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Os docentes são, em parte, responsáveis pelo sucesso acadêmico e profissional dos alunos. E quem pensa que a vida de um professor universitário é fácil, principalmente da área de direito, está muito enganado. A profissão, como qualquer outra, exige foco, estudo, determinação e, acima de tudo, paixão pela docência.

O LeiaJá, inspirado em muitas histórias de profissionais que estão dando o seu máximo neste período de isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, conversou com Ana Priscylla, professora de Direito Tributário e Constitucional da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, e Manoela Alves, professora de Direito Constitucional da UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco, para compartilharem os passos que deram até se tornarem docentes.

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Essencialmente uma professora 

Ana Priscylla investiu em várias atividades acadêmicas. Foto: Cortesia

Nascida em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, Ana Priscylla já se dedicava à docência e amava o que fazia. Estudiosa e cheia de determinação para realizar seu sonho de ser uma professora na àrea do direito, ensinava as bonecas e as crianças do bairro onde morava ainda pequena. “Eu sempre pensei em fazer direito e ser professora. Na realidade, eu nasci para ser professora. Já nessa época, eu não me via, por exemplo, advogando, sendo juíza ou promotora, as minhas melhores brincadeiras sempre foram ensinar”, diz Ana.

Da infância à vida adulta, Ana já sabia que uma das preocupações de seus pais era saber quando ela iria tirar a cara dos livros e aproveitar um pouco a juventude. Porém, a essência de professora dentro dela ainda fala mais alto. “Tanto é que até hoje meu apelido para alguns amigos do meu pai é 'professora', pois desde muito pequena eu queria exercer essa profissão. Meu pai até queria que eu fosse médica, mas eu sempre dizia a ele que eu não iria realizar esse sonho, porque eu tinha que escolher a profissão que fosse o meu propósito de vida, aquilo que me fizesse ser eu”, relembra.

Ana já entrou no curso pensando nessa paixão de infância. Para se destacar, ela começou a estagiar em um escritório de advocacia e logo depois saiu para se dedicar às atividades da faculdade. “Eu já sabia que assim que saísse da faculdade eu iria prestar um mestrado e um dos requisitos é você ter um bom currículo, por isso eu precisava fazer passos dentro da universidade para agregar valor ao meu currículo”, conclui.

Ela aconselha a quem deseja se tornar professor na área de direito apostar em atividades de extensão na faculdade. “Se você quer de fato seguir a carreira de professor, tem que trabalhar muito bem o currículo já na graduação. Um dos pontapés é participar de projetos de extensão, de pesquisa, escrever artigos científicos, resumos, enviar para revistas, congressos e fazer monitoria para você aprender a lidar com alunos em sala de aula, ter desenvoltura, adquirir uma boa oratória, preparação de material e de aula que pedem ao monitor. Além disso, outra coisa diferencial é ter a visão prática da realidade. Essas são as experiências excepcionais para você começar a planejar a carreira de docente enquanto está na faculdade”, explica.

Em 11 anos de atividade docente, Ana Priscylla, ao longo desse tempo, tem muitos momentos marcantes. “Para mim, a docência é a possibilidade de transformação de vida a partir da educação. Uma das formas de redução das desigualdades sociais, das mudanças de expectativa de vida e transformações de rumos e histórias. É no espaço da sala de aula onde eu me identifico, reconheço o meu propósito e ganho energia fazendo uma troca de conhecimento com tantos alunos que passam por mim diariamente”, diz. Ela ainda explica: “Eu aprendo muito mais com eles, porque cada aluno naquela sala traz consigo a sua história de vida, sua história cultural, sua história social e suas marcas familiares. Além disso, a sala é um espaço democrático onde todas as pessoas, de uma forma muito democrática, tem acesso à educação superior como elemento de transformação de vida, e eu acompanhei várias histórias assim ao longo da minha trajetória na faculdade”, finaliza.

 Uma inspiração paterna à docência

Manoela Alves descreve sua alegria como professora. Foto: Cortesia

Decidir o caminho profissional que deseja seguir, muitas vezes, ocorre através de um sonho da infância ou no decorrer da vida escolar quando os estudantes se preparam para fazer os processos seletivos de ingresso ao ensino superior. Entretanto, no caso da professora Manoela Alves, atraída para a carreira na docência, essa paixão veio de uma inspiração paterna.

“Eu já pensava em cursar direito antes de entrar na faculdade. Na verdade, eu tenho a sorte de ser filha de uma pessoa que já é da área jurídica, que no caso é o meu pai. Ele é delegado de polícia formado em direito, o que me enche de muito orgulho. Ele sempre foi uma inspiração e, acredito, que fazer o curso de direito foi fruto da minha inspiração nele”, relata.

Desde muito pequena, Manoela já tinha o apelido de “juíza” na escola. Sua afinidade com o curso a fez se dedicar tanto na graduação que alguns professores da época a reconheciam no mestrado. Atualmente, ela os enche de orgulho. “Os professores da época me veem hoje atuando na área, militando na docência, dando palestras, me reconhecendo em todos os espaços”, celebra a professora.

Para uma mulher que vivenciou o curso de direito de forma intensa, ela não mediu esforços para se destacar. “Busquei por um diferencial na minha graduação e eu sei que nem todo mundo tem essa possibilidade. Participei de projetos de extensão normalmente voltados para a comunidade. Desenvolvi muitos projetos, palestras, acompanhamentos a populações vulneráveis na delegacia e acompanhei processos jurídicos. Essa atividade de extensão me deixou muito sensível e me aproximou muito de direitos humanos e das causas das populações vulneráveis”, conta Manoela.

Na graduação, ela estudava muito, participa de movimento estudantil e sempre buscava pelas oportunidades que a faculdade poderia lhe proporcionar. Além disso, os professores foram um divisor de águas em sua carreira como professora. Eles a incentivaram a escrever e a produzir conteúdos, assim como participar de atividades de extensão.

Somando isso a sua inspiração paterna, ela começou a trilhar seu caminho até chegar à docência. “Eu tenho certeza que foi na monitoria do curso que eu comecei a me apaixonar pelo direito. Ser monitora é ser uma mini professora. Eu dava aulas e, por causa disso, comecei a desenvolver habilidades como oratória, explanação, fiz articulações com alunos de outros períodos, escrevi artigos e busquei mais títulos para melhorar meu currículo, tudo isso me fez se apaixonar ainda mais pela docência”, relembra.

Um dos primeiros trabalhos que arranjou na área jurídica foi em uma instituição de ensino. Já desfrutando da docência, Manoela compartilha, em entrevista, seus momentos mais marcantes ao longo da sua carreira e desmistifica quem pensa que a vida de um professor universitário é fácil. “O dia a dia da carreira é muito corrido. Todo mundo acha que a gente chega na sala, dá três horas de aula e resolveu tudo. Porém não é tão simples assim, aquelas horas de aula é a parte 'fácil', o mais difícil é preparar uma aula. Precisamos ler diversos livros, procurar diferentes pontos de vistas, colocar um vídeo, um áudio, trazer uma apresentação que prenda a atenção do aluno, tudo isso para incentivá-los”, explica. 

“Os momentos mais marcantes são aqueles nos quais a gente recebe algum tipo de homenagem no final do curso, sempre são momentos muito bons. Porém, o que mais marcam são as situações cotidianas com os alunos que, por exemplo, tiraram uma nota baixa no começo e me procuraram o semestre, recebem todo o meu suporte, eu vejo se esforçando e acabam tirando nota 10 no final. Também são momentos nos quais eu vejo que um estudante conseguiu vencer uma dificuldade. Além daqueles alunos que às vezes apresentam algum tipo de deficiência, mas superam suas dificuldades e conseguem um aproveitamento maravilhoso na minha disciplina. Tudo isso é algo que me honra, que me alegra muito”, conclui.

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O jovem Rehan Staton, 24 anos, que trabalha como gari e é estudante na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, foi aprovado para a conceituada Universidade de Harvard. Ele está no final do ciclo básico do ensino superior e inicia os estudos em Harvard, no Massachusetts, no mês de setembro.

O rapaz foi aprovado no exame admissional para o curso de direito na universidade de maior prestígio do mundo. Além disso, Rehan também foi aprovado em outras quatro universidades (Columbia, University of Pennsylvania, Southern California e na Pepperdine).

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Após sua formação no colegial, Rehan tentou ingressar em uma universidade, mas não foi aprovado nos exames admissionais e começou a trabalhar em uma empresa de limpeza urbana. Após tentar novamente, o jovem ingressou na Bowie State University, onde iniciou o ciclo básico, e depois mudou para a University of Maryland.

Em suas redes sociais, Rehan contou sobre sua jornada e as dificuldades enfrentadas para alcançar os seus objetivos. Em um longo desabafo, o jovem relatou que sua rotina começava às 4h da manhã, quando saía para trabalhar limpando lixo, e logo após encerrar o expediente ia para a universidade. Como não tinha nem tempo para um banho, ficava no fundo da sala, para evitar olhares dos colegas.

Rehan também usou o momento para agradecer ao seu pai que o criou sozinho e trabalhava duro, se dividindo entre três empregos para sustentar os filhos, antes de sofrer um derrame. O rapaz, também agradeceu ao irmão mais velho Reggie Staton, 27 anos, por estar ao seu lado e acreditar nele.

“Você se lembra o ano em que meus professores tentaram me colocar em educação especial por causa das minhas notas ruins? Depois que você descobriu o que estava acontecendo, começou a encontrar maneiras de me conseguir comida, para que eu não fosse infeliz nas aulas. Eu nunca esquecerei”, escreveu ele.

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) disponibilizou para consulta pública a primeira proposta de funcionamento para o período pós-pandemia de Covid-19, quando a instituição de ensino retomar as atividades presenciais. Até o dia 5 de julho, poderão ser encaminhadas sugestões, críticas e observações através do endereço de e-mail sistematizacao.emergencial@ufrpe.br

Além de trazer princípios gerais, a proposta ainda apresenta outros nove eixos: Ensino de Graduação e Técnico; Pós-Graduação; Pesquisa; Extensão e Cultura; Assistência Estudantil; Atividades Administrativas; Logística e Infraestrutura; Sistema Integrado de Bibliotecas; e Hospital Veterinário.

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De acordo com a UFRPE, após a etapa de consultas, entre 5 e 10 de julho as contribuições recebidas no período de consulta pública serão sistematizadas e a minuta da proposta de funcionamento será encaminhada aos membros dos conselhos superiores da universidade para deliberação conjunta no dia 15 do mesmo mês. Ainda segundo a instituição, o plano apresentado é temporário, será monitorado e pode sofrer alterações. 

Elaboração

A proposta de funcionamento da UFRPE foi elaborada, segundo a universidade, a partir da criação de grupos de trabalho compostos por professores, técnicos e estudantes de toda a instituição, incluindo os Departamentos Acadêmicos e Administrativos, o Colégio Dom Agostinho Ikas (Codai) e outras unidades acadêmicas na proposição das ideias iniciais.

Além disso, foi disponibilizada uma série de endereços de e-mail divididos em eixos para receber propostas individuais ou coletivas de membros da comunidade acadêmica que quisessem contribuir para a elaboração da primeira versão do plano.  

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O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou, na última terça-feira (23), a tabela de vagas dos cursos de graduação da USP para o vestibular de 2021. No próximo ano, serão oferecidas 11.147 vagas, das quais 8.242 destinadas para seleção pelo vestibular da Fuvest e 2.905 vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), destinadas aos candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Das oportunidades oferecidas, 50% das vagas de cada curso de graduação e turno estão reservadas para candidatos egressos de escolas públicas (EP). Nesse porcentual  também incide reserva de vagas para candidatos pretos, pardos e indígenas (PPI).

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Do total de 8.242 vagas oferecidas pela Fuvest este ano, 4.945 serão reservadas para candidatos na modalidade ampla concorrência; 2.144 vagas para candidatos EP; e 1.153 para EP/PPI. Já para a seleção do Sisu serão destinadas 2.905 vagas, sendo 616 serão para ampla concorrência; 1.262 para estudantes EP e 1.027 para estudantes EP/PPI.

Novos cursos - No próximo ano, os candidatos poderão concorrer às oportunidades para o curso de Bacharelado em Ciência de Dados do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), no campus da USP em São Carlos. Ao total, serão oferecidas 20 vagas oriundas dos Bacharelados em Ciências de Computação e em Matemática. O curso será em período integral e terá duração de quatro anos.

Os candidatos ao vestibular 2021 também poderão concorrer à habilitação em Engenharia Nuclear, , a ser oferecida como opção de composição dos cursos de Engenharia de Materiais e Engenharia Metalúrgica, oferecidos pela Escola Politécnica (Poli).

Serão oferecidas 10 oportunidades para essa nova habilitação, queserá ministrada em período integral e com duração de cinco anos. As novas vagas são decorrentes de remanejamento interno nos cursos da Escola.

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

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A ativista Malala Yousafzai se formou no curso de Política, Economia e Filosofia na Universidade de Oxford, na Inglaterra. Nessa quinta-feira (18), ela publicou imagens da comemoração no perfil do Instagram.

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“Difícil expressar minha alegria e gratidão agora, ao concluir meu curso de Filosofia, Política e Economia em Oxford. Eu não sei o que está por vir. Por enquanto, será Netflix, lendo e dormindo”, brincou a jovem paquistanesa.

A militante ficou conhecida por denunciar violações dos direitos humanos do Taliban. A repercussão dos seus textos, assinados como ‘Gul Makai’, fez com que ela sofresse um atentado em 2012, quando ela tinha 14 anos. Integrantes do regime efetuaram disparos de fuzil que atingiram sua cabeça e o pescoço. Em 2014, a jovem ganhou o Nobel da Paz por lutar pela educação do seu país.

Em tempos de pandemia do novo coronavírus, tudo tem sido diferente. As aulas deixaram de ser presenciais e passaram a ser a distância. O contato, que anteriormente era físico, para tirar dúvidas, por exemplo, passou a ser através de uma tela do computador ou celular. No âmbito da educação, o momento é complicado para todos, tanto para quem está na escola, quanto para quem está na universidade, como também para os professores. 

Pensando nisso, conversamos com Pedro Paulo Procópio, professor de jornalismo da UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco, para saber como tem sido a orientação para os alunos que estão no final da jornada, preparando o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) neste momento. “A maior dificuldade é a falta do olho no olho, o ombro amigo mais ao lado, o contato da biblioteca mesmo. Acredito que isso faz muita diferença, sobretudo do ponto vista emocional”, destaca o docente. “O nosso desejo, enquanto orientador, é poder estar sentado ao lado, não só por vídeo. E através do 'olho no olho' sentir, por meio da comunicação não-verbal que dificuldades vem ocorrendo com o nosso estudante”, completa.

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Usando o curso de jornalismo como exemplo, sabe-se que um TCC nem sempre se resume a uma monografia, projetos audiovisuais também são uma alternativa. Deste modo, sair de casa para produzir seria essencial, mas diante da situação atual, o professor Pedro Paulo Procópio dá outra saída. “Eu tenho, inclusive, um orientando que está nessa peleja. E um caminho muito necessário é a tomada de vídeo, de imagens, de dentro do veículo, aproveitar imagens de arquivos e fazer entrevistas por meio de aplicativos como o google meet e tantos outro que favorecem essa aproximação em meio a esse isolamento social. O que termina sendo muito interessante é que deixa um registro histórico do que a gente está vivenciando agora e outros estudantes, no futuro, vão compreender, que mesmo com as dificuldades encontradas, os colegas conseguiram produzir, e produzir muito bem”.

O orientando

Estudante do 8º período do curso de jornalismo, Gustavo Arland de Lyma, está no processo de produzir seu Trabalho de Conclusão e afirma o quão desafiadora tem sido essa preparação. “Meu trabalho é sobre fotografia. E também, o local que eu estou fotografando, de fato, é um local de certo risco. É onde, justamente, algumas vítimas da Covid-19 estão sendo sepultadas. O meu trabalho é sobre o Cemitério de Santo Amaro, a história dele. Foi desafiador porque eu tinha que ir pra rua, exposto ao risco de contaminação, transitando por aí, principalmente nesse ambiente”, conta.

“Mas, ainda bem, consegui fazer o trabalho com tranquilidade. Eu me protegi, o cemitério já não está tendo tanta aglomeração, visto que o processo de sepultamento das vítimas é um pouco restrito e não pode ter muita gente. Eu procurei me proteger e seguir todos os protocolos de segurança para que os riscos fossem minimizados”, continua o estudante. 

Optando por um projeto visual, Gustavo destaca que, diante da pandemia, algumas mudanças precisaram ser feitas no seu trabalho. “O tema em si não mudou. Eu e meu orientador chegamos a discutir sobre essa mudança para, justamente, eu não ficar exposto ao risco, mas como meu trabalho advém de um projeto pessoal anterior, eu tinha algumas fotos do Cemitério de Santo Amaro que me ajudaram. Mas eu senti a necessidade de ter que ir lá novamente para fazer fotos atualizadas. O que mudou, na verdade, foi a minha maneira de apresentar. Eu iria fazer uma impressão de fotos, um álbum, também pensei na possibilidade de uma exposição, mas eu tive que fazer tudo online. O professor me deu a ideia de fazer um site. Então eu criei, junto com o design, para os professores avaliarem. O que fez mudar, foi a forma com que eu apresentaria essas fotos”.

Assim como o professor Pedro Paulo Procópio, Gustavo também sente falta do contato físico durante esse processo, mas conseguiu driblar um pouco a distância com o auxílio da internet e do celular. “O meu contato está sendo feito online e por telefone, por ligação mesmo. Voltamos ao tempo da ligação. A gente procura sempre se falar e não digitar pra gente debater melhor e colocar as ideias com mais clareza. A gente tem se comunicado bastante por e-mail, fez poucas vídeo-chamadas para acertar algumas coisas. A gente conseguiu se adaptar bem. Mas acho que o e-mail foi a principal ferramenta, porque eu mandava o meu trabalho e ele já respondia com correções. De certa forma, a relação e a comunicação com meu orientador foi muito tranquila”, garantiu.

Defesa

O professor e também pós-doutor em comunicação e jornalista Pedro Paulo Procópio dá sua dica para o aluno que irá defender o seu TCC de casa: “procure um lugar mais tranquilo, tente ter um diálogo aberto e falar da importância desse momento. Se a pessoa se sente mais confortável, que de repente os familiares estejam ao lado fazendo uma corrente positiva. Mas se o estudante for mais retraído, pedir esse respeito aos familiares e, a partir daí, ter a tranquilidade de apresentar o trabalho sabendo que é uma conquista que tem pela frente”.

*Texto originalmente publicado em www.uninassau.edu.br

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estão previstas para serem realizadas a partir desta terça-feira (16) até a próxima sexta (19), através do site do programa. Para participar da seleção, o estudante deve ter realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 e não ter zerado a nota da redação. Para saber quais universidades divulgaram a aderência ao programa na segunda edição, até agora, e quantas vagas estão sendo oferecidas por instituição, confira a lista abaixo:

Universidade Federal da Paraíba (UFPB) 

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A UFPB ofertará 523 vagas na segunda edição do Sisu 2020, para ingresso no período letivo de 2020.2. No total, a instituição de ensino disponibiliza 78 cursos de graduação na modalidade presencial, em quatro campi.

Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) 

UEPB ofertará 2.929 vagas para ingresso no segundo semestre do Sisu. “Ficam estabelecidos para todos os cursos, no mínimo, 400 pontos como nota mínima da Redação e 400 pontos como a média mínima no Enem”, publicou UEPB. 

Universidade Federal de Tocantins (UFT)

A UFT divulgou, na sexta-feira (12), que aderiu ao Sisu, mas não disponibilizou a quantidade de vagas que serão oferecidas. “O ingresso dos selecionados está previsto para o segundo semestre deste ano e em decorrência da pandemia do novo coronavírus ainda não tem previsão de início” diz UFT.  A instituição de ensino ainda ressalta que aguarda o cronograma de procedimentos, que deverá ser oficialmente divulgado pelo Ministério da Educação (MEC).

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)

A UFCG divulgou o termo de adesão, informando que serão ofertadas 1.535 vagas para a segunda edição do Sisu. Das oportunidades, 760 são de ampla concorrência e 775 reservadas pela Lei de Cotas, distribuídas entre 35 cursos de graduação presenciais em cinco campi da instituição: Campina Grande, Patos, Cajazeiras, Cuité e Pombal.

Importante pontuar que o Sisu começará a permitir o oferecimento de vagas para Ensino a Distância (EaD). A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), na última semana do mês de maio. Além da autorização para aumentar os modelos de cursos ofertados no programa, o MEC também estabeleceu mudanças para as entidades de educação superior públicas que oferecem vagas pelo programa. As mudanças começam a valer já para o processo seletivo do segundo semestre do Sisu.

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Nesta sexta-feira (12), o governador Paulo Câmara (PSB) assinou uma lei que regulamenta a gratuidade na Universidade de Pernambuco (UPE), proibindo a cobrança de mensalidades na instituição de ensino tanto na graduação como nos cursos de pós-graduação. Até o ano de 2009, a UPE era a única universidade pública no Brasil a cobrar mensalidades dos estudantes.

Com a aprovação da lei, outros governos não poderão cancelar o benefício no futuro. Na opinião do reitor da universidade, Pedro Falcão, a aprovação da lei marca uma luta da universidade em busca da democratização do ensino superior público, gratuito e de qualidade no dia do aniversário da instituição. 

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“O governador já fez muito pela UPE, mas, sem dúvida alguma, esse é o marco mais importante. Vamos em frente, lutando. Hoje é dia de festa e a comemoração é dupla!”, disse ele. 

A vice-reitora, a professora Socorro Cavalcanti, deu destaque à sanção da lei por parte do governo como uma atitude positiva em prol da universidade. “São as decisões políticas que fazem a diferença. Essa iniciativa também contribui para resgatar a cidadania dos nossos alunos”, declarou. 

Tarcísio Cunha é aluno do curso de letras portugês/inglês no campus da UPE em Nazaré da Mata desde 2015 e conta que muitos alunos sentiam medo da possibilidade de cobrança de mensalidade. “Para nós, por exemplo, que estudamos em Nazaré da Mata, uma cobrança mensal vinda da própria universidade já seria bastante difícil de arcar para o nosso orçamento, visto que a gente já precisa pagar por transporte para chegar até a universidade", declarou.

Tarcísio explicou que, nesse contexto, muitos estudantes que têm baixa renda podem ter seus ganhos mensais comprometidos e acabar forçados a desistir do curso, o que torna a aprovação da gratuidade ainda mais importante.

"Imagine você ter que arcar com o preço de um curso sendo pago, talvez muitos estudantes tivessem que abandonar a graduação. Eu acredito que falo por grande parte das pessoas que estudam comigo quando falo que é muito bem vinda essa medida que o Governo de Pernambuco está tomando de assegurar a gratuidade da universidade não só por agora, mas pelo futuro”, declarou o estudante.   

Histórico da gratuidade

Desde sua fundação, a UPE cobrava dos alunos taxas que variavam de R$ 27 a R$ 110, e cerca de 55% dos estudantes pagavam algum valor. No ano de 2009, o então governador do Estado, Eduardo Campos, assinou o decreto que instituiu a gratuidade na instituição a partir de 2010. 

Outro decreto foi assinado, também por Eduardo Campos, em 2011, garantindo a gratuidade aos estudantes do campus Garanhuns e agora, em 2020, no ato mais recente, o governador Paulo Câmara assina a lei que decreta a gratuidade em toda a universidade e proíbe que outros governos revoguem o benefício.

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A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), por meio da sua Comissão de Direitos Humanos Gregório Bezerra, divulgou uma nota, no fim da tarde desta quinta-feira (4), acerca da morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva. O garoto de apenas cinco anos morreu após cair, de uma altura de 35 metros, do Condomínio Píer Maurício de Nassau, na área central do Recife.

De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, a patroa – que não teve a identidade revelada oficialmente - da mãe do garoto responderá por homicídio culposo. Segundo as investigações, ela deixou que o menino ficasse sozinho no elevador do condomínio, e Miguel, chegando ao nono andar, deixou a plataforma; instantes depois, a criança caiu. A patroa pagou fiança de R$ 20 mil para responder em liberdade.

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Por meio da nota, a Comissão de Direitos Humanos da UFRPE “se soma à luta em defesa da justiça”. A instituição ressalta também que o cuidado com as crianças deve ser prioridade do Estado, das famílias e da sociedade, “independentemente da cor, da classe, do gênero e da religião, todas as crianças e adolescentes devem ser protegidas”.

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No fim do posicionamento, a Universidade ainda destaca que o garoto poderia ser “mais um graduando da UFRPE”. Confira, a seguir, a nota na íntegra:

A Comissão de Direitos Humanos Gregório Bezerra da UFRPE torna pública sua indignação e pesar pela morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva. No dia 02 de junho de 2020, Miguel foi morto ao cair do nono andar de prédio localizado na região central do Recife.

A Comissão se soma à luta em defesa da justiça e ressalta que a morte de Miguel deve ser analisada a partir da lógica da proteção integral que fundamenta o Estatuto da Criança e do Adolescente.  O cuidado com as crianças deve ser prioridade do Estado, das famílias e da sociedade. Independentemente da cor, da classe, do gênero e da religião, todas as crianças e adolescentes devem ser protegidas.

O menino Miguel estava acompanhando a sua mãe, que trabalhava em um dos apartamentos do referido prédio como empregada doméstica. Destaca-se que, mesmo em tempos de isolamento social em decorrência da pandemia, Miguel estava na casa dos patrões de sua mãe e que, mesmo com cinco anos de idade, foi deixado sozinho no elevador – que o conduziu ao nono andar.

O menino Miguel era negro, tinha 5 anos e morava na periferia do Recife. Mais um negro. Mais uma criança. Mais um morador da periferia. A Comissão de Direitos Humanos Gregório Bezerra clama pela proteção da família de Miguel e de outras crianças e suas famílias.

A Comissão se soma à luta antirracista, antifascista e reafirma a obrigação da comunidade acadêmica da UFRPE em não silenciar diante da dor das mães que perdem seus filhos e dos filhos que não conseguem viver seus projetos de futuro.

Miguel poderia ser mais um graduando da UFRPE. Frequentar o “melhor RU do Brasil”, frequentar nossas salas de aula e se formar em um dos nossos cursos. Que a luta em defesa da justiça para Miguel torne-se a luta em defesa para que outras crianças possam viver seus sonhos e suas diferentes infâncias. Miguel vive em nossa luta por justiça. Comissão de Direitos Humanos Gregório Bezerra da UFRPE

Nesta quinta-feira (4), diversos perfis no Twitter e Instagram dedicados a expor estudantes que supostamente fraudaram o sistema de cotas universitárias em instituições de ensino do país inteiro surgiram fazendo denúncias. O ato, que se mostrava uma atitude bem intencionada para assegurar o direito de quem busca acesso ao ensino superior, no entanto, pode levar a erros e linchamentos virtuais, como o que aconteceu com a jovem indígena Larissa Sá, de 19 anos, que cursa o segundo semestre de medicina na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e foi injustamente exposta como fraudadora de cotas para indígenas pelo perfil @fraudadorcotaPE. 

A estudante mora na cidade de São José do Belmonte, em Pernambuco. Ela é do povo Atikum Umâ e frequenta a Aldeia Logrador, no município de Carnaubeira da Penha, no mesmo estado. Em entrevista concedida ao LeiaJá, ela contou que tem registro na Fundação Nacional do Índio (Funai), entre outros documentos que comprovam sua etnia.

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Na manhã desta quinta-feira, Larissa se deparou com diversas ofensas que não entendeu de imediato ao abrir o Instagram, e conta que foi informada do que estava acontecendo no Twitter por seus amigos. 

“Alguns amigos estavam me mandando prints do Twitter, e lá era muito pior, eu estava no chão, as pessoas que estavam me julgando tinham aquela visão estereotipada de indígena de 1500. Comecei a me defender, uma menina me respondeu dizendo que podia me ajudar, mandou minha exposição para um twitter chamado @indiodeiphone e as pessoas começaram a me apoiar. Eu acho que comecei a receber apoio de pessoas que pensam igual a mim e começou a ficar tudo bem”, contou ela.

Perguntada sobre como enxerga os ataques que sofreu no contexto da sociedade hiperconectada, em que as pessoas são facilmente expostas e ficam sujeitas a demonstrações de ódio virtual, Larissa disse ver perigo na exacerbação do contato com a vida de todos, mas também alguns pontos positivos.  “Eu acho que o perigo está nesse poder exacerbado de todo mundo ter contato com a vida de todo mundo, com tudo que se passa. É ruim com a vida da pessoa que é ‘linchada’ como também é bom porque muitos assuntos importantes vêm à tona. Esse linchamento que aconteceu comigo também serviu para dar visibilidade a um assunto pouco falado. Isso também fez com que eu criasse coragem e a partir de hoje eu sou outra pessoa para poder falar acerca desse assunto”, afirmou a jovem. 

Fraudes e comissões de verificação  

Esta não é a primeira vez que Larissa sofre preconceito devido à forma como as pessoas imaginam que um índio deva ser. Esse problema fez com que a jovem tivesse que passar no vestibular duas vezes e entrar na Justiça contra a universidade quando não foi reconhecida como indígena pela comissão de verificação em sua primeira aprovação. Ela conta que, na equipe que a entrevistou para realizar a verificação de autodeclaração, nenhum dos avaliadores era indígena.

“Passei na UFMA em outro campus e fui fazer minha matrícula, fui na banca avaliadora, não me deram certeza, voltei para minha cidade. Saiu outra lista de espera e tinha outra pessoa na vaga que era ocupada por mim. Pensei que tinha aberto outra vaga, mas disseram que minha vaga tinha sido indeferida. Informaram que a banca tinha concluído que eu não era indígena. Comecei a chorar, minha mãe pegou o telefone e a mulher no telefone disse que a vaga foi indeferida porque a banca achou que eu não era indígena. Minha mãe perguntou com base em quê; ela disse que não sabia dizer, que só estava passando a informação e não podia fazer nada por nós”, contou Larissa, que processou a instituição de ensino, mas nunca obteve uma resposta adequada e precisou voltar ao pré-vestibular por mais um ano. 

Ao ser aprovada novamente, Larissa não teve ânimo de contar às pessoas sobre o feito. Quando foi novamente à entrevista para verificação de autodeclaração de sua origem indígena, ela sentia apenas medo. “Aquelas pessoas não eram indígenas e uma pessoa que não passa aquilo na pele não pode julgar outra. Como você indefere a matrícula de alguém porque você acha que ela não deve estar ali? O erro começou na representatividade” afirmou a estudante.

Larissa nasceu com os cabelos escuros e gosta de pintá-los de loiro, mas conta que antes de ir à entrevista chegou a pensar em mudar a cor dos fios. “Eu pensei que não valia a pena, que as pessoas têm que me aceitar. O sangue indígena corre nas minhas veias, o indígena não tem que provar fenotipicamente quem ele é. Isso é uma coisa que já me afetou muito, mas hoje em dia eu sinceramente não ligo mais”, disse ela. 

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) ofertará 523 vagas na segunda edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020, para ingresso no período letivo de 2020.2. No total, a instituição de ensino disponibiliza 78 cursos de graduação na modalidade presencial, em quatro campi.

As inscrições para o programa deverão ser feitas no período de 16 a 19 deste mês, através do site do Sisu. De acordo com a pró-reitora da UFPB, Ariane Sá, o termo de adesão com o número de vagas, turno e local de cada curso, será divulgado na página da Pró-Reitoria de Graduação (PRG), até o dia 15 de junho. 

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A adesão ao Sisu 2020.2 ocorreu na última sexta-feira (29). “As vagas são abertas semestralmente, por meio de um sistema informatizado. Para participar, é preciso ter garantido um bom desempenho nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não ter zerado a redação”, reforça UFPB.

Nesta segunda-feira (1º), inicia a solicitação para o tratamento do nome social do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O pedido pode ser realizado através da Página do Participante, até a próxima sexta-feira (5).

Para o uso do nome social, além de inscrito no exame, é necessário que o candidato envie as documentações que comprove o motivo do pedido. Os documentos serão aceitos apenas nos formatos PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2MB. Confira, abaixo, uma lista com quais documentos que devem ser anexados na solicitação:

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 - Foto 3x4 atualizada, nítida, individual, colorida, com fundo branco (sem adereços que dificultem a identificação);

- Cópia digitalizada, frente e verso, de um dos documentos de identificação oficial com foto;

- Cópia assinada e digitalizada do formulário de solicitação de Atendimento pelo Nome Social, disponível na Página do Participante.

A divulgação do resultado do pedido, será divulgada no dia 12 de junho. Além disso, em caso de reprovação da documentação anexada, o participante poderá solicitar recurso, a partir das 10h do dia 15 do mesmo mês, e inserir novos documentos para análise. Para mais detalhes, acesse o edital do Enem 2020.

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A reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, afirmou ao site O Globo, em entrevista publicada nesta quarta-feira (27), que a instituição não voltará presencialmente com turmas completas em 2020, a não ser que um tratamento para a Covid-19 seja descoberto. 

“É muito difícil imaginar como a curva vai evoluir na cidade do Rio. Mas ensino presencial com turmas completas, com certeza, não há chances. A menos que se descubra um medicamento ou uma associação medicamentosa que cure a doença. Esse medicamento não existe ainda. Sou otimista: se encontrar até agosto, setembro, um coquetel de medicações que controle o vírus, pode ser que se retorne ainda em 2020. A vacina é praticamente impossível acontecer esse ano. Ou encontramos medicação ou não haverá retorno completo”, disse a reitora.

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Segundo ela, as aulas devem voltar de forma remota em cerca de dois meses. Antes disso, a instituição buscará incluir cerca de 10 mil a 15 mil alunos que não têm acesso pleno à internet. Eles correspondem a até 20% do corpo discente.

Denise Pires ainda comentou o que pode acontecer caso as aulas retornem presencialmente: “as atividades presenciais para o semestre são imaginadas para turmas menores. Aquele estudante com dificuldade de acesso à internet, mesmo a UFRJ fazendo um esforço de inclusão digital, há endereços nos quais a banda larga não chega. O Rio tem uma geografia muito especial. Então, imagina: em uma sala de 100 alunos, dez que não tiveram como cursar a disciplina poderão fazer presencialmente em salas com janelas abertas, uso de equipamentos de proteção individual, distanciamento social. Turmas de 150, 100 alunos, como temos, não vai poder acontecer”. 

No que se refere ao adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, a reitora categorizou como “impossível" realizar o Enem em novembro na cidade do Rio de Janeiro. "Aqui não teremos, provavelmente, escolas completamente abertas. Como fazer as provas? Todos com o EPI? Difícil. Era um pouco irresponsável manter em novembro. Não só pela dificuldade de estudo, mas pelo local da prova. Não pode colocar todas em ambiente fechado. Alguns outros países tiraram o conteúdo do 3º ano, mas isso não resolve a questão de sermos um país muito atingido pela pandemia. Não resolve a questão que, infelizmente, o Brasil não adotou as medidas adequadas para conter a pandemia. Há um movimento contrário, que banaliza, minimiza, que diz que tem medicação quando não tem medicação, que diz que não é uma doença grave quando ela mata”, afirmou Denise Pires, segundo informações do O Globo. 

“Se a gente começar a ver que o Enem tem problemas de correção, como aconteceu no ano passado, e na qualidade das provas, a gente tem que repensar. Não podemos admitir estudantes ingressante sem ter tido a prova corretamente corrigida”, acrescentou a reitora na UFRJ.

Com o tema ‘Saúde Mental do Professor Universitário’, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) promove, nesta terça-feira (26), às 20h, live para discutir a sobrecarga de trabalho e aprendizagem dos educadores, em decorrência da pandemia do novo coronavírus.

A transmissão é em parceria com o Programa Florescer, que tem a coordenação da Professora Rosângela Vital. A palestra será ministrada pela docente e pesquisadora, Mariana Arantes, da UFRPE.

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A ação é gratuita e pode ser acessada através deste link. Além disso, os participantes receberão certificado.

O estudante das instituições de ensino superior brasileiras têm um perfil bastante claro: é branco, do sexo feminino, com idade entre 19 e 24 anos, estuda em instituições privadas à noite, fez o ensino médio em escola pública, mora com os pais e tem de trabalhar para ter uma renda de até dois salários mínimos.

Tanto nas instituições de ensino superior públicas como nas privadas, a maior parte dos alunos é proveniente do ensino médio público. No caso do ensino superior privado, 68,5% dos alunos vieram do ensino médio público e 31,5% do privado. Já nas instituições de ensino superior público, 60,1% veio do ensino médio público; e 39,9% do ensino médio privado. 

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É o que mostra o Mapa do Ensino Superior no Brasil 2020, divulgado hoje (21) pelo Instituto Semesp. O instituto é ligado ao Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior de todo o Brasil.

Para a elaboração do estudo, o instituto usou os dados do Censo da Educação, referentes a 2018, divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 2019, além de outras fontes, como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica.

Maioria feminina

De acordo com o levantamento, 57% dos estudantes matriculados em instituições de ensino superior são mulheres. Nos cursos de licenciatura, por exemplo, elas ocupam 71,3% das vagas. Nos cursos de bacharelado, esse número é de 54,9%; e nos da área de Saúde e Bem-Estar, elas são 72,1% dos estudantes. 

As mulheres são também maioria na área de Ciências Sociais, Jornalismo e Informação. Entre os cursos com maior predominância de mulheres está o de Pedagogia (92,5%); Serviço Social (89,9%); Nutrição (84,1%); Enfermagem (83,8%); Psicologia (79,9%) e Fisioterapia (78,3%).

Ensino excludente e desigualdade

Do total de alunos matriculados nos cursos presenciais ofertados por instituições de ensino superior em 2018, 55% e 48,8% são brancos, nas entidades privadas e públicas, respectivamente – enquanto o de pessoas que se declaravam de cor preta estavam em 11% nas públicas, e em 7,9% nas privadas. O percentual de pardos passou de 27%, em 2010, para 34% nas privadas; e de 27,6% para 36,9% nas públicas.

“Infelizmente o ensino superior brasileiro é excludente e, apesar das políticas de cotas terem funcionado para minimizar o problema, a questão do acesso às populações da raça/cor preta e parda ainda está longe de ser resolvida”, avalia o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, ao informar que apenas 14,7% dos jovens entre 18 e 24 anos que se autodeclaram pretos e 11,7% dos que se autodeclaram pardos estão matriculados em uma graduação.

A desigualdade social do país fica claramente retratada no estudo. A classe E corresponde a 44,9% da população brasileira com idade entre 18 e 24 anos. No entanto, corresponde a apenas 24,7% das pessoas da mesma faixa etária matriculada no ensino superior. Já as classes A, B e C – que segundo o levantamento correspondem respectivamente a 0,4%, 2,8% e 24% da população brasileira com essa faixa etária – ocupam 1,3% e 8,1% e 38% das matrículas, respectivamente.

O estudo aponta que quanto maior a classe social, maior a condição de cursar o ensino superior: 61,9% dos jovens de 18 a 24 anos da classe A (que possuem renda domiciliar de mais de oito salários-mínimos) frequentam o ensino superior, enquanto que apenas 10,5% dos jovens da classe E (com renda domiciliar de até meio salário-mínimo) acessam uma graduação. Três a cada quatro alunos de 18 a 24 anos da classe C que frequentam o ensino superior estão matriculados em uma instituição de ensino superior privada.

As classes D e E (com faixas de renda com até um salário-mínimo) aumentaram a participação no ensino superior no período de 2012 a 2018, considerando a idade de 18 a 24 anos, que serve de base para o cálculo da taxa de escolarização líquida.

No caso dos alunos de classe E, o aumento do número de alunos que se encontram nessa faixa etária (no período 2012-2018) chegou a 64,5%, passando de 651,4 mil para mais de 1 milhão. No caso dos alunos que pertencem à classe D, o aumento ficou em 50,2%, passando de 700,1 mil matrículas para mais de 1,2 milhão.

Financiamento estudantil

“No comparativo entre 2010 e 2018, é possível perceber uma evolução no quesito diversidade dos estudantes. Na rede pública, essa evolução é atribuída às políticas de cotas, enquanto na rede privada, a programas de financiamento estudantil como o Fies [Programa de Financiamento Estudantil]. Uma questão que deve ser considerada é como essa evolução se manterá ao longo dos próximos anos com o declínio do Fies”, aponta o estudo.

De acordo com o levantamento, a partir de 2015, com a crise do Fies, programa governamental de financiamento, foi verificado que o financiamento feito pelo próprio estudante tem crescido na mesma proporção da queda do Fies do governo federal. De acordo com os pesquisadores, esse tipo de financiamento próprio é uma solução desenvolvida pelas instituições de ensino superior para atenuar a redução drástica do financiamento estudantil pelo estado.

Se, em 2012, 14,1% dos ingressantes no ensino superior usavam dos próprios recursos para pagar seus cursos, em 2018 este percentual passou para 34,8%. Por outro lado, os financiamentos via Fies - que alcançaram seu ápice em 2014, com 21,3% dos ingressantes em entidades privadas tendo a ajuda do governo para pagarem seus cursos - caíram para apenas 2,6% em 2018. Se em 2014 o número de contratos novos de Fies estava em 733 mil, em 2018 este número caiu para 82 mil.

Empregabilidade e renda do estudante

O estudo apresentou uma diferença significativa entre estudantes das redes públicas e privadas, com relação à necessidade de trabalhar ao mesmo tempo em que se faz um curso superior. No caso dos alunos de instituições privadas, 61,8% trabalham concomitantemente aos estudos; e 69% deles têm carteira assinada. Já entre os alunos das instituições públicas 40,3% trabalham enquanto avançam nos estudos; e destes, 49,5% têm a carteira assinada.

Além do percentual de trabalhadores que estuda na rede pública ser menor, esses estudantes ainda trabalham com uma carga horária menor, muitas vezes justificado pelo fato dos cursos serem ofertados em período integral. Enquanto 38,9% dos estudantes de instituições de ensino superior privadas têm uma carga de 31 a 40 horas semanais de trabalho, no caso dos que estudam em instituições públicas este percentual é de 33,1%. Ainda segundo o estudo, 30% dos estudantes da rede privada têm uma carga semanal de 41 a 50 horas de trabalhos semanais, enquanto, no caso dos estudantes de instituições públicas, 19,9% dos que trabalham têm essa carga semanal de trabalho.

Uma das explicações para o carga horária média um pouco superior dos estudantes da rede privada em relação à rede pública é que esses alunos possuem trabalhos com carga horária maior. Enquanto os estudantes da rede privada realmente precisam trabalhar para se sustentar e pagar as mensalidades, os alunos das instituições públicas, geralmente, trabalham para ganhar experiência.

A maioria dos alunos que frequenta um curso de graduação (72%) recebeu, pela atividade remunerada exercida em 2019, até 2 salários mínimos mensais.

Faixa etária, turno e condição no domicílio

Mais da metade das matrículas (59,2% das feitas em instituições públicas e 53,7% das privadas) são de alunos com idade entre 19 e 24 anos. Já o percentual de alunos com idade entre 25 e 29 anos está na faixa dos 18%.

Com relação ao turno do curso, a maior parte faz cursos noturnos (48% em instituições privadas e 33% na rede pública). No caso das entidades públicas, o turno integral é o mais abrangente, sendo cursado por 39,2% dos alunos matriculados (no caso das privadas, este percentual cai para 4,2%).

Ainda segundo o estudo, a maior parte dos alunos matriculados não são os responsáveis pelo domicílio onde residem: 64,3% dos estudantes de instituições públicas e 52,3% são filhos dos chefes de suas famílias; e 21,3% (nas privadas) e 14,3% (públicas) são as pessoas responsáveis por seus domicílios (chefes de família).

Ensino a distância

O levantamento aponta, ainda, que, enquanto a queda de matrículas nos cursos presenciais ficou em 2,1%, motivada principalmente pela diminuição do número de financiamentos feitos pelo Fies, as matrículas de cursos à distância aumentaram em 16,9%. Apesar de o ensino à distância (EAD) aumentar, a taxa de escolarização líquida do país não se altera significativamente, ficando em 17,9%. “Com base em modelo econométrico, a projeção para 2020 é de queda de 7,6% no número de matrículas e de 13,9% de ingressantes”, informou o diretor-executivo do Semesp, Rodrigo Capelato.

Na avaliação do diretor do Semesp, o setor do ensino superior segue a tendência apontada nos últimos anos, de queda do número de estudantes nos cursos presenciais e aumento de estudantes na modalidade EAD. Ele, no entanto, destaca que uma análise mais aprofundada desse cenário mostra que o crescimento acentuado da modalidade EAD tem acontecido em virtude de uma troca de alunos em cursos presenciais no turno noturno pelo ensino a distância.

Cursos mais procurados

Entre os cursos à distância ofertados pelas instituições privadas, os que mais despertam interesse dos alunos são os de pedagogia (440,6 mil matrículas); administração (214,1 mil) e contabilidade (131,6 mil). Já nas instituições de ensino superior públicas são os de pedagogia (37,4 mil matrículas); matemática para formação de professores (16,5 mil); administração pública (13,2 mil); engenharia de produção (11,5 mil) e letras português, para formação de professores (10 mil).

Com relação aos presenciais, na rede privada, os cursos mais procurados são direito (776,9 mil matrículas), administração (357,2 mil), enfermagem (256,5 mil) engenharia civil (250 mil) e psicologia (233,7 mil).

Já na rede pública são pedagogia (93,6 mil matrículas), direito (86 mil), administração (75,9 mil), medicina (58,6 mil), engenharia Civil (52,1 mil) e agronomia (51,1 mil).

Taxa de evasão

Apesar de alta, a taxa de evasão presencial tem se mantido estável nos últimos anos, variando de 24,9%, em 2013, para 26,5% em 2018. Já no caso dos cursos de ensino superior à distância, ela é mais alta, passando de 28,8% para 36,5% no mesmo período, demonstrando tendência de crescimento, o que, segundo os pesquisadores, “aponta que o modelo precisa ser aperfeiçoado”.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) informa, que a partir deste sábado (16) começa a valer medidas restritivas de acesso à instituição. Os portões de acesso ao Campus Recife da universidade irão permanecer fechados em virtude da intensificação das medidas restritivas do Governo do Estado de Pernambuco, para conter a curva de disseminação da covid-19.

A exceção são os portões de acesso ao Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) e ao Hospital das Clínicas, via Departamento de Fonoaudiologia, que serão abertos no horário das 6h às 19h; e da entrada principal do campus, que terá o acesso de veículos controlado. As pessoas que estiverem circulando no campus, e que não estejam na relação de profissionais definidos pela Reitoria entre as atividades essenciais à Universidade, serão orientadas a voltar para casa.

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--> UFRPE divulga restrições para acesso à instituição

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) divulgou, nesta quinta-feira (14), uma portaria que estabelece medidas restritivas de acesso à instituição. O documento estabelece ações de caráter excepcional e temporário, voltadas à contenção da curva de disseminação da Covid-19. A portaria segue as orientações da Organização Mundial de Saúde, do Governo Federal, do Governo do Estado de Pernambuco e do Comitê de Prevenção ao Coronavírus (Covid-19) da UFRPE.

O documento diz que passa a ser obrigatória a utilização de máscaras de proteção por toda a comunidade universitária. Além disso, estudantes, professores, técnicos e terceirizados também devem seguir a orientação, para exercer atividades ou prestar serviços essenciais, bem como fornecedores de materiais e empregados de empresas contratadas. 

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A partir deste sábado (16), também será aplicado o controle de veículo e de pessoas em circulação. Para ter acesso ao Campus Dois Irmãos e no Codai/UFRPE será necessário a solicitação de entrada, via e-mail institucional, com preenchimento de formulário. O pedido deve ser enviado para covid19@ufrpe.br.

A solicitação deve ser encaminhada com, no mínimo, de 48 horas de antecedência, para a avaliação da justificativa da atividade ou serviço essencial e emissão da devida autorização ao solicitante. A justificativa deve ser fundamentada contendo datas e horários definidos, não sendo permitida solicitação genérica e de período extenso. Além disso, as declarações emitidas valem apenas para os dias informados, sendo necessária nova solicitação a cada necessidade.

“No que se refere a projetos e pesquisa, somente serão autorizados os acessos para levantamento de dados com animais, plantas e amostras laboratoriais de evolução temporal”, diz Portaria. 

O documento ainda informa a suspensão de retiradas de bens particulares, documentos pessoais que se encontram nos departamentos, equipamentos de TI e de outros bens patrimoniais para realização de atividade remota.

No que se refere ao funcionamento das atividades, fica impedido a entrada de pessoas que não possuam documentação de autorização e não estejam utilizando máscara. A UFRPE passa a disponibilizar álcool gel 70% e/ou borrifador com álcool líquido 70% para ser utilizado pelas pessoas antes do seu acesso à Universidade. 

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Nesta segunda-feira (11), o professor Marcelo Brito Carneiro Leão assume oficialmente a reitoria da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) para o quadriênio 2020-2024. Nomeado na semana passada para exercer o cargo, o novo reitor tomou posse nesta manhã ao lado do vice-reitor Gabriel Rivas.

“Vamos trabalhar inicialmente para manter a UFRPE no funcionamento que ela tem hoje, com a qualidade nos serviços, tudo o que foi feito nesses últimos oito anos que nos levou ter indicadores muito bons”, destacou o reitor. “Fomos reconhecidos entre as melhores do país no índice de governança e gestão do Tribunal de Contas da União (TCU)” completou Marcelo Carneiro Leão. Em 2019, a UFRPE ocupou, no ranking de governança e gestão pública do TCU, a 1ª colocação em Pernambuco, o 2º na região nordeste e o 4º no Brasil entre as universidades federais.

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A partir desta terça (12), o novo reitor já dará encaminhamento a projetos de fomento à inovação e ao empreendedorismo na UFRPE, como o Instituto de Pesquisa, Inovação e Empreendedorismo (Instituto Ipê) e da Secretaria de Tecnologias Digitais. “O Instituto Ipê vai colocar a UFRPE nesse jogo do ecossistema de inovação, que será um ponto forte da nossa gestão. Já a Secretaria vai ser responsável por embarcar tecnologia em todos os processos de nossa Universidade, construção de campis inteligentes, essas questões”, enfatizou o reitor.

Marcelo Carneiro Leão passa a dirigir a universidade no lugar da professora Maria José de Sena, com quem exerceu as últimas duas gestões na função de vice-reitor. A nova gestão, conforme o plano de campanha da chapa De Mãos Dadas pela UFRPE, promete também ser interativa, participativa e focada principalmente em critérios de governança, transparência, inovação, direitos humanos e empreendedorismo.

 

A Universidade de São Paulo (USP) e o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP) estão se preparando para iniciar a produção do ventilador pulmonar emergencial ‘Inspire’. O projeto, idealizado em março, tem o objetivo de oferecer uma alternativa para suprir uma demanda emergencial do aparelho causada pela pandemia da Covid-19.

Desenvolvido por uma equipe de pesquisadores da Escola Politécnica (Poli), o ‘Inspire’ é um ventilador pulmonar emergencial de baixo custo. O equipamento pode ser produzido em até duas horas, com tecnologia nacional, tornando os  aparelhos mais baratos em comparação com os disponíveis no mercado.

Em visita às instalações do CTMSP, local em que os aparelhos serão produzidos, o reitor da USP, Vahan Agopyan, reforça a responsabilidade, enquanto entidade pública de ensino, em usar a tecnologia nacional para combater o coronavírus.

“Estamos vivendo um momento único e temos uma responsabilidade muito grande, não podemos descansar quando há pessoas morrendo. Essa pandemia mostrou que há a necessidade do País ter sua indústria, sua própria tecnologia. Não podemos ser dependentes”, afirmou o reitor.

A CTMSP estima ter capacidade para produzir entre 25 e 50 ventiladores pulmonares por dia, podendo aumentar a confecção dos aparelhos a depender da necessidade. A previsão é que em duas semanas os primeiros aparelhos possam ser distribuídos. Além do reitor da USP, participou da visita a diretora da Escola Politécnica, Liedi Legi Bariani Bernucci, e os professores Raul Gonzalez Lima, Marcelo Knörich Zuffo e Dario Gramorelli.

 

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) estendeu o calendário acadêmico do primeiro semestre até o dia 31 de agosto. A medida foi tomada para que seja possível complementar com atividades presenciais as disciplinas dos cursos em que houver necessidade.

A instituição prepara um plano de retorno gradativo às atividades para evitar excesso de alunos em salas e laboratórios. De acordo com o G1, o reitor da universidade, Marcelo Knobel, comenta que “ o retorno será anunciado com o tempo suficiente para a preparação e certamente será gradativo e muito cuidadoso. A Unicamp teve 97,5% das suas disciplinas nos cursos de graduação replanejadas para atividades remotas emergenciais de forma total ou parcial".

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Knobel ainda comenta que “a Unicamp acompanha desdobramentos de decisões tomadas pelos governos federal e estadual, além das prefeituras onde a universidade tem campi”.  As atividades presenciais estão suspensas desde 13 de março. 

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