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A família Bolsonaro deixou a casa na praia da Mambucaba, em Angra dos Reis, na manhã desta segunda (29), antes da chegada da Polícia Federal (PF). Os agentes cumpriam uma ordem de busca e apreensão contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). O filho do ex-presidente teria se beneficiado com informações colhidas de forma ilegal pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) contra adversários políticos da família.

Bolsonaro e os filhos Carlos, Flávio e Eduardo não estavam em casa quando os agentes chegaram. Conforme apurado pela jornalista Mônica Bérgamo, eles teriam deixado a casa por volta das 5h para pescar.

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Além da casa em Angra dos Reis, foram cumpridas ordens judiciais em uma residência no Rio ligada a Carlos e em seu gabinete do vereador na Câmara Municipal.

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Após identificar que o ex-diretor da Abin, o deputado Alexandre Ramagem (PL), teria usado a ferramenta espiã de geolocalização "First Mile" de forma criminosa, a PF começa a investigar o núcleo político do esquema. Carlos teria virado alvo das investigações depois que celulares e computadores de Ramagem foram apreendidos.

Seu irmão mais velho, o senador Flávio Bolsonaro (PL) também teria se beneficiado com informações contra auditores da Receita Federal para se livrar da investigação do caso das "rachadinhas" em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Ele nega.

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Já o irmão mais novo, Jair Renan, teria sido ajudado pela Abin com informações privilegiadas durante a investigação da PF sobre os contratos do governo federal com empresas em seu nome. A defesa apontou que Renan não tem nada a esconder.

Na live desse domingo (28), Jair Bolsonaro negou ter aparelhado a Abin e classificou a investigação como uma "narrativa". "Eu não tenho inteligência da Abin, da PF, da Marinha, do Exército. Uma vez fui no centro de inteligência do Exército, o pessoal fez uma demonstração. 'E aí, não chega nada para mim, só fica com vocês aqui?'", disse o ex-presidente.

O pronunciamento de fim de ano do ex-vice presidente, Hamilton Mourão (Republicanos), repercutiu negativamente entre os bolsonaristas mais extremos. Após a fala desse sábado (31), os filhos de Jair Bolsonaro (PL) foram às redes sociais para externar a revolta com o que foi recebido como uma crítica velada ao ex-chefe de Estado.

No discurso de fim de ano, que habitualmente é feito pelo presidente, Mourão disse aos brasileiros que o silêncio de lideranças foi responsável pelo clima de caos no Brasil. Em seguida, Eduardo Bolsonaro (PL) publicou um emoji de cocô e destacou que máscaras caíram, em suas palavras, por ego e ambição. O deputado federal também não citou nomes, mas os seguidores entenderam que o post foi endereçado ao ex-vice.

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Depois foi a vez de Carlos Bolsonaro (Republicanos) se pronunciar. Na publicação, o vereador do Rio de Janeiro disse que não se surpreendeu e o referenciou como "Bosta".

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Jean Carlos não é mais jogador do Náutico. Neste sábado (10), o clube pernambucano usou suas redes sociais para oficializar a saída do meia de 31 anos, um dos maiores ídolos de sua história recente. Em comum acordo, o jogador foi vendido para o Ceará. 

"Após três anos e meio defendendo nossas cores, o meia Jean Carlos encerra hoje a sua passagem pelo Náutico. Em comum acordo, o clube acertou a venda do atleta ao Ceará. Jean possuía vínculo com o Timbu até julho de 2024", diz a publicação do Náutico.

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Também através de suas redes sociais, Jean Carlos agradeceu ao Náutico pelas "alegrias" e "conquistas" alcançadas nos últimos anos. "O Náutico faz parte da minha vida e de minha família, não tem como apagar isso. Deixo aqui meu agradecimento, carinho e respeito a todos. Deus abençoe vocês", escreveu o meia. Jean deixa o Náutico com dois Campeonatos Pernambucanos e uma Série C do Campeonato Brasileiro no currículo.

A publicação de Michelle Bolsonaro em homenagem ao Dia dos Pais, nesse domingo (14), virou polêmica pela ausência de Carlos Bolsonaro na foto da família. A primeira-dama indicou que faltou apenas Laura, sua filha com o presidente. 

 No registro do almoço em família, Michelle parabenizou os pais do Brasil e terminou a mensagem com o aviso: "P.S. Faltou Laurinha na foto, ela está viajando com o meu negão (Pai)". 

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 O filho mais novo de Jair Bolsonaro na política, o vereador Carlos, não tem uma boa relação com a madrasta. A desavença se aprofundou no ano passado, quando o enteado morou no Palácio da Alvorada por seis meses.  

Embora eleito como representante da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a estada de Carlos em Brasília foi uma estratégia para evitar que fosse preso. A informação teria sido relatada pelo presidente Bolsonaro a um ministro do STF e publicada pelo colunista Guilherme Amado.

As críticas do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) às inserções do programa do PL veiculadas na TV com a participação do presidente Jair Bolsonaro explicitaram suas divergências com o irmão Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na condução da comunicação da futura campanha à reeleição.

Alinhado com o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, Flávio comanda a comunicação institucional, que inclui as inserções de TV e rádio. O senador é responsável pela interface com o PL e conta com um "conselho" para as principais definições. Esse grupo tem a missão de "furar a bolha" do bolsonarismo mais radical e dialogar com os setores conservadores moderados.

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O outro grupo é liderado por Carlos - ele controla as redes sociais pessoais do presidente, que usa as plataformas como canais de diálogo com sua militância mais aguerrida.

Bolsonaro foi eleito em 2018 com uma campanha quase toda baseada nas redes sociais e com apenas oito segundos de exibição em cada bloco no horário eleitoral de rádio e TV. Nesta campanha, o pré-candidato à reeleição aceitou os conselhos do núcleo político e deve dar protagonismo ao horário eleitoral.

Aliados avaliam que o presidente deverá ter cerca de três minutos para propaganda no rádio e na TV em cada bloco diário. Pelos cálculos de interlocutores da pré-campanha, a produção na TV vai consumir cerca de R$ 10 milhões. O pacote da pré-campanha já custou até agora R$ 1,5 milhão - valor ainda menor que o projetado por outros pré-candidatos.

'DANE-SE'

A estratégia de comunicação, porém, gerou uma crise interna no clã Bolsonaro. Na semana passada, Carlos ironizou pelo Twitter a campanha de TV do PL. Nela, o presidente aparece cercado de jovens em uma conversa descontraída na qual defende valores da família. Em seguida, surge o refrão: "Sem pandemia, sem corrupção e com Deus no coração, seremos uma grande nação". "Vou continuar fazendo o meu aqui e dane-se esse papo de profissionais do marketing... Meu Deus!", escreveu o vereador após a divulgação dos comerciais.

Contratado pelo PL, o marqueteiro Duda Lima, que produziu os comerciais, passou a ser criticado por pessoas próximas à família Bolsonaro e que têm ligação com o conselho de comunicação. Em caráter reservado, um conselheiro do grupo afirmou que as inserções citam uma agenda negativa que estaria superada - pandemia (o rótulo de "genocida") e corrupção (caso das rachadinhas). Apesar das críticas, os vídeos foram aprovados pelo próprio presidente e também por Flávio.

DISTÂNCIA

Aliados e consultores de Bolsonaro consideram inviável integrar os núcleos de Carlos e Flávio, mas avaliam que é melhor manter distância entre as estratégias para as redes sociais e a TV.

O vereador carioca é o principal conselheiro do pai e único que tem a confiança do presidente para falar em seu nome. Mesmo assim, não tem ascendência sobre o restante da estrutura de comunicação da pré-campanha.

A leitura no entorno de Flávio é a de que Carlos consegue manter a alta voltagem que faz girar a roda bolsonarista no ambiente polarizado das plataformas digitais, mas que isso não é o suficiente.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o vereador do Rio não participa das reuniões formais da pré-campanha, que conta também com a participação do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (Progressistas), e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

O conselho que tem Flávio como principal articulador decidiu ampliar as estratégias convencionais. Uma equipe de assessoria de imprensa foi estendida e um porta-voz para dialogar com a mídia tradicional foi contratado - algo que era impensável na campanha de 2018.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e deu cinco dias para o Planalto explicar a presença do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) na comitiva presidencial que esteve na Rússia no mês passado.

Em despacho nesta sexta-feira, 4, o ministro determina que a Presidência da República informe as "condições oficiais de participação" do filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) na viagem, incluindo gastos, eventuais diárias pagas e a agenda cumprida.

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Moraes também notificou a Câmara Municipal do Rio a informar se Carlos pediu licença para viajar.

Cobrada a dizer se vê ou não elementos para abrir uma investigação sobre a viagem, a PGR pediu para ouvir o Planalto antes de apresentar seu parecer. Em manifestação preliminar, no entanto, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo sinalizou que não encontrou indícios de crime para instaurar um inquérito.

O pedido de investigação foi feito pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no inquérito das milícias digitais, que se debruça sobre a atuação de grupos organizados na internet para promover desinformação e ataques contra a democracia.

Ao acionar o STF, o senador afirmou que "os principais ataques hackers" têm origem na Rússia. Também lembrou que Carlos Bolsonaro e Tércio Arnaud foram apontados na CPMI das Fake News como integrantes do chamado gabinete do ódio - estrutura que agiria de dentro do Planalto para patrocinar investidas contra opositores do governo nas redes sociais.

Na avaliação a subprocuradora, no entanto, não há ‘elementos mínimos indiciários de qualquer prática delitiva’ que justifiquem uma apuração.

Lindôra também chegou a sugerir a redistribuição da representação. O pedido foi enviado direto ao gabinete de Moraes, relator do inquérito das milícias digitais e de outras investigações incômodas ao Planalto, que negou o pedido da subprocuradora para transferir o caso.

Após a morte de Olavo de Carvalho ser confirmada, na manhã desta terça-feira (25), a Família Bolsonaro prestou homenagens ao professor e o presidente o classificou como "um dos maiores pensadores da história do Brasil". Referência bolsonarista, o escritor negou a gravidade da Covid-19 ao longo da pandemia e ajudou a disseminar o discurso antivacina.

Aos 74 anos, Olavo era portador de doenças cardíacas e testou positivo para a Covid-19 oito dias antes do falecimento. Sem informações sobre a relação do vírus com sua morte, de acordo com familiares, ele já estava internado em um hospital na Virgínia, nos Estados Unidos.

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Em uma mensagem de condolências, Jair Bolsonaro (PL) disse que "Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre".

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Considerado guru do bolsonarismo, a proximidade entre os dois foi abalada após Olavo fazer ataques públicos contra os comandantes das Forças Armadas.

Também fã das posições do professor e filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chegou a expor obras de Olavo no plenário da Câmara e costuma vestir camisas estampadas com o rosto do pensador. 

Em suas visitas aos Estados Unidos, o deputado foi recebido por Olavo. "Aqui na Terra seus livros, vídeos e ensinamentos permanecerão por muito tempo ainda", publicou.

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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) amenizou as divergências entre Olavo e seu pai e disse que as críticas do ex-guru sempre tiveram a "melhor das intenções" e ajudaram sua família “a refletir e crescer”.

Ele disse que Olavo "semeou em uma terra arrasada chamada Brasil e fez florescer em muitos de nós um sentimento de esperança, de amor pela verdade e pela liberdade".

A Promotoria pediu nesta quinta-feira (23) prisão perpétua para o venezuelano Ilich Ramírez Sánchez, conhecido como "Carlos, o Chacal", pelo atentado mortal contra uma galeria comercial em Paris, em 1974.

"O assassinato, esta tentativa de assassinato, com uma violência cega e inédita (...) pode ser punida apenas com a pena de prisão perpétua", pediu o promotor ao tribunal de Paris, que deve definir a sentença.

Para o representante do Ministério Público, o atentado de 1974 contra a galeria Drugstore Publicis, que deixou dois mortos e 34 feridos, inaugurou um novo tipo de ataques: os atentados "indiscriminados".

Em março de 2017, este ex-integrante da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), hoje com 71 anos, foi condenado à prisão perpétua, por ter lançado uma granada nesta galeria comercial. A pena foi confirmada em um tribunal de apelação um ano depois.

A Corte de Cassação anulou parcialmente a segunda sentença, que havia declarado o venezuelano culpado de assassinatos e de tentativas de assassinato por "efeito de uma potência explosiva" e por transportar "um artefato explosivo sem motivo legítimo".

Mais alta instância do Poder Judiciário na França, este tribunal considerou que o transporte da granada era "uma operação preliminar necessária para a prática dos outros crimes", entendendo, assim, que o réu havia sido condenado duas vezes pelo mesmo ato.

Se os sete magistrados do tribunal impuserem uma sentença de prisão perpétua, será a terceira, após a pena aplicada por triplo homicídio em 1975, em Paris, e por quatro atentados a bomba na França em 1982 e 1983, com 11 mortos e 191 feridos.

Gravações feitas pela ex-cunhada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) apontam que ele mantinha um esquema de entrega de salários de assessores -conhecido como ‘rachadinha’ - em seu gabinete como deputado federal, entre 1991 e 2018. A denúncia reforça a participação do ex-assessor da família, Fabrício Queiroz, na coleta dos valores, que configura crime de peculato.

A fisiculturista e ex-assessora do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Andrea Siqueira Valle, é irmã da ex-esposa do presidente, Ana Cristina Valle. Ela relatou ao UOL que o irmão, identificado como André, era assessor de Bolsonaro e foi demitido porque não aceitava devolver a maior parte do salário.

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"O André deu muito problema porque ele nunca devolveu o dinheiro certo que tinha que ser devolvido, entendeu? Tinha que devolver R$ 6.000, ele devolvia R$ 2.000, R$ 3.000. Foi um tempão assim até que o Jair pegou e falou: 'Chega. Pode tirar ele porque ele nunca me devolver o dinheiro certo'", explicou a ex-cunhada.

Nas investigações contra Flávio em 2019, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) quebrou o sigilo bancário dos envolvidos e descobriu que, pelo menos, 10 familiares da ex-esposa do pai participavam do esquema. 

Movimentação semelhante foi verificada no gabinete do irmão, o vereador Carlos Bolsonaro. Ao todo, a família Bolsonaro teria empregado 18 familiares de Ana Cristina.

Ainda de acordo com a denúncia, uma troca de mensagens de áudio entre a filha e a companheira de Queiroz, Nathália e Márcia Aguiar, revela que Bolsonaro usava o codinome '01' para evitar ser pronunciado.

Além da articulação do suposto esquema operado por Fabrício Queiroz, Andrea aponta que um coronel da reserva do Exército, que teria conhecido Jair na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), também chegou a recolher seu salário quando integrava o gabinete de Flávio.

Questionado sobre as revelações de Andrea, o advogado da família Frederick Wassef - que escondeu Queiroz em seu escritório enquanto foragido - afirmou que as informações "são narrativas de fatos inverídicos, inexistentes, jamais existiu qualquer esquema de rachadinha no gabinete do deputado Jair Bolsonaro ou de qualquer de seus filhos".

Uma mulher identificada como Anne Cipriano Frigo, 46 anos, foi presa nesta última terça-feira (29), acusada de mandar matar o ex-namorado Vitor Lúcio Jacinto, em São Paulo. A suspeita, inclusive, deu uma festa dois dias depois do assassinato da vítima.

O corretor de imóveis Carlos Lex Ribeiro de Souza é apontado como o responsável pela execução, que aconteceu no dia 17 deste mês. Segundo a Record TV, em depoimento à Polícia o homem disse que recebeu R$ 200 mil para cometer o crime.

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Anne e Carlos ficaram com o celular de Vitor e, na tentativa de enganar os familiares da vítima, mandavam mensagens para não despertar suspeitas. No entanto, os familiares começaram a desconfiar porque Vitor tinha o costume de mandar mensagens de áudio e não de texto, como os suspeitos estavam fazendo. 

A polícia suspeita que Anne mandou executar o namorado após descobrir várias traições. O corpo da vítima foi encontrado na represa do Guarapiranga, Zona Sul de São Paulo. Ele foi morto com um tiro no peito e o executor ainda tentou queimar o corpo.

Nesta quinta (27), o presidente do PDT, Carlos Lupi, compartilhou em suas redes sociais um vídeo publicitário do partido em que defende a impressão do voto para recontagem após a eleição. A pauta vem sendo encampada pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido), que já chegou a ameaçar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE): “vai ter voto impresso, porque se não tiver, não vai ter eleição”, afirmou.

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“Desde o surgimento da urna eletrônica, há 25 anos, nosso líder, nossa referência do partido, Leonel Brizola já defendia uma coisa simples de se fazer: a impressão do voto. [...] Quando tiver desconfiança, uma votação muito diferente de outros locais, pode conferir esse voto. Eis o segredo de toda democracia no mundo: a possibilidade de recontagem de conferência do voto”, diz Lupi, na propaganda. 

O sistema eleitoral brasileiro é considerado um dos mais confiáveis do mundo, por dispor de mecanismos que garantem a segurança do voto. Desde que foi adotada, a urna eletrônica já foi usada em 12 eleições, sem qualquer indício ou comprovação de fraude.

“Hoje algumas pessoas mais à direita querem defender a impressão do voto. Não é porque estão hoje defendendo que vamos deixar de defender aquilo que pra democracia é salutar”, justificou Lupi, que ainda acrescentou: “sem recontagem, a fraude impera”.

Corrida eleitoral

O PDT pretende lançar candidatura própria às eleições de 2022, em que deverá ser representado pelo ex-governador do Ceará Ciro Gomes. O pedetista, contudo, vem apresentando desempenho tímido nas pesquisas eleitorais. De acordo com o estudo do Datafolha, divulgado neste mês, Ciro aparece apenas em quarto lugar, atrás do ex-presidente Lula (41%), do atual presidente Jair Bolsonaro (23%) e até do ex-juiz Sérgio Moro (7%). A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), que deveria trabalhar em prol da cidade do Rio de Janeiro, que o elegeu, segue participando de eventos com o seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que nada tem a ver com o seu mandato.

Nesta quinta-feira (20), ele acompanhou seu pai na inauguração de uma ponte que liga o estado do Piauí ao Maranhão. O vereador se manteve 'escondido' até que o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o saudou durante a cerimônia.

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“Eles sabem que Carlos Bolsonaro é responsável pela eleição de Jair Bolsonaro. Apareça, Carluxo. Não fique no Rio, não. Fique ao lado do seu pai em Brasília", disse Farias.

Carlos, inclusive, é alvo de pedidos para ser convocado para depor na CPI da Covid-19 por participar de reuniões do governo federal, que não têm relações com o seu mandato de vereador. 

 O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) gerou uma nova crise entre o gabinete do presidente Jair Bolsonaro e a Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom) ao retomar a comunicação do governo federal. De acordo com a colunista Bela Megale, do jornal O Globo, nas últimas semanas, o retorno de Carlos distanciou ainda mais a Secom do presidente.

O órgão não estaria tendo acesso a dados básicos de Jair Bolsonaro, a exemplo de sua agenda. Segundo a colunista, é recorrente entre os membros da Secom o comentário de que Carlos deveria assumir formalmente a chefia de comunicação da presidência, para “conseguirem trabalhar”. Integrantes do governo consideram que a comunicação e a falta de articulação política são os principais problemas da gestão Bolsonaro.

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Cinco ex-assessores de Jair Bolsonaro, ainda da época em que era deputado federal, receberam R$ 165 mil em auxílios na Câmara, indica o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Eles são suspeitos de serem funcionários 'fantasmas' e tiveram o sigilo quebrado na investigação da prática de 'rachadinha' contra o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos).

A investigação aponta que também há indícios de "rachadinha" - quando o assessor devolve parte do salário para o político que o emprega - no antigo gabinete do presidente. Em dois casos, o valor dos auxílios alimentação era o único que permanecia nas contas dos funcionários, enquanto o resto do abono depositado pela Câmara era sacado em caixas eletrônicos.

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A filha do Queiroz é investigada

Na quebra de sigilo no período em que trabalhavam no gabinete de Jair, entre 2007 e 2018, o MP-RJ percebeu que quatro dos ex-funcionários - Fernando Nascimento Pessoa, Nelson Alves Rabello, Jaci dos Santos e Daniel Medeiros da Silva - sacaram entre 70% e 77% do que haviam recebido.

Já a outra investigada é a filha de Fabrício Queiroz, a personal trainer Nathália Queiroz, que transferia cerca de 65% para o pai e só em auxílios recebeu R$ 21 mil. Ele chegou a ser preso e é apontado como operador do suposto esquema de "rachadinha" no antigo gabinete de Flávio.

Atualmente, Fernando Pessoa é assessor parlamentar de Flávio no Senado e recebeu R$ 22,9 mil no último mês, de acordo com o Estadão. Ele é um dos advogados que defendeu a família Bolsonaro ao mesmo tempo em que tinha cargo nos gabinetes.

Rabello também rodou como funcionário da família e chegou a integrar os gabinetes de Jair, Flávio e do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos).

Só em auxílio, Daniel Medeiros recebeu R$ 36,3 mil ao todo, mas morava em uma casa humilde em Bento Ribeiro, na Zona Norte do Rio de Janeiro, mesmo bairro em que a família possui escritório.

Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho do presidente Jair Bolsonaro, voltou a usar suas redes sociais, neste sábado (3), para criticar governadores e prefeitos pelas políticas de quarentena rígida em razão da alta de casos da Covid-19 em todo o Brasil. Carlos chamou os gestores estaduais de “mulheres maravilhas” e “rainhas do deserto”.

O vereador publicou uma relação com alguns impostos zerados pelo governo federal durante a pandemia de Covid-19 e questionou: “e o governador e o prefeito?”. “Agora, como mulheres maravilhas, surgem governadores e prefeitos, as famosas rainhas do deserto que metem lockdown generalizado, alegando comprar mais além das mais de 560 milhões já garantidas juntamente com crescente produção nacional. Você acha mesmo que é pela saúde?”, provocou o filho do presidente.

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As críticas de Carlos acontecem um dia depois que seu pai repete os questionamentos acerca das medidas restritivas adotada. "Trabalhar, muitas vezes, também é uma atividade física. Por que então fecham praias, academias, proíbem futebol?", escreveu o presidente, no Twitter.

Seis ex-assessores do presidente Jair Bolsonaro, quando ele era deputado federal, sacaram 90% do dinheiro que receberam quando estavam nos gabinetes dos filhos dele. O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) são investigados pelo Ministério Público do Rio. O primeiro, com outras dezesseis pessoas, já foi até denunciado à Justiça do Rio por peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e apropriação indébita.

A informação sobre os saques foi publicada nesta quinta-feira, 15, pelo portal UOL a partir de dados da quebra de sigilo bancário e fiscal autorizada na investigação contra Flávio. Como a família sempre teve o hábito de trocar funcionários entre si, a medida cautelar gerou informações sobre os gabinetes de Carlos e Jair.

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No caso dos seis, contudo, não é possível saber se há indícios de irregularidades quando trabalhavam para o atual presidente. Eles estiveram no escritório dele antes de 2007, ano em que se iniciam os dados da quebra de sigilo.

Esses seis ex-empregados - Andrea Siqueira Valle, João Garcia Braga, José da Silva Valle, Michelle Almeida dos Santos, Juliana Siqueira Guimarães Vargas e Marselle Lopes Marques - retiraram em dinheiro R$ 1,41 milhão do total de R$ 1,58 milhão recebido. Os saques de montantes em espécie são uma forma clássica de facilitar processos de lavagem de dinheiro. Possibilitam transações que não deixam rastros no sistema financeiro.

A suspeita nas investigações é a de que eles empregavam, nos gabinetes, funcionários "fantasmas". Estes repassariam boa parte do que recebiam para o próprio político, configurando assim a chamada "rachadinha". Esse é motivo da acusação de peculato, desvio de dinheiro público por servidor.

Dos seis citados na reportagem, quatro têm algum grau de parentesco com Bolsonaro: Juliana Siqueira, prima da segunda ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle; os ex-sogros João Garcia Braga e José da Silva Valle; e Andrea Siqueira Valle, irmã de Ana Cristina.

Os advogados dos procuradores que responderam aos contatos do UOL negaram irregularidades. "O senador Flávio Bolsonaro não praticou qualquer tipo de ilegalidade em seus mandatos. Todos os servidores que passaram pelo gabinete do parlamentar foram nomeados de acordo com as regras da Assembleia Legislativa e cumpriam suas funções dentro das normas da casa", alegou Frederick Wassef, defensor de Flávio Bolsonaro.

O advogado de Carlos Bolsonaro, Antonio Carlos Fonseca, disse que não iria se manifestar porque o processo está sob sigilo.

O PSOL anunciou que vai iniciar a coleta de assinaturas para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara e pedir à Procuradoria-Geral da República e ao Ministério Público do Rio que Janeiro que investiguem supostos indícios de envolvimento dos gabinetes do então deputado federal Jair Bolsonaro - atualmente presidente da República - e do vereador Carlos Bolsonaro em esquema de apropriação de salários de assessores, conhecido por "rachadinha" .

A suspeita é semelhante à que levou a uma denúncia criminal contra o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho primogênito do presidente, por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A denúncia surgiu do cruzamento de informações da quebra de sigilos obtida na Justiça pelo MP-RJ na apuração contra Flavio, que teria cometido os crimes quando era deputado estadual no Rio.

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O presidente foi deputado federal de 1991 a 2018. Seu filho Carlos assumiu uma cadeira na Câmara Municipal do Rio pela primeira vez em 2001. Os pedidos do PSOL serão formulados pela líder da bancada na Câmara, Talíria Petrone, que trata da CPI, e pelo deputado Marcelo Freixo, que fará a denúncia à PGR e ao MP. Ambos os parlamentares são do Rio de Janeiro, assim como o clã Bolsonaro.

Desde que Flávio teve os sigilos bancário e fiscal quebrados junto com seus ex-assessores, em abril de 2019, sabia-se que a investigação poderia "respingar" em outros integrantes da família Bolsonaro. À época, integrantes do MP já avaliavam que, por haver funcionários em comum nos gabinetes do clã, a investigação poderia mostrar movimentações suspeitas relacionadas a Jair Bolsonaro e outros filhos eleitos para cargos públicos.

Nesta segunda, 15, o portal UOL publicou uma série de reportagens com base nos dados brutos daquela quebra. Atualmente suspensa pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a medida mostra, por exemplo, que quatro ex-assessores de Jair Bolsonaro quando ele era deputado federal sacaram 72% de seus vencimentos. A prática é considerada indício de desvio dos salários, para repasse ao deputado.

Esses quatro investigados - Fernando Nascimento, Nelson Rabello, Daniel Medeiros e Jaci dos Santos - sacaram R$ 551 mil dos R$ 764 mil que receberam do gabinete de Bolsonaro no período abarcado pela quebra de sigilo, entre 2007 e 2018.

Outra revelação do UOL mostra que quatro ex-assessores do vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), segundo filho do presidente, também rotineiramente sacavam dinheiro em espécie logo após receberem seus salários. Além de Nelson Rabello, também citado no caso do pai, os funcionários são Andrea Siqueira Valle, irmã da segunda ex-mulher de Bolsonaro, Ana Cristina Siqueira Valle, e dois membros da família Gerbatim, ligada a Fabrício Queiroz.

Com saques que somam R$ 570 mil, esses assessores pegaram em espécie 87% do que receberam da Câmara Municipal.

As outras histórias contadas na série do UOL incluem a própria Andrea, que teria a conta bancária "operada" pela ex-mulher de Bolsonaro, e uma ex-chefe de gabinete de Flávio, Mariana Mota. A assessora também atuaria como operadora do suposto esquema de desvios. Ela pagou, por exemplo, contas de aluguel de Léo Índio, primo de Flávio que já trabalhou no gabinete dele.

O presidente Jair Bolsonaro pediu que o próprio filho Carlos Bolsonaro fosse processado por Gustavo Bebbiano. É o que diz o ex-ministro, em vídeo revelado por André Marinho, filho do empresário Paulo Marinho, que articulou a campanha presidencial de Bolsonaro. O material- gravado seis dias antes da morte de Bebbiano, em março do ano passado- foi ao ar no último sábado (13), no Flow Podcast.

Na gravação, Bebbiano menciona uma conversa, no ano de 2018, com Bolsonaro e o deputado Julian Lemos (PSL-PB). "Num dia anterior, o Carlos [Bolsonaro] tinha irritado muito a todos nós por conta de ataques infundados, gratuitos, que ele tinha feito nas redes sociais em relação a uma série de pessoas, inclusive da equipe de comunicação, que trabalhava muito aqui para que o projeto fosse bem sucedido" [...] "E o Carlos disparou a metralhadora giratória por conta de ciumeira. Nesse dia, o Jair virou pra mim e falou assim: 'Gustavo, processa ele! Processa ele!' E eu disse: 'Capitão, os seus filhos, não'. E ele disse: "Mas o moleque tem que aprender. Tá na hora de ele aprender'”, conta o ex-ministro.

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Bebbiano chega a ponderar que teria sido “um acerto” seguir a orientação. “Talvez, se ele tivesse tomado um susto, amadurecesse um pouco, porque ele não tem a mínima ideia do mal que ele faz às pessoas", completa.

O ex-ministro conta ainda que, em outro diálogo, o então presidenciável Jair Bolsonaro chegou a lhe prometer o comando do Ministério da Justiça. "Ele virou e falou: ‘Gustavo, você está nisso aqui pra se tornar o próximo ministro da Justiça. Só que você precisa alongar o seu pavio. Você tem um pavio muito curto, e no mundo político tem que ter muita tolerância. Não pode pisar no calo de um deputado federal, senador, porque um movimento errado desses pode abrir uma crise com final imprevisível para o governo. Eu confio em você'", narra Bebbiano.

O material foi registrado para integrar um documentário dirigido por Bruno Barreto, sobre os bastidores da eleição de Bolsonaro à presidência. O vídeo é exibido aos 58 minutos do podcast. O trecho do vídeo que foi exibido no programa está aos 58 minutos do programa.

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Um levantamento da organização internacional Repórteres sem Fronteiras, divulgado nesta segunda-feira (25), aponta que a família Bolsonaro é responsável por 85% dos ataques à Imprensa no Brasil. A pesquisa calcula que o presidente, os filhos, o vice Hamilton Mourão (PTB) e assessores ligados à secretaria de Comunicação fizeram 580 ofensas aos profissionais só em 2020.

Por meio das redes sociais, sobretudo do Twitter, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) lidera os ataques contra jornalistas. Ele está envolvido em 208 casos, seguido pelo pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com 103 ataques. O caçula, o vereador Carlos (Republicanos), assume a terceira colocação com 89 registros e o senador Flávio participou de 60 agressões, informa o estudo.

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“Até o momento, nada indica que o "sistema Bolsonaro" vá interromper sua lógica de ataques e sua operação orquestrada para desacreditar a mídia. O desafio para a imprensa brasileira é imenso. O caminho para enfrentá-lo aponta na direção da coragem e da resiliência, para seguir levando informações confiáveis ao público e, assim, recuperar a confiança no jornalismo de qualidade”, avalia o relatório, que classificou o Palácio da Alvorada como um 'símbolo de hostilidade aos jornalistas'.

O clima beligerante potencializado por apoiadores no entorno da residência do chefe do Executivo fez com que os principais veículos de imprensa deixassem de realizar plantões no Palácio, em maio do ano passado. A organização indica que o Grupo Globo foi o principal alvo, com 192 agressões sofridas.

Dos 22 ministros, 11 atacaram a imprensa em 2020. A representante do Ministério da Mulher, Famílias e Direitos Humanos, Damares Alves, assume a primeira posição entre ministros com 19 agressões identificadas pela organização.

O Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa de 2020 põe o Brasil na 107ª colocação, ressalta a ONG Repórteres sem Fronteiras.

 O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) ironizou as convocações para um panelaço, às 20h30 desta sexta (15), a favor do impeachment de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro. Em seu twitter, Carlos publicou um vídeo em que um homem não identificado grita “fora Bolsonaro” ao mesmo tempo em que usa um pênis de brinquedo para bater em uma panela.

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A postagem levou o tópico “Carluxo” aos assuntos mais comentados do Twitter no Brasil. “Todos os vagabundos estão se movimentando juntinhos em mais uma narrativa “inesperada”, sejam com seus bumbuns gulosos, sejam com seus narizes nervosos”, escreveu Carlos Bolsonaro, em uma postagem anterior.

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