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A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta terça-feira, 5, a abertura das inscrições dos blocos e outros detalhes do carnaval de rua de 2022. Mesmo com a pandemia ainda em curso, a gestão Ricardo Nunes (MDB) projeta que os números da covid-19 estarão em baixa daqui a quatro meses, permitindo a repetição do público de 2020, de 15 milhões de pessoas. Não estão previstas restrições a aglomerações.

A ideia é novamente concentrar a programação nos quatro dias de carnaval e em outros dois fins de semana (o anterior e o posterior à data comemorativa), totalizando oito dias. As cidades com os maiores carnavais do País, como Salvador, Rio e Recife, também têm sinalizado na mesma direção.

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O secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, destacou que a realização do evento dependerá da situação da pandemia no início de 2022.

Na avaliação dele, o maior risco seria o surgimento de uma variante de preocupação que pudesse gerar um "impacto sanitário grande", como foi com o avanço da P.1, originalmente identificada em Manaus. "Neste momento, iniciamos o planejamento do evento (com a publicação de editais; uma comissão planeja o evento desde julho). A sua realização dependerá do quadro sanitário do ano que vem", afirmou.

Ele e outros secretários presentes na coletiva admitiram que é inviável ter um controle sanitário da covid-19 em um evento deste porte.

Questionado sobre o assunto, Aparecido destacou a redução nos números de óbitos e internações, além de estimar que 90% da população paulistana estará com o esquema vacinal completo (duas doses ou a vacina de dose única) até 15 de outubro, número que chegaria perto de 100% até o fim do mês. "A cidade está muito próxima do controle da pandemia."

Ele admitiu que seria inviável haver um controle de vacinados entre o público. "Em um evento desta natureza, de grande participação popular, é evidente que fica muito difícil ter controle de apresentação de comprovação vacinal", comentou. Ele salientou que a expectativa é de avanço da cobertura vacinal em todo o País até o ano que vem.

Com o crescimento nos últimos anos, o carnaval paulistano tem atraído foliões de outros locais. Uma pesquisa do Observatório do Turismo, da Prefeitura, apontou que 73,6% dos foliões moram na cidade e que 50,4% vai a mais de um desfile. Entre os visitantes, 59,3% vivem na Grande São Paulo, 20,7% no interior paulista, 19,4% em outros Estados e 0,6% fora do País.

Outro dado apontado no levantamento é que o público majoritariamente utiliza transporte coletivo para ir aos desfiles, principalmente ônibus ou trem (51,4%) e ônibus (31,6%). Durante a programação, são frequentes casos de estações e veículos com altíssima lotação.

A média móvel é de 498 mortes diárias por covid-19 no País, calculada com base nos dados dos últimos sete dias. Ao todo, apenas 44,2% da população brasileira está com o esquema vacinal completo. A estabilização dos números da doença neste patamar tem preocupado parte dos especialistas.

Maioria do público se concentra em megablocos, aponta Prefeitura

Na coletiva, a Prefeitura mostrou ter desenvolvido um cálculo para estimar a capacidade e quantidade de públicos dos desfiles, com a classificação da aglomeração em cinco níveis (o mais alto é de 6 pessoas por metro quadrado). Estes dados serão utilizados exclusivamente para o planejamento de infraestrutura, não para a contenção de aglomerações.

Segundo dados apresentados pelo secretário municipal das Subprefeituras, Alexandre Modonezi, 85% do público frequenta cerca de 10% dos blocos, de médio e grande porte. Os chamados megablocos geralmente são liderados por agremiações populares (como o Acadêmicos do Baixo Augusta, por exemplo) e artistas famosos, como a cantora Daniela Mercury e outros.

Ao todo, a edição de 2020 teve 570 blocos e 670 desfiles. A maioria dos desfiles fica concentrada especialmente na região central (240) e zona oeste (224), majoritariamente nas subprefeituras Sé, Pinheiros e Lapa.

O período de inscrições de blocos estará aberto de 15 de outubro a 5 de novembro, com divulgação do resultado em 28 de novembro. O edital de patrocínio do evento será publicado em 18 de outubro. Os percursos dos blocos não serão alterados, com os desfiles de maior porte concentrados na Rua da Consolação, na Avenida Tiradentes, no Parque do Ibirapuera e em outros sete pontos.

Durante a coletiva, a Prefeitura também anunciou a instalação de tendas temáticas contra a violência contra a mulher, o assédio, o racismo e a LGBTfobia, além de uma voltada ao cuidado infantil. Serão distribuídas pulseiras para a identificação de crianças e adolescentes, além de camisinhas.

Embora não tenha sido citado na coletiva, a Secretaria das Subprefeituras firmou um contrato de seis meses com a FDTE no fim de agosto para a elaboração de um "estudo para planejamento estratégico através da disciplina da engenharia da complexidade, visando otimizar as ações de segurança e mobilidade urbana em eventos de grande porte, em especial o Carnaval de Rua", com o valor de R$ 430 mil.

Além disso, em 23 de setembro, a Prefeitura abriu um pregão para contratar empresa para oferecer banheiros químicos nos desfiles.

Também para o ano que vem, produtoras preparam festivais com a temática carnavalesca para janeiro, com apresentações de blocos e artistas, em locais como o Canindé e o Memorial da América Latina. A venda de ingressos já está aberta.

Os desfiles das escolas de samba estão previstos de 25 a 28 de fevereiro, com o retorno das campeãs ao sambódromo em 5 de março. Nesta terça, a São Paulo Turismo, vinculada à Prefeitura, publicou o edital de chamamento público para exploração comercial dos camarotes nas edições de 2022, 2023 e 2024.

Parte das agremiações tem retomado aos poucos o ritmo de trabalho, com seleção de integrantes para comissão de frente, apresentação de fantasias e ensaios fechados.

Durante cerimônia realizada presencialmente, nesta quarta-feira (22), o governador Paulo Câmara sancionou a lei de incentivo à geração de empregos e renda em Pernambuco, que será realizada por meio do programa 'Emprego PE'. A ação faz parte do Plano de Retomada do Estado e visa gerar 20 mil novos empregos.

Além disso, o Emprego PE prevê o subsídio de metade do salário mínimo, ou seja, R$ 550, para os contratados por empresas durante seis meses. As inscrições para o projeto terão início na próxima segunda-feira (27) por meio do site do programa. Nessa plataforma, será feito, além do cadastro, o envio da documentação da empresa, assim como, oferta das vagas, cadastro e o envio da documentação do profissional. 

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“São R$ 66 milhões investidos para garantir, por seis meses, que todo emprego novo criado em Pernambuco, enquadrado dentro do programa, receberá o apoio do Estado. Temos a meta de criar 130 mil novos postos de trabalho até o final de 2022 e estamos utilizando todas as ferramentas possíveis, seja com obras públicas, projetos de lei como esse e ações em parceria com a iniciativa privada", explica, por meio da assessoria, Paulo Câmara.

 

Na noite dessa quinta-feira (8), o prédio do Ministério da Saúde serviu como expositor para ataques do Movimento Brasil Livre (MBL) à gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Abaixo do letreiro da pasta, na entrada da edificação onde as ações voltadas à Saúde no país são definidas, foram projetadas as frases “Fora Bolsonaro” e “Ladrão de vacina”.

A insatisfação expressada em imagens na porta do Ministério tinha a intenção de convocar apoiadores para uma manifestação pelo impeachment de Bolsonaro no dia 12 de setembro. Paralelamente foi lançada nas redes sociais a campanha  #12SetForaBolsonaro.

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“Pelas mentiras e estelionatos eleitorais. Pela aliança com os corruptos. Pelas rachadinhas e pela propina na vacina. Pelas 520 mil vidas perdidas”, explicou o MBL em seu perfil no Twitter. “O governo Bolsonaro é um crime e uma vergonha para o nosso país. E está na hora de derrubá-lo”, acrescentou.

Um dos membros do movimento auto definido como ‘suprapartidário’, Paulo Rocha, confirmou a realização do protesto ao Metrópoles. “Já com a projeção de que todas as pessoas acima de 18 anos estão vacinadas com a primeira dose. Também cobrar e manifestar o nosso repúdio em relação à corrupção que foi feita em cima da aquisição das vacinas, às ofertas renegadas, como a da Pfizer e a todo o esquema de corrupção”, disse.

O Governo de Pernambuco deu andamento, nesta quarta-feira (9), a tratativas para a instalação de uma nova empresa no Estado. Atuante no setor de indústrias de medicamentos hospitalares de alta complexidade, a Blau Farmacêutica poderá implantar seu projeto de expansão industrial no Brasil, no Complexo de Suape, município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife.

Em reunião no Palácio do Campo das Princesas com o governador de Pernambuco Paulo Câmara, o presidente da companhia, Marcelo Hahn, estimou um investimento de R$ 1 bilhão para implantar a farmacêutica em Suape. Ele também projeta a geração de mil empregos diretos, parte deles direcionadas a farmacêuticos. A concretização das ações, porém, depende de contrapartidas.  “A Blau definiu Pernambuco como local de sua nova sede industrial e de distribuição, desde que sejam confirmadas as contrapartidas necessárias do Estado, conforme negociações em andamento”, declarou Hahn.

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Paulo Câmara celebrou a possibilidade da chegada da empresa, principalmente em um momento de crise oriunda da pandemia da Covid-19. “Mais uma indústria importante que estamos atraindo para o nosso Estado. Pernambuco está se consolidando como um polo farmacêutico importante, não apenas para o Nordeste, mas para todo o Brasil. O novo investimento vai gerar emprego e renda em um momento tão difícil pelo qual passa o nosso País”, disse o governador.

Caso seja instalada no Estado, a farmacêutica almeja atender ao mercado local, nacional e internacional. O desfecho das negociações ainda não tem data para ocorrer.

O Brasil deve ter um novo aumento de mortes por covid-19 nos próximos dias e, no pior dos cenários, irá registrar 973 mil óbitos relacionados à doença até setembro. Os dados são de uma projeção feita pelo Instituto Para Métricas de Saúde e Avaliação (IHME), da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

O instituto trabalha com três hipóteses. Na projeção mais otimista, os pesquisadores consideram que 95% da população usará máscaras de proteção contra a covid. Em outra, que eles chamam de projeção atual, é esperado que o ritmo de vacinação seja mantido e que a variante B.1.1.7 continue se espalhando em certos locais. No pior dos cenários, com o maior número de mortes, eles consideram que as pessoas já vacinadas vão abandonar as medidas de prevenção à covid.

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Nas três conjunturas, o IHME projeta que o Brasil voltará a registrar três mil mortes diárias no dia 31 de maio. Na projeção atual e no cenário mais otimista, o novo pico de óbitos seria no início de junho, com cerca de 3,1 mil mortes por dia. Nessas duas hipóteses o número diário de mortes começaria a cair no dia 6 de junho e alcançaria entre 200 (mais otimista) e 480 óbitos (projeção atual) por dia no início de setembro.

No pior cenário, aquele em que os vacinados deixam de lado a prevenção à covid, o pico aconteceria no início do inverno, em 6 de julho, com quase quatro mil mortes. O número é o dobro do projetado no cenário intermediário (1,9 mil) e quase quatro vezes mais do que as mortes previstas na hipótese mais otimista (1,1 mil). Nessa conjuntura, o País ainda estaria no patamar das duas mil mortes diárias no início de setembro.

O instituto também projeta o total de mortes que o País pode alcançar em cada uma das hipóteses formuladas. No cenário mais pessimista, o Brasil pode ter 973 mil mortes até o início de setembro. A previsão atual é para 832 mil mortes no período e a análise mais otimista prevê 779 mil mortes.

A diferença entre as projeções reforça a importância das medidas de prevenção ao coronavírus. Se pelo menos 95% dos brasileiros usarem máscara adequadamente, cerca de 200 mil vidas poderão ser poupadas em pouco mais de três meses, segundo o IHME.

A epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), diz que o uso de máscaras, o distanciamento físico e a higienização das mãos são fundamentais neste momento. "Nós ainda estamos com o número de casos muito alto. Há muitas pessoas infectadas circulando pelas cidades e muitas delas nem sabem que carregam o vírus", fala.

Ela diz que os cuidados também devem ser seguidos pelas pessoas que já se vacinaram. Com a transmissão em alta, os imunizados não estão totalmente protegidos e podem ser uma fonte de contágio.

Outra dica da epidemiologista é manter os ambientes arejados, principalmente durante o inverno que se aproxima. Ela aconselha o uso de máscaras com maior capacidade filtrante, como as PFF2, tanto nos locais de uso obrigatório (como mercado e transporte público) quanto ao visitar alguém. No momento, a recomendação é para que se evite visitas não urgentes.

No Brasil, previsões são difíceis

Roberto Kraenkel, professor do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual Paulista (IFT-Unesp), pondera que é complicado projetar os rumos da covid-19 no País. "A epidemia no Brasil é composta por muitas epidemias ao mesmo tempo. Colocar tudo isso dentro do mesmo balaio é uma coisa complicada", diz.

Kraenkel lembra que não há um plano nacional de combate à pandemia. Cada Estado precisou montar o seu próprio planejamento e os governadores determinam quando se deve fechar ou não as atividades. "As políticas públicas brasileiras têm sido reativas e não muito previsíveis. O curso da epidemia depende demais das medidas de restrição", fala.

O físico destaca que a inconsistência na chegada de vacinas contra a covid-19 é outro fator que dificulta as projeções. "As vacinas vão chegando aos poucos, os cronogramas estão atrasando. Isso torna a situação muito imprevisível e lamentável."

O professor, que também integra o Observatório Covid-19 BR, critica as projeções a longo prazo. "Isso faz muito pouco sentido frente à quantidade de incertezas. Nosso grupo de análises (o Observatório Covid-19 BR) e a Fiocruz não fazem projeções para muito além de uma semana", aponta.

Apesar das dificuldades, ele diz haver tendências que podem ser observadas. Neste momento, algumas cidades já estão registrando crescimento no número de casos, o que indica que deve haver um aumento no número de mortes no Brasil nas próximas semanas.

Uma projeção de um centro de estudos ligado à Universidade de Washington, nos Estados Unidos, aponta que o Brasil chegará a mais de 560 mil mortes por Covid-19 até o dia 1º de julho.

O país acumula atualmente 330.193 vítimas na pandemia, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), porém a média de mortes vinha crescendo de forma quase ininterrupta até o feriado da Semana Santa, que derrubou os números devido à redução da força de trabalho nos laboratórios.

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De acordo com o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME), centro de estudos da Universidade de Washington que vem fazendo projeções confiáveis sobre a pandemia, o Brasil vai chegar a 562.863 mortes por Covid-19 no dia 1º de julho.

No entanto, o IHME aponta que, no pior cenário, que prevê queda dos índices de isolamento entre pessoas vacinadas, a projeção é de 597.790 óbitos causados pelo novo coronavírus em 1º de julho.

Já na projeção mais otimista, com uso de máscaras em público por 95% das pessoas, essa cifra seria de 507.752 vítimas.

No cenário atual, o Brasil vai ultrapassar os EUA em números absolutos de mortes por Covid em agosto e em cifras relativas, que levam em conta o tamanho da população, em meados de abril.

Contudo, talvez o próprio IHME tenha de rever suas projeções. E para pior. O instituo previa que o Brasil atingiria o pico de mortes diárias em 24 de abril, com cerca de 4 mil vítimas, porém o país já bateu a marca de 3.869 em 31 de março - no pior cenário traçado pela IHME, essa cifra só seria superada em 23 de abril.

Além disso, o instituto projeta que o país terá cerca de 100 mil mortos apenas neste mês, independentemente do cenário.

Da Ansa

A PageGroup, empresa especializada em recrutamentos, revelou, nesta terça-feira (22), uma projeção dos cargos que estarão em alta no Brasil em 2021. O levantamento das profissões foi realizado pelos consultores de carreira do Grupo e mostra as funções com maior possibilidade de demanda a partir de análises de mercado e tendências de contratações das empresas para o próximo ano.

Segundo a PageGroup, para listar as profissões, o Grupo consulta empresas de pequeno, médio e grande portes em 14 setores de todo o Brasil. “A partir dessa conversa e do entendimento das reais necessidades de contratação, os consultores consolidam essas informações e produzem a relação final dos cargos com maior possibilidade de demanda das empresas”, afirma.

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Entre as áreas profissionais, há cargos que contemplam o alto escalão, média e alta gerência, níveis técnico e de suporte à gestão, além de terceiros e temporários, como gerente de recursos humanos, gerente de data science, gerente fiscal, enfermagem assistencial (hospitalar), entre outros. Veja a lista completa dos cargos que deverão estar em alta em 2021:

Recursos Humanos

Cargo: Gerente de Recursos Humanos

Motivo: com o redesenho das estruturas, teremos equipes mais enxutas e consequentemente o mercado buscará profissionais mais generalistas.

Cargo: Especialista em Aquisição de Talentos

Motivo: retomada de mercado e redesenho das estruturas com novos objetivos.

TI

Cargo: DPO (Data Protection Officer)

Motivo: Com a nova lei geral de proteção de dados as empresas são obrigadas a terem uma pessoa responsável por fazer a ponte entre a situação da empresa e negócio e o que a lei determina. O profissional foi procurado durante 2020 de forma tímida uma vez que a lei foi postergada, mas apostamos que 2021 seja o ano efetivo das contratações de DPOs.

Cargo: Gerente de Cyber Security

Motivo: Profissionais já em alta desde meados de 2019, as empresas vinham agilizando as buscas por profissionais executivos com alto nível de conhecimento em segurança da informação e crimes cibernéticos. Com a pandemia, muitas empresas aproveitam o cenário para buscarem os melhores profissionais do mercado, evitarem crises de fraudes e vazamento de informações e já aproveitam para preparar a empresa para uma possível transformação digital e consequentemente desenho de novas políticas e processos de segurança, pós Covid-19.

Cargo: Especialista em Cloud

Motivo: As empresas tiveram que correr contra o tempo para se adaptarem a um novo formato de trabalho em home office. Com isto, muitos projetos de transformação digital e migração de sistemas para cloud que já estavam sendo analisados, foram agilizados. Os especialistas em Cloud (geralmente com foco em AWS ou Azure) apoiam as companhias na sustentação saudável da operação remota e garante que todos os sistemas em cloud funcionem bem e não atrapalhem o dia a dia da operação.

Cargo: Gerente de Data Science

Motivo: Um dos perfis mais requisitados do mercado, independente do segmento, continua em alta. No novo cenário, os profissionais focados em trazer inteligência e estratégia para as companhias são ainda mais desejados, uma vez que podem ajudar as empresas a encontrar o melhor caminho de operação em um cenário de incerteza. A análise inteligente dos dados nunca foi tão importante e ajuda ainda mais as empresas a se direcionarem no cenário de pandemia e crise econômica.

Cargo: Desenvolvedor de Games

Motivo: o mercado de games cresceu muito durante a pandemia devido ao confinamento e ao aumento da utilização de jogos online como forma de esporte possível para o novo momento.

Digital

Cargo: Gerente de Produto

Motivo: crescimento do mercado de digital e altos investimentos em startups e possíveis unicórnios. Cresce a necessidade de melhoria de estratégia e features de apps e jornada do cliente.

Finanças

Cargo: Business Controller

Motivo: as empresas observaram, especialmente em momentos de crise, a importância de ter profissionais com uma visão mais ampla do negócio. Se fez fundamental ter profissionais que pensem o negócio, que saibam entender os impactos de suas ações no dia a dia da área para os resultados da companhia.

Cargo: Gerente Fiscal

Motivo: posição com muitas movimentações. Alta demanda por bons profissionais na área para garantir savings para a empresa.

Agro

Cargo: Gerente Territorial de Vendas

Motivo: com o ótimo momento vivido pelo agronegócio no Brasil, as empresas viram a necessidade de aumentar o time de vendas, buscando maior capilaridade, profissionais consultivos e com foco em soluções para melhorar os resultados em cada regional.

Engenharia e Manufatura

Cargo: Coordenador de Saúde, Segurança e Meio Ambiente

Motivo: muitas empresas familiares de médio e grande porte estão começando a ter um olhar mais crítico sobre a área de EHS de forma como um todo, principalmente em Segurança do Trabalho e Gestão Ambiental. Os perfis mais demandados são aqueles que conhecem tecnicamente, já tenham vivido experiências de implementação de normas e mudança de cultura e principalmente, que tenham habilidades com gestão de pessoas.

Logística

Cargo: Coordenador de Suprimentos

Motivo: com o cenário econômico que vivemos este ano, as empresas identificaram a necessidade de ter um departamento de suprimentos estruturado, com procedimentos, compliance, indicadores de nível de performance de fornecedores e política de estoques bem definidas. Conduzir essas mudanças envolve estruturação processual e muitas vezes mudanças culturais onde é necessária uma coordenação atuante.

Saúde

Cargo: Enfermagem Assistencial (Hospitalar)

Motivo: o mercado apresenta maior busca por profissionais assistenciais, devido ao aumento contaminados com necessidade de assistência hospitalar.

Cargo: Médico Assistencial (Hospitalar)

Motivo: o mercado apresenta maior busca por profissionais assistenciais, devido ao aumento de contaminados com necessidade de assistência hospitalar.

Cargo: Gerente de Assuntos Regulatórios

Motivo: necessidade de maior regularização e atualização dos procedimentos via ANS para a cadeia de serviços devido à pandemia e desenvolvimento de novos produtos para as indústrias de saúde de modo geral.

Cargo: Gerente Comercial - Medical Devices

Motivo: algumas empresas de medical devices tiveram suas vendas alavancadas por terem um portfólio de produtos, que atuam na prevenção, combate ou ainda no tratamento de pacientes afetados pela covid-19.

Jurídico

Cargo: Gerente Jurídico de Societário, M&A e Mercado de Capitais

Motivo: com o aumento do número de IPOs no mercado, as empresas vêm buscando profissionais com experiência em estruturação de aberturas de capital e forte base societária.

Cargo: Gerente Jurídico

Motivo: com a retomada da economia pós-crise econômica dos últimos anos, empresas menos estruturadas vêm buscando internalizar suas demandas jurídicas com foco em diminuição de custos com escritórios de advocacia

Vendas

Cargo: Executivo Sênio de Vendas de Tecnologia - Serviços Financeiros

Motivo: os bancos são os maiores compradores de tecnologia do Brasil e são clientes-alvo para a grande maioria dos players de tecnologia.

PCD

Cargo: Analista de Planejamento/ BI - PCD

Motivo: as empresas estão em busca de dados que fundamentem a tomada de decisão para planejamento, investimentos e estratégia e procuram profissionais especializados em gerar e acompanhar essas informações.

Terceiros e Temporários TI

Cargo: Analista de Business Intelligence, Dados e Automação

Motivo: o aumento de demanda em diversos setores e consequente transição para o ambiente digital (ex: e-commerce), além de implementações e novos sistemas, trouxe a necessidade manifesta e urgente de analisar melhor interesses e interações (cliques, compras, visualizações) do consumidor, além de dados e processos internos, otimizando a geração de mais resultados e proporcionando automação de fluxos e ações manuais.

Cargo: Especialista em Segurança Digital/Infraestrutura

Motivo: junto ao decreto da LGPD e consequente necessidade das empresas se adaptarem em todos os âmbitos, o período de quarentena aumentou expressivamente os ataques cibernéticos, expondo fragilidades tanto em sistemas quanto na educação dos usuários sobre esse tipo de evento.

Cargo: Desenvolvedor Web (Back/Front) - Java, PHP, C#

Motivo: com migrações a ambientes web (sites, aplicações) dos mais diferentes negócios, esse profissional se tornou valioso para aperfeiçoar ambientes de desenvolvimento e compor equipes tecnicamente especializadas. O termo também vem se tornando mais conhecido devido à popularização de diversos cursos e de ser um perfil altamente flexível e conhecido.

Cargo: Analista de UX & UI

Motivo: diversas empresas estão reavaliando todos seus canais de comunicação/distribuição de bens e serviços. Com o isolamento social, cada aumento na taxa de conversão, tempo de uso e resultados dentro da interação do usuário faz a diferença no resultado.

Comercial, Marketing e Operações

Cargo: Analista de Customer Service / Atendimento / Key Account Management

Motivo: atual contexto reforça preocupação com qualidade de atendimento ao cliente final e colaboradores; canais digitais saturados, mais o aumento de demandas remotas, via web e/ou outros formatos (mídia social, contatos telefônicos, etc) além dos tradicionais (serviços em geral; varejo eletrônico) traz necessidade de atendimento humanizado e próximo aos clientes.

Cargo: Vendas Internas & Consultores Comerciais

Motivo: empresas em transformação e de segmentos em alta estão buscando expansão e escala de forma rápida e assertiva junto à adaptação dos seus processos e canais de vendas. A construção de um time de vendas internas e uma equipe de vendas opera diretamente na procura da redução de custos, aumento da produtividade, conversão e entrada no mercado com alta concorrência.

Cargo: Analista de Compras Motivo: a redução de custos, mudanças do ambiente físico, relacionamento impactado em fornecedores e novas realidades levantadas (ex: home office) pela pandemia trazem alto potencial para renegociações de contratos, planejamento de demandas e gestão de custos.

Finanças

Cargo: Analista Contábil a Coordenador de Controladoria

Motivo: o profissional traz a revisão e relatório das demonstrações financeiras, orientando as melhores estratégias - momento crítico de ter a contabilidade em dia para os próximos meses. Temos visto junto ao cenário crescente de TI diversos profissionais com proficiências analíticas trazendo insights e revisões além do operacional, com insights de melhorias de processos e redução de custos.

RH e Saúde

Cargo: Recrutadores / Tech Recruiters

Motivo: muitos setores em alta (Digital, Startups, Saúde) estão em processo de expansão e antecipam mais contratações. Junto às incertezas ainda sobre 2021 e momento de revisão estratégica das empresas, recrutadores temporários (perfil dinâmico, comunicativo e time management) e com expertise são uma ótima escolha estratégica para entregar o volume e tecnicidade esperados.

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O candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, afirmou, durante sabatina do Estadão nesta quarta-feira, 18, que suas propostas prioritárias custariam cerca de R$ 29 bilhões ao longo dos quatro anos. Ele se comprometeu a contratar mais funcionários públicos, entre médicos, guardas civis e procuradores do município. Entre outras metas, o candidato citou a construção de mais corredores de ônibus, como o da Avenida Belmira Marin, na Zona Sul, e de até 100 mil casas populares.

Ao ser questionado sobre a fonte do dinheiro para executar o plano, o candidato afirmou que vai usar o caixa da Prefeitura, que tem R$ 11,2 bilhões livres para investimento, e aumentar a cobrança da dívida ativa do município. Segundo o candidato, procuradores municipais estimam que é possível incrementar a arrecadação em mais R$ 10 bilhões a partir de cobranças de grandes empresas que devem à Prefeitura. Boulos diz que essa meta pode ser alcançada se mais procuradores forem contratados e os processos, digitalizados. Uma terceira fonte de recursos são fundos como o Fundeb e o Fundurb, do governo federal.

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"O custo dos programas de investimento, dividido pelos quatro anos, vai dar R$ 29 bilhões. Nos quatro anos. Primeiro: existem R$ 19 bilhões em caixa na Prefeitura. Aproximadamente R$ 8 bi está vinculado a Fundos. Parte dos investimentos vem desses fundos. Consideremos de R$ 10 a R$ 11 bi para investimento. Segundo, vamos retomar a taxa de investimento que a cidade tinha pré-Doria e Covas", afirmou. "Eu vou retomar a taxa anterior que foi de R$ 20 bi, nos quatro anos. Só isso já daria os R$ 30 bilhões. Uma terceira fonte vai ser a cobrança da dívida ativa da cidade."

Com isso, afirmou Boulos, seria possível aumentar o ritmo de investimento anual da Prefeitura. Segundo reportagem do Estadão, a Prefeitura investiu cerca de R$ 4,9 bilhões por ano durante a gestão de Fernando Haddad (PT). Nos quatro anos do governo João Doria e Bruno Covas, a taxa caiu para R$ 2,9 bilhões ao ano - em 2020, foi utilizado o recurso empenhado no orçamento.

Segundo ele, seus principais programas são: renda solidária, gratuidade de transportes para estudantes, desempregados e mulheres com criança de colo, contratação de mais médicos, construção de novas creches e investir em moradia popular.

MTST

Integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) há cerca de 20 anos, Boulos também rebateu a pecha de "invasor", que classifica como uma mentira usada contra ele no primeiro turno, e fez duras críticas a grandes empreiteiras da cidade de São Paulo. O candidato do PSOL diz que o setor imobiliário descumpre o Estatuto da Cidade, que garante desapropriação de imóveis para uso social, e que as empresas têm financiado a campanha de Covas para que a lei continue sendo aplicada da mesma forma - o que, para Boulos, significa "vista grossa".

"Essa lei é sistematicamente descumprida, muitas vezes, porque os interessados em manter o abandono, a especulação imobiliária, grandes empreiteiras, financiam campanhas eleitorais", disse Boulos, referindo-se ao oponente. "Saíram matérias nos jornais sobre o quanto o setor imobiliário está investindo na campanha do Bruno Covas. Financiam campanhas eleitorais e depois fazem vista grossa."

A desapropriação de prédios abandonados na cidade, para uso em moradia popular, é uma das questões centrais na proposta do PSOL na revisão do Plano Diretor prevista para o ano que vem. O candidato disse que pretende "ter normativas que combatam a desigualdade territorial em São Paulo". Para isso, ele propõe trazer mais moradias para população de baixa renda no centro da cidade e, ao mesmo tempo, estimular a criação de empregos nos bairros de periferia. "Criar oportunidades de trabalho na periferia não só reduz desigualdades sociais, mas no trânsito. É bom para a cidade toda", disse Boulos.

Apoio de Russomano a Covas reedita 'Bolsodoria', diz Boulos

Boulos afirmou que seu oponente no segundo turno, Bruno Covas (PSDB), reedita a campanha pelo voto "BolsoDoria" nestas eleições. Isso porque Covas recebeu o apoio de Celso Russomanno (Republicanos), apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro no primeiro turno da disputa e que terminou em quarto lugar.

Boulos chamou o embate público entre o governador João Doria (PSDB) e Bolsonaro, que romperam no ano passado e já fizeram diversas críticas um ao outro, de "briga de compadre". O candidato do PSOL garantiu que usará figuras do campo da esquerda como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), em sua propaganda política para contrapor com seu adversário.

"Agora, quando chegou no segundo turno e afunilou, voltou o BolsoDoria na aliança Russomanno-Bruno Covas", disse. "Ontem (terça) começou a reedição do BolsoDoria. O Bolsonaro apoiou o Russomanno, o Doria apoia o Bruno Covas. Eles estão com alguns problemas, aquela coisa de briga de compadre."

Secretariado

Boulos evitou antecipar qualquer nome de futuros secretários em um eventual governo na Prefeitura, caso ganhe as eleições. Após receber apoio formal de PT e PCdoB, o candidato disse que está em diálogo com ao menos outros três partidos: PSB, PDT e Rede Sustentabilidade.

Segundo Boulos, a participação de aliados no governo é natural, mas isso não deve se limitar a partidos. Ele citou especialistas que têm contribuído com ideias na elaboração de seu plano de governo e propostas, como urbanistas, médicos e procuradores. O candidato diz que "as alianças se pautam por programa, por projeto". "Indicar secretário antes dá azar", disse Boulos. "Não vou antecipar composição de secretarias, acho que isso não é correto dentro de um processo eleitoral."

Propostas para GCM

Questionado sobre propostas para a segurança pública na cidade e a para a atuação da Guarda Civil Metropolitana (GCM), Boulos falou em requalificação e ampliação do efetivo da instituição.

Apontou que o combate da violência contra a mulher deve ser uma prioridade da guarda que, em sua eventual gestão, terá a expansão da Patrulha Maria da Penha.

Outro foco para GCM indicado pelo candidato é a segurança comunitária que, na visão de Boulos, já existe de maneira desfocada. "Eu não acho que é o papel da GCM arrancar colchão das pessoas".

Sobre a atuação frente aos comerciantes informais, o candidato do PSOL apontou que não é papel da guarda. Ainda assim, disse que precisa existir um programa de organização e regularização deste comércio.

Segunda onda de Covid-19

Diante do aumento de casos do novo coronavírus em São Paulo, Boulos foi questionado se faria lockdown num eventual governo e sobre proposta de usar equipamentos públicos - como CEUs - para isolamento social de infectados.

O candidato afirmou que o caminho para combater a segunda onda da covid-19 é testagem em massa, com identificação de focos da doença - chamados de clusters - e isolamento localizado desses focos. "São Paulo tem condições de fazer isso, tem uma rede de quase 8 mil agentes comunitários de saúde".

Sobre o uso de espaços públicos para isolamento, explicou que seria para aquelas pessoas que não tem condição de se isolar em casa - por morar com muitas pessoas num pequeno espaço, por exemplo.

Boulos disse que os equipamentos da Prefeitura devem ser oferecidos para esse fim enquanto estiverem vazios. "Evidente que, se houver volta às aulas, vamos ter que construir outros espaços".

O Brasil pode superar os Estados Unidos em número de mortes por Covid-19 no dia 29 de julho, indica projeção de um dos principais modelos matemáticos usados pela Casa Branca. O estudo aponta que, se não houver mudança significativa no avanço da pandemia no Brasil, o país terá 137,5 mil mortos e os EUA, 137 mil. As informações são da BBC News.

Para alcançar essa marca de mortes, o número atual teria que quase quadruplicar nos próximos 50 dias. Magnitude semelhante de crescimento ocorreu nos últimos 90 dias, quando o número de mortes no Brasil foi de 10 mil em 9 de março para 38 mil em 9 de junho.

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Segundo a projeção, o Brasil, ao atingir esse patamar, teria tanto o recorde mundial de mortos pelo novo coronavírus quanto o do número de mortes em um dia. Seriam 4.071 mortos em 24h, quase o dobro do recorde atual de 2.262 óbitos, registrados em 14 de abril nos Estados Unidos. Levando em conta a taxa de mortes por 100 mil habitantes, o Brasil superaria os EUA em 10 de julho.

As projeções são do Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde (IHME) da Universidade de Washington. Elas se baseiam em muitas variáveis que mudam ao longo do tempo, como o número de casos confirmados e adesão ao isolamento social. 

As estimativas são ajustadas diariamente a partir da atualização dos números oficiais e das estimativas do número real de casos na comunidade.

O Brasil bateu seu terceiro recorde na semana e registrou 751 mortes decorrentes do novo coronavírus em 24 horas, segundo atualização feita pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira. Com isso, o total oficial de vítimas da covid-19 no País subiu de 9.146 para 9.897. E uma projeção da consultoria americana Kearney, que trabalha com cenários há mais de 80 anos e está presente em mais de 40 países, prevê, na melhor das expectativas, que o País chegue a 28 mil vítimas até 20 de dezembro.

Segundo a plataforma de estatísticas Worldometers, o País continua a ser o segundo em registros no mundo, atrás apenas dos EUA, que relataram 1.570 novos óbitos por infecção em 24 horas. O número de casos confirmados da doença no Brasil saltou de 135.106 para 145.328, com 10.222 novos registros entre anteontem e ontem. Isso sem considerar os casos de subnotificação.

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Para a Kearney, a flexibilização de medidas de isolamento social e a falta de ações que ampliem urgentemente a estrutura de saúde do País poderão fazer com que o Brasil se torne o recordista mundial de vítimas da doença. O Estadão teve acesso exclusivo a um estudo concluído na semana passada pela empresa, que analisou em detalhes a evolução da doença em todo o mundo e, a partir de dados oficiais do Ministério da Saúde e dos Estados, fez simulações para as próximas semanas e meses do Brasil.

As projeções mostram que, em um cenário intermediário, o Brasil chegará a cerca de 78 mil mortes por covid-19 até dezembro. No mais pessimista, o estudo aponta 295 mil mortos até 20 de dezembro. Seria como se a população inteira de uma cidade do porte de Taubaté (SP), Petrópolis (RJ) ou Governador Valadares (MG) fosse dizimada. São números, portanto, de referência, que podem variar muito conforme as medidas que forem tomadas.

Pico

Conforme as projeções, o Brasil ainda não atingiu o pico de casos, o que deve acontecer entre 2 e 11 semanas (10 de maio a 5 de julho), conforme a região do País. Medidas locais de combate à doença, no entanto, podem abreviar ou reduzir esse prazo. "O cenário é extremamente preocupante. A mensagem clara que tiramos disso, em síntese, é que a coisa ainda vai piorar muito, antes de melhorar", diz Joaquim Cardoso, líder sênior da prática de saúde da Kearney Brasil.

Uma das principais fragilidades do Brasil em lidar com o avanço da doença está em sua infraestrutura de saúde. A Kearney fez um levantamento detalhado sobre o que está disponível dentro da rede pública do SUS e o que há na rede privada de saúde. Os dados consideraram um total de 34 mil leitos de UTI para adultos no País - com a covid-19 e outras situações, o número atual avançou um pouco para 40 mil. Considerando os números anteriores da consultoria, na prática isso significava que, enquanto a média de leitos é de 40 unidades para cada 100 mil pessoas entre aqueles que têm plano de saúde, esse número caía para 9 leitos para cada 100 mil na rede pública. "O que vemos agora é a desigualdade na saúde cobrando a conta", diz Joaquim Cardoso, da Kearney Brasil.

O cenário fica ainda mais delicado quando considerado que cerca de 16 mil leitos já estavam em utilização por outras doenças antes da chegada da covid-19. Nas estimativas da Keaney, as implementações de hospitais de campanha não são suficientes para sequer trazer equilíbrio a esse cenário.

Sugestões

A consultoria faz sugestões para minimizar problemas. "É preciso um plano urgente para as UTIs, que seja feito por Estados e cidades e considere a contratação de UTIs da rede privada pelo poder público", afirma Cardoso. "É preciso avaliar também a possibilidade de transporte de pacientes entre cidades, regiões e Estados. Isso foi feito na França. Temos aviões, é uma alternativa."

O estudo aponta que os Estados que sofrem com maior falta de leitos, principalmente na rede pública, estão nas Regiões Norte e Nordeste, como Amazonas, Pará, Amapá e Ceará. O colapso na rede de atendimento, porém, também se aproxima das redes de Acre, Rondônia, Roraima, Pernambuco, Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Em um cenário otimista, o relatório estima que haverá falta de ao menos 2,5 mil leitos de UTI no pico das contaminações, mas esse número pode chegar à falta de aproximadamente 24 mil leitos em situação mais crítica. Com base nas experiências internacionais, a consultoria alerta para a necessidade de se revisar políticas públicas, além de adotar medidas para reduzir as subnotificações.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo rejeitado por parte dos brasileiros, Jair Bolsonaro (sem partido) se perpetuará – democraticamente - na liderança do poder Executivo. Pelo menos é o que aponta uma pesquisa feita pelo Instituto Paraná Pesquisas, que projetou a vitória do atual presidente em três cenários distintos das eleições de 2022.

Cenário 1- A pesquisa foi feita entre os dias 26 e 29 de abril, após a crise política instalada com as saídas dos ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Sergio Moro. Bolsonaro lidera com 27% dos votos o primeiro cenário, no qual disputaria com o ex-ministro da Justiça, que assume a segunda posição com 18,1%. Abaixo de Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT), Luciano Huck aparece na quinta posição, com 6%.

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Cenário 2- Em outra projeção, Moro foi retirado da disputa, o que amplia a diferença de Bolsonaro para os demais concorrentes, com 29,1% das intenções de voto. Haddad reassume a segunda posição com 15,4%, seguido por Gomes, com 11,1% dos votos. O ex-ministro da Saúde foi introduzido na disputa, no entanto, perde para Luciano Huck e ficaria na quinta posição, com 6,8%.

Cenário 3- O único concorrente que freia, mas não tira a liderança do atual presidente, é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar de Bolsonaro assumir a vantagem com 26,3%, o líder petista conquista 23,1% dos votos, o que determina um empate técnico. No entanto, este cenário é improvável, pois o ex-presidente segue inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Nesta disputa, Moro corre por fora e fica na terceira posição com 17,5%.

Desempenho da gestão- Mesmo com a política controversa, Jair Bolsonaro (sem partido) consegue manter 30% do eleitorado, o que lhe capacita para o segundo turno da corrida presidencial de 2022. Contudo, se quiser ser reeleito, o presidente tem que melhorar a avaliação do seu governo, que conta com apenas 44% de aprovação, conforme o Instituto Paraná Pesquisas. Outro dado preocupante é que 31,8% dos eleitores consideram sua gestão ótima ou boa.

“É o pior momento do governo em termos de popularidade. Esse um terço que Bolsonaro mantém consolidado é impressionante, mas as pessoas que consideram sua gestão ‘regular’ estão começando a classificá-lo como ‘ruim’ ou ‘péssimo’. As confusões que Bolsonaro está criando têm feito com que ele perca o eleitor neutro. E me parece que ele não está preocupado com isso, mas em governar para manter os 30%”, avaliou o diretor do instituto, Murilo Hidalgo, à Veja.

De acordo com a revista, a pesquisa feita por telefone entre os dias 26 e 29 de abril, com 2.006 eleitores em 182 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Menos de dez dias após a revisão da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, para 2,1%, ocorrida em 11 de março, o governo deve reduzir para zero a projeção de crescimento da economia, por conta dos efeitos da pandemia de coronavírus.

A nova previsão será divulgada nesta sexta-feira (20) por meio do relatório de receitas e despesas do Orçamento de 2020. Na semana passada, o mercado estimou uma alta de 1,68% para o PIB deste ano, segundo pesquisa conduzida pelo Banco Central e divulgada na segunda-feira.

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O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou, porém, que "várias projeções" de analistas já indicam um porcentual entre zero e 0,5% para o PIB de 2020. Mais cedo, o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, disse à rádio CBN que a maioria das estimativas do mercado para o PIB caiu para zero. Ele disse acreditar que a do governo vai ficar próxima às do mercado, entre zero e 0,5%. Mas é a Secretaria de Política Econômica (SPE), sob comando de Adolfo Sachsida, a área responsável pela revisão da projeção.

Recessão global

Diante da paralisação das atividades econômicas por causa da pandemia do coronavírus, bancos e consultorias já consideram a possibilidade de haver uma recessão global neste ano. O JP Morgan passou a prever, na quarta-feira, um PIB global de -1,1% em 2020, além de uma recessão de 1,5% para os Estados Unidos. Caso esse cenário se confirme, será o pior resultado da economia mundial desde 2009, quando recuou 1,7%.

O Wells Fargo, quarto maior banco americano, ainda projeta crescimento para a economia mundial, mas revisou seu número para 1%.

A consultoria brasileira MB Associados tem como estimativa uma alta de 1,7%. "Um PIB global abaixo de 3%, em geral, já é considerado recessivo. Inferior a 2,5% causa muita preocupação", diz Sergio Vale, economista-chefe da MB.

Os dados divulgados nesta semana por Pequim reforçaram a teoria de que a economia mundial vai desacelerar bruscamente em decorrência do coronavírus. Responsável por cerca de 20% do PIB global, a China informou que sua produção industrial caiu 13,5% no primeiro bimestre na comparação com o mesmo período de 2019 (primeira retração em 30 anos) e que as vendas no varejo recuaram 20,5%. / COLABORARAM LUCIANA DYNIEWICZ, RENÉE PEREIRA E IANDER PORCELLA

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Banco Safra reduziu a projeção para Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 de 2,10% para 1,90%, em virtude do menor crescimento esperado para a China em meio ao surto de coronavírus. Para o PIB chinês, a revisão foi de 6,0% para 5,5%, com a estimativa de que deve haver uma forte contração no primeiro trimestre que não deve ser totalmente recuperada à frente.

De acordo com as estimativas do banco, uma queda de 0,5 ponto porcentual no crescimento chinês deve reduzir em 0,2 ponto o PIB do Brasil, o que explica toda a revisão para a expansão da economia doméstica.

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"Em um mundo com as cadeias de produção cada vez mais interligadas, o risco de desabastecimento de insumos em alguns setores pode prejudicar a já combalida produção industrial, embora parte desse efeito possa ser revertido ao longo do ano", diz, em relatório, destacando também que a China é o maior destino das exportações brasileiras.

A revisão do PIB também gerou redução da projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2020 e 2021, já que o fechamento do hiato do produto deve demorar mais. Para este ano, a estimativa para o IPCA caiu de 3,60% para 3,50%, bastante aquém do centro da meta de 4,0%. Quanto a 2021, a alteração foi de 3,80% para 3,70%. O centro da meta para o ano que vem é de 3,75%.

Em relação à política monetária, contudo, a aposta fica inalterada, com a manutenção da taxa Selic em 4,25% até o segundo semestre de 2021. O banco reconhece que o efeito do surto tende a ser desinflacionário, apesar da depreciação cambial, mas nota que o Banco Central tem enfatizado o peso crescente da inflação de 2021. Então, afirma que o BC só deve retomar o ciclo de queda dos juros se as projeções para o ano que vem começarem a se afastar do centro da meta.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta quarta-feira (18), que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no ano que vem será "no mínimo" de 2%. "O crescimento em 2020 será o dobro deste ano. Se em 2019 for 1,2%, então (teremos) 2,4% (no ano que vem)", pontuou, em entrevista coletiva à imprensa que trouxe uma apresentação de balanço para o ano de 2019.

De acordo com Guedes, esta estimativa do Ministério é conservadora.

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O ministro afirmou ainda que os investimentos que estão por vir "vão literalmente tocar fogo na infraestrutura brasileira".

Ao tratar do assunto, Guedes citou a medida provisória (MP) do Saneamento, aprovada no Congresso, que vai, na visão do ministro, "empurrar o Brasil para outro patamar".

Conforme Guedes, a combinação entre investimentos em saneamento, investimentos em infraestrutura e juros baixos fará disparar uma "onda" de investimento privado doméstico e internacional. "Vem uma onda de investimento privado no ano que vem", afirmou.

Também presente na apresentação do balanço de 2019 com outros secretários do Ministério da Economia, o do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou que o PIB do Brasil deve crescer "pelo menos" 2,5% em 2020.

Mansueto se disse, inclusive, mais otimista que o próprio Ministério da Economia, após a fala de Guedes.

Ao tratar do ano de 2019, Mansueto pontuou que o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, em Minas Gerais, e a crise da Argentina - um importante importador de produtos brasileiros - "tiraram crescimento do PIB neste ano".

Ao analisar as conquistas do governo em 2019, Mansueto também citou a aprovação da reforma da Previdência no Congresso. "O Brasil fez reforma da Previdência sem grandes protestos. Conseguimos convencer a sociedade que era importante fazer a reforma", afirmou.

Além da reforma da Previdência, Mansueto citou o andamento de várias propostas que estavam paradas na Câmara e no Senado nos últimos anos, como as que tratam de agências reguladoras e duplicatas eletrônicas. "Colocamos na pauta econômica discussões que, há 2 ou 3 anos, eram impossíveis começar", afirmou. "Há 3 anos, era impossível falar de independência do BC. Privatização era impopular. Hoje, podemos começar este debate", acrescentou. "Começamos a ter bom ambiente político para andar com projetos na Câmara e no Senado."

Mansueto é o único secretário, entre os presentes na entrevista à imprensa, que não é especial, na hierarquia atual do ministério. Ainda assim, ele ficou ao lado de Guedes na mesa de entrevistas.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse nessa segunda-feira (28) que, nas próximas semanas, ao menos três pautas importantes que têm como objetivo facilitar o aumento dos investimentos privados no país deverão ser aprovadas em comissões da Casa: o novo marco regulatório do Saneamento Básico; uma nova lei de recuperação judicial; e um novo marco regulatório das parcerias público-privadas.

“Nós vamos aprovar, se Deus quiser, essa semana na comissão de Constituição [e Justiça] o novo marco regulatório do Saneamento, garantindo competitividade, mais recursos privados; daqui a duas semanas, o novo marco regulatório das Parcerias Público-Privadas; e na semana seguinte, uma nova lei de recuperação judicial”, disse Maia em evento da Câmara Espanhola, na capital paulista. “Nós entendemos que o grande parceiro do Estado brasileiro e da população brasileira são os investidores privados. Nós acreditamos nisso, vamos apostar nisso”.

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O presidente da Câmara dos Deputados ressaltou ainda que a reforma administrativa e a reforma tributária deverão avançar na Casa de maneira conjunta.

O Partido Progressistas (PP) anunciou que pretende lançar 80 candidaturas a prefeito em Pernambuco nas eleições municipais de 2020. A meta foi definida pela legenda durante uma reunião nessa segunda-feira (12) com a bancada de deputados estaduais e federal. 

De acordo com uma nota encaminhada à imprensa, o partido pretende eleger 10 vereadores na cidade do Recife e lançar cerca de 80 candidaturas majoritárias no Estado, tendo sido tratadas na primeira reunião as questões das cidades da Região Metropolitana do Recife como Cabo, Camaragibe, Jaboatão, Paulista, Ipojuca, São Lourenço da Mata; e no Agreste, Caruaru, todas com mais de 100 mil habitantes.

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Além disso, os 11 deputados estaduais e o deputado federal Eduardo da Fonte, que também preside o partido, fizeram um da atuação dos parlamentares e  trataram sobre as ações voltadas a contribuir com a gestão do governo Paulo Câmara (PSB).

O setor de Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) empregava 845 mil pessoas em 2018. Mas nos próximos anos, o deficit de trabalhadores deve chegar a 162 mil vagas. A previsão é da Associação Brasileira em Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), que publicou relatório com os dados da área nesta semana.

A expectativa da entidade é que o setor demande 420 mil vagas entre 2018 e 2024. Contudo, a projeção é que as instituições de ensino superior formem 258 mil pessoas nessas carreiras até 2014 (46 mil por ano).

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Desigualdades

As projeções da Brasscom indicam desigualdades nesse mercado de trabalho. Das 845 mil vagas em TICs, 63% são ocupadas por homens e 37%, por mulheres. A proporção contrasta com a da população brasileira, com 51% de mulheres e 49% de homens. A diferença vem se mantendo nos últimos quatro anos.

Na distribuição por função, as diferenças são perceptíveis. Nas atividades administrativas de atendimento e de recursos humanos, as mulheres representam 65%, contra 35% dos homens. Também nas finanças elas são maioria (57,2% a 42,8%). Já nas funções técnicas, a proporção se inverte, com 76% das vagas ocupadas por homens e 24% por mulheres. Nas posições de diretoria e gerência, a disparidade também aparece (65% contra 35%).

Na distribuição por cor e raça, 57,7% são brancos, 26% são pardos, 11,2% não declararam cor e raça, 3,8% são pretos, 1,1% são asiáticos e 0,1, indígenas. Na evolução dos últimos quatro anos, a proporção de pretos, pardos e indígenas se manteve praticamente estável, saindo de 29% para 30%.

A linguista com atuação na área de tecnologia Glória Celeste aponta entre os motivos da desigualdade de gênero os obstáculos que mulheres vivenciam ao longo de sua trajetória de vida no tocante a essas áreas. Ela se graduou técnica em eletrônica no então Centro de Educação Tecnológica do Rio de Janeiro (Cefet-RJ) e entrou no curso de física da Universidade Federal do estado (UFRJ). Mas decidiu não continuar no curso em razão das práticas machistas.

“Ouvi em sala de aula de um professor: ´nem adianta mulher se candidatar para bolsista minha, porque engravida, e aí já viu´. Que pessoa vai prosseguir numa carreira ouvindo isso no 1º semestre?”, indaga. O tratamento diferenciado, acrescenta celeste, aparece também nas soluções de emprego. “Por que numa seleção um homem pode falar que tem quatro filhos e uma mulher se disser que tem um o responsável pergunta como a ela vai fazer com filho doente?”

A companhia aérea Gol elevou nesta sexta-feira (11) as projeções de margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) para 2018, 2019 e 2020. 

A empresa informou que a projeção de margem de lucro para 2018 subiu de cerca de 16% para 26%, ao passo que a estimativa para 2019 passou de aproximadamente 17% para 27%. Já para 2020, o lucro previsto deve ter alta de 28%.

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A estimativa de investimento para este ano subiu de R$ 600 milhões para R$ 650 milhões. 

Já a expectativa de prejuízo por ação em 2018 passou de R$ 2 a R$ 1,80 para R$ 3,20 a R$ 2,90. Em 2019, a estimativa de lucro por ação passou de R$ 1,50 a R$ 1,90 para R$ 2,20 a R$ 2,60. Para o próximo ano, a companhia espera resultado positivo de R$ 2,60 a R$ 3,10 por ação.

Além disso, a Gol pretende encerrar este ano com frotas de 122 a 124 aeronaves ante estimativa anterior de 121 a 123 aviões. A expectativa para 2020, é de uma frota de 125 a 128 aeronaves.

Presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffman (PR) disse, nesta segunda-feira (10), esperar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja libertado antes do Natal. "Temos muita esperança que Lula saia da prisão antes do Natal. Se isso não acontecer, estamos organizando um Natal com Lula", disse a parlamentar, sem dar mais detalhes de como se daria tal saída - ou se entende que o ex-presidente poderia conseguir a prisão domiciliar.

A fala da petista foi feita durante a Conferência Internacional em Defesa da Democracia, realizada pela Fundação Perseu Abramo, em São Paulo. O evento contou com a presença do presidente da fundação, Marcio Pochmann, e de representantes da esquerda brasileira e estrangeira.

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O candidato derrotado à Presidência pelo partido, Fernando Haddad, era aguardado no primeiro painel do encontro, mas não compareceu. Segundo a organização, ele alegou ter um compromisso pela manhã e poderá participar de outro painel na parte da tarde.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) defendeu que o futuro presidente da Câmara Federal seja uma espécie de trator diante dos partidos de esquerda. O filho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) acredita que os opositores vão tentar derrubar o governo do pai já nos primeiros dias de 2019 e o dirigente da Casa não pode cair na “ladainha da esquerda”.

“Acho que no dia 1º de janeiro, se der bobeira, já tem pedido de impeachment para ser impetrado [contra Jair Bolsonaro]. Então, com esse tipo de oposição, que não está a fim de dialogar ou de criticar e apontar os defeitos do governo, mas está preocupado em derrubar um governo que sequer tomou posse, acho que não tem como dar ouvidos. É tratorar”, projetou o parlamentar.

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O próximo presidente da Câmara, para Eduardo, também não pode se curvar aos partidos. “Temos que ter um presidente que acelere a sessão e não deixe cair nessa ladainha da esquerda de toda hora colocar questão de ordem, [criar] confusão no meio da sessão para ela cair ou não se votar nada”, disse.

O PSL ensaiou uma articulação para concorrer ao cargo, mas Jair Bolsonaro aconselhou o partido a apoiar algum aliado - visando garantir base governista. Eduardo defendeu que o novo ocupante da cadeira na Mesa Diretora tenha pulso firme e deu como exemplos Rodrigo Maia (DEM-RJ), Capitão Augusto (PR-SP), Alceu Moreira (MDB-RS) e delegado João Campos (PRB-GO).

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