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A partir do próximo dia 20 inicia o prazo para as convenções partidárias, quando as candidaturas majoritárias e proporcionais são oficializadas pelos partidos. Nesta sexta-feira (13), o senador Armando Monteiro (PTB) anunciou que a convenção da frente das oposições "Pernambuco Vai Mudar" será no dia 4 de agosto, no Recife. A informação foi divulgada pelo petebista em entrevista a uma rádio de Petrolina, no Sertão pernambucano, onde cumpre agenda. 

Armando é pré-candidato da chapa a governador e ao lado dele está o deputado federal Mendonça Filho (DEM), pré-candidato ao Senado. As vagas de vice e senador devem ser preenchidas pelo PSC e PSDB, respectivamente. 

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"Vamos fechar essa chapa dentro de alguns dias com uma composição muito forte para que a gente possa realmente dizer a Pernambuco: olha o time está pronto, está escalado, nós vamos à luta e vamos ganhar a eleição", disse Armando, na entrevista.

Do outro lado, com a máquina na mão, o governador Paulo Câmara (PSB) pretende oficializar a disputa pela reeleição no dia 5 de agosto, último dia do prazo para as convenções, durante o Congresso Estadual do PSB. A legenda lidera a chamada Frente Popular de Pernambuco. 

O ato, publicado nesta sexta no Diário Oficial, será no Clube Internacional do Recife, na área central da capital pernambucana, às 9h. Até lá, Paulo espera ter fechado a eventual aliança com o PT e mantido outros partidos considerados essenciais para o seu palanque, como o MDB. 

O apoio do PT dependerá de uma aliança nacional do PSB em prol da candidatura à Presidência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A aliança tem enfrentado resistência tanto entre petistas quanto os socialistas. A definição deve sair no fim de julho. 

Já o MDB, enfrenta questões judiciais sobre o comando da direção, caso o comando seja mantido com o atual presidente e vice-governador Raul Henry o partido permanecerá na Frente Popular.

Encerrando uma série de visitas a municípios do Sertão do Pajeú e Moxotó neste fim de semana, os pré-candidatos pela frente “Pernambuco Vai Mudar”, Armando Monteiro (PTB) e Mendonça Filho (DEM), estiveram nas cidades de Solidão e Sertânia, neste domingo (8). Em três dias de viagem, Armando e Mendonça, ao lado de lideranças que apoiam o projeto, percorreram dez cidades no intuito de ouvir demandas das regiões e reunir propostas para o futuro programa de governo. Para o petebista, o sentimento de mudança entre os pernambucanos está cada vez mais forte em todos os recantos do Estado. Em Solidão, Armando e Mendonça reuniram-se com os ex-prefeitos Diomésio Oliveira, Cida Oliveira e Jacinete Melo. O pré-candidato a governador prometeu solucionar a questão do abastecimento hídrico na cidade, buscando uma alternativa para ligar a Adutora do Pajeú, que passa a 10 quilômetros, ao município. Já em Sertânia, os pré-candidatos da frente “Pernambuco Vai Mudar” foram ao encontro dos ex-prefeitos Gustavo Lins e Sinval Siqueira e seus respectivos grupos políticos e também à Exposição de Animais do município. Na ocasião, as lideranças destacaram a necessidade de realização a manutenção das rodovias que cortam a região, de modo a melhorar a mobilidade e o escoamento da produção. Nos três dias no Pajeú e Moxotó, Armando e Mendonça visitaram os municípios de Arcoverde, Tuparetama, São José do Egito, Tabira, Afogados da Ingazeira, Ingazeira, Iguaracy, Carnaíba, além de Solidão e Sertânia. A caravana foi acompanhada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), os deputados federais Ricardo Teobaldo (Podemos), Zeca Cavalcanti (PTB), Fernando Filho (DEM) e pelo deputado estadual e presidente do PTB-PE, José Humberto Cavalcanti.

Angariando apoios

O prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia (PSD), declarou apoio às pré-candidaturas de Armando Monteiro (PTB) e Mendonça Filho (DEM) para o Governo do Estado e Senado Federal. O gestor municipal, que integra um dos partidos da Frente Popular, destacou que pretende estabelecer parceria com Armando à frente do Executivo estadual, com o objetivo de levar mais desenvolvimento para o município da Mata Norte.

Brasil, terra de ninguém

 Como este país pode um dia ser chamado de país sério, se não vejamos: a Câmara dos Deputados vai gastar R$ 1,8 milhão com material para a reestruturação do seu edifício principal. O projeto inclui uma sala para os líderes partidários se reunirem e a transferência de órgãos de comando da Casa para espaços mais nobres.

A reforma

No processo de reforma, está anexada a autorização do Iphan para instalar o gabinete do presidente no local onde funciona o Comitê de Imprensa. “A repaginação vai ser feita durante o recesso, nesse período de eleição, quando a coisa está mais devagar”, diz o primeiro-secretário, Giacobo (PR). No projeto, a justificativa é que “atividades não relacionadas ao Parlamento foram instaladas em espaços nobres”. É o caso do BB e da Caixa que serão desalojados para dar lugar as Terceira e Quarta secretarias.

Gastando com dinheiro dos outros

Embora conste no processo, o deputado Giacobo diz não saber sobre mudança no gabinete do presidente da Casa, hoje Rodrigo Maia (DEM-RJ). A troca é polêmica. O ex-presidente Eduardo Cunha também tentou desalojar o Comitê de Imprensa, mas sem sucesso. O local é cobiçado por ser o único que dá acesso direto ao plenário.

Cunha quer sair da cadeia de todo jeito

Preso desde 2016, o ex-deputado bandido tenta provar na Justiça que fez cursos a distância de "mestre de obras e edificações" e de "eletrotécnica, rádio e TV" para diminuir a sua pena. Cunha apresentou há cerca de seis meses à Justiça Estadual do Paraná, que administra a execução de sua pena, comprovantes de cursos feitos por meio do Instituto Universal Brasileiro, instituição conhecida por oferecer ensino profissionalizante por correspondência.

Em périplo pelo Sertão de Pernambuco, o pré-candidato a senador e deputado federal Mendonça Filho (DEM) fez uma avaliação do cenário estadual e ressaltou que durante as agendas cumpridas em municípios como Tabira, Afogados da Ingazeira e São José do Egito, ficou claro que o “pedido de mudança” na administração estadual “tem sido muito forte”. Para o democrata, a situação do Estado é de “dar pena” e “fazer chorar”. 

“Os desafios são muitos. As estradas estão muito mal cuidadas. É de dar pena, é de fazer chorar o que temos visto por aí. E isso não está restrito ao Pajeú. Observamos na Zona da Mata, no Agreste, no Sertão como um todo. As estradas estão em situações deploráveis. O governo precisa restabelecer sua autoridade em relação à segurança”, ponderou Mendonça. 

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O pré-candidato a senador também disse que falta uma articulação maior entre o governo e os municípios em prol de áreas como educação e saúde. As ponderações de Mendonça foram expostas enquanto ele acompanhava a comitiva do pré-candidato a governador pela frente “Pernambuco Vai Mudar”, o senador Armando Monteiro (PTB), nas cidades sertanejas. 

Nos três dias no Pajeú e Moxotó, Armando e Mendonça visitaram dez municípios. A caravana foi acompanhada pelo senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), os deputados federais Ricardo Teobaldo (Podemos), Zeca Cavalcanti (PTB), Fernando Filho (DEM) e pelo deputado estadual e presidente do PTB-PE, José Humberto Cavalcanti.

Apesar da campanha eleitoral iniciar oficialmente apenas no dia 20 de agosto, as promessas já começaram a se sobressair nos discursos entre os pré-candidatos. Na pretensão de governar Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) disse que pretende duplicar a  BR-232, no trecho entre São Caetano a Arcoverde. A afirmação foi feita nesta sexta-feira (6), enquanto cumpria a agenda em Arcoverde, no Sertão pernambucano. 

"Colocarei na nossa proposta a duplicação da BR-232, de modo a chegar até Arcoverde, como algo prioritário dentro do nosso plano de governo”, garantiu o petebista, destacando que a estrada é “fundamental, estratégica e integradora” para o Estado.

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“Não se pode fazer um desenvolvimento integrado em Pernambuco, distribuindo oportunidades, deslocando a produção do Estado em todos os segmentos, inclusive o industrial, sem ter como eixo fundamental a BR-232. Das obras estruturantes para Pernambuco, nenhuma é mais importante do que a duplicação da 232 para essa região”, reiterou o pré-candidato a governador.

Pré-candidato a senador, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) lembrou que a atual gestão estadual prometeu duplicar a rodovia até Arcoverde, mas a obra não saiu do papel. 

“Houve a promessa do atual governador que duplicaria até Arcoverde, como várias outras promessas que ficaram só nas promessas. O trecho do Recife até São Caetano está deteriorado, a estrada está cada vez pior, e um trecho novo não saiu. A gente precisa ter um novo governo, com credibilidade, que assuma o compromisso com a duplicação. Por isso, confio em nosso pré-candidato Armando Monteiro”, asseverou o democrata.

O município de Arcoverde foi o primeiro da região sertaneja visitado por Armando e Mendonça, neste fim de semana. Até o domingo (8), os pré-candidatos da frente “Pernambuco Vai Mudar” percorrerão as cidades de Tuparetama, São José do Egito, Tabira, Afogados da Ingazeira, Ingazeira, Iguaracy, Carnaíba, Solidão, concluindo o giro em Sertânia. 

Na caravana, eles pretendem se reunir com diversos segmentos sociais e lideranças políticas para ouvir as demandas do Sertão e coletar sugestões de propostas para incorporar ao futuro programa de governo.

Em um giro por municípios do Agreste, o pré-candidato a governador de Pernambuco e senador Armando Monteiro (PTB) disparou críticas contra a atuação do governador Paulo Câmara (PSB). Depois de ouvir reclamações, segundo o petebista, sobre a “baixa qualidade do atendimento na saúde, a sensação de insegurança pública e as inúmeras obras paralisadas” ele chegou a conclusão de que a atual gestão não vem correspondendo às expectativas da população.

“Pernambuco tem governador, mas não tem governo. Se você não consegue oferecer o mínimo de serviços à população, você não governa. Você ocupa o Palácio (do Campo das Princesas), mas não governa”, cravou Armando Monteiro. “Pernambuco está andando de lado, não andou para trás porque o povo não deixou. Mas se dependesse desse governo, a gente tinha andado para trás. É um governo fraco”, avaliou o petebista.

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As críticas também foram reforçadas pelo deputado federal Mendonça Filho (DEM), que é pré-candidato a senador pela frente Pernambuco Vai Mudar. Para o democrata,  Armando é o nome mais preparado para conduzir o estado a um novo rumo. 

“Compreendo a insatisfação da população, que é justificável, mas temos que encarar a política por outro meio. A gente precisa ter uma tarefa de responsabilidade por nosso Estado. O debate em torno de Pernambuco é um debate muito importante. O cidadão que está em Riacho das Almas, em Cumaru, no Agreste, percebe que a insegurança chegou ao homem do campo e está em todo Estado. Precisamos de um governador que restabeleça a ordem e tome as rédeas do nosso governo”, afirmou.

Armando e Mendonça Filho visitaram as cidades de Caruaru, Riacho das Almas, Vertentes e Santa Maria do Cambucá, todas no Agreste pernambucano. Na passagem, eles tiveram encontros com diversas lideranças políticas para construir um diagnóstico da região e coletar sugestões e propostas para o futuro plano de governo.

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) cumpre agendas, nesta sexta-feira (29), em cidades do Agreste do Estado. Juntamente com o deputado federal Mendonça Filho (DEM), que é pré-candidato ao Senado na chapa que está sendo montada pela frente ‘Pernambuco Vai Mudar’, o petebista visita as cidades de Riacho das Almas, Vertentes e Santa Maria do Cambucá. 

De acordo com a agenda, nessas cidades Armando e Mendonça encontram com lideranças políticas locais para ouvir e coletar sugestões para o plano de governo que será apresentado a população na campanha eleitoral que inicia em 16 de agosto. Desde o início de junho, quando teve o nome confirmado como líder da chapa, o petebista tem feito um périplo pelo interior do estado. 

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Na noite dessa quinta-feira (28), Armando esteve em Caruaru para participar dos festejos juninos da cidade. Ao lado da prefeita Raquel Lyra (PSDB), do ex-governador João Lyra Neto (PSDB), do ex-senador Douglas Cintra (PTB) e lideranças políticas regionais, o petebista prestigiou o tradicional acendimento da fogueira gigante, no Largo do Convento, e percorreu o Pátio do Forró. O pré-candidato tem aproveitado as festas do mês de junho para aferir a popularidade nos polos tradicionais da festa.

A frente ‘Pernambuco Vai Mudar’ tem oito partidos e deles quatro lançaram pré-candidatos à Presidência da República - PSDB, DEM, PSC e Podemos. A incógnita que começa a pairar é qual deles vai subir no palanque do senador Armando Monteiro (PTB) ou se será aberto espaço para todos, caso suas postulações vinguem. De acordo com o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), ainda não há nada definido sobre a característica do palanque, mas ele pontuou “não ter dúvidas” que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) vai participar da campanha do petebista.  

“Não tenho a menor dúvida, participará da campanha de Armando. Os dois tem uma relação de respeito mútuo. Estamos definindo ainda, dentro do ambiente da aliança, como se caracterizará o palanque desta aliança que não só se faz com o meu partido ou o de Armando, que tem uma coligação nacional com Geraldo. Tendemos a ter um palanque mais aberto, respeitando outras posições. Aqui o principal é ter um projeto vitorioso para os pernambucanos”, observou Bruno.

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Isso pode ser reforçado, caso o vice de Alckmin seja nordestino. O presidente estadual do PSDB disse que a possibilidade de ter um representante da região na chapa presidencial tucana era positiva. “Mostra o nível de compromisso do projeto presidencial com uma região que representa 25% do eleitorado brasileiro e precisa ainda de mais tempo para se integrar da vida econômica do país, com mais força e a redução de desigualdades. É um retrato do compromisso com a integração nacional”, frisou. 

Ainda segundo Bruno Araújo, o PSDB de Pernambuco será colaborativo na candidatura de Geraldo Alckmin para obter a vitória, mas “grande parte deste trabalho depende da candidatura nacional, de se apresentar com firmeza, com força, com clareza sobre o papel de um projeto para o Nordeste com a redução da desigualdade”. 

Se as críticas do palanque da oposição para a gestão do governador Paulo Câmara (PSB) já eram ácidas, elas passaram a se intensificar ainda mais com a proximidade do pleito e a busca pela adesão de partidos da base, como é caso do PSC, que agora integra a frente 'Pernambuco Vai Mudar'. Ao avaliar a administração do ex-aliado, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) disse que o pessebista “quebrou o Estado”.

Para Bezerra, se o senador Armando Monteiro (PTB) for eleito terá que tomar “medidas duras” para restabelecer o equilíbrio fiscal das contas públicas.

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“Quebraram o nosso Estado. É um dos mais desequilibrados no ponto de vista fiscal, medidas duras terão que ser tomadas, mas tenho certeza que Armando vai retomar a autoestima dos pernambucanos. Ele vai atrair os investimentos privados para recuperar os empregos necessários”, projetou Bezerra. 

O emedebista também observou que, atualmente, Pernambuco aparece entre os dez piores Estados em relação ao equilíbrio da Previdência. Segundo pontuou o senador, gasta-se aproximadamente R$ 3 bilhões para “tapar o buraco” do pagamento a 90 mil aposentados. E são menos de R$ 1,5 bilhão para atender as demandas de Educação, Saúde, Infraestrutura e Segurança de mais de nove milhões de pernambucanos.

Para Bezerra Coelho, a partir das eleições deste ano “Pernambuco vai mudar, mas não é qualquer mudança que não passe pelo compromisso com o futuro”. 

Presidente estadual do PSDB, o deputado estadual Bruno Araújo espera que a frente 'Pernambuco Vai Mudar' consiga atrair outros partidos que hoje fazem parte do governo Paulo Câmara (PSB) para endossar o palanque do senador Armando Monteiro (PTB). Nesta terça-feira (26), o grupo recebeu oficialmente o apoio do PSC, aliado de Paulo até a semana passada.

De acordo com informações de bastidores, a mira do grupo agora é no Solidariedade, presidido pelo deputado federal Augusto Coutinho, que estaria apresentando insatisfações com a falta de espaço na gestão pessebista.

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Questionado sobre as novas adesões, Bruno disse que a "afinidade política nossa com Augusto Coutinho e grau de desprestígio [dado pelo governo], nos fazem apostar que eles vão ter dimensão de fazer este movimento" de aliança com a oposição a Paulo.

"O Solidariedade sofreu, na minha opinião e com todo respeito, um nocaute político e desprestígio na base do governo, o governo dando a demonstração de que os movimentos que fez de cargos desprestigiam o partido", observou, referindo-se a reforma administrativa no primeiro escalão que não contemplou os anseios da legenda. 

Na avaliação do tucano, com o desembarque do PSC da base e a insatisfação do Solidariedade, "o principal é a sinalização para Pernambuco de que a barca do governo está afundada, tem muita gente começando a pular fora". "Começou com a densidade política dos Ferreiras e do PSC, já vimos prefeitos, como o  de Goiana anunciado a adesão, outros movimentos no Sertão, então jogo do vira-vira começou", ironizou.

O discurso de adesão de novos partidos também foi reforçado pelo pré-candidato a governador. Segundo Armando Monteiro, a intenção agora é de "continuar conversando com os partidos da base [governista], sem pressa, nenhum tipo de assodamento e através deste diálogo consolidar ainda mais nossa frente". Questinado sobre com quantos partidos aliados pretende chegar às convenções, marcadas para iniciar em 20 de julho, o petebista observou que "não é algo numérico".

"Apenas acho que até o momento do registro da candidatura vamos ampliar muito o número de partidos", frisou Armando Monteiro. Já sobre o Solidariedade, o petebista admitiu conversas, mas não quis dar detalhes. "Essa especulação existe, temos boas relações com vários quadros do Solidariedade, mas não fechamos nada neste sentido", afirmou. 

O sentimento positivo de ampliação do palanque foi corroborado, ainda, pelo deputado federal Mendonça Filho (DEM), que é pré-candidato a senador pela chapa. " Essa mobilização política é crescente. Aumenta o palanque a cada dia e vai aumentar mais. Outras novidades virão e outras forças de somarão a este palanque aqui", projetou. ao discursar durante o ato que aconteceu no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) disse, nesta terça-feira (26), que o Estado "perdeu o rumo" e a tarefa da chapa liderada por ele é de restabelecer o protagonismo estadual na região Nordeste e no país. Ao discursar durante a oficialização do ingresso do PSC na frente 'Pernambuco Vai Mudar', durante um ato em Piedade, Jaboatão dos Guararapes, o petebista afirmou que não dá para "perder mais tempo". 

"Pretendemos fazer o resgate de um Pernambuco que infelizmente vem perdendo o rumo. Um Pernambuco que perdeu voz nos últimos anos. Um Pernambuco aonde se percebe um governo que não governa. Um governo que não é capaz de prover segurança, que não dá respostas a problemas que afligem a população, como por exemplo a área de saúde. Que é uma área hoje crítica, que se percebem tantas mazelas. Porque um governo que não é capaz de oferecer segurança e quando recebe um cidadão num hospital público ou num posto de saúde não pode oferecer o mínimo atendimento, isso significa, meus amigos, que não há governo", disparou Armando. 

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Para o senador, a gestão de Paulo Câmara não consegue promover "cidadania" para a população. "Pernambuco tem governador, mas não tem governo. A tarefa desse grupo é restabelecer a autoridade do governo e que seja merecedor de respeito e não de medo", salientou o senador. 

Ao lado de lideranças aliadas como o ex-governador Joaquim Francisco (PSDB) e o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) e agora com a adesão do PSC, Armando disse que se sente mais animado para disputar o comando do Palácio do Campo das Princesas. "Todos, precisamos de todos vocês. Todas as lideranças", frisou. "Esse projeto não se destina a realizar compromissos pessoais, Pernambuco não pode mais perder tempo. É hora do resgate. Sinto nas ruas que o povo de Pernambuco quer mudar, experimentar o novo caminho   rumo", completou o senador.

A frente de oposição 'Pernambuco Vai Mudar', que tem como pré-candidato a governador o senador Armando Monteiro (PTB), reúne-se, nesta terça-feira (26), para anunciar oficialmente o ingresso do PSC no bloco. Com a adesão da legenda, o clã político dos Ferreiras também passa a fazer parte do grupo de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB). O evento, que está marcado para as 9h, será no The Garden Open Mall, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O fato da cidade ter sido escolhida para o ato é significativo, uma vez que ela é administrada pelo prefeito Anderson Ferreira que, ao contrário do pai, Manoel Ferreira, e do irmão, deputado estadual André Ferreira, integra o PR, legenda que faz parte da base governista. Além dos três, o vereador Fred Ferreira também integra o grupo político familiar. 

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O anúncio do desembarque da família Ferreira da base de Paulo Câmara aconteceu na última quinta-feira (21) e a vontade de André Ferreira de concorrer ao Senado é apontada como um dos principais motivos para o rompimento da aliança. Ele já chegou a dizer que a pré-candidatura era condicional para uma aliança eleitoral, mas na nota que anunciou o desembarque não fez menção a isso. 

“Há alguns meses o nosso grupo vem dialogando com vários segmentos da sociedade sobre a necessidade do Estado de Pernambuco iniciar um novo ciclo de mudança. A este Governo falta diálogo, capacidade administrativa e, principalmente, liderança. Hoje a sociedade cobra coragem nas oposições políticas. Nós temos essa coragem e fazemos política por convicção. Não concordamos com a prática do poder pelo poder e nem aceitamos um governo de que seja refém da barganha”, disse parte do texto.

Apesar de já ter anunciado Armando como candidato a governador e o deputado federal Mendonça Filho (DEM) na disputa para uma das vagas de senador, o bloco ‘Pernambuco Vai Mudar’ ainda tem dois espaços para serem preenchidos e a expectativa é de que André busque o espaço para a Casa Alta. 

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O deputado estadual André Ferreira (PSC) e o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PSC), romperam na manhã desta quinta-feira (21) a aliança com o governador Paulo Câmara. Em nota divulgada à imprensa, a família Ferreira diz que "há alguns meses o nosso grupo vem dialogando com vários segmentos da sociedade sobre a necessidade do Estado de Pernambuco iniciar um novo ciclo de mudança". A nota, assinada pelos irmãos, diz que eles não concordam com a prática do poder pelo poder e "nem aceitamos um governo que seja refém da barganha", detalha.

A vontade do deputado André Ferreira (PSC) de concorrer a uma vaga no senado federal já vinha sendo noticiada pelo LeiaJá há um tempo. Ao que tudo indica, esse foi o maior motivo para que a família Ferreira desembarcasse da base aliada do governo Paulo Câmara e, agora, se alie ao bloco da oposição no Estado, intitulada "Pernambuco Vai Mudar"; que já tem definido como cabeças de chapa Armando Monteiro, pré-candidato ao governo de Pernambuco e Mendonça Filho, pré-candidato ao senado federal. Com mais uma vaga "disponível", parece que André Ferreira será o pré-candidato que ocupará essa vacância para a disputa que acontecerá em Outubro deste ano (2018).

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Confira a nota na íntegra:

Há alguns meses o nosso grupo vem dialogando com vários segmentos da sociedade sobre a necessidade do Estado de Pernambuco iniciar um novo ciclo de mudança. A este Governo falta diálogo, capacidade administrativa e, principalmente, liderança.

Hoje a sociedade cobra coragem nas oposições políticas. Nós temos essa coragem e fazemos política por convicção. Não concordamos com a prática do poder pelo poder e nem aceitamos um governo de que seja refém da barganha.

Que se submete a trocar cargos por apoio eleitoral e ainda interfere na vida orgânica de alguns partidos. 

O nosso grupo faz parte de uma geração de políticos que tem compromisso com a verdadeira mudança. Sabemos o exato tamanho que temos e como podemos contribuir para um novo Pernambuco. 

Queremos um Estado em que as pessoas se sintam protegidas e amparadas. Por vezes fomos a público alertar sobre os problemas que vêm se acumulando e que este governo não demonstra mais qualquer capacidade para resolvê-los.

Nos últimos três anos e meio procuramos colaborar da melhor forma possível com o Governador do Estado, mas, diante do que foi exposto, o nosso grupo político optou por tomar um novo caminho nas eleições deste ano em Pernambuco.

 André Ferreira Deputado estadual e presidente regional PSC

Anderson Ferreira Prefeito de Jaboatão dos Guararapes

Iniciando as andanças por Pernambuco como pré-candidato a governador, o senador Armando Monteiro (PTB) está cumprindo agenda em municípios do Sertão estadual e, em seus discursos, não tem poupado críticas ao atual gestor Paulo Câmara (PSB). Nessa quinta-feira (14), ele se reuniu com produtores e exportadores do setor de fruticultura do Vale do São Francisco e ao se colocar “à disposição para abrir um canal permanente de diálogo com o setor”, questionou a atuação do pessebista e declarou que “está faltando governo” no Estado. 

“Um verdadeiro governante tem que estar conectado com todos os setores e com as demandas dos pernambucanos. Precisamos eleger as prioridades com clareza e trabalhar juntos. Pernambuco ficou andando de lado e só não parou por conta dos que continuaram produzindo. Mas está faltando governo. Está faltando governo na saúde, na infraestrutura, na segurança”, alfinetou Armando.

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Ao tratar da segurança pública, um dos gargalos da administração do PSB, ele cobrou soluções para os problemas que já vem se arrastando há anos. "Agora já perto do ano eleitoral, vocês vão verificar uma ação que muito se destina ao marketing que é, por exemplo, apresentar a ampliação dos efetivos, a instalação de batalhões em algumas áreas que há muito já eram reclamadas pela população", afirmou. 

Já quanto à saúde, o senador disse que a situação é "caótica". "É a maior queixa da população", salientou. O tom dado por Armando ao discurso ácido contra Paulo Câmara também foi reforçado pelo deputado federal Mendonça Filho (DEM), que é pré-candidato ao Senado na chapa “Pernambuco vai mudar”. 

“Infelizmente, a gente não tem Estado para atender a saúde pública. A gente não tem a manutenção da nossa infraestrutura. Nossas estradas estão em calamidade e faltam recursos para manter nossas rodovias. E quanto a violência, um cidadão não pode ter tranquilidade dentro da sua própria casa por conta da insegurança”, colocou o democrata, que acompanha o senador na agenda pelo Sertão.

Nesta sexta-feira (15), Armando e Mendonça participam de atividades ao lado do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (PSB), do senador Fernando Bezerra Coelho e do deputado federal Fernando Filho. Eles também vão encontrar com técnicos da Embrapa, Instituto Federal do Sertão, Univasf e Codevasf. 

À tarde, a agenda segue com reunião com trabalhadores rurais, no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Petrolina. Em seguida, os pré-candidatos conversarão com empresários ligados à CDL/Sindilojas, concluindo com a abertura oficial do São João de Petrolina.

Já neste sábado (16) , eles seguem para Salgueiro, onde vão participar de um encontro com lideranças políticas e sociais, organizado pelo prefeito Clebel Cordeiro (MDB).

 

Pesquisa estimulada de primeiro turno para governador de Pernambuco apresenta um empate técnico entre os três primeiros pré-candidatos, Paulo Câmara, Marília Arraes e Armando Monteiro. O governador, do PSB, vem em primeiro lugar, com 20%, seguido da candidata do PT, com 17%, e do candidato do PTB, com 14%. Os demais pré-candidatos simulados na pesquisa, Júlio Lóssio, Danielle Portela e Coronel Meira, apareceram cada um com 2%, 2% e 1%, respectivamente. É o que mostra a pesquisa Datamétrica sobre as eleições deste ano, realizada entre 8 e 9 de junho. Cada vez mais as pessoas ficam confusas, de um lado nomes que defendiam o governo Michel Temer como Mendonca Filho, Bruno Araújo e Fernando Bezerra Coelho, do outro lado nomes como todo o cast do PSB que lutou pela queda de Dilma e apoiou a entrada de Michel Temer para comandar o país. E agora? Quem é quem neste jogo de poder, todos lutam apenas pelo próprio interesse, mas esquecem de combinar com o povo que como sempre é massa de manobra.

Números

Outro cenário apresentado com Marília Arraes não candidata. Mantém-se um empate técnico, mais uma vez com Paulo Câmara em primeiro lugar e, neste quadro, com 23% (veja gráficos ao lado). O candidato do PTB aparece em segundo com 19%. Os demais três incluídos permanecem nas posições do outro cenário.

Votos e o caminho

Tirando o nome dela na simulação de primeiro turno, metade dos seus eleitores não migra para ninguém, enquanto a outra metade se divide entre Armando Monteiro e Paulo Câmara, com preferência pelo senador. Dos que disseram que votariam nela, 49% responderam que anulariam seu voto, votariam em branco ou não votariam em ninguém. Armando Monteiro beneficia-se com a migração de 20% dos votos dela e Paulo Câmara com 13%.

Espontânea

Na espontânea, em que o respondente não tem acesso aos nomes dos pré-candidatos, todos os três candidatos aparecem com muito menos menção: Paulo Câmara com 12%, Marília Arraes com 8% e Armando Monteiro com 4%. Na sequência, Júlio Lóssio foi lembrado por 2%, Coronel Meira por 1%, Danielle Portela por 1%.

Outro cenário

Em cenários de segundo turno, exercitando as possibilidades entre os três principais pré-candidatos, Marília venceria Armando por 29% a 20%, portanto fora da margem de erro - que é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. Marília venceria Paulo com 28% contra 27%, o que constitui um empate técnico. Paulo venceria Armando com 28% contra 24%, novamente configurando empate técnico. 

Eleição em dois tempos

No segundo turno entre o governador e Armando, a migração do voto de primeiro turno de Marília é maior para o pré-candidato do PTB do que para o pré-candidato do PSB. Em cenário entre Marília e Paulo, o eleitor de Armando beneficia mais Marília do que Paulo: 44% preferem Marília, enquanto 24% preferem Paulo. Na hipótese de sair Paulo, seus votos se distribuem mais em favor de Marília: 31% migrariam para a candidata do PT e 19% para Armando.

Reeleição

Apesar dos cenários de empate técnico que se repetem ao longo da pesquisa, o pernambucano tem a expectativa de que Paulo será reeleito governador. 26% assim afirmaram, enquanto 12% apostam em Marília e outros 11% em Armando. Chama a atenção o fato de que 47% dos entrevistados preferem não fazer prognósticos.

Paulo é o mais conhecido

Dentre os três nomes mais fortes na disputa, o governador hoje é o mais conhecido: 49% consideram conhecê-lo bem, e outros 44% o conhecem de ouvir falar. Natural para um governador em seu quarto ano de mandato.

Os opositores

Armando Monteiro e Marília Arraes têm graus de conhecimento semelhantes, mas com o senador ligeiramente mais conhecido: 23% consideram conhecê-lo bem e 54% de ouvir falar. No caso de Marília, 20% dizem conhecê-la bem e outros 51% de ouvir falar. Marília, dos três, é a única novata em disputas majoritárias e recente na política. Portanto, a que tem mais potencial de crescimento derivado do aumento de conhecimento que ocorrerá na campanha.

Briga pelo Senado

Na pesquisa a corrida pelo senado com Jarbas Vasconcelos e sem ele. Os demais nomes foram mantidos nas duas simulações. Na simulação que inclui o ex-governador e deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB), ele aparece em primeiro lugar, com 23% das intenções, seguido de Mendonça Filho (DEM) com 19% e Humberto Costa (PT) com 17%. Trata-se, desta forma, de um empate técnico, em que não se pode afirmar quais dos dois, dentre os três, seriam efetivamente eleitos, fossem as eleições hoje.

Mais senadores

Os demais nomes aparecem bem atrás: José Queiroz (PDT) com 6%, Silvio Costa (Avante) com 5%, André Ferreira (PSC) com 4%, Maurício Rands (PROS) com 2%, Eugênia Lima (PSol), Albanise Pires (PSol) e Antônio Souza (Rede) com 1% cada.

Outros números sem Jarbas

A saída de Jarbas Vasconcelos na pergunta estimulada de votos a senador mantém o empate técnico entre deputado federal e ex-ministro Mendonça Filho (22%) e o senador Humberto costa (21%). O ex-prefeito de Caruaru José Queiroz, que é quem de novo se aproxima mais, cresce de 6% para 8% somente, o ex-deputado federal Maurício Rands cresce de 3% para 4% e os demais permanecem com os mesmos números.

Sem candidatura

Se Jarbas não for candidato, como se ventila em alguns ambientes, 44% dizem que não terão um segundo candidato. O restante se distribui beneficiando os vários demais candidatos, sem uma preferência forte: 16% iriam para Mendonça Filho, 14% iriam para Humberto Costa, 11% iriam para José Queiroz. O deputado federal Silvio Costa e Maurício Rands receberiam 4% cada.

Detalhes da pesquisa

A amostra foi composta por 600 entrevistas aplicadas junto a eleitores que moram e votam no estado de Pernambuco em todas as regiões. A pesquisa foi realizada nos dias 8 e 9 de junho. A margem de erro é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos. Tem intervalo de confiança de 95%, foi feita por meio de entrevistas presenciais e está registrada no TRE sob o registro PE-02648/2018.

 

Apesar de ter sido ministro da Educação do governo do presidente Michel Temer (MDB), tem ficado clara a desvinculação eleitoral que o deputado federal Mendonça Filho (DEM) quer ter do emedebista. Questionado sobre como avaliava o fato de aliados do governador Paulo Câmara (PSB) e o próprio pessebista intitularem a chapa que o apresentou como pré-candidato ao Senado como a “chapa de Temer”, o democrata disse que serviu ao Brasil e não foi responsável por eleger o presidente na vaga de vice da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).  

“É importante primeiro dizer que Michel Temer foi vice-presidente eleito pelo Partido dos Trabalhadores e reconduzido ao cargo com o aval das forças políticas que levaram a presidente Dilma ao poder, não foram as forças de oposição que levaram ele a condição de vice-presidente. Segundo aspecto importante é que as forças do PSB em Pernambuco foram decisivas para que ocorresse o impeachment. O governador chegou a exonerar secretários de Estado para votar pelo impeachment, ele não tem nenhuma condição moral [para dar rótulos]”, argumentou Mendonça.

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Para o democrata, o discurso de Paulo Câmara é “uma desfaçatez, uma enganação, querendo se passar por um papel que não existe”. 

Mendonça também salientou que sempre teve uma postura política coerente e pautou sua atuação como auxiliar de Temer nas necessidades do país, realizando, inclusive, medidas que estavam engavetadas há mais de 20 anos. “Servi ao Brasil, não servi ao governo”, observou o ex-ministro da Educação, pontuando que isso já rendeu a ele declarações de votos até de prefeitos pernambucanos petistas. 

Pré-candidato a governador pela mesma frente, o senador Armando Monteiro (PTB) também comentou a intitulação e disse que “essa rótulo não cola” neles. 

“O povo de Pernambuco não é bobo. Querer definir a eleição a partir de rótulos é fazer pouco da inteligência do povo de Pernambuco. Fico muito a vontade porque não ajudei a instituir o governo Temer, agora Paulo Câmara reconheço essa precedência dele. Ele ajudou a constituir o governo Temer, basta ver como os deputados do PSB votaram à época. Todos sabem que quem ajudou a produzir o impeachment foi Paulo Câmara e seus asseclas”, disparou, lembrando que o governador chegou a prometer a Lula que não apoiaria a destituição de Dilma Rousseff. 

A fidelidade do voto dos pernambucanos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é algo inegável. Sabendo disso, o senador Armando Monteiro (PTB), que disputará o Governo do Estado na chapa que está sendo formada pela frente ‘Pernambuco Quer Mudar’, enalteceu a influência política do líder-mor petista e criticou o PSB por, segundo ele, ter descartado até pouco tempo uma aliança com Lula e agora buscar seu apoio. 

Apesar de estar no palanque ao lado de nomes como o do deputado Mendonça Filho (DEM), que é opositor ao ex-presidente, e salientar que o foco deles é “dar novo rumo a Pernambuco”, Armando disse que continuará “homenageando a figura de Lula” e não haverá constrangimento em defender o petista. O pré-candidato ponderou que, ao contrário do governador Paulo Câmara (PSB), ele esteve com Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff “até a última hora”.  

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“Sempre entendemos que Lula é alguém que tem grande prestígio em Pernambuco, não nesta eleição, mas em todas mais recentes. O povo pernambucano reconhece que ele fez muito por Pernambuco, não há como desconhecer esta realidade. [...] E aí lembrar sempre que tem algumas forças que agora procuram o presidente e há pouco tempo descartaram alianças com o presidente e o PT”, argumentou, em conversa com a imprensa depois de ser oficializado como líder da chapa, nessa segunda-feira (11).

“Não fazemos alianças ocasionais, não fazemos alianças oportunistas, portanto o povo vai entender quais são os palanques que tem mais coerência no ponto de vista político. Eu sempre reconheci, sempre fiz homenagens e sempre vou continuar homenageando a figura do ex-presidente Lula”, completou Armando.

O senador, que foi ministro do governo Dilma, também sublinhou que mesmo estando ao lado de partidos que são oposição a Lula, como DEM e PSDB, já deixou claro aos aliados sua postura de “lealdade”.

“Não cria constrangimento [estar neste palanque], nós sublinhamos aqui que o que nos une é Pernambuco. Foi dito, de forma clara, temos trajetórias e origens políticas distintas. Eu estive com o presidente Lula e a presidente Dilma até a última hora. Nós temos um traço em comum, eu e Mendonça, é a lealdade. Ele entende a minha circunstância e eu entendi a dele. O importante é que possamos agora olhar para o futuro. O que nos reúne é Pernambuco”, salientou o petebista.

Prefeito de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, Miguel Coelho (PSB) afirmou, nesta segunda-feira (11), que um grupo de prefeitos do PSB e de outros partidos da base de sustentação do governador Paulo Câmara (PSB) está preparando dissidência eleitoral e pretendem apoiar a candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) ao comando do Palácio do Campo das Princesas.

“Escuto de muitos colegas que a insatisfação continua. Eu sou suspeito para falar, mas a gente tem mais de 20,30 prefeitos querendo começar um processo de dissidência do PSB. Esse quadro vamos ver com mais definição depois da Copa, quando inicia realmente as eleições”, projetou Miguel.  

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“A gente vai ver ele ganhar muito mais corpo e musculatura com esses apoios que não começar a chegar. No momento oportuno o sentimento de mudança vai prosperar e tomar conta dos pernambucanos”, completou.

O prefeito de Petrolina é o único da família Coelho que ainda integra o PSB. Ele disse que não tinha pressa para escolher outro partido porque não vai disputar nenhum cargo eletivo este ano. “Até agora não me tiraram então a gente vai ficando, meu foco agora é o meu governo”, garantiu. 

Miguel Coelho foi destituído do comando do PSB de Petrolina depois do início da dissidência da sua família dos direcionamentos nacionais da legenda e o apoio ao governo do presidente Michel Temer. O senador Fernando Bezerra Coelho, pai do prefeito, migrou para o MDB, onde trava uma disputa jurídica pelo comando da legenda; já o irmão dele, o deputado federal Fernando Filho mudou inicialmente para o MDB, mas depois ingressou no DEM.   

Aliança PT e PSB

Miguel Coelho comentou ainda sobre a possível aliança entre PT e PSB, o que eliminaria a possibilidade da vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), concorrer também ao Governo de Pernambuco. “Estão querendo boicotar o PT, até porque todas as pesquisas colocam o nome de Marília como bem estimulado. O PT cometeu grandes erros e pagou por eles. É só ver a bancada de deputado federal que hoje não tem”, lembrou o pessebista.

Oficializado como pré-candidato a governador de Pernambuco o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta segunda-feira (11), que o governo de Paulo Câmara (PSB) se omitiu e fez o estado "perder vez e voz", por isso, de acordo com ele, está na hora de "oxigenar" o comando do estado e retirar do poder o projeto capitaneado pela legenda pessebista. 

"Quando a gente faz escolhas erradas os custos dos caros. Não vim fazer agora um inventário dos custos e prejuízos que amargamos ao longo desses últimos quatro anos. Esse governo que aí está não correspondeu, não fez as entregas, não se colocou à altura do povo de Pernambuco, se omitiu. Pernambuco perdeu vez e voz. Tudo isso constatamos, mas vim hoje celebrar a esperança", salientou o petebista, pontuando que Pernambuco apenas não parou durante a crise porque o povo não permitiu. O evento que a frente Pernambuco Quer Mudar confirmou a chapa foi em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. 

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Ao lado de ex-governadores como João Lyra Neto (PSDB), Gustavo Krause (DEM), Roberto Magalhães (DEM) e Joaquim Francisco (PSDB), Armando também reforçou que o seu nome para a disputa tem "lastro", fazendo referência indireta ao adversário quem ele sempre reforça ter sido indicado pelo ex-governador Eduardo Campos e não ter perfil político. 

Além disso, Armando observou que o grupo político agora liderado por ele teve compromisso com "o momento que o sistema político está colocado em xeque" e buscou "os melhores exemplos" para tentar fazer com que "Pernambuco se encontre com sua identidade". 

"Vamos convocar a todos para superar esta quadra tão adversa e desafiadora... Quando se tem espírito público não há como se recusar a uma convocação como esta. Agora não nos iludamos, vamos ter um longo e áspero caminho, não é fácil enfrentar as máquinas e a sombra delas", criticou. "É chegada a hora da oxigenação, da mudança e renovação dos quadros", completou. 

O senador ainda disse que a partir de agora pretende fazer um giro por Pernambuco para construir seu programa de governo. "Vamos nos juntar para dialogar com todos os pernambucanos. Vamos percorrer as 12 microrregiões. Queremos ouvir, sentir de cada um dos pernambucanos quais são as duas prioridades e demandas. A partir daí vamos fazer um planos de governo sem falsas promessas, sem falseamento, aquilo que vamos fazer ao longo tempo", garantiu. O bloco começará sua agenda oficial de pré-campanha pela região do Sertão do São Francisco, na próxima sexta-feira (15).

Esta será a segunda vez que Armando disputará o governo de Pernambuco. Em 2014, ele perdeu a disputa para Paulo Câmara. Desta vez, contudo, a oposição já começa com um leque maior de partidos do que o apresentado naquele ano. 

Pré-candidato a senador, o deputado Mendonça Filho (DEM) fez duras críticas a gestão do governador Paulo Câmara, nesta segunda-feira (11), e disse que a frente Pernambuco Quer Mudar encontrou um nome que pode devolver o protagonismo ao estado: o do senador Armando Monteiro (PTB). Para o democrata, o governo pernambucano perdeu forças porque “não temos líder à frente do nosso Estado”. 

“Pernambuco perdeu força porque não temos um líder à frente do nosso estado… Quando se anda nas ruas da capital, Mata, Agreste e Sertão há uma vontade clara de mudanças. Percebemos que esta é a vontade do povo e conseguimos aglutinar forças que estavam em campos diversos”, disse, durante o evento que lançou o nome dele para a disputa pelo Senado e o de Armando ao governo, na manhã de hoje, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

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Na análise de Mendonça, Armando é “alguém que liderará o estado na boa rota, no bom caminho, na boa direção”. “A voz, a força e o nome da mudança é Armando Monteiro Neto”, cravou o democrata. “Buscamos um nome de confiança e que sinalizasse a característica de líder, como dos ex-governadores aqui presentes, que não deixaram Pernambuco sucumbir da sua relevância, o que vemos nos dias atuais”, completou, fazendo menção a João Lyra Neto (PSDB), Gustavo Krause (DEM), Roberto Magalhães (DEM) e Joaquim Francisco (PSDB). 

O democrata ponderou ainda acreditar que a população vai demonstrar nas urnas que “não há hegemonia política estabelecida que possa impedir o sentimento do povo”. “Quando se anda nas ruas da capital, Mata, Agreste e Sertão há uma vontade clara de mudanças. Percebemos que esta é a vontade do povo e conseguimos aglutinar forças que estavam em campos diversos. Não houve uma busca obstinada e individual do poder pelo poder, não houve vaidade”, salientou o ex-ministro da Educação. 

Após ser anunciado como pré-candidato ao Senado pela chapa do movimento Pernambuco Quer Mudar, o deputado federal Mendonça Filho (DEM) afirmou, nesta segunda-feira (11), que caso seja eleito pretende "lutar em defesa do Estado". 

"Sempre soube me comportar respeitando a tradição da boa escola política pernambucana. É com esta vontade que me apresento como alternativa para o povo de Pernambuco. Serei um senador para lutar em defesa do Estado e apoiar o governador nas demandas principais, fato que está ligado aos cargos que já ocupei", argumentou o democrata durante o evento da frente das oposições, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. 

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"O sangue pernambucano sempre se fez mais forte nas minhas veias. Foi com essa garra e determinação que fui ministro, para servir não ao governo ou ao meu partido, mas para servir como ministro da educação do Brasil", completou, dizendo estar credenciado para assumir uma vaga na Casa Alta. 

Durante o evento Mendonça teve o nome ovacionado pelos aliados. Além do deputado Bruno Araújo (PSDB) que anunciou a candidatura do democrata, Armando também fez questão de falar sobre o seu companheiro de chapa. "Já nos relacionávamos e sempre sublinhei a lealdade, firmeza e espírito público. Pernambuco terá um grande senador", disse o petebista. 

Nas eleições deste ano Pernambuco vai eleger dois novos senadores para ocuparem as vagas que hoje são de Armando Monteiro (PTB), pré-candidato a governador na chapa de Mendonça, e Humberto Costa (PT), que deve pleitear a reeleição. 

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