violentas vêm acontecendo no país envolvendo apoiadores do ex-presidente e militares. De acordo com o mais recente relatório divulgado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), só no domingo foram nove mortes e 122 feridos. Ao todo, segundo a entidade, são pelo menos 23 pessoas que morreram e outras 715 pessoas que ficaram feridas em meio aos confrontos.

Com duas horas de atraso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu no palco do Festival Lula Livre, às 19h. Em seu discurso, tão esperado pela multidão de apoiadores, o petista disse que pensava que havia desaprendido a falar depois de 580 dias na cadeia. “Eu hoje sou um homem melhor do que aquele que entrou na cadeia”, disse o ex-presidente.

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Foram pouco mais de 7 minutos de um discurso onde Lula defendia a sua inocência nos crimes contra ele imputados. O ex-presidente aponta que, preso, passou a ser um problema para o ministro da Justiça Sérgio Moro, o procurador Deltan Dellangnol e o presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Eu não precisava estar preso, porque eu poderia ter ido para uma embaixada, para um outro país, mas eu tinha que desmascarar Moro, Dellangonol e Bolsonaro. Deixar um cidadão ficar 580 dias numa sala quando a quadrilha desse país está solta”, salienta.

Lula diz que agora não vai descansar até que o caso do triplex do Guarujá, contra ele apontado, seja anulado pela justiça. Livre desde o dia 8 de novembro, o petista disse que a sua ‘canela’ não é de pombo para botar tornozeleira. “Eu quero a minha inocência e que eles digam qual é a quadrilha desse país”. 

O ex-presidente completou o seu discurso afirmando que continuará lutando pelo Brasil. "Ninguém fará que eu pare de lutar para garantir que os nossos filhos vivam uma vida melhor do que a nossa. Queremos ser tratados em igualdade de condições”. pontuou.

Pelo palco do festival passaram artistas como Odair José, Maciel Salu, Gabi da Pele Preta, Lia de Itamaracá e outras 70 atrações culturais. O evento começou pontualmente às 12h deste domingo e deve se estender até às 22h. Essa foi a primeira vez que o petista discursou em Pernambuco depois que foi solto.

Liberdade

Lula estava preso desde 7 de abril de 2018 sob a acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do Triplex do Guarujá, no Litoral de São Paulo.

Ele teve a sua liberdade favorecida depois que, por 6 votos a 5, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu derrubar a possibilidade de prisão em segunda instância. A corte entendeu que um condenado tem direito de aguardar em liberdade a decisão definitiva da Justiça até o fim de todos os recursos.

Marcado para acontecer no dia 17 de novembro, o Festival Lula Livre irá contar com a participação do ex-presidente petista. A festividade, que antes aconteceria no Cais da Alfândega, agora será realizada na Praça Nossa Senhora do Carmo, centro do Recife, às 12 horas. Essa será a primeira vez que Lula pisa na capital pernambucana desde que deixou a prisão na última sexta-feira (8)

Além do ex-presidente, os cantores Odair José, Siba, Feiticeiro Julião, Rapadura e Doralyce também estão confirmados para a participação no festival. O evento havia sido marcado antes da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou que as prisões só poderão acontecer quando todas as instâncias judiciais fossem esgotadas. 

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Marcado para pedir a liberdade de Lula, agora o festival deve celebrar a determinação. O ex-prefeito do Recife, João da Costa, compartilhou um vídeo celebrando a vinda do ex-presidente petista . Confira.

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Durante discurso proferido neste sábado (9), em frente à sede do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a dar indicativos de que pretende viajar pelo país para mobilizar a oposição. "Eu quero dizer a eles que estou de volta", bradou, referindo-se a Jair Bolsonaro, os ministros Sergio Moro e Paulo Guedes e ao procurador Deltan Dallagnol.

--> Lula: 'milicianos não podem acabar com esse país'

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"Se a gente tiver juízo e souber trabalhar direitinho, em 2022 a chamada esquerda que o Bolsonaro tem tanto medo vai derrotar a ultradireita que nós tanto queremos derrotar", disse Lula. "Esse país não merece o governo que tem", complementou ele.

O petista disse que está disposto a sair pelo país acompanhado de outros representantes da esquerda e lideranças sindicais. Entre outros, acompanhavam Lula no palanque o petista Fernando Haddad, os psolistas Marcelo Freixo e Guilherme Boulos e a vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB). Lula prometeu fazer um pronunciamento dentro de 20 dias, possivelmente para indicar os seus próximos passos.  

"Não tem ninguém que conserte esse país se vocês não quiserem consertar", acrescentou o ex-presidente, sugerindo a cobrança de maior mobilização. "Nós só iremos salvar esse país se tivermos coragem de fazer um pouco mais."

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PSL) durante discurso, na tarde deste sábado (9), em frente à sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo (SP). Após 580 dias preso, o petista deixou a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR) nessa sexta-feira (8).

Em sua fala, Lula se mostrou contrário a uma ideia de derrubar ou buscar um impeachment de Bolsonaro. "Esse cidadão foi eleito. Nós aceitamos o resultado da eleição. Esse cara tem mandato de quatro anos, mas ele foi eleito para governar para o povo brasileiro e não para governar para os milicianos do Rio de Janeiro", disse.

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"Esse país é de 210 milhões de habitantes e a gente não pode permitir que os milicianos acabem com esse país que nós construímos", acrescentou.

Lula também cobrou uma conclusão sobre o assassinato de Marielle Franco (PSOL) e disse que Bolsonaro não pode fazer a investigação do crime. "Não é a gravação do filho dele que vale. É preciso que haja uma perícia séria para que a gente saiba definitivamente quem matou a nossa guerreira chamada Marielle", salientou.

O petista ainda acusou Bolsonaro de nunca ter trabalhado e se aposentado cedo. Ele ainda levantou suspeitas sobre o patrimônio do atual presidente. Críticas também foram feitas ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a quem Lula chamou de 'ministro demolidor de sonhos, destruidor de empregos e de empresas públicas brasileiras'. “Duvido que ele durma com a consciência tranquila que eu durmo”, alfinetou.

Durante uma entrevista, Ciro Gomes (PDT) afirmou que o ex-presidente Lula (PT) é um "enganador profissional". A declaração aconteceu depois que Ciro foi perguntado se aceitaria um convite do petista para conversar sobre a conjuntura política, caso Lula saia da prisão. O pedetista acenou para a possibilidade da conversa, mas acentua não ter "nenhum apreço político pelo Lula". "Acho que ele é o grande responsável por essa tragédia econômica, social e política que o Brasil está vivendo, não tem grandeza e só pensa em si", reforçou Ciro.

O ex-governador do Ceará deu essas declarações ao site Congresso em Foco. Na ocasião, o pedetista ainda falou sobre o governo de Jair Bolsonaro, a quem classifica como "Paranoico". "O Bolsonaro tem uma lógica, é uma lógica estúpida, de um menino de 13 anos paranoico, mas a lógica dele é basicamente o seguinte, ele cria uma aberração qualquer todas as vezes que tem um fato real, grave, gravíssimo avançando na direção dele", diz Ciro.

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O ex-candidato a presidência avalia que a população deve ficar atenta para "não cair nesse jogo". Ciro Gomes ainda aponta a família Bolsonaro como ladrões. "É dinheiro roubado, dinheiro subtraído dos cofres públicos pelo Bolsonaro, ele próprio deputado federal, pelos filhos senador, vereador, deputado estadual e a mulher dele. Bolsonaro recebendo dinheiro do Queiroz e a conexão com as milícias. Isso é o que precisa ser esclarecido", pontua o ex-governador.

Confira o vídeo na íntegra

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O ex-presidente do Uruguai, José Mujica, mais conhecido como Pepe Mujica, foi eleito senador. Ele havia renunciado ao cargo no Senado ano passado, quando justificou que "estava cansado da longa viagem" e se afastaria "antes de morrer de velho".

Nss eleições gerais no Uruguai, ocorridas nesse domingo (27), os cidadãos votaram para presidente e vice, deputados e senadores.

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Ao decidir voltar para a política, Mujica decidiu se candidatar pelo Movimiento de Participación Popular (MPP), que faz parte da coalizão de esquerda Frente Ampla. O partido vai disputar a presidência em segundo turno, tendo à frente o candidato Daniel Martínez.

Após votar, Mujica disse que deve voltar às ruas para fazer campanha para Martínez, na disputa do segundo turno. A coalizão da qual Mujica e Martínez fazem parte está há 15 anos no poder.

Daniel Martínez enfrentará Luis Lacalle Pou, candidato de direita pelo Partido Nacional. No primeiro turno, Martínez obteve 38,6% dos votos, enquanto Lacalle Pou obteve 28,2%.

Os candidatos que ficaram em terceiro e quarto lugar nas votações, Ernesto Talvi (Partido Colorado) e Guido Maníni Ríos (Partido Cabildo Abierto), receberam, respectivamente, 12,1% e 10,7% dos votos. Ambos anunciaram que apoiarão Lacalle Pou no segundo turno.

Congresso

O Uruguai tem 19 departamentos. A votação de ontem deixou clara a polarização no país. A Frente Ampla, coalizão de esquerda, obteve maioria em 9 departamentos, enquanto o Partido Nacional, de direita, também venceu em 9. O Partido Colorado obteve maioria em 1 departamento.

Com essa divisão, nenhum partido conseguirá a maioria parlamentar no próximo governo e terão de negociar a aprovação das leis. Foram renovados 30 assentos no Senado e 99 na Câmara.

A Frente Ampla elegeu 13 senadores e 41 deputados. O Partido Nacional elegeu 10 senadores e 31 deputados. O Partido Colorado conquistou 4 vagas para o Senado e 13 para a Câmara. O partido Cabildo Abierto, fundado este ano, conquistou 3 vagas para o Senado e 11 para a Câmara dos Deputados. O Partido Independente e o Partido da Gente conquistaram, cada um, um assento na Câmara.

José Padilha não está bem cotado junto ao ex-presidente Lula. Ele teria se negado a dar entrevista ao cineasta para a composição de seu novo documentário sobre a Lava-Jato. Padilha tem procurado diversas autoridades para falar sobre o tema, porém, Luiz Inácio não estará entre eles.

Segundo a jornalista Bela Megale, d'O Globo, Lula se recusou a falar com Padilha por conta da série 'O Mecanismo', que é inspirada na operação Lava-Jato. De acordo com Magale, o ex-presidente avaliou que o cineasta teria feito a série mostrando apenas a versão dos procuradores e do então juiz Sérgio Moro.

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Ainda de acordo com Bela, a assessoria de Lula disse que ele não atenderá ao pedido por não acreditar na honestidade do cineasta e pela maneira como ele tratou o ex-presidente na série. 

”Não vou pedir progressão. Estou ciente do papel que estou cumprindo aqui e da canalhice que fizeram comigo. Quero sair daqui inocente, 100%, como eu entrei. Eu durmo tranquilo, eles não. Estou aqui por responsabilidade deles e não minha”, disse o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista concedida a Luiz Gonzaga Belluzzo e Eduardo Moreira do Jornal GGN, quando questionado sobre a possibilidade de progressão de sua pena. “Se alguém tem que pedir perdão é o tal do Moro e o tal do Dallagnol.”

O pedido de progressão ao regime semiaberto foi feito pela Força Tarefa da Operação Lava Jato à juíza da Vara de Execuções Penais de Curitiba, Carolina Lebbos. O ex-presidente disse que conversou com seus advogados e definiu que só sairá da "prisão política que o colocaram" quando a justiça for finalmente feita.

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“Eu desafio todos os dias o Ministério Público, o Sérgio Moro e outros que me julgaram a provarem um real ilícito na minha vida ou uma conduta ilícita. Eu tenho certeza que durmo mais tranquilo do que eles […] Eu quero sair daqui inocente, 100% como eu entrei.”

Desigualdade e representação popular

Lula fez questão de falar da desigualdade no Brasil, principalmente, em um momento que o atual governo não faz nada para que ela possa ser reduzida. “Desigualdade não é vista no governo como uma questão política, uma questão prioritária. O pobre é um número estatístico que você utiliza de vez em quando.”

Ele contou que, quando eleito, levou seus ministros para conhecerem o país de verdade, pois sempre acreditou que a representação popular deveria ser a tônica do seu governo. “Eu fui eleito para governar para todos, eu governei esse país como um coração de uma mãe.”

“A minha grande preocupação quando eu cheguei à Presidência da República, e é o maior orgulho que tenho hoje, era o de convencer a sociedade de que eles que tinham chegado no poder, eu queria que eles sentissem que pela primeira vez eles colocaram um operário metalúrgico na Presidência para governar prioritariamente para eles.”

Outro assunto abordado durante a entrevista foi a educação, um dos pontos mais fortes dos governos de Lula e onde Bolsonaro tem promovido um verdadeiro desmonte com cortes que ultrapassam os R$ 6 bilhões. O ex-presidente declarou que não havia gastos quando se tratava do assunto. “É investimento”, o mesmo sobre a saúde. Para ele, um trabalhador com saúde e educação produz muito mais.

Política e Economia

Lula também falou sobre economia política e política econômica, os dois lados da moeda, e que, segundo ele, devem nortear o país.

O ex-presidente explicou que, durante seus dois governos, fez o que nenhum outro presidente se propôs: proporcionou políticas públicas para os mais pobres, mas sem deixar de olhar para o empresariado.

Para melhorar a economia do país, Lula declarou que “não se fala em reforma da Previdência em tempos de crise”.

Violência

Lula também aproveitou uma parte da entrevista para prestar solidariedade à família de Ágatha, criança de oito anos assassinada a tiros no Rio de Janeiro, e criticou o atual governo do estado.

“Queria, primeiro, pedir licença a vocês para me solidarizar aqui com a família da menina Ágatha, sobretudo com o avô dela. Porque, quando eu vi na televisão ele gritando, eu lembrei muito da morte do meu neto e eu acho que é injustificável a tentativa do governo de justificar a insanidade mental que tomou conta do governo do Rio de Janeiro. Por isso, a minha solidariedade à família da menina. Já são cinco [crianças] que morreram este ano”.

Da Redação  da Agência PT de Notícias

O ex-presidente argentino Fernando de la Rúa morreu na madrugada desta terça-feira na Argentina, informou a agência oficial Télam. Ele estava internado num centro médico da cidade de Buenos Aires e faleceu por causa do agravamento de seus problemas de saúde, de acordo com a agência.

De la Rúa estava internado no hospital Flaming em estado "Muito grave". Aos 81 anos, sofria de doenças coronárias e renais e também havia enfrentado anteriormente um tratamento contra um tumor. O político foi várias vezes senador e ocupou a presidência entre 1999 e 2001.

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A presidência De la Rúa foi marcada pelo agravamento do quadro econômico na Argentina. Ele renunciou em 21 de dezembro, em meio a revoltas sociais por causa da grave crise econômica então enfrentada, lembra a agência argentina. Após renunciar, ele deixou a Casa Rosada de helicóptero, em meio aos graves protestos que resultaram em 30 mortes pelo país na ocasião.

Nascido em Córdoba, De la Rúa era membro da União Cívica Radical (UCR).

Duas semanas depois de deixar a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai), Franklimberg de Freitas diz que foi alvo de mentiras e conluio da bancada ruralista e do secretário especial de Assuntos Fundiários do governo, Luiz Antônio Nabhan Garcia. Ao jornal O Estado de S. Paulo, disse que, em março, em um encontro com o presidente Jair Bolsonaro para tratar da pauta indígena, foi recebido "com indiferença". Segundo ele, a política indigenista tem sido feita apenas dentro do Palácio do Planalto e "o que menos sobra é o foco no índio. "A Funai praticamente não tem conhecimento de nada." A seguir os principais trechos da entrevista:

Nabhan Garcia disse que o sr. foi demitido porque não teve competência para ficar no cargo. O que o sr. tem a dizer sobre isso?

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Olha, o Exército me designou para comandar uma tropa de paraquedistas em Moçambique, e para atuar como oficial no Estado do Kansas, nos Estados Unidos, por dois anos. Comandei uma brigada em Boa Vista (RR). Fui chefe do comando militar do Amazonas. Acho que o Exército não teria feito tudo isso comigo se eu fosse incompetente. O que vejo é que determinados deveres de casa não foram feitos por essa pessoa, para apoiar o presidente. O que está acontecendo na área indígena é fruto desse assessoramento, este sim, muito incompetente.

O sr. deixou a Funai dizendo que Nabhan "saliva ódio contra os povos indígenas". Por quê?

Usei essa expressão porque se trata de alguém que vem prestando informações erradas ao presidente Bolsonaro. É alguém que não tem conhecimento suficiente para assessorar nas questões indígenas. Tudo o que ele disse é mentira. A Funai, enquanto isso, segue isolada, com dificuldades para realizar seu trabalho, que é cuidar do índio.

Como o sr. vê a mobilização da bancada ruralista para cuidar da demarcação de terras indígenas?

É preocupante. Grande parte das nossas demarcações ocorreu em processos de litígio com o segmento rural. Da última vez que eu estive na presidência da Funai, um ano e meio atrás, tínhamos 19 processos de demarcação judicializados. Hoje, há 59. Como ainda há outras 119 terras em fase de estudo, a tendência é que esse volume aumente. Por isso, vemos toda essa pressão do segmento rural. É um assunto que envolve políticos e grandes proprietários que vão direto ao presidente. Por isso, fica um vácuo nesse diálogo.

O sr. não estava na Funai para que o vácuo deixasse de existir?

Sim, mas a verdade é que a política indigenista tem sido feita apenas dentro do Palácio do Planalto. A Funai praticamente não tem conhecimento de nada. Quem assessora o presidente são essas pessoas. Levam para o presidente a informação de que sou um ongueiro, golpista, bolivariano. Jamais me identificaria com essas afirmações, mas me parece que o presidente acreditou.

O sr. esteve com Bolsonaro em março. Como foi recebido?

O presidente foi indiferente. Falei sobre todas as questões e necessidades, mas observei certa indiferença do presidente, provavelmente já acreditando nessas mentiras passadas a ele por representantes da bancada ruralista.

Quais representantes?

Vamos ser claros. Me colocaram no alvo quando, em julho de 2017, o deputado Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, entrou no nosso gabinete na Funai e desrespeitou todos os nossos servidores durante uma reunião.

O que ocorreu?

Ele chegou, jogou um DVD em cima da mesa e disse que ali estava o que fazíamos de falcatruas. Tive que me posicionar, me contrapor. Então, pediram a minha cabeça. Como fiquei no cargo por mais um tempo, criou essa animosidade.

Foto: Carolina Antunes/PR

Em abril, o presidente recebeu indígenas ao lado de Nabhan. O senhor não foi convidado?

Claro que não, porque aquilo foi uma cena montada. Não foi sequer a Funai que pagou a passagem daqueles índios para irem a Brasília e gravar com o presidente. Esses índios não representavam suas comunidades. Foram plantados ali para reclamarem de tudo.

O ex-ministro Santos Cruz, que te indicou para a Funai, disse que o governo é um "show de besteiras". Como o senhor vê a gestão da área indígena?

É só o que vejo na área indígena. O que menos sobra é foco no índio. Grande parte do tempo se gasta para resolver essas interferências, essas mentiras e a pressão dessa bancada. Veja o aconteceu com a medida provisória que tirava a demarcação da Funai. O governo foi derrotado, mas disseram que fui eu que não consegui garantir a aprovação. Espera aí. Quem estava trabalhando nisso o tempo todo não era eu, mas a bancada ruralista, com seus 247 membros. Quem deixou de atuar? Eu é que sou o incompetente? Meu trabalho era com o índio.

O sr. voltaria a atuar neste governo?

Acredito que, em razão dessa oposição que existe da bancada ruralista, seria contraproducente qualquer tipo de ação minha nesse caminho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente chinês da Interpol Meng Hongwei, 65, declarou-se nesta quinta-feira (20) culpado de corrupção, durante seu julgamento, em Tianjin, norte da China.

Meng, ex-vice-ministro da Segurança Pública, mostrou arrependimento por ter aceito 2,1 milhões de dólares em subornos, informou o tribunal de Tianjin em redes sociais. "O veredito será anunciado em data posterior", assinalou a fonte.

O julgamento durou meio dia. A TV pública CCTV mostrou Meng no tribunal, rodeado por dois policiais, com cara de cansaço e os cabelos mais grisalhos.

- Arrependimento -

"De 2005 a 2017, o acusado se aproveitou de suas funções e de seu poder para ajudar empresas estrangeiras em seus negócios e indivíduos a obter promoções hierárquicas" em troca de remuneração, destacou o tribunal. "Ele fez uma declaração final em que admitiu sua culpa e se mostrou arrependido."

Meng Hongwei desapareceu da Interpol em setembro de 2018, depois de uma viagem a China, onde foi detido. Em março passado, foi expulso do Partido Comunista Chinês (PCC).

Após uma dezena de dias, Pequim anunciou que ele havia retornado à China, onde era suspeito de corrupção, e que, desde então, permanecia detido.

O ex-dirigente, vice-ministro da Segurança Pública e diretor do Escritório da Polícia Marítima da China, também foi afastado de todas as suas funções oficiais.

- Mulher na França -

Meng Hongwei é o enésimo dirigente comunista afetado pela campanha anticorrupção lançada pelo presidente Xi Jinping em 2013, pouco depois de sua chegada ao poder. Segundo dados oficiais, 5 milhões de diretores do PCC foram punidos.

Esta operação "mãos limpas" é popular entre a opinião pública, incomodada com a corrupção de funcionários, mas alguns suspeitam de que a mesma também sirva para tirar do caminho opositores de Xi dentro do partido.

A mulher de Meng, Grace, e seus dois filhos obtiveram asilo político na França em maio. A mulher, que alegou temer por sua segurança, denunciou uma tentativa de sequestro.

O governo chinês criticou a concessão de asilo político a Grace, considerando que se tratou de "um abuso total do procedimento francês".

A escolha de Meng para comandar a Interpol, no fim de 2016, foi considerada uma vitória pela China, apesar da preocupação causada entre os defensores dos direitos humanos.

Meng foi substituído em novembro de 2018 pelo sul-coreano Kim Jong-yang.

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