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A Caixa Econômica Federal divulgará, amanhã (13), o calendário para a retirada extra do saque imediato do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), sancionada hoje (12) pelo presidente Jair Bolsonaro. A medida injetará mais R$ 3 bilhões na economia, mas não valerá para todos os trabalhadores.

Só terá direito ao saque extra quem tiver alguma conta de FGTS, ativa ou inativa, com saldo de até R$ 998, o valor atual do salário mínimo, até 24 de julho deste ano. Quem tiver saldo acima desse valor na conta do FGTS só poderá retirar os R$ 500 originalmente previstos para o saque original.

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Dessa forma, um trabalhador que tinha R$ 998 numa conta do FGTS e R$ 1 mil em outra conta até 24 de julho só poderá sacar R$ 998 da primeira conta e R$ 500 da segunda. Nesse caso, se o trabalhador tiver retirado R$ 500 de cada conta na primeira etapa do saque imediato, poderá sacar os R$ 498 restantes da primeira conta e não poderá retirar mais nada da segunda.

Para saber se tem direito ao saque adicional, o trabalhador deve consultar o extrato do FGTS na página na Caixa na internet. A consulta também pode ser feita no aplicativo FGTS, disponível nos smartphones dos sistemas operacionais Android, iOS e em computadores com o sistema Windows.

Para a consulta, basta o trabalhador digitar o número do CPF e a senha para verificar o extrato. Caso não tenha senha ou tenha se esquecido dela, o trabalhador deve cadastrar uma nova, mas, para isso, deve ter em mãos o Número de Identificação Social (NIS), que pode ser encontrado na carteira de trabalho, no cartão do cidadão ou no extrato impresso do FGTS.

Ao acessar a conta, o trabalhador deve clicar no botão Extrato Completo, onde aparecem todas as contas do FGTS, ativas e inativas, em seu nome. O trabalhador deverá clicar nas informações de cada conta. Caso tenha saldo de até R$ 998 em 24 de julho, poderá sacar até esse limite.

 

Trabalhadores nascidos no mês de dezembro receberão o Abono Salarial, calendário 2019/2020, a partir da quinta-feira (12). Os valores variam de R$ 84 a R$ 998, de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano base 2018. As pessoas que tiverem conta na CAIXA recebem nesta terça-feira (10), o crédito automático antecipado.

Os pagamentos, que começaram em julho, são escalonados conforme o mês de nascimento do trabalhador. O prazo final para o saque do abono salarial do calendário de pagamentos 2019/2020 é 30 de junho de 2020.

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São mais de 1,8 milhão de trabalhadores nascidos em dezembro, totalizando R$ 1,3 bilhão em recursos que serão injetados na economia. O valor do benefício pode ser consultado no Aplicativo CAIXA Trabalhador, no site da CAIXA ou pelo Atendimento CAIXA ao Cidadão: 0800 726 0207.

Quem tem direito ao saque

Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2018, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados estejam corretamente informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), ano base 2018.

Quem possui o Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir a uma casa lotérica, a um ponto de atendimento CAIXA Aqui ou aos terminais de autoatendimento da CAIXA. Caso não tenha o Cartão do Cidadão e não tenha recebido automaticamente em conta CAIXA, o valor pode ser retirado em qualquer agência da CAIXA, apresentando o documento de identificação oficial com foto. O trabalhador com vínculo na empresa pública possui inscrição PASEP e recebe o pagamento pelo Banco do Brasil.

*Com informação da assessoria

O projeto de lei encaminhado ao Congresso Nacional pelo governo Bolsonaro pretende modificar a política de cotas na contratação de pessoas com deficiências ou reabilitadas. A proposta permite que as empresas substituam a contratação de pessoas com deficiência ou reabilitadas pelo pagamento de multa equivalente a dois salários mínimos.

Em entrevista à Folha de São Paulo, a vice-presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa aos Direitos das Pessoas com Deficiência e Idosos (Ampid) afirmou que o texto “desconfigura toda a ação de afirmativa que é a reserva de cargos”.

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Nesta terça-feira (3), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a oposição ao governo marcou uma reunião para tentar barrar o projeto de lei e derrubar a urgência da tramitação. Em nota de repúdio, a Ampid diz que o projeto viola a Convenção Internacional dos Direitos de Pessoas com Deficiência, da qual o país é signatário e que seria obrigatório a consulta ao público alvo.

O Ministério Público do Trabalho  (MPT) também manifestou críticas o projeto. “As alterações propostas, em suma, afrontam as obrigações assumidas pelo Brasil ao ratificar a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, são inconstitucionais porque desrespeitam os princípios dessa mesma Convenção, que tem status de norma constitucional e ainda atentam contra a proteção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, cuja garantia cabe ao Estado, enquanto promotor de políticas públicas de trabalho e emprego”, disse a instituição.

Para as empresas que não cumprirem a cota, será realizado um recolhimento mensal por parte da união, que será destinado a um programa de reabilitação física e profissional. O projeto ainda permite que seja incluso aprendizes entre os funcionários com deficiência e a contagem em dobro quando o contratado tiver uma deficiência grave, e a possibilidade de suas empresas se associarem para compartilhar o cumprimento da cota.

O Projeto de Lei 5312/19 permite a movimentação da conta vinculada no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) quando o trabalhador tiver 60 anos ou mais. Em análise na Câmara dos Deputados, a proposta altera a Lei do FGTS, que permite o saque aos 70 anos.

“Consideramos que essa regra não é adequada, pois, muitas vezes, o trabalhador não consegue se aposentar antes de atingir tal idade e, portanto, não pode utilizar seus recursos depositados no FGTS”, afirma a deputada Flávia Arruda (PL-DF), autora do projeto.

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Ela lembra que o Estatuto do Idoso considera idosas as pessoas a partir dos 60 anos de idade.

Tramitação - A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara

Nesta terça-feira (26), o governo federal encaminhou ao Congresso Nacional a Mensagem Modificada do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2020, com a previsão de redução do salário mínimo. Em Agosto deste ano, o governo previa o salário a R$ 1.039. Agora, a projeção é que o valor seja de R$ 1.031 - reduzindo 8 reais do que já havia sido encaminhado pelo próprio poder executivo.

A proposta do governo federal, inicialmente, indicava que o salário base dos trabalhadores sairia de R$ 998 para R$ 1.039. Esse valor corresponde à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2019, sem aumento real. 

Com a redução do salário - que já não vai proporcionar o ganho real aos trabalhadores - o Ministério da Economia disse que as mudanças foram necessárias devido a medidas e eventos que ocorreram após agosto de 2019, quando foi originalmente encaminhado o PLOA 2020.

"As modificações levaram em conta ainda a aprovação do texto final da Reforma da Previdência, com as alterações feitas pelo Senado Federal. Além disso, houve reestimativa de despesas obrigatórias dada a redução da projeção com INPC, com impacto no valor do salário mínimo e em benefícios sociais", justifica o governo.

De acordo com os Correios, a paralisação parcial dos seus trabalhadores, iniciada nesta terça-feira (10), não afetará os serviços de atendimento da estatal. A empresa aponta que colocou em prática o Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos da paralisação dos serviços à população.

Medidas como deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação, o remanejamento de veículos e a realização de mutirões estão sendo adotados. "Um levantamento parcial realizado na manhã desta quarta-feira (11), mostra que 82% do efetivo total dos Correios no Brasil está trabalhando regularmente. Em Pernambuco, 84,02% dos empregados estão trabalhando normalmente", diz os Correios.

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Negociação. Veja o que diz a estatal

Os Correios estão executando um plano de saneamento financeiro para garantir sua competitividade e sustentabilidade. Desde o início de julho, a empresa participa de reuniões com os representantes dos empregados, nas quais foram apresentadas a real situação econômica da estatal e propostas para o acordo dentro das condições possíveis, considerando o prejuízo acumulado, atualmente na ordem de R$ 3 bilhões. As federações, no entanto, expuseram propostas que superam até mesmo o faturamento anual da empresa.

Vale ressaltar que, neste momento, um movimento dessa natureza agrava ainda mais a combalida situação econômica da estatal. Por essa razão, os Correios contam com a compreensão e responsabilidade de todos os seus empregados, que precisam se engajar na missão de recuperar a sustentabilidade da empresa e os índices de eficiência dos serviços prestados à população brasileira.

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira, 5, para o Canal da Leda Nagle, no YouTube, que os trabalhadores que estão reclamando da falta de emprego e que "criticam o patrão" deveriam tentar empreender para "ver como é barra pesada ser empresário no Brasil".

O presidente disse, ainda, que já manifestou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, o desejo de criar um programa intitulado "Minha Primeira Empresa". Bolsonaro afirmou que sabe que a vida do trabalhador é difícil, mas que "a do empresário também é". "É a mesma coisa com direitos trabalhistas", disse.

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"Tudo o que é demais atrapalha. É tanto direito que os patrões, os empreendedores, contratam o mínimo possível e pagam o mínimo possível", comentou, defendendo que o trabalhador escolha entre "menos direito e mais emprego ou todos os direitos e o desemprego".

Bolsonaro também voltou a criticar a multa de 40% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) a que os trabalhadores têm direito em casos de demissão sem justa causa. "Essa multa apareceu no final do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ministro do Trabalho à época era o Francisco Dornelles, que elaborou esse projeto para evitar demissões", comentou Bolsonaro. "Num primeiro momento, funcionou para evitar as dispensas, mas hoje em dia as pessoas já não contratam mais", concluiu.

As medidas para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que devem ser anunciadas nesta semana têm como objetivo melhorar o acesso dos trabalhadores aos recursos do fundo, com liberdade para o empregado conseguir remuneração melhor, disse nesta segunda-feira (22) o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues. Ele reiterou que a construção civil, a infraestrutura e o saneamento, financiados com recursos do fundo, não serão prejudicados.

O secretário negou que o pacote de medidas inclua mudanças em relação à multa de 40% paga aos trabalhadores demitidos sem justa causa. Ele, no entanto, evitou informar se o governo pretende retomar a ideia nos próximos meses. “A multa, em princípio, pelas informações que temos, não será trazida nessa primeira medida”, declarou.

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“Foram citadas diversas medidas, algumas que procediam, outras ainda em detalhe. Estamos bastante avançados. São medidas tanto do ponto de vista de curto prazo, como também estruturais. Não é um repeteco do que foi feito. Não é uma reprise do que foi feito tempos atrás”, disse Waldery, em entrevista coletiva para explicar o contingenciamento de R$ 1,44 bilhão do Orçamento.

De acordo com o secretário, as medidas para o FGTS serão mais potentes que a liberação do saque de contas inativas ocorrida em 2017. Ele disse que o governo, em vez de agir para estimular a demanda, também está agindo do lado da oferta, com medidas como a reforma da Previdência, a reforma tributária e a liberação do mercado de gás. Ele destacou que o eixo consiste em facilitar o acesso dos trabalhadores ao saldo da conta.

Como o FGTS serve de fonte de recursos para a construção de moradias do programa Minha Casa Minha Vida, de projetos de saneamento e de infraestrutura, o saque dos recursos das contas ativas por muitos trabalhadores poderia prejudicar esses empreendimentos. Rodrigues, no entanto, disse que o governo terá cuidado para que esses setores não sejam prejudicados.

“Nossas medidas não contemplam apenas o lado da demanda, mas da oferta. Esse é um ponto que a gente entende ser a solução para a economia brasileira. Medidas para o FGTS que ajudam recursos com trabalhadores com remuneração aquém do devido. Vale ressaltar que o financiamento para a construção civil, o saneamento e infraestrutura não será afetado, até porque são setores que respondem fortemente na contratação e na demissão. A diretriz é a melhoria no acesso dos recursos pelos trabalhadores”, explicou.

Nesta tarde, o presidente Jair Bolsonaro voltou a negar o fim da multa de 40% do saldo do FGTS para demissões sem justa causa. No sábado (20), ele havia afirmado que não pretendia diminuir ou extinguir a multa.

Um homem identificado como Raimundo Carneiro, 38 anos, ficou parcialmente soterrado enquanto prestava serviços para a prefeitura de Fortaleza, no Ceará. A vítima estava realizando uma obra de drenagem de águas pluviais no bairro Varjota na manhã desta segunda-feira (1º).  Enquanto fazia o procedimento, o barranco caiu, prendendo as pernas do funcionário. Em seguida, o asfalto cedeu e Raimundo ficou presos até a altura da cintura.

Ao G1, o coordenador de obras de infraestrutura Guilherme Gouveia confirmou o acidente, afirmando que "rapidamente o funcionário que ficou preso foi resgatado", disse. Ainda de acordo com o coordenador, o estado de saúde de Raimundo Carneiro é estável. Raimundo trabalha na empresa Cosanpa, que presta serviços à prefeitura de Fortaleza. 

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Mesmo após o presidente do Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana, Benilson Custódio, afirmar ao LeiaJá que a categoria não irá aderir à Greve Geral marcada para a próxima sexta-feira (14), a oposição afirma que está se articulando com os rodoviários para que consigam paralisar, sim, na sexta (14). De acordo com Aldo Lima, um dos representantes de O Guará oposição rodoviária, "a categoria tem anseio para parar".

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"Nós não temos a estrutura para poder fazer uma paralisação da maneira que deveria ser feita: parando os serviços, fechando as portas das garagens e etc. Atuando como o sindicato que tem todo o aparato", reforça Aldo.

No entanto, o oposicionista acentua que na tarde desta terça-feira (11) irá participar de uma reunião com várias centrais sindicais para conseguir uma maneira de atuar "por cima do sindicato, uma vez que eles não vão aderir a uma dia tão importante, que é uma luta nacional contra o ataque brutal do governo (refere-se a Reforma da Previdência)", salienta.

Benilson Custódio alega que o sindicato não vai participar da Greve Geral porque no último dia 29 de maio foi feito uma assembleia e a proposta de reajustes para a categoria já foi protocolada com a patronal. “Quando a gente protocola essa pauta, não pode indicar um movimento paredista. Isso colocaria em risco a negociação salarial. Infelizmente, colocaram uma data para esta paralisação que estamos impossibilitados de participar”, ratifica.

Sobre isso, Aldo Lima diz que foi aprovado uma pauta que tem “acordo com o patrão”. O líder da oposição segue: “‘Ele (Benilson) está aprovando uma pauta na qual justifica um valor de 200 reais que os empresários vão pagar caso os motoristas queiram aceitar a dupla função (de cobrar e dirigir)”. A oposição se diz contrária à pauta porque pode resultar na demissão de quase 7 mil trabalhadores “para aumentar o lucro dos empresários”, pontua Aldo.

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Na tarde desta terça-feira (28), um homem que trabalhava numa construção na Rua José de Alencar, Ilha do Leite, área central do Recife, morreu após ser atingido por uma estrutura metálica, provavelmente um guindaste.

A Polícia Militar foi acionada para fazer o isolamento do local, juntamente com o Corpo de Bombeiros. No entanto, nenhum dos órgãos conseguiram confirmar o que pode ter causado a queda da estrutura e, consequentemente, a morte do trabalhador, que não foi identificado. Há uma possibilidade de ter sido um acidente de trabalho.

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Em Pernambuco, mais de 54,4 mil trabalhadores ainda não sacaram o Abono Salarial ano-base 2017. Essas pessoas têm até o dia 28 de junho para procurar uma agência bancária e retirar o dinheiro. O valor disponível para saque chega a R$ 33,38 milhões.

O Abono Salarial ano-base 2017 começou a ser pago em 26 de julho de 2018. Desde então, segundo o Ministério da Economia, 408 mil trabalhadores de Pernambuco já foram pagos, o que representa 88,25% do total dos beneficiários do estado.

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Os valores sacados até 8 de maio (última atualização) somam R$ 310,49 milhões. Tem direito ao abono salarial calendário 2018/2019 quem estava inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2017 com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Além disso, é preciso que os dados do trabalhador tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro na Caixa. Para os funcionários públicos (Pasep), a referência é o Banco do Brasil. O valor a que cada pessoa tem direito é proporcional ao tempo trabalhado formalmente no ano-base. Quem esteve empregado por todo o ano recebe o equivalente a um salário mínimo (R$ 998); quem trabalhou por apenas 30 dias pode sacar o valor mínimo, que é de R$ 84 – o equivalente a 1/12 do salário mínimo.

Manifestantes estão nas ruas em todo o País neste 1º de maio, Dia do Trabalho, para protestar contra a reforma da Previdência. O movimento, organizado pelas frentes sindicais, tenta marcar uma união da esquerda contra o governo de Jair Bolsonaro. Em São Paulo, o ato é uma organização conjunta de CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Intersindical, CSB, CGTB, Nova Central, CSP-Conlutas, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

Segundo os organizadores, ao final do ato, será anunciado 14 de junho como a data da greve geral nacional contra a reforma da Previdência.

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Em São Paulo, o ato 1º de Maio unitário das Centrais Sindicais e Frentes ocupa o Vale do Anhangabaú, no centro da capital. Estão previstos protestos em vários pontos no País, como Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Brasília e Mato Grosso. Nesta manhã, a aglomeração na capital paulista ainda era pequena, mas a estimativa é de atividades durante todo o dia, incluindo shows e discursos políticos.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram, na última semana, inspeções em casas de farinha localizadas em Lajedo e Jupi, no Agreste de Pernambuco. O objetivo da operação foi verificar possíveis irregularidades trabalhistas e situações precárias de trabalho nesses locais.

Durante a operação, foram fiscalizadas 11 casas de farinha na região. Alguns dos estabelecimentos estavam fechados ou em reforma em função de uma fiscalização anterior. Ao todo, foram alcançadas 89 pessoas. Em alguns locais, os trabalhadores não possuíam equipamentos individuais de proteção.

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Não foram identificados indícios de trabalho escravo ou trabalho infantil no momento da fiscalização. Notificações foram emitidas, entretanto, para comparecimento em uma reunião no dia 13 de fevereiro para discutir a regularização de documentos e a implantação de políticas de melhoria nas condições de trabalho.

 

O especial "Trabalhador" escancara os malefícios das "diferentes dores" dos trabalhadores brasileiros a partir da herança escravocrata no Brasil. Foto: Paulo Uchôa/LeiaJáImagens

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Pelo segundo ano consecutivo, o LeiaJá é finalista no Prêmio MPT de Jornalismo, promovido pelo Ministério Público do Trabalho. Nesta segunda-feira (7), o órgão anunciou os 27 trabalhos finalistas da edição 2018. O portal concorre nacionalmente na categoria "webjornalismo", representando o Nordeste, com o especial "Trabalhador - Herança escravista, pobreza e irregularidades.

Os grandes vencedores serão revelados durante a cerimônia de premiação que ocorrerá no dia 6 de fevereiro de 2019, na sede do Ministério Público do Trabalho, em Brasília.

A série de reportagens publicada pelo LeiaJá escancara os malefícios das "diferentes dores" dos trabalhadores brasileiros a partir da herança escravocrata no Brasil. Mostramos como pobreza e desigualdade social estão fortemente atreladas às condições de trabalho de muitos brasileiros; em busca do sustento familiar, pessoas pobres são submetidas a atividades informais que exigem extrema força corporal.

Os autores das reportagens são Nathan Santos, Marília Parente e Eduarda Esteves. Os vídeos e fotografias foram produzidos por Chico Peixoto, Paulo Uchôa e Rafael Bandeira. A pós-produção e arte são de Raphael Sagatio, enquanto que a montagem e edição dos vídeos são de Danilo Campello. A coordenação de web é de Thiago Azurém.

“Num contexto da progressiva perda dos direitos dos trabalhadores, o núcleo de especiais do LeiaJá insiste em fazer jornalismo, profissão que se solidificou num contexto revolucionário em que o principal mote era ‘liberdade, igualdade e fraternidade’. Publicizar a dor inerente à história do trabalho e dos trabalhadores no Brasil é escancarar a hipocrisia dos discursos conservadores, que seguem legitimando o açoite nas costas que carregam o país. Que jornalismo em sua essência lhes traga alteridade, empatia e humanidade em tempos de tanta cegueira, escuridão e desprezo pelos direitos humanos", ressaltou a repórter Marília Parente.

Com as feridas escravistas abertas no país, surgiram diferentes tipos de "dores" que, até então, assolam o trabalhador que luta para sobreviver e alimentar as esperanças de um futuro mais brando. Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens

De acordo com o MPT, nesta edição, 395 reportagens de profissionais da imprensa de todo o país foram inscritas no principal concurso dedicado à valorização de peças jornalísticas que abordam irregularidades contra os trabalhadores brasileiros. Entre elas, 27 venceram a fase regional, sendo classificadas para a etapa nacional.

O Prêmio MPT de Jornalismo reconhece reportagens nas seguintes categorias: jornal e revista impressa, radiojornalismo, telejornalismo, webjornalismo, fotojornalismo e universitário. Com o propósito de informar a sociedade sobre a importância da proteção e da defesa dos direitos do trabalhador, as reportagens classificadas envolvem temas como trabalho infantil, discriminação de gênero, cor e pessoas com deficiência, condições inadequadas e precárias de trabalho, entre outros.

Conheça todos os finalistas:

Fotojornalismo

Nordeste - Alpinista do lixo 

Sudeste - Carteira de sangue 

Centro-Oeste - Os últimos dias do lixão sem fim 

Norte - Longe de Casa 

 Sul Consumidos pela escravidão

Jornal Impresso e Revista Impressa

Sul - Cicatrizes do Bahamas

Centro-Oeste - O desrespeito como obstáculo

Nordeste - Entre a terra e o mar

Sudeste - Vidas transformadas

Radiojornalismo

Sudeste - Vidas transformadasCentro-Oeste Agrotóxicos: a dor silenciosa das comunidades rurais

Norte - REESCREVENDO A HISTÓRIA LONGE DAS RUAS

Sul - Do abrigo à universidade: iniciativa do MPT permite ingresso de jovens carentes em cursos superiores

Sudeste - Correntes Invisíveis

Nordeste - Trans: o difícil caminho para a educação e o mercado de trabalho

Telejornalismo

Nordeste - CASAS DE FARINHA : o fim da tradição, o início da escravidão!

Sudeste - Infância Comprometida 

Sul - Oito de março: uma reflexão sobre assédio sexual 

Centro-Oeste - CATADORES DE SONHOS

Universitário

 Centro-Oeste - Amendoim fora de época Universitário

Nordeste - A relação dos ambientes de Call Center com o adoecimento no trabalho

Sul - Cinco anos da PEC que garantiu direitos aos domésticos 

Sudeste - Na Casa dos Outros – Histórias Vividas por Trabalhadoras Domésticas

Webjornalismo

Centro-Oeste - Aviação agrícola: perigo no céu e na terra 

Nordeste - Trabalhador – Herança escravista, pobreza e irregularidades

Norte - Se achasse negócio melhor, trocaria’, diz carregador que trabalha na zona portuária de Manaus e tem aposentadoria incerta

Sudeste - 100 anos de servidão

Sul - QUEFAZER . uma história sobre a labuta dos imigrantes

O LeiaJá é finalista do 24º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Pernambuco (Sinjope) e pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). O portal concorre na categoria Internet com o especial "Trabalhador - Herança escravista, pobreza e irregularidades". Ao todo, são oito as categorias, sendo elas, Criação Gráfica, Fotojornalismo, Ilustração (Infográfico/Charge), Internet, Radiojornalismo, Texto – Reportagem, Texto – Séries e Cadernos Especiais, e Videojornalismo. A cerimônia de premiação será realizada no próximo dia 30 de outubro, no auditório da OAB Pernambuco, bairro de Santo Antônio, Região Centro do Recife.

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A série de reportagens publicada pelo LeiaJá escancara os malefícios das "diferentes dores" dos trabalhadores brasileiros a partir da herança escravocrata no Brasil. Mostramos como pobreza e desigualdade social estão fortemente atreladas às condições de trabalho de muitos brasileiros; em busca do sustento familiar, pessoas pobres são submetidas a atividades informais que exigem extrema força corporal. Os autores das reportagens são Nathan Santos, Marília Parente e Eduarda Esteves. Os vídeos e fotografias foram produzidos por Chico Peixoto, Paulo Uchôa e Rafael Bandeira. A pós-produção e arte são de Raphael Sagatio, enquanto que a montagem e edição dos vídeos são de Danilo Campello. A coordenação de web é de Thiago Azurém.

“Num contexto de escalada fascista e progressiva perda dos direitos dos trabalhadores, o núcleo de especiais do LeiaJá insiste em fazer jornalismo, profissão que se solidificou num contexto revolucionário em que o principal mote era ‘liberdade, igualdade e fraternidade’. Publicizar a dor inerente à história do trabalho e dos trabalhadores no Brasil é escancarar a hipocrisia dos discursos conservadores, que seguem legitimando o açoite nas costas que carregam o país. Que jornalismo em sua essência lhes traga alteridade, empatia e humanidade em tempos de tanta cegueira, escuridão e desprezo pelos direitos humanos", ressaltou a repórter Marília Parente.

Sobre o prêmio:

O Cristina Tavares de Jornalismo nasceu em 1993 e se constitui num dos mais importantes e tradicionais do Brasil, e um dos dois maiores promovidos por entidades representativas da categoria Jornalistas. O concurso homenageia a combativa jornalista e ex-deputada federal por Pernambuco Maria Cristina de Lima Tavares Correia, nascida em 10 de junho de 1934, na cidade de Garanhuns, que exerceu três mandatos na Câmara dos Deputados.

Cristina Tavares atuou na Assembléia Nacional Constituinte e era incansável defensora de bandeiras como democratização da comunicação, liberdade de imprensa, emancipação política das mulheres, os interesses da população do Estado, justiça social e o desenvolvimento econômico. Em sua trajetória, elaborou 139 projetos, fez 334 discursos e publicou oito livros, um deles relatando a sua luta contra o câncer de mama que a levaria à morte em 23/02/1992.

Confira a lista completa dos finalistas:

3º Prêmio de Jornalismo Literário

Jornalismo Literário - Bacharéis/Estudantes de Jornalismo - Texto

Emoção Literalmente No Papel: De Papelão A Cascas De Ovos, Livros Ganham Carga Emocional Em Editoras Artesanais Pernambucanas

Rostand Tiago Vasconcellos Filho

Poetas Analfabetos Do Sertão Do Pajeú De Pernambuco

Jefferson William Moraes De Sousa

Sobre Chá E Poesia: O Reduto Do Mate Que Reúne Artistas E Pensadores Há 35 Anos No Recife

Tatiana Ferreira Graciano

Jornalismo Literário - Jornalistas Profissionais - Texto

Crescer Em São José Do Egito: A Trilha Sonora Poética De Viver No Sertão Pernambucano

Larissa Beltrão Barreto Lins

Em Fase De Mudanças

Mariana Cunha Mesquita Do Nascimento

Pouso Da Alma De Clarice, Recife Tem História De (des)zelo

Tatiana Notaro Monteiro Nunes

24º Prêmio Cristina Tavares de Jornalismo

Bacharéis/Estudantes de Jornalismo - Fotojornalismo

Mário, Presente!

Marlon Diego Feijo Gomes

Obras Aprovadas No Parque Capibaribe

Shilton Alan Santos Araújo

Bacharéis/Estudantes de Jornalismo - Internet

'Ele Era Revoltado Com A Violência', Diz Mãe De Jovem Morto Em Goiana

Gabriel Dos Santos Araujo Dias

A Cor Da Minha Tela

Ana Roberta Amorim Da Silva

Eficientes: A Inclusão De Pessoas Com Deficiência No Mercado De Trabalho

Larissa Siqueira Pontes

Marconi Barkokebas Cavalcanti Filho

Bacharéis/Estudantes de Jornalismo - Radiojornalismo

Anavantú: A Urbanização Das Quadrilhas Juninas Em Pernambuco

Adelvanndo Pereira De Souza

Escorregou Tá Dentro - Como O Saneamento Básico Afeta As Comunidades Urbanas

João Gabriel Dos Santos Costa

Foi De Amor

Jéssica Barbosa Maia Da Silva

Bacharéis/Estudantes de Jornalismo - Texto

Mulheres Que Ocupam

Lorena De Barros Pereira

Seu Destino Passa Pelo Parlamento

Luisa Farias Silva

Transexualidade - As Descobertas E Vivências Da Redesignação Sexual

Isabela Bezerra De Alencar Barros

Bacharéis/Estudantes de Jornalismo - Videojornalismo

Convivendo Com A Síndrome Do Zika Vírus

Ewerton Jesse Oliveira Da Silva

Flau: Uma Grande Reportagem Sobre Homicídios De Crianças E Adolescentes

Kimberly Emily Da Silva

Mulheres Indígenas

Luisa Farias Silva

Criação Gráfica

Nordeste Renovável

George Manoel Pedrosa De Oliveira

Rússia Se Abre Para O Mundo

Iraildo Antonio Cordeiro Oliveira

Deyvidson Thiago Lucas De Souza

Eduardo Augusto Mafra Reguengo

Uma Por Uma

Karla Tenório Correia Acioly

Fotojornalismo

Crianças Vivem Em Situação

Rafael Cavalcanti Furtado

Desequilíbrio Sujeira É Tão Grande

Robert Edward Fabisak

Refazendo Os Caminhos

Diego Vieira Nigro De Almeida

Ilustração/Charge

Hermilo

Kafka

Miguel Falcão

Uma Por Uma

Ronaldo Câmara De Sá

Internet

A Culpa Não É Delas

Ciara Núbia De Carvalho Alves

Karla Tenorio Correia Acioly

Alexandre Antonio Ribeiro Gondim 

Exército Juvenil

Marcionila Teixeira

Wagner Oliveira

Trabalhador - Herança Escravista, Pobreza E Irregularidades

Nathan De Oliveira Santos

Maria Eduarda Ribeiro Esteves

Radiojornalismo

A Culpa Não É Delas

Anne Michelle Dos Santos Barretto

A Dor Do Desrespeito

Fabiani Vieira Assunção

Mariana Barros

Sílvia Rejane Alves De Oliveira

Mobilidade Sobre Duas Rodas

Anderson Kleiton Souza Da Silva

Texto - Reportagem e Reportagem com Desdobramento

Capibaribe Da Resistência

Rafael Ferreira Dantas Santos

Exército Juvenil

Marcionila Teixeira

Wagner Oliveira

O Direito Natural De Nascer

Anamaria Melo Do Nascimento

Alice Cristiny Ferreira De Souza

Texto - Séries e Cadernos Especiais e Séries de Reportagens

Tombamentos 80 Anos

Cleide Maria Alves De Souza

Uma Por Uma

Ciara Núbia De Carvalho Alves

Julliana Correa De Melo E Sá

Adriana Maria Barros Da Guarda

Adriana Pimentel Victor

Bianca Trajano Bion

Cinthia Rodrigues Ferreira Da Silva

Elaine Cristina De Santana

Isis Gomes De Souza Lima

Luiza Freitas Da Fonseca E Silva

Mariana Dantas Costa Videira

Marília Alves Banholzer

Mayra Cavalcanti De Melo

Mayra Milenna Gomes

Márcia Roberta Soares Da Silva

Vanessa Louise Cortez De Lucena

Vidas Compartilhadas

Cinthya Dolores Santos Maia Leite

Videojornalismo

A Culpa Não É Delas

Anne Michelle Dos Santos Barretto

Elaine Cristina De Santana

Monica Cristina De Carvalho

Cannabidiol - Tratando Com A Maconha

Jorge Melo De Assis Correa Junior

Pernambuco Pela Educação

Cinthia Rodrigues Ferreira Da Silva

Adriana Pimentel Victor

Diego Vieira Nigro De Almeida

Gustavo Henrique Alves Matos

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou há cinco meses o aplicativo Sine Fácil Empregador, que auxilia na busca por vagas no mercado de trabalho. O aplicativo, disponível para versão Android, permite que os empregadores cadastrem vagas disponíveis e selecionem candidatos de forma online.

O novo aplicativo integra as funções do Sistema Nacional de Emprego (Sine), lançado há pouco mais de um ano. Com a ferramenta, o empregador pode pesquisar currículos, acompanhar entrevistas e aproximar a relação com o trabalhador, apresentando inclusive, o retorno da entrevista de emprego de forma online.  

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Para utilizar os benefícios, o empregador – pessoa física ou jurídica – deve baixar o app na loja virtual disponível no seu smartphone, sem nenhum custo. Após o download, basta seguir as etapas de cadastramento e escolher um posto gestor para incluir uma nova vaga no sistema. Caso o empregador não possua as credenciais de acesso ao Serviço de Intermediação de Mão de Obra (IMO Web), ele pode se cadastrar pelo portal Emprega Brasil ou pela rede de atendimento do Sine.

Cotistas do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) têm até a próxima sexta-feira (28) para sacarem os benefícios fora dos critérios estabelecidos em lei. Desde junho, trabalhadores cadastrados em um dos fundos entre 1971 e 4 de outubro de 1988 estão autorizados e receber o saldo disponível nas contas. 

Com o fim do prazo, os saques voltarão a ser permitidos somente para pessoas com 60 anos ou mais, aposentados, herdeiros de cotistas, pessoas em situação de invalidez ou acometidos por doenças específicas.

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Para saber se tem direito ao benefício do PIS e do Pasep, a Caixa Econômica Federal também possibilita a consulta pelo telefone 0800-726-0207 ou nos caixas eletrônicos da instituição, desde que o interessado tenha o Cartão Cidadão. No Banco do Brasil, os trabalhadores podem entrar em contato pelos números: 4004-0001 ou 0800-729-0001. As regras para o saque podem ser conferidas no site do Governo Federal

 Com informações do Ministério do Planejamento

O pagamento dos valores dos programas PIS e Pasep começam a ser pagos aos trabalhadores de todas as idades a partir desta terça-feira (14). Têm direito ao saque todos que trabalharam com carteira assinada antes de 1988. O prazo para retirar o dinheiro vai até 28 de setembro.

As pessoas que contribuíram com os programas após 1988 não poderão realizar o saque porque a constituição vigente a partir daquele ano passou a determinar que as empresas repassem os valores ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), responsável pelo abono salarial e pelo pagamento do seguro-desemprego.

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Para consultar o saldo e se tem direito ao benefício basta acessar os sites do PIS e do Pasep. Os cotistas do PIS também podem consultar a Caixa Econômica Federal por meio do telefone 0800-726-0207. Já no caso do Pasep, a consulta pode ser feita no Banco do Brasil pelo telefone 0800-729-0001.

O presidente da Central Únicas dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, promete “um ato histórico” nesta terça-feira (1), no Dia do Trabalhador. O mote principal da manifestação, que acontece na Praça do Derby, na área central do Recife, a partir das 8h30, será a defesa do ex-presidente Lula. 

De acordo com Veras, Lula precisa voltar a ser presidente do país. “Entendemos que defender os direitos dos trabalhadores é ter Lula Livre e candidato à presidência em 2018. Lula precisa ser nosso presidente porque ele é um instrumento de defesa dos direitos históricos dos trabalhadores. Precisamos eleger um presidente que revogue a reforma trabalhista, que massacra e corta os direitos da classe trabalhadora“, justificou. 

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Veras ressaltou que o protesto também será contra a reforma da Previdência e pela revogação da Reforma Trabalhista. “Não é simplesmente Lula Livre, é a a defesa de direitos e conquistas, a resistência contra os golpistas e seus asseclas, é a luta em defesa da soberania nacional”, salientou. 

De acordo com o senador Humberto Costa (PT), o 1º de Maio também será histórico em Curitiba, cidade onde o ex-presidente se encontra preso em uma cela especial na sede da Polícia Federal. “Em todo o país, serão realizados atos e em Curitiba teremos uma ação histórica com pessoas de diversos lugares do país e todas as centrais sindicais unidas contra o retrocesso e em defesa da liberdade do presidente Lula”, declarou. 

Em Curitiba, o tema escolhido pelas centrais sindicais e movimentos foi “em defesa dos direitos e por Lula livre”. Humberto falou que o evento espera artistas consagrados no cenário brasileiro como Ana Cañas, Beth Carvalho e Maria Gadu. “Em todo o país, a esquerda segue se unificando, mostrando que um momento como este não deve ser de divisão, mas de unir forças em prol da democracia, em defesa do trabalhador e contra a perseguição a Lula. É a unidade que nos fortalece”.

Humberto Costa aproveitou a data simbólica para criticar o governo Temer. O petista falou que, hoje, no Brasil, são 13, 7 milhões de desempregados, de acordo com dados do IBGE. "Quando Temer tomou de assalto a Presidência prometeu colocar o país nos trilhos, mas a verdade é que nunca vivemos uma época em que a economia estivesse tão sem rumo como agora”, lamentou.

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