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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, recebeu um novo golpe nesta sexta-feira, mas voltou a insistir que não renunciará após a derrota do Partido Conservador nas eleições parciais de quinta-feira, que provocaram a repentina renúncia do presidente da formação.

Os conservadores perderam as duas cadeiras em disputa, em Tiverton-Honiton, circunscrição historicamente de direita no sudoeste da Inglaterra, e Wakefield, tradicional reduto de esquerdas no denominado "muro vermelho" do norte do país, onde os 'tories' derrotaram os trabalhistas nas legislativas de 2019.

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Nas eleições parciais que tiveram os resultados divulgados na madrugada de sexta-feira, Tiverton-Honiton elegeu um deputado do centrista Partido Liberal-Democrata e Wakefield retornou às mãos do Partido Trabalhista.

As eleições aconteceram menos de três semanas depois de Johnson sobreviver a um voto de desconfiança apresentado por deputados rebeldes de seu partido.

E o resultado enfraquece ainda mais um primeiro-ministro em rápida perda de popularidade, considerado um "mentiroso" pela maioria dos britânicos e que enfrenta o descontentamento social com a inflação fora de controle, de 9,1% em maio e com previsão de 11% para outubro.

Em Ruanda, onde participa em uma reunião de cúpula da Commonwealth, Johnson admitiu que o resultado eleitoral é "difícil" para seu partido, mas prometeu "ouvir" os eleitores e "seguir adiante", descartando a possibilidade de renúncia.

"Temos que reconhecer que devemos fazer mais e faremos. Vamos continuar, respondendo às preocupações das pessoas", acrescentou.

Grande vencedor das legislativas de 2019 graças à promessa de concretizar o Brexit, Johnson, que registrou duas derrotas em eleições parciais no ano passado e sofreu um revés eleitoral nas eleições locais de maio, não é mais considerado um grande trunfo nas urnas por muitos em seu partido, e sim um fardo cada vez mais complicado.

As novas derrotas "são as mais recentes de uma série de resultados muito ruins para nosso partido", escreveu o presidente do Partido Conservador britânico, Oliver Dowden, em uma carta dirigida a Johnson na qual anunciou sua renúncia.

"Não podemos seguir como se nada tivesse acontecido. Alguém deve assumir a responsabilidade e eu concluí que, nestas circunstâncias, não seria certo permanecer no cargo", acrescentou em uma dura mensagem ao primeiro-ministro.

- Alerta para os conservadores -

Os liberal-democratas superaram os conservadores por mais de 6.000 votos na circunscrição de Tiverton-Honiton, que deu a vitória à direita em cada eleição geral desde a década de 1880.

E em Wakefield, a oposição trabalhista recuperou com uma vantagem de quase 5.000 votos um dos muitos redutos conquistados por Johnson em 2019 com a promessa de trabalhar contra as desigualdades econômicas regionais.

Em seus respectivos discursos, os dois novos deputados eleitos afirmaram que o Reino Unido perdeu a confiança em Boris Johnson e insistiram que ele deve renunciar após o escândalo "partygate", as várias festas organizadas em Downing Street durante os confinamentos determinados pela pandemia de covid em 2020 e 2021.

O líder trabalhista Keir Starmer, que deseja substituir Johnson como primeiro-ministro após as eleições gerais previstas para 2024, disse que a vitória do partido em um de seus redutos históricos mostra que a oposição pode vencer a nível nacional pela primeira vez em mais de uma década.

"Wakefield mostrou que o país perdeu a confiança nos 'tories'", afirmou em um comunicado. "Que julgamento para os tories e Boris Johnson... que estão fora de sintonia, sem ideias", disse à imprensa.

O líder do Partido Liberal-Democrata, Ed Davey, celebrou e disse que sua formação fez "história política com esta vitória assombrosa". Para ele, os cidadãos de "Tiverton e Honiton falaram pelo país".

"As pessoas estão cansadas das mentiras e das infrações de Boris Johnson", declarou, antes de afirmar que as votações representam um "alerta para todos os parlamentares conservadores que apoiam Boris Johnson".

Após o voto de desconfiança que Johnson superou em 6 de junho, o Partido Conservador não pode tentar outra ação desse tipo contra seu líder.

O primeiro-ministro, no entanto, será em breve objeto de uma investigação parlamentar para determinar se ele mentiu de maneira consciente aos deputados quando garantiu que não aconteceram festas em Downing Street que posteriormente foram objetos de 126 multas da polícia.

A chefe de Governo de Hong Kong, Carrie Lam, anunciou nesta segunda-feira (4) que não vai disputar o segundo mandato nas eleições de maio na cidade, após uma gestão marcada pelas manifestações pró-democracia e as restrições severas contra a covid que isolaram o importante centro financeiro.

Com o anúncio, Lam acabou com meses de especulações. Ela não participará do processo em que um comitê da elite política escolherá um novo governante no próximo mês.

"Vou completar meu período de cinco anos como chefe do Executivo em 30 de junho e oficialmente terminará minha carreira de 42 anos no governo", declarou Lam à imprensa.

Ela disse que as autoridades chinesas "entendem e respeitam" sua decisão de não concorrer a outro mandato e que informou Pequim em março do ano passado.

Lam atribuiu a decisão a razões "familiares".

"Tenho que colocar os integrantes da minha família em primeiro lugar. E eles sentem que é o momento de voltar para casa".

Carrie Lam, funcionária pública de carreira, se tornou em 2017 a primeira mulher a governar Hong Kong depois de ser eleita pelo comitê pró-China de 1.500 integrantes que escolhe o ocupante do cargo. O colégio eleitoral equivale a apenas 0,02% da população do território, que tem 7,4 milhões de habitantes.

A governante de 64 anos evitou durante meses as perguntas sobre uma nova candidatura.

Sua saída encerra um polêmico período de cinco anos em que Pequim intensificou o controle da cidade após as grandes manifestações pró-democracia de 2019 e que também foi marcado pela resposta à pandemia, que isolou Hong Kong internacionalmente.

- Figura divisiva -

Os moradores da cidade não têm ideia sobre quem será o próximo chefe do Executivo, pois o cargo não é definido de maneira democrática, o que era uma das exigências dos protestos de 2019, aplacados pela repressão das autoridades.

O futuro governante será escolhido em 8 de maio, mas até o momento nenhum nome com perspectivas reais de vitória apresentou a candidatura.

O atual número dois do governo local, John Lee, que tem experiência em questões de segurança, é apontado pela imprensa como um possível aspirante, assim como o secretário de Finanças da cidade, Paul Chan.

Lam afirmou que não recebeu até o momento nenhum pedido de renúncia de seus ministros, um passo que integrantes do gabinete devem adotar se pretendem disputar o cargo de chefe do Executivo.

O sucessor deve assumir o cargo em 1º de julho, aniversário de 2 anos da devolução de Hong Kong do Reino Unido para a China.

Carrie Lam conclui o mandato como uma figura divisiva.

Os simpatizantes a consideram uma pessoa leal a Pequim que comandou a cidade durante os grandes protestos e a pandemia de covid-19.

Os críticos, incluindo alguns países ocidentais, a classificam como a figura que governou quando as liberdades políticas e a reputação de Hong Kong como um centro empresarial regional estável entraram em colapso.

Após os protestos de 2019, Pequim respondeu com uma repressão que submeteu Hong Kong à autoridade da China continental.

Lam foi a primeira governante de Hong Kong alvo de sanções dos Estados Unidos, por seu apoio à repressão, na qual as principais figuras pró-democracia da cidade foram presas ou fugiram para o exterior.

- Centro financeiro isolado -

O governo de Lam replicou a estratégia 'covid zero' da China, com a imposição de algumas das medidas mais restritivas no mundo para conter a propagação do coronavírus, o que irritou o mundo dos negócios que opera na ilha.

O centro financeiro permaneceu praticamente isolado do mundo por 18 meses, com as fronteiras quase fechadas e quarentenas rígidas.

Mas a estratégia naufragou com a chegada da variante ômicron, que se propagou com velocidade e levou Hong Kong a registrar uma das maiores taxas de mortalidade entre os locais desenvolvidos.

Nos últimos dois anos aconteceu uma saída constante da população, a uma velocidade que não era registrada desde a transferência do Reino Unido para a China.

Milhares de estrangeiros expatriados também deixaram a cidade, especialmente no primeiro trimestre, quando o surto da ômicron deixou claro que a ilha permaneceria isolada.

Lam deixa o cargo com o menor índice de popularidade para um chefe de Executivo, segundo uma pesquisa d do Kong Public Opinion Research Institut.

A Bolsa de Hong Kong encerrou a sessão de segunda-feira em alta de 2,10%.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB) comunicou, nesta quinta-feira (31), que não vai mais concorrer à Presidência da República. Sem desempenho razoável nas pesquisas de intenção de voto para um eventual segundo turno, o gestor tinha até hoje para deixar o cargo se quisesse se candidatar ao Planalto, mas decidiu que vai concluir o atual mandato.

Ele ainda não se pronunciou sobre a decisão, mas já teria cancelado os compromissos fora do estado. Uma reunião com prefeitos deve ocorrer no Palácio dos Bandeirantes, às 16h, quando o gestor deve confirmar sua decisão.

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Crise no PSDB

O PSDB está rachado pela disputa interna com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que elegeu Doria como o candidato pela legenda. A desistência do governador de São Paulo da eleição também é encarada como a sua despedida do partido, apontou o Estadão.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 37,5% dos cargos de liderança em todo o Brasil são ocupados por mulheres, ou seja, menos da metade dos lugares de chefia em empresas do país.

O quantitativo ainda pequeno, muitas vezes, não tem relação com qualificação ou preparo das profissionais, mas das barreiras impostas por um sistema laboral que tem predileção pela contratação de homens, o que também reflete na questão salarial. Segundo um levantamento realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2021, mostra que a diferença da remuneração entre os dois gêneros chega a 19,9%.

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Ocupar um cargo de liderança, a princípio, não estava nos planos de Elaine Martins. Quando ela saiu de Tabira, no Sertão de Pernambuco, aos 21 anos, para o Recife, cidade que nunca havia conhecido, Elaine carregava apenas alguns pertences e a vontade de “ser alguém” e, assim, proporcionar melhor qualidade de vida ao filho, que permaneceu em Tabira sob os cuidados da avó materna. No Sertão pernambucano, ficaram apenas as lembranças da gravidez aos 18 anos, algumas dificuldades e um relacionamento, que por um tempo, foi marcado pela violência.

Até chegar na função de gerente de suprimentos e logística do Grupo Dislub Equador, distribuidora de derivados de petróleo independente, Elaine Martins precisou se adaptar a uma nova rotina. “Eu nunca tinha andado de ônibus na vida. Minha amiga dizia para que eu fosse junto ao cobrador para não me perder ou errar a parada”, relembra.

No caminho até o cargo de gerente, Elaine teve outras ocupações. Vendeu doces pelas ruas do Centro do Recife e roupas, que uma amiga mandava da loja em Toritama, Agreste do Estado. O desejo de trabalhar “de carteira assinada” chegou a se concretizar, no entanto, a instituição iniciou a atrasar pagamentos e o cenário tornou-se violento. “Algumas vezes, aparecia gente armada. Lembro que, em uma dessas vezes, eu e mais algumas outras pessoas tivemos que correr”, relata.

Na busca por um novo emprego, a gerente sentiu o machismo estrutural. "Certa vez, fiz uma seleção de emprego, antes de iniciar na Dislub. Já estava tudo certo, a vaga era minha. Mas, ligaram para me informar que preferiram contratar um homem, porque, segundo eles, o emprego era mais para homem", expõe ao LeiaJá

A chegada à Dislub trouxe possibilidades para Elaine Martins. Observadora e disposta a ajudar nos demais setores, ela foi aprendendo e desenvolvendo habilidades. Em determinado momento, precisou colocar em prática o que tinha visto, mesmo com algumas inseguranças. A dedicação fez com que Martins passeasse por diversos setores na empresa. " A empresa abriu uma filial no Norte e me chamaram. Cheguei em lugares que antes só os homens eram chamados", comentou.

Na instituição, ela pôde ingressar na faculdade, realizar uma pós-graduação, estudar inglês e espanhol, como também, possibilitou uma melhora na qualidade de vida da mãe, da irmã e do filho, que Elaine aponta como o principal incentivo para não desistir. "Imagina se eu não tivesse saído de Tabira? Não conquistaria nada disso. Hoje é tudo diferente". 

 

 

O então diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino, foi exonerado do cargo nesta sexta-feira (25), e foi substituído por Márcio Nunes de Oliveira, ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça que, agora, é o quinto a assumir o cargo. A troca, assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta. A razão da substituição não foi informada pelo governo até o momento.

O Ministério da Justiça, subordinado à Polícia Federal, tinha como secretário-executivo Márcio Nunes de Oliveira, nomeado, hoje, diretor-geral da PF. Ele foi superintendente regional da PF no Distrito Federal e era o braço direito do ministro Anderson Torres, amigo do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República. 

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Após a troca ser publicada, Anderson Torres publicou em seu Twitter que Maiurino foi deslocado para a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas. Além disso, ele reconheceu o trabalho do ex-diretor da PF. "Meu reconhecimento pelo trabalho diário de reforçar o papel da @policiafederal como instituição autônoma sim, mas com respeito a preceitos fundamentais da corporação, como hierarquia e disciplina. Sua experiência profissional será fundamental à frente da SENAD".

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Márcio Nunes de Oliveira

Formado em direito pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal (UDF) e pós-graduado em direito penal e processual pela Universidade Cândido Mendes (Instituto Atame), Oliveira iniciou a carreira na Polícia Federal em Barra do Garças (MT), em 2003. 

Desde então, chegou à Divisão de Controle de Produtos Químicos e o Serviço de Análise de Dados de Inteligência Policial da Divisão de Repressão a Crimes contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas. Ele também é professor da Academia Nacional de Polícia desde 2008.

Mais de 70 delegados ameaçam entregar os cargos de chefia em Pernambuco no próximo dia 15. Com a pior remuneração do Brasil e rendimentos congelados há quatro anos, o movimento conjunto cobra mais empenho do Governo do Estado para negociar o reajuste de 33%.

Desde agosto do ano passado, a Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco (Adeppe) tenta chegar a um acordo com a gestão. A última reunião ocorreu há dois meses. "O Governo insiste em adiar as reuniões. Marcam uma data e depois adiam. Cada vez eles inventam uma desculpa diferente", criticou o presidente da Adeppe Francisco Rodrigues.

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O delegado explicou que a Lei Complementar 155, assinada pelo então governador Eduardo Campos, em 2010, aumentou a carga horária dos servidores de 6h para 8h diárias. Contudo, não houve o aumento proporcional de um terço no salário.

"Quando o trabalho aumenta, logicamente a remuneração também tem que acompanhar. Isso já é pacífico no STF. Só que o Governo não deu o reajuste na mesma proporção que o aumento na carga horária e nós ficamos no prejuízo desde então. São 11 anos sem esse valor, que seria um terço a mais no salário", apontou.

Uma ação judicial tramite em segunda instância com vitórias da associação. Segundo Rodrigues, o Governo recorre das decisões para evitar os pagamentos.

"Isso vem causando uma grande insatisfação na categoria. Os colegas estão se sentindo completamente desprestigiados pelo Governo. Uma categoria que não parou durante a pandemia e continuou trabalhando mesmo diante do risco de doença", descreveu.

Atualmente, um delegado em Pernambuco recebe R$ 9 mil e a proposta da categoria é 33%, que representa o aumento proporcional somado ao reajuste em cima do aumento. Caso aprovado, o novo salário ficaria em torno de R$ 12 mil.

"O Governo pode apresentar uma contraproposta que será analisada pela categoria. Nós não somos intransigentes. Queremos chegar a um acordo que seja factível às finanças do Estado e que também contemple a categoria", assegurou o representante.

Uma nova reunião foi agendada para o próximo dia 14. Caso não haja um entendimento, Rodrigues calculou que mais de 70 delegados titulares do Interior e da Região Metropolitana do Recife se mostraram comprometidos em deixar os cargos.

Procurada pelo LeiaJá, a Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco informou que tem mantido o diálogo com a Chefia da Polícia Civil e com a Adeppe na busca por valorização dos delegados. A pasta desmentiu a associação e disse que a última reunião ocorreu no dia 7 de janeiro.

"O Governo de Pernambuco está fazendo todos os estudos necessários para apresentar o melhor cenário possível de valorização de todos os profissionais de segurança pública do estado, dentro dos limites orçamentários", declarou em nota.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) empossou, nessa sexta-feira (17), um novo membro da Corte Eleitoral, o desembargador eleitoral substituto Évio Marques da Silva. O desembargador foi acusado pela ex-mulher, Silvânia Maria Dias da Silva, de cometer o crime de estupro e de agredi-la. O caso foi divulgado também nessa sexta, em reportagem da TV Globo. A denúncia está sendo analisada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Évio Marques foi escolhido por aclamação para integrar a Corte Eleitoral pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) no último dia 27 de setembro. A posse ocorreu de forma híbrida, através de videoconferência e presencialmente, na Sala de Sessões do Tribunal.

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No TRE-PE, ele ocupará a vaga deixada pelo desembargador Roberto da Silva Maia, cujo término do mandato ocorreu no dia 4 de setembro deste ano.

Cotado como nome mais forte para ser o novo ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), nem o apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), nem a posição de líder do Governo no Senado impediu a derrota de lavada do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) na disputa. Depois do resultado da votação, nesta quarta-feira (15), o pernambucano entregou o comando da base governista na Casa Alta.

Apenas 7 dos 78 senadores apoiaram Bezerra Coelho ao TCU. O escolhido foi o senador Antonio Anastasia (PSD-MG), com 52 votos.

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Responsável por articular interesses de Bolsonaro no Senado e um dos defensores do presidente na CPI da Covid, a contagem entre os corredores do Congresso contabilizavam, pelo menos, metade dos votos a Bezerra Coelho.

Aparentemente decepcionado com o resultado que lhe deixou na última posição, atrás da senadora Kátia Abreu (PP-TO), que recebeu 19 votos, o senador emitiu na manhã de hoje o comunicado entregando a liderança do Governo Bolsonaro no Senado.

"O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) entregou nesta manhã o cargo de líder do governo no Senado. O pedido foi formalizado ao presidente Jair Bolsonaro a quem o senador agradece a confiança no exercício da função", informa a nota na íntegra.

Por Thaynara Andrade

Nesta quinta-feira (9), as Agências do Trabalho de Pernambuco estão com a oferta de 299 novos postos de trabalho abertos. Há oportunidades para áreas como administração, contabilidade, marketing, TI, manutenção, mecânica, entre outras. Dentre as vagas, há 29 cargos exclusivos para pessoas com deficiência e 14 para trabalhos temporários.

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Na capital de Recife são oferecidos 68 postos de trabalho, entre eles estão os cargos  de consultor de sistemas de TI com salário de R$ 4,5 mil e contador com salário de R$ 3 mil. Ambos exigem experiência de 6 meses e ensino superior completo. Para os profissionais de nível médio, estão disponíveis cargos como assistente de vendas, mecânico de máquina, motorista, operador de turismo e outras funções. 

Há ainda outras oportunidades para os municípios do Cabo de Santo Agostinho, com 17 vagas para motoristas, 20 vagas para coletor de lixo em Petrolina e 7 vagas para vendedor pracista em Santa Cruz do Capibaribe. 

Outras regiões como Araripina, Arcoverde, Bezerros, belo Jardim, Caruaru, Garanhuns, Goiana, Igarassu, Ipojuca, Nazaré da Mata, Paudalho, Paulista, Petrolina, Salgueiro, Santa Cruz do Capibaribe, Serra Talhada e Vitória do Santo Antão estão com vagas abertas nas respectivas agências. 

Exceto pelos municípios de Recife, Vitória do Santo Antão e Salgueiro, as demais Agências do Trabalho do estado de Pernambuco passaram a aceitar o atendimento sem agendamento das 8h às 14h, mas com entrega de fichas até as 13h. Na Agência do Trabalho da Boa Vista, localizada na Rua da Aurora, todos os dias são disponibilizadas 300 para intermediação de mão de obra e 90 para Seguro Desemprego, com atendimento das 8h às 14h. 

Faça o agendamento no site www.seteq.pe.gov.br

O PTB anunciou nesta sexta-feira (26), que o Coronel Meira, presidente estadual do partido em Pernambuco, terá carta branca para montar bancada de pré-candidatos ao Legislativo, seja ele estadual ou federal. 

A executiva nacional declara que a legenda terá como meta principal apoiar todos os candidatos ao senado e aos governos estaduais que o presidente Jair Bolsonaro indicar. 

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"O objetivo número um do PTB para 2022 é reeleger Jair Bolsonaro, o segundo é fazer uma grande bancada para dar sustentação ao presidente na Câmara dos Deputados", diz Meira, que deve concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. 

O presidente estadual do partido aponta que Graciela Nienov, presidente nacional interina da legenda, garantiu que irá disponibilizar a estrutura necessária para eleger o maior número possível de deputados em Pernambuco.

"Se antes nós já estávamos trabalhando, agora, com carta branca, é trabalhar mais para montar uma excelente chapa e atingir os objetivos do partido", pontua o Coronel Meira.

No próximo dia 30 de novembro, o PTB irá realizar uma eleição dos novos membros da Nacional, onde Meira deve assumir um cargo de diretoria. Com a saída de Roberto Jefferson, presidente do partido que está preso acusado de atacar o STF e atentar contra a democracia, Graciela assumirá o comando do partido em definitivo.

O prefeito João Campos exonerou Jarbas de Andrade Vasconcelos Filho, conhecido como Jarbinhas, do cargo em comissão de gerente de Articulação Comunitária da Rede COMPAZ, da Secretaria de Segurança Cidadã do Recife. A medida foi oficializada pelo Diário Oficial desta quinta-feira (11).

Uma nova comissionada, Iara Helena Rodrigues de Melo, já nomeada para a vaga, segundo o Diário Oficial. O ato de exoneração de Jarbinhas não possui a cláusula "a pedido", como é de costume quando o servidor pede para deixar o cargo.

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É possível que Jarbinhas tenha deixado a prefeitura para se concentrar em sua pré-candidatura para as eleições de 2022. Ele deseja concorrer ao cargo de deputado estadual.

Em suas redes sociais, Jarbinhas vem divulgando registros de caminhadas pelo estado ao lado de aliados do pai, o político Jarbas Vasconcelos. Em 2012, ele concorreu à vereança do Recife, sem, contudo, conseguir se eleger.

O primeiro-ministro sueco, Stefan Löfven, apresentou sua renúncia nesta quarta-feira (10), o que ativa o processo de sucessão, pelo qual a ministra das Finanças, Magdalena Andersson, deve substituí-lo até as eleições do próximo ano.

Após sete anos no cargo, o líder social-democrata se viu enfraquecido por uma crise política em meados de 2021. Em agosto, anunciou que renunciaria em novembro, um ano antes das eleições marcadas para setembro de 2022.

Magdalena Andersson, eleita no início de novembro para a direção dos social-democratas no lugar de Löfven, deve suceder-lhe como chefe de governo. Para isso, precisará do voto favorável do Parlamento, em uma data ainda não definida.

Embora a Suécia seja considerada um "paraíso" para a igualdade de gênero, o país nunca teve uma primeira-ministra.

- Uma 'sucessão rápida' -

"O povo sueco quer uma sucessão rápida", disse Löfven nesta quarta, que se despediu em Bruxelas no final de outubro, ao mesmo tempo que a chanceler alemã, Angela Merkel.

Este ex-soldador de 64 anos com jeito de boxeador devolveu o poder à esquerda em 2014, repetindo-se como primeiro-ministro depois de uma aproximação com a centro-direita nas eleições de 2018.

Hábil negociador, conseguiu, segundo especialistas, devolver seu partido - então "em completo caos" - aos trilhos.

"Mas ele nunca foi considerado um líder visionário para o futuro", embora "precisássemos dele quando o partido estava em apuros, e ele fez um bom trabalho", explicou Anders Sannerstedt, professor de Ciência Política da Universidade de Lund, em entrevista à AFP.

Em seu governo, teve de enfrentar o crescimento da extrema direita, uma crise migratória e sanitária, e assumiu até o fim a estratégia divergente da Suécia em relação à Covid-19.

Sua posição se enfraqueceu em junho, após uma inédita votação de desconfiança que pôs fim ao seu governo. A medida foi promovida pelo Partido de Esquerda em protesto contra um projeto de liberalização dos aluguéis.

Após uma semana de crise, Stefan Lofven foi devolvido ao cargo pelo Parlamento, em 7 de julho, mas permaneceu em uma posição frágil. Esta situação levou-o antecipar que renunciaria.

- Negociações

Agora liderados por Magdalena Andersson, os social-democratas enfrentarão o partido conservador Moderados, de Ulf Kristersson, que se aproximou da sigla anti-imigração Democratas da Suécia (SD), de Jimmie Åkesson, e está disposto a governar, com seu apoio no Parlamento.

Para se tornar a primeira mulher chefe de governo da Suécia, Andersson precisa não ser rejeitada por uma maioria absoluta (175 cadeiras do total de 349) dos membros do Parlamento.

Para conseguir isso, Andersson deve garantir o apoio conjunto de seus aliados verdes e de outros dois partidos - o Esquerda e o do Centro -, buscando conjugar interesses com frequência divergentes.

O diretor de tecnologia do Facebook, Mike Schroepfer, anunciou nesta quarta-feira (22) que está deixando o cargo. A mudança vem enquanto a companhia enfrenta questões crescentes sobre suas práticas nas plataformas do Facebook e Instagram.

Schroepfer anunciou a decisão em um post no Facebook logo após o fechamento dos mercados acionários de Nova York. Depois de 13 anos na empresa, ele passará para um cargo de meio período em 2022, como o primeiro membro sênior da Facebook. A função de CTO, como é abreviada em inglês, será preenchida por Andrew Bosworth, vice-presidente responsável pelas operações de realidade virtual e realidade aumentada da empresa.

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Em uma postagem, o fundador e CEO da Facebook, Mark Zuckerberg, agradeceu a Schroepfer por suas contribuições. "Ele desempenhou um papel decisivo em quase tudo o que fizemos", escreveu. A empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentários adicionais.

A saída de Schroepfer veio na sequência de uma série de reportagens do Wall Street Journal sobre as práticas da empresa. Entre outras questões, o material destacou documentos internos da Facebook mostrando que a companhia estava ciente do impacto negativo do Instagram em muitas adolescentes. Fonte: Dow Jones Newswires.

A procuradoria do Estado de Nova York acusou na terça-feira (3) o governador democrata Andrew Cuomo de assédio sexual contra ao menos 11 mulheres, entre elas uma policial que fazia sua segurança pessoal. As acusações aumentaram a pressão para o governador deixar o cargo. Ameaçado por um processo de impeachment, ele perdeu o apoio da cúpula do partido no Estado, bem como do presidente e amigo Joe Biden.

As investigações da procuradoria indicam que Cuomo assediou sexualmente funcionárias e ex-funcionárias do governo, numa violação de leis estaduais e federais sobre abuso sexual.

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O relatório divulgado pela procuradoria e elaborado por dois advogados independentes afirma também que o governador manteve um comportamento sistemático de abuso, com toques indesejados e comentários inadequados contra mulheres no ambiente de trabalho.

A investigação foi coordenada pela a procuradora-geral do Estado, Letitia James, e tem 165 páginas, durou 5 meses e interrogou 179 testemunhas.

O presidente Joe Biden defendeu a renúncia de Cuomo. A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, que é do Estado de Nova York, fizeram o mesmo.

Biden, que quando as acusações surgiram no início do ano evitou se manifestar, contribuiu para o isolamento do governador de Nova York. "Acredito que ele deve renunciar", disse o presidente.

Na Assembleia Legislativa de NY, o presidente da Casa, Carl Heastie, que é democrata, disse que Cuomo não tem mais condições de permanecer no cargo e prometeu abrir um processo de impeachment contra ele o quanto antes.

Desrespeito

No relatório, as testemunhas dizem que Cuomo, de 63 anos, assediou várias mulheres, muitas das quais jovens, envolvendo-se em toques indesejados, beijos, abraços e comentários impróprios.

As testemunhas descrevem também o ambiente da sede do governo de NY, que fica em Albany, no interior do Estado, como tóxico e marcado por uma cultura de medo e intimidação imposta pelo governador a seus assessores, o que, para os investigadores, contribuiu para os assédios.

Anne L. Clark, uma das advogadas responsáveis pelo relatório divulgado pela procuradoria de NY, disse que a conduta do governador claramente atende o padrão legal usado para determinar o assédio de gênero no local de trabalho.

"As mulheres também descreveram para nós o fato de o governador procurá-las, olhá-las fixamente, olhá-las de cima a baixo ou fitar seu peito ou nádegas", disse ela.

Ainda de acordo com a advogada, Cuomo rotineiramente interagia com as mulheres de maneiras que focalizavam seu gênero, às vezes de maneira sexualizada. "Elas consideravam esse comportamento humilhante e ofensivo", acrescentou.

Outro lado

O governador se defendeu dizendo num comunicado que os fatos são muito diferentes do que foi apresentado no relatório. "Eu nunca toquei ninguém de uma maneira inapropriada ou tive um comportamento sexualmente inadequado", disse Cuomo.

O governador argumentou ainda que tem tendência a abraçar ou beijar as pessoas na bochecha, gestos que ele descreveu como "destinados a transmitir calor, nada mais".

Cuomo ainda apresentou fotos mostrando-o abraçando e beijando membros do público e líderes poderosos. "Eu faço isso com todo mundo", disse ele. "Preto e branco, jovem e velho, heterossexual e LGBTQ, pessoas poderosas, amigos, estranhos, pessoas que encontro na rua."

A legislação de NY inclui flertes indesejados e piadas de conteúdo sexual no ambiente de trabalho no rol de crimes que podem ser enquadrados como assédio sexual, independentemente da intenção do acusado.

Em 2019, Cuomo patrocinou uma lei que facilitou para que vítimas de assédio comprovassem seus casos na Justiça. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, disse nesta quarta-feira (7), que negou um cargo a Luís Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, que junto com o irmão, o deputado Luís Miranda (DEM-RJ), denunciou suspeitas de irregularidades na negociação do governo de Jair Bolsonaro para compra de vacinas contra o coronavírus. O deputado do DEM acusou Ferreira Dias de mentir e de ser corrupto. O ex-diretor é acusado de ser o autor de algumas das pressões para agilizar a importação do imunizante indiano Covaxin.

"Confesso que neguei um pedido de cargo para seu irmão servidor. E por um momento pensei que pudesse ser uma retaliação. E confesso que sempre achei desproporcional demais. Mas agora, o que se deslinda, é a possibilidade de ter ocorrido uma frustração no campo econômico também", afirmou Dias em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado.

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Luís Miranda atribuiu a fala do ex-funcionário da Saúde a uma estratégia do governo. O parlamentar disse ao Estadão que o único pedido feito por ele a Dias foi para reservar 500 mil respiradores para Brasília.

"É o famoso comentário que segue a mesma estratégia de todos. Desconstruir a testemunha. Fazer ter uma dúvida para que a base bolsonarista faça um recortezinho", afirmou Miranda.

O político do DEM negou que o irmão tivesse qualquer pretensão de mudar de cargo. O servidor é chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, setor que era comandado por Dias.

"O que me recordo era que meu irmão queria sair desse departamento pela quantidade de denúncias de rolos, para não chamar de corrupção que esse departamento tem, o DLOG", disse Miranda.

Na CPI, Roberto Dias também negou ter pedido vantagens a Luiz Paulo Dominghetti, policial militar que o acusou de pedir propina em negociações para compra da vacina AstraZeneca. Dominghetti atuou como representante da Davati Medical Supply e, em depoimento à CPI da Covid, na semana passada, ele confirmou ter recebido um pedido de propina de US$ 1 por dose na compra de 400 milhões de doses da vacina.

 O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, demitido em meio às críticas a sua gestão da pandemia de Covid-19, ganhou um novo cargo no governo Jair Bolsonaro. Nesta terça (1), o Diário Oficial da União oficializou sua nomeação como secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.

O anúncio se dá depois de o Exército iniciar uma apuração para investigar a participação do general em ato político do presidente, conduta proibida pelo regulamento militar. A portaria que contém a nomeação foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos. No novo cargo, Pazuello ficará subordinado ao almirante Flávio Rocha, atual secretário da SAE, que fica localizada no Palácio do Planalto.

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Cinco ex-assessores de Jair Bolsonaro, ainda da época em que era deputado federal, receberam R$ 165 mil em auxílios na Câmara, indica o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Eles são suspeitos de serem funcionários 'fantasmas' e tiveram o sigilo quebrado na investigação da prática de 'rachadinha' contra o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos).

A investigação aponta que também há indícios de "rachadinha" - quando o assessor devolve parte do salário para o político que o emprega - no antigo gabinete do presidente. Em dois casos, o valor dos auxílios alimentação era o único que permanecia nas contas dos funcionários, enquanto o resto do abono depositado pela Câmara era sacado em caixas eletrônicos.

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A filha do Queiroz é investigada

Na quebra de sigilo no período em que trabalhavam no gabinete de Jair, entre 2007 e 2018, o MP-RJ percebeu que quatro dos ex-funcionários - Fernando Nascimento Pessoa, Nelson Alves Rabello, Jaci dos Santos e Daniel Medeiros da Silva - sacaram entre 70% e 77% do que haviam recebido.

Já a outra investigada é a filha de Fabrício Queiroz, a personal trainer Nathália Queiroz, que transferia cerca de 65% para o pai e só em auxílios recebeu R$ 21 mil. Ele chegou a ser preso e é apontado como operador do suposto esquema de "rachadinha" no antigo gabinete de Flávio.

Atualmente, Fernando Pessoa é assessor parlamentar de Flávio no Senado e recebeu R$ 22,9 mil no último mês, de acordo com o Estadão. Ele é um dos advogados que defendeu a família Bolsonaro ao mesmo tempo em que tinha cargo nos gabinetes.

Rabello também rodou como funcionário da família e chegou a integrar os gabinetes de Jair, Flávio e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).

Só em auxílio, Daniel Medeiros recebeu R$ 36,3 mil ao todo, mas morava em uma casa humilde em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio de Janeiro, mesmo bairro em que a família possui escritório.

O secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart, deixou nesta sexta-feira (12) o cargo. No lugar dele, assume o atual secretário adjunto, Leonardo José Mattos Sultani.

Em nota, Lenhart atribuiu a saída a motivos pessoais. “Comunico meu pedido de exoneração do cargo de secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia. Com a proximidade do nascimento do meu primeiro filho e o início de um novo ciclo pessoal e profissional, entendo que é o momento de fazer a sucessão na secretaria”, declarou o secretário em comunicado à imprensa.

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Encarregado da reforma administrativa, Lenhart informou que a equipe econômica continua dedicada ao projeto. Enviada em setembro ao Congresso, a reforma está em tramitação na Câmara dos Deputados.

“O projeto até aqui realizado continua, em especial, a reforma administrativa. Nossa gestão sempre considerou fundamental repensar a administração pública, propondo um modelo mais digital, moderno e focado no cidadão”, acrescentou Lenhart no comunicado.

 

O vereador Danilo Francisco da Silva, o Danilo do Mercado, de 53 anos, foi assassinado na rua, em Duque de Caxias, na tarde de quarta-feira, 10. O parlamentar estava acompanhado pelo filho, Gabriel Francisco Gomes da Silva, de 25 anos, que também foi morto. Os criminosos atiraram e conseguiram fugir de carro. Desde 2018, pelo menos 24 políticos foram assassinados no Estado do Rio de Janeiro.

O crime ocorreu na praça Jardim Primavera, nas imediações da alameda Américo Campos, no bairro Jardim Primavera. Pai e filho haviam almoçado em um restaurante, saíram do estabelecimento e estavam a caminho do automóvel quando foram atacados. A Polícia Civil recolheu imagens de câmeras de segurança das imediações e tenta identificar os atiradores.

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Segundo a Polícia Civil, o parlamentar era investigado por supostos crimes de homicídios, formação de milícia e grupo de extermínio, grilagem de terras, extorsão e ameaça. Em um dos casos, Danilo foi acusado de ser o mandante da morte de três homens, atacados em junho de 2020 no Parque Santa Lúcia. Dois morreram e o terceiro sobreviveu.

Em novembro, Danilo foi eleito vereador com 6.080 votos. Ele já havia disputado a eleição anterior, tornou-se suplente e chegou a ocupar o cargo de vereador. Em 2020 tornou-se titular.

Com a morte de Danilo, assumiu a vaga de forma definitiva como vereadora a dentista Fernanda da Costa, filha do traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar. Ela já ocupava uma vaga na Câmara, substituindo um vereador que assumiu uma secretaria municipal de Duque de Caxias.

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, reiterou neste domingo (7) sua negativa de renunciar, apesar dos pedidos para que o faça de parte de influentes colegas democratas por causa de um escândalo de assédio sexual.

"Não vou renunciar por causa de acusações", disse o governador depois que Andrea Stewart-Cousins, líder do Senado no estado de Nova York, disse que ele deveria deixar o cargo "pelo bem do estado".

"Não há forma de que eu renuncie", repetiu Cuomo.

Stewart-Cousins disse em um comunicado que as acusações de assédio contra Cuomo por parte de ex-auxiliares ocorreram em um momento crítico, quando o estado luta contra a Covid-19 e em meio a acusações de que o governo Cuomo gerenciou mal a resposta inicial à pandemia.

"Precisamos governar sem distrações diárias. O governador Cuomo deve se demitir", afirmou.

Carl Heastie, o líder democrata da Câmara Baixa, emitiu um comunicado pouco depois. "Acho que é hora de que o governador considere seriamente se pode satisfazer de forma efetiva as necessidades do povo de Nova York", diz o texto, divulgado pelo The New York Times.

Cuomo, inicialmente elogiado pela gestão da pandemia em seu estado, sofreu uma queda espetacular da opinião pública, e os republicanos também pediram sua renúncia.

Sua ex-assistente Lindsey Boylan alega que o governador lhe deu um beijo na boca impulsivamente, uma acusação que ele negou.

"Nunca toquei ninguém de forma inapropriada", disse Cuomo na quarta-feira. "Não foi intencional, e me desculpo sincera e profundamente", disse.

A procuradora-geral do estado, Letitia James, chefia uma investigação sobre as acusações.

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