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Depois de se posicionar favorável a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, o senador Armando Monteiro (PTB) disparou novas críticas contra a situação do setor em Pernambuco, classificando a situação como “gravíssima”, e acusou o governador Paulo Câmara (PSB) de produzir “um grave retrocesso” nas estatísticas locais de homicídios. 

“Temos em Pernambuco números de guerra”, assinalou, em discurso no plenário do Senado na noite dessa quarta-feira (21), ao informar que o estado encerrou o ano de 2017 com um total de 5.427 assassinatos, configurando, segundo ele, uma taxa superior a de 100 mil habitantes verificada no Rio.

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“A violência em Pernambuco é uma emergência social que alcança todas as regiões do estado”, enfatizou. “O caso de Pernambuco se enquadra no quadro de fragilização da autoridade estadual e na incapacidade de se garantir a continuidade de políticas de segurança de êxito, como o Pacto pela Vida”, acrescentou o senador.

Segundo Armando, a intervenção das Forças Armadas na segurança pública do Rio era inevitável. Ele porém, advertiu que a medida envolve muitos riscos, como as fragilidades estruturais da área de segurança, traduzidas na grande deficiência do patrulhamento ostensivo e no controle do crime organizado sobre extensa e populosa área urbana.

A tese de que o bloco político que compõe a frente ‘Pernambuco Quer Mudar’ deve lançar duas chapas para a disputa em outubro vem ganhando força entre os aliados dos pré-candidatos a governador e senadores Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (MDB). O ex-governador João Lyra Neto (PSDB) acredita que este é o “caminho possível” para que as forças de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) sejam aglutinadas. 

“Nós da oposição deveremos ter duas candidaturas. Tem espaço para isso e esse é o caminho possível para aglutinar todas as forças. Sou defensor desse cenário. A oposição está se fortalecendo, o povo pernambucano vem constatando a falta de liderança política e de capacidades de gestão do atual governador", criticou o tucano.

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A possibilidade das duas candidaturas, inclusive, já foi exposta por Fernando Bezerra Coelho. “Estamos trabalhando para manter essa frente unida, mas possa ser que lá na frente, final de abril início de maio, [o cenário] aponte que seja importante a apresentação de duas candidaturas com a mesma estratégia de mudar o que está posto aí em Pernambuco”, salientou. Além dele outros líderes políticos do estado, como o deputado federal Silvio Costa (Avante), que apesar de não integrar a frente defende que Armando também postule o comando do Palácio do Campo das Princesas.

Nos bastidores, a expectativa é de que a tendência de dois palanques fique ainda mais evidente, ou até mesmo seja confirmada, durante o próximo encontro da frente opositora. João Lyra Neto será o anfitrião do evento, que acontecerá em Caruaru, no Agreste, no dia 3 de março. 

"Caruaru vai consolidar o sucesso dos encontros realizados em Recife e Petrolina e esse movimento de mudança para Pernambuco. O povo quer mudar e tenho certeza de que esse sentimento se confirmará nas urnas desse ano", disse, fazendo referência as duas últimas movimentações de grande porte do grupo.

O presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, rebateu os argumentos usados pela oposição de que o tempo da legenda à frente do Governo de Pernambuco já acabou. Em 2018, o PSB completa 12 anos consecutivos no comando do estado e tentará emplacar um novo mandato em outubro com a candidatura à reeleição do governador Paulo Câmara. 

“Quem define quando se encerra um ciclo não é a vontade de meia-dúzia de políticos. Quem decide o encerramento ou não de um ciclo da política é a população, para isso que existe a eleição. É muita arrogância. Aliás, é peculiar de muitos membros da oposição em Pernambuco a arrogância. É muita arrogância querer se arvorar ao direito de dizer o que vai acontecer daqui a sete ou oito meses”, completou Sileno.

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O bloco de oposição ao qual se refere é liderado pelos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), pré-candidatos a governador, e conta ainda com partidos como DEM, PV, PRB e PSDB. 

Para Sileno, o grupo é de “velhos conhecidos da política”.  “Pessoas que fazem a política antiga, a mais atrasada. Então, ou seja, é a população que vai decidir se vai querer continuar avançando, com a dificuldades, é claro que tem, ou se vai preferir dá um passo atrás e voltar ao que a gente não queria em Pernambuco”, salientou. 

O dirigente pessebista disse ainda que a legenda “tem um legado em Pernambuco e temos conseguido, com muito trabalho, melhorar a vida das pessoas. Vamos continuar a nos colocar à disposição para isso através da candidatura de Paulo Câmara à reeleição, este é o roteiro do PSB”. 

Na linha de frente em defesa do governador Paulo Câmara (PSB), o prefeito Geraldo Julio (PSB) disparou, nesta quinta-feira (1º) contra o bloco de oposição liderado por nomes como os dos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), ambos pré-candidatos ao comando estadual. O prefeito rebateu a tese pregada por eles de que o ciclo do partido à frente do Governo de Pernambuco encerrou.

“Quem faz esta escolha é o povo de Pernambuco, não tem dono de vontade do povo”, cravou, após participar da sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos na Câmara dos Vereadores. Sob a ótica do prefeito, o grupo está “muito desencontrado” e tem defendido pautas que não beneficiam o povo.

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“Um desencontro total, cada um diz uma coisa, não conseguem convergência, a não ser a convergência de que se demonstrou claramente no último desencontro que eles tiveram, ao se colocarem a favor do aumento da conta de energia e da privatização do São Francisco. Parece que agora eles estão todos unidos, devem estar achando que o povo do Nordeste está sofrendo pouco com esta crise, imposta por Brasília, e agora estão unidos para vender o São Francisco”, criticou Geraldo Julio.

O prefeito salientou também que é essencial reeleger Paulo Câmara. “O governador vem fazendo um grande trabalho em Pernambuco vencendo as dificuldades que o país está passando, construiu barragens, escolas técnicas, construindo hospitais, vem dando continuidade a política habitacional vitoriosa e, por isso, achamos que é importante reeleger Paulo Câmara”, enalteceu.

Geraldo Julio ainda disse que há espaço para o PT na frente que comporá o palanque de Paulo. “Temos uma frente ampla e estamos abertos a conversar com todos os partidos, o PT é um desses que estamos sempre abertos a conversar”, declarou. 

Abertura protocolar

O clima protocolar predominou a sessão de abertura dos trabalhos legislativos da Câmara do Recife. Seguindo o que propõe o regimento, o prefeito Geraldo Julio apresentou um balanço da gestão em 2017 e fez projeções para 2018 ao proferir uma mensagem aos parlamentares. Em sua fala, o prefeito destacou que é "o povo nordestino quem paga a conta mais alta desta crise" e disse que a coragem do povo do Recife tem feito com que a gestão municipal supere a conjuntura crítica. 

“Sabemos que muito ainda temos por fazer e acreditamos que o melhor caminho é fazer junto com o povo. Nossa referência será sempre a coragem e a alegria com que os recifenses encaram os maiores desafios. Tem sido assim em toda nossa história. A gente guerreira e libertária de nossa cidade pode contar conosco. O Recife venceu 2017, e eu convido todos para vencermos juntos 2018”, declarou. 

Veja à íntegra do discurso:

Pré-candidato a governador, o senador Armando Monteiro (PTB) voltou a disparar críticas contra a gestão de Paulo Câmara (PSB) e destacar a importância de um fortalecimento das oposições para, segundo ele, “oferecer um novo projeto aos pernambucanos”. Ao cumprir agenda no Agreste nessa quarta-feira (31), o petebista avaliou o cenário estadual, fez ponderações sobre a economia e disse que é o momento de “juntar forças” para dar um “novo rumo” ao Estado.

"Há um sentimento dominante de mudança no Estado. O ciclo do PSB se esgotou. O governo Paulo Câmara não correspondeu às expectativas”, disparou Armando. “Estamos observando o descontrole das contas públicas, a situação da segurança pública, com os índices se agravando dia a dia. Na saúde, temos vários leitos fechados, muitos hospitais que não foram entregues. O momento é juntar as forças, fortalecer a oposição e oferecer um novo rumo para Pernambuco", completou.

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A crítica também foi reforçada pelo deputado federal Silvio Costa (Avante) que tachou o PSB e Paulo Câmara de "golpistas" e de usarem de "hipocrisia" como discurso para enganar a população. "São hipócritas. Deram o golpe em Dilma e, quando viram que Michel Temer era impopular, passaram a fazer oposição", acusou. "Paulo Câmara não lidera e não sabe governar. A segurança é um caos e o Estado está endividado", acrescentou o parlamentar ao ponderar que o modelo de gestão pessebista “está esgotado”. Os dois estiveram em Belo Jardim, onde se reuniram com o prefeito Hélio dos Terrenos (PTB) e em Agrestina, para participar, ao lado do prefeito Thiago Nunes (MDB), da inauguração da Praça Padre Cícero, em Agrestina. 

Pré-candidato ao comando do Palácio do Campo das Princesas, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou que o governador Paulo Câmara (PSB) tem administrado Pernambuco fazendo “o jogo da velha política”. A crítica do petebista surgiu depois da denúncia de “abandono” feita por prefeitos que integram legendas opositoras ao pessebista, como Raquel Lyra (PSDB), que administra Caruaru, no Agreste. 

“O governo não tem tratado igualmente as regiões e faz uma política estreita, ou seja, em vez de pensar na população, faz o jogo da política velha; vou ajudar quem é meu aliado e prejudicar o adversário”, avaliou Monteiro. “E mais, uma coisa que eu denunciava desde aquele seminário Todos por Pernambuco, aquele seminário foi uma peça de marketing, eles faziam aquela reunião para tentar justificar o que não fizeram e prometer o que não iam mais fazer”, completou o pré-candidato. 

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Armando Monteiro também questionou os recentes anúncios de obras da gestão estadual que, segundo ele, não serão cumpridos. “Anunciam agora [no último sábado] a contratação de delegados, quando tivemos 60 municípios sem delegados e outros que havia acumulação, então agora eu pergunto por que, com tanto tempo para fazer, só anunciam agora na véspera da eleição?”, indagou. 

O senador é um dos pré-candidatos a governador da frente “Pernambuco quer mudar”, que se reuniu no fim de semana e deve anunciar a chapa em abril. Ele defende “uma nova agenda” para o Estado visando combater “posturas demagógicas que agora se colocam como oportunistas e fazem pouco da inteligência dos pernambucanos”. Além de Armando, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) também quer concorrer ao governo pelo bloco opositor que reúne PSDB, PTB, Podemos, PV, DEM, PRB e PRTB.  

Dando seguimento as articulações políticas para tentar desbancar o PSB do comando da gestão estadual, lideranças dos partidos que compõem a frente “Pernambuco quer mudar” voltam a se reunir no dia 3 de março para um ato em Caruaru, no Agreste. No último sábado (27), o grupo, que tem as pré-candidaturas a governador dos senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), esteve reunido em Petrolina, no Sertão

A região do Agreste será a terceira visitada pelos políticos. A expectativa é de que ainda em março ou no início de abril aconteça evento deste molde também na Zona da Mata. O primeiro encontro foi no Recife, quando houve o lançamento do bloco opositor ao governador Paulo Câmara (PSB). Os eventos de grande porte estão acontecendo em paralelo às agendas pessoais dos políticos que buscam apoio para endossar seus nomes da disputa em outubro.

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Além de Armando e Bezerra, os ministros de Minas e Energia, Fernando Filho (sem partido), e da Educação, Mendonça Filho (DEM); o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e os ex-governadores Joaquim Francisco (PSDB) e João Lyra Neto (PSDB) também encabeçam o grupo, juntamente com membros do Podemos, PV, PRB e PRTB. 

Grupo bate em Paulo Câmara e prega unidade

No sábado, em Petrolina, as lideranças não pouparam críticas ao governador. Durante os discursos, prefeitos apontaram “perseguição política” e a “ausência” de Câmara diante de gestões municipais comandadas por políticos de oposição, como em Petrolina, com Miguel Coelho (PSB), e Caruaru, com Raquel Lyra. 

Outro ponto mencionado foi a paternidade de obras que vêm sendo inauguradas ou anunciadas pelo governador. “Eu sabia desse governo como incompetente e despreparado, mas nós vemos agora que além de tudo é um governo desonesto com as informações”, chegou a classificar o ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo, lembrando de ações do Governo Federal para liberar verbas para intervenções em Pernambuco que, segundo ele, não estão sendo citadas em entregas e atos de assinaturas de serviço. 

Já sobre o palanque montado pelo grupo, a pregação foi de unidade. “Estamos aqui assumindo o compromisso que vamos resgatar a autoestima dos pernambucanos. No início de abril esta frente vai escolher o seu candidato a governador, estaremos absolutamente unidos. Todos que estão aqui têm experiência e luta para liderar este momento importante que Pernambuco vive”, afirmou Fernando Bezerra Coelho.

Apesar do anseio de ser escolhido pela frente de oposição “Pernambuco quer mudar” para liderar a disputa pelo Governo, o senador Armando Monteiro (PTB) aproveitou o encontro do bloco, neste sábado (27), para tecer elogios ao também pré-candidato e senador, Fernando Bezerra Coelho (MDB). Em Petrolina, reduto político da família Coelho, o petebista disse ser testemunha do “quão trabalhador” é o companheiro da bancada pernambucana.

“Você que tem uma passagem de mais de 30 anos da vida pública e gostaria de dar o testemunho do quão trabalhador, articulador e obstinado você tem sido no Senado Federal. Não há hoje uma iniciativa que não tenha sempre a presença e o protagonismo do senador Fernando Bezerra Coelho, lhe faço, o que não é do estilo, esse registro”, disse, depois de ponderar qualidades de outros aliados do grupo.

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Mesmo com a evidência dada a Bezerra Coelho, Armando salientou, pouco antes, que o grupo do qual fazem parte não tem “tradicionalmente o mesmo alinhamento político”. “Estive no outro palanque por muito tempo, mas sempre tive a compreensão que eventuais adversários políticos têm que ter espaço para o diálogo”, lembrou, ao lado de nomes como o dos ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação), do deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e dos ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB).

No discurso e em entrevista depois do evento, o senador também fez questão pontuar que está no páreo eleitoral. “Vejo aqui pessoas que estão publicamente assumindo compromissos, meu nome está a disposição do grupo. O senador Fernando Bezerra disse que talvez fosse o candidato mais animado, eu quero chamar depois ele para gente dançar um frevo e vocês vão dizer quem ficou mais animado”, brincou.

União, compromisso e convocação

Ao discursar no evento, o senador também deixou claro que três palavras eram importantes para definir o contexto em que o bloco está se inserindo: união, compromisso e convocação.

A primeira, segundo Armando, “reflete o compromisso de estarmos verdadeiramente juntos, que não pode ser a soma de adesões, mas a convergência de propósitos verdadeiramente lúcidos e voluntários”. A segunda, argumentou o senador, é “fundamental”.

“Vivemos isso para que? Para oferecer a Pernambuco uma nova agenda, um novo projeto, um novo caminho. Para isso temos que reunir os melhores talentos, combatendo posturas demagógicas que agora se colocam como oportunistas e fazem pouco da inteligência dos pernambucanos. Ninguém poderá viver de velhos preconceitos”, salientou o pré-candidato.

“A última palavra é convocação. Este não pode ser um projeto da classe política, mas um novo tempo, novas posturas e novas atitudes. Precisamos ter a capacidade de convocar todas as forças de Pernambuco, tem que ser aberto, sem preconceito. Estou na oposição desde 2014, já fiz juízos e vejo confirmadas todas as avaliações que eu fazia, vejo neste conjunto toda a força e energia política que reúne lastro histórico”, completou.

O encontro em Petrolina neste sábado foi o segundo de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, além de dissidentes do MDB. O primeiro foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. O próximo ato político do grupo está previsto para acontecer no dia 3 de março, em Caruaru, no Agreste.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) afirmou, neste sábado (27), que está pronto para disputar o comando da gestão estadual nas eleições em outubro liderando a chapa que será montada pela frente “Pernambuco quer mudar”, composta por sete partidos de oposição a Paulo Câmara (PSB) e dissidentes emedebistas. Apesar da disposição, o senador tem um agravante, ainda não conquistou a direção estadual do MDB e não pode bancar a oficialização de uma candidatura.

“Eu me preparei, estou pronto, se for escalado serei o mais animado de todos, mas se for escalado para ir ao lado daquele que vai liderar, irei com a mesma determinação”, afirmou durante um ato que aconteceu em Petrolina, no Sertão, com lideranças que integram o bloco oposicionista. “Sou bom de faro, disputei nove eleições de governadores e estive ao lado do vitorioso sete vezes, estou sentindo aqui cheiro de vitória e de mudança que vai se consolidar em todo Pernambuco”, acrescentou o senador.

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Fazendo um panorama da conjuntura política no estado, Bezerra Coelho disse que alguns “teimam em dividir em esquerda e direita”, o que, na avaliação dele, “é ultrapassado e vencido”. “Hoje o que importa não é esquerda e direita é o certo e o errado, as práticas certas e as equivocadas. O que o povo quer é resultado, somos um país muito desigual. Somos um estado dentro do Nordeste, que é a região mais pobre do Brasil, temos muitos desafios a superar”, explanou.

Além disso, o pré-candidato a governador alegou que a expectativa é de que o pleito pelo Governo do Estado terá três palanques principais, o deles, o do PT e da Frente Popular que é liderado pelo PSB. Os dois últimos, sob a ótica do parlamentar, terão que dar “muitas explicações” aos eleitores.

“A política tem que ser feita com ações certas e evitar os erros, os debates preconceituosos. Acho que estamos caminhando para assistir a montagem de três frentes políticas, uma delas vai ter que explicar porque mergulhou o Brasil na maior recessão da sua história, desempregou 14 milhões de brasileiros e quebrou as finanças públicas do Brasil o outro vai ter que se justificar, porque não honrou com os compromissos assumidos”, destrinchou, citando que Paulo Câmara prometeu a construção de um Hospital da Mulher para Petrolina, mas em três anos de gestão “se quer tem projeto”.

Apesar de também já ter composto o governo do PSB, Fernando Bezerra também questionou o ajuste fiscal operado pela gestão e chamou de “balela”. “É mentira, o pior ajuste fiscal do Brasil é o de Pernambuco. Hoje temos mais de R$ 2 bilhões de dívidas em aberto”, observou.

Já sobre o palanque que está sendo montado pelos partidos aliados a ele, o senador disse que busca a “unidade em favor de Pernambuco”. “Estamos aqui assumindo o compromisso que vamos resgatar a auto estima dos pernambucanos. No início de abril esta frente vai escolher o seu candidato a governador, estaremos absolutamente unidos. Todos que estão aqui tem experiência e luta para liderar este momento importante que Pernambuco vive”, concluiu.

Além de Fernando Bezerra, o bloco de oposicionista é liderado pelo senador Armando Monteiro (PTB), que também é pré-candidato a governador; os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação); o deputado federal Bruno Araújo (PSDB); e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB). 

O encontro em Petrolina neste sábado foi o segundo de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB, além de dissidentes do MDB. O primeiro foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. O próximo ato político do grupo está previsto para acontecer no dia 3 de março, em Caruaru, no Agreste.

Apesar de integrar o PSD, que é um partido da base do governo Paulo Câmara (PSB), o deputado estadual Álvaro Porto afirmou, neste sábado (27), que o PSB “está com os dias contados” à frente da gestão estadual. Ao discursar durante o ato que reúne lideranças da oposição que compõem a frente “Pernambuco quer mudar” em Petrolina, no Sertão, o deputado fez duras críticas a Paulo Câmara, chamando-o de “pior governador da história”.

“Os pernambucanos não aguentam mais. É latente essa vontade de mudança… É um governo frouxo e fraco. O povo de pernambuco precisa desta mudança e tenho certeza que o futuro governador vai sair desta mesa”, afirmou, dirigindo-se a uma mesa de honra composta por nomes como os senadores Fernando Bezerra Coelho (MDB) e Armando Monteiro (PTB), pré-candidatos a governador.

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Além deles, os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação), o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB) e representantes de outros partidos [Podemos, PV, PRTB e PRB] participam do evento.

Álvaro Porto também criticou Paulo Câmara por atribuir à gestão estadual o desembolso de verbas para obras que, segundo ele, foram custeadas pelo Governo Federal a partir de ação dos ministros pernambucanos e do ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo.

“Quem passou três anos na inércia e agora vem querendo se fazer de bom. O povo não pode mais ser enganado por esta turma que acha que é dono de Pernambuco. O PSB está com os dias contados, tem prazo de validade, a validade deles está vencida”, disparou o parlamentar.

O grupo de oposição ao governador Paulo Câmara (PSB), composto por sete partidos, reúne-se neste sábado (27) para mais um ato pré-eleitoral. O evento, desta vez, será em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, reduto político do pré-candidato a governador e senador Fernando Bezerra Coelho (MDB). 

Chamada de “Pernambuco quer mudar”, a frente opositora, além de Fernando Bezerra, é liderada pelo senador Armando Monteiro (PTB) - que também já lançou o nome para a disputa - , os ministros Fernando Filho (Minas e Energia) e Mendonça Filho (Educação), o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), e os ex-governadores João Lyra Neto (PSDB) e Joaquim Francisco (PSDB). Todos confirmaram participação no ato, marcado para iniciar às 9h30, no Coliseu Hall. 

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Apesar de ainda estar no PSB, o prefeito da cidade, Miguel Coelho, será o anfitrião ao lado do pai. A expectativa dos políticos é de conseguir reunir cerca de 25 prefeitos de cidades que compõem a região sertaneja para debater “os rumos e a necessidade de mudança do Estado”. Miguel também pretende apresentar dados da gestão municipal, salientando um discurso duro diante do que chama de “falta de apoio” do governo à gestão.  

Esta será o segunda reunião de grande porte reunindo a frente, que é composta por PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB. A primeira foi no Recife, para o lançamento do grupo que prega o desejo de desbancar a hegemonia do PSB à frente do Estado. 

Em fevereiro, depois do Carnaval, está previsto um novo encontro, agora em Caruaru, no Agreste, e até abril outros dois, um na Zona da Mata e outro na Região Metropolitana do Recife (RMR). 

O giro pelas regiões do estado acontece antes do anúncio da chapa que concorrerá ao pleito em outubro. A previsão é de que os nomes da majoritária sejam divulgados em abril, mas a composição da majoritária ainda é incerta. 

Bezerra e Armando já se colocaram à disposição para encabeçar a chapa, mas a tendência é de que o movimento oposicionista ao governador lance duas majoritárias, tendo cada senador concorrendo ao Palácio do Campo das Princesas. 

A possibilidade, inclusive, foi exposta por Fernando Bezerra em entrevista recente ao LeiaJá. “Estamos trabalhando para manter essa frente unida, mas possa ser que lá na frente, final de abril início de maio, [o cenário] aponte que seja importante a apresentação de duas candidaturas com a mesma estratégia de mudar o que está posto aí em Pernambuco”, salientou.

Pré-candidato ao Senado, o deputado federal Silvio Costa (Avante) não sabe ainda em que chapa participará da disputa em outubro, mas reforçou o desejo de que o senador Armando Monteiro (PTB) seja candidato a governador tendo como aliado o PT. A conjuntura, entretanto, tem levado o cenário para outro caminho. Talvez Armando seja confirmado como um dos concorrentes da frente de oposição ‘Pernambuco quer mudar’ ao governo, mas sem ter a legenda petista endossando seu palanque. 

“Defendo que Armando Monteiro seja candidato com o apoio do PT. Vou continuar defendendo até o último segundo da convenção”, cravou. “Agora, se o PT for para o PSB a gente senta à mesa para ver qual é a nova construção”, acrescentou, lembrando que são duas vagas para Pernambuco na Casa Alta. 

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Silvio Costa também disse que a conjuntura ficará mais clara até o dia 5 de abril, quando encerra o período de janela partidária e se tem a expectativa de concluir também as alianças. 

“Temos uma série de datas para avaliar, primeiro: dia 24, o julgamento de Lula. Qual será a reação da opinião pública? Vai ter ebulição social? Não vai ter ebulição social? Ai depois vem o evento de Pernambuco, o PT vai marchar com o PSB ou não? Depois vem Fernando Bezerra e Armando, serão dois candidatos ou um só? Então, tem muito tempo. Essas coisas vão ficar claras depois do dia 5 de abril”, disse. 

“Defendo que as oposições tenham candidaturas múltiplas [ao Governo de Pernambuco]. Não podemos falar de construção partidária agora”, acrescentou.

Com a chegada de 2018, as articulações e ações dos políticos para angariar apoios tanto da população quanto da própria classe para a disputa eleitoral tem se intensificado ainda mais. O movimento ‘Pernambuco quer Mudar’, lançado para fazer oposição ao governador Paulo Câmara (PSB) no pleito deste ano, inicia no próximo dia 27 uma série de encontros regionais com o intuito de reforçar o grupo composto sete partidos [PTB, DEM, Podemos, PV, PRTB, PRB e PSDB] e mais o senador Fernando Bezerra Coelho que é do MDB, legenda ainda da base de Câmara.

Segundo informações repassadas por Bezerra Coelho, no dia 27 de janeiro o encontro será em Petrolina, no Sertão; em fevereiro, depois do Carnaval, a reunião do grupo acontece em Caruaru, no Agreste, e até abril outros dois, um na Zona da Mata e outro na Região Metropolitana do Recife (RMR), estão previstos.

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Durante as andanças por Pernambuco, a frente - também formada pelo senador Armando Monteiro (PTB), os ministros de Minas e Energia, Fernando Filho (sem partido), e da Educação, Mendonça Filho (DEM); do deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e dos ex-governadores Joaquim Francisco (PSDB) e João Lyra Neto (PSDB) - pretende colher propostas que possam compor um futuro programa de governo.

O giro pelas regiões do estado acontece antes do anúncio da chapa que concorrerá às eleições de 2018 pelo grupo. A previsão é de que os nomes da majoritária sejam divulgados em abril. Dois nomes, Fernando Bezerra e Armando Monteiro, já se colocaram à disposição para encabeçar a chapa, mas a tendência é de que o movimento oposicionista ao governador lance duas majoritárias, tendo cada senador concorrendo ao Palácio do Campo das Princesas. 

 

A possibilidade, inclusive, foi exposta por Fernando Bezerra em entrevista recente ao LeiaJá. “Estamos trabalhando para manter essa frente unida, mas possa ser que lá na frente, final de abril início de maio, [o cenário] aponte que seja importante a apresentação de duas candidaturas com a mesma estratégia de mudar o que está posto aí em Pernambuco”, salientou.

O senador Armando Monteiro Neto (PTB) afirmou, nesta quarta-feira (3), que vai "procurar ser fiel ao legado de honradez, ética e, sobretudo, de espírito público" deixado pelo seu pai, o ex-ministro Armando Monteiro Filho, que faleceu nessa terça (2), após complicações no sistema respiratório. Sem esconder a emoção ao falar sobre o pai, o senador destacou a trajetória política e pontuou que ele sempre foi "referência e inspiração" para ele como político.

"Meu pai não foi um homem pragmático, que tenha feito as coisas do mero cálculo político. Ele conseguiu ser um idealista ao longo da vida. Este é o traço mais marcante. Ao lado disso, foi um homem que se entregou inteiramente pelas causas que abraçou tanto na vida pública quanto privada", destacou.

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Segundo o parlamentar, o ex-ministro da Agricultura no governo de João Goulart "colecionou conquistas, vitórias e reveses" na vida. "Mas esses revezes não tornaram ele uma pessoa amarga, pelo contrário. Foi positivo, confiante e se conservou generosa", pontuou.

Diante da solidarização de dezenas de empresários e políticos, Armando Monteiro Neto salientou que o momento era não apenas de presença, mas de "testemunhos em diferentes circunstâncias e gerações". "Ele colhe o que plantou na vida", disse. 

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Empresário e irmão do senador, Eduardo Queiroz também reforçou o legado do pai e pontuou que ficará uma “grande lacuna” no mundo político e empresarial. “Era firme nas suas convicções e muitas vezes fez política sem exercer mandato. Meu pai é um homem acima das questões partidárias. Até os adversários o reconheciam. Deixa uma lacuna grande. Ninguém pode esquecer a forma como ele lutou para restabelecer o regime democrático, por exemplo”, afirmou.

Além de Eduardo e Armando Neto, o ex-ministro deixou mais três filhos, oito netos, seis bisnetos e a esposa, Maria do Carmo. O velório dele aconteceu durante toda a manhã no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR). Por volta das 11h30, o corpo foi levado para a cerimônia de cremação reservada para a família. 

Armando Monteiro Filho apresentava um quadro debilitado de saúde por sofrer de complicações no sistema respiratório, ele faleceu em casa, na manhã de ontem. Genro do ex-governador Agamenon Magalhães, ele foi ministro da Agricultura na década de 60, deputado estadual e deputado federal. Também foi candidato ao governo de Pernambuco, em 1962, sendo derrotado por Miguel Arraes e ficando em terceiro lugar.

Durante a ditadura foi filiado ao MDB, tendo depois mudado para o PDT. A última vez que disputou um cargo público foi em 1994, quando concorreu a uma vaga no Senado, mas não obteve sucesso.

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Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta quarta-feira (27), que se fosse o gestor estadual atuaria na “linha de frente do combate à violência”. Segundo o petebista, os índices violentos crescem por falta de “atitude política” do governador Paulo Câmara (PSB) diante do setor, o contrário do que foi feito pelo ex-governador Eduardo Campos em 2007.

"O próprio PSB nos forneceu em um período distinto uma política adequada. Eduardo quando assumiu em 2007 encontrou o quadro de segurança pública deteriorado, foi para linha de frente, assumiu riscos com o Pacto Pela Vida, não se escondeu, não se omitiu e colheu resultados", observou em entrevista a uma rádio local. “[Com o quadro atual] de certo o governador se afasta e essa agenda vai se desgastando. Não se viu o governante nessa agenda, faltou atitude política”, acrescentou.

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Caso fosse o governador de Pernambuco, Armando declarou que “iria para linha de frente, assumiria a responsabilidade, exigiria do aparelho de segurança de Pernambuco, iria cobrar e investir na inteligência”. “Somente agora, que você vê a proximidade das eleições, temos um grande ativismo governamental. Não quero me apresentar como sendo melhor do que ninguém, mas é preciso atitude do governante”, cravou.

Durante a entrevista, o senador também comentou sobre as articulações do movimento ‘Pernambuco quer mudar’ - liderado por nomes como o dele, do ex-governador João Lyra Neto (PSDB), do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e do ministro Mendonça Filho (DEM).

“Estamos construindo esta frente juntando forças e com o sentido de ninguém se colocar acima de ninguém. Não estou mais credenciado por já estar no campo da oposição. Quem reunir melhores condições para liderar este projeto terá o nosso apoio, mas meu nome está à disposição dessas forças”, salientou.

Armando Monteiro disse ainda que “o sistema do PSB está se esgotando”. “Pretendo oferecer a Pernambuco um projeto novo. Pernambuco perdeu o protagonismo, perdeu força, tem problemas em áreas sensíveis de segurança, um grande número de obras descontinuadas e perdeu voz no cenário nacional", analisou.

O deputado federal Tadeu Alencar (PSB) fez um giro pelo Sertão do Estado neste final de semana, visitando municípios onde tem forte atuação para vistoriar obras realizadas a partir da destinação de emendas parlamentares de sua autoria. Ele também aproveitou a ida à região para prestigiar o Festival Viva Gonzagão, em Exu, que celebrou os 105 anos de nascimento Luiz Gonzaga. Desde 2015, Tadeu Alencar destinou mais de R$ 12,5 milhões em emendas parlamentares para os municípios de Araripina, Exu, Ouricuri, Granito, Bodocó e Moreilândia, nas áreas de saúde, educação e infraestrutura hídrica e urbana. Tadeu chegou a Exu na tarde de sexta-feira (15) e, ao lado do prefeito Raimundinho Saraiva (PR), conferiu o avanço das obras de ampliação e modernização do Hospital Municipal José Pinto Saraiva, que recebeu recursos da ordem de R$ 1,6 milhão, por meio de emenda parlamentar de sua autoria. Tadeu também indicou recursos para a aquisição de unidade móvel de saúde e compra de equipamentos para o hospital e para a construção de uma quadra coberta e reforma da Escola Municipal São Sebastião, no Distrito de Tabocas, além da modernização da quadra da Escola Municipal José Francisco de Oliveira, situada no Distrito de Zé Gomes. Desde 2015, são mais de R$ 4 milhões para o município. Como a eleição do ano que vem será uma briga de foice entre os candidatos, pois tem João Campos o filho do ex-governador Eduardo Campos na disputa, cada um que corra pra garantir seus votos por fora.

Armando Monteiro e a OAB

O senador Armando Monteiro (PTB-PE) visitou o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco (OAB-PE), Ronnie Preuss Duarte. Na reunião, eles discutiram sugestões para o 1º Fórum de Segurança Pública da OAB, encontro que está sendo organizado pela entidade e que terá caráter suprapartidário.

O evento

Vai ser realizado em março do próximo ano, terá o objetivo de encontrar soluções práticas e efetivas para o enfrentamento da violência em Pernambuco.

Participantes

A reunião contou com a presença de membros da Comissão Especial de Segurança Pública da OAB-PE, presidida pelo advogado João Olímpio. Na oportunidade, Armando indicou que fará um levantamento de propostas que tramitam no Congresso Nacional que versam sobre o tema da segurança pública.

Propostas

Em paralelo, o petebista sugeriu a OAB-PE buscar experiências exitosas de enfrentamento à violência no Brasil, no Nordeste e em municípios pernambucanos, de forma a apontar soluções e saídas para a crise instalada nessa área em Pernambuco.

Pernambuco tem o ano mais violento da história bate a oposição

O ano de 2017 vai ficar marcado como o ano mais violento da história de Pernambuco. Em 11 meses, já foram registrados em Pernambuco mais de 5 mil assassinatos, a pior marca desde que esse tipo de crime passou a ser acompanhado pela SDS, em 2004. Nos três anos do governo Paulo Câmara, 13.398 pernambucanos foram assassinados, número que ainda deverá crescer quando foram contabilizados os números de dezembro.

Sem dar trégua a Paulo Câmara

A sensação de insegurança no Estado amedronta o povo pernambucano e já compromete o ambiente de negócios em Pernambuco, que tem atraído cada vez menos investimentos privados. A sociedade pernambucana é penalizada duplamente, quando paga o pior dos impostos, o imposto do medo, e assiste o baixo crescimento econômico nos levar ao posto de campeão nacional do desemprego.

A nota da oposição

Lamentavelmente, o atual governo revela-se completamente incapaz de reagir. As ações anunciadas, como entrega de novas viaturas e contratação de mais policiais, são importantes, mas na verdade é mais uma tentativa de confundir a opinião pública, uma vez que as novas viaturas apenas repõem as que saíram de circulação e os novos soldados apenas substituem os policiais que passaram para reserva.

Projeto Mãos que Emancipam 

Mulheres egressas, do campo, idosas e de baixa renda tiveram a autoestima resgatada durante a formatura do curso de manicure e pedicure, oferecido, gratuitamente, pela Secretaria de Políticas para Mulheres de Caruaru (SPM), através do Projeto Mãos que Emancipam. O evento, marcado por muita emoção, teve a participação da prefeita Raquel Lyra, que fez questão de entregar o certificado pessoalmente.

Prefeitura inicia ação de combate à poluição visual em Petrolina

Dois balões e 13 outdoors retirados. Este foi o saldo do primeiro dia da ação de combate à poluição visual desenvolvida pela Prefeitura de Petrolina. A ideia é reduzir o número de estruturas de publicidade que estão posicionadas em locais perigosos, com problemas na estrutura ou que não estejam devidamente cadastradas junto ao Município.

Fiscalizando

Atualmente, cerca de 260 placas estão catalogadas, mas a estimativa é que existam mais de 400 espalhadas por aí, prejudicando a mobilidade urbana. Por isso, o sábado (16) foi de muito trabalho para as equipes da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (SEDURBS), que agiram em alguns pontos da região central da cidade.

O plenário do Senado aprovou em tempo recorde, no último dia de votações no ano, dois dos novos projetos de lei propostos pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE) para elevar a competitividade das empresas. Um deles amplia a isenção do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) nas exportações de serviços e o outro, uma resolução do Senado, obriga o governo a prestar contas periodicamente das ações pelo aumento da produtividade da economia. Vale lembrar que os projetos, que integram o relatório do Grupo de Trabalho da Produtividade, coordenado por Armando na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), foram apresentados e votados em apenas duas semanas. A proposta do ISS segue agora ao exame da Câmara dos Deputados. Além de dois outros novos projetos – liberando a maioria das micro e pequenas indústrias do recolhimento antecipado do ICMS e fixando prazos para emissão e validade das certidões negativas de débito - mais 15 propostas, estas em tramitação no Senado e na Câmara, integram o relatório do grupo de trabalho. Algumas delas serão votadas no início do ano legislativo, em fevereiro, prometeu o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

NOVO CICLO

O projeto de resolução do Senado aprovado ontem estabelece o comparecimento semestral à CAE, em audiência pública, do ministro-chefe da Casa Civil ou de outro ministro designado pelo governo para prestar contas das ações governamentais que aumentem a produtividade da economia.

Entendendo

Na justificativa do projeto, Armando ressalta que “o desafio último da governança é tornar a busca pela produtividade uma atribuição perene do Estado, quaisquer que sejam os partidos políticos envolvidos”.

Outro aprovado

O segundo projeto votado hoje modifica legislação de 2003 para determinar que a isenção do ISS na exportação de serviços se aplica também a serviços pagos no exterior desenvolvidos e aplicados no país. A isenção, atualmente, não é dada quando o serviço é aplicado no Brasil, mesmo sendo pago no exterior, o que, de acordo com o parecer do senador pernambucano, “cria um ambiente de insegurança jurídica para os exportadores de serviços”.  

Mais de R$ 50 milhões injetados na economia do município de Caruaru

A Secretaria de Administração de Caruaru e o CaruaruPrev confirmam, para esta sexta-feira (15), o pagamento do 13º salário, dois dias antes de uma das maiores Feiras da Sulanca do ano.

Dinheiro

O valor total da folha de pagamento do 13º salário do município gira em torno de R$ 25 milhões. Dessa forma, o pagamento do décimo somado ao repasse da folha salarial relativa ao mês de dezembro injetará mais de R$ 50 milhões na economia do município.

Compesa faz balanço do projeto Olinda+Água 

A Compesa fez um balanço hoje (14), em uma entrevista coletiva, das obras do Projeto Olinda+Água - o maior programa de abastecimento de água em execução na Região Metropolitana do Recife e que tem como meta a distribuição de água todos os dias em 15 bairros da cidade.

Explicando

No encontro, que aconteceu na sede da empresa, no bairro de Santo Amaro, a diretora Regional Metropolitana da Compesa, Simone Albuquerque, e o gerente de Unidade de Negócios, Reginaldo Lopes, esclareceram a falta de água em algumas ruas dos bairros de Rio Doce, Jardim Atlântico, parte de Casa Caiada e Jardim Fragoso, decorrente da fase de testes do novo sistema implantado na primeira etapa do projeto.

13º na conta dos servidores de Igarassu

A Prefeitura municipal de Igarassu (PMI), na Região Metropolitana do Recife (RMR), antecipou o pagamento da segunda parcela do 13º salário dos servidores ativos e inativos.

Programando

A segunda parcela antecipada deve aquecer as compras de fim de ano no comércio local. "A Prefeitura, através de uma força-tarefa da secretaria de Finanças mostra a organização de uma gestão equilibrada e que honra seus compromissos” ,  afirmou o prefeito Mário Ricardo (PTB).

Registro

No dia 30 de novembro a PMI pagou R$ 6,3 milhões correspondente aos salários  e nesta quinta-feira (14), R$3,5 milhões do 13º e no final deste mês, com o pagamento de dezembro, mais R$6,3 milhões serão depositados nas contas dos servidores, totalizando assim, R$16,1 milhões injetados na economia da região local no final do ano de 2017.

Em reação ao movimento ‘Pernambuco quer mudar’, lançado por lideranças da oposição, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou que o momento não é propício para “politicagem” e “oportunismo política”, mas para sanar as dificuldades que o Estado enfrenta com a atual crise econômica e os altos índices de violência, temas do manifesto divulgado pelos oposicionistas criticando o pessebista.

“Não é momento de estar fazendo campanha política, não é momento de estar fazendo politicagem, eu acho que não é momento da gente buscar, diante de tanta dificuldade, oportunismo político para questões que são tão sérias”, cravou o governador. “Estou muito ciente do meu papel, do meu dever, do meu trabalho. Acho que Pernambuco tem se sobressaído ao longo desses últimos três anos, apesar de tanta dificuldade, de tanto desemprego, de tanta crise, cujo responsável não somos nós pernambucanos, a população sabe quem é o responsável por toda crise”, acrescentou.

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Na noite dessa segunda-feira (11), Paulo Câmara foi duramente atacado durante o discurso de lideranças oposicionistas como o senador Armando Monteiro (PTB) que chegou a classificar o pessebista como um “experimento que não deu certo”. Além disso, o documento divulgado pelo grupo ressalta a queda no desenvolvimento estadual, além de dados como o ranking da violência no Estado e o quantitativo de obras paralisadas. No documento, a oposição diz que “o pernambucano tem sofrido com a falta de liderança, de ousadia e de capacidade de gestão”. 

Em resposta, o governador declarou que, no âmbito da segurança pública, usado como trunfo pelos opositores, nunca fugiu do debate. “Pelo contrário, se quiser contribuir será muito bem ouvida [a oposição]. Agora, não contribui”, salientou. Além disso, Paulo também fez cobranças ao grupo. “A oposição poderia nos ajudar lá em Brasília, tem ministros de Estado e senadores da República, falando com o Governo Federal que o grande problema da segurança no Brasil é a droga que entra pelas fronteiras, que infelizmente está entrando com muita facilidade junto com armas”, argumentou. 

O movimento ‘Pernambuco quer Mudar’, lançado por sete partidos de oposição - mais o senador Fernando Bezerra Coelho que é do PMDB, legenda da base do governo Paulo Câmara (PSB) - deve fazer um giro pelas regiões do estado antes de anunciar a composição da chapa que concorrerá às eleições de 2018. A previsão inicial é de que os nomes da majoritária sejam divulgados em março.

De acordo com Bezerra, o grupo já tem dois encontros marcados, um em Petrolina, no Sertão, em janeiro, e outro em Caruaru, no Agreste, em fevereiro. Durante as andanças por Pernambuco, a frente pretende recolher propostas que possam compor uma futura plataforma de trabalho e basear um eventual programa de governo. 

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“A história de Pernambuco exige um novo tempo, até março e abril vamos colher diretrizes e escalar o time”, explicou o senador, durante o primeiro ato oficial da aliança que aconteceu na noite dessa segunda-feira (11) e reuniu cerca de 2 mil pessoas, de acordo com a organização.

Além de Bezerra, o grupo também é formado por nomes como o do também senador Armando Monteiro (PTB), os ministros de Minas e Energia, Fernando Filho (sem partido), e da Educação, Mendonça Filho (DEM); do deputado federal Bruno Araújo (PSDB) e dos ex-governadores Joaquim Francisco (PSDB) e João Lyra Neto (PSDB). 

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Apesar de já ter se lançado como pré-candidato a governador, o senador Armando Monteiro (PTB) declarou que não estava no lançamento oficial da frente de oposições ‘Pernambuco quer mudar’, nesta segunda-feira (11), para “reivindicar” seu lugar de antiguidade no campo oposicionista. Ao discursar no evento, o petebista, que disputou o comando do Palácio do Campos das Princesas em 2014, não poupou críticas contra Paulo Câmara (PSB) e disse que ao contrário dos agora aliados, não ajudou a construir a atual gestão. 

“Não vim aqui reivindicar direito de antiguidade no campo das oposições, isso não me faz ser maior do que qualquer um que está aqui na mesa. A política é um exercício de liderança e nos reunimos hoje por Pernambuco. Quando há o sentimento de mudança ou a classe política se junta a ele ou vamos ser ultrapassados”, salientou. 

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“Temos um grupo que não se alimenta pelo projeto. É a manutenção de um poder a qualquer custo, vivemos tempo de um experimento político que não deu certo. Liderança não se adquire por nomeação, mas quando somos forjados na luta”, complementou.  

Para Armando Monteiro, o lançamento da frente de oposição é “o início de uma caminhada que eu antevejo como vitoriosa, se tivermos a capacidade de deixar os projetos pessoais de lado”. “O que nos move hoje é esse sentimento. Este não pode ser um projeto excludente que alimente preconceitos, quem quiser vir vai ser muito bem recebido... Tudo faremos para nós colocar a altura dos interesses de Pernambuco, não vão nos dividir”, finalizou.

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