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Uma escola em Indiana, nos Estados Unidos, juntou forças com uma ONG local para ajudar os estudantes que passam por necessidade. A merenda que foi preparada, mas não servida na cantina, está sendo congelada e doada para as crianças que não têm o que comer nos finais de semana.

O programa ainda está em fase piloto, sendo ofertado a 20 estudantes do ensino fundamental. Normalmente, as merendas não consumidas seriam destinadas ao lixo.

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O projeto tomou forma após a escola notar que algumas crianças apenas se alimentavam do café da manhã e do almoço servido na instituição. O objetivo é ampliar o programa para todas as 21 escolas do distrito, segundo a CNN.

A ONG envolvida na ação é a Cultivate, focada em resgatar alimentos que seriam descartados. Nos últimos sete meses, a Cultivate salvou 25 toneladas de comida de serem desperdiçadas.

O Guia de Consumo Responsável de Pescado, lançado nesta terça-feira (2) pela WWF-Brasil, organização não governamental que integra a rede do Fundo Mundial Para a Natureza (WWF), pesquisou 38 espécies de peixe de maior valor comercial, que são as mais procuradas pelos consumidores.

Do material avaliado, 58% ou o equivalente a 22 espécies foram classificados na categoria vermelha, como espécies oriundas de pescarias ou fazendas não sustentáveis e, que por isso, não devem ser consumidas. É o caso do camarão-rosa e do tubarão-azul (ou cação).

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Na categoria amarela, foram listadas oito espécies, correspondentes a 21% do total, entre as quais se encontram a tilápia e o bonito listrado. Embora sejam provenientes de fontes que mostram algum risco à sustentabilidade, essas espécies podem ser consumidas, mas com moderação.

Na categoria verde, foram incluídas também oito espécies (21%) mais seguras para serem consumidas, como o salmão rosa e alguns tipos de moluscos.

A gerente do Programa Marinho da WWF-Brasil, Anna Carolina Lobo, especialista em gestão ambiental, observou que entre as espécies de pescado situadas na lista verde e recomendadas para consumo, nenhuma é produzida no Brasil, como o salmão, por exemplo, que vem do Chile. Somente na aquicultura, o país tem quatro espécies cultivadas na categoria verde, que são o mexilhão, a ostra do pacífico, a ostra do mangue e a vieira.

O guia revela ainda que, das principais espécies consumidas no Brasil e avaliadas pelo WWF-Brasil, apenas 28% têm opção de produtos com certificação quanto à sustentabilidade de pesca ou cultivo.

As espécies de maior valor comercial estão mais ameaçadas de extinção, como o camarão, por exemplo. Polvo e lagosta são outras espécies ameaçadas. “Estão acabando. Daqui a pouco, as pessoas vão parar de consumir” porque não há mais disponibilidade”, afirmou Anna.

Consumo consciente

O guia comprova que, além dos principais problemas enfrentados pelo Brasil na área pesqueira, que são a sobrepesca e a falta de gestão, outra dificuldade é a escassez de informações para o público consumidor em relação aos pescados vendidos.

“O Brasil é um dos grandes países que consomem carne de tubarão no mundo”. Anna Carolina afirmou que o tubarão é um animal em extinção, considerado topo de cadeia alimentar e importante para a biodiversidade marinha, mas a população acaba comprando tubarão com a falsa ideia de que é cação.

“As pessoas devem evitar (consumir). Não dá para ter esse consumo desenfreado. As pessoas têm que perguntar, procurar se informar”, sugeriu.

Segundo a gerente do Programa Marinho da WWF-Brasil, alguns pescados já são certificados, tanto de aquicultura, quanto de pesca comum. É preciso que haja uma mudança de comportamento do consumidor, para que ele passe a questionar sobre a procedência do pescado que pretende comprar e sua certificação.

Além do estado alarmante de conservação dessas espécies, Anna Carolina destacou outra questão que é a venda dos peixes para o consumidor final inteiramente contaminados, com muitas toxinas prejudiciais à saúde.

Um exemplo é o panga, classificado na categoria amarela, que deve ser consumido apenas ocasionalmente. A gerente do WWF-Brasil observou que algumas espécies de panga resultantes do cultivo em aquicultura são as melhores para serem consumidas, porque não estão contaminadas com toxinas de rios do Vietnã, Tailândia e Camboja, de onde a espécie é proveniente.

Método da pesca

Além disso, o consumidor deve estar atento aos métodos da pesca, porque alguns são extremamente nocivos. Nos cercos, por exemplo, somente as espécies maiores ficam presas na rede. Anna Carolina afirmou que outras espécies marinhas, como tartarugas e golfinhos, quando capturadas de maneira acidental, devem ser devolvidas ao mar por pescadores antes de tirar os cercos da água.

Já o método do arrasto para camarão é considerado uma das piores técnicas de pesca porque acaba trazendo todo o tipo de vida existente no fundo do mar.

“Invariavelmente, somente 10% da pesca de arrasto compreendem camarão, que seria o objetivo primário da pesca, e 90% são captura acidental, trazendo toda essa vida marinha que está no fundo do mar”. A maioria chega quase morta nos barcos, alertou.

Esse é o primeiro estudo do tipo lançado no Brasil, embora existam outros similares em outros países. “Aqui no Brasil, nunca nenhum tipo de guia foi feito em escala nacional, pela nossa falta de monitoramento e pela deficiência de gestão pesqueira no país”, disse ela.

O estudo levou três anos para ser concluído. A gerente do WWF acredita que, se a rede varejista mudar sua postura, adquirindo pescados certificados, os estoques poderão ser recuperados e um novo levantamento deverá ser feito dentro de alguns anos.

Programas de melhoria

Em alguns lugares da costa brasileira, a WWF-Brasil está implantando programas de melhoria de gestão pesqueira, como no litoral norte de São Paulo. Ali, algumas famílias pescam utilizando a técnica do cerco flutuante, oriunda do Japão, com baixo impacto ao meio ambiente.

Um trabalho é feito também com o consumidor final e os donos de restaurantes, além dos pescadores. “A gente espera que, para o futuro, o cenário esteja muito melhor e que a gente tenha conseguido alcançar, por meio dessa parceria com o setor privado e com o aumento da conscientização da sociedade, melhores níveis de saúde das espécies de peixe”, observou.

A Páscoa é um ótimo momento para as pessoas pensarem bem na hora de levar o pescado para suas casas, lembrou Anna Carolina.

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Reeducação alimentar é uma receita para o emagrecimento para quem visa obter uma vida saudável. Consiste em uma alimentação com frutas, verduras, legumes, no lugar, por exemplo, de bolos, biscoitos, refrigerantes.

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Algumas pessoas preferem se restringir. Outras escolhem pesquisar receitas pela internet na tentativa de ter um corpo perfeito. Porém, especialistas afirmam que hábitos alimentares saudáveis e orientação profissional previnem o desenvolvimento de hipertensão e ajudam a combater a obesidade e transtornos alimentares.

Segundo Bruno Moraes, coordenador do curso de Nutrição, da UNAMA - Universidade da Amazônia, alimentação saudável não signfica restrição. “Não existem efeitos colaterais. A pessoa precisa se adaptar a um novo planejamento alimentar, com alimentos saudáveis, sem restrição. Não é somente uma obrigação por um curto período e, sim, para a vida inteira”, disse.

Dietas restritivas podem complicar o plano alimentar, entende o especialista. O ideal é procurar um nutricionista para que ele faça o planejamento dietético, defende Bruno. “Não existem regras para os alimentos. As pessoas precisam saber do que gostam de comer. A reeducação alimentar serve para reduzir quantidade, manter o hábito alimentar, entender a rotina, e não oferecer alimentos que fujam do planejado”, ressaltou o coordenador.

Outra forma de se ter uma vida saudável é com a prática de exercícios físicos. “Se realizar atividades físicas sem fazer uma restrição calórica, em relação à alimentação, o indivíduo não terá sucesso. É necessário que ele tenha consciência de que se está acima do peso”, destacou a coordenadora do curso de Educação Física da UNAMA, Nazaré Bello.

Para atingir o objetivo de emagrecimento, será necessário fazer o balanço calórico, comer menos e gastar mais. Segundo os especialistas, é importante associar a dieta à prática de atividades físicas. Se resolver apenas fazer a dieta, destacaram os professores, o indivíduo vai perder massa magra, que é a massa muscular, e ter flacidez no corpo.

Por Ramon Almeida.

Para um cozinheiro, fazer maionese sem ovo é uma receita que pode dar errado. Não para a startup chilena NotCo: a partir de abril, a empresa começará a vender no Brasil a NotMayo, que leva grão de bico no lugar do ovo. É o primeiro produto da companhia, que busca fazer alimentos conhecidos por levar produtos de origem animal apenas usando plantas. Para achar a receita certa, usa inteligência artificial, que sabe manipular dados sobre vegetais.

No Chile, a maionese da startup já tem 10% de participação no mercado local. Aqui no Brasil, os potes de 350 gramas do produto chegarão à rede Pão de Açúcar por preços em torno de R$ 10. "Queremos trazer algo premium, mas acessível aos consumidores. A maionese é só o começo: pretendemos levar tecnologia ao mercado de comida", diz o presidente Matias Muchnick, que fundou a NotCo com dois sócios em 2015.

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A princípio, a NotMayo será importada do Chile, onde a empresa tem fábrica própria. Até o início do 2.º semestre, porém, o plano é fabricar a maionese sem ovo localmente, com um parceiro que a empresa não revela.

A expectativa da NotCo é ter no Brasil seu maior mercado. Já tem um time de quatro pessoas aqui e contratará mais. Até o fim do ano, chegará à Argentina e ao México. Em 2020, será a vez dos EUA, com um parceiro especial: Jeff Bezos. O presidente executivo da Amazon (e dono do Whole Foods) participou da última rodada de aportes da NotCo, de US$ 30 milhões, no fim de 2018.

Apostar em produtos de origem 100% vegetal não é novo. A americana Impossible Foods já faz hambúrgueres com gosto e aparência de carne, com soja. A NotCo, porém, não muda a genética dos alimentos, mas os combina. A startup levou três anos para criar Giuseppe, seu "algoritmo chef de cozinha". Ele usa composição molecular, dados nutricionais e sensoriais de milhares de plantas e animais para chegar às receitas.

Giuseppe já tem outras receitas: o NotMilk (leite) e o NotIceCream (sorvete). A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo provou a NotMayo: em um teste cego, poderia passar por uma maionese comum. Uma colher da NotMayo, porém, tem 90% a mais de gordura e 85% calorias a mais que uma concorrente.

Para Maximiliano Carlomagno, da consultoria Innoscience, o gosto é só um dos desafios da NotCo. "Também precisarão ter bom preço e cadeia de distribuição para fazer sucesso", diz. Para Carlomagno, porém, a NotCo terá a seu lado a bandeira da "gourmetização" e a chance de atrair o público vegano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) inicia nesta segunda-feira (18) a primeira etapa do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani). O estudo é voltado para crianças de até cinco anos de idade e tem o apoio do Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A coleta de dados vai até dezembro próximo, com a divulgação dos resultados a partir de fevereiro de 2020. A primeira fase do estudo, inédito no Brasil com a abrangência e o detalhamento propostos em âmbito nacional, vai percorrer 123 municípios de todas as regiões do país.

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O objetivo é coletar informações de cerca de 15 mil domicílios, o que pode significar obter informações de até 17 mil crianças menores de cinco anos de idade. Os resultados do “censo de nutrição infantil” permitirão ao Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Nacional de Alimentação e Nutrição, formular políticas públicas baseadas em evidências voltadas para as crianças brasileiras na faixa etária abaixo de cinco anos.

Metas

Os primeiros estados a serem visitados são Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo e Rio Grande do Sul, totalizando 23 municípios.

São eles: Rio de Janeiro, Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu, no Riode Janeiro; Serra e Vitória, no Espírito Santo; Camaçari, Feira de Santana, Juazeiro, Lauro de Freitas, Salvador e Simões Filho, na Bahia; Alvorada, Canoas, Caxias do Sul, Gravataí, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Rio Grande, São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Viamão, no Rio Grande do Sul.

O coordenador nacional do Enani, Gilberto Kac, do Instituto de Nutrição José de Castro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), disse que o estudo tem três metas. A primeira é mapear deficiências de micronutrientes (vitaminas e minerais) entre as crianças com menos de cinco anos, em termos de alimentação e nutrição.

“Esse é o primeiro aspecto inédito do estudo. A gente vai medir sangue de crianças entre seis e 59 meses e vamos dosar uma série de marcadores que jamais foram estudados no Brasil com essa magnitude”, disse.

Alimentação

As crianças menores de seis meses serão estudadas também, mas não terão o sangue coletado. O estudo conseguirá mapear o estado nutricional bioquímico de crianças entre seis meses e 59 meses. “Esse é o grande objetivo, talvez o principal”, afirmou Kac.

O trabalho vai medir também a alimentação das crianças abaixo de 5 anos de idade. Para isso, será usada uma técnica chamada “recordatório de 24 horas”, que verifica o que a criança comeu nas últimas 24 horas.

Foi desenvolvido um aplicativo específico para esse estudo. A pesquisa toda é feita em um tablet. Há um questionário geral sobre uma série de assuntos, que englobam desde questões socioeconômicas até a história reprodutiva e desenvolvimento infantil.

Aleitamento 

Juntamente com a dieta das últimas 24 horas, será mapeado o perfil sobre o aleitamento materno no Brasil. Kac disse que os dados existentes até agora no país serão atualizados.

As equipes vão recolher dados nacionais sobre aleitamento materno exclusivo e complementar, consumo de ultraprocessados, doação de leite materno e bancos de leite, amamentação cruzada (quando uma mãe amamenta o filho de outra mulher). “Esse é o segundo grande objetivo”, afirmou.

O terceiro objetivo é o mapeamento do estado nutricional antropométrico (conjunto de técnicas utilizadas para medir o corpo humano ou suas partes) que, no caso, inclui medir o peso e a altura das crianças e das mães.

Isso permite avaliar o estado nutricional infantil, de modo a confirmar se a desnutrição continua diminuindo no Brasil e informar como está o sobrepeso e a obesidade nas crianças menores de 5 anos. “Tem crescido muito esse excesso de peso e a obesidade, que é um grau mais elevado”, disse o coordenador.

Encaminhamento

Serão investigados ainda a insegurança alimentar, habilidade culinária doméstica e alimentação saudável. “É um estudo bastante complexo e completo, que a gente está planejando há um ano e meio”, disse Kac.

A coleta de dados para o Enani será feita por 342 equipes no país, sob a coordenação da Sociedade para o Desenvolvimento da Pesquisa Científica (Science), integrada por coordenadores aposentados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A coleta de sangue será coordenada pelo laboratório Diagnósticos Brasil, com capilaridade nacional. São parceiros da UFRJ no censo a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os resultados serão divulgados no próximo ano, mas, segundo Kac, as famílias poderão ter acesso às conclusões do estudo referentes ao exame de sangue e ao estado nutricional de antropometria pelo correio ou pela internet. De acordo com o coordenador do estudo, se houver algum problema relevante, a criança será encaminhada a uma unidade básica de saúde.

O Grupo de Apoio à Saúde da População (GASP), pertencente à Univeritas/UNG, oferece 60 vagas gratuitas para pessoas a partir de 12 anos de idade, com interesse em melhorar a alimentação e a qualidade de vida. As reuniões do Grupo são conduzidas por nutricionistas da Universidade e alunos do curso de Nutrição. 

Os encontros são presenciais, realizados a cada 15 dias, e com duração de 1h30, no Campus Guarulhos Centro. Em todas as reuniões é discutido um tema pré-determinado, com a realização de dinâmicas e orientações diversas com foco na alimentação saudável. 

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De acordo com a nutricionista da Univeritas/UNG, Cristiane Botelho, esse programa visa oferecer às pessoas estratégias de reeducação alimentar para desenvolver a autonomia dos participantes de acordo com a realidade em que vivem. "Uma alimentação balanceada, adequada e individualiza é necessária para que se tenha saúde e longevidade, além de prevenir ou até mesmo tratar doenças diversas", orienta. 

Os interessados em participar do Grupo de Apoio, devem comparecer na Universidade, dia 26 de março, às 14h, sala AT08. Para demais dúvidas, entrar em contato através do e-mail: clinica.nutricao@ung.br, ou pelo telefone: (11) 2464-1738.

Os próximos encontros acontecerão nos dias 9 e 23 de abril, 07 e 23 de maio e 4 e 18 de junho. 

Atendimento individual

A clínica também está recebendo inscrições para os atendimentos individuais que podem ser realizados em qualquer época do ano, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 20h. Os interessados devem se inscrever por e-mail: clinica.nutricao@ung.br, ou comparecer pessoalmente na Clínica de Nutrição, das 10h às 12h ou das 15h às 19h, portando RG e CPF, para realizar a triagem inicial e agendamento das consultas. 

Avaliação e diagnóstico nutricional, orientação, reeducação alimentar e oficinas de práticas dietéticas, são alguns serviços oferecidos pela clínica, localizada no Prédio H da Unidade Guarulhos Centro. 

Serviço:

Clínica de Nutrição

Local: Praça Tereza Cristina, 88, Centro, Guarulhos

Telefone: (11) 2464-1738

E-mail: clinica.nutricao@ung.br

Um ''banquetaço'' em defesa das políticas públicas voltadas à alimentação saudável ocorreu simultaneamente, nesta quarta-feira (27), em mais de 16 cidades em todo Brasil. Reivindicando a manutenção do CONSEA (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), extinto pelo Governo Nacional no início de janeiro, a iniciativa distribuiu mais de 15 mil refeições, a maioria preparada com produtos da agricultura familiar e agroecologia.

Em Pernambuco, a ação começou às 12h, na Avenida Martins de Barros, na região Central do Recife. No local foi oferecido um cozido pernambucano vegetariano, produzido por alunos do Senac, para a população em geral. A coordenadora local de comunicação do banquetaço, Sofia Hunka, afirmou que a perda do CONSEA extingue a ligação entre o povo e os políticos em relação a alimentação, o uso de agrotóxicos e enatizou a relevância da nutrição. "Para todos terem o direito de ter uma comida boa na mesa. Para ninguém mais morrer por agrotóxicos, e para que todos agricultores familiares também tenham o nosso reforço e de toda população", reafirmou a importância do banquetaço.

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Quem experimentou o cozido vegano aprovou e até repetiu. "Foi uma interação muito legal. Eu vi trabalhadores comendo um alimento saudável, feito ela agricultura familiar do Estado. Atos como esse são importantes, já que não podemos perder esse conselho que, ao longo dos anos, fez coisas importantíssimas", pontuou a jornalista Katarina de Angola. A dona de casa Maria Cristina também aprovou a refeição: "Foi muito bom, a gente veio de Dois Unidos e foi muito divertido participar". O morador de rua Gesiel Santana se surpreendeu com o sabor da comida feita sem proteína animal. “Cheguei agora, mas tá muito legal. A comida está deliciosa e saudável, só verduras”, finalizou.

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O presidente do Conselho Regional de Nutrição (CRN6), Hilário Damásio, acredita que a intenção é retomar um dispositivo para fomentar as políticas públicas alimentares e reforçar a importância da alimentação saudável. "Diante do arcabouço que a gente se encontra, com o aumento de doenças crônicas e obesidade, tem que existir no Brasil a tramitação de políticas públicas que abordem a segurança alimentar e a nutrição no país", enfatizou. A voluntária e nutricionista Stefane Rocha atestou a relevância de ações solidárias como essa, “a gente veio ficar junto nessa luta, ajudando a população e lutar pelas nossas causas”, e complementou, “é muito legal ver que eles estão gostando”.

Na próxima segunda-feira (18), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promete reabrir os restaurantes universitários das unidades Recife e Caruaru. De acordo com a Pró-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes), na capital pernambucana a primeira refeição será o café da manhã, enquanto que no RU do Agreste as atividades iniciam com o almoço.

Por meio do Sistema de Informações e Gestão Acadêmica (Siga), os estudantes novatos podem se cadastrar para terem acesso aos serviços dos restaurantes. Os alunos precisam ainda atentar para as instruções do Manual de Inscrição nos Editais de Assistência Estudantil

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No RU do Recife, podem ser atendidas 550 pessoas sentadas. Ao todo, são oferecidos 500 cafés da manhã por dia para os alunos que possuem o benefício integral, no horário das 7h às 8h. Já das 10h30 às 14h30, são servidos 3 mil almoços, enquanto que das 17h às 19h, são disponibilizados 1.500 jantares. O restaurante fica na Avenida dos Reitores, bairro da Cidade Universitária.

Em Caruaru, no Centro Acadêmico do Agreste, o atendimento tem capacidades para 244 pessoas sentadas.“De segunda a sexta-feira, são oferecidos almoço e jantar com entrada subsidiada pela UFPE para alunos bolsistas e mediante pagamento para restante do público, custando, respectivamente, R$ 11,20 e R$ 9,20. O horário de funcionamento para o almoço é das 11h às 14h e para o jantar, das 17h30 às 20h30”, detalha a instituição de ensino.

Com a volta às aulas, preparar uma lancheira com alimentos saudáveis passa a ser a preocupação de muitos pais. A nutricionista materno infantil funcional Vanessa Mazetto recomenda que sejam colocadas frutas na merenda das crianças. Suco natural e água de coco também são indicados. "Na hora de montar a lancheira, tente combinar os três grupos de alimentos, que são os construtores [proteínas como queijos, iogurtes, leites e carnes como atum e frango], reguladores [frutas, legumes e verduras que são ricos em fibras] e energéticos [carboidratos, como bolos, pães e biscoitos]", orienta.

Vanessa também aconselha os pais a comprarem frutas da época da safra, por estarem mais frescas e não pesarem no bolso. Além disso, ela sugere receitas de bolinhos e muffins. "Eles podem ser congelados e aproveitados para o mês todo. Assim, com organização, os lanches ficam saudáveis e ainda ajudam na economia doméstica", diz.

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Para incentivar os filhos a comerem mais alimentos saudáveis, a nutricionista sugere que os pais estimulem a alimentação com ao menos cinco cores diferentes de comida no prato, o que leva a uma variedade de alimentos. "Dos dois aos cinco anos a criança fica seletiva, então quanto menos oferta maior a dificuldade na alimentação infantil", conta Vanessa, orientando que os alimentos colocados à mesa precisam ser os mesmo para toda a família e que os pais precisam servir de exemplo para os filhos. "Não adianta querer que uma criança coma arroz, feijão, carne, verduras e legumes se os pais estão comendo, sentados à mesa com as crianças, um lanche de fast food", complementa.

Algumas atitudes simples também podem ajudar as crianças a terem hábitos mais saudáveis. Levá-los à feira ou ao supermercado para que eles conheçam novas frutas e hortaliças e tenham vontade de experimentá-las ajuda a despertar a curiosidade das crianças por novos sabores, assim como incluí-las na rotina de preparar os alimentos em casa. A nutricionista Vanessa ainda reforça que é preciso evitar servir refrigerante para os pequenos, pois a bebida vicia e não traz benefícios à saúde.

Dentro de casa

A professora de história, Natália Teixeira, 32 anos, prepara a lancheira da filha Alice, de quatro anos, próximo ao horário de ir à escola. A mãe opta por uma lancheira térmica e dá preferência a alimentos que não precisem de refrigeração. "Alice é uma criança muito seletiva quanto à alimentação, por isso eu procuro equilibrar os alimentos e faço uma combinação entre fruta, proteína [suco de soja, iogurte, queijo, ovo de codorna cozido] e carboidrato [pãozinho, biscoito, bolinho]", conta.

Natália conta que tem dificuldade de variar o cardápio e que gostaria que a lancheira da filha fosse mais saudável. Outro obstáculo é driblar a rotina de trabalho para preparar os alimentos em casa. "Muitas vezes tive de enviar alimentos industrializados e, quando isso acontece, procuro escolher aqueles que aparentam ser mais saudáveis", diz.

Preocupada com a alimentação da filha, a professora estuda a possibilidade de inserir sucos naturais na merenda congelando a polpa de algumas frutas e também incluir pães de cenoura ou beterraba no lanche. "O processo vai ter que começar em casa, para que não aconteça de enviar um alimento que ela rejeite e acabe ficando com fome na escola", fala.

Natália ainda enfeita os alimentos como estratégia para que Alice se anime a comê-los. "Acho que o cuidado e o carinho no preparo da lancheira é muito importante para a criança, pois ela está na escola, longe dos pais. Então abre a lancheira e vê seu lanchinho cheio de detalhes, de cuidado, de vez em quando um bilhetinho. É como se estivéssemos lá com eles", avalia.

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Embora a comercialização do ‘vale-refeição’ ou ‘vale-alimentação’ seja uma prática inapropriada, ela tem sido bastante comum entre os trabalhadores brasileiros. De acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 39% dos consumidores que recebem o benefício possuem o hábito de vender seus tíquetes, dos quais quatro em cada dez (44%) usam o valor para pagar as contas. A pesquisa mostra que tal prática é mais recorrente nas classes mais pobres, já que 61% das pessoas que recebem o auxílio diz nunca recorrer a essa prática - esse percentual é maior nas classes A e B (75%).

Parte de quem opta pela troca do crédito do vale pelo dinheiro, de acordo com o levantamento, não o fazem apenas pela necessidade de complementar o orçamento. Fazer compras foi a principal finalidade apontada por 36% dos entrevistados, enquanto 21% disseram guardar o valor que recebem e 17% reservam para atividades de lazer.

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Por ser um benefício que o empregador oferece aos trabalhadores, o vale-refeição tem como uso exclusivo a alimentação e não pode ser desviado de sua finalidade, de acordo com o “Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)”. “Além da prática ser inapropriada, trocar o tíquete refeição por dinheiro pode ser um mau negócio do ponto de vista financeiro. Quem compra, costuma cobrar um percentual, levando o trabalhador a perder parte do valor do benefício”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Foram entrevistados 804 consumidores, acima de 18 anos, de ambos os gêneros e de todas as classes sociais nas 27 capitais. A margem de erro é de no máximo 3,5 pontos percentuais para um intervalo de confiança a 95%.

A Vale alugou uma fazenda para receber os animais resgatados após o rompimento da Barragem 1 da Vale em Brumadinho e criou uma estrutura para acolher e tratar animais de pequeno e grande porte resgatados na região. O Hospital de Campanha tem baias e área para bovinos, piquetes para ovinos e suínos, gradil para cães, área para animais silvestres e uma piscina para acomodar peixes. A empresa montou uma central de alimentação e medicação, que estará disponível enquanto os animais estiveram abrigados.

“No setor de grandes animais, contamos com apoio de intensivistas e plantonistas que atendem por 24 horas. Além disso, temos um setor de lavagem para receber os animais e um estoque de ração, grãos e forragem fresca, que é oferecida diariamente”, disse a responsável pelo Hospital de Campanha, a veterinária Mirella D’Ellia. Estão abrigados no hospital, até o momento, 16 cães, quatro aves, um bovino e um gato. Os animais, que chegaram sem grandes traumas e ferimentos, recebem avaliação e cuidados da equipe.

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De acordo com o médico veterinário e voluntário Alessandro Martins, o setor de terapia intensiva conta com equipamentos para monitoramento de coração e pressão arterial, assim como da função respiratória. Dois ventiladores mecânicos foram adquiridos para atender os casos mais graves. “Caso o animal apresente sangramento por perdas ou disfunções sanguíneas, nós temos um banco de sangue para realizar intervenções.”

Cerca de 40 profissionais trabalham no resgate da fauna local nas duas margens do Rio Paraopeba. A ação é coordenada pela equipe de biólogos da Vale, em parceria com o Conselho Regional de Medicina Veterinária, e conta com a mobilização de voluntários para auxiliar no recebimento dos animais.

Caso alguém tenha informações sobre animais em situação de risco e resgatados, a Vale incentiva que a população utilize os números 0800 0310831 (Alô Brumadinho), 0800 285 7000 (Alô Ferrovias) e 0800 821 5000, ou ligue para o Corpo de Bombeiros.

A tão falada “crise” financeira, que sempre está nos discursos dos políticos, parece que ainda não chegou na Câmara Municipal do Recife. Neste ano, apenas com auxílio-alimentação e combustível os vereadores do Recife e servidores da Casa irão gastar R$ 3 milhões.

No aditivo contratual de auxílio-alimentação, a Câmara vai gastar R$ 117 mil reais por mês com os cartões eletrônicos do benefício, o que totaliza R$ 1, 4 milhão de reais em doze meses. Já no destinado a combustível, o gasto total previsto em 2019 será de R$ 1, 6 milhão de reais. 

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Para atender as demandas dos 39 parlamentares, a Casa conta com um orçamento anual de mais de R$ 150 milhões de reais. Em 2017, os vereadores protagonizaram uma grande polêmica quando tentaram reajustar o auxílio-alimentação em 50%. Mas, após a repercussão negativa, o aumento foi revogado e o valor de R$ 3 mil reais por mês foi mantido. 

No ano passado, a Câmara também desistiu de comprar um prédio no valor de R$ 12 milhões, com dispensa de licitação, para abrigar os gabinetes dos 39 parlamentares e salas de comissões. O imóvel que seria comprado era o antigo Hotel São Domingos, localizado no bairro da Boa Vista. 

O Lar de Idosos Filhos de Asaff, na zona rural de Itapissuma, Região Metropolitana do Recife (RMR) está sendo fechado na manhã desta quinta-feira (17). Ao todo, 17 idosos estão sendo removidos do local devido às condições precárias. O local despertou a curiosidade dos órgãos após o registro de quatro mortes em curto período de tempo.

A Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), como é oficialmente tratada, havia sido fechada em 2016. Na ocasião, houve a interdição por problemas como produtos vencidos e falta de higiene. Entretanto, o abrigo voltou a funcionar em novo endereço sem conhecimento da prefeitura.

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Do fechamento em 2016 até o final de 2018, houve quatro mortes de pessoas oriundas da ILPI. Segundo uma técnica do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), nos quatro casos as mortes eram de idosos com desnutrição. O fato da Vigilância Sanitária que fez uma primeira visita e acionou o Centro Integrado de Atenção e Prevenção à Violência Contra a Pessoa Idosa (Ciappi).

Em outubro de 2018, uma ‘força-tarefa’ visitou o novo local e encontrou irregularidades estruturais, com a alimentação, remédios, higiene e documentação. Foi dado um prazo para que o abrigo se regularizasse.

Nesta quinta-feira (17), participam da fiscalização o Ciappi, Procon, Delegacia do Idoso, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Guarda Municipal, CRAS, entre outros órgãos. Novamente, a casa não estava de acordo com as exigências, com escassez de comida e remédio. Um idoso estava com desnutrição, desidratação e feridas no corpo, saindo do local direto para uma unidade de saúde. Os outros 16 idosos serão levados para uma ILPI em Abreu e Lima.

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O tamanho das porções de comida servidas em restaurantes populares contribui para o aumento da obesidade. A conclusão é de um estudo que pesou e mediu o valor calórico de uma refeição completa, em cinco países: Brasil, China, Finlândia, Gana e Índia. Excetuando a refeição chinesa, o volume calórico por prato feito (PF), como se diz no Brasil, chega a ser, em média, 33% maior do que a de um lanche de fast food (comida rápida).

O consumo das porções servidas em restaurante populares fornece entre 70% e 120% das necessidades calóricas diárias para uma mulher sedentária, cerca de 2 mil quilocalorias (kcal).

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“Os profissionais da área da saúde que lidam com pessoas obesas estão muito preocupados em orientar a população para não comer fast food, mas, na hora que vai ver a refeição completa, ela também está exagerada”, afirma a pesquisadora brasileira Vivian Suen, do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).

O trabalho, coordenado pela Tufts University e com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), foi publicado no British Medical Journal.

Na média, os fast foods ofereciam refeições com 809 calorias, enquanto as servidas à la carte (que constam do cardápio), 1.317 kcal. A pesquisadora alerta que o resultado não indica que o fast food é uma refeição mais saudável, pois não foi analisado cada nutriente, mas chama a atenção para o PF, que poderia ser uma refeição equilibrada e que, na verdade, está contribuindo para o ganho de peso.

Além da quantidade de comida oferecida pelos restaurantes em uma única refeição, também foram percebidos preparos que fazem aumentar o ganho calórico. Vivian cita como exemplo o arroz, que comumente está brilhante, indicando cozimento com excesso de óleo.

“O estudo não focou na qualidade, mas podemos dizer que tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, essa alimentação não é saudável. Precisa prestar atenção nesse prato feito, que é uma refeição completa, mas que não está sendo saudável”, alertou. Os dados mostram que 94% os pratos à la carte e 72% dos servidos em fast foods continham mais de 600 kcal, mais que o consumo energético por refeição recomendado pelo Sistema de Saúde Pública da Inglaterra (NHS).

O estudo mediu as calorias de 223 amostras de pratos populares e de 111 refeições escolhidas aleatoriamente à la carte e de fast foods de restaurantes de Ribeirão Perto (Brasil), Pequim (China), Kuopio (Finlândia), Acra (Gana) e Bangalore (Índia). Eram considerados restaurantes que ficam a um raio 25 qiuilômetros de cada centros de pesquisa.

Conforme as medições, o tradicional PF brasileiro, com arroz, feijão, frango, mandioca, salada e pão, tem 841 gramas e 1.656 kcal. O clássico ganês fufu, com carne de bode e sopa, tem 1.105 gramas e 1.151 kcal. O típico prato indiano biryani de carneiro tem 1.012 gramas e 1.463 kcal.

Organismo resiste

A obesidade é considerada uma epidemia global pela OMS. Estima-se que 1,9 bilhão de adultos tenham sobrepeso, dos quais 600 milhões estão obesos. “Diabetes, colesterol aumentado, aumento do triglicerídeos, pressão alta, tudo isso que a gente sabe que acompanha a obesidade quando ela se torna uma doença crônica”, destaca Vivian.

A pesquisadora explica que as porções exageradas têm efeito no chamado mecanismo compensatório. “São pessoas que não conseguem compensar numa refeição seguinte o que ela comeu antes. O organismo do obeso desenvolve defesas contra perda de peso."  Segundo Vivian, a pessoa obesa perderia a percepção para regular a quantidade de comida necessária para a refeição subsequente.

Outro problema é que o organismo de pessoas obesas cria resistência à perda de peso. De acordo com a pesquisadora, que há casos descritos na literatura médica em que, à medida que se reduz a ingestão calórica, a pessoa em tratamento começa a gastar menos calorias. “Parece que o organismo, a partir de certo peso, tenta manter o peso que tinha antes. Ninguém sabe explicar ainda como é que isso realmente funciona.”

Vivian diz que o melhor é prevenir o ganho de peso. “Se você vai a um desses restaurantes em que a porção é excessiva, divida. Não coma tudo. E tente, dentro daquilo que existe disponível, escolher as opções mais saudáveis. Depois que a pessoa ganha peso é muito difícil perder”, recomenda a pesquisadora, que aconselha ainda mudanças no ato de comer, como mastigar devagar e dar mordidas menores na comida.

Para encarar os dois dias de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), feras de todo o país se preparam o ano todo. A dedicação na aprendizagem e revisão de conteúdos é uma das grandes preocupações nesta reta final, mas especialistas recomendam prestar atenção em outras áreas. A saúde mental e corporal devem estar alinhadas para auxiliar na conquista de um bom resultado.

No dia da prova uma das dúvidas é a escolha do lanche ideal para enfrentar as mais de cinco horas em cada dia do exame. A fera Maria Melquiades, de 17 anos, sabe que é importante levar algum alimento, mas ainda está em dúvida quanto ao que escolher para comer. “Não sei ao certo. No último ano, como treineira, eu levei biscoito recheado e água. Esse ano penso em levar chocolate, para aliviar a tensão”, relata.

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Maria é o reflexo da escolha de diversos estudantes que preferem alimentos como biscoitos recheados, chocolates e salgadinhos. Para a nutricionista, Thaís Aires, a escolha da alimentação correta poderá ajudar o fera na hora da prova. “Consumir alimentos como esses, ricos em açúcar e gordura, provoca picos de insulina e não proporcionam uma estabilidade da glicose”, explica. Ela detalha que o recomendado é consumir alimentos com propriedades para manter uma estabilidade e não ter dificuldades de concentração contínua.

A profissional ainda destaca que o lanche deve atender as necessidades individuais de cada estudantes, mas é importante seguir algumas recomendações para durante a prova não ter desconfortos gastrointestinais. Em entrevista ao LeiaJá, Thaís dá dica de quais alimentos levar para o lanche do Enem:

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Thaís recomenda que a quantidade dos alimentos atenda às necessidades individuais de cada um. “Dentro dos alimentos indicados é aconselhável levar aqueles que não causem nenhuma reação alérgica ou intolerância. É necessário pensar como será consumido os alimentos, entre os intervalos de tempo ideal para não atrapalhar muito a realização do Exame. A quantidade varia, mas no caso de chocolate, por exemplo, o suficiente é 40g”, esclarece.

Pré-Prova

Com horário próximo ao do almoço, o Exame exige dos participantes uma mudança na hora de realizar a refeição. Thaís destaca que é necessário cumpri-lá, mesmo que em horário diferentes, pois o corpo precisa de uma alimentação reforçada antes da prova. “Mesmo que ele não coma o usual é necessário incluir carboidratos, proteínas e salada. Um exemplo é comer um omelete com aveia e queijo; panqueca com aveia, queijo e frango/atum”, aconselha.

Dias antes do Exame é recomendado não consumir alimentos pesados. “Feijoada, rabada, fava, buchada e sarapatel devem ser evitados. Caso o candidato tenha algum desconforto com a ingestão de feijão, deverá evitar também”, menciona. A nutricionista ainda complementa que o estudantes não devem consumir algum alimento novo - nunca ante experimentado - dias antes, para não causar intoxicação alimentar e diarréia.

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Na terça-feira (16) foi celebrado o Dia Mundial da Alimentação. A data escolhida relembra a fundação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em 1945. Estabelecido pela ONU em 1979, o Dia Mundial da Alimentação ocorre em 150 países desde 1981 e tem como objetivo alertar para a importância de uma alimentação saudável, acessível e de qualidade, além de aumentar os níveis de nutrição no mundo.

“Alimentação saudável significa uma alimentação equilibrada, em que você tem um aporte de todos os nutrientes, todas as vitaminas completas no seu dia a dia”, define Alexandre Oliveira, 29 anos, nutricionista esportivo, que também ressaltou a importância da alimentação saudável para a prevenção de doenças. “O principal da alimentação é essa prevenção de doenças crônicas como diabetes, pressão alta, colesterol alto, algum problema renal”, contou.

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Alexandre também falou sobre alguns “mitos” que circulam na internet. “Sempre vem aquele paciente com alguma preocupação, algum hábito que viu na internet, por exemplo, que leite faz mal, que deve cortar o pão, que deve parar de comer carboidrato à noite. Todas essas informações de internet são um pouco distorcidas. O que eu sempre falo paro os meus pacientes é: tudo pode com equilíbrio, na quantidade exata. Não pode se privar de nenhum nutriente, como também não pode ingerir em excesso”, afirmou.

Sobre as “dietas da moda”, como as dietas detox, que possuem vários adeptos que as seguem por conta própria, sem acompanhamento profissional, o nutricionista adverte: “Qualquer dieta que você não faz com acompanhamento de um profissional e quer fazer por conta própria pode ocasionar algum prejuízo para a sua saúde. Se você quer iniciar um planejamento, alguma dieta, sempre procure um acompanhamento profissional de um nutricionista”.

O nutricionista também alertou sobre as dicas de alimentação de blogueiras e celebridades das redes sociais sem formação em Nutrição. “Blogueiras não são profissionais adequados. A experiência delas é com base no que elas fizeram. Cada organismo é diferente, funciona de uma maneira. Para cada organismo é uma dieta diferente”, disse.

O nutricionista aconselhou àqueles que buscam uma vida mais saudável a busca por uma reeducação alimentar e a paciência para obter resultados. “O primeiro passo é mudança de estilo de vida. Se você quiser ter saúde, mudança estética, então você primeiramente tem que procurar fazer uma reeducação alimentar. Mudar o seu estilo de vida, não fazer uma coisa por um determinado período de tempo e parar, isso não funciona. Querer resultado imediato também não dá certo, os resultados são de médio a longo prazo. Se você quer ter saúde, qualidade de vida, deve ter paciência, mudar os velhos hábitos, praticar atividade física e procurar um bom nutricionista, um bom profissional para um acompanhamento de médio a longo prazo” concluiu.

Por Felipe Pinheiro. (Com apoio de Amanda Lima).

 

 

Uma pesquisa que analisa o ritmo circadiano – período de 24 horas em que se baseia o relógio biológico – aponta que as pessoas devem limitar a alimentação às primeiras oito a dez horas em que estão acordadas, para dar ao corpo tempo suficiente para digerir os alimentos, descansar e se recuperar.

O estudo foi realizado pelo pesquisador Satchin Panda, professor do Salke Institute, em Dallas, nos Estados Unidos, e vai na contramão dos nutricionistas que recomendam que a alimentação deve ser feita em intervalos regulares, sem pular nenhuma refeição.

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O pesquisador explica que o corpo funciona melhor quando os hábitos alimentares estão alinhados ao ritmo circadiano. "Isso significa que todos os hormônios, todas as substâncias químicas do cérebro, todas as enzimas e até mesmo todos os genes no genoma aumentam e diminuem em determinados momentos do dia", afirma.

Panda destaca que assim como existe um momento ideal para dormir, há um momento adequado para se alimentar, estudar e praticar exercícios físicos. “O que estamos descobrindo é que nosso corpo é voltado para digerir alimentos e absorver nutrientes apenas de oito a dez horas por dia”, completa. "Fora deste período, o nosso relógio circadiano vira a chave, e o nosso corpo entra num modo diferente para recuperar, restaurar e rejuvenescer", acrescenta.

Em 2012, o pesquisador e seus colegas do Instituto Salk realizaram um estudo com dois grupos idênticos de ratos. O primeiro grupo recebeu alimentos ricos em gordura e açúcar e puderam comer sempre que quisessem. Já o segundo grupo recebeu a mesma quantidade de alimentos, mas com um intervalo de oito horas.

Após quase cinco meses, os ratos que se alimentaram sem restrição de horário estavam obesos e diabéticos, com colesterol alto e problemas intestinais. Os que tiveram a mesma dieta, mas com o intervalo de oito horas estavam completamente saudáveis.

Segundo Panda, quando paramos de comer, as toxinas do ambiente e dos alimentos são eliminadas, os níveis de colesterol reduzidos, os músculos, a pele, o revestimento do intestino e até o DNA são reparados. Continuar comendo depois desse intervalo de oito a dez horas prejudica os processos, pois o corpo passa a focar na digestão e no processamento de nutrientes. "Fazer esse intervalo oferece os melhores resultados para a saúde. Mas muitas pessoas não gostam da palavra jejum", afirma.

O pesquisador diz que não sugere o que e em que quantidade as pessoas devem comer, mas que precisam ter em mente os horários em que se alimentam e reservar de oito a dez horas para isso. “Fora desse horário, até comida saudável pode se tornar uma porcaria”, finaliza.

Por meio de nota divulgada na noite desta segunda-feira (23), a Câmara Municipal do Recife garantiu que o aumento dos benefícios no auxílio-alimentação e auxílio-saúde só será destinado aos servidores concursados e comissionados da Casa, apesar da lei promulgada dispor sobre “o reajuste da remuneração dos servidores do Poder Legislativo Municipal”. 

Confira a nota na íntegra:

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A Câmara Municipal do Recife vem a público informar que não houve aumento de benefícios destinados aos vereadores da cidade, como vem sendo veiculado nas redes sociais, nesta segunda-feira (23). A legislação publicada no Diário Oficial do Município, no último sábado dia 21, diz respeito ao aumento nos salários, bem como nos auxílio-saúde e alimentação destinados apenas aos servidores concursados e comissionados da Casa, matéria que foi lida e aprovada em plenário.

É preciso esclarecer que a lei que trata do benefício para os vereadores é a lei número  17.276/ 2006 - uma legislação específica que alterou os dispositivos da Lei 17.102/ 2005,  que criou o auxílio-alimentação no âmbito do Poder Legislativo.

Desta forma, ao conceder o benefício aos servidores este ano, se fez necessário citar no Diário Oficial a lei que o instituiu  (17.102/ 2005), mas não houve aumento para os vereadores. 

É bom salientar que,  no ano de 2006, com a criação da legislação específica destinada ao auxílio-alimentação dos vereadores, ficou instituído que os  parlamentares receberiam em forma de cartão eletrônico. O projeto de Resolução de número 2.485 do ano de 2008 reajustou o valor de tal auxílio para  R$ 3.095,86 . Desde então, não houve mais aumento deste benefício para os vereadores do Recife – conforme pode ser verificado também no Portal da Transparência da Câmara.

Os servidores concursados e comissionados da Câmara Municipal do Recife tiveram aprovado em plenário, no último dia 26 de junho, o reajuste salarial de 6%, e os auxílio-saúde e alimentação foram reajustados em 15%.

 

Quem será o novo presidente do Brasil é uma das perguntas mais recorrentes para aqueles brasileiros que estão preocupados com o cenário político do país. Quanto a esse questionamento, o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) se mostrou mais uma vez bastante confiante. Em entrevista concedida ao jornal O Globo, ao ser questionado se ele imaginava algum adversário caso passe para o segundo turno, Bolsonaro foi categórico ao afirmar que ganha no primeiro turno.

“Acho que não enfrento ninguém. A gente ganha no primeiro turno. O Alckmin acabou de me ajudar com a aliança com o centrão. Vou mandar um beijo para ele, um beijo hétero”, respondeu categoricamente. 

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O presidenciável também falou que pode não entender de economia, mas que tem bom senso para governar. “Não entendo mesmo. Não entendo de medicina, de agricultura, não entendo um montão de coisa. Acho que temos que ter bom senso para governar. Foi o que falei para a equipe do Paulo Guedes [economista responsável pelo programa econômico do pré-candidato]. O que a gente quer: inflação baixa, dólar compatível para quem importa e exporta, taxa de juros um pouco mais baixa e não aumentar mais impostos. Só pedi coisa boa”, disse. 

Uma pesquisa divulgada pelo Ibope em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em junho passado, mostra que o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) aparece empatado tecnicamente com a ex-ministra Marina Silva (Rede). Em um cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidenciável do PSL soma 17% das intenções de voto, enquanto Marina Silva tem 13%, configurando empate técnico.

Bolsonaro vem declarando que sua candidatura à Presidência do Planalto é uma “missão de Deus”. Em entrevista ao LeiaJá, ele também garantiu que não é “homofóbico, racista e machista” como lhe atribuem seus opositores. 

 

No ano de 2017, a Câmara de Vereadores do Recife protagonizou uma grande polêmica que revoltou boa parte dos pernambucanos quando os vereadores tentaram reajustar em 50% o auxílio-alimentação. Na época, a repercussão negativa fez com que o aumento fosse revogado. No entanto, abafado o assunto, o presidente da Casa, Eduardo Marques, reajustou em 15% o auxílio-saúde e o auxílio-alimentação da Câmara. 

Dessa forma, o benefício concedido para alimentação de R$ 3 mil deve passar para R$ 3.450 por mês e o auxílio-saúde de R$ 300 agora deve chegar a R$ 345 por mês. O percentual é cinco vezes maior que a inflação oficial do ano de 2017, pelo IBGE, que fechou em 2,95%. O aumento consta na Lei Municipal 18.508/2018, promulgada pelo presidente Eduardo Marques, e também reajusta diversas verbas remuneratórias e indenizatórias dos parlamentares e servidores do Poder Legislativo Municipal. A lei foi publicada no Diário Oficial do último sábado (21). 

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A lei também reajusta em 6% o salário dos servidores efetivos e comissionados dos vereadores. Como o prefeito Geraldo Julio (PSB) não se manifestou sobre a sanção ou veto da lei no prazo de quinze dias, é de responsabilidade do presidente da Câmara promulgar a lei, que foi aprovada pelos vereadores. 

Em maio deste ano, a Câmara protagonizou mais uma polêmica ao querer comprar, sem licitação, uma nova sede para os vereadores trabalharem no valor de R$ 12 milhões. O antigo Hotel São Domingos, localizado no bairro da Boa Vista, serviria para abrigar os gabinetes para os 39 vereadores e salas de comissões, no entanto a compra foi cancelada. 

 

 

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