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A velocidade foi reduzida nos trens da Linha 10-Turquesa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), entre às 6h e 7h da manhã desta quarta-feira, dia 27. Houve uma falha em um trem na região do ABC e várias composições ficaram paradas nos trilhos. As operações entraram em processo de normalização a partir das 7h, segundo informou a CPTM. Já na Linha 8-Diamante, um problema começou pouco antes das 7h e ainda não havia sido resolvido até a publicação desta matéria. A falha provoca atrasos entre as estações Imperatriz Leopoldina e Comandante Sampaio.

O programa 'A Fazenda 9 - Nova Chance' estreou na última terça-feira (12). Mas o que chamou a atenção dos telespectadores no primeiro episódio do reality foram a quantidade de falhas no áudio do programa. O apresentador Roberto Justus enfrentou os problemas técnicos já no início do programa, em sua primeira conversa com os peões. Justus não conseguia ouvir os competidores, o que dificultou o diálogo entre eles.

Depois de alguns minutos o áudio foi, aparentemente, normalizado. Mas no decorrer de todo o programa, o sistema de som voltou a apresentar algumas falhas e os internautas se queixaram no Twitter.

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Testemunhas e moradores do prédio Grenfell Tower, atingido por um incêndio de grandes proporções nesta madrugada (14) em Londres, criticaram as operações de segurança e os alarmes contra fogo. "Foram os gritos que me salvaram.

O alarme contra incêndio não funcionou", contou Paul Munakr, um dos primeiros moradores que conseguiu escapar do edifício em chamas, localizado no bairro de Kensington. Munakr, que vivia no 7º andar do prédio, disse também que outros moradores pediram que as pessoas "não se jogassem pela janela".

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Mesmo assim, há relatos de moradores desesperados se lançando ao ar com crianças para tentarem se salvar. Testemunhas criticaram também a atuação das equipes de resgate.

De acordo com a moradora Aysha, desde à 1h da manhã, quando o fogo coemçou, até às 4h, quando foi controlado, "os bombeiros ficaram olhando para o prédio, sem fazer nada, enquanto tudo queimava". "Estamos preocupados com uma família de amigos nossos que morava no 21º andar", contou a mulher.

Os moradores do edifício disseram que os bombeiros pediram para que as pessoas ficassem paradas dentro do Grenfell Tower, à espera da chegada do resgate, o que não teria ocorrido.

A Samsung, que teve um grande prejuízo em 2016 após os problemas com o Galaxy Note 7, não foi a única empresa a pagar um custo alto pela evolução de sua tecnologia. Outras empresas, inclusive que não são do segmento de tecnologia, tiveram percalços semelhantes em seus produtos. Desde skates, até carros elétricos, sofreram com a adoção de recursos, relativamente novos, visando a maior duração do tempo de vida útil.

Celulares e máquinas de lavar

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A fabricante coreana de smartphones teve que recolher seus aparelhos, após detectar uma falha na bateria que provocava combustão espontânea. Os resultados dos relatórios devem ser anunciados nos próximos dias. Antes de terminar o ano, a Samsung ainda teve que fazer um recall de 2,8 milhões de lavadoras de roupa que “explodiam”, segundo relatos de proprietários, após uma intensa vibração durante o funcionamento.

Skates elétricos

Outra companhia que teve problema semelhante foi a Boosted, fabricante de skates motorizados de duas rodas. Sem um sistema de ventilação apropriado, as baterias pegavam fogo ao atingir temperaturas mais altas que as especificadas pelo fornecedor. Cerca de 500 mil unidades passaram por recall.

Carros que utilizam energia limpa

Outro vídeo que circulou as redes sociais foi o de um Modelo S, da Tesla, parado em um cruzamento e em chamas. Depois de investigar o ocorrido, descobriu-se que a origem do fogo foi um pequeno pedaço de metal que caiu dentro do compartimento das baterias, provocando um curto-circuito. O dono do veículo, que aparece no vídeo ao lado do carro, não sofreu ferimentos.

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Líder do PT no Senado, Humberto Costa denunciou, nesta terça-feira (3), que a Reforma da Previdência, em análise na Câmara dos Deputados, fará com que “cerca de quatro milhões de pessoas passem a ganhar menos que um salário mínimo”. Segundo o senador, a desvinculação das pensões por morte do salário mínimo deve afetar diretamente cerca de 55% das pessoas que recebem o benefício.

Para Humberto, o projeto de Temer também implicará em outros problemas para os pensionistas. Segundo ele, o índice para reajuste do benefício ainda não foi definido e a gestão peemedebista avalia editar um novo projeto de lei para fazer com que o aumento da pensão deixe de ser anual, como ocorre atualmente, e passe a ser realizado de acordo com a margem fiscal do governo.

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“Os mais pobres e a classe média serão duramente atingidos por essa Reforma da Previdência. Temer quer manter os privilégios dele, que se aposentou aos 55 anos, e de toda a sua trupe. Mas para a população, o pacote de maldades parece não ter fim”, afirmou o senador.

Além dessas mudanças, ao avaliar a proposta, o líder do PT disse que o projeto também acaba, na prática, com a pensão integral e propõe a divisão do benefício em uma espécie de quota familiar. 

“Não bastassem a dor e todas as implicações de perder um familiar, o governo quer deixar essas famílias praticamente desamparadas. Sem ter a garantia sequer dos poucos benefícios que hoje possuem. Isso é mais do que a perda de um direito dos brasileiros. É algo desumano. Quantas famílias dependem exclusivamente da renda de um ente familiar? É justo que uma pessoa que acabou contribuindo a vida inteira para a Previdência não possa deixar para os seus familiares o seu benefício? Não vamos aceitar isso. No Congresso, vamos combater este projeto e seguir alertando a população sobre o que implica a aprovação desta proposta”, disse o senador.

Com acesso ao plano de voo do avião que se acidentou com a delegação da Chapecoense na madrugada de terça-feira (29), o jornal boliviano El Deber enumerou nesta quinta-feira (1) alguns motivos que deveriam ter impedido o avião da companhia aérea LaMia de sair de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, rumo a Medellín, na Colômbia. O avião se acidentou quando se aproximava da cidade colombiana, matando 71 pessoas - seis sobreviveram.

O plano de voo entregue por Álex Quispe - um dos sete tripulantes que estavam no avião - recebeu ao menos cinco observações feitas por Celia Castedo Monasterio, que trabalhava no escritório onde todos os planos de voo do Aeroporto Internacional de Viru Viru são revisados. A encarregada indicou que a autonomia do voo não era adequada, que faltava um plano de voo alternativo e que o informativo foi mal preenchido, exigindo algumas mudanças.

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O periódico teve acesso ao documento, que conta também com as respostas do tripulante dadas uma hora antes da decolagem do avião. A principal observação apontava que o tempo previsto de voo entre Santa Cruz de la Sierra e o Aeroporto José María Córdova, em Medellín, era igual a autonomia de combustível que tinha a aeronave RJ85, cuja matrícula é LMI2933. O tempo estimado da rota era de 4 horas e 22 minutos, e a distância a ser percorrida era de 2.985 km, apenas 15 km do alcance máximo do jato, cerca de 3 mil km.

Quispe argumentou que o piloto do voo, Miguel Quiroga, havia passado a informação e que o tempo seria suficiente. "Não, senhora Celia, eu tenho essa autonomia, nos parece bem... Assim, sem complicações, faremos (o voo) em menos tempo, não se preocupe. É simples, tudo bem, então simplesmente deixe-me (prosseguir com o plano de voo)", disse Quispe, segundo documento descrito pelo El Deber.

Para ter autorização de voo na Bolívia, é necessário ter combustível suficiente para cumprir a viagem até o destino final, chegar até um aeroporto auxiliar mais próximo do destino e ainda ter condições de sobrevoar 45 minutos sobre esse segundo aeroporto.

De acordo com o Secretário Nacional de Segurança Aérea da Colômbia, Freddy Bonilla, a ausência de combustível é uma desobediência grave às regras do transporte de passageiros. "Qualquer aeronave no mundo precisa ter no mínimo uma quantidade extra de reserva para aguentar 30 minutos além do tempo previsto de voo, e ainda mais 5 minutos ou 5% da distância, para que assim se tenha uma segurança. Vamos investigar para saber por que a tripulação não contava com combustível suficiente", explicou.

Apesar das observações de Castedo, o plano de voo foi aprovado e encaminhado às pessoas encarregadas de controlar o voo em Santa Cruz de la Sierra, logo passou ao controle nacional até a saída da Bolívia por Cobija, chegando às autoridades de controle aéreo brasileiro. O avião sobrevoou o território brasileiro pela região de Porto Velho.

De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), os operadores de aeronaves privadas estrangeiras que desejam sobrevoar o território brasileiro não precisam de autorização do órgão. "De acordo com a Resolução nº 178/2010, antes da apresentação do plano de voo com destino ao território brasileiro, todo operador ou piloto em comando de aeronave privada estrangeira que esteja realizando transporte aéreo não remunerado (voo não comercial) deve comunicar o sobrevoo à Anac", explica.

E informou: "Essa comunicação é suficiente para aqueles que desejam somente sobrevoar o território brasileiro ou sobrevoar e fazer apenas um único pouso técnico, não sendo necessária a emissão de qualquer tipo de autorização por parte da Agência. As informações ficarão registradas na base de dados da Anac."

O El Deber tentou contato com as autoridades bolivianas da Direção Geral da Aviação Civil (DGAC) sobre o documento de Castedo, mas não obteve sucesso. Em nota oficial, a DGAC explicou que está contribuindo com as autoridades colombianas na resolução do caso e garantiu que as informações serão divulgadas após a conclusão das investigações.

As autoridades americanas proibiram nesta sexta-feira a entrada de smartphones do modelo Samsung Galaxy Note 7 nos aviões e alertou que aqueles que tentarem viajar com esse aparelho, que podem entrar em combustão, estarão sujeitos a multas e confisco.

O secretário do Transporte, Anthony Foxx, anunciou que será emitida uma ordem urgente proibindo o uso dos aparelhos, que entrará em vigor às 16H00 GMT (13H00 horário de Brasília) de sábado. "Reconhecemos que tirar esses telefones dos aviões incomodará a alguns passageiros, mas a segurança de todos os que se encontram a bordo deve ser a prioridade", afirmou Foxx em comunicado.

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A produção do Galaxy Note 7 foi suspensa na terça-feira pelo fabricante sul-coreano, dois meses depois de seu lançamento, devido a defeitos suscetíveis de provocar a explosão do produto. O primeiro fabricante mundial de móveis pediu a todos os distribuidores que deixaram de vender o aparalho.

A Samsung ratificou o fracasso completo deste produto ao pedir aos milhões de usuários que compraram o aparelho no mundo todo que o desligue como medida de segurança.

O fantasma do rebaixamento está cada vez mais perto do Santa Cruz. Neste domingo (25), em Santa Catarina, a Cobra Coral perdeu por 3 a 1 para o Figueirense e se manteve na vice lanterna do Brasileirão. Com uma defesa cheia de erros e desatenta, o Tricolor levou o primeiro gol aos 31 segundos do primeiro tempo, num sinal do que seria a desastrosa partida para os defensores tricolores. Até Tiago Cardoso teve sua parcela de culpa na derrota pernambucana.

A partida

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Aos exatos 31 segundos de jogo, a defesa do Santa Cruz cochilou em campo. Depois do Figueira trocar passes, o lateral Ayrton recebeu nas costas dos defensores tricolores e saiu na cara de Tiago Cardoso. Nem mais pessimista o torcedor coral esperava sair perdendo nos instantes iniciais do jogo: o lateral do Figueirense tocou na saída do goleiro e abriu o placar.

Mas aos nove minutos, o Santa Cruz teve tudo para reviver na partida. Keno fez boa jogada pela ponta esquerda e cruzou na medida para o volante Derley que, de forma estranha, acabou botando a bola de coxa pra fora e perdeu uma grande chance de empatar. Logo depois, em mais uma bela ação de Keno, o lateral Léo Moura chutou na entrada da área, mas o goleiro Gatito acabou evitando o tento.

Apesar do gol relâmpago do Figueira, a partida foi fraca tecnicamente. Na metade da primeira etapa, o Santa até que teve mais a posse de bola, mas a falta de objetividade em nada ajudou a Cobra Coral. Para completar, o Tricolor quase sofreu o segundo gol aos 35 minutos, depois que Rafael Moura arrancou pela ponta direita, bateu cruzado e Léo Moura cortou e quase marcou contra. Era o anúncio de que o placar seria ampliado.Aos 37 minutos, em um contra-ataque mortal, Lins recebeu nas costas da defesa coral – mais uma vez atrapalhada e sonolenta em campo – e contou com indecisão de Tiago Cardozo. O arqueiro fez que ia sair na bola, se arrependeu, tentou voltar, mas foi driblado pelo próprio Lins que não perdoou e fez 2 a 0. O lance, por si só, resumiu a desorganização da defesa tricolor no primeiro tempo.

Segundo tempo

Em desvantagem no placar, o Santa Cruz tentou pressionar o Figueirense. Porém, o time pernambucano pecou pela falta de inspiração dos atletas da frente. A medida que atacou, a Cobra Coral deu espaço para o time catarinense que aproveitou bem os contra-ataques. Aos 14 minutos, Lins partiu livre pela esquerda, limpou para o meio e chutou rasteiro. A bola acabou desviando em Danny Morais e foi morrer no fundo das redes, por cima do goleiro coral, ampliando o placar para 3 a 0.

Mas no time do Santa Cruz há uma esperança chamada Keno. Mesmo com o péssimo desempenho coral no Brasileirão, o atacante vem se destacando e despertando o interesse de outros clubes. Tanto que, depois de grande passe de Mazinho – entrou no lugar de Derley –, o atacante coral bateu de primeira, usando a perna esquerda, e diminuiu o placar com um golaço aos 20 minutos.

O Tricolor ainda tentou algumas vezes com Grafite, que entrou no lugar de Bruno Moraes, mas as jogadas pararam na defesa do time catarinense. A equipe catarinense, por sua vez, se guardou mais, porém não deixou de partir no contra-ataque, levando bastante perigo para a defesa do Santa Cruz. Mas a vantagem no placar também deu direito ao Figueira de valorizar a posse de bola, sem a necessidade de se mandar a todo instante ao ataque.

O jogo terminou 3 a 1 para o Figueirense, o que deixou o time catarinense na 15ª posição com 31 pontos. Já o clube tricolor mantém seu pesadelo na zona de rebaixamento, ocupando a indesejável 19º colocação do Campeonato Brasileiro.

Ficha de jogo 

Torneio: Campeonato Brasileiro – 27ª rodada

Local: Orlando Scarpelli 

Figueirense: Gatito Fernández; Ayrton, Bruno Alves, Werley e Pará; Jefferson, Renato, Elvis e Dodô; Rafael Moura e Lins (Ferrugem). Técnico: Marquinhos Santos

Santa Cruz: T. Cardoso; Léo Moura, Neris, Danny Morais e Luan Peres; Uillian Correia, Derley (Mazinho) e João Paulo; Pisano (Grafite), Keno e Bruno Moraes. Técnico: Doriva

Arbitragem: Paulo H Schleich Vollkopf (MS)

Assistentes: Eduardo Goncalves da Cruz (MS) / Cicero Alessandro de Souza (MS)

Gols: Ayrtonr; Lins (2)

Cartões amarelos: Pisano, Luan Peres, Léo Moura / Rafael Moura

A empresa BHP Billiton afirmou que falhas de projeto e outros problemas provocaram o rompimento da barragem da mineradora Samarco. Esta é considerada a maior tragédia ambiental da história do Brasil. Assista à reportagem no vídeo:

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O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa, anunciou mudanças na metodologia das estatísticas criminais do Estado. A partir de sexta-feira, 26, todos os casos de morte suspeita retificados posteriormente para homicídio serão contabilizados nos dados oficiais. A divulgação será feita sempre no mês de março, quando a pasta passará a divulgar as estatísticas anuais.

Segundo o secretário, a medida será publicada em uma resolução no Diário Oficial e busca dar mais clareza às estatísticas. "São Paulo sempre esteve à frente na divulgação dos dados e sempre vai priorizar a transparência. Essa medida visa a deixar as coisas mais claras e simples de entender", afirmou.

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A medida foi anunciada na quinta-feira, 25, após o jornal O Estado de S. Paulo revelar que a secretaria não conta nas estatísticas criminais os casos retificados de homicídios. O órgão sabe que o número real é maior do que o divulgado. A revelação foi feita pelo delegado Denis Almeida Chiuratto e pela capitã Marta das Graças de Souza e Sousa em depoimento ao Ministério Público. Os dois responderam aos promotores em nome da Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP), que controla os dados criminais.

Os promotores do Patrimônio Público abriram investigação para apurar suposta maquiagem das estatísticas após o jornal O Estado de S. Paulo mostrar, em março, que 21 casos com histórico de homicídio haviam sido registrados como morte suspeita e não haviam sido contados nas estatísticas. Os representantes da CAP afirmaram que cerca de 20 a 30 casos de morte são retificados por mês. Porém, os dados não são divulgados. Ficam "sob controle da secretaria".

O promotor José Carlos Blat, que participa da investigação, disse que a medida pode ser vista como positiva. "Toda iniciativa que visa a melhorar a questão da transparência é bem-vinda." O promotor fez uma série de recomendações à pasta para melhorar a qualidade dos registros dos dados. E pediu que, em 90 dias, a secretaria entregue todos os boletins de ocorrência retificados para homicídio registrados nos últimos três anos.

Alves negou que a medida tenha relação com as investigações da promotoria. "Os promotores fazem questionamentos porque a imprensa traz questionamentos. Acreditamos que tudo vai ficar mais claro a partir de agora." Segundo o secretário, em março de 2017, serão divulgados os dados consolidados de todos os homicídios registrados e retificados em 2016.

Frequência

Para o sociólogo Guaracy Mingardi, a atualização deveria ser mais frequente. "Pelo menos vão pôr em números o que eles descobrem que é homicídio. Eu penso que a atualização deveria ser a cada três meses."

Roubos e homicídios aumentam em julho

O número de homicídios e roubos em geral aumentou no mês passado tanto na capital paulista quanto no Estado, após três meses em queda, conforme as estatísticas oficiais divulgadas na quinta-feira. Ocorreu ainda o sexto aumento consecutivo dos roubos no Estado.

Na comparação de julho deste ano com o mesmo mês de 2015, os registros de mortes passaram de 275 para 290 no total paulista (avanço de 5,45%) e de 69 para 72 (4,34%) no Município. Ainda considerando os assassinatos, aumentaram latrocínios (roubos seguidos de morte). Esses passaram de 25, em julho de 2015, para 35 registros no mês passado - acréscimo de 40%. Na capital, o aumento foi menor: de 7 para 9 casos (28,5%). Para o secretário da Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa, a alteração na curva de homicídios ainda não indica mudança no padrão criminal. "Nem de elevação nem de queda. O sinal é de estabilidade."

O governo destacou os números globais: no ano, os homicídios dolosos diminuíram 8,6% entre janeiro e julho. O total baixou de 2.209 para 2.019, chegando ao menor número da série histórica para o período.

Crise

Quando se consideram os roubos, o acréscimo foi de 2,65% na capital (de 12.679 para 13.016 casos) e de 3,23% no Estado (de 25.488para 25.932). Ainda chama a atenção nos números estaduais o avanço de 36,2% nos registros de roubos de carga (de 594 para 809). "O aumento está ligado ao avanço da crise", justificou Mágino.

No entanto, essa análise não é consenso entre especialistas. "O início de uma crise não aumenta determinados crimes, principalmente o roubo", diz o sociólogo especialista em segurança Guaracy Mingardi. "No ano passado, não falavam que o aumento era pela crise, mas por causa de roubo de celular. Ora, ou é uma coisa ou outra. São Paulo conseguiu, por uma série de razões, diminuir os homicídios, porém, nunca conseguiu ter esse efeito com os crimes contra o patrimônio, que uma hora sobem e na outra, descem. É uma gangorra."

No semestre passado, o secretário foi criticado ao relacionar o aumento pontual nos casos de estupro ao avanço da crise econômica, sobretudo quando se consideram os indicadores de desemprego. No mês passado, porém, as estatísticas apontam queda desse tipo de crime: de 189 para 159 casos (15,87%) na capital e de 739 para 728 (1,48%) no Estado.

Crime com bicicleta pode ser registrado

Mágino anunciou que as estatísticas oficiais passarão a ter novos indicadores criminais. Serão os crimes de lesão corporal seguida de morte e estupro de vulnerável, que não eram contabilizados. O secretário também anunciou que a pasta está elaborando resolução para cadastrar as bicicletas no sistema de dados, de forma a poder registrar roubos e furtos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O concurso público da Prefeitura de Paulista que havia sido aberto em abril, com 353 vagas para professor, nutricionista escolar e intérprete de libras, foi suspenso na tarde desta quinta-feira (30) por meio de uma coletiva com o secretário de Educação, Carlos Ribeiro Junior. Após receber diversas denúncias e constatar veracidade nas informações, Carlos abriu um processo administratrivo para investigar as irregularidades cometidas pela empresa reponsável pela realização das provas, a Contemax Consultoria.

“Paulista não realizava concurso público para o setor da educação desde 2006. Por isso, tivemos todo o cuidado com o processo de contratação da empresa. Afinal, esperávamos que o concurso ocorresse dentro da normalidade e preenchesse, num curto espaço de tempo, as vagas existentes na rede. Hoje temos certeza que teremos de iniciar o segundo semestre com defasagem de profissional”, ressaltou o secretário.

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Entre as reclamações, grande parte dos candidatos denuncia o descaso relacionado as análises das comprovações de títulos exigidos. A educadora Cybelle Paraíso relatou a análise que deficiente de seus títulos: “É inaceitável o que está acontecendo conosco. Eu mesma entreguei os meus títulos pessoalmente, não recebi ponto nenhum por eles na avaliação, e até hoje não sei onde estão os meus documentos. Tenho colegas que não mereciam a pontuam e receberam. O pior é que ninguém consegue uma resposta da empresa. É lamentável tudo isso”.

A realização do certame estava sendo considerada pela Secretaria de Educação como forma de evitar a falta de professor em sala de aula. Atualmente, o governo municipal paga aula excedente a alguns educadores por conta da defasagem na rede.

Diante das investigações, a Secretaria Municipal de Educação aguarda a análise das investigações da empresa contratada via licitação. Caso haja necessidade de um novo concurso, todas as despesas serão custeadas pela Contemax, conforme prevê o contrato celebrado entre as partes. 

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Dor de cabeça do Sport desde o início desta temporada, o setor ofensivo leonino, pelo que vem mostrando nos últimos jogos, está digno de elogios. Marcou seis tentos nas duas derradeiras partidas. Porém, a zaga do Leão, principalmente pelo jogo deste domingo (12) contra o Coritiba, se mostrou que é a mais nova deficiência que vai dificultar a vida do técnico Oswaldo de Oliveira.

Após a derrota por 3 a 2 contra o Coxa, Oswaldo rapidamente destacou positivamente os dois tentos marcados pelo Sport, graças a Diego Souza, mas rendeu maior tempo para analisar a zaga rubro-negra. O zagueiro Matheus Ferraz, diante dos erros cometidos pelo time pernambucano, foi o que mais exemplificou o fraco desempenho dos defensores leoninos.

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“Infelizmente tivemos momentos de muita desatenção e em situações que a gente tinha se preparado. Nós tínhamos amplas possibilidades na partida, mas este comportamento inadequado acabou nos atrapalhando”, analisou Oswaldo de Oliveira, que ainda saiu em defesa do zagueiro Matheus. “Ferraz foi titular no ano passado, jogou bem... O jogador tem direito de errar, cometer erros”, completou.

O comandante do Leão voltou a falar de outra baixa de Ferraz. O zagueiro foi expulso, fator que, para o treinador, foi importante para a derrota do Sport. “Qualquer jogo sofre instabilidade quando há expulsão. Debilitou nossa equipe”, disse.

O Sport agora se prepara para mais um jogo longe da Ilha do Retiro. Na próxima quarta-feira (15), o Rubro-Negro vai encarar o Santos pela oitava rodada do Brasieirão. A derrota de hoje contra o Coxa empurrou o Rubro-Negro de volta para a zona de rebaixamento.

As falhas da arbitragem que prejudicaram o Sport no jogo diante do Atlético Mineiro, nesse domingo (5), não passaram despercebidas e nem ficaram longe de punição. O clube rubro-negro divulgou, na tarde desta segunda-feira (6), que Rodrigo Nunes de Sá está provisoriamente afastado.

O presidente do Sport, João Humberto Martoreli, solicitou uma intervenção da Comissão de Árbitros da CBF acerca das falhas. Um pedido de relatório já foi feito por causa das reclamações e o gestor da comissão, Sérgio Corrêa, adiantou ao presidente do Rubro-Negro que o árbitro está fora de atuação até que a avaliação seja finalizada.

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O Leão empatou com o Galo em 4X4, na Ilha do Retiro. Dois pênaltis marcados em favor do time mineiro foram alvo de inúmeras reclamações. Nas duas oportunidades, o atacante Robinho colocou para o fundo das redes.

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O juiz maranhense Márlon Reis, idealizador da Lei da Ficha Limpa, afirmou que o impeachment da presidenta Dilma Rousseff é incabível tanto constitucional quanto politicamente. “Não há fundamentos para que possa ser sequer cogitado”, disse.

Em entrevista à Folha de São Paulo, o magistrado argumentou que um pedido baseado em falhas administrativas não justifica a perda do mandato. “Falha administrativa, apesar de considerável, jamais poderia autorizar a destituição da titular do mais alto cargo da estrutura da República”.

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Questionado sobre o que precisaria ser aperfeiçoado para se combater a corrupção no Brasil, o juiz destacou a criação de uma reforma política. “Insisto na necessidade da reforma política. Nós não fizemos reforma política alguma. No passado, votou-se um arremedo mais uma vez, com mudanças até importantes, como a proibição de doações empresariais. Também teremos mais instrumentos de transparência. Pela primeira vez teremos a fixação de limites para gastos de campanha. Precisamos mudar muito a maneira como votamos, especialmente na composição das casas parlamentares. Elas fulanizam o debate político, e isso pode ser mudado com o redesenho da estrutura das eleições brasileiras”, concluiu.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da “Folha de São Paulo”

A trilha sonora acompanha os primeiros minutos de “Rua Cloverfield, 10” como se ela própria, e não Mary Elizabeth Winstead em tela, protagonizasse a obra. O martelo, pesado e sinfônico, de Bear McCreary continua pregando as demais emoções do filme que, apesar do nome, não se trata de uma sequência ou “prequel” de “Cloverfield - Monstro”.

Inclusive, pouca coisa resta do filme lançado em 2008, neste, além dos nomes envolvidos na produção - dentre eles, o de J.J. Abrams, hegemônico em Hollywood quando o assunto Sci-fi . O found footage se vai e com ele a experiência divertida de acompanhar a trama sendo construída sob os pontos de vistas diversos dos personagens. O ambiente de catástrofe em série é substituído pelo bunker - abrigo subterrâneo - construído por Howard (John Goodman), um aposentado da marinha que jura “de pés juntos” que o mundo está sob ataques em massa. Segundo o personagem, os indivíduos que permaneceram na superfície foram contaminados (Pelo quê? Por quem? Começam as perguntas).

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“Melhor” para Michelle (Winstead) e Emmett (John Gallagher Jr). A primeira inicia o filme fugindo de seu relacionamento, aparentemente em crise, quando envolve-se em um acidente de carro - a cena, aliás, é uma das mais interessantes da fita devido à criativa montagem de Stefan Grube. Após o acontecimento, a jovem acorda no abrigo de Howard, supostamente responsável por ter-lhe socorrido. Já Emmett é apresentado como um dos envolvidos na construção do abrigo que - na iminência do ataque anunciado pelo anfitrião - resolveu rogar por guarida. Os primeiros dois terços do filme desenvolvem a relação dos personagens no limitado espaço, apontando incongruências na história narrada por Howard que ameaçam sua credibilidade.

O roteiro de Josh Campbell, Matthew Stuecken e Damien Chazelle prestigia a tensão criada pela postura e fala dominadora do personagem de Goodman à hecatombe externa. Os moldes da narrativa se assemelham a episódios de séries como “Além da Imaginação” e “Lost”, nos quais indivíduos confinados sob a premissa de uma catástrofe global encontram “monstros” (ou monstros) escondidos sob o terreno outrora seguro. A fita apresenta problemas de ritmo, com longos diálogos que objetivam dramatizar os fatos narrados - sempre sob a batuta da trilha incessante - com closes, da mesma forma insistentes, dos atores em tela. O elenco é eficiente em manter o público atento a boa parte da projeção, entretanto, os degraus da trama fincam-se em areia movediça e a ação dos personagens esbarra na carência de fundamento. Micro plot twists salteiam-se desordenadamente numa tentativa clara de surpreender o público, não pela unidade do que é apresentado, mas pela força de momentos isolados como o que envolve um barril de ácido - já no início do terceiro ato da obra - por exemplo.

Quando aproxima-se de seu desfecho, “Rua Cloverfield, 10” desiste de aparentar debater temas como a Síndrome de Estocolmo para tornar-se mais um aperitivo comercial, com direito a heroína para torcer, naves e alienígenas para apreciar. As aparições, ansiadas por parte do público que assistiu ao intrigante trailer da obra, soam gratuitas, sendo propositadamente pouco desenvolvidas pelo roteiro. Por fim, o último ato também não apresenta nada visualmente inovador e só funciona como comprovação do talento de M.E Winstead, que na sequência final remete à força de Sigourney Weaver em “Alien”. Infelizmente, ao contrário da obra-prima de Ridley Scott, o filme em questão apenas intenciona ser tenso, dramático e surpreendente, mas falha por ser explícito demais em tentar fazê-lo, sacrificando um bom argumento transformado em um roteiro banhado em perguntas não respondidas e que, em tela, não se sustenta. 

Nota: 2,5 / 5

Pesquisadores anunciaram nesta quinta-feira que descobriram vários erros de metodologia num estudo que criticava a confiabilidade de trabalhos científicos de psicologia no ano passado.

O estudo em questão, publicado em agosto de 2015 na prestigiosa revista Science, tentou reproduzir 100 trabalhos publicados anteriormente e só teve sucesso em 39% dos casos.

O estudo, que causou bastante polêmica na comunidade científica, foi considerado o terceiro maior "avanço" do ano pela revista Science.

O estudo levou "diversas grandes publicações científicas a mudar de política, a mudar suas prioridades no financiamento de agências, e prejudicou a imagem da psicologia na opinião pública", explicou Daniel Gilbert, professor de psicologia da universidade de Harvard.

Mas o próprio estudo de 2015 está cheio de erros metodológicos.

"Os leitores pensam que se os cientistas reproduzem centenas de estudos, eles usam os mesmos métodos e as mesmas populações. Mas neste caso preciso, esta hipótese de revelou falsa", afirmou Gilbert.

Em alguns casos, o consórcio de 270 cientistas que atua sob o nome de "Open Science Collaboration" (OSC) reproduziu uma experiência num local diferente.

Eles também refizeram um estudo de comportamentos sobre raça na Universidade da Califórnia, mas utilizando estudantes holandeses que não tinham a mesma experiência da política anti-discriminatória americana (ações afirmativas), destinada a permitir que mais pessoas negras tivessem acesso à universidade.

"Eles colocaram estudantes holandeses para assistir um vídeo de estudantes de Stanford, que falavam em inglês sobre políticas anti-discriminatórias numa universidade que estava a mais de 8.000 quilômetros longe deles", conta Gilbert.

O estudo, então, não teve validade. Mas o que é ainda mais perturbador é que os pesquisadores, prevendo o fracasso do trabalho, repetiram a experiência numa universidade americana. Lá o método funcionou, mas eles só mantiveram as conclusões negativas em suas análises, deformando assim sua mensagem final.

Outros problemas surgiram quando os pesquisadores foram autorizados a escolher as experiências que gostariam de reproduzir, o que também levou a conclusões enviesadas.

"Todas as regras de amostragem, cálculos de erros e experiências às cegas devem ser aplicadas (inclusive) quando se reproduz uma experiência", lembra Gary King, professor em Harvard e co-autor do estudo da Science.

Tratam-se de erros não-intencionais de uma equipe de cientistas conduzida por Brian Nosek, da universidade da Virgínia, que em seguida cooperou com os investigadores de Harvard, explicou Gilbert.

O governador Paulo Câmara (PSB) reconheceu, nesta quarta-feira (3), que o sistema penitenciário de Pernambuco apresenta falhas diante da entrada de celulares e bebidas nos presídios. Os equipamentos eletrônicos e as bebidas não são permitidos nas unidades prisionais, no entanto, diversos presos têm acesso aos dois itens. Inclusive, alguns deles se comunicam com o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico (PSDB), por mensagens. 

"Há uma falha que nós entendemos que precisa ser corrigida, tanto na área externa, porque pessoas ainda continuam conseguindo entrar com esse tipo de instrumento, como também falha interna do próprio sistema, que permite isso", admitiu o socialista, em conversa com a imprensa após a abertura do ano letivo estadual, em Olinda. "Estamos fazendo um amplo trabalho atuando muito para combater entrada de celular e de bebida. O secretário está fazendo o seu trabalho para evitar isso. Agora há, isso é um fato. E ele não vai esconder isso. Não vamos esconder, vamos combater. E vamos buscar incansavelmente que não haja mais esse tipo de falha", acrescentou.

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O socialista também aproveitou para minimizar as críticas à atuação de Pedro Eurico diante do sistema penitenciário. Nessa terça (2), o secretário afirmou ter repassado o seu contato telefônico aos presos e que constantemente recebe telefonema e mensagens dos mesmos. “Pedro Eurico está fazendo seu trabalho, mostrou tudo aquilo que está sendo feito no sistema prisional. Não é uma coisa fácil de resolver. É um sistema complexo, que exige muito trabalho e dedicação, muita infraestrutura, e nós estamos construindo novas vagas para poder melhorar, e Pedro vai continuar fazendo seu trabalho”, garantiu. 

Greve da Polícia Civil

O governador comentou ainda a possibilidade da Polícia Civil iniciar uma greve no próximo sábado (6). Para o socialista, a paralisação é um “desserviço à sociedade” e não trará benefícios a categoria. "Nós não vamos resolver o problema de segurança fazendo greve. O governo tem o compromisso, vai cumprir o compromisso com a categoria dos policiais civis. Entrar em greve em pleno sábado de Carnaval vai prejudicar uma população que quer ter, em quatro dias de Carnaval, a condição de brincar com paz, de usufruir desse momento para estar com sua família ou estar na rua", observou o governador.

De acordo com Paulo Câmara, apesar da possibilidade, a segurança estará garantida durante a folia de momo. "Vamos cumprir com nossa obrigação, vai ter muita polícia na rua, vai ter Polícia Militar, as delegacias vão estar abertas. Vamos oferecer as condições adequadas para o folião brincar da forma que tem. E Pernambuco vai manter a sua tradição de fazer o melhor Carnaval do Brasil", frisou.

A Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE) emitiu um parecer prévio recomendando a rejeição das contas do prefeito Julio Lossio (PMDB), relativas ao exercício financeiro de 2010. O investimento de apenas 22,77% na educação municipal, quando a Constituição Federal estabelece um mínimo de 25%, foi uma das irregularidades encontradas pelos auditores no relatório encaminhado ao TCE. 

Além da ausência de investimentos na educação, a prestação de contas de Lossio apresenta divergência entre o valor apurado da despesa total com pessoal e o apontado no Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do 3º quadrimestre apresentado pela prefeitura. A equipe de auditoria constatou que a administração comprometeu 52,87% da Receita Corrente Líquida (RCL) com pessoal. Contudo, o município afirma, em seu site, que o percentual de comprometimento foi de 52,69% da RCL. 

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O parecer recomendando à Câmara Municipal a rejeição das contas foi emitido na última terça-feira (19), quando o voto do conselheiro substituto Ricardo Rios foi aprovado por unanimidade. O TCE também aprovou o envio de recomendações ao prefeito para que as falhas encontradas nas contas de 2010 não sejam repetidas. 

Um grupo de candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) não havia conseguido, até a noite deste sábado (9), acessar as notas no site do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep). Os resultados foram liberados nessa sexta-feira (8).

A falha foi relatada por sabatistas - que guardam o sábado por motivos religiosos e por isso fizeram o exame em horário especial - e alunos com déficit de atenção (que também tiveram atendimento diferenciado) de pelo menos cinco Estados. No site do Inep, a mensagem é de que o "resultado está em processo de auditoria" e pede para o aluno aguardar. Emanuel Barbosa, de 17 anos, reclama. "Eu e vários amigos adventistas não conseguimos (acessar)", diz o sergipano.

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Lucas Gomes, de 20 anos, teme perder o prazo de inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que começa na segunda. "Preciso tentar a vaga em universidade pública", afirma o carioca, que possui déficit de atenção.

Procurado, o Inep informou que o problema atinge número pequeno de candidatos e a equipe trabalha para atualizar o sistema. Garantiu ainda que as notas serão liberadas a tempo de que todos os interessados se inscrevam no Sisu.

O grande número de acessos simultâneos ao sistema eSocial pode ser a principal causa das dificuldades enfrentadas pelos contribuintes na hora de emitir a guia de pagamento do Simples Doméstico. Essa é a principal hipótese apontada pelos especialistas em desenvolvimento de software consultados pelo jornal "O Estado de S. Paulo" para explicar as falhas relatadas ao longo da última semana por usuários do sistema da Receita Federal em todo o País.

É comum que serviços de internet fiquem fora do ar quando o número de requisições de acesso enviadas pelos computadores supera a capacidade do servidor em atendê-las. Como resultado, os serviços ficam mais lentos ou indisponíveis por alguns períodos de tempo. A causa, porém, não foi confirmada pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda e responsável por criar o software para a Receita Federal.

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"A capacidade de resposta do eSocial pode ter sido subavaliada", diz o diretor de relações institucionais da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), Sergio Sgobbi.

Embora o número de acessos simultâneos não possa ser previsto com exatidão, os desenvolvedores podem simular sobrecargas aos sistemas.

De acordo com o diretor de marketing da consultoria BRQ, Camilo Lopez, existem ferramentas que poderiam ter apontado a capacidade de resposta do eSocial antes de o sistema entrar em operação.

Gestão

Para a presidente da consultoria de inovação estratégica no setor público e-Stratégia Pública, Florencia Ferrer, o problema é reflexo de erros na gestão do projeto, metodologia largamente adotada em empresas de TI privadas, mas negligenciada em departamentos de TI de órgãos do governo. "Em projetos como este, é preciso criar uma interface para conectar vários sistemas desenvolvidos em linguagens diferentes. O governo subestimou a complexidade do projeto", diz.

O sistema também pode ter encontrado inconsistências em bancos de dados de outras instituições, como da Previdência Social. "A base de dados do INSS está cheia de informações incorretas e o sistema pode não reconhecê-las", diz o professor de TI da Fundação Vanzolini, Marcelo Pessoa.

A variedade de dispositivos e de navegadores usados também pode dificultar o uso adequado do sistema. "Nenhum sistema nasce perfeito. É esperado que a primeira versão passe por ajustes", diz Lopez. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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