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Após ser abandonada pela mãe por dois dias, uma recém-nascida de apenas um mês morreu na manhã desse domingo (28). A bebê foi trancada em casa junto com três irmãos, no bairro de Tremembé, localizado na Zona Norte de São Paulo.

De acordo com as informações que o irmão mais velho, de 12 anos, relatou à polícia, a mãe saiu na noite da sexta-feira (26) e deixou os filhos: a bebê, uma menina e um garoto de quatro anos, trancados na residência de um cômodo, sob os cuidados do irmão mais velho.

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Por volta das 23h do sábado (27), o garoto de 12 anos chegou a dar a mamadeira a bebê, enquanto ela estava deitada em um carrinho. Ao acordar na manhã desse domingo (28) ele percebeu que a irmã já não respirava.

As informações do portal R7 indicam que o irmão mais velho utilizou uma faca para abrir a porta de casa e foi até a igreja que frequenta para pedir ajuda ao pastor. Juntos, voltaram à residência, momento em que o pastor notou que a recém-nascida estava branca e com os olhos roxos.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou o óbito ainda no local. A mãe das crianças não foi encontrada pelas autoridades. Os filhos foram levados para a casam da avó.

A deputada estadual Priscila Krause (DEM) questionou o “abandono” de 28 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no galpão da Secretaria de Saúde do Estado, localizado nas dependências do Hospital Otávio de Freitas, no Recife. Krause e outros deputados da bancada de oposição fizeram uma vistoria na unidade hospitalar nessa terça-feira (22).

“É uma situação de emergência! 28 ambulâncias do Samu compradas em 2013 e abandonadas sem uso no galpão da Secretaria de Saúde do governo Paulo Câmara. Será que ainda funcionam ou o dinheiro (mais de R$ 3,4 milhões) foi por água abaixo?”, indagou a democrata, em publicação nas redes sociais acompanhada de um vídeo com registros do local.

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Priscila disse que esta foi a terceira vez que a oposição esteve no galpão e "nada mudou". Segundo ela, ofícios pedindo medidas do governo Paulo Câmara sobre o assunto e do Ministério Público de Pernambuco já estão sendo providenciados.

“Nada mudou, inclusive a desculpa do governo estadual repassando a responsabilidade para municípios. Será que a gestão ‘competente e rápida’ que vemos na TV não consegue fazer funcionar tantos equipamentos que mudariam a vida de pacientes Pernambuco afora? Será que mais uma vez esses milhões dos nossos impostos perderam-se na má gestão? Quem pagará?”, perguntou a deputada.

Fazendo um panorama geral sobre o quadro encontrado pelo grupo no Hospital Otávio de Freitas, Priscila Krause disse que a “lista de problemas é grande” e “certamente o maior descaso da atual gestão é com a saúde”.

“A bancada de oposição esteve lá há 40 dias - denunciamos na tribuna, na imprensa, nas redes sociais. Nada mudou. E sabe qual o único argumento da gestão Paulo Câmara? O velho discurso do “maior investimento em saúde da história”. Sendo verdade - não é bem assim - mais um atestado de incompetência”, cravou.

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Um cadeirante de 44 anos foi socorrido em estado de choque após ser abandonado na própria casa, em Iguape, no litoral de São Paulo. Ele foi encontrado seminu, desnutrido e jogado ao chão, após passar vários dias se alimentando das próprias fezes. O caso é investigado pela Polícia Civil (PC), que busca os responsáveis pelos cuidados do homem.

Ele foi localizado depois que pediu socorro ao irmão. Na ligação, o rapaz sussurrava, dando indícios de sofrimento. Residente da capital paulista, o irmão foi em direção ao litoral e acionou as autoridades.

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Sem saber exatamente onde morava, o irmão da vítima contou com o apoio da Polícia Civil Ambiental para localizar a casa. Depois de algumas tentativas, ao rapaz foi achado na rua Manoel Agostinho da Silva, no bairro Rocio, onde morava há três anos.

No local, a equipe de socorro deparou-se com cômodos sujos e um forte odor. A vítima foi encontrada no chão da cozinha, desnutrido, abatido, seminu e sujo de fezes. De acordo com as informações do G1, devido à dificuldade de locomoção, o homem se alimentava das próprias fezes há pelo menos cinco dias. Equipes de saúde foram acionadas e socorreram o homem para a Unidade Mista de Saúde, onde foi atendido e seguiu para a observação.

Registrado como abandono de incapaz, a Polícia Civil busca informações e investiga o caso para saber que circunstâncias permitiram que a vítima fosse encontrada dessa forma.

A importância de combater os maus tratos aos animais e de reforçar o papel de cada órgão nos casos de resgate e prevenção ao abandono serão alguns dos temas discutidos na audiência pública, promovida pela vereadora Goretti Queiroz (PR), nesta quarta-feira (10), às 9h, no Plenarinho da Câmara Municipal do Recife.

A audiência pública ocorre dois dias após um caso de abandono a um cão, em frente a uma clínica veterinária, no bairro da Torre. As câmeras de segurança do local registraram a ação e a imagem foi rapidamente veiculada nas redes sociais causando revolta na população.   

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Representantes da Prefeitura do Recife, Secretaria de Defesa dos Direitos dos Animas, Delegacia do Meio Ambiente, Cipoma, CPRH, Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e Corpo de Bombeiros estarão presentes no evento, que é aberto ao público e pretende reunir ONGs de proteção animal, donos de abrigos, donos de Pet Shops e clínicas veterinárias, além de vereadores.

O objetivo é cobrar políticas públicas dos órgãos e sugerir ações emergenciais em casos de maus tratos.

“É de fundamental importância a realização dessa audiência pública para que possamos cobrar dos órgãos eficiência nos casos de resgate. Recebo várias queixas, diariamente, de protetores e simpatizantes da causa que não têm a quem cobrar. Quando ligam para o Corpo de Bombeiros não são atendidos, quando pedem ajuda da polícia também não são ouvidos, então vamos discutir sobre o tema com os representantes de todos os setores”, disse Goretti.

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As paradas de ônibus de Belém estão no topo do ranking de reclamações da população. Os problemas são: estruturas precárias e falta de manutenção. Veja opiniões no vídeo.

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Um homem abandonou seu cachorro em uma via isolada nas proximidades do lago Ming, em Bakersfield, localizado no estado da Califórnia. No registro feito por um motorista que vinha logo atrás, é possível ver a fidelidade do labrador, que não queria abandonar o dono e correu atrás do carro.

"Esse cara está abandonando o cão bem aqui", disse o autor da filmagem. A princípio parecia que o dono tinha levado seu cão para brincar. Entretanto, não demorou muito para que ele voltasse ao carro e deixasse o cachorro sozinho. Ainda não se sabe como a história terminou.

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Ser mãe, para algumas mulheres, é uma grande realização. No entanto, muitas sentem uma pressão significativa imposta pela sociedade; as pessoas esperam da genitora sacrifícios e que esta exerça a maternidade acima de qualquer coisa. Sufocada, a mulher pode desenvolver alguma enfermidades durante a gestação e até mesmo depressão.

Sangramentos, dores, alteração de sono, entre outras coisas, podem acontecer e muitas mulheres não sabem como reagir a isso. Em entrevista ao LeiaJá, o psiquiatra e professor da Universidade Federal de Pernambuco Amaury Cantilino afirma que, durante a gravidez, a mulher fica com uma hipersensibilidade emocional. Ou seja, tudo passa a repercutir muito efetivamente na vida dessas gestantes.

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“Neste momento, os sentimentos estarão à flor da pele, com bastante intensidade. Diante dessa situação de vulnerabilidade emocional tão grande, quando acontece algum fato muito impactante como o não apoio do parceiro e da família, por exemplo, tudo isso é sentido com muita força e essa percepção da falta de suporte é que pode, sim, desencadear uma depressão durante a gravidez”, pontua Amaury.

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Pesquisas científicas mostram que a fase de maior frequência de transtornos mentais na mulher grávida acontece principalmente no primeiro e no terceiro mês gestacional e, também, nos primeiros 30 dias do pós-parto.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a principal causa de problemas de saúde e incapacidade em todo o mundo. As últimas estimativas da OMS mostram que 300 milhões de pessoas vivem com depressão no mundo, um aumento de mais de 18% entre 2005 e 2015. No entanto, esses dados do último levantamento não trazem um recorte das mulheres grávidas acometidas pela depressão.

O psiquiatra chama a atenção para as alterações hormonais que as mulheres sofrem durante a gestação. Nesse período, há um aumento significativo dos níveis de estrogênio, responsável por conferir as características femininas das mulheres como tamanho dos seios, textura e brilho da pele, além de ser o responsável pelo controle da ovulação e preparo do útero para a reprodução.

Para se ter uma idéia, ao final da gravidez, as mulheres atingem níveis centenas de vezes maiores do que antes da gestação. “Mas eles caem abruptamente também nas primeiras 48 horas do pós parto. As mulheres têm receptores de estrogênio no cérebro, nos neurônios que fazem a regulação da serotonina, (que é encarregado por conduzir os impulsos nervosos), além do Gaba, (conhecido como o neurotransmissor da calma e do relaxamento)”, Detalha Amaury.

O professor explica que, tanto a Serotonina, quanto o Gaba são dois neurotransmissores diretamente implicados na regulação emocional e regulação da ansiedade. “É por isso que em algumas mulheres que, também são mais vulneráveis biologicamente, você junta esses fatores socioambientais, o estresse, podendo ter uma combinação de fatores que podem desembocar em quadros depressivos, ou transtornos ansiosos durante a gravidez e no pós-parto”, aponta o profissional.

As pessoas que estão ao redor da gestante precisam ficarem atentas ao primeiros sinais depressivos / Imagem Pixabay

Durante a gravidez tem um agravante:  “Boa parte das grávidas acaba se sentindo culpada por estar deprimida no período gestacional, porque parte das mulheres gostariam de estar grávida”, confirma Amaury. O psiquiatra relata que muitas gestantes temem serem consideradas mães inadequadas, desnaturadas e, por isso, algumas que sofrem depressão na gravidez escondem dos familiares, do parceiro e dos amigos; tudo por medo de serem julgadas.

O Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro mostra que a prevalência de depressão gestacional é de aproximadamente 15% entre países desenvolvidos e cerca de 22% em países em desenvolvimento. A depressão é associada a fatores como história prévia de transtorno psiquiátrico, características sociodemográficas (baixa renda), estado civil, gravidez não planejada, complicações obstétricas, tabagismo, alcoolismo, eventos estressantes como furto e roubo, por exemplo, e ausência de apoio social, sendo esse último ponto um dos mais cruciais para muitas gestantes.

“O apoio é importante em todas as fases da mulher grávida porque, se ela estiver passando por um quadro depressivo, até para conseguir buscar ajuda ela tem que ter um suporte da família ou do parceiro que devem estimular, se confirmado a depressão, o tratamento”, destaca Amaury Cantilino.

Vale acentuar que a depressão durante a gravidez não só provoca um grande sofrimento para a mulher, como também ao bebê que pode ter essa repercussão para o resto da vida, como diz o psiquiatra. “Já existem estudos mostrando que filhos de mães que tiveram depressão durante a gravidez, têm mais dificuldades afetivas e cognitivas durante toda a vida”.

As grávidas depressivas neste estudo deram à luz dias antes das mães que não estavam acometidas pela doença / Imagem Pixabay

Um estudo realizado com 106 mulheres pelo King's College London aponta que os bebês nascidos de mães que estavam deprimidas durante a gravidez apresentaram comportamento alterado logo após o nascimento, em comparação com as mães saudáveis. Os pesquisadores descobriram que essas mudanças comportamentais e biológicas estão ligadas à inflamação induzida pela depressão e sugerem que isso pode ser um fator pelo qual crianças nascidas de mães com depressão têm um risco maior de depressão quando adultas.

Ainda de acordo com a OMS, nas américas, cerca de 50 milhões de pessoas viviam com depressão em último levantamento, o que equivale a cerca de 5% da população. ao site da Organização Pan-Americana da Saúde, a diretora do órgão Carissa Etienne relata que no âmbito geral "a depressão afeta a todos nós. Não discrimina por idade, raça ou história pessoal. Isso pode prejudicar os relacionamentos, interferir na capacidade das pessoas e diminuir seu senso de autoestima".

O psiquiatra e professor Amaury Cantilino reforça que, “independentemente de chegar num quadro depressivo, os sentimentos todos nós temos e o importante é que se coloque na cabeça dessas mulheres que estão gerando um filho que a partir de agora todos os seus sentimentos vão ser multiplicados por dois e tudo vai ter um impacto afetivo muito maior, e não é porque a pessoa quer, é porque a natureza fez assim”.

Tratamento

É de suma importância que as grávidas que estejam com depressão procurem atendimento psiquiátrico e/ou psicológico. Só esses profissionais é que conseguirão perceber o nível de depressão que a grávida está passando.

Rosilda trabalhou por muitos anos no Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), localizado na capital pernambucana / Foto Rafael Bandeira

A psicóloga Rosilda Linhares aponta que o seu trabalho em consonância com o psiquiatra é essencial para que ambos consigam melhorar a situação da gestante acometida pela depressão. “Existem três tipos de depressão: a simples, a moderada e a grave. Quando avaliamos a paciente, começamos a definir como será o tratamento e a analisar como ela está respondendo a todo o processo”, diz Rosilda.

A psicóloga garante que a melhor coisa a se fazer com a mulher que está sofrendo com a depressão é “maternar, dar colo, ouvir e mostrar sempre um lado positivo da gravidez. Sempre dando estímulos para que ela saia do negativo e comece a enxergar as coisas boas pelo qual está passando”.

Rosilda acentua que esse tratamento para a mente da grávida é ideal. “A nossa mente é como uma esponja. Se digo que estou ruim, vou ficar ruim. Mas quando começo a observar minha barriga, a me olhar no espelho sempre positivamente, isso será bom para a minha mente”.

Um feto foi encontrado nas proximidades do lixão de Aguazinha, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta segunda-feira (14). O feto estava enrolado em um lençol.

Após a descoberta, populares acionaram a polícia. As polícias Militar e Civil estiveram no local.

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O caso será investigado pela Delegacia de Peixinhos. O feto passará por exames no Instituto de Medicina Legal (IML). O responsável pelo ocorrido poderá responder por abandono e homicídio.

Cenas comoventes de um cachorro sendo abandonado na beira de uma estrada na Inglaterra foram liberadas por uma entidade de proteção animal do Reino Unido. Imagens de um circuito de câmera mostram um cão sendo retirado de um carro e deixado na rua com sua caminha.

Ao perceber que seria deixado para trás pelo antigo dono, o animal começa a correr desesperadamente atrás do homem e tenta entrar em seu carro a todo custo. O cão pode ser visto pulando enquanto o homem tenta fugir.

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O cão, apelidado como Snoop, foi encontrado por pedestres pouco tempo depois. Acredita-se que ele tenha cerca de dois anos de idade. "A filmagem tem que ser vista para acreditar, é horrível", disse a inspetora da Sociedade Real para a Prevenção da Crueldade contra os Animais (RSPCA), Natalia Perehovsky.

"Ver o pobre cachorro em tão óbvia angústia, pulando no carro enquanto ele se afasta, é simplesmente desolador. Não consigo entender como alguém poderia fazer isso", complementa a inspetora. Atualmente, o cão está sendo cuidado em um canil privado, onde receberá todo o cuidado que precisa. A RSPCA investiga o caso.

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O bairro de Muribeca, localizado em Jaboatão dos Guararapes, Grande Recife, era uma comunidade pulsante. Vibrava cultura, harmonia e encontros pelos becos dos 70 prédios do Conjunto Habitacional Muribeca, que nos anos 80 deu origem e sentido a todo o bairro. Hoje, o coração da comunidade parece estar fraco, batendo apenas com a ajuda de alguns moradores que resistem e tentam ressignificar o local que agora se encontra em meio ao êxodo provocado pela condenação dos mais de 2.000 apartamentos, e a retirada dos seus moradores.

O Conjunto Muribeca faz parte das milhares de habitações construídas nos anos 80, financiadas pelo Banco Nacional de Habitação (BNH), integrando parte de um projeto do Governo Federal, na época, para facilitar o acesso às moradias populares pelas pessoas mais carentes. Um projeto que foi replicado em várias cidades do Brasil.

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A já extinta Companhia de Habitação Popular do Estado de Pernambuco (COHAB-PE) era a responsável pela construção e entrega local das moradias. No Estado, segundo confirmado pela Pernambuco Participações (Perpart), hoje responsável pelas demandas da COHAB, foram construídos 750 prédios "tipo caixão" para as pessoas carentes que acessaram essa iniciativa Federal; todos na Região Metropolitana. A construção ficou assim dividida: 28 no Recife, 260 em Paulista e 462 desses prédios erguidos no município de Jaboatão dos Guararapes.

Do total de "prédios caixão" - uma construção em alvenaria que se tornaram muito comuns no Brasil a partir de 1970 - entregues em Jaboatão, 70 representavam o Residencial Muribeca, que foi entregue aos seus compradores em 1982.

No entanto, exatos quatro anos após a entrega dos imóveis, alguns moradores se viram numa situação complicada: terem que sair de suas moradias recém adquiridas por conta de problemas estruturais, os chamados "vícios de construção" que acabaram condenando alguns apartamentos; o que mais tarde se repetiu por vários blocos do residencial.

A desocupação aconteceu de forma "parcelada", tendo a primeira desocupação obrigatória acontecido 1986. Neste ano, o bloco 10 da quadra 3, conhecido como “balança, mas não cai”, foi interditado e em seguida demolido.

Em 2005, 19 anos depois da primeira interdição, mais uma desocupação em massa aconteceu. A partir daí, cada vez mais moradores tiveram que sair de suas residências, deixando para trás toda uma vida construída dentro e fora das paredes de seus apartamentos. Foi o ano em que 100% dos blocos foram desocupados e o bairro que crescia começou a regredir e se resumir em abandono - se transformando numa “cidade fantasma”.

Comerciante, filha de uma das primeiras moradoras do Conjunto Muribeca, Eulina Felix, 60 anos, hoje residindo no Ibura, Zona Sul do Recife, lamenta a situação em que vive o seu bairro de infância. “A gente tem até medo de ficar por aqui. Nos feriados, por exemplo, a gente não abre o comércio porque não confiamos mais na segurança”, salienta.

Dona de uma loja de costura em Muribeca, Eulina sente na pele a diminuição de pessoas ao seu redor e, consequentemente, do trabalho. “As pessoas foram embora. Vamos trabalhar pra quem? A gente vive aqui pedindo a Deus uma solução para esse bairro. Ficamos triste porque somos pessoas iguais a todo mundo, e porque nossa cidade está assim? Estamos abandonados”, reclama.

Exercendo o papel como uma das líderes comunitárias da região, Rosa Maria da Silva, mesmo não tendo morado no Conjunto Muribeca, lamenta pela situação. “É algo muito difícil porque tem gente que chegou em Muribeca com filho pequeno, constituíram família e uma história aqui dentro, quando de repente se viram nesse beco sem saída”.

O sentimento de resistência e esperança de que conseguirão sair vitoriosos dessa batalha judicial é demonstrado por cada morador. Mas o que parece imperar em muitos desses é o sentimento do medo de morrer antes de ter um teto para chamar de seu novamente.

“Eu saí do Rio de Janeiro e escolhi esse lugar para viver até a morte.  De repente, já na velhice, me encontro com uma mão na frente e outra atrás, saindo do que era meu, para morar no que é dos outros” relata Maria José dos Santos, 60 anos. A dona de casa recorda a forma de abordagem da Defesa Civil, na época. “Fomos tratados como bichos e invasores. Muita gente aqui dentro passou mal, morreu e quem ainda vive está com a saúde ruim por conta de tudo o que aconteceu”.

Maria José foi uma das pessoas que resistiram inicialmente a ordem de despejo e, segundo afirma, só saiu após muita insistência de seu marido e do filho que não queriam mais passar pelas humilhações. Lembra que, na época, se juntou com outros moradores e foram até a justiça para conversar sobre a situação.

“A juíza nos recebeu e disse que ninguém iria mais sair e que o problema seria resolvido", o que não aconteceu. Depois de um tempo foi a vez de um engenheiro ir até o apartamento da Maria José, pedindo novamente para que a moradora e seus familiares saíssem do imóvel para que pudesse ser feito uma nova perícia. "Depois disso eu recebi a ordem de despejo e tive que deixar o apartamento contra a minha vontade”, afirma.

Maria, Rosa e Eulina são pessoas que estão com a idade avançada, assim como dona Ruth Almeida, que diz já ter perdido a esperança de voltar para a “nova Muribeca” e luta para que pelo menos consiga receber a indenização da moradia que tem direito. “Eu não tenho mais idade para esperar que eles façam as novas moradias. Estou com 75 anos e quero antes de morrer conseguir comprar minha casa e descansar em paz, não aguento mais essa situação”.

Há 13 anos que os moradores lesados esperam pela reconstrução do Habitacional Muribeca e/ou pagamento do seguro para que possam adquirir um novo lar. Toda essa dificuldade deixou a marca da incerteza de um futuro seguro para os velhos e novos, pais e filhos de Muribeca. Assim como teme Dona Ruth, dezenas de pessoas morreram sem reaver suas moradias.

Não é por falta de divulgação da realidade dos que, um dia, tiveram Muribeca plenamente como o seu lar, que o problema foi por completo solucionado. Filmes e poesias já foram feitos no (e para o) bairro, ultrapassando até as fronteiras do Brasil. No entanto, parece que tanta visibilidade da situação calamitosa que vive os antigos e resistentes moradores do bairro não tem feito com que todos os órgãos envolvidos consigam entrar num consenso e resolver a problemática.

O imbróglio judicial do Habitacional Muribeca corre hoje na 5ª Vara da Justiça Federal em Pernambuco. São ao todo cinco processos e nenhuma perspectiva de quando tudo será solucionado.  

Em 2012, a Presidenta Dilma Rousseff, em visita à Pernambuco para a promoção do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2), havia afirmado, juntamente com o Governador Eduardo Campos, que a resolução do problema de Muribeca deveria ser prioritário para a Caixa, que naquele momento não deveria discutir o “mérito” do problema e, sim, tentar auxiliar as pessoas que moravam nos apartamentos condenados. Mas nada foi feito.

Com a desabitação dos prédios, os moradores conseguiram perante a justiça a garantia do pagamento do auxílio moradia no valor de R$ 920, pagos pela Caixa Econômica Federal (CEF), que assumiu o conjunto com o fim do Banco Nacional de Habitação. Em resposta ao LeiaJá, a Caixa afirma que “já se posicionou no referido processo e está aguardando a decisão judicial".

Especulação Imobiliária

Luiz Cláudio, integrante do movimento Somos Todos Muribeca, acredita que o que está acontecendo com o bairro seja parte de uma especulação imobiliária. “Nós aqui estamos a cinco minutos da BR que dá acesso a Suape (Cabo de Santo Agostinho), acesso a praia, ao shopping. A gente está sofrendo o poder dessa especulação que tenta fazer um êxodo na comunidade e o poder público não faz o que deveria fazer”.

Lula, como é conhecido dentro da comunidade, informa que em boa parte do processo os moradores foram julgados, sentenciados e condenados sem participar das ações. “O Somos Todos Muribeca tentou colocar um advogado popular para acompanhar todo o processo como conselheiro do caso, mas a justiça não permitiu”, conta Lula.

Ele afirma que até pouco tempo a comunidade só sabia dos fatos quando tudo já estava determinado, e sem a participação popular. “Uma coisa importante que devemos pontuar aqui é que para além das moradias não existe projeto algum para os comerciantes da área. Toda a comunidade precisa de um comércio e aqui não se está fazendo nada para isso. Nós já entramos em contato com a prefeitura, mostramos algumas áreas que poderia ser construída uma alameda de comércio para atender a comunidade e eles dizem que não podem (fazer)”, diz.

Quem continua em Muribeca, resiste pela esperança de encontrar essa comunidade mais uma vez sendo habitada e desfrutada por aqueles que um dia derramaram o suor do rosto para conseguir realizar o sonho da casa própria.

A Polícia Civil deu detalhes nesta sexta-feira (26) do caso de uma criança de dois meses abandonada em uma rua no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, na terça-feira (23). A mãe é uma mulher de 21 anos cuja menina abandonada é sua quarta filha.

Segundo a delegada Lídia Barci, titular de Casa Amarela, a mãe alega que estava em dificuldades financeiras e não tinha condições de criar mais uma criança. Ela cria apenas duas filhas e a terceira foi colocada para adoção de forma legal.

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"Ela disse para mãe que ia levar o bebê para o conselho tutelar, mas resolver deixar no meio da rua porque ficou com medo de que perdesse a guarda das outras crianças", diz a delegada.

A jovem viu as notícias sobre o caso e compareceu ao Conselho Tutelar, que informou à polícia. A menina está em um abrigo e, se nenhum parente manifestar interesse em ficar com ela no prazo de 30 dias, seguirá para o cadastro de adoção. A mulher não deu informações sobre quem seria o pai.

YouTube

Outra informação dada em depoimento que chamou a atenção da polícia foi a forma como o nascimento da criança ocorreu. A jovem contou ter feito o parto sozinha.

"Foi feito em casa. Ela disse que fez sozinha assistindo a vídeos do YouTube ensinando a fazer parto, inclusive a parte da tesoura que corta o cordão umbilical. Ela já queria que ninguém soubesse da situação para que quando a criança sumisse nenhum vizinho percebesse", complementa Barci.

A genitora da criança vai responder por abandono de incapaz, podendo pegar prisão de seis meses a três anos. A delegada estuda se solicitará a prisão preventiva da mulher.

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A Polícia Civil indiciou uma mulher de 27 anos que abandonou os quatro filhos para sair com com amigos para beber. O caso aconteceu em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. A polícia informou que os menores chegavam a ficar o final de semana inteiro sozinhos em casa. Ainda de acordo com a corporação, a mulher também não deixava comida preparada para as crianças.

“Ela saia de casa para beber, ficar com amigos e não deixava comida. A mais velha, de 11 anos, é que preparava as refeições. Quando o Conselho Tutelar chegou no local, elas estavam sozinhas e a mãe não foi localizada”, disse a delegada Fernanda Lima em entrevista ao G1. As crianças têm entre 6 e 11 anos.

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Como não houve flagrante, a mulher não foi presa, mas foi indiciada por abandono de incapaz. A pena é de até três anos. O Ministério Público informou que ainda não recebeu o processo para avaliar o caso. As crianças estão em um abrigo.

Inaugurado há pouco mais de um ano pelo ex-prefeito João Doria (PSDB), o jardim vertical da Avenida 23 de Maio apresenta falhas de manutenção e zeladoria. Os seis quilômetros de muro receberam 251 mil mudas de 30 espécies em agosto do ano passado - em substituição aos grafites feitos na gestão anterior.

As mudas de manjericão, alecrim, orégano, salsa e flores foram plantadas em quase 11 mil metros quadrados. Cerca de 1 milhão de pessoas, segundo a Prefeitura de São Paulo, passam diariamente pela via. E a cena mais comum a ser observada é de plantas secas, que muitas vezes caem sem controle. A reportagem verificou nesta segunda-feira, dia 1º, pela manhã, que há também sacolas e garrafas plásticas penduradas nos galhos, além de arbustos compridos que estão sem poda e já começam a invadir a calçada.

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A região com a maior concentração de arbustos ressecados fica próxima do Viaduto da Beneficência Portuguesa, na região central da capital paulista, no sentido do Parque do Ibirapuera. Do lado oposto, sob o Viaduto Pedroso, o muro está todo ressecado, do topo ao chão.

Já na região do Paraíso, próximo do Viaduto Tutoia, arbustos sem poda já tomam parte da calçada. Por todo o corredor, é possível observar sacolas plásticas, pedaços de papel e até garrafas de plástico penduradas nos galhos das plantas. O jardim custou R$ 9,7 milhões para ser instalado e a Prefeitura estimou, durante a inauguração, que a manutenção exigiria, mensalmente, cerca de R$ 137 mil (R$ 12,50 o metro quadrado).

O custeio das obras e do cuidado com o jardim pelos primeiros seis meses foi feito por uma empresa como parte de uma compensação ambiental pelo corte de 856 árvores de um terreno no Morumbi, na zona sul, para construir três torres com apartamentos de alto padrão. Em abril, porém, o responsável pela implementação do muro verde entregou o encargo dos serviços de manutenção do local à Prefeitura.

Obras

A gestão municipal informou que não só faz zeladoria no local como obras, com base em estudos encaminhados pela Secretaria Municipal das Subprefeituras. No domingo, dia 30, pela primeira vez, teriam sido usadas cestas aéreas para limpezas e podas nas partes mais altas. No projeto inicial não havia esse equipamento.

O vandalismo também preocupa a administração. "Para evitar o vandalismo e furto das bombas (de irrigação), as equipes de zeladoria da Prefeitura estão cavando uma valeta para enterrar toda a parte elétrica e tubulação. Os equipamentos serão cobertos por tampa de concreto, que só poderá ser retirada por caminhão munck. Além disso, elas serão fechadas com parafusos que só podem ser abertos com uso de maçaricos (mesmo sistema utilizado nas tampas da Eletropaulo)", disse, por meio de nota oficial. A Secretaria Municipal das Subprefeituras estima agora que o serviço de manutenção do local custe R$ 500 mil por ano.

A Secretaria Municipal das Subprefeituras informou, por nota, que a empresa que havia se comprometido a fazer a manutenção do muro verde da Avenida 23 de Maio até 2020 descumpriu o acordo e encerrou o serviço em abril deste ano, restando à Prefeitura cuidar da vegetação vertical. O serviço tem custo estimado em R$ 500 mil por ano, segundo a gestão Bruno Covas (PSDB).

A reportagem não conseguiu contato com a Tishman Speyer, a empresa que arcou com as obras. A Movimento 90°, empresa que executou o serviço, contratada pela Tishman, afirmou que o prazo para a manutenção acordado com a Prefeitura era de seis meses e foi cumprido. "O Termo de Compromisso Ambiental da incorporadora com a Prefeitura acabou em 28 de março", disse o representante da Movimento 90°, Guil Blanche.

Ainda no ano passado, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente chegou a assinar com a empresa um ofício para manter a execução dos serviços de manutenção até 2020, que foi anexado ao processo. Mas a previsão era de que outras formas de financiar essa manutenção fossem obtidas.

"É preciso esclarecer que, mesmo com o trâmite licitatório em andamento, o local segue recebendo manutenção", diz a nota da Prefeitura, que cita ações da Secretaria das Subprefeituras. Após a contratação de outra empresa, o serviço deverá prosseguir. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A polícia resgatou nesta quinta-feira (6) uma criança de 3 anos que foi abandonada sozinha em uma casa em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Segundo os policiais, o garoto ficou ficou ao menos cinco dias sozinho e se alimentando apenas com bolachas.  

Os policiais militares chegaram até o local após uma denúncia pelo telefone 190. A casa estava suja e havia urina e fezes espalhadas no espaço. O garoto foi abandonado após os pais dele serem presos por tráfico de drogas. A polícia informou que tanto a mãe como o pai do menino não informaram, nos respectivos flagrantes, que tinham um filho e se ele estava com alguém.

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A criança foi encaminhada à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que registrou o caso. Os pais continuam presos e foram indiciados novamente por abandono de incapaz. O menino foi levado para um abrigo, onde tomou banho, foi higienizado e ficou à disposição da Justiça.

Um gato abandonado foi encontrado com cerca de 2 quilos de pelo completamente emaranhado em um abrigo no estado americano de Nevada. O animal também estava acima do peso, com um total de 10 quilos.

Inicialmente, os funcionários do abrigo acharam que se tratava de um cachorro, mas, ao levantar o pelo, perceberam que era um gato. A polícia do condado de Douglas pediu que as pessoas passem informações sobre o homem que abandonou o felino. 

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O animal foi sedado e tosado, perdendo os seus cerca de 2 quilos de pelo. A quantidade era tanta que impedia o gato de se movimentar direito. O felino foi batizado de Bob Marley e está disponível para adoção no abrigo de animais do condado de Douglas.

As câmeras de segurança de um abrigo da cidade de Brusque, em Santa Catarina, flagraram o momento em que uma idosa de 63 anos é abandonada por familiares, na noite da última quarta-feira (11).

As imagens, gravadas pouco antes da meia noite, mostram um carro vermelho parando em frente ao Lar dos Idosos Lions Clube, no bairro Cedrinho, deixar a idosa com algumas malas e partir.

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A mulher vai até a porta do abrigo em busca de atendimento. Funcionários do local também filmaram a idosa, confirmando que ela havia sido deixada no local pelos familiares. O abrigo acionou à Polícia Militar.

Segundo o portal Ric Mais, a vítima foi levada ao 18° Batalhão de Polícia Militar e depois à Praça da Cidadania onde ficou aos cuidados do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

A família dela foi localizada em Tijucas (SC). Os parentes alegaram que ela sofre alguns problemas e eles não estariam mais dando conta de atendê-la. O Creas assumiu o caso e vai fazer o acompanhamento da idosa e da família.

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Construída para ser um dos mais belos cartões-postais do Rio, a Ciclovia Tim Maia, que liga o Leblon à Barra da Tijuca pela orla, está completamente abandonada. Fechada desde 2016 após um desabamento que deixou dois mortos, a ciclovia vem sendo saqueada diariamente. Em contraste com a vista naturalmente irretocável da Avenida Niemeyer, o que se vê hoje é uma estrutura depredada e sem uso, um símbolo fortuito de todas as mazelas enfrentadas pelo Estado.

Os saques começaram em outubro do ano passado e tornaram-se frequentes. Ao todo, 45 metros do guarda-corpo de alumínio já foram furtados, com prejuízo estimado em R$ 60 mil. A prefeitura está a par do problema e informou, por meio de nota, que a tomada de preço para reposição da estrutura está em andamento, mas que já teve de ser recalculada várias vezes pela velocidade da depredação. Apesar das interdições e dos furtos, a ciclovia ainda é usada clandestinamente.

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Mas há quem tema passar por lá. "A gente curtia muito, dava uma liberdade enorme cruzar o bairro de bicicleta e estar na Barra ou no Leblon sem carro", contou a bióloga Elianne Omena, de 50 anos, moradora de São Conrado, cujo marido estava pedalando no dia do desabamento e chegou a ajudar no socorro das vítimas. "Mas depois do acidente paramos de vez de usar, não dava mais."

O funcionário público Márcio Dutra, de 54 anos, que também é morador de São Conrado, conta que proibiu os três filhos de usarem a via. "Não tem como, só se eu fosse maluco", disse. "Quem garante que outro trecho não vai desabar se tivermos uma chuva mais forte ou mesmo uma ressaca? Não dá para confiar mais."

Em 16 de abril de 2016, três meses após ser inaugurada, uma ressaca levou ao desabamento de parte da pista da ciclovia, provocando a morte do gari Ronaldo Severino da Silva, de 60 anos, e do engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos. Sem condições de segurança, o trecho (Leblon-São Conrado) foi interditado pela Justiça e está fechado até hoje. O segundo trecho da pista (São Conrado-Barra), por sua vez, está fechado desde 15 de fevereiro deste ano, quando parte da pista cedeu em um temporal. A obra custou R$ 44, 7 milhões aos cofres públicos.

As investigações revelaram que uma sucessão de falhas resultou no desabamento e 14 pessoas foram indiciadas. Uma das falhas mais grosseiras foi não levar em conta o impacto das ondas no tabuleiro da pista (o que acabou provocando o acidente), mas apenas nos pilares.

Para o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal, que investiga a queda da ciclovia, Renato Cinco (PSOL), a estrutura não pode ser reaberta enquanto toda a estrutura não for reavaliada. Segundo Cinco, também é importante ter um sistema de monitoramento das ondas e um plano de contingência para os dias de ressaca.

"Não houve análise de risco prévia em um local de presença notória de ondas desde 1906", criticou Cinco. "Até os dutos da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro) que passam por ali são subterrâneos naquele trecho, justamente por causa das ondas. Foi uma negligência muito grande." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um recém-nascido, ainda com cordão umbilical e placenta, foi encontrado dentro de uma caixa em uma parada de ônibus em Riacho Fundo I, Distrito Federal, na manhã do domingo (8). A criança foi encontrada por um homem que passava pelo local e ouviu um coro. 

Assim que encontrou a criança, o homem a levou ao 21º Batalhão do Corpo de Bombeiros. O bebê estava em situação estável, sendo encaminhado ao Hospital Materno Infantil de Brasília, informou o jornal Correio Braziliense.

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A Polícia Civil investiga o caso. A Secretaria de Saúde informou que o bebê é um menino de parto prematuro, de aproximadamente 34 semanas. Ele permanece em quadro estável sob os cuidados da equipe médica da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatais (UCIN).

Um vídeo gravado na última quarta-feira (31), em Curitiba, está gerando revolta. É que as imagens mostram uma criança aos berros implorando para uma mulher, identificada como mãe da menina, não deixá-la sozinha na rua. De acordo com o Jornal Extra, a gravação aconteceu na esquina entre as ruas Visconde do Serro Frio e Olga de Araújo Espíndola, no bairro Novo Mundo. 

Na filmagem, a mulher está dentro de um carro vermelho, enquanto a menina permanece do lado de fora do veículo chorando e aos gritos de “Mamãe, por favor! Não, mamãe!”. Em um determinado momento do vídeo é possível ver que a criança se joga na frente do carro, tentando impedir a mãe de ir embora, mas sem sucesso. A mulher parte com o carro e o vídeo é encerrado. 

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De acordo com a imprensa local, em seguida a mãe voltou para buscar a filha. Ainda segundo o Jornal Extra, a mulher está sendo investigada pela polícia e as imagens vão basear a investigação aberta pelo Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) da Polícia Civil. Segundo a corporação, ela pode responder por abandono de incapaz e maus tratos.

A tese de mudança na administração do Estado é uníssona no discurso das lideranças que compõem a frente "Pernambuco quer mudar". Durante um ato que acontece em Petrolina, no Sertão, neste sábado (27), prefeitos questionaram a ‘ausência’ de ações do governo de Paulo Câmara (PSB) diante de municípios, como Caruaru e Petrolina, e o que chamaram de “perseguição” da gestão estadual.

Chefe do Executivo em Caruaru, no Agreste, Raquel Lyra (PSDB) disse que 2017 “foi um ano difícil” para as cidades. “O que predominou foi o sentimento de abandono… O que esperamos é a qualidade dos serviços em favor do nosso povo, pois essa ausência reflete na vida de cada um. Este projeto que está aí perdeu a grande alma que tinha de aproximação com o povo”, rechaçou a tucana.

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Prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB) reclamou da falta de apoio do governador Paulo Câmara para as ações da cidade. “Se está ruim, tem jeito. É importante a gente poder falar das dificuldades que estamos passando”, disse. Apesar disso, entrando para o segundo ano da gestão, Miguel Coelho enumerou as obras que conseguiu fazer com recursos destinados para a cidade por parlamentares e ministros que participam do evento. 

“Mendonça, ontem [sexta-feira] dei ordem de serviço para a construção de uma creche que vai custar R$ 20 milhões, oriundos do Ministério da Educação; Armando [Monteiro], estávamos em palanques diferentes, mas você não deixou de destinar R$ 2 milhões para a cidade e vamos construir clubes de bairro para gerar lazer; Bruno, que saudade tenho de você como ministro, obrigada por ter liberado mais de R$ 3 milhões para a pavimentação”, detalhou o prefeito. 

Para Miguel Coelho, a frente “Pernambuco quer mudar” emitirá “o barulho e a mensagem que vai sair daqui ecoará lá no Palácio no Recife”. “Esse é o encontro que sonha em ver um governador que não deixe as prefeituras no alento, porque quem paga o preço mais caro é a população mais carente”, cravou. 

O bloco de oposicionista é liderado pelos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), ambos pré-candidatos a governador, além dos ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação); o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB). 

Esta é a segunda reunião de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, além de dissidentes do MDB. A primeira foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. 

O giro pelas regiões do estado acontece antes do anúncio da chapa que concorrerá ao pleito em outubro. A previsão é de que os nomes da majoritária sejam divulgados em abril, mas a composição da majoritária ainda é incerta. O próximo ato político do bloco está previsto para acontecer no dia 3 de março, em Caruaru.

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