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Após a publicação do decreto incentivado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que autoriza a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS), parlamentares criticaram a decisão do Governo. O documento assinado na última segunda-feira (26), pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), prevê a inclusão das 39 mil Unidades Básicas de Saúde espalhadas pelo país no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Para tentar suspender imediatamente as diretrizes do decreto 10.530 /20, lideranças do PT e PCdoB entraram com um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) e buscam o apoio dos colegas da Câmara para evitar o início da privatização das unidades.

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"Saúde não é mercadoria! Vamos derrotar esse Decreto 10530/20 que inicia privatização em plena pandemia"(sic), escreveu a deputada federal Maria do Rosário (PT), responsável pelo PDL 453/20.

“Esse cidadão divulgou decreto hoje TAMBÉM preparando ‘estudos para modernização de unidades básicas de saúde’. MENTIRA! ESSE HOMEM QUER PRIVATIZAR O SUS. Estou preparando um PDL para acabar com essa história!!!”, complementou uma das signatárias da PDL, a deputada Jandira Feghali (PCdoB).

O deputado Ivan Valente (PSOL) caracterizou a medida como um ataque à Saúde. "É monstruoso o decreto 10.530 publicado pelo governo hoje. A intenção de Bolsonaro é nada menos que privatizar as UBS, um golpe avassalador contra o SUS. Nós protocolaremos amanhã um PDL para enfrentar esse ataque absurdo ao direito à saúde", publicou.

Para o deputado Carlos Veras (PT), a atual situação sanitária reforça a importância do acesso à população e a necessidade de proteger a Saúde. “É inacreditável esse ataque ao SUS no momento em que sua relevância e necessidade estão provadas", pontuou.

O candidato à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), enfatizou que a medida pode suplantar o SUS diante das ordens da pasta econômica. “Decreto de Bolsonaro entrega para equipe de Paulo Guedes privatizar e transformar as 39 mil unidades de saúde da família do país em 'modelos de negócio'. Eles odeiam o SUS e a Saúde Pública!", criticou.

O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, fez um vídeo no qual lança duras críticas ao decreto e diz que não é o momento de fragilizar a Saúde Pública.

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As inscrições para o processo seletivo do programa de Formação do Sistema Único de Saúde de Pernambuco (FormaSus/PE) 2020, devem ser realizadas até este domingo (4), pela internet. São 87 bolsas integrais para graduação em saúde.

Para participar é necessário que os candidatos tenham cursado o ensino médio em escolas públicas ou privadas, na condição de bolsista, em Pernambuco. Além de preencher a ficha de inscrição, o participante precisa informar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), das edições de 2017 a 2019; anexar a Ficha 19; e o certificado das notas do Enem, disponível no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). 

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As vagas foram distribuídas em oito cursos, sendo biomedicina (3), enfermagem (50), farmácia (5), fisioterapia (13), medicina (12), nutrição (1), odontologia (2), e tecnólogo em radiologia (1). As aulas serão ministradas em 17 instituições de ensino, nas cidades do Recife, Olinda, Caruaru, Belo Jardim, Nazaré da Mata e Vitória de Santo Antão.

O resultado final da seleção será divulgado no dia 22 de outubro e a classificação poderá ser consultada pelo site da FormaSUS. Vale pontuar que o Programa abriu novo edital com 208 bolsas de estudos

A Polícia Federal (PF) cumpre nesta quinta-feira (24) dois mandados de prisão temporária e sete mandados de busca e apreensão contra suspeitos de desviar R$ 9 milhões em recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio de Janeiro. 

De acordo com a PF, investigações iniciadas em junho deste ano encontraram indícios de fraudes na contratação de um laboratório no município de Magé, na região metropolitana do Rio.

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Ainda segundo a Polícia Federal, foram identificadas irregularidades no processo de contratação do laboratório, como o direcionamento da escolha de empresa específica, fraudes no processo de chamamento público e na execução do contrato.

A investigação encontrou indícios da participação de pessoas ligadas à Secretaria Municipal de Saúde de Magé e de um vereador do município, que seria o proprietário do laboratório beneficiado no esquema.

O Ministério da Saúde informou ao Estadão que estuda a inclusão de dois medicamentos à base de canabidiol no Sistema Único de Saúde (SUS). A distribuição gratuita na rede depende de aval da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). A avaliação deve ser feita até dezembro.

Hoje a busca por remédios com canabidiol é uma das principais demandas que levam à judicialização no País. Um grupo de 29 senadores manifestou apoio expresso à distribuição gratuita de medicamentos à base de canabidiol, um dos derivados da maconha, no SUS. O movimento formaliza o alinhamento a um estudo em andamento e patrocinado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

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O primeiro medicamento - registrado comercialmente como Mevatyl - é à base de canabidiol e analisado para tratamento sintomático da espasticidade moderada a grave relacionada à esclerose múltipla, de acordo com a pasta. "Essa demanda já esteve em pauta na 89.ª reunião da Conitec, em agosto. A recomendação inicial do plenário foi desfavorável à incorporação e, agora, a demanda segue para consulta pública. A previsão é de que o tema seja pautado na 93ª Reunião da Comissão - que ocorrerá em 4 e 5 de novembro."

O segundo medicamento, um fitoterápico com nome comercial Canabidiol Prati-Donaduzzi, "está em fase inicial de avaliação", de acordo com nota na pasta. A previsão do ministério é de que o tema passe pela primeira avaliação na comissão nos dias 1.º e 2 de dezembro.

Só em dezembro do ano passado a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou a regulamentação do registro e da venda de medicamentos à base de cannabis (maconha) em farmácias e drogarias no Brasil. A diretoria da agência decidiu vetar, porém, o plantio da erva em território nacional para fins científicos e medicinais.

Em abril, houve o primeiro registro pela Anvisa. Trata-se de um fitofármaco que possui canabidiol e concentração inferior a 0,2% de THC, substância com efeitos psicotrópicos. O produto pode ser vendido nas farmácias, desde que haja prescrição médica. A Anvisa afirma que o fármaco será usado para casos em que não haja alternativa terapêutica, mas não especificou quais doenças seriam beneficiadas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Reconhecido como um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo, o Sistema Único de Saúde (SUS) completa neste sábado (19) 30 anos. Na avaliação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o SUS se tornou essencial. "Não existe outra saída para o nosso país com relação à saúde, que não seja o Sistema Único de Saúde forte e eficiente", disse. Os próximos 20 anos, acrescentou, já estão em elaboração pela pasta "Estamos montando ações estruturantes com projetos estratégicos em todas as áreas, como Saúde Digital, Projeto Genoma, entre outras, que estão sendo finalizadas", disse o ministro.

Na avaliação do ministério, com a pandemia do novo coronavírus (covid-19), é possível constatar a força e importância do SUS, que atende cerca de 70% da população. Sob a gestão e união dos três entes – governo federal, estados e municípios – a pasta diz que foi possível garantir assistência aos pacientes infectados pela covid-19 e o atendimento daqueles que necessitam de tratamentos especializados.

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O presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), César Eduardo Fernandes, faz ressalvas sobre o enfrentamento da atual pandemia. Para ele, a resposta do SUS foi “de razoável para boa”. O médico exaltou o fato de muitos hospitais terem sido reequipados e as equipes de saúde recompostas nos últimos meses, mas levantou dúvidas se esses ganhos serão mantidos ou se voltarão ao estágio pré-pandemia.

Fernandes acrescentou que a resposta poderia ter sido mais eficiente se a atenção básica não tivesse perdido investimentos ao longo dos últimos anos. “Nesse período de pandemia, os profissionais estariam mais preparados para dar o primeiro atendimento e uma filtragem correta desses casos, não haveria necessidade dessa ida em massa para os serviços hospitalares”, avaliou.

Desafios

Entre os grandes desafios do SUS, na avaliação do próprio Ministério da Saúde, estão a oferta de serviços e a parte financeira. Em meio à demanda sempre crescente, especialistas da pasta admitem que o serviço precisa ser eficiente para atender em quantidade adequada e em tempo oportuno todas essas demandas e necessidades. Eles acreditam ainda que os recursos também precisam ser distribuídos de forma a alcançar o melhor resultado possível.

Alvo frequente de desvios por fraudadores, a responsabilidade com os recursos públicos também são desafiadores. "Precisamos ter efetividade, transparência e responsabilidade pelo recurso público, pois não estamos falando de dinheiro, estamos falando da saúde das pessoas", defende o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Ganhos

Sobre a eficiência do SUS, o presidente da Associação Médica avaliou que em 30 anos de existência o sistema público de saúde conseguiu oferecer serviços de excelência em algumas áreas, mas ainda sofre com a precarização. Na avaliação do médico, é preciso investir mais na carreira dos profissionais de saúde e na atenção básica.

“Nós não podemos ficar apenas com essas ilhas de excelência em grandes centros, grandes capitais e regiões mais desenvolvidas. Nós temos que interiorizar o SUS”, defende Fernandes, ao falar dos desafios que a saúde pública ainda tem que enfrentar no país.

As unidades básicas de saúde e os médicos da família têm que ser também um dos focos dessa expansão, disse César Fernandes. “O que tem que ser fortalecido Brasil afora são as unidades básicas de saúde. É ali que o paciente chega, que se faz o primeiro atendimento, o diagnóstico e que se começa o tratamento”, destacou.

O médico ressalta a importância de também haver investimentos na carreira pública da classe. “A nossa questão não é falta de médicos, é construir possibilidades para que o jovem médico, bem formado, tenha atratividade para ir para os pequenos centros e as cidades mais longínquas. Temos que criar a figura do médico de Estado, assim como tem a carreira no Judiciário”, exemplificou.

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) confirmou pedido do Ministério Público Federal (MPF) e determinou que a União inclua medicamentos à base de Cannabidiol (CBD) e Tetraidrocanabinol (THC) – substâncias provenientes da planta Cannabis sativa –, já registrados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), na lista de fármacos ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tribunal indeferiu recurso que a União ajuizou contra a mesma determinação em sentença da Justiça Federal (1ª instância) de fevereiro de 2019.

Pela decisão, a União deve, ainda, providenciar a incorporação no SUS de outros medicamentos à base de CBD ou THC que venham a ser registrados, além de efetuar o regular oferecimento à população, com devida prescrição e relatório médico, desde que as alternativas atualmente disponibilizadas pelo SUS para enfermidade não surtam efeitos no paciente.

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O TRF-1 manteve, ainda, as decisões de 1ª instância em outras duas ações movidas pelo MPF na Justiça Federal em Eunápolis, que determinam que a União deve garantir o tratamento com base nestes fármacos para dois pacientes, especificamente; um deles portador de epilepsia refratária de difícil controle e a outra, de Transtorno do Espectro Autista com apresentação de crises convulsivas.

Da assessoria do MPF

Segundo a promessa feita pelo governador de São Paulo, João Doria, o estado deve ter 15 milhões de doses da Coronavac, caso a imunização seja de fato confirmada. A declaração foi dada nesta terça-feira (11), em entrevista a CNN. 

De origem chinesa, a vacina já foi alvo de críticas por parte do governo federal e está na terceira e última fase de testes clínicos necessários para a comprovação da eficácia. Doria segue muito otimista com a vacina e promete milhões de doses na saúde pública de São Paulo. 

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"A partir de dezembro ficam prontas e haverá o primeiro lote já em dezembro, desde que tenhamos todas as etapas de testagem superadas e com sucesso, tenho que fazer essa ressalva, é para isso que existem", ressaltou para a CNN. 

O governo russo garante que já encontrou a imunização da doença com a Sputinik V que repercutiu nesta terça. Doria revelou que chegou a ser procurado para adquirir lotes, mas salientou que já havia um acordo vigente com a Sinovac. 

A DJ Laura Keller, que recentemente deu à luz seu primeiro filho, Jorge Emanuel, compartilhou em suas redes sociais o motivo de ter escolhido  o Sistema Único de Saúde (SUS) para o nascimento do bebê. Segundo ela, a opção de ter um parto humanizado foi o que a levou até a Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Rio de Janeiro, e a nova mamãe foi só elogios à equipe médica que a atendeu.

Segundo Keller, nem ela nem seu bebê tiveram qualquer tipo de problema durante o período em que estiverem no hospital público, entre o parto e a alta do neném. A DJ também disse que ficou internada em um quarto coletivo, com outras parturientes e que todas receberam tratamento igual. “No atendimento do SUS no Maria Amélia fui muito bem tratada e tivemos toda assistência de obstetra, nutricionista, pediatra... Tudo! Nos cinco dias, fomos muito bem tratadas. Pessoal falava que fui bem tratada porque era famosa. Não foi isso! Fiquei em um quarto coletivo com mais três mamães e seus bebês. Todas nós tivemos a mesma assistência e da mesma forma. E meu plano, que não pago tão barato, me deixou na mão”, disse em vídeos nos stories.

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O desabafo se deu por conta de um problema que Laura está enfrentando com seu plano de saúde. Ela, que é titular do convênio, está com cobertura médica, porém, seu bebê recém nascido não está sendo autorizado a fazer consultas. “Consultei o plano para ver se podia levar o Jorge Emanuel ao pediatra. Achando que sim, de boa, que pelo menos eles cobriam a saúde do meu bebê por um mês. Não pode! Meu filho acabou de nascer e só eu e o Jorge (marido) temos acesso ao médico. Meu filho, que tem uma semana de vida, não tem direito a uma consulta simples no pediatra. E pagamos caro por esse plano". 

Na noite dessa segunda-feira (10), a atriz Camila Pitanga confirmou que ela e a filha Antônia foram diagnosticadas com malária. Com picos de febre alta durante 10 dias, a atriz suspeitou que estivesse com Covid-19 e chegou a ser testada.

"Foram 10 dias de muito sufoco. Entre picos de febre alta, calafrios e total incerteza", relembra. Isolada em uma região de Mata Atlântica no Litoral de São Paulo, o quadro descrito sintomático pela atriz fez com que uma amiga indicasse a possibilidade de malária.

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Após o resultado negativo para Covid-19, a atriz foi orientada por dois infectologistas a buscar ajuda no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), onde foi atendida por uma equipe formada por mulheres. "No HC, fui prontamente atendida por uma mulherada. Sim, uma equipe 100% de mulheres fantásticas do laboratório da Sucen", destacou.

Na publicação feita em sua conta oficial do Instagram, Camila ainda exaltou a importância do Sistema Único de Saúde (SES), que oferece tratamento gratuito para a doença. "Uma vez que a suspeita era malária, doença muito rara, não há melhor lugar para você ser tratado do que a rede SUS, local de referência e excelência para doenças endêmicas", escreveu.

Em agradecimento, ela reforçou o empenho dos profissionais de Saúde que compõem a linha de frente no combate à Covid-19. “Estamos num país onde uma doença matou mais de 100 mil pessoas em poucos meses. Esse número poderia ser o triplo ou mais se não fosse o SUS. A catástrofe seria ainda maior”, pontuou.

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A pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz, Tereza Lyra, disse em entrevista ao LeiaJá que a população brasileira deve dar o devido valor ao Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente neste período de pandemia de covid-19. Segundo ela, mesmo a pandemia tendo chegado num momento em que o SUS "está sufocado", se não fosse por ele o Brasil estaria registrando mais do que 88.539 mil mortes (até o dia 29 de julho).

"Nós já estaríamos em 300 a 400 mil mortes. O Sistema Único de Saúde garantiu assistência capilarizada porque nós temos um SUS que, do ponto de vista do desenho, ele é muito bom", explica Tereza.

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Ela reforça que o Sistema Único de Saúde vem sendo penalizado com cortes de recursos de forma permanente e, mesmo assim, o que a população brasileira deveria tirar como legado desta epidemia era a valorização do SUS. "Devemos lutar para que o SUS possa, de fato, se consolidar como um sistema universal de acesso à todos os brasileiros", pontua. 

Localizado na região do Agreste, o município de Caruaru tem preocupado a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco por conta do aumento dos casos de Covid-19. De acordo com André Longo, Caruaru é o segundo município com mais internados nos hospitais da Região Metropolitana do Recife. O município ainda não foi contemplado, segundo o secretário, pelo Plano de Convivência, mas mesmo assim tem parte do seu comércio reaberto.

A abertura de leitos na região é uma promessa para os próximos dias, isso porque a falta de leitos e o número crescente de casos tem refletido na capital: “Isso tem repercutido inclusive aqui nos hospitais da RMR onde a gente tem em algumas análises e Caruaru como 2º município que tem mais residentes”.   

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"Os números preliminares apontam para manunteção com a preocupação da região do Agreste, em especial com a 4º região de saúde que a região de Caruaru onde nós temos visto um aumento do número de casos proporcional do que na 5º regional que pe Garanhuns", afirmou André Longo que prometeu agir na região nos próximos dias.

O Agreste deve receber mais 20 leitos, 10 em Caruaru. A iniciativa da prefeitura foi elogiada pela SES-PE André ainda ressaltou a abertura ilegal de parte do comércio na cidade e citou que isso pode interferir diretamente nos casos.

Por conta disso uma reunião com a prefeitura nos próximos dias deve resultar em ações concretas na localidade: “Temos visto uma taxa de transmissão muito elevada e infelizmente o funcionamento de muitas áreas do comércio que não deveriam está funcionando na medida que nós estacionamos o plano de convivência lá", pontua.

Os recursos dos prêmios de loterias não reclamados durante o período de calamidade pública podem ser destinados a ações de combate ao coronavírus. É o que prepõe o PL 3.341/2020, apresentado pela senadora Rose de Freitas (Podemos-ES). A atual legislação prevê que os prêmios não reclamados pelos apostadores serão revertidos ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

De acordo com o texto, os recursos de prêmios não reclamados serão aplicados exclusivamente na aquisição de ventiladores pulmonares e equipamentos de proteção individual (EPIs). A medida será válida até o fim do Decreto Legislativo 6, de 2020, que reconheceu o estado de calamidade pública, e de suas eventuais prorrogações.

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A senadora explica que a pandemia do coronavírus impôs enormes desafios ao mundo, como os estragos sanitários e econômicos. Do ponto de vista econômico, Rose ressalta que a pandemia levou ao cenário de isolamento social, restrições ao consumo, aversão a riscos e interrupção da atividade de diversos setores. Já do ponto de vista da saúde pública, ela destaca o aumento da demanda por atendimento médico e leitos hospitalares, chegando a uma situação de colapso em vários estados brasileiros.

Para Rose, um ponto crítico no sistema de saúde pública é a falta de respiradores (ventiladores pulmonares) e de equipamentos de proteção individual (EPIs). A senadora justifica que o direcionamento dos prêmios de loterias não reclamados podem ser uma solução para essa finalidade. Esses recursos somaram R$ 331,9 milhões em 2019, segundo dados da Caixa Econômica Federal.

“Não é aceitável que doentes morram por falta de equipamentos de ventilação mecânica, absolutamente necessários em casos mais graves, e que profissionais de saúde sejam contaminados por falta e equipamento de proteção, como máscaras e vestimentas médicas adequadas. Para enfrentar essa situação, urge direcionar recursos para atender essas necessidades prementes do sistema de saúde pública”, destaca.

*Da Agência Senado

 

O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, costura um acordo com o Palácio do Planalto que agrade, ao mesmo tempo, partidos do Centrão e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS) na partilha de R$ 10 bilhões destinados a Estados e municípios para o combate à covid-19.

O recurso extra foi liberado por Medida Provisória editada em maio. Pazuello tem feito reuniões com conselhos de secretários de saúde de Estados (Conass) e municípios (Conasems), além de representantes do Palácio do Planalto. Secretários pedem que a distribuição de uma primeira parcela de R$ 2 bilhões, pelo menos, seja feita por critérios como incidência de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e disponibilidade de leitos em cada região. O Planalto cobra que questões políticas também sejam levadas em consideração na partilha.

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Sob pressão de aliados e após sofrer sucessivas derrotas políticas, o presidente Jair Bolsonaro tem distribuído cargos e recursos públicos por indicação de líderes de partidos Centrão, em troca de votos no Congresso que podem, inclusive, salvá-lo em eventual processo de impeachment. O bloco informal é formado por PL, Progressistas, Republicanos, PTB, Solidariedade, DEM e PSD.

A portaria que definirá a distribuição do recurso será discutida em reunião na quinta-feira, 18, do ministro com os conselhos. A equipe de Pazuello corre para costurar o acordo antes do encontro. Há ainda possibilidade de pagar os R$ 10 bilhões em uma parcela, defendida por integrantes do Palácio do Planalto para criar uma "agenda positiva" ao governo Bolsonaro.

O governador Paulo Câmara fez, nesta sexta-feira (12), um balanço dos três últimos meses de ações voltadas para o combate à pandemia do novo coronavírus. Segundo o gestor estadual, mais de sete mil pernambucanos receberam atendimento nos 1,6 mil leitos criados em todas as regiões do Estado, sendo 700 de UTI e 900 de enfermaria. Além disso, o governador informou ainda, que o Hospital Universitário Oswaldo Cruz registrou no dia de hoje a milésima alta médica de um paciente internado com o coronavírus.

“Estes números refletem as vidas que foram salvas e justificam qualquer esforço realizado. Foi também uma marca muito importante para o enfrentamento à Covid-19, atingida pelo nosso hospital universitário. Parabenizo todos os profissionais que têm se dedicado, tanto no Oswaldo Cruz, quanto em todas as unidades de saúde, na linha de frente do combate ao novo coronavírus”, disse o governador.

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Ainda de acordo com Paulo Câmara, a expansão da rede de saúde no interior continua. “Hoje entrou em operação o hospital da campanha de Caruaru. Os primeiros 20 leitos estão em funcionamento e nos próximos 30 dias deveremos atingir a capacidade máxima, que é de 100 vagas”, assegurou o chefe do Executivo Estadual. Nos próximos dias, o Governo do Estado vai abrir os hospitais de campanha de Serra Talhada e de Petrolina, com 100 leitos, cada.

O governador pontuou ainda que o Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19 entra em uma nova fase na próxima segunda-feira, dia 15, com a abertura do comércio de rua e dos salões de beleza e estética. No entanto, alertou para a observação das curvas de contágio que são determinantes para este planejamento. “Não vamos hesitar em fazer alterações, de acordo com as orientações das autoridades de saúde e científicas. Como já fizemos ao decidir que 85 cidades das Matas Sul e Norte e de parte do Agreste permaneceriam sem flexibilizar as medidas restritivas”, finalizou.

*Da assessoria 

A redução na procura pelas vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), neste período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), já é percebida pelo Ministério da Saúde e começa a preocupar a pasta, segundo Ana Goretti, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do ministério.

Ela explicou que o distanciamento social e a situação da pandemia no Brasil são fatores que têm gerado impacto na queda da cobertura vacinal. “Muitas famílias ficam com receio de ir aos postos de saúde, mas temos orientado todas as equipes de saúde do país quanto às medidas de segurança para evitar infecções”, disse a coordenadora ao participar, nessa terça-feira (9), da conferência online Webinar, organizada pelo jornal O Estado de São Paulo.

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De acordo com Ana Goretti, o atual momento de pandemia não pode gerar impacto na queda da cobertura vacinal. Ela lembrou que o Brasil possui hoje o maior programa público de imunização do mundo, que distribui mais de 300 milhões de doses de imunobiológicos anualmente.

O PNI conta com 37 mil postos públicos de vacinação de rotina em todo o país, sendo que em campanhas realizadas anualmente este número chega até 50 mil postos e 51 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs).

“Hoje nós temos um esquema vacinal complexo por ser extremamente completo no combate às doenças mais prevalentes aos brasileiros e que começa a atender nossa população desde o nascimento. Nesse sentido, nós concentramos a oferta de muitas vacinas em um curto espaço de tempo, ainda na infância, para facilitar a imunização da maior parte das pessoas ao mesmo tempo, otimizando também o tempo dos pais ao levarem as crianças aos postos de vacina”, disse Ana Goretti.

*Com informações do Ministério da Saúde

Tiago Ramos, namorado de Nadine Gonçalves, mãe de Neymar Jr., segue internado na Santa Casa de Santos, segundo a jornalista Fábia Oliveira, do jornal O Dia.

Sem plano de saúde, Tiago, que é modelo e jogador de futebol, recebeu o atendimento do SUS após lesionar o tendão do tríceps e levar 12 pontos. Ele estaria fazendo uso de antibióticos para evitar uma infecção.

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Ainda de acordo com a colunista, a família de Neymar Jr. não teria se colocado à disposição para arcar com os custos do atendimento do rapaz em um hospital privado.

Tiago teria alegado aos médicos não se lembrar do que acontece na noite de terça-feira, dia 2, quando uma ambulância foi chamada por Nadine depois dele ter se cortado com um vidro.

A assessoria de imprensa dela alega que ele se machucou em um acidente doméstico, negando qualquer briga entre eles.

Já relatos publicados por Leo Dias indicam que os dois teriam brigado e Tiago, descontrolado, acabou se ferindo.

Entre as matérias aprovadas pelo Senado nesta semana estão a que destina leitos de UTI particulares para pacientes do SUS com covid-19; a que autoriza universidades públicas a fabricarem respiradores, máscaras cirúrgicas e álcool gel; e a que cria crédito especial para profissionais liberais durante a pandemia. Esses três textos ainda serão analisados na Câmara dos Deputados. O Senado também aprovou outras propostas nesta semana; veja mais informações no vídeo.

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* Da Agência Senado

 

O Senado aprovou por unanimidade nesta terça-feira, 26, o projeto de lei que permite que SUS (Sistema Único de Saúde) utilize leitos de UTI em hospitais privados no caso de pacientes com síndrome respiratória aguda grave ou com suspeita ou diagnóstico de covid-19. O texto segue para análise da Câmara dos Deputados.

De autoria do senador Rogério Carvalho (PT-SE), a proposta foi relatada pelo senador Humberto Costa (PT-PE). Em seu parecer, o parlamentar estabeleceu os critérios para que os leitos possam ser usados.

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O governo deverá, inicialmente, abrir um chamamento público para contratação emergencial dos leitos. Os gestores terão que apresentar, no mínimo, quantidade, prazo de utilização dos leitos e valores de referência. Em última instância, ficará permitido o uso compulsório.

Nesses casos, os leitos privados de UTI deverão ser os que já estavam destinados para pacientes com covid-19. Também só poderão ser usadas vagas em hospitais com taxa de ocupação inferior a 85%. Para controle, os hospitais, públicos e privados, deverão informar a quantidade de leitos e ventiladores pulmonares livres e ocupados.

O texto determina ainda que a administração pública pagará "justa indenização" pela utilização das vagas. O valor será determinado com base nos valores de ato do Ministério da Saúde ou será definido pelo colegiado da CIB (Comissão Intergestora Bipartite).

Foi adiada para quinta-feira (21) a votação do Projeto de Lei (PL) 2.324/2020, que obriga a rede privada de saúde a ceder leitos não ocupados para pacientes do SUS com Síndrome Aguda Respiratória Grave e suspeita ou diagnóstico de Covid-19. O uso será indenizado pelo setor público. A sessão deliberativa remota está marcada para as 16h.

Após a leitura do relatório pelo senador Humberto Costa (PT-PE), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou que, pelo adiantado da hora, muitos parlamentares poderiam perder a oportunidade de se manifestar em uma matéria importante. Além do texto principal, há cinco destaques que tentam alterar o texto e que precisam ser votados.

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"Para tentar compatibilizar, achei por bem transferir a discussão para amanhã, no começo da sessão, já que é uma matéria muito importante. O senador Humberto fez um belo trabalho, ouvindo todos os atores envolvidos, senadores, líderes, parlamentares, para construir o substitutivo", explicou.

O projeto, do senador Rogério Carvalho (PT-SE), faz parte da lista de proposições prioritárias para enfrentar a pandemia provocada pelo coronavírus. De acordo com o senador, cerca de três quartos da população brasileira depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS), que tem menos da metade dos leitos de UTI do país. Para ele, é preciso agir diante da sobrecarga provocada pela pandemia.

Regras

O texto altera a lei que instituiu o estado de calamidade pública para possibilitar o uso compulsório de leitos privados — inclusive os que não atendem o SUS de forma complementar — para a internação de pacientes da rede pública. Pelo projeto, todos os hospitais, tanto públicos quanto privados, ficam obrigados a informar diariamente o total de leitos disponíveis e ocupados, na enfermaria, nos apartamentos e na UTI.

Também deve ser informado o total de pacientes aguardando vaga de UTI. No relatório, o gestor hospitalar deverá diferenciar os leitos e equipamentos já destinados ao tratamento de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave ou com suspeita ou diagnóstico de infecção pelo novo coronavírus.

A distribuição dos pacientes será administrada pelos gestores estaduais, na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), com base nas demandas dos entes federativos, a distribuição dos leitos públicos e a utilização dos leitos privados. A União destinará recursos para o financiamento do serviço, com a transferência obrigatória de recursos do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais ou municipais, além de verbas federais previstas na lei que trata dos valores mínimos que devem ser aplicados em saúde. .

Alterações no texto

O relator é o senador Humberto Costa (PT-PE), ex-ministro da Saúde. A principal mudança do relatório é a previsão de que só serão acionados os hospitais da rede privada que tenham taxa de ocupação inferior a 85% em leitos de UTI designados para Síndrome Respiratória Aguda Grave ou com suspeita ou diagnóstico de covid-19.

Humberto Costa também incluiu no texto a necessidade de tentativa de negociação entre os gestores do SUS e as entidades privadas para a contratação emergencial dos leitos antes do uso compulsório. O relator retirou do projeto a obrigatoriedade dos hospitais de informar a quantidade de ventiladores pulmonares disponíveis, prevista no texto original do PL. “Entendemos que esta possa ser imprecisa considerando a dinâmica própria do uso dos aparelhos”, alegou.

O relator ainda acatou a algumas emendas de senadores de forma integral. Uma delas, da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), estipula que os relatórios dos hospitais com os leitos disponíveis devem ter “publicidade ampla e diária”.

Da Agência Senado

O número expressivo de casos de Covid-19 tem pressionado o sistema de saúde em Pernambuco. Na fala desta quarta-feira (29), o secretário André Longo revelou um aumento de mais de 300% nas internações por suspeita de coronavírus. Ele associou o número ao descumprimento do isolamento por parte da população. 

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Mesmo com mais de mil novos leitos abertos durante a pandemia, o número crescente de casos coloca o sistema de saúde de Pernambuco em situação delicada.

"Nós tivemos um aumento de 316% na demanda por internação de suspeita por Covid-19. A gente tá tendo uma pressão muito forte no sistema de saúde, as pessoas estão adoecendo muito mais, fruto do não distanciamento social adequado (...) Temos dias que a necessidade de internação supera uma centena por dia", lamentou o secretário Estadual de Saúde.

André Longo, que na terça-feira (27) previu dias 'duros' nos mês de maio, voltou a comentar sobre o desrespeito ao isolamento e ligou o número de casos a atitude de parte da população. O secretário fez mais um apelo.

"Muitas pessoas adoecendo ao mesmo tempo nenhum sistema de saúde no mundo suportou. Ou nos conscientizamos para suavizar a curva de casos nos próximos 15 dias ou a situação será duríssima em Pernambuco", argumentou.

 

 

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