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O fundador do partido Novo, João Amoêdo, que tem utilizado as suas redes sociais para se posicionar contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta terça-feira (20), que o mandatário fez, "felizmente", o seu último discurso na Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Por meio de sua conta no Twitter, Amoêdo também reforçou o que as últimas pesquisas de intenção de voto estão mostrando: Bolsonaro não deve se reeleger.

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"Bolsonaro não vence no primeiro turno e no segundo turno perde para todos os outros candidatos. E assim, felizmente, assistimos hoje a sua última aparição na ONU", publicou. 

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Discurso

No palco das Nações Unidas, o presidente brasileiro falou por 20 minutos e adotou um tom menos agressivo, mas aproveitou para defender o seu governo. Falou sobre redução do preço dos combustíveis, desemprego, inflação, auxílio emergencial e combate à pandemia de Covid-19.

Também houve espaço para a pauta de costumes, aposta do presidente para mobilizar o eleitorado de extrema direita. "Outros valores fundamentais para a sociedade brasileira, com reflexo na pauta dos direitos humanos, são a defesa da família, do direito à vida desde a concepção, à legítima defesa, e o repúdio à ideologia de gênero", disse.

O deputado federal David Miranda enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma representação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O parlamentar acusa o chefe do Executivo de mentir no seu discurso na Assembléia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Miranda diz que, ao abordar temas como corrupção, meio ambiente e tratamento precoce da Covid-19, Bolsonaro proferiu falas "revestidas de falsidades e ilegalidades". Na representação, o deputado cita as suspeitas de corrupção envolvendo a compra da vacina Covaxin e nomes do entorno de Bolsonaro que são investigados em outros casos de corrupção.

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"O desmatamento descontrolado nos biomas brasileiros, em especial na Amazônia, gera queimadas. E, sobre essas, os dados são alarmantes e desencontrados do discurso falacioso do ora representado [Bolsonaro]", diz ainda.

 

Em palco internacional, onde foi o primeiro a discursar durante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) na manhã desta terça-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) optou por fazer discurso à sua base eleitoral, destacando supostas conquistas do Brasil e ignorando os alertas feitos por líderes internacionais sobre pautas brasileiras, como a Amazônia e atentados à democracia. Em resposta, o presidente exaltou um “Brasil diferente” do reportado na mídia e com "credibilidade recuperada". Segundo ele, o país está "há 2 anos e 8 meses sem qualquer caso concreto de corrupção". 

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"Nossas estatais davam prejuízos de bilhões de dólares, hoje são lucrativas. Nosso Banco de Desenvolvimento era usado para financiar obras em países comunistas, sem garantias. Tudo isso mudou. Apresento agora um novo Brasil com sua credibilidade já recuperada", apontou.  

Em seguida, Bolsonaro descreveu que a gestão do país tem uma "base sólida" porque tem valores cristão e respeita a Constituição Federal e os cidadãos. "O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição e seus militares, valoriza a família e deve lealdade a seu povo". 

O mandatário também citou investimentos já acordados no país com o setor privado em equipamentos como aeroportos e ferrovia, destacou também que em apenas alguns dias recebeu "14 pedidos de autorização de novas linhas de comboio", realça, o que diz ser um reflexo do caminho para "diminuir o consumo de combustíveis fósseis". 

Em mais uma pauta de aproximação com seu eleitorado, destacou as manifestações do 7 de Setembro, convocadas sob tom antidemocrático para a batalha instaurada pelo presidente contra o Supremo Tribunal Federal (STF), e as chamou de “maior manifestação da história” do Brasil. 

O discurso de Bolsonaro chamou atenção por ser “interno” e não responder às questões apontadas pelos mais de 100 países que aguardavam um líder menos autocentrado. No mesmo trecho, o chefe do Executivo chegou a mencionar um auxílio de US$ 800 (aproximadamente R$ 4.200) que não existiu, políticas florestais modelo e voltou a defender o tratamento precoce contra a Covid-19. Ele é o único entre os 19 líderes do G20 (composto pelas 19 principais economias mais a União Europeia) a não ter tomado ainda a vacina contra a COVID-19. 

 

Por volta das 10h45 desta terça-feira (21), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursou na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, em sua terceira passagem pelo palanque. Seguindo a tradição do encontro, que desde 1947 dá a oportunidade de abertura da assembleia aos presidentes brasileiros, Bolsonaro foi o primeiro a discursar. A fala do mandatário chama atenção por destacar números obtidos pelo Brasil durante a pandemia e por exaltar uma boa economia que não é a realidade do país. Após culpar governadores por mitigar a economia com as estratégias de lockdown, o chefe do Executivo voltou a mencionar o “auxílio de 800 dólares” (aproximadamente R$ 4.200). 

“No Brasil, para atender aqueles mais humildes, obrigados a ficar em casa por decisão de governadores e prefeitos, e que perderam sua renda, concedemos um auxílio emergencial de 800 dólares para 68 milhões de pessoas em 2020”, disse Bolsonaro em discurso. 

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A maior parcela do auxílio emergencial concedida pelo Governo Federal durante a pandemia foi de R$ 600. Ainda para aqueles que receberam as seis parcelas completas neste valor, o valor total, durante toda a pandemia, seria de R$ 3.600. As parcelas posteriores tiveram valor que variou entre R$ 200, R$ 300, R$ 150 e R$ 375 (para famílias ou mães solo) e não contemplaram mais todo o público inicial. 

Jair Bolsonaro também disse que o Brasil “eliminou o socialismo” e que bancos e outras instituições estatais do país “não trabalham mais para países comunistas''. Ele elogiou a própria gestão, falou sobre recuperação da economia e que o Brasil é o país do “futuro verde” para oportunidades de trabalho. 

“Nossas estatais davam prejuízos de bilhões de dólares no passado. Hoje, são lucrativas. Nosso banco de desenvolvimento era usado para financiar obras em países comunistas, sem garantias. Quem honrava esses compromissos era o próprio povo brasileiro. Tudo isso mudou”, afirmou Bolsonaro. 

“E isso é muito. É uma história da base se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo”, completou o presidente. 

Bolsonaro também valorizou os contratos feitos com a iniciativa privada: “O Brasil possui o maior programa de parceria de investimentos com a iniciativa privada de sua história. Até aqui, fomos contratados R$ 100 bilhões de novos investidos e arrecadado 23 bilhões em outorgas”. 

 

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nesta segunda-feira (12), que houve um agravamento dramático da fome mundial em 2020 e que, muito provavelmente, isso esteja relacionado às consequências da Covid-19.

A ONU aponta que, embora o impacto não tenha sido totalmente mapeado, um relatório de várias agências estima que cerca de 811 milhões de pessoas no mundo todo enfrentaram a fome em 2020. A edição deste ano de O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo. é a primeira avaliação global desse tipo na era da pandemia. 

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Em 2020, a fome disparou em termos absolutos e proporcionais, ultrapassando o crescimento populacional: estima-se que cerca de 9,9% de todas as pessoas tenham sido afetadas no ano passado, ante 8,4% em 2019.

Mais da metade de todas as pessoas enfrentando a fome (418 milhões) vive na Ásia; mais de um terço (282 milhões) na África; e uma proporção menor (60 milhões) na América Latina e no Caribe. Mas o aumento mais acentuado da fome foi na África, onde a prevalência estimada – em 21% da população – é mais do que o dobro de qualquer outra região.

No geral, mais de 2,3 bilhões de pessoas não tiveram acesso à alimentação adequada durante todo  2020. A desigualdade de gênero se aprofundou: para cada 10 homens com insegurança alimentar, havia 11 mulheres com insegurança alimentar.

Crianças menores de cinco anos sofriam de desnutrição crônica, ou eram muito baixa para a sua idade - mais de 45 milhões tinham desnutrição aguda ou eram muito magras para a sua altura.

Conteúdo publicado no 'Blog do Jamil Chade' informa que relatores da Organização das Nações Unidas (ONU) teriam se reunido para apresentar uma denúncia contra o governo de Jair Bolsonaro, acusado de segregação contra estudantes com deficiência por meio da criação da Política Nacional de Educação Especial (PNEE)

A PNEE desobriga escolas a matricular estudantes com deficiência e permite a volta do ensino regular em escolas especializadas, o que é considerado um retrocesso por especialistas no assunto por andar na contramão de políticas de inclusão, violando a Constituição e os direitos dos alunos. Obrigações internacionais assumidas pelo Brasil também são respeitadas pelo decreto que criou a PNEE.

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De acordo com o blog, em fevereiro de 2021, uma carta sigilosa foi enviada pelos relatores ao governo, assinada por Gerard Quinn, relator especial para o direito de pessoas com deficiências, e Koumbou Boly Barry, relatora especial para o direito à educação. A publicação diz que eles alertaram que a PNEE pode "restringir o direito à educação inclusiva para crianças com deficiências no Brasil".

"O decreto promove o estabelecimento de um sistema separado de educação especial, incentivando estados e municípios a construir escolas e programas especializados para pessoas com deficiência. Em particular, permite que as autoridades direcionem algumas crianças para escolas especiais se as crianças forem consideradas incapazes de beneficiar-se em seu desenvolvimento quando incluídas em escolas regulares inclusivas e necessitarem de apoio múltiplo e contínuo", diz a carta, segundo o jornalista.

O texto também aponta que o governo brasileiro não consultou entidades representativas de pessoas com deficiência antes de decretar a política considerada excludente, nem durante o processo de elaboração do decreto que instituiu a PNEE. Segundo os relatores, ocorreu somente uma consulta on-line em que somente 0,6% dos entrevistados eram estudantes com deficiência.

Em 1º dezembro de 2020, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, suspendeu a política do governo em decisão monocrática (tomada por um só ministro) após analisar um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) apresentado à corte pelo senador Fabiano Contarato (REDE/ES) e pela senadora Mara Gabrilli (PSDB/SP). 

No dia 18 do mesmo mês, o tema foi levado ao plenário da suprema corte e a suspensão do decreto foi aceita pela maioria. Apesar da decisão, o governo seguiu promovendo a PNEE.

Até o presente momento, não houve nenhuma manifestação sobre o assunto por parte do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, do Palácio do Planalto, do Ministério da Educação (MEC) ou por parte do ministro da Educação, Milton Ribeiro.

Nesta terça-feira (23), 213 entidades do Brasil denunciaram a gestão da Covid-19 nos presídios brasileiros à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização dos Estados Americanos (OEA). O documento traz dados e evidências sobre violações de normas e recomendações internacionais em pelo menos seis âmbitos: falta de acesso à saúde, entraves ao desencarceramento, incomunicabilidade, problemas no registro de óbitos e uso de estruturas temporárias precárias.

As entidades brasileiras pedem que os organismos internacionais demandem explicações ao Brasil e recomendem a adoção de medidas emergenciais para conter uma "catástrofe de proporções preocupantes". O Conselho Nacional de Justiça revela que os casos notificados de Covid-19 nas prisões brasileiras aumentou 800% desde maio. 

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De acordo com as entidades, em uma circunstância de pandemia em que a proteção contra o vírus depende de higiene, limpeza e distanciamento social, “manter pessoas privadas de liberdade amontoadas em um espaço fechado e insalubre é exercer um poder de morte que se concretiza em uma equação brutal”, revelam.

“Nós fomos pedir para entregar produtos de limpeza e disseram não que aceitariam porque o Estado estava dando todo o suporte, mas nós familiares sabemos que não está. Sabemos que eles não têm exames e que já há internos infectados. O próprio sindicato de agentes diz que 19 funcionários estão afastados por testarem positivo e que já falta comida em algumas unidades do Complexo da Mata Escura [Bahia]”, diz Elaine Bispo Paixão, familiar de pessoa presa e articuladora da Agenda Nacional pelo Desencarceramento. “Desde 19 de março as visitas estão suspensas e não temos notícias dos nossos familiares, maridos, filhos irmãos. E não é só na Bahia: é o Brasil todo que está sem notícia dos seus”, completa.

As entidades apresentam casos e argumentos especialmente duros contra os órgãos do Judiciário. De acordo com a denúncia, juízes e Ministério Público têm dificultado e até impedido a aplicação da Resolução 62/2020 do CNJ, que faz recomendações para garantir o desencarceramento e, assim, a redução da superlotação. A denúncia chama atenção para a Arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) 684, parada há mais de um mês no  Supremo Tribunal Federal (STF), que pede a determinação de medidas para controlar a pandemia nos presídios.

*Com informações da assessoria

O apresentador Gustavo Negreiros, da 96 FM de Natal, Rio Grande do Norte, chamou a adolescente Greta Thunberg de "histérica" e disse que a garota de 16 anos "precisa de sexo". O discurso foi feito no programa '96 minutos' desta última terça-feira (24).

"Se ela não gosta de homem, que pegue uma mulher. Ela é uma mal amada", disse Gustavo.

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O jornalista estava comentando, junto com outros que integram o programa, a participação da adolescente, que é uma das que integram uma frente mundial contra as mudanças climáticas, na Organização das Nações Unidas (ONU). Dizendo tudo o que pensava sobre a garota e suas atitudes pelo planeta, Gustavo avaliou que Greta era uma histérica e que deveria "fumar sua maconha na Suécia" (terra natal da adolescente). 

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O apresentador voltou ao programa desta quarta-feira (25), dizendo estar arrependido pelas coisas ditas e que nada do que falou representa a rádio em que trabalha. "Eu fiz um comentário bastante infeliz a respeito da ativista sueca. Eu não estava preparado para comentar. Antes de qualquer coisa eu digo que errei e peço desculpas. Reconheço o erro de coração", disse ao vivo.

Mas as desculpas não surtiram efeito e os internautas estão em campanha nas redes sociais pedindo para que os patrocinadores, em resposta ao que foi dito pelo jornalista, deixem de bancar o programa '96 Minutos'. 

Nota de repúdio

Gustavo Negreiros também é advogado. Por isso, A Comissão da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Rio Grande do Norte, lançou nota repudiando as declarações feitas. 

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Rio Grande do Norte, por intermédio da Comissão da Mulher Advogada, reafirma o seu compromisso de trabalho incansável para que os princípios do Estado Democrático de Direito sejam resguardados, proporcionando às mulheres a garantia de suas liberdades individuais e sexuais, sobretudo, igualdade de tratamento.

Nobel da Paz

Por conta de seu trabalho de denúncias climáticas, Greta foi premiada nesta quarta-feira (25), com o 'Right Livelihood', concedido por uma fundação sueca de mesmo nome e conhecido como "Nobel alternativo". Além da adolescente, a associação Yanomami Hutukara e seu porta-voz Davi Kopenawa receberam o prêmio pela "luta firme e determinada para proteger as florestas e a biodiversidade da Amazônia, assim como as terras e a cultura de seus povos autóctones".

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Um filtro que purifica a água usando apenas a luz solar rendeu à empreendedora social baiana, Anna Luisa Beserra, 21 anos, o prêmio Jovens Campeões da Terra, da Organização das Nações Unidas (ONU) Meio Ambiente. É a primeira vez que uma brasileira recebe o prêmio.

A ideia do projeto, chamado Aqualuz, surgiu quando Anna Luisa ainda cursava o ensino médio, e viu um cartaz do Prêmio Jovem Cientista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que tem uma categoria voltada para a etapa escolar. Naquele ano, o tema foi Água - Desafios da Sociedade. “Eu quis pensar em algum projeto para participar que pudesse resolver uma das maiores problemáticas do Semiárido”, disse.

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Na época, a estudante não ganhou a premiação. Quando ingressou na Universidade Federal da Bahia, no curso de biotecnologia, decidiu tirar a ideia do papel. “Comecei a conhecer o empreendedorismo e a ver o potencial da ideia.”

O Aqualuz foi desenvolvido junto com outros estudantes da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Federal do Ceará. Hoje, distribui água potável para 265 pessoas e alcançará mais 700 ainda neste ano.

Projeto Aqualuz

O Aqualuz funciona da seguinte forma: o filtro purifica a água da chuva coletada por cisternas de áreas rurais por meio de raios solares e um indicador muda de cor quando o consumo é seguro. A água é desinfetada sem o uso de substâncias nocivas como o cloro, por exemplo.

Para aqueles que pretendem seguir o caminho da ciência, Anna Luisa tem conselhos. “Eu diria que o primeiro passo é começar. Muitas pessoas têm ideias, mas não passam para a execução. Um fator que faz as pessoas desistirem é errar, achar que não vai dar certo. Isso é super normal, o Aqualuz está na versão 10, o que significa que erramos em pelo menos nove versões até chegar a um modelo funcional”.

O prêmio será entregue a Anna Luisa e outros seis vencedores durante a 74ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em 26 de setembro, em Nova York.

Jovens Campeões da Terra

O prêmio Jovens Campeões da Terra é inspirado no prêmio Campeões da Terra, que é o principal prêmio da ONU para pessoas cujas ações tiveram um impacto positivo e transformador no meio ambiente. Criado em 2017, o prêmio é voltado para jovens de 18 a 30 anos.

Neste ano, cada jovem vencedor receberá 15 mil dólares em capital para investir em seu projeto e US$ 9 mil para investimento em comunicação e marketing, além de mentorias e convites para participação em eventos globais.

O Brasil nunca havia sido destaque na premiação até este ano. Em 2019, das quase mil inscrições recebidas em todo o mundo, 158 foram do Brasil. Além de Anna Luisa, três jovens brasileiros estão entre os 35 finalistas globais.

De acordo com a representante da ONU Meio Ambiente no Brasil, Denise Hamú, a intenção é atrair cada vez mais jovens para o prêmio, estimulando o desenvolvam projetos voltados para o meio ambiente. “Os jovens, muitas vezes estão conectados com tecnologias e estão vendo problemas que são absolutamente invisíveis para todo mundo, mas que eles percebem”, disse.

Sobre as iniciativas contempladas na premiação, Denise afirmou que são multifacetadas, com elementos de mudança climática, envolvimento das comunidades, são aplicáveis e são replicáveis, são de baixo custo, simples. "O que a gente percebe é que as mudanças não precisam ser complicadas. Uma ideia simples pode achar soluções impressionantes”, afirmou.

Brasileiros finalistas

Bárbara Schorchit é formada em engenharia química, e natural do Rio de Janeiro. Ela fundou a empresa Genecoin, que utiliza tecnologias de blockchain - tecnologia por trás, por exemplo, das chamadas criptomoedas como o Bitcoin - para rastrear o uso da biodiversidade em toda a cadeia de valor de um produto.

Bernardo Andrade é cearense, formado em arquitetura e desenvolveu o projeto Casa do Seminárido, que oferece um modelo de arquitetura e engenharia domiciliar sustentável para lidar com a falta de água e o calor intenso da região. O projeto tem custo acessível, trabalha com economia circular, reciclagem e adaptação a mudanças do clima.

Felipe Villela é natural do Rio Grande do Sul, formado em agricultura sustentável. Ele fundou a empresa reNature, que utiliza técnicas agroflorestais para enfrentar desafios do desmatamento, degradação dos solos e recursos hídricos, ineficácia econômica e aumento de emissões causados por práticas agrícolas insustentáveis. A empresa aproxima especialistas e produtores.

 

As secas e os conflitos prolongados são os principais responsáveis pelo fato de que 41 países do mundo, entre eles a Venezuela, continuam precisando de ajuda alimentar externa, indicou nesta quinta-feira a FAO, em Roma.

A lista de países inclui 31 da África, a Venezuela e o Haiti, segundo o informe Perspectivas de colheitas e situação alimentar publicado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Os 41 países que necessitam de ajuda alimentar externa atualmente são: Afeganistão, Bangladesh, Burkina Faso, Burundi, Cabo Verde, Camarões, Chade, Congo, Djibuti, Eritreia, Etiópia, Guiné, Haiti, República Centro-Africana, República Popular Democrática da Coreia, República Democrática do Congo, Iraque, Quênia, Lesoto, Libéria, Líbia, Madagascar, Malawi, Mali, Mauritânia, Moçambique, Mianmar, Níger, Nigéria, Paquistão, Senegal, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul, Sudão, República Árabe Síria, Uganda, Venezuela, Iêmen e Zimbábue.

Paralelamente, as colheitas de cerais se anunciam abundantes em vários países da América Latina e da Ásia, enquanto a melhora das condições de segurança contribuiu para impulsar a produção agrícola na Síria, que está em guerra, aponta a FAO.

Os conflitos e distúrbios sociais provocam fome em cerca de metade dos 41 países que precisam de ajuda, enquanto outros enfrentam uma grave escassez de recursos devido à grande afluência de refugiados procedentes de países vizinhos que experimentam tensões.

Segundo o informe da agência especializada das Nações Unidas, na Venezuela, "a hiperinflação diminuiu gravemente o poder aquisitivo local, gerando graves limitações no acesso dos lares aos alimentos".

Os pesquisadores estimam que se registrará nesse país "uma queda da produção de cereais devido à falta de insumos agrícolas".

Segundo estimativas da FAO, "cerca de 4,3 milhões de pessoas abandonaram o país e se estabeleceram em países vizinhos, onde suas necessidades humanitárias são 'significativas'", aponta o informe.

As mortes em decorrência do consumo de drogas aumentaram em todo o mundo e o mercado ilegal continua a registrar recordes. É o que conclui o novo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU).

De acordo com o documento, as mortes vinculadas ao consumo de drogas chegaram a 585 mil em 2017, ano que 271 milhões de pessoas – o equivalente a 5,5% da população mundial – com idades entre 15 e 64 anos consumiram entorpecentes. Desses usuários, os mais sensíveis são os que sofrem de toxicomania, que chegam a 35 milhões de pessoas.

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A droga mais popular é a cannabis, com 188 milhões de consumidores em todo o mundo, porém as que mais causam mortes são os opioides (psicoativos), responsáveis por dois terços das vítimas fatais atribuídas ao consumo de entorpecentes. Estima-se que 4% dos americanos adultos tenham consumido algum tipo de ópio, pelo menos uma vez, em 2017. Das 70.237 mortes por overdose contabilizadas no país nesse ano, 47.600 foram devido ao uso de ópios, 13% a mais do que em 2016.

Em relação à produção, tanto o opioide quanto a cocaína bateram recordes. A produção mundial de cocaína atingiu um nível histórico em 2017, com 1.976 toneladas, 25% a mais do que no ano anterior. A ONU alerta sobre uma nova epidemia de ópios na África, causada por um analgésico chamado tramadol, na qual a produção está se ampliando rapidamente também pelo Oriente Médio.

O documento também destaca que a prevenção e o tratamento continuam a falhar em diversas partes do mundo e só uma a cada sete pessoas com problemas graves de dependência está em tratamento. No Brasil, nesta quarta-feira (26), o governo do estado de São Paulo anunciou uma nova campanha nas escolas para conscientizar os adolescentes sobre os malefícios das drogas.

"As campanhas de prevenção nas primeiras fases de vida são fundamentais para reduzir a dependência química no futuro. Apesar de culturalmente aceito na maioria dos países, o álcool é a porta de entrada para outras drogas. O poder público e a sociedade precisam discutir alternativas urgentes para dificultar que crianças e adolescentes tenham acesso às bebidas alcoólicas e outras drogas", afirmou o secretário estadual da Justiça e Cidadania, Paulo Dimas Mascaretti, em referência ao levantamento do Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que mostra que o primeiro contato dos adolescentes com o álcool costuma ocorrer por volta dos 13 anos.

Um quarto das mortes prematuras e das doenças que existem no mundo estão relacionadas à poluição e a outros danos ao meio ambiente provocados pelo homem. É o que alerta a Organização das Nações Unidas (ONU) em um relatório divulgado hoje (13) em Nairóbi, no Quênia.

O documento aponta que a poluição atmosférica, os produtos químicos que contaminam a água e a destruição acelerada dos ecossistemas vitais para bilhões de pessoas estão provocando uma epidemia mundial.

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Anualmente, a poluição do ar mata entre 6 e 7 milhões de pessoas. Já a falta de acesso à água potável mata 1,4 milhão a cada ano por causa de doenças que poderiam ser evitadas, como diarreias.

Ainda segundo o documento, os produtos químicos despejados no mar tem causado efeitos negativos na saúde de várias gerações e, atualmente, 3,2 bilhões de pessoas vivem em regiões destruídas pelo desmatamento e pela agricultura intensiva.

Além disso, a utilização irregular de antibióticos na produção alimentar pode levar ao surgimento de bactérias resistentes, que podem se tornar a primeira causa de mortes prematuras até 2050.

A boa notícia é que a situação não é irremediável, mas necessita, sobretudo, da redução das emissões de dióxido de carbono e do uso de pesticidas. Há uma ação prevista no Acordo de Paris de 2015, que pretende limitar o aquecimento global a +2°C até 2100.

No entanto, os cientistas lembram que não há nenhum acordo internacional sobre o meio ambiente e os impactos da poluição e do desmatamento sobre a saúde humana. E que o desperdício de alimentos também precisa ser reduzido, dado ao fato de a população mundial jogar no lixo um terço da comida produzida, principalmente nos países ricos, que respondem por 56% do desperdício.

Até 2050, a produção de lixo eletrônico no mundo deverá alcançar 120 milhões de toneladas ao ano, se as tendências atuais permanecerem. A Organização das Nações Unidas (ONU), juntamente com outras entidades, pedem que uma inspeção do sistema atual de eletrônicos. "Enfatizando a necessidade de uma economia circular na qual recursos não sejam extraídos, usados e descartados".

A informação foi compartilhada pela ONU, baseada no relatório da Plataforma para Aceleração da Economia Circular (PACE) e da coalizão das Nações Unidas sobre Lixo Eletrônico, divulgado em Davos, Suíça, na última quinta-feira (24).

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Mais de 44 milhões de toneladas de lixo eletrônico e elétrico foram produzidas globalmente em 2017, de acordo com o relatório. Esse número equivale a mais de 6 quilos para cada habitante do planeta. Por isso, anualmente, o impacto financeiro do lixo eletrônico é superior a 62,5 bilhões de dólares, segundo levantamento.

A PACE avalia que menos de 20% do lixo eletrônico é formalmente reciclado no mundo. "Outros 80% vão para aterros, ou são reciclados informalmente", divulga a plataforma. Relatório traz a informação de que, em países em desenvolvimento, os trabalhadores são expostos à substâncias tidas como perigosas e cancerígenas como o mercúrio, chumbo e cádmio.

"A presença de lixo eletrônico em aterros contaminam o solo e os lençóis freáticos, colocando em riscos sistemas de fornecimento de alimentos e recursos hídricos", acentua a ONU.

Para ajudar a responder ao desafio do lixo eletrônico global e alcançar a oportunidade de economia circular, o governo da Nigéria, o Fundo Mundial para o Ambiente e a ONU Meio Ambiente anunciaram na quinta-feira um investimento de 2 milhões de dólares para dar início a uma indústria formal de reciclagem de lixo eletrônico na Nigéria. O novo investimento deve alavancar mais de 13 milhões de dólares em financiamentos adicionais do setor privado.

"O investimento irá ajudar a criar um sistema que formaliza estes trabalhadores, dando a eles empregos seguros e decentes, enquanto ao mesmo tempo captura o valor latente nas 500 mil toneladas de lixo eletrônico despejadas na Nigéria todos os anos", garante a Organização das Nações Unidas.

Em todo o mundo, um trabalhador morre a cada 15 segundos em decorrência da exposição a substâncias prejudiciais à saúde, como produtos químicos, pesticidas e radiação. É o que aponta a Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Já em relação às doenças ocupacionais, segundo a organização, anualmente são reportados aproximadamente 160 milhões de casos. A entidade classifica como doenças ocupacionais todas as enfermidades contraídas devido à exposição a fatores de risco durante o trabalho, como a exposição crônica a produtos industriais tóxicos e químicos agrícolas.

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Para o relator especial da Organização das Nações Unidas (ONU), Baskut Tuncak, os governos e empresas devem promover o aumento de iniciativas que protejam os funcionários, as famílias e comunidades contra qualquer exposição a substâncias tóxicas.

O relator da ONU também afirma que a exposição de trabalhadores a elementos químicos deve ser considerada uma forma de exploração. Além de que os grupos mais atingidos são aqueles em situação de vulnerabilidade social, como crianças, idosos, migrantes e pessoas com deficiência.

O número de refugiados bateu um novo recorde e atingiu 68,5 milhões de pessoas em 2017, sendo que mais da metade (52%) são menores de idade. A média de pessoas que tiveram que deixar seus países foi de mais de 44 mil por dia. Os dados foram divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e fazem parte do relatório "Tendências Globais — Deslocamento Forçado em 2017", que traça um retrato das migrações forçadas em todo o mundo, como resultado de perseguição, conflito ou violência generalizada. 

De acordo com o relatório, grande parte dos refugiados vão para países em desenvolvimento, o que rompe com a ideia de que os migrantes buscam por "países ricos". Aproximadamente 85% dos refugiados sob mandato do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) foram para países em desenvolvimento, representando cerca de 17 milhões de pessoas. 

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Os países menos desenvolvidos também ofereceram asilo a 6,7 milhões de refugiados. O Líbano, a Jordânia e a Turquia foram os que mais receberam pessoas deslocadas. Além disso, até o final de 2017, cerca de 3,1 milhões de pessoas aguardavam por uma decisão sobre o pedido de asilo. Os Estados Unidos lideraram o número de pedidos, com 331.70 solicitações, seguidos pela Alemanha, com 198.300 e a Itália, com 126.500. 

Os países com maior população deslocada globalmente no ano passado foram a Síria (12,6 milhões), seguida pela Colômbia (7,7 milhões) e República Democrática do Congo (5,1 milhões). A Venezuela, país em que a situação política e econômica tem feito com que a população buscasse asilo em  países vizinhos como o Brasil, até o fim de 2017 registrou mais de 1,5 milhão de venezuelanos deslocados. 

A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu a criação de uma comissão para investigar as violações dos direitos humanos que ocorrem na Venezuela e declarou que continuará acompanhando a situação no país.

O alto comissário da entidade, Zeid Raad al Hussein, lamentou a postura do presidente Nicolás Maduro em recusar uma avaliação do que ocorre no país venezuelano. "Dada a gravidade e o alcance das violações dos direitos humanos na Venezuela, e da persistente negativa de dar acesso ao meu escritório, continuaremos fazendo um acompanhamento e reportando a distância", afirmou Hussein.

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O escritório de Direitos Humanos da organização publicará nos próximos dias o seu segundo relatório sobre a situação da Venezuela, elaborado com base em informações coletadas de diferentes fontes, incluindo testemunhos e entrevistas com venezuelanos que deixaram o país.

A Organização das Nações Unidas Mulheres (ONU Mulheres) divulgou um processo seletivo para duas vagas de estágio voluntário de nível superior em Brasília. Para participar, é necessário estar cursando a partir do 4º período dos cursos de comunicação social, jornalismo, publicidade e propaganda, marketing, design e em áreas afins. 

Os candidatos serão selecionados através do envio de currículos no formulário P-11 e cartas de motivação, e da realização de entrevista e prova realizadas através da internet nos dias 26 e 27 de junho.

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Para concorrer, os interessados devem enviar a documentação por e-mail para o endereço unwomenbra.hr@unwomen.org até às 23h59 da próxima quinta-feira (21), com o assunto “Estágio-voluntário de Comunicação”.

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A Organização das Nações Unidas (ONU) fez um alerta sobre o abuso econômico aos idosos, em função do Dia Mundial de Sensibilização sobre Maus Tratos a Idosos celebrado nesta sexta-feira (15).

Em comunicado, a especialista em direitos humanos da entidade, Rosa Kornfeld-Matte, destacou que não há registros sobre a maioria dos abusos contra idosos e recomendou que os casos sejam denunciados. "Devemos ser mais atentos e denunciar qualquer suspeita de maus-tratos aos mais velhos", afirmou.

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Para a especialista, há risco de que o abuso econômico aos idosos cresça de forma dramática com o envelhecimento da sociedade. Segundo Rosa, os abusadores, geralmente, são membros da família e, por isso, a questão é especialmente delicada. "É difícil, inclusive para os profissionais, distinguir as coações, a fraude e a falta de consentimento”. Rosa acrescentou ainda que muitos idosos acreditam que o abusador tem algum direito sobre seus bens ou querem compensá-los pelos cuidados, dedicação de tempo e atenção. 

A especialista ressaltou que a denúncia é uma das formas de conter o crime, mas que os registros são raros, pois as vítimas costumam ter medo de represálias ou de falta de afeto.

No próximo sábado (14), o Recife receberá um workshop sobre criatividade, voltado para o ambiente de negócios e inovação. O evento será realizado com o objetivo de integrar as ações realizadas em cerca de 50 países em decorrência da criação do Dia da Criatividade, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) no dia 21 de abril.

O evento, que vai ser ministrado pela professora de empreendedorismo, criatividade e inovação e doutoranda em gestão de pessoas, Stéfani Paranhos, será realizado das 9h às 12h no Bunker Coworking, que fica na Rua Dr. Luiz Ribeiro Bastos, nº 51, bairro do Poço da Panela. O ingresso custa R$ 220 e está a venda até o sábado (14) através da internet

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De acordo com a professora, que também já teve dois meses de experiência no Egito em uma ação humanitária, a criatividade é a habilidade mais requisitada atualmente, pois “é dela que surgem soluções para os problemas da humanidade. Depois, porque a automatização está se encarregando de entregar muitos trabalhos que antes eram executados por humanos, sobrando assim, para nós, a realização das tarefas que necessitam a criatividade e o capital intelectual”, explicou ela. 

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O subsecretário do Departamento de Operações de Paz das Nações Unidas, Jean Pierre Lacroix, disse que a Organização das Nações Unidas (ONU) está preparando a mudança da missão de paz para uma missão de desenvolvimento e que nos próximos meses serão informados mais dados sobre a transição. A declaração foi realizada nesta terça-feira (3) no Conselho de Segurança da ONU.

Lacroix também afirmou que a missão só pode ser eficiente se tiver uma boa relação com o governo do Haiti e o seu povo, com base em solidariedade e respeito mútuo. E ainda admitiu que a relação entre a missão e o governo poderia ter sido melhor, mas que está otimista com os esforços do presidente Jovenel Moise para criar um ambiente de mudança.

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O subsecretário citou os exemplos da reforma do Estado, da manutenção de estabilidade política e social, do combate à corrupção do estabelecimento de um conselho eleitoral permanente no Haiti, mas deixou claro que apesar dessas oportunidades, é preciso lembrar que os riscos e desafios permanecem, uma vez que a fraqueza das instituições de justiça continua a gerar uma cultura de impunidade.

Por fim, Lacroix explicou que as eleições são uma fonte frequente de instabilidade no país e que há um novo pleito marcado para o final de 2019, cujo os resultados podem levar a uma situação mais concentrada, criando um ambiente menos propício a mudanças sistêmicas.

Essa foi a primeira vez que o Conselho de Segurança discutiu sobre a situação no Haiti desde que a última missão de paz foi lançada, em 16 de outubro de 2017, para substituir a missão anterior.

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