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É rotina na vida de quem está desempregado o envio quase que diário de dezenas de currículos, seja pessoalmente ou por e-mail. Muitos sequer recebem algum retorno, mesmo que negativo, em relação ao documento que enviaram. Mas como saber se o seu currículo possui algum erro, que pode estar impedindo a reinserção  no mercado de trabalho? O LeiaJá ouviu especialistas em recrutamento para ajudar candidatos a identificar falhas na confecção da documentação que é a primeira impressão deixada para as empresas.

A principal falha cometida pelos aspirantes a uma vaga de emprego é pecar no uso do português. “Isso realmente é um erro gritante”, afirma a gerente de recursos humanos da MuchMore Tecnologia, Sabrina Torres. A profissional ainda explica que é preciso atenção também à digitação e não exagerar em figuras e elementos visuais, que acabam tirando a atenção de quem está lendo.

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Profissionais de recursos humanos deparam-se algumas vezes com bons currículos, no entanto não apresentam dados de contato corretos. Os candidatos colocam e-mail incorreto, telefone faltando números e isso impede uma possível convocação para seleção. Já com outras pessoas ocorre exatamente o oposto, pecam pelo excesso de informações. “Já vi gente colocando até o título de eleitor. Isso não é necessário. Só se for pedido e quando a empresa enviar formulário específico. Tem gente que faz um currículo extenso demais, com muita coisa. Tem que ser sucinto e objetivo. Menos é mais”, destaca a gerente de RH.

Outra falha cometida, que pode custar as chances no mercado, é redigir o mesmo documento para vagas distintas. Para o coordenador do curso superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da UNINABUCO, Jessé Barbosa de Araújo, é preciso analisar a vaga que está disputando e direcionar as experiências e conhecimentos para ela. “Esse erro é mais comum que se possa imaginar, o fato é que antes de se construir um currículo, deve-se analisar a vaga para qual se  pretende enviar o mesmo, além de ser o mais objetivo possível para que o mesmo não se torne cansativo e desinteressante”, aconselha o coordenador.

Vale salientar que não é preciso colocar todos os cursos e atividades educacionais que você realizou na vida. Tudo tem que ser alinhado ao cargo da candidatura. Já em relação ao campo de referências, os recrutadores explicam que não se deve colocar contatos de familiares e sim de referências profissionais, como antigos gestores, pessoas com as quais trabalhou e podem atestar as capacidades e habilidades do candidato no ambiente de trabalho.

E foto?

Este é um ponto polêmico para alguns e nem tanto para outros. A gerente de recursos humanos Sabrina Torres não vê problemas em avaliar um currículo com foto, desde que a imagem tenha sido pensada para aquela vaga específica. “Tem que ser uma foto bacana, limpa, que possa visualizar o rosto do candidato. Na dúvida as pessoas podem se fazer algumas perguntas: 'se o cargo exige boa aparência; se é uma boa foto e que imagem ela vai passar'. Nao tem problema colocar, mas acho que tem que ser coerente com o currículo”, comenta a gerente.

No entanto, na hora de escolher a foto, não pode copiar e colar para o currículo a imagem do perfil da rede social e nem é indicado uma foto escaneada de documento. “O ideal é uma foto em um ambiente neutro e que consiga obter melhor nitidez de sua imagem”, lembra o coordenador Jessé Barbosa.

Textos e qualificações 

A dica é sempre ter cuidado ao que escreve, não colocar informações inverídicas, revisar uma ou duas vezes e pedir para uma pessoa ler e verificar se o currículo tem erros ortográficos ou de digitação. Veja algumas dicas de como construir um bom currículo e conquistar a oportunidade de trabalho:

Comece seu currículo com informações pessoais como nome, idade, status civil, telefone, categoria da habilitação, caso possua e a vaga exija isso, link de redes sociais, como Linkedin e e-mail. O coordenador de RH Jessé Barbosa ressalta que é preciso tomar cuidado com endereços eletrônicos que tenham nomenclatura coloquial demais. “Nada de e-mail com nomes pejorativos, de duplo sentido ou apelidos exemplo: patricia_a_gatinha@provedor.com. Procure utilizar e-mails mais simples e diretos, tais como seu nome e sobrenome”, explica o professor.

“Evite colocar no objetivo do currículo textos grandes de mais e que não fazem menção a nada”, orienta Jessé Barbosa. Este campo trata-se de direcionamento à vaga pleiteada.

Deve-se preencher com dados referentes à vida escolar dos candidatos. Quem concluiu o nível fundamental e médio utiliza escolaridade, colocando se concluiu ou a série que está cursando. Já para quem está na faculdade ou no ensino técnico, deve ser utiliza ‘Formação Acadêmica’, com nome da instituição, curso e período cursado ou ano de conclusão. Veja o exemplo: UNINABUCO PAULISTA - Curso: Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos - Período: 1º Período (Noite).

Existe um campo no currículo que os candidatos podem preencher com as qualificações que têm. É necessário sempre lembrar de personalizar os dados de acordo com a vaga desejada. Se quer concorrer a uma oportunidade na área de comunicação, melhor colocar um curso de fotografia do que um de assistente administrativo, por exemplo. Pode-se colocar cursos sem certificado, mas o professor Jessé Barbosa orienta que para determinadas vagas, a certificação pode ser pedida.

Experiências profissionais  

Procure focar nas três últimas experiências profissionais, sempre da mais atual para a mais antiga, colocando a data de admissão e desligamento, se ainda estiver vinculado pode colocar esta informação logo após da data em que começou a trabalhar na empresa.

Exemplo: Empresa: Nome S/A - Cargo/Função: Analista Administrativo - Período: 04/2016 à 04/2019 - Principais Atividades: Resumir as atividade em um parágrafo ou seja no máximo cinco linhas.

Este não é um item obrigatório, mas pode fazer a diferença entre os candidatos. Pode ser colocado neste campo atividades como grupos de estudos, pesquisas científicas, monitoria na faculdade, além de trabalhos voluntários e experiências com atividades de responsabilidade socioambiental.

A 6º edição da Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) está com inscrições abertas até o dia 30 de abril. Para participar, professores e alunos de todas as escolas públicas do país precisam que a secretaria de educação à qual suas instituições de ensino estejam vinculadas faça inscrição pelo Portal Escrevendo o Futuro.

A OLP realiza oficinas de produção de texto, sob a coordenação de professores, com alunos do quinto ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio. A competição está dividida em quatro etapas, são elas: municipais, estaduais, regionais e nacional. Os gêneros textuais abordados são: poema (quintos anos); memórias literárias (sextos e sétimos); crônica (oitavos e nonos), documentário (primeiro e segundo anos do ensino médio) e artigo de opinião (terceiro ano do ensino médio).

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Na edição de 2019 a Olimpíada vai homenagear a escritora Conceição Evaristo. O tema do concurso é “O lugar onde vivo”. Os professores participam do concurso por meio do relato de prática, em que registram suas experiências com a realização das oficinas, descrevendo aprendizagens, descobertas, desafios e reflexões. Além disso, os docentes recebem prêmios. As escolas dos alunos vencedores receberão como prêmio acervo para reforço da biblioteca.

Após a realização das oficinas, as escolas têm até o dia 19 de agosto para encaminhar os textos às comissões julgadoras. O programa disponibiliza todo material de formação com conteúdos criados para serem incorporados nas atividades do ano letivo.  

 

Com a liberação do acesso às maiores e menores notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou as maiores e menores notas de cada uma das matérias específicas.

Neste ano, apenas 55 alunos atingiram nota máxima na redação. A proficiência máxima entre as matérias específicas foi em matemática, com nota 996,1. A menor proficiência da prova (tirando a redação, com mais de 100 mil zeros) foi em Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, com nota 318,8.

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Confira a proficiência média de cada uma das marérias:

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 526,9

Proficiência Média Concluintes – 520,8

Proficiência Média Egressos – 529,1

Proficiência Média Treineiros – 538,9

Proficiência Mínima – 318,8

Proficiência Máxima – 816,9

Redação

Proficiência Média Geral – 522,8

Proficiência Média Concluintes – 523,4

Proficiência Média Egressos – 520,9

Proficiência Média Treineiros – 541,2

Redações Nota Zero – 112.559

Redações Nota Mil – 55

Ciências Humanas e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 569,2

Proficiência Mínima – 387,2

Proficiência Máxima – 850,4

Proficiência Média Concluintes – 561,7

Proficiência Média Egressos – 573,4

Proficiência Média Treineiros – 575,2

Matemática e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 535,5

Proficiência Mínima – 360

Proficiência Máxima – 996,1

Proficiência Média Concluintes – 533,4

Proficiência Média Egressos – 533,9

Proficiência Média Treineiros – 553,4

Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Proficiência Média Geral – 493,8

Proficiência Mínima – 362,5

Proficiência Máxima – 869,6

Proficiência Média Concluintes – 490,8

Proficiência Média Egressos – 495,7

Proficiência Média Treineiros – 497,2

 

O Instituto Singularidades, em São Paulo, está com inscrições abertas pra curso intensivo gratuito de português para refugiados e imigrantes. As aulas acontecerão todas as segundas e quartas entre 21 de janeiro e 13 de fevereiro, das 14h às 16h.

Os interessados deverão realizar inscrição aqui.

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Durante o curso, os alunos desenvolverão habilidades em escrita, leitura, fala e escuta, com foco na atuação no mercado de trabalho. Após as aulas, os alunos farão o exame Celpe-Bras, que possibilita a Certificação de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros.

 

As conjunções e preposições podem ser automaticamente ligadas às aulas “chatas” de gramática do ensino fundamental. Estudá-las e dominá-las, porém, pode ser essencial para quem vai fazer a prova de linguagens e, principalmente, a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Em uma definição “simples”, as preposições conectam os termos dentro da oração e as conjunções ligam uma oração à outra. Dentro da prova do Enem e em outros vestibulares brasileiros, elas não costumam trazer grandes surpresas para quem estuda. “Tanto as proposições quanto as conjunções são cobradas em relação à semântica, ao sentido que estabelecem entre os termos da relação”, afirma o professor de gramática Diogo Xavier.

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O docente esclarece, ainda, que em todas as provas pelo menos uma questão solicitando a relação de sentido desses termos pode ser encontrada. Confira um exemplo de questão:

Quem está focado na parte aberta da prova também pode encontrar nos assuntos uma forma de tirar uma boa nota. “O uso adequado dos conectivos e palavras de ligação, além da organização de ideias, vão estabelecer uma competência quatro bem avaliada na redação do Enem”, lembra Xavier. A competência diz respeito à estruturação lógica e formal entre as partes do texto.

Como estudar, então, o assunto? Criar “flashcards” pode ser uma opção boa para os estudantes. De um lado, ele coloca os termos que precisa memorizar; do outro, coloca os sentidos estabelecidos por ela. “O aluno vai estudando e passando os flashcards para dar uma revisada. Um vídeo aula ou até mesmo uma leitura para resumir e fazer os cartões já serão um aprendizado”, explica.

Para o professor, sete conjunções adverbiais e coordenativas específicas merecem atenção: “quando”, “se”, “embora”, “conforme”, “porque”, “mas” e “portanto”. Já as preposições mais comuns, são “em”, “a”, “por”, “com” e “para”.

O jornalista Chico Pinheiro, do "Bom Dia Brasil", decidiu movimentar o Twitter na manhã desta quinta-feira (10). Através de uma postagem sobre a ministra Damares Alves, falando que igreja evangélica perdeu espaço nas escolas para a ciência, Chico ironizou o comentário de um internauta que criticou o conteúdo.

"Sega? Do verbo segar? Melhor nem ceguir adiante...", escreveu o apresentador da Globo. A pessoa que resolveu opinar sobre o vídeo com a declaração da ministra deixou a seguinte mensagem: "Deus nos livre dessa esquerda sega. Avante Brasil. Brasil acima de tudo é Deus acima de todos". 

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O deboche sobre o erro ortográfico do usuário do Twitter rendeu inúmeras brincadeiras por meio dos seguidores de Chico Pinheiro. "'Sega' deve ser referência a empresa que fabricava jogos eletrônicos", disparou uma pessoa. "Fugiu da escola doutrinadora e não aprendeu português", comentou outra.

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Os candidatos que vão fazer a segunda fase da Fuvest, principal processo seletivo para a Universidade de São Paulo (USP), devem estar atentos às provas de Português e Redação, que serão aplicadas neste domingo (6). De acordo com coordenadores de cursinhos, com a redução do número de dias do exame - de três para dois neste ano -, cada etapa da seleção se tornou mais relevante para a nota final.

"São dois dias de prova na segunda fase, o que a torna mais leve, mas cada etapa é decisiva. Uma dica importante para os alunos é valorizar bastante as provas de Português e Redação. Às vezes, os candidatos deixam de lado, e é justamente aí que ganham ou perdem (a vaga). As questões específicas costumam ter variação menor de notas, porque, geralmente, são as que os alunos mais se dedicam", avalia Edmilson Motta, coordenador-geral do Grupo Etapa.

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Rubens Carnevale, coordenador pedagógico do Vetor Vestibulares, explica que a primeira fase e cada um dos dois dias da segunda etapa correspondem a um terço do total de pontos que o candidato pode alcançar. Até a última edição do vestibular, antes da redução de um dia nas provas da segunda fase, a pontuação estava mais distribuída em cada um dos dias, segundo Carnevale. "A prova de Português ganhou peso com a mudança."

O coordenador, que também é professor de Língua Portuguesa e Redação, diz que é fundamental que o candidato compreenda bem o tema da Redação para ter sucesso. "A Redação deve ter adequação ao tema. Por isso, o aluno deve ler os textos da coletânea antes de produzir, observando a progressão discursiva, que é a coesão e a coerência, e a linguagem adequada. Também tem de saber argumentar. O que dá brilho ao texto é a argumentação."

Ao longo do ano, os cursinhos trabalham diversos temas que, apostam, podem ser abordados na Redação e, de acordo com os especialistas, a fórmula adotada pela Fuvest já é conhecida. "Ao contrário do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que traz um tema da realidade e do cotidiano, a Fuvest costuma pedir um tema de caráter filosófico, que vai refletir sobre a essência do ser humano", afirma Carnevale.

Vera Lucia da Costa Antunes, coordenadora pedagógica do Cursinho Objetivo, classifica a prova da Fuvest como "muito clara". "É tudo muito bem formulado, e ela é rica em gráficos, imagens e tabelas. É importante que o candidato leia o que está sendo pedido e obedeça o comando da questão", afirma.

Após a divulgação das questões, o Estado fará, à noite, a correção das questões no portal estadao.com.br.

Estratégias

Candidatos que não conquistaram a vaga nas edições anteriores contam que mudaram suas estratégias de estudo para tentar alcançar um melhor aproveitamento.

O estudante Vinícius Dioni, de 18 anos, prestou vestibular em 2017 para Engenharia Civil e não foi aprovado. Em 2018, mudou de estratégia e de opção de curso. "Pesquisei mais, conversei com professores e optei por Engenharia Elétrica. Em 2017, não fiz cursinho e nem passei para a segunda fase. Já em 2018, acordava, ia para o cursinho, fazia exercícios o dia inteiro e participava de plantão de dúvidas."

Para a Redação, Dioni tem praticado até três vezes por semana e também, conta, está cuidando da parte emocional. "Um dos problemas que tive no passado é que eu me desesperei. É fundamental ter calma."

A técnica em Enfermagem Isabela Matilde Ralio Cardoso, de 36 anos, está na quarta tentativa e pela primeira vez conseguiu chegar à fase final.

"Desta vez, fiz estudos mais direcionados para atingir os meus focos de deficiência, porque tenho desempenhos diferentes nas matérias. Concentro nas minhas dificuldades e mantenho as matérias que tenho facilidade. Meu desempenho foi muito melhor, fui bem na primeira fase", diz Isabela, que concorre a uma vaga em Medicina.

Prova

Depois de fazerem hoje as provas de Redação e Português (com dez questões), os candidatos partem amanhã para a prova específica - serão 12 questões de acordo com a carreira escolhida. Segundo a Fuvest, 32.178 candidatos disputam as 8.362 vagas nos cursos de graduação da USP. As provas são realizadas em 19 cidades paulistas.

FIQUE DE OLHO

O que levar

O candidato deve levar um documento original de identidade com foto e caneta esferográfica azul. É permitido lápis para rascunho e levar água e alimentos leves.

O que não levar

É proibido usar equipamentos eletrônicos, como celular, além de boné, óculos de sol, relógio e fone de ouvido.

Onde

O local onde cada aluno vai fazer a prova é informado no site fuvest.br. O candidato deve ficar alerta: o endereço pode não ser o mesmo da primeira fase.

Fechamento dos portões

Nos dois dias, as escolas abrem os portões às 12h30 e fecham às 13 horas (horário de Brasília).

Duração da prova

O candidato tem 4 horas para fazer o exame. É permitido deixar o local a partir de 16 horas.

Aprovados

A 1ª chamada de aprovados será divulgada no dia 24 de janeiro. Outras quatro convocações serão liberadas entre os dias 1º e 22 de fevereiro.

Matrícula

Há uma etapa virtual da matrícula, com uma data para cada chamada, e outra presencial, que nos dias 27 e 28 de fevereiro.

Enem

A USP ainda vai oferecer outras 2.785 vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usa a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para preencher vagas na graduação. As inscrições serão entre os dias 22 e 25.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Parece que Cristiano Ronaldo está se despedindo da vida de solteiro e logo vai se casar com Georgina Rodriguez, com quem namora desde 2016 e tem uma filha.

De acordo com informações do jornal português Correio da Manhã, o jogador fez o pedido de casamento à modelo durante as férias, em Londres.

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O craque que adora gastar um bom dinheiro, investiu em uma aliança avaliada em cerca de 8 mil euros, cerca de R$ 34 mil reais. A noiva não perdeu tempo e logo publicou em seu InstaStories uma foto mostrando a mão direita e dando ênfase ao anel.

Nos próximos dias 18 e 19 de novembro, mais de 11 mil candidatos inscritos no Sistema Seriado de Seleção (SSA) da Universidade de Pernambuco (UPE) realizam a terceira e última fase da avaliação que oferece a oportunidades de ingresso na instituição.

Nesta fase, áreas de conhecimento comuns ao ensino médio, como português, matemática, física, química, sociologia, filosofia, geografia, história e redação.

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O SSA 3, como é chamada a última etapa, é realizado por estudantes do terceiro ano do ensino médio. Eles, por sua vez, devem ter passado obrigatoriamente pelas duas fases anteriores da avaliação (SSA1 e SSA2). O sistema contempla anualmente os conteúdos desenvolvidos por cada ano do ensino médio.

“Diferente da primeira e segunda fase, quando são cobradas apenas 90 questões. Nesta última fase, o candidato encara 100 questões mais a redação. Além de escolher qual curso ele deseja ingressar”, explica Ernani Martins, Presidente da Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos da UPE.

Para docentes, a prova possui características que obrigam o candidato a prestar atenção. “É uma prova conteudista. O estudante deve ficar atento com o forte lado tradicional no exame. Se ele espera algo contextualizado como o Enem, ele não encontrará”, explica o professor Carlos Japwwa, professor de física do colégio GGE.

Esse ponto é observado também pelo docente Everaldo Chaves que descreve que a prova exige, também, conhecimento específico: “O SSA e Enem são perfis diferentes. No seriado, para alcançar a resposta o inscrito deve ter o conhecimento acerca do conteúdo abordado no comando da questão, em sua forma mais específica”, pontua. Ainda de acordo com o professor, no Enem a resposta está vinculada ao texto, não ao conteúdo específico.

O SSA3 tem peso maior em relação às provas anteriores do sistema seriado. Ernani explica que ele equivale a 40% da nota final do candidato, enquanto o SSA1 e SSA2, correspondem, cada um, a 30%. “Por se tratar de uma prova mais decisiva, com mais questões e redação, há essa modificação”, observa. Mas, o presidente destaca que a correção é uniforme. “Cada questão tem o mesmo peso na somatória final da nota do SSA3. Pode ser uma de física e a outra de sociologia, caso o candidato acerte, terá a mesma pontuação”, acrescenta.

Os feras podem sentir insegurança ao encarar notas anteriores, mas, por enfrentar uma prova com peso diferenciado, um ótimo resultado compensa os deslizes da outra fase. "Não é o momento de desanimar, mas, sim, acreditar no potencial”, finaliza Carlos.

O que revisar antes da prova?

Como dica aos feras que irão encarar a prova, o professor Everaldo Chaves destaca os assuntos importantes de história cobrados: “República Velha, Era Vargas, Ditadura, Primeira Guerra são alguns dos mais importantes”, relata. Já em física, Carlos pontua eletricidade, física moderna, hidrostática, estática ondulatória, eletrodinâmica, eletromagnetismo e eletroestática como assuntos importantes para revisão.

Ele ainda destaca que a característica da prova de física é essencialmente ligada à matemática e semelhante aos conteúdos abordados no ciclo básico de engenharia. Em entrevista ao LeiaJá, o professor Ricardo Rocha resolve questões de matemática comuns, para as quais o fera deve ficar atento na hora de realizar o exame; confira:

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O docente ainda destaca que as questões ligadas à probabilidade, estatística, desvio padrão, geometria analitica, parte aritimetrica, funções e geometria especial. “Neste momento final, é só pensar que o ano todo dedicado aos estudos será recompensado. É ideal o fera ter ciência que conseguirá resolver as questões, mas é importante durante esse tempo ter conferido algumas provas antigas”, aconselha.

Redação

A redação em vestibulares sempre é motivo de preocupação. A prova exige do candidato domínio da língua portuguesa, compreensão de mundo e capacidade argumentativa. No SSA 3, os feras devem ficar atentos às diferenças entre a forma de construir o texto, quando comparada a do Enem. O professor de redação e linguagens, Diogo Didier esclarece que existem poucas diferenças. “Como estrutura redacional, existem poucas diferenças. De fato, é um vestibular tradicional, a banca terá muito mais cuidado, por exemplo, a questão de coesão no texto - por isso, ter cuidado com a gramática é primordial”, frisa.

Na construção do texto, o docente orienta os feras a buscarem elementos argumentativos diversos. “Na argumentação, uma das possibilidades é construir, por exemplo, a causa e consequência - colocando a raiz e depois problematizando. Em textos de colégio, é comum polarizar a argumentação - pontos positivos e negativos. Esse modelo também funciona na UPE”, destaca.  Didier ainda alerta: “lembrando da forma como você vá argumentar, tem que ter total de domínio de leituras extras do tempo. demonstrar conhecimento. A banca é muito exigente”.

Já na conclusão, Didier adverte que esse processo é diferente do Enem. “O texto enquanto estrutura na parte da conclusão é diferente. Enquanto no Enem, propõe intervenções. Na UPE, não é cobrado. Você pode utilizar, mas não é nada obrigado”, diz.

Ainda de acordo com o docente, o ideal é retomar a tese, reconstruir a introdução ou até mesmo resumir o texto todo - para esse ponto, é necessário ter um alto domínio de síntese. Fazer uma reflexão, terminar com uma pergunta retórica também é bem-vindo.

Em relação ao tema da redação, o docente destaca que ele deve ser mais simples que o do Enem, mas exige um conhecimento maior acerca da problemática. A escolha deve observar a realidade do estudante. “Os temas não são só de nível nacional. A UPE também coloca a realidade do nosso o Estado [Pernambuco]. Para isso, o fera deve se atualizar em diferentes contextos, tanto o local quanto nacional”, diz.

Didier comenta que a redação da UPE tem a característica de ser chamada de difícil. Segundo ele, o título é dado, principalmente, pela escassez de textos motivacionais. “Os textos eles estão lá, existem, mas são menores. Não tem uma pegada tão motivacional do que Enem. São poucos textos. A banca entende que o fera deve ter já um repertório”, finaliza.

O SSA

No processo seletivo de 2019, ao todo, são oferecidas 1.740 vagas. Os cursos estão distribuídos nas regiões Metropolitana do Recife, Mata Norte, Mata Sul, Agreste e Sertão. As provas desta terceira fase, realizadas em dois dias consecutivos, abrangem questões distribuídas entre as disciplinas de física, química, biologia, geografia, língua estrangeira (inglês ou espanhol), história, língua portuguesa, matemática, filosofia e sociologia.

No primeiro dia de aplicação, marcado para o domingo (18), prova de redação  será aplicada junto a 42 questões distribuídas entre as disciplinas de língua portuguesa, matemática, língua estrangeira e filosofia. Já no segundo dia, segunda-feira (19), os candidatos farão provas de biologia, química, física, história, geografia e sociologia.

Nos dois dias, os candidatos terão 4h30 para responder a prova. O horário de realização será das 8h15 às 12h45. Provas serão aplicadas nas cidades do Recife, Nazaré da Mata, Palmares, Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Salgueiro, Petrolina e Serra Talhada. O resultado da terceira fase está previsto para ser divulgado até o dia 16 de janeiro de 2019.

Camila Cabello já está em terras brasileiras! A cantora, dona do hit Havana, fez um vídeo para anunciar sua chegada. Além de tirar foto com diversos fãs que a aguardavam no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, ela fez um registro em seu Instagram! Ela logo começa por sua saudação já bem conhecida por aqui:

- Oi, Gostosas! Finalmente esta metade brasileira está em casa! Mal posso esperar para rever vocês. Vocês estão prontos?, ao final, ela ainda mostra toda a sua empolgação com um gritinho!

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No Twitter, os fãs de Camila logo subiram a hashtag Welcome to Brazil, Camila, que em livre tradução significa Bem-vinda ao Brasil, Camila.

Lembrando que a cantora fará show em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, nesta quinta-feira, dia 11, depois parte para Uberlândia, em Minas Gerais, onde se apresenta no dia 13. Depois, ela vai até São Paulo, capital, para realizar show no dia 14 e termina sua turnê Never Be the Same em Curitiba, no Paraná, no dia 16.

Kathryn Mayorga, uma americana de 34 anos, afirmou que foi estuprada pelo jogador Cristiano Ronaldo, e que teria aceitado US$ 375 mil do craque para não tornar o caso público. O crime teria acontecido em 2009, quando Cristiano Ronaldo passava férias nos Estados Unidos.

A vítima conta que disse várias vezes “não” e que teria pedido para o português parar, mas ele não parou e a forçou a fazer sexo anal. Registros revelam que a moça entrou em contato com a polícia após ser violentada e foi levada para o centro médico universitário de Las Vegas, onde apresentou alguns ferimentos no exame de corpo de delito.

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De acordo com o “Footbal Leaks”, através de documentos vazados, Cristiano Ronaldo teria trocado mensagens de celular com o seu advogado, Carlos Osório de Castro, exigindo que Kathryn abaixasse o valor pedido no acordo. A norte-americana teria pedido US$ 950 mil, porém o craque se dispôs a pagar US$ 375 mil, que foram aceitos pela vítima.

Professores pernambucos criam grupos de WhatsApp para disponibilizar, de forma gratuita, aulas e conteúdos abordados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para alunos de escolas públicas do Estado. O Projeto Enem Híbrido começou em março deste ano e, desde então, foi responsável pela criação de 49 grupos, beneficiando cerca de 1,4 mil estudantes.

De acordo com um dos idealizadores do Projeto, o professor de biologia Andrey Freire, os grupos contêm alunos das escolas públicas de todo o estado de Pernambuco. “Alunos do terceiro ano do Ensino Médio de cada escola ficam responsáveis por criar os grupos e colocar os demais estudantes junto com nós professores. A partir daí, disponibilizamos apostilas de estudos, vídeoaulas, fichas de exercícios e todos os materiais que possam ajudar nos estudos dos feras”, afirmou.

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Ainda segundo Andrey, as publicações são realizadas de segunda a sexta-feira, com horários definidos para cada disciplina. “Nós dividimos os assuntos do Enem de forma que em 30 semanas possamos disponibilizar todos os conteúdos que o Exame aborda”. O docente destaca que o Projeto começou com professores pernambucanos e agora os grupos já contam com educadores de demais estados brasileiros como Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Estudante da Escola Técnica Estadual (ETE) Maria José Vasconcelos, em Bezerros, José Alysson de Lima de 18 anos, conta que além de estudar para o Enem, também usou a plataforma para ser aprovado na primeira fase do concurso da Polícia Militar (PM) de Pernambuco. “Estudei pelos conteúdos que os professores colocavam nos grupos e consegui êxito na prova de conhecimentos gerais da PM, as questões da prova se assimilavam com aquilo que era postado pelos educadores. Na parte de geografia, utilizei exercícios que falavam sobre mesorregiões, planaltos e a formação de território pernambucano. Em matemática, a prova abordou equação do segundo grau, e lembrei das apostilas que foram publicadas pelos professores. Na parte de português utilizei os conhecimentos que adquiri respondendo as fichas de exercício de interpretação de texto, e na parte de história, foi abordada toda história de Pernambuco”, afirmou.

Segundo Alysson, o Projeto Enem Híbrido é essencial para a vida acadêmica dos alunos, pois desperta o interesse pelo estudo não só para o Enem, como também para as demais provas que os estudantes venham fazer. “Pelo WhatsApp é tudo mais acessível, podemos tirar nossas dúvidas a qualquer momento e todos os dias tem atualização de conteúdo. Podemos utilizar essas plataformas para compartilhar conhecimento, por isso é preciso impulsionar esse projeto para que mais estudantes sejam beneficiados”, destacou.

Mais de 70% dos alunos que concluem o ensino médio não atingem o nível suficiente de conhecimento em matemática e português, de acordo com os resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) divulgados pelo Ministério da Educação (MEC). A avaliação foi aplicada em 2017 com cerca de 5,4 milhões de estudantes de escolas públicas e privadas em todo o Brasil.

Em matemática, 71,67% dos alunos estão com desempenho "insuficiente". São estudantes que não são capazes de solucionar cálculos utilizando proporcionalidade ou problemas de contagem com uso do princípio multiplicativo. O índice de alunos que alcançaram o nível "básico" é de 23,81% e 4,52% estão no "avançado".

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Já na língua portuguesa, 70,5% dos alunos ficaram no conceito "insuficiente". Isso significa que eles não conseguem realizar tarefas simples, como localizar informações explícitas em infográficos, reportagens, crônicas e artigos ou reconhecer a relação de causa e consequência em piadas e fragmentos de romance. A proporção de estudantes que alcançaram o nível "básico" é de 27,5% e apenas 1,64% estão no "avançado".

A avaliação em matemática e português aplicada pelo Saeb é um dos componentes que formam o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O Ideb conjuga a nota do Saeb com dados de aprovação, reprovação e abandono, e deve ser divulgado na próxima segunda-feira.

Redação do Enem. Essa etapa é um dos grandes momentos para quem vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ,este ano, nos dias 4 e 11 de novembro, em todo País. Em 2016, 9.490.952 candidatos fizeram a prova, mas apenas 77 deles conseguiram alcançar a nota máxima, de mil pontos. No ano seguinte, esse número caiu ainda mais e passou para 53, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

"Gabaritar” o Enem não é fácil devido ao sistema de Teoria de Resposta ao Item (TRI), que impede que o aluno tire a nota máxima nas demais disciplinas, mesmo que “feche” a prova. Porém, a redação é a única parte do Exame que tem uma nota individualizada e facilita o processo de máximo êxito no resultado final. E ter um bom português é requisito básico para isso. Segundo o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado pelos Instituto Paulo Montenegro (IPM) e a ONG Ação Educativa, 38% dos estudantes do ensino superior não dominam habilidades básicas de leitura e escrita.

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Por isso, é preciso ter gravado na memória algumas regras básicas de português aplicadas à redação do Enem. Para tratar deste assunto, trouxemos dicas do professor Diogo Xavier sobre erros que devem ser evitados.

 Uso de “o mesmo” como sinônimo de “ele”

Essa construção é equivocada e não está prevista na norma culta da lngua portuguesa. Nesse caso, a frase “os mesmo deveriam proporcionar mais segurança à população” está errada. Esse erro é comum porque a expressão “o mesmo” serve como substituto para ação ou ideia: “o presidente se levantou e os outros fizeram o mesmo”. “Provavelmente levou à ideia de que serviria como substituto de um substantivo, funcionando como os pronomes pessoais.”, explica o professor Diogo Xavier.

Uso do gerúndio como continuação de uma frase anterior

Para estar relacionado a outra oração, trazendo consequências, o gerúndio deve aparecer na mesma frase. Portanto, orações como “O consumo de alimentos fora do prazo de validade gera consequências negativas. Aumentando o risco de intoxicação” estão equivocadas.

Uso do “onde” para ligar orações sem ideia de lugar

"A família, onde deve ocorrer a formação moral do indivíduo, tem papel importante". Esse é um exemplo de frase muito comum, porém também muito equivocada. O advérbio de lugar “onde” só deve ser utilizado em frases que tenham sentido de localidade. “A escola, onde ocorre a formação acadêmica do indivíduo, tem papel importante na solução do problema” é um exemplo de frase correta.

Uso do “contudo” como termo resumitivo

“Contudo, na verdade, é uma conjunção adversativa, tem o valor de porém”, explica o docente de língua portuguesa. Nesse caso, frases como “Contudo isso, é preciso combater o problema através fiscalização” estão erradas. Esse tipo de erro ocorre porque há uma confusão entre os termos “contudo” e “com tudo”.

Divisão errada da palavra na mudança de linha

Embora muitos acreditem que não, a separação de sílabas ainda é uma dificuldade latente na vida de alunos que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio. “Muitos alunos desconsideram a divisão silábica. Colocam, por exemplo, ‘prob-’ no fim de uma linha e, no começo da outra, ‘lema’. Isso será considerado como erro ortográfico”, explica Diogo Xavier.

Para alcançar uma boa nota na redação do Enem é preciso, acima de tudo, revisar os pontos básicos gramaticais da língua portuguesa. O professor Diogo Xavier ainda aponta que, os alunos que tiverem a oportunidade de receber as redações corrigidas, devem ter entendimento de todos os erros e reescrever os apontamentos equivocados da forma correta, seja pesquisando ou perguntando ao professor o motivo. “Caso o estudante não tenha o feedback de um professor, é importante revisar acentuação, concordância, regência, crase e pontuação, principalmente”, finaliza.

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A chegada de venezuelanos a Pacaraima (RR), município com pouco mais de 12,3 mil habitantes, mudou a rotina da cidade. Nas poucas ruas, a impressão é de que se fala mais espanhol do que português. É comum encontrar, nas lojas do centro, trabalhadores venezuelanos. Há casos em que todos os funcionários vieram da Venezuela.

Com hotéis e ruas repletas de observadores estrangeiros, autoridades e jornalistas, a cidade está sob os efeitos da repercussão dos conflitos de cinco dias atrás, quando moradores atearam fogo a barracas e pertences de imigrantes. A reação foi motivada pela suspeita de que um assalto foi provocado por venezuelanos.

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A presença dos imigrantes na cidade divide a opinião dos moradores. Para alguns, gera prejuízos, outros observam pelo lado do apoio humanitário e econômico, pois os  venezuelanos podem colaborar para o crescimento do país.

Os comerciantes afirmam que não houve queda nas vendas, mas permanece o clima de medo. À noite, carros da Força Nacional e da Polícia Militar fazem ronda. Para amenizar o constrangimento, moradores e comerciantes tentam manter a rotina, enquanto há os que promovem atos públicos, como carreatas da paz.

Experiência própria

Uma das mercearias mais movimentadas da principal rua comercial de Pacaraima é comandada pelo artesão brasileiro Oracy Cardoso, 53 anos. Nascido no Nordeste, mas em Pacaraima desde jovem, o comerciante defende os imigrantes do país vizinho, onde passou 18 anos de sua vida.

Nos anos 1990, Oracy decidiu sair do Brasil para vender seu artesanato. Só voltou a Pacaraima em 2015, quando a economia venezuelana começou a se agravar. “O que eu ganhava lá já não pagava as necessidades, não valia a pena”, conta.

Com o dinheiro do artesanato, Oracy conseguiu voltar a Roraima. Em Pacaraima, passou um ano pedindo ajuda na rua, depois foi trabalhar com coleta de lixo reciclável até que, há dois anos, conseguiu abrir sua mercearia.

Ao analisar o episódio do último sábado (18),  Oracy é categórico. “Isso foi se alastrando, como uma bola de neve descendo da montanha. Poderia ter sido evitado com uma triagem boa, com documentos de ‘nada consta’ criminal de venezuelanos e brasileiros. Aqui entrou de tudo e tinha que ter sido feito isso.”

No momento em que conversava com a Agência Brasil, Oracy foi cumprimentado por um grupo de venezuelanos que o agradeceram por doações. Evangélico, o artesão  atribui sua generosidade às dificuldades que viveu não só na Venezuela, mas também no Brasil.

“Vejo [os venezuelanos] como seres humanos que precisam de ajuda. Eles não estão aqui porque gostam do Brasil, é por necessidade, estão fugindo da fome”, disse.

Insegurança

Do outro lado da rua, o comerciante Donizete Cardoso, 51 anos, concorda com Oracy. Para ele, o conflito poderia ter sido evitado.  “Poderia ter evitado isso, desde que a segurança tivesse agido com mais rigor. De início foi um ato pacífico, mas infelizmente acabou em violência.”

Donizete é de Rondônia e vive há dois anos em Pacaraima, atraído pelo comércio da região de fronteira. Mesmo estando há pouco tempo na cidade, percebeu mudanças na segurança do município.

“Aquela tranquilidade de sair com a família, estar tranquilo em casa com as portas abertas, hoje não podemos mais, porque com o fluxo grande de venezuelanos que veio pra cá acabou (sic), a criminalidade aumentando muito”, afirmou o comerciante. Há 15 dias, a mercearia dele foi arrombada pelos fundos. Os suspeitos eram venezuelanos. “Levaram o que puderam”, contou.

Segundo a prefeitura, Pacaraima registrou este ano mais de mil ocorrências criminais. A delegacia do município informou que 65% dos crimes registrados foram praticados por venezuelanos.

Apesar da sensação de insegurança, Donizete reconhece que a presença dos imigrantes é importante para o desenvolvimento da cidade. Segundo ele, um possível fechamento da fronteira com a Venezuela o levaria a encerrar seu comércio.

Emprego

Sem dados estatísticos precisos, é possível observar que os venezuelanos estão entre os principais consumidores e também representam papel importante na mão de obra de Pacaraima. Um exemplo é o da psicopedagoga Roseandra Mata, que está há quatro meses no Brasil e desde o primeiro dia trabalha em uma farmácia.

No mesmo comércio, também trabalha Yolanda Salazar, de 26 anos. A jovem, que tem formação de educadora infantil, mora em Santa Elena de Uairen e cruza a fronteira todos os dias para trabalhar.

Yolanda Salazar segue a rotina há dois anos. Segundo ela, foi a alternativa que encontrou para garantir a renda e cuidar dos três filhos. Para economizar, pensa em morar em Pacaraima. Do salário mensal de  R$ 800, R$ 140 são gastos com transporte.

 “Eu agradeço a Pacaraima por abrir suas portas, mas também entendo a situação, porque estou há dois anos trabalhando aqui e não havia visto uma coisa como a que estamos vendo nos últimos três, quatro meses. É uma situação horrível. Creio que devemos mudar para outro país para dignificar, não para deixar em desonra nosso país”, disse a jovem, referindo-se ao aumento da insegurança no local.

Os desembargadores da Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3) confirmaram decisão liminar e indeferiram pedido de um cidadão português, que reside no Brasil há 10 anos, para participar do Programa Universidade para Todos (Prouni) do Ministério da Educação que oferece bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de ensino superior.

As informações foram divulgadas pela Assessoria de Comunicação Social do TRF-3 - Agravo de Instrumento 5005026-73.2017.4.03.0000.

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Ao ter a solicitação negada na primeira instância, ele ingressou com recurso no TRF-3, afirmando ser cidadão português residente no Brasil há dez anos e pai de duas filhas brasileiras, 'possuindo assim o direito de ser tratado em regime de igualdade perante os brasileiros natos'.

Em sua defesa, afirmou que os requisitos da Lei 11.096/2005 para a concessão da bolsa de 50% do Prouni foram todos preenchidos - renda máxima de até três salários mínimos e obtenção de nota suficiente para a sua classificação.

Também destacou a previsão expressa da Constituição e do Decreto que ratificou o Tratado de Amizade entre Brasil e Portugal, que equipara os Portugueses aos Brasileiros, por meio do Princípio da Reciprocidade ou a chamada 'quase nacionalidade'.

Ao negar o pedido, o relator do processo no TRF-3, desembargador Johonsom Di Salvo, confirmou a decisão liminar de primeiro grau no sentido de que a concessão de bolsa de 50% do Prouni para estudantes de cursos de graduação é voltada, exclusivamente, a estudantes brasileiros de baixa renda, de acordo com a Lei 11.096/2005.

"É inequívoco que o impetrante candidatou-se no processo seletivo do Prouni sem atender os requisitos previamente estabelecidos na Lei nº 11.096/2005, não havendo que se falar em ato coator a ser reparado em sede de mandado de segurança", anotou o magistrado.

Para o magistrado, ao ingressar no processo seletivo o aluno sabia de antemão que deveria submeter-se aos critérios expressamente previstos em lei para a obtenção da bolsa Prouni, sendo por isso descabida a posterior invocação de princípios constitucionais para suplantar a exigência legal.

O desembargador federal destacou que a reciprocidade prevista no artigo 12, parágrafo 1.º, da Constituição, depende de providência que não é tratada no processo.

A Prefeitura de São Paulo abriu as inscrições para o programa “Portas Abertas: Português para Imigrantes”. As matrículas podem ser feitas até no dia 20 de agosto, nas unidades de ensino que oferecem o curso. Não são impeditivos para realizar a inscrição:

- A falta de documentos 

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- A situação migratória (imigrante, apátrida, refugiado, etc.) 

- A nacionalidade

Para realizar a inscrição, é necessário apresentar qualquer documento de identificação (serão aceitos aqueles emitidos no Brasil ou mesmo no país de origem), como:
- Protocolos de Solicitação de Refúgio; 
- Protocolo de RNE (Registro Nacional de Estrangeiro); 
- RNE (Registro Nacional de Estrangeiro); 
- CTPS (Carteira de Trabalho e Previdência Social); 
- CPF (Cadastro de Pessoa Física); 
- Documentos emitidos no país de origem como passaporte, carteira de identidade ou de qualquer outra espécie.

É necessário apresentar formulário de inscrição e um comprovante de residência. Caso o interessado não tenha este último, pode ser preenchida uma declaração de residência.

Depois de garantir cinco vitórias em cinco jogos, o Clube Português/Aeso conquistou o hexacampeonato brasileiro de handebol adulto masculino, no último final de semana, no Piauí. Além de ganhar o título, o clube luso ainda teve o melhor meia-direita e artilheiro do Nacional, com Naílson Amaral, que marcou 57 gols.

O time do Português/Aeso deste ano contou com Naílson e Bruno Santana, ex-seleção brasileira e atleta olímpico. E o treinador Felipe Rêgo Barros foi só elogios aos atletas. "Naílson foi espetacular. Um jogador diferenciado e que tem demonstrado isso ao longo dos anos. Neste Brasileiro ele foi, ao lado de Bruno, o maior nome do torneio. Bruno não precisa de apresentação. Um atleta com passagem pela Olimpíada sempre precisa ser respeitado. Eles formaram nossa espinha dorsal e fizeram realmente uma grande competição". 

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Agora, o time luso voltará seus olhos para a Liga Nacional, que está marcada para começar no mês de agosto. A intenção do clube é garantir rapidamente a classificação para a segunda fase e tentar ficar entre os quatro primeiros colocados da competição.

O último discurso do ex-presidente Lula, antes de se entregar à Polícia Federal nesse sábado (7), deu o que falar. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSC) gravou um vídeo detonando o líder petista. “Há suspeitas fortíssimas dele estar bêbado e [foi] um discurso cheio de erros de português e com muitas mentiras”, disparou o filho do pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). 

O deputado também falou que o pronunciamento de Lula foi repleto de ataques contra a Justiça, a mídia, bem como criticando o Ministério Público e a Polícia Federal. “Isso aí só deu mais nojo na população brasileira que trabalha e que é honesta”, disparou Bolsonaro.

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Eduardo Bolsonaro definiu a prisão de Lula como “uma vitória”. “Não ache que Lula peitou a Justiça e que ele ganhou, não, não, não. Com essa balbúrdia toda, ele só teve a perder”, disse em referência a descumprir o prazo determinado pelo juiz Sérgio Moro para que se apresentasse à PF. “Fiquei revoltado e a maioria das pessoas que eu conheço não curtiu muito esse negócio dele ficar enrolando para se entregar”, ressaltou. 

O parlamentar ainda falou que a esquerda não queria resistência à prisão e, sim, confronto. “Para que tirassem fotos dos feridos, se possível até um morto para daí se vitimizarem à exaustão”. O filho do presidenciável ainda salientou que “os colegas da PF” não são bobos e que agiram com muita inteligência. 

O Rei do Baião é uma das personalidades mais importantes do universo artístico brasileiro. Com seu dom, levou as dores e alegrias do povo nordestino ao restante do país. Nesta semana, no programa Vai Cair No Enem, Luiz Gonzaga inspira uma aula de variação linguística com o professor Diogo Xavier.

Produzido pelo LeiaJá, o Vai Cair No Enem publica dicas voltadas aos feras que farão o Exame Nacional do Ensino Médio. Durante as aulas, os professores mostram como os candidatos podem relacionar o cotidiano com os assuntos cobrados na prova. Nós também estamos no Instagram - @vaicairnoenem -, onde você encontra informações diárias. Assista ao programa desta semana:

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