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A Organização dos Estados Americanos (OEA) terá uma sessão extraordinária nesta quarta-feira (26) em Washington com ministros das Relações Exteriores para analisar a piora da situação na Venezuela. Um comunicado da entidade disse que os EUA e outras 15 nações convocaram a reunião.

A sessão ocorre após os mais intensos protestos no país desde as manifestações contra o governo de 2014. Pelo menos 26 mortes foram ligadas aos protestos, que começaram há quase um mês, após a Suprema Corte suprimir durante alguns dias os poderes do Congresso controlado pela oposição. A decisão da Suprema Corte foi depois revertida, diante de fortes críticas internacionais.

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O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, afirmou que a Venezuela "se deteriorou em uma ditadura em larga escala" e disse que a entidade avalia a suspensão do país.

A procuradora-geral venezuelana, Luisa Ortega Díaz, pediu que venezuelanos dos dois lados do espectro político não recorram à violência. Segundo ela, além das 26 mortes, mais de 400 pessoas se feriram e quase 1.300 foram detidas na atual onda de distúrbios.

Dezenas de milhares de venezuelanos têm ido às ruas no último mês para protestar contra o presidente Nicolás Maduro, que consideram culpados pela inflação de três dígitos, pela falta de alimentos e pela crescente criminalidade. A procuradora-geral disse que todos os autores das mortes serão responsabilizados e pediu que os dois lados "reduzam o tom da confrontação". Fonte: Associated Press.

O Brasil quitou, com o pagamento de US$ 18 milhões na semana passada, dívida de 2016 e pagou a contribuição de 2017 para a Organização dos Estados Americanos (OEA). Agora, o País estuda fazer uma contribuição de US$ 500 mil para a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), como estratégia para promover a candidatura à instituição de Flávia Piovesan, secretária especial de Direitos Humanos.

O Brasil não faz contribuições voluntárias à CIDH desde 2009, quando doou US$ 10 mil. Na época, o então secretário executivo da CIDH, Emílio Icasa, acusou o Brasil de ser um dos responsáveis pelas dificuldades da entidade, em razão dos atrasos nos pagamentos à OEA, que banca parte do orçamento da comissão.

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Na avaliação de uma fonte diplomática, a quitação da dívida com a OEA e a eventual doação à CIDH darão impulso à pretensão de Piovesan, que disputa com outros cinco candidatos uma das três vagas que serão abertas no fim do ano. A comissão tem seis integrantes e metade terminará o mandato em dezembro, entre os quais o brasileiros Paulo Vannuchi.

Piovesan está na disputa ao lado de candidatos dos Estados Unidos, México, Argentina, Chile e Uruguai.

A contribuição de US$ 500 mil à CIDH depende do sinal verde de um grupo interministerial criado em meados do ano passado para avaliar as dívidas do Brasil com organismos multilaterais e definir quais teriam prioridade de pagamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A denúncia de violação aos direitos do povo Xukuru, da região agreste de Pernambuco, será julgada hoje (21) pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), na sede da instituição, na Cidade da Guatemala. De acordo com a organização não governamental (ONG) Justiça Global, a audiência começará às 12h (horário de Brasília).

“É um julgamento histórico, cujos impactos transcendem o povo Xukuru e podem afetar o destino dos povos indígenas do Brasil de forma geral”, disse à Agência Brasil a advogada da Justiça Global, Raphaela Lopes.

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Durante a sessão, representantes do povo Xukuru e do Estado brasileiro vão apresentar suas alegações. Será analisada, especificamente, a violação dos direitos de propriedade coletiva às garantias judiciais e de proteção judicial e à integridade pessoal dos xukurus. Segundo a Justiça Global, esses direitos estão previstos na Convenção Americana sobre Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário.

A ONG informou ainda que o questionamento feito se baseia na demora do Estado brasileiro em garantir o direito do povo Xukuru de Ororubá à demarcação de sua terra tradicional, na Serra do Ororubá, em Pesqueira, município pernambucano localizado no Vale do Ipojuca. Na área de 27.555 hectares vivem atualmente 11,6 mil xukurus.

“O povo Xukuru hoje ocupa mais de 95% do território, ressaltando que boa parte da área foi reconquista nossa por meio de retomadas, já pelo fato de o Estado brasileiro não atender ao prazo legal de regularização. Muitos dos espaços e das fazendas foram retomados pelo povo Xukuru no processo de recuperação do território”, afirmou o cacique Marcos Xukuru, que também está na Guatemala para participar da audiência.

O processo de demarcação do território começou em 1989, mas a homologação da Terra Indígena Xukuru só ocorreu em 2001. Apesar disso, ainda hoje há a presença de posseiros no local. “A gente espera obter reparações materiais e simbólicas também para que, finalmente, a demarcação seja finalizada e a sentença difundida o máximo possível”, afirmou a advogada.

O cacique lembrou que o o território está regularizado na questão documental, mas na parte de desintrusão, que é a retirada [dos posseiros], a ação ainda não foi totalmente sanada.

Depois da audiência de hoje, os representantes dos índios e do Estado poderão apresentar novas alegações, por escrito, até o dia 24 de abril. Só depois dessa etapa é que haverá a decisão.

O caso dos Xukuru foi levado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) em 2002. Treze anos depois, em relatório de mérito do caso, a comissão concluiu que o Estado brasileiro é responsável pela preservação dos direitos do povo Xukuru e fez recomendações que ainda não foram cumpridas. A partir daí, em 2016, a CIDH decidiu levar o caso à Corte Interamericana. O povo Xukuru é representado na Corte Interamericana pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos/Regional Nordeste, pelo Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações Populares, pelo Conselho Indigenista Missionário e pela Justiça Global.

A Agência Brasil entrou em contato com a Funai e aguarda resposta.

O Brasil tem até o dia 31 de março para responder à Organização dos Estados Americanos (OEA) 52 questões sobre o sistema prisional e socioeducativo brasileiro. A resolução do organismo internacional foi encaminhada ao governo brasileiro na semana passada e as respostas estão sendo preparadas pelo Ministério da Justiça.

A cobrança do organismo foi feita após uma análise sobre a quantidade de registros de violações de direitos e pede ao Estado brasileiro explicações e soluções para a violência e a superpopulação carcerária no Complexo Penitenciário de Curado, em Pernambuco; no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão; no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Rio de Janeiro; e na Unidade de Internação Socioeducativa (UNIS), no Espírito Santo. Esses quatro casos estão em discussão na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da OEA.

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Para os membros do tribunal, trata-se de indício de “um problema estrutural de âmbito nacional do sistema penitenciário”. A Resolução da OEA foi comunicada às entidades de direitos humanos peticionárias das denúncias originais. A Corte informou ainda que vai enviar uma delegação ao Brasil para avaliar a situação dos presídios. Os resultados da visita serão levados à audiência pública que vai ocorrer em maio na sede do órgão, na Costa Rica.

A Corte cobrou do Brasil que adote medidas concretas para a redução da população carcerária e do número de presos provisórios, a prevenção do enfrentamento de facções criminosas nas unidades prisionais, o treinamento no controle não violento de rebeliões e a prevenção da entrada de armas e drogas nas prisões.

"Decisão inédita"

Para a coordenadora da área de violência institucional e segurança pública da organização não governamental (ONG) Justiça Global, a psicóloga Isabel Lima, o reconhecimento da Corte de que há um  problema estrutural representa uma vitória dos que buscam a garantia dos direitos humanos das pessoas privadas de liberdade no Brasil. “Essa é uma decisão inédita e histórica, porque aponta para o reconhecimento de um problema que é estrutural no Brasil, que fala da incapacidade do Estado brasileiro de garantir condições dignas e reconhece que as condições são desumanas, degradantes e cruéis de maneira geral”, afirmou Isabel.

A Corte começou a determinar medidas provisórias às unidades prisionais do Brasil em 2011, como no caso da Unidade de Internação Socioeducativa, no Espírito Santo. As últimas medidas provisórias a unidades prisionais brassileiras foram emitidas em 2016, no caso Plácido de Sá Carvalho, no Rio de Janeiro. O cumprimento das medidas provisórias emitidas pela OEA é obrigatório para os seus Estados-parte, como é o caso do Brasil.

Para Isabel Lima, as rebeliões que ocorreram em presídios do norte e nordeste do Brasil no início do ano podem ter reforçado as decisões da Corte, mas pesou ainda o histórico de descumprimento das determinações anteriores do organismo. “Algumas dessas medidas provisórias já tramitam há alguns anos. E aí a Corte tem o conhecimento de que o Estado não consegue cumprir as medidas provisórias dos casos, garantir a integridade das pessoas presas e a situação se mostra grave no país todo”, completou.

Notificação ao governo

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou à Agência Brasil que recebeu a resolução da OEA na terça-feira (21) e tem um mês para apresentar as ações que estão sendo desenvolvidas pelo Brasil para apoiar os estados na gestão das penitenciárias.

De acordo com o Ministério, entre essas ações está o repasse de R$ 1,2 bilhão aos estados, em dezembro, para investimento no sistema penitenciário. “O governo brasileiro mudou a forma de repasse de recursos, antes era por meio de convênio, que exigia aprovação de projetos, para a modalidade fundo a fundo que torna mais ágil esse processo”, afirmou o Ministério.

Além disso, segundo o ministério, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) faz vistoria nas penitenciárias e apresenta os relatórios aos governos estaduais.

Quatro anos após a tragédia, familiares das vítimas do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, protocolaram na quarta-feira (25) solicitação de análise do caso na Organização dos Estados Americanos (OEA). O grupo busca responsabilizar o Estado brasileiro por omissão, negligência e descumprimento da lei, uma vez que os órgãos públicos saberiam de problemas no local. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Estado de Pernambuco se comprometeu a apresentar em 20 dias um programa de reestruturação de setores do Complexo do Curado, localizado na Zona Oeste do Recife. O acordo foi feito ao Ministério Público Federal (MPF) durante reunião do Fórum de Acompanhamento das Medidas Impostas pela Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), na terça-feira (24).

As medidas incluem facilitação da inspeção dos presos e a circulação de agentes penitenciários e visitantes no presídio, bem como ampliar os muros e reforçar a segurança para evitar que sejam jogados armamentos no interior da unidade prisional. O plano chega em um momento em que eclode uma crise do sistema penitenciário no país.

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De acordo com o MPF, o governo se comprometeu ainda a elaborar um protocolo para regulamentar o acesso de membros do Conselho de Direitos Humanos e outras entidades civis ao Complexo. Todas as medidas serão monitoradas pelo ministério. Caso haja descumprimento, há possibilidade de sanção por parte da Corta e mediddas judiciais do MPF.

Uma nova reunião do fórum foi marcada para fevereiro e terá particição de representantes do sistema judiciário estadual para tratar dos pesos em cumprimento de medidas cautelares e medidas alternativas à prisão. 

Corte - A denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (CIDH) foi feita em 2011 devido à situação de risco à vida e à integridade dos detentos. 

Naquele mesmo ano, a comissão determinou que o Estado brasileiro adotasse medidas para proteger a integridade e saúde dos presos além de aumentar o número de agentes de segurança no presídio e eliminar a figura do "chaveiro". As ações adotadas pelo governo não foram consideradas satisfatórias. Em 2014, a corte voltou a decretar que o governo tomasse medidas provisórias. 

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O ministro das Relações Exteriores, José Serra, chamou de "besta" e "malfeito" o documento com pedido de explicações sobre o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff enviado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que faz parte da Organização dos Estados Americanos (OEA).

"A OEA mandou um documento besta, malfeito, e quem tem que responder a respeito de impeachment, evidentemente, é o Congresso. O impeachment não tem nada a ver com o Executivo, tem a ver com o Congresso", afirmou Serra, durante evento da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), no Rio de Janeiro.

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Os questionamentos foram feitos pelo secretário executivo da OEA, Mario López Garelli, ao Itamaraty após uma petição elaborada por parlamentares petistas na entidade, alegando que o processo de impeachment se trata de um golpe de Estado.

No recurso, parlamentares do PT pedem a suspensão do processo contra a presidente afastada até que sejam analisadas possíveis infrações. Ao anunciar a ação no órgão internacional, no dia 10 de agosto, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse que a petição foi feita porque diversas instâncias do País já haviam sido provocadas, sem sucesso. "Uma das exigências da OEA é que tenha se esgotado todas as possibilidades no País", afirmou. No documento enviado ao Itamaraty, a OEA questiona a jurisprudência aplicada no processo, a possibilidade de recurso às decisões tomadas e a garantia de direito de defesa à presidente afastada.

Ao criticar o pedido ontem, Serra acrescentou que o documento foi encaminhado ao Congresso. "Foi uma iniciativa do Congresso, uma decisão do Congresso brasileiro. Portanto, a OEA deveria ter se dirigido a eles e nós encaminhamos para eles", disse o chanceler.

O tucano qualificou de "bobagem" a afirmação de que o impeachment é um golpe de Estado, que circula no exterior. "Na verdade é um processo constitucional, levado pelo Congresso, supervisionado pelo Judiciário, e quem chegou perto pode ver isso. O Brasil é absolutamente democrático."

Congresso

Câmara e Senado enviaram nesta segunda-feira respostas aos questionamentos da OEA defendendo a legalidade do processo. O Itamaraty tem até a terça-feira para reunir as explicações e responder à entidade.

"Em síntese, não houve nenhuma violação ao texto constitucional e à Lei que rege a matéria e, em consequência, assegurou-se a mais ampla defesa", afirmou a Câmara em texto de 81 páginas assinado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Na resposta, a Câmara ainda faz ataque a senadores de oposição a Temer. "Improcedente, descabida e sem nenhum fundamento constitucional, legal e jurisprudencial, a reclamação levada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA", diz o texto.

O documento do Senado segue a mesma linha de defesa, mas tem caráter menos político do que o da Câmara e se restringe a responder às perguntas feitas pela entidade. "Foram observados os preceitos constitucionais, legais e regimentais que norteiam o processo de impedimento, não havendo que se falar em qualquer ilegalidade ou inconstitucionalidade dos atos praticados pelo Senado." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parlamentares do PT protocolaram na noite dessa terça-feira (9) uma representação na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, que é parte da Organização dos Estados Americanos (OEA). O objetivo é suspender o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff.

A petição foi encaminhada pelos deputados Wadih Damous (PT-RJ), Paulo Teixeira (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS) e pelo senador Telmário Mota (PDT-RR). Dilma assina um termo de conformidade ao pedido. "Estamos vivenciando no Brasil um golpe de Estado que conta com a participação do Parlamento brasileiro e com a omissão do Poder Judiciário", disse Damous.

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No documento, os parlamentares pedem liminarmente a suspensão do processo que agora tramita no Senado até que sejam analisadas as possíveis infrações no trâmite. "Se o processo for até o fim, vai se tornar um dano irreparável", defendeu. Segundo ele, a organização pode decidir pela suspensão do impeachment. O descumprimento de uma decisão nesse sentido representaria desrespeito do País às normas internacionais.

O deputado Paulo Pimenta disse que a decisão foi tomada porque diversas instâncias do País já haviam sido provocadas, sem sucesso. "Uma das exigências da OEA é que tenha se esgotado todas as possibilidades no País", explicou.

Os deputados Paulo Pimenta (PT-RS), Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ) e o senador Telmário Mota (PDT-RR), ao lado de juristas do Brasil e da Argentina, protocolaram, nesta quarta-feira (10), uma denúncia na Comissão Interamericana de Direitos Humanos, ligada à Organização dos Estados Americanos. O intuito da iniciativa é tentar suspender o impeachment contra a presidenta afastada Dilma Rousseff.

Para Pimenta, o processo de impeachment feriu diversos protocolos internacionais em que o Brasil é signatário. A presidenta Dilma assina o documento na condição de vítima. “A petição que apresentamos aponta um conjunto de questões que foram identificadas na tramitação do impeachment na Câmara, no Senado e no Supremo Tribunal Federal que estão em desacordo com protocolos internacionais firmados pelo Brasil”, explica.

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Na representação, os parlamentares pedem uma medida cautelar para que o processo seja suspenso até que os organismos internacionais se pronunciem oficialmente sobre o caso. “Nós vamos brigar em todas as esferas, sejam elas parlamentares, judiciais, na rua ou no exterior, para denunciar esse golpe. Para o País ter a sua normalidade democrática restabelecida e que o direito da população seja respeitado. Esse direito se expressou com mais de 54 milhões de votos”, completa o deputado.

As Olimpíadas do Rio de Janeiro, segundo o parlamentar pelo PT do Rio Grande do Sul, é um ótimo momento para denunciar a quebra da ordem democrática no País. De acordo com Teixeira, um dos outros signatários, é fundamental lutar contra o "golpe", pois houve irregularidades em uma série de procedimentos do processo de impeachment. “Não há nenhum crime praticado pela presidenta da República, ela não respondeu a nenhum processo penal”, afirma.

Ele lembrou que o pré-candidato à presidência nos Estados Unidos pelo Partido Democrata, Bernie Sanders, se posicionou contra o impeachment e pediu novas eleições no Brasil. “Esse golpe tem que ser denunciado no plano internacional. Hoje mesmo, o Sanders pediu que tivesse novas eleições no Brasil e denunciou o golpe (…) Nós queremos que no âmbito internacional seja conhecida a situação de ruptura  democrática existente no Brasil”.

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Com informações da Agência PT

O presidente de Cuba, Raúl castro, afirmou que seu país não voltará a ser membro da Organização dos Estados Americanos (OEA), após o secretário-geral da entidade, Luis Almagro, falar sobre a possibilidade de impor sanções contra a Venezuela.

Castro falou neste sábado (4), durante um encontro de países caribenhos realizado na ilha. Ele enviou "nossa mais firme solidariedade aos irmãos do povo venezuelano, ao legítimo governo do presidente Nicolás Maduro".

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O presidente cubano qualificou a OEA como "um instrumento de dominação imperialista", que nunca mudará e que "por isso que Cuba nunca retornará" a fazer parte do grupo.

Os Estados Unidos pressionaram pela saída de Cuba da OEA em 1962. Em 2009, a entidade revogou a suspensão imposta a Cuba durante o período da Guerra Fria, mas o retorno do país ainda dependeria de negociações.

Almagro citou preocupações com violações aos direitos humanos na Venezuela, ao pedir que os países da região apliquem a Carta Democrática da OEA contra a Venezuela. Isso poderia levar ao isolamento diplomático de Caracas e a sanções comerciais contra o país. A Venezuela criticou a postura do secretário-geral. Fonte: Associated Press.

A ausência de mulheres e negros no gabinete de Michel Temer foi classificada como "retrocesso" pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA). Em nota divulgada nesta quarta-feira, 18, a entidade também afirmou que a redução, sem justificativa, de recursos destinados a programas sociais representa violação do "princípio da progressividade" previsto em tratado internacional ratificado pelo Brasil em 1996.

A CIDH não se posicionou de maneira explícita sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, mas observou que o voto e as eleições estão na base da autoridade dos ocupantes de cargos públicos.

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"A designação de um gabinete que não inclui nenhuma mulher nem afrodescendentes deixa excluídos dos mais elevados cargos de governo mais da metade da população do país", afirma a entidade. "A última vez em que o Brasil teve um gabinete sem mulheres ministras foi durante a ditadura militar."

Essa foi a primeira manifestação da CIDH sobre a atual crise política do Brasil. Antes do afastamento de Dilma Rousseff da Presidência, os membros da entidade discutiram a possibilidade de se posicionar sobre o assunto, mas não houve consenso sobre o tom a ser adotado na manifestação. Segundo fontes ouvidas pela reportagem, a nota de quarta foi aprovada por unanimidade. A CIDH tem sete comissários, mas o brasileiro Paulo Vannuchi não se manifestou por se tratar de tema ligado a seu país de origem.

Antes do afastamento de Dilma Rousseff do cargo pelo Senado, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, havia criticado a possibilidade de impeachment. Na semana passada, ele anunciou que consultaria a Corte Interamericana de Direitos Humanos - outro organismo da OEA - sobre a legalidade do processo que tramita no Senado contra a petista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na mais enfática manifestação dos Estados Unidos sobre a crise política no Brasil até agora, o representante do país na Organização dos Estados Americanos (OEA), Michael Fitzpatrick, disse nesta quarta-feira, 18, que não há "golpe branco" e que o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff ocorre em respeito às instituições e à Constituição brasileiras.

As autoridades americanas vinham adotando um tom cauteloso em suas manifestações sobre a crise política no Brasil, tratando a questão como um assunto interno. Na quarta, Fitzpatrick expôs uma posição mais clara e direta sobre o tema. "Há um evidente respeito às instituições democráticas, uma clara separação de Poderes, rege o Estado de Direito e há uma solução pacífica de disputas", declarou o representante americano durante reunião do Conselho Permanente da OEA. "Nada disso parece existir na Venezuela hoje e essa é a preocupação."

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A situação do Brasil foi levantada pelo Paraguai, que foi suspenso do Mercosul em 2012 em razão do impeachment do então presidente Fernando Lugo. Na OEA, o representante paraguaio defendeu a legitimidade do processo em curso no Senado e o direito do Brasil de resolver seus problemas domésticos sem ingerência externa.

A crítica ao impeachment coube à Venezuela e à Bolívia, países que sustentam a tese de que o afastamento de Dilma representa um golpe - ambos fizeram declarações nesse sentido, rechaçadas pelo Itamaraty, já sob a gestão José Serra.

Coisas diferentes

Depois da manifestação dos bolivarianos, o embaixador do Brasil na OEA, José Luiz Machado e Costa, afirmou que o processo se desenvolve em respeito às normas constitucionais e às instituições do País. O diplomata ressaltou que o Brasil considera inapropriada a ingerência em assuntos internos por parte de países que rejeitam a interferência internacional em suas próprios assuntos - uma referência indireta à Venezuela.

Fitzpatrick pediu a palavra em seguida, manifestou apoio à posição de Machado e Costa e afirmou não ver golpe "de nenhum tipo" no Brasil. O representante dos EUA disse estranhar que as mais enfáticas críticas ao processo brasileiro venham de Caracas, onde manifestantes são reprimidos com gás lacrimogêneo e há opositores presos pelo governo local.

Foi a primeira vez em que a situação do Brasil foi discutida na OEA. O secretário-geral da entidade, Luis Almagro, criticou publicamente o processo de impeachment antes do afastamento de Dilma ser aprovado pelo Senado, na semana passada. Sua posição, porém, não refletia debates ou deliberações dos países que integram a organização. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, está preocupado com a situação política do Brasil. Pela terceira vez, ele alerta para a falta de legitimidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

“Estamos falando de uma situação em que o mundo parece estar do avesso. Nos preocupam os níveis de acusação, indagações e de imputações que estão pendentes ou em andamento sobre membros do Parlamento, inclusive sobre o presidente (da Câmara dos Deputados). Porque eles julgam uma pessoa que não está sendo processada, nem questionada, nem acusada, estamos verdadeiramente em um mundo em que os parâmetros éticos se subverteram completamente”, argumentou.

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O diplomata uruguaio esteve no Brasil nesta sexta-feira (15) e se reuniu com Dilma. Uma de suas críticas é que o sistema presidencialista, vigente no país, não permite que o Legislativo vote pode tirar a chefe de Estado e de Governo de seu cargo sem justificativas previstas na Constituição. Insatisfação com a gestão, por exemplo, não é razão legítima para acabar com seu mandato. Para ele, primeiro é preciso estar de acordo com a legalidade. “O julgamento pode ser político, mas as causas devem ser legais”, explicou.

Ele afirmou ainda que, se a Assembleia Constituinte quisesse o regime para parlamentarista ou semiparlamentarista, já teriam feito desta forma. “Então, toda a estrutura do funcionamento da democracia deveria ser diferente: na hora de formar governos, na hora de compor gabinente, na hora da saída de um presidente, se dependesse de maiorias parlamentares. E este, claramente, não é o caso”.

Na última terça-feira (12), ele havia uma concedido entrevista em que mencionou preocupação com manifestações a favor do impedimento de Dilma, sem que exista crime de responsabilidade. Em 20 de março, Almagro afirmou que “democracia não pode ser vítima do oportunismo, mas deve ser sustentada pelo poder das ideias e da ética”.

Assista à entrevista de Almagro gravada pelo Palácio do Planalto:

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Da Redação da Agência PT de Notícias

Uma associação brasileira que defende os direitos das mulheres denunciou nesta quinta-feira, 12, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) à Organização dos Estados Americanos (OEA) pela autoria do projeto de lei que dificulta o acesso ao aborto legal para vítimas de estupro. O projeto de lei foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara no dia 21 de outubro.

Na denúncia que também alveja os outros 11 deputados que assinaram o projeto, o governo brasileiro e os integrantes da CCJ, a entidade chamada Artemis acusa os responsáveis pela aprovação do PL de cometerem "grave violação aos direitos humanos das mulheres" e de tentarem tirar delas prerrogativas fundamentais. A OEA é um órgão internacional de defesa dos direitos humanos.

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"Mais grave é a tramitação do projeto ignora por completo o disposto na Convenção de Belém do Pará, em vários artigos, perpetuando a violência contra a mulher e ignorando o sistema de tratados vigentes na Organização dos Estados Americanos, inclusive a existência desse organismo", diz a denúncia movida pela Artemis e enviada a Washington, onde fica a sede da OEA. A Convenção de Belém do Pará, em 1994, marcou o nascimento do Tratado Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos das Mulheres.

A Artemis sustenta também na denúncia que as mulheres brasileiras correm sério risco de retrocesso na perda de seus direitos. "Isso tudo porque a tramitação regular do PL coloca em risco de dano irreparável ou mesmo subtração da garantia dos direitos sexuais e reprodutivos, bem como a proteção da mulher em caso de violência sexual e estupro", escreve a cúpula da associação, que pede "socorro à todas mulheres" amparadas pela legislação da OEA.

A associação pede ainda medidas para coibir o que chama no texto de "afronta" representada pelo projeto de lei criado por Cunha. O parlamentar deve ser alvo nos protestos marcados para essa quinta-feira, às 17h, no Masp, na Avenida Paulista, no centro de São Paulo. A manifestação foi organizada por várias entidades que defendem os direitos das mulheres e vão protestar também contra o projeto de lei que dificulta o acesso de mulheres ao aborto.

A Corte Interamericana de Direitos Humanos divulgou, na noite da quarta-feira (14), uma resolução para que o Brasil implemente medidas urgentes para garantir a vida e a integridade dos presos, visitantes e funcionários das unidades do Complexo Prisional do Curado (antigo Aníbal Bruno), no Recife. Segundo a resolução, entre os problemas do presídio estão a superlotação, a tortura, a corrupção e a falta de proteção a presos LGBT. São mais de 7 mil detentos em um local para menos de 1.900.

A resolução diz que "a Corte considera imperativo que o Estado investigue de maneira diligente as denúncias de corrupção e comércio de armas por parte de funcionários e internos e que informe o Tribunal a esse respeito". Segundo o documento "continuam sendo apreendidos centenas de armas, drogas de vários tipos, centenas de litros de bebida alcoólica, centenas de celulares" e que "se venderia uma faca por R$300 e uma pistola por R$10 mil."

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Entre as medidas pedidas pela Corte estão: a adoção de uma política preventiva sobre HIV, tuberculose e outras doenças transmissíveis; o fim da função dos "chaveiros", que são presos que controlam os pavilhões e têm chaves das celas no presídio; o fim dos castigos extraoficiais e de espaços indignos de detenção e a adequação do número insuficiente de agentes de segurança.

O processo contra o Brasil foi iniciado em 2011 por uma coalizão formada pela Pastoral Carcerária, o Serviço Ecumênico de Militância nas Prisões (Sempri), a Justiça Global e a Clínica Internacional de Direitos Humanos da Faculdade de Direito de Harvard.

"A resolução da Corte impõe o rigor necessário ao Estado brasileiro, que insiste em manter uma política prisional deteriorada, sucateada, discriminatória, humanamente improdutiva e insegura", disse Wilma Melo, coordenadora de direitos humanos do Sempri. Wilma disse ainda que o caso do Complexo do Curado não é o único presídio do estado nesta situação. “Em Pernambuco, na unidade prisional de Palmares, o excedente é de mais de 800%”.

O Estado brasileiro aceitou a jurisdição da Corte em 10 de dezembro de 1998, reconhecendo a jurisdicionalização das violações de direitos humanos que geram responsabilidade internacional.

Chamada a responder sobre as mortes em rebeliões no Complexo Prisional do Curado, antigo Aníbal Bruno, na Organização dos Estados Americanos (OEA), a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco (SJUDH) tem divulgado semanalmente informações sobre apreensões no interior dos presídios do Estado. Somente em 2015, foram realizadas 178 revistas feitas por agentes penitenciários, por vezes com apoio da Polícia Militar. Além das 2.850 armas, também foram encontrados telefones celulares, drogas e até fábricas de cachaça artesanal. 

Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), ligada á SJUDH, as revistas são realizadas de forma periódica, constante, sem dia ou hora marcada. No horário de entrada de familiares, segundo a Seres, os pertences dos mesmos são revistados com equipamentos de segurança, como scanner de mão ou esteiras de raio-x, semelhante às vistas em aeroportos.

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O LeiaJá questionou a Seres sobre os motivos que levam à tantos materiais entrarem nos presídios, mesmo com todo o aparato que a Secretaria afirma utilizar para evitar que isso ocorra. No entanto, o orgão se limitou a dizer que "a entrada de qualquer tipo de material ilegal é constantemente investigada pela SERES", sem dar maiores detalhes sobre os resultados destas investigações.

Audiência Pública - Após três rebeliões e ao menos 16 mortos, incluindo um policial, no último ano, a Corte Interamericana de Direitos Humanos convocou o Estado brasileiro a uma audiência pública no final do mês para responder sobre as violações reiteradas no Complexo Prisional Aníbal Bruno (renomeado Complexo do Curado).

A Corte ordenou o Estado brasileiro a proteger a vida e integridade dos presos, funcionários e visitantes do notório presídio em maio de 2014, quando examinou centenas de denúncias de abusos apresentadas por uma coalizão de organizações de direitos humanos. Na audiência—a ser realizada em 28 de setembro e transmitida ao vivo da Costa Rica às 14:00 (horário de Brasília) na página da Corte (http://www.corteidh.or.cr)— essa coalizão apresentará novas provas demonstrando a continuidade de graves violações no Complexo, incluindo decapitações, estupros coletivos, espancamentos e ataques com facões. 

Segundo a OEA, o Completo Prisional do Curado encarcera mais de 7 mil homens em um espaço para menos de 1.900, com um número insuficiente de agentes para assegurar adequadamente a custódia.

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A presidenta Dilma Rousseff submeteu ao Senado Federal o nome do diplomata José Luiz Machado e Costa para a vaga de representante do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA). A indicação foi publicada na edição desta do Diário Oficial da União.

Na semana passada, o plenário do Senado rejeitou a indicação do embaixador Guilherme Patriota para a vaga. Irmão do ex-ministro de Relações Exteriores Antonio Patriota, o diplomata teve 38 votos contra e 37 a favor de sua indicação. Para ser aprovado pelo Senado são necessários 41 votos a favor.

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Na mesma edição do Diário Oficial da União, a presidenta indicou os nomes para os cargos de embaixadores do Brasil em Moçambique (cumulativamente com Suazilândia e Madagascar), no Iraque, na Dinamarca, Lituânia, Espanha e no Principado de Andorra, na China, Mongólia, em Honduras e Botsuana.

Depois da rejeição do nome de Guilherme Patriota, irmão do ex-chanceler Antonio Patriota, à vaga de representante do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA), a presidente Dilma Rousseff submeteu ao Senado Federal uma nova indicação ao posto. Trata-se do diplomata José Luiz Machado e Costa, cuja indicação está publicada em mensagem no Diário Oficial da União (DOU).

Guilherme Patriota teve o nome reprovado pelo Senado no último dia 19 - ele não obteve o número mínimo de 41 votos a seu favor. No Itamaraty, não há memória de um embaixador ter sido rejeitado no Senado. Desde 2011, o Brasil não tem um titular aprovado para o cargo na OEA, que segue ocupado interinamente.

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A edição desta sexta-feira, 29, do DOU ainda traz as indicações de Dilma para cargos de embaixadores do Brasil nos países de Moçambique (cumulativamente com Suazilândia e Madagascar), Iraque, Dinamarca e Lituânia, Espanha e Principado de Andorra, China e Mongólia, Honduras e Botsuana.

O assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, lamentou nesta quinta-feira, 21, a rejeição ao nome do embaixador Guilherme Patriota, indicado para ocupar o posto de representante do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA).

Irmão do ex-ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota, Guilherme trabalhou no Planalto com Marco Aurélio Garcia. O nome de Guilherme Patriota foi barrado em votação secreta no Senado Federal, por 38 votos contrários ante 37 a favor, em uma amarga derrota para o Palácio do Planalto que constrangeu o Itamaraty.

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"É uma coisa ruim para o País", avaliou Marco Aurélio Garcia, em uma rápida declaração depois da recepção no Palácio do Planalto ao presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez.

Segundo um auxiliar direto da presidente Dilma Rousseff, Guilherme Patriota é um "profissional de carreira" que tem a confiança de todos e seguirá sendo "útil e importante para o governo".

Em nota, a presidente Dilma Rousseff afirmou que "reconhece no diplomata Guilherme de Aguiar Patriota as qualidades profissionais e o saúda pela extensa folha de serviços prestados ao País".

Para Dilma, Patriota "saberá superar o momento de adversidade" e continuará "a prestar seus serviços com a competência e a lealdade que o Ministério das Relações Exteriores e a administração pública brasileira merecem".

O Senado rejeitou nesta terça-feira, 19, por 38 votos contra e 37 favoráveis, a indicação do diplomata Guilherme Patriota, irmão do ex-chanceler Antonio Patriota, à vaga de representante na Organização dos Estados Americanos (OEA), antes de iniciar a votação para aprovar a indicação do advogado Luiz Edson Fachin como novo ministro do STF. O nome não alcançou o número mínimo de 41 votos favoráveis. "É a primeira vez na história que um diplomata de carreira é rejeitado pelo Senado Federal", criticou o petista Lindbergh Farias (RJ). O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rebateu dizendo que esta é uma decisão da Casa que deve ser respeitada, pois a aprovação é uma atribuição do Senado.

Antes dessa votação, Renan colocou em pauta a votação da indicação de Paulo Cesar Campos, que foi chefe de cerimonial no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ocupar o cargo de embaixador do Brasil na França e em Mônaco. O nome de Campos foi aprovado por 66 votos a favor, quatro contrários e uma abstenção. Fachin. Renan rejeitou o pedido do líder do governo na Casa, Delcídio Amaral (PT-MS), e de outras lideranças para iniciar a sessão plenária desta tarde com a votação que pode aprovar o nome de Luiz Edson Fachin ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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