Tópicos | Fernando Bezerra Coelho

Cumprindo agenda em Pernambuco para defender o mandato da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou a forma com que o processo de impeachment foi acatado pela Câmara dos Deputados e o Senado, voltou a afirmar que deve ser candidato em 2018 e se defendeu das acusações que pesam contra ele na Justiça Federal. 

Pontuando que a gestão petista ampliou a possibilidade de investigação e punição dos políticos, Lula lembrou a condução coercitiva contra ele feita pela Polícia Federal e disse ter ficado “muito ofendido” quando tudo aconteceu. “Estão há dois anos investigando e duvido que se ache um empresário a quem eu pedi R$ 10”, cravou em entrevista concedida a uma rádio local, nesta terça-feira (12).

##RECOMENDA##

[@#video#@]

“Parte da seriedade de investigação que acontece neste país é obra do PT. Já fui prestar depoimento sobre a minha viagem, sobre medida provisória, sobre o depoimento do Delcídio. Acho muitas das perguntas insólitas, mas de qualquer forma sou um cidadão igual a qualquer um, não estou acima da lei. Se eles acham que teve algum problema podem investigar”, acrescentou.

Sobre o processo de impeachment, o líder-mor petista pontuou, ao discursar em Petrolina na noite dessa segunda (11) durante o ato “Semiárido contra o Golpe - Nenhum direito a menos”, que precisa convencer mais seis senadores a votarem contra a deposição de Dilma. “A gente não troca de presidente como troca de roupa. Um presidente tem que ser julgado pelo mandato dele. Dilma tinha três anos de mandato ainda e os caras resolveram reunir uma maioria lá para dizer: vamos derrotar ela. E assaltaram o poder. É um assalto, feito por uma maioria perigosa dos deputados. Dependemos agora de 28 votos”, frisou. 

Ao mencionar o assunto, Lula lembrou que um dos senadores pernambucanos, Fernando Bezerra Coelho (PSB), é de Petrolina, e pediu para que a população vá a casa dele pressionar para que seja favorável à volta da presidente afastada. “Aqui vocês tem um senador, não precisa vocês gastarem muito dinheiro não. Vão na casa dele pedir para que vote contra o impeachment e dizer 'escuta ai companheiro, qual é a tua? Você quer derrubar a presidenta que nós elegemos?'”, salientou.

Diante da possibilidade latente do impeachment ser concretizado, o ex-presidente voltou a prometer que será candidato à Presidência em 2018. “Se o Brasil der certo não voltarei. Estou calejado e direto eu vejo um artigo dizendo que eles têm medo que o Lula volte. Se eles quiserem reduzir os direitos do povo brasileiro a pó, eu digo: não me provoquem, porque eu posso voltar a ser candidato em 2018”, garantiu. 

[@#podcast#@]

Agenda

Nesta terça, quando estava agendada uma visita ao Ceará, Lula permanece em Pernambuco. Ele vai participar da plenária do 2° Conselho Deliberativo Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado Pernambuco (FETAPE) em Carpina, na Mata Norte, a partir das 14h30.  

Amanhã (13), o ex-presidente estará em Caruaru, no Agreste, onde acontecerá mais um ato da “Caravana da Democracia” da Frente Brasil Popular. O evento será na Praça Marco Zero às 10h. Em seguida, ainda em Caruaru, Lula visita e almoça no Assentamento Normandia, do MST.

Já à noite, o petista encerra a viagem a Pernambuco no Recife. Às 19h ele participa da cerimônia de conclusão da caravana, iniciada no último dia 4, na Avenida Rio Branco. No mesmo dia, o ex-presidente embarca para São Paulo.

Baseados nas informações coletadas pela Operação Turbulência, o Ministério Público Federal (MPF) concluiu que o proprietário do avião utilizado pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB) durante a campanha presidencial em 2014, o empresário João Carlos Lyra Melo Filho, foi responsável por entregar propina da empresa Camargo Corrêa ao senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) e a Campos. 

De acordo com o G1, que teve acesso ao inquérito da Operação, ex-funcionários da construtora reconheceram que o empresário era o responsável pelo pagamento do dinheiro ilegal. Tendo um inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) do ano passado que investiga o desvio de dinheiro público na construção da Refinaria Abreu e Lima como base, o MPF afirmou que é "clara a atuação do investigado João Carlos Lyra na condição de operador financeiro de numerários recebidos clandestinamente para abastecer ou pagar dívidas decorrentes da campanha eleitoral do falecido ex-governador Eduardo Campos". Os montantes teriam sido utilizados em 2010.

##RECOMENDA##

Em sua defesa, o senador Fernando Bezerra Coelho afirmou que são “totalmente imprecisas as ilações” feitas pela Procuradoria da República em Pernambuco, nos autos da medida cautelar relacionada ao Inquérito 163/2016 (“Operação Turbulência”), pois, segundo ele, “contrariam frontalmente” os depoimentos anexados ao Inquérito 4005 (“Operação Lava Jato”).

De acordo com o socialista, ele não foi citado por “qualquer pessoa ligada à Construtora Camargo Correia – muito menos, como sendo receptor de recursos da empresa”. Além disso, o parlamentar reforçou que “não foi coordenador das campanhas de Eduardo Campos nem em 2014, à Presidência da República, nem em 2010; não tendo, portanto, exercido qualquer função financeira nas campanhas de Campos.” 

A Operação Turbulência, deflagrada nessa terça-feira (21), prendeu além de Melo Filho, os empresários Eduardo Freire Bezerra Leite, Arthur Roberto Lapa Rosal e Apolo Santana Vieira. Considerado foragido pela Polícia Federal, o empresário Paulo Cesar de Barros Morato foi encontrado morto na noite dessa quarta (22) em um motel em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Morato era apontado como “testa de ferro” da organização criminosa que repassava propina para políticos pernambucanos através de empresas fantasmas.

Em resposta aos indícios de que seria responsável por cooptar as supostas doações ilícitas feitas as campanhas de Eduardo Campos (PSB), já falecido, para reeleição ao Governo de Pernambuco, em 2010, e para a Presidência da República, em 2014, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) repudiou, em nota, “a incorreta vinculação do nome dele à Operação Turbulência". 

“O senador não é sequer mencionado nos autos desta investigação. Além disso, Fernando Bezerra afirma que não foi coordenador das campanhas de Eduardo Campos, nem em 2010 nem em 2014; não tendo, portanto, exercido qualquer função financeira nas campanhas de Campos”, afirma o texto, assinado pela assessoria de imprensa.

##RECOMENDA##

Deflagrada nesta terça-feira (21), a ação da Polícia Federal (PF) teve como mote principal a desarticulação de uma organização criminosa que beneficiava políticos através de empresas fantasmas. Um dos desdobramentos da operação indica, de acordo com os delegados Andrea Pinho e Daniel Silvestre, que o ex-governador de Pernambuco teria recebido propinas para o pagamento de dívidas das campanhas de 2010. Além disso, o foco principal das investigações é o esquema fantasma que comprou a aeronave Cessna Citation PR-AFA, utilizada nas atividades eleitorais em 2014. 

Os delegados apontaram que há indícios de que Fernando Bezerra tenha sido o intermediador das propinas, baseando-se no inquérito ao qual ele responde no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o mesmo assunto. “De acordo com as evidências que recebemos, Fernando Bezerra Coelho teria sido responsável por negociar este aporte para Eduardo Campos. Aporte este que teria sido pago no ano seguinte [em 2011] por pessoas investigadas na Operação Turbulência”, detalhou Daniel Silvestre, em coletiva à imprensa na manhã de hoje. 

Sobre a investigação que tramita no STF, Coelho ratificou “que sempre esteve à disposição para colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe foram e, porventura, venham a ser demandadas. O senador reitera, ainda, que mantém a confiança no trabalho das autoridades que conduzem o processo investigatório no STF, acreditando no pleno esclarecimento dos fatos". 

O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), falecido em agosto de 2014, teria recebido propina para pagar os gastos da campanha de 2010, quando disputou a reeleição ao cargo. A informação foi revelada, nesta terça-feira (21), pela Polícia Federal (PF) ao detalhar as frentes de apuração da Operação Turbulência, deflagrada para desarticular uma organização criminosa, composta por empresas fantasmas, apontada de lavar mais de R$ 600 milhões. 

De acordo com os delegados Andrea Pinho e Daniel Silvestre, responsáveis pelo caso, as investigações da PF foram baseadas em provas compartilhadas da Operação Lava Jato com inquéritos da Justiça Federal de Curitiba e do Supremo Tribunal Federal (STF). A partir delas, os delegados constataram os indícios de que Campos pode ter recebido propina em 2010 e 2011 para pagar os gastos da disputa estadual.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Segundo Daniel Silvestre, os montantes eram sacados pelas empresas fantasmas e repassados aos destinatários. Há indicativos de que o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) tenha sido o responsável por cooptar a propina para Campos. “De acordo com as evidências que recebemos, Fernando Bezerra Coelho teria sido responsável por negociar este aporte para Eduardo Campos. Aporte este que teria sido pago no ano seguinte [em 2011] por pessoas investigadas na Operação Turbulência”, detalhou o delegado. Valores não foram elencados pela PF.

O quadro de doação ilícita, segundo Andrea Pinho, teria se repetido em 2014 na campanha à Presidência da República com as empresas fantasmas responsáveis pela compra da aeronave Cessna Citation PR-AFA. Segundo ela, há suspeitas de que a OAS, envolvida na Lava Jato, teria transferido R$ 18 milhões para as contas da Câmara & Vasconcelos, uma das compradoras da do jatinho, para financiar campanha de Eduardo. A verba seria para obras de terraplanagem da Transposição do Rio São Francisco, segundo a empreiteira, mas não foi identificado o serviço. 

“Podemos informar, com base no compartilhamento de provas, que campanhas [de Eduardo Campos] foram favorecidas, ou pelo menos, tiveram recursos de empresas envolvidas na Operação Turbulência... Tivemos indicativo do esquema criminoso nessas duas campanhas [2010 e 2014]”, observou Andrea Pinho. Para ela, há suspeitas de que a OAS tenha “bancado” o avião. 

Paulo Roberto Costa citou FBC e Campos 

Ex-ministro da Integração Nacional, pasta responsável pela obra da Transposição do Rio São Francisco, Fernando Bezerra Coelho foi citado pelo ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em delação premiada e responde a um inquérito no STF. De acordo com o depoimento, o senador teria recebido R$ 20 milhões para a campanha de Eduardo Campos em 2010. Na época, o socialista negou as acusações e disse que não atuou na coordenação da campanha do ex-governador. Naquele ano, Bezerra Coelho era secretário de Desenvolvimento da administração de Campos.

Outro lado

Procurados pelo Portal LeiaJá, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira afirmou acreditar na idoneidade do ex-governador de Pernambuco e disse que “não vê problemas” na apuração. A família de Eduardo Campos preferiu não se posicionar sobre o caso, até o momento. Já o senador Fernando Bezerra Coelho pontuou, através da sua assessoria, que está procurando o trecho exato em que foi citado para divulgar um posicionamento oficial à imprensa.

Balanço – Até o final da manhã, a Operação Turbulência havia cumprido 35 mandados de busca e apreensão, 16 de condução coercitiva, quatro de prisão preventiva, apreensão de R$ 10 mil em espécie, além do sequestro de três aeronaves, sendo dois helicópteros e um avião, avaliados em R$ 9 milhões, no total. 

*Com as informações de Jorge Cosme

Diante da quebra de alianças do PSB em Pernambuco com alguns partidos, como o DEM e o PSDB, e das divergências diante da participação da legenda no governo do presidente em exercício Michel Temer (PSB), o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) defendeu a unidade da Frente Popular e afirmou que o PSB "estará junto para vencer os desafios administrativos e eleitorais deste ano".

Bezerra Coelho considerou normais as eventuais divergências nos processos de debate partidário. “Podemos ter visões distintas, mas meu empenho é pelo sucesso de Paulo Câmara. Tenho um compromisso inafastável com a Frente Popular e com a liderança de Paulo Câmara”, declarou. O governador e o senador divergiram diante das últimas questões apresentadas ao PSB, como a participação efetiva da legenda no governo Temer. O filho dele, Fernando Filho, assumiu o comando do ministério de Minas e Energia. 

##RECOMENDA##

Para Fernando Bezerra, os socialistas vão permanecer firmes e dialogando. “Quebrará a cara quem apostar em intrigas e divisões, o PSB estará unido para vencer os desafios administrativos e eleitorais que se aproximam”, cravou.

O pessebista lembrou que a Frente Popular "é fruto do esforço de Eduardo Campos", que há dois anos "formou o arco político" que resultou na eleição do governador Paulo Câmara (PSB).“Infelizmente ele não está entre nós, para ver os resultados deste trabalho, mas o filho dele agora é testemunha”, disse, referindo-se a João Campos, chefe de gabinete estadual.

 

A morte do percussionista Naná Vasconcelos, na manhã desta quarta-feira (9), não trouxe tristeza apenas para o cenário artístico, diversos políticos pernambucanos lamentaram o falecimento do músico. O governador Paulo Câmara (PSB) decretou luto oficial no estado por três dias e pontuou, em nota encaminhada à imprensa, “a força da música” que Naná “conseguiu levar para todos os continentes”. 

“Pernambuco acordou triste. O silêncio causado pelo desaparecimento de Naná Vasconcelos em nada combina com a força da sua música, dos ritmos brasileiros que ele, como poucos, conseguiu levar a todos os continentes. Naná era um gênio, um autodidata que com sua percussão inventiva e contagiante conquistou as ruas, os teatros, as academias”, elencou o socialista, prestando ainda solidariedade para com os familiares do percussionista.

##RECOMENDA##

O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), destacou a participação do pernambucano durante 15 anos consecutivos na abertura oficial do carnaval da cidade. O gestor afirmou que Naná Vasconcelos era um “artista universal” e um dos que mais valorizava a sua terra. 

"Naná nos presenteou, sempre, com algo ainda maior do que o seu talento, que era diferenciado, era singelo e gigante. Naná nos trouxe a sua generosidade e um compromisso sincero, íntegro, com as pessoas da sua terra de raiz, na qual fez surgir tantos frutos”, enalteceu o prefeito, que também decretou três dias de luto oficial no município. 

Para Geraldo, com o exemplo de vida e de força o músico vai “conseguir fazer o seu projeto de vida e de arte, que se misturavam, seguir em frente, afinado. Nas mãos de milhares de seguidores, nos corações de milhares de admiradores".

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) também lamentou a morte do percussionista e disse ter recebido a notícia “com um imenso pesar”. “Era um grande artista, de incrível talento e reconhecido internacionalmente. Naná foi um orgulho para todos nós pernambucanos e certamente deixa um legado que seguira influenciando muitas gerações”, declarou.

Respeitado mundialmente, Naná Vasconcelos faleceu em decorrência a complicações no tratamento de um câncer no pulmão. O artista tinha 71 anos e descobriu a doença no ano passado. O velório do corpo dele será realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco, a partir das 14h. Já o enterro está previsto para acontecer nesta quinta-feira (10), às 10h.

Veja outras declarações:

"Nossa gratidão ao mestre que ecoou o sons da nossa terra aos quatro cantos do mundo! Os tambores pernambucanos se calam para o céu  receber Naná Vasconcelos”, deputado estadual e presidente do PSDB de Pernambuco, Antônio Moraes.

"Naná sempre foi um homem de fé. Um artista que aliou ao seu ofício um sentido maior de cidadania. Sua música reafirmou e enalteceu suas crenças, sua raça, o seu povo. A obra de Naná reconhecida ao longo da sua trajetória é grande. Maior é o legado que ele deixa. Uma semente plantada no coração de cada menino, cada jovem, que teve a honra de conviver com o Mestre nos ensaios em que ele fazia, sistematicamente, nas comunidades do Recife. O som dos tambores continuará ecoando no infinito. Certamente, a partir de hoje, as estrelas vão ganhar mais cadência", secretária de Cultura do recife, Leda Alves. 

“A obra de Naná encantou o mundo. Virou referência. O artista foi responsável por diversos projetos sociais, levando o Maracatu para comunidades carentes do Recife. Em 2003, tive a honra de entregar a Naná a Medalha do Mérito Cultural, no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco. Deixo aqui minha solidariedade à família e amigos do inesquecível Naná Vasconcelos”, deputado federal Bruno Araújo.

LeiaJá também

--> Naná Vasconcelos: muita música no combate ao câncer

--> Projeto Café no Bule reúne Naná, Baleiro e Lepetit

--> Naná Vasconcelos: 'Você não vê isso no Rio de Janeiro'

--> Naná Vasconcelos celebra 70 anos com novo restaurante 

--> Em vídeo, Naná Vasconcelos fala de tratamento com poesia

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) afirmou, nesta terça-feira (15), que pretende “colaborar com os ritos processuais” da Lava Jato. Por ter foro privilegiado, ele é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e foi alvo da nova fase da operação, denominada de Catilinárias, que pretende garantir a preservação de possíveis provas sobre a participação em irregularidades na Petrobras. O escritório político do senador em Petrolina, no Sertão, foi um dos locais onde foi cumprido o mandado de busca e apreensão da Polícia Federal. 

“O senador reitera sua confiança no trabalho das autoridades que conduzem este processo investigatório, acreditando no pleno esclarecimento dos fatos, e continua, como sempre esteve, à disposição para colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe forem demandadas”, afirma a íntegra da nota encaminhada à imprensa pela assessoria do parlamentar.

##RECOMENDA##

A Operação Catilinárias cumpre 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro do STF, Teori Zavascki. Os investigados respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, entre outros.

Como mais um desdobramento da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpre três mandados de busca e apreensão em Pernambuco, nesta terça-feira (15). A nova fase das investigações, intitulada de Operação Catalinárias, tem como um dos alvos no estado o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). Os mandados estão sendo cumpridos em Petrolina, Brejão e Recife. 

Em Petrolina, reduto político de Bezerra Coelho, a PF foi à sede da empresa Excelsior Participações que é ligada a irmã do senador. Procurado pelo Portal LeiaJá, o socialista informou através da assessoria que apenas o escritório na cidade sertaneja foi alvo dos mandados. Já no Recife, a os agentes que participam da Catalinárias foram à sede da loja Grillo Presentes, na Imbiribeira, zona sul do Recife. A empresa é ligada ao ex-presidente da Copergás e aliado do ex-governador Eduardo Campos, Aldo Guedes. E em Brejão, a Agropecuária Nossa Senhora de Nazaré Ltda. 

##RECOMENDA##

A Operação Catilinárias cumpre 52 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, referentes a sete processos instaurados a partir de provas obtidas na Operação Lava Jato. Fernando Bezerra Coelho está respondendo um processo no STF e também já havia sido alvo de uma ação da PF na Operação Politéia, deflagrada em julho.

De acordo com a Polícia Federal não foi efetuada nenhuma prisão. Em Pernambuco, 20 policiais participaram das ações. Os mandados, expedidos pelo ministro Teori Zavascki, estão sendo cumpridos no Distrito Federal (9), bem como nos estados de São Paulo (15), Rio de Janeiro (14), Pará (6), Alagoas (2), Ceará (2) e Rio Grande do Norte (1). Os investigados, na medida de suas participações, respondem a crimes de corrupção, lavagem de dinheiro,  organização criminosa, entre outros.

A ação também alcançou as residências do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ), do ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e do senador Edison Lobão (PMDB-MA). 

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) propôs que o Congresso Nacional vote até o final deste ano as contas do governo referentes ao exercício fiscal de 2014 e que foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Sob a ótica dele, somente assim, aprovando ou rejeitando o relatório do TCU, o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) será um assunto enterrado e o Brasil poderá voltar a andar.

O socialista disse estar preocupado com "a paralisia do governo" e com as crises política e econômica que se "traduzem em queda da receita tributária e da atividade industrial", além do aumento da inflação, das taxas de juros e do endividamento público. O senador também pontuou o aumento do desemprego, que passou de 4,3% para 7,6%.

##RECOMENDA##

"Na política não há planos, não há sonhos e não há alternativas claras. A presidente Dilma Rousseff tem a legalidade dos votos, mas talvez não tenha mais a legitimidade", avaliou Bezerra Coelho. "Sua popularidade está nos níveis mais baixos dos níveis de uma presidente da história. Todos os indicadores de bem estar social e desempenho econômico estão em baixa. Seus projetos se desfazem, sua voz não é escutada. O seu partido, dividido, não lhe dá o apoio necessário nesta hora grave. E o seu tempo, o precioso tempo da chefe de governo, da chefe de estado, é gasto na luta para evitar o impeachment", acrescentou.

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) apresentou, nesta quarta-feira (11), o relatório do Projeto de Lei (PLS) nº 559/2013, que estabelece regras para licitações e contratos na administração pública. Entre outras mudanças nas legislações que normatizam este segmento, Fernando Bezerra defende que serviços e obras de engenharia só poderão ser iniciados mediante a apresentação de projeto executivo consistente e que os prestadores apresentem garantias para diminuir riscos dos contratos à administração.

“A partir do aprimoramento das leis em vigor – especialmente, da Lei 8.666/1993 – pretendemos dar um salto no pré-requisito 'planejamento' nos processos licitatórios e nas contratações públicas”, destacou o senador. “A ideia é conferir maior transparência, competitividade e isonomia nas licitações, aumentando-se a disputa e, consequentemente, reduzindo-se os preços ofertados e os custos ao erário”, acrescentou. Com mais de 150 artigos, o relatório completo de Fernando Bezerra Coelho será apreciado, na forma de substitutivo ao PLS 559, na próxima reunião ordinária da Comissão de Serviços de Infraestrutura em virtude de um pedido de vista apresentado nesta quarta.

##RECOMENDA##

Para a análise da proposta, foi instituída – devido à complexidade do tema – a Comissão Temporária de Modernização da Lei de Licitações e Contratos. O PLS também tramita nas Comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado sob a relatoria, respectivamente, dos senadores Delcídio do Amaral (PT-MS) e Eunício Oliveira (DEM-CE). Após a análise nas comissões temáticas, a matéria deverá ser apreciada pela Comissão Especial do Desenvolvimento Nacional (CEDN) – que analisa os projetos da chamada “Agenda Brasil” – antes de seguir para o Plenário do Senado. “Nossa expectativa é que este projeto seja votado pelo Plenário ainda este ano”, observou Fernando Bezerra.

Soluções emergenciais que possam evitar um colapso hídrico na região do Vale do São Francisco serão debatidas pela Comissão Mista de Mudanças Climáticas (CMMC) do Congresso Nacional nesta quarta-feira (4). A audiência pública, que será presidida pelo senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), está agendada para às 14h30 (horário de Brasília) e deve além de elencar formas para amenizar a seca, avaliar se as medidas já adotadas estão surtindo efeitos. 

O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu; o diretor de Irrigação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), Luís Napoleão; e o superintendente de Operação e Contratos de Transmissão de Energia da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), João Henrique Franklin, são esperados na audiência. 

##RECOMENDA##

O encontro será transmitido pelo site do Senado.

O vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB), agradeceu em nota, nesta terça-feira (3), o empenho e carinho das pessoas que fizeram questão de se despedir do pai e ex-deputado federal Osvaldo Coelho (DEM) nessa segunda-feira (2), durante o seu velório na capital sertaneja. 

“Foi uma despedida a altura de Osvaldo Coelho. Todos nós ficamos muito gratos com a consideração e a presença maciça dos amigos e admiradores que vieram se despedir de papai. É um momento de dor, mas também é um momento de gratidão em ver o reconhecimento público de toda a dedicação deste grande homem”, pontuou Guilherme Coelho.

##RECOMENDA##

O governador Paulo Câmara (PSB) e os ex-governadores Roberto Magalhães (DEM), Joaquim Francisco (PSDB) e Mendonça Filho (DEM) estiveram no velório. O prefeito da cidade, Julio Lóssio (PMDB), decretou luto de três dias.

Osvaldo faleceu na noite do último domingo (1°), aos 84 anos, após uma parada cardíaca. Ele foi deputado federal por oito mandatos, três vezes deputado estadual e secretário da Fazenda na gestão do irmão Nilo Coelho.

Além da viúva Anamaria Coelho, com quem estava casado há 55 anos, Osvaldo deixou seis filhos e 12 netos. O ex-deputado também era tio do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB).

Diversos polítcios lamentaram a morte do patriarca político em Petrolina. Veja:

Governador Paulo Câmara

"Doutor Osvaldo dedicou sua vida ao desenvolvimento do Semiárido nordestino. Estive no último sábado (31/10) com ele, que demonstrou muita preocupação com a ausência de um debate consistente sobre a irrigação. Como homem público sempre viabilizou ações que mudassem a realidade das pessoas que vivem nessa imensa área da nossa região. Sua voz fará falta na atual discussão sobre as políticas públicas necessárias para o desenvolvimento regional."

Senador Fernando Bezerra Coelho

"Foi com enorme pesar que recebi a notícia do falecimento do deputado Osvaldo Coelho. Osvaldo com certeza foi um dos grandes nomes da politica de Pernambuco. Corajoso, emotivo, extremamente verdadeiro em suas convicções e dono de uma enorme capacidade de trabalho. Para nós, sua partida deixa um vazio. Na vida pública, em que tantas vezes trilhamos caminhos opostos, Osvaldo marcou época. Sempre defendeu com firmeza tudo que em acreditava e ajudou muito para que Petrolina e o Vale do São Francisco se transformassem num lugar mais próspero e melhor para viver. Que Deus possa confortar a sua família, amigos e admiradores nesta hora de tanto pesar."

Deputado federal Jorge Côrte Real

"Lamento profundamente o falecimento do amigo e ex-deputado Osvaldo Coelho. Em seus mais de 40 anos de vida pública, Osvaldo foi um militante das causas do povo, em especial dos pernambucanos que vivem na região do semiárido. A defesa por uma educação de qualidade e pela irrigação para mudar a realidade do Sertão são algumas das marcas de Osvaldo que serão sempre lembradas. Petrolina perde uma referência na política. Desejo que Deus dê conforto à sua família neste momento de luto."

Deputado estadual Miguel Coelho

O deputado Osvaldo Coelho sempre foi um homem de grandes ideias, que jamais se rendia diante das dificuldades e dono de um amor profundo por Petrolina e pelo Sertão. Com seu jeito guerreiro, defendia com grande convicção os princípios pelos quais se norteava. Que Deus possa confortar a esposa, os filhos e os netos nessa hora tão dura.

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) vai apresentar uma emenda ao Projeto de Resolução do Senado que trata do limite global para o montante da Dívida Consolidada da União. Pela proposta – o PRS 84, relatado pelo senador José Serra -, o limite para a referida dívida será de uma vez e meia a Receita Corrente Líquida (RCL), no entanto, para Bezerra Coelho o limite da dívida deve ser fixado em duas vezes a RCL.

"É fato que temos de impor regras e limites às dívidas da União. A realidade de nossa economia comprova claramente esta necessidade", afirma Bezerra Coelho. "O Congresso Nacional precisa atuar mais sobre a Política Monetária do Brasil que, há anos, por exemplo, pratica uma das maiores taxas de juros do mundo", reforça o socialista. 

##RECOMENDA##

A Receita Corrente Líquida é o somatório das receitas tributárias de um governo – referentes a contribuições patrimoniais, industriais, agropecuárias e de serviços – deduzidos os valores das transferências constitucionais. De acordo com o Projeto de Resolução 84, também fica proibida a contratação de novas operações de crédito caso a União ultrapasse o limite de endividamento.

 

 

A bancada do PSB no Senado afirmou, em nota, que as medidas anunciadas pelo Governo Federal para atingir um superávit primário de 0,7% do PIB em 2016 são “tardias”. Para os seis parlamentares, a primeira medida a ser anunciada deveria ter sido o corte nas despesas do governo e uma reforma administrativa e não “novos sacrifícios para a sociedade”. 

No texto, o colegiado socialista pontua também que as medidas “frustram as expectativas” e “apesar de considerar que essa posição, agora anunciada, é melhor que a letargia anterior, que paralisava o governo” vai analisar o impacto das propostas juntamente com os governadores, a bancada da Câmara dos Deputados e a direção nacional da legenda. 

##RECOMENDA##

O posicionamento dos senadores entra em consonância com a decisão dos governadores do PSB que optaram por não participarem da reunião com os chefes dos executivos estaduais, nesta quarta-feira (16), em Brasília. Antes de emitirem uma opinião oficial sobre as mudanças propostas, os gestores devem se reunir com a cúpula socialista, deputados e senadores.  

Veja a nota na íntegra:

A bancada do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Senado Federal, reunida nesta terça-feira (15/09), para analisar as novas medidas de ajuste, anunciadas pelos ministros Joaquim Levy, da Fazenda, e  Nelson Barbosa, do Planejamento, considera que o governo apenas corre atrás do prejuízo ao tentar, com atraso, recompor o Orçamento para 2016, enviado ao Congresso Nacional, com uma previsão de um déficit de R$ 30 bilhões. Infere-se uma intenção também tardia de acalmar os mercados após o rebaixamento da nota do Brasil.

Considera que seria mais correto anunciar, imediatamente, os cortes nas despesas do governo e a reforma administrativa, antes mesmo de propor novos sacrifícios para a sociedade.

E, o que é pior, o faz com medidas que frustram as expectativas de uma abordagem mais macroeconômica da crise que estamos enfrentando.

Considera lamentável a omissão de qualquer medida de taxação de grandes fortunas ou que torne mais eficiente a cobrança dos débitos bilionários de grandes sonegadores, assim como parece dar pouca relevância aos aspectos inflacionários e recessivos do aumento da carga tributária em moldes regressivos.

A bancada socialista no Senado Federal, apesar de considerar que essa posição, agora anunciada, é melhor que a letargia anterior, que paralisava o governo, após consultas aos governadores do Partido, e levando em conta os interesses nacionais, vai analisar o impacto dessas medidas nos Estados, ao mesmo tempo em que reafirma sua dificuldade política em apoiar medidas que retirem direitos já adquiridos dos trabalhadores, como, por exemplo, o congelamento de reajustes salariais.

Brasília, 15 de setembro de 2015

Senador João Capiberibe (AP), líder da bancada

Senador Antonio Carlos Valadares (SE)

Senador Fernando Bezerra Coelho (PE)

Senadora Lídice da Mata (BA)

Senadora Lúcia Vania (GO)

Senador Roberto Rocha (MA)

O prefeito Geraldo Julio (PSB) apresentou, na manhã desta segunda-feira (14), o programa de voluntariado Transforma Recife para o senador Fernando Bezerra Coelho e o deputado estadual Miguel Coelho, todos do PSB. Após a reunião o senador afirmou que levaria a proposta para Brasília na expectativa de que outras prefeituras possam aderir à ideia. 

“A experiência do Recife pode ser replicada em outras cidades brasileiras e nós temos interesse, como senador, de aproveitar esta iniciativa para que outras cidades do Brasil possam seguir este exemplo”, comentou o socialista.

##RECOMENDA##

Para o prefeito, o Transforma pode ser aplicado em qualquer município brasileiro. “É muito importante a integração do Senado Federal com a Prefeitura do Recife. O projeto Transforma Recife é um modelo que pode ser replicado para qualquer cidade brasileira. O senador Fernando podendo reverberar isto no Senado, certamente vai chamar ainda mais a atenção dos estados e das cidades que podem fazer a mesma coisa”, avaliou Geraldo.

A plataforma é a primeira criada por uma prefeitura que reúnem voluntários e instituições. Segundo dados da gestão, até agora foram registrados 37 mil voluntários e mais de 350 instituições beneficentes cadastrados. O Transforma Recife funciona cruzando dados de pessoas que querem fazer trabalho voluntário com organizações não governamentais. 

No episódio da morte do ex-governador Eduardo Campos, muita gente atribui ao hoje senador Fernando Bezerra Coelho e ao então governador João Lyra Neto uma articulação visando a retirada de Paulo Câmara da cabeça de chapa para o lançamento de Fernando como candidato a governador representando a Frente Popular. Naquele momento Paulo Câmara estava atrás do adversário Armando Monteiro nas pesquisas.

Como todos sabem, a articulação não logrou êxito e o candidato Paulo Câmara acabou se elegendo junto com o próprio Fernando Bezerra Coelho, que chegou ao Senado. Mas a relação entre o núcleo duro do governador Paulo Câmara com o senador e o ex-governador João Lyra Neto azedou de uma vez por todas. Na formação do primeiro escalão do governo Paulo Câmara, o senador Fernando Bezerra Coelho indicou o nome do atual presidente da AD Diper Jenner Guimarães para ocupar a secretaria de Desenvolvimento Econômico, mas a solicitação não foi atendida por Paulo Câmara, que nomeou Thiago Norões, desafeto do ex-governador João Lyra Neto para o posto, e numa tacada só Paulo mandou um duro recado para FBC e João.

Visando as eleições de 2016, o governador Paulo Câmara não criou obstáculos para que o PSB de Petrolina seguisse sob o comando do senador Fernando Bezerra Coelho, cujo presidente é o deputado estadual Miguel Coelho, filho do senador e virtual candidato a prefeito pelo PSB. Se não desse o comando da sigla a FBC, o governador estaria criando uma aresta ainda maior do que a existida na formação do secretariado. Mas isso não significava que Miguel teria o apoio do Palácio para tentar a prefeitura.

Auxiliares do governador Paulo Câmara estimulam a filiação do também deputado estadual Lucas Ramos, filho do conselheiro do TCE Ranilson Ramos ao PMDB do deputado Jarbas Vasconcelos, do vice-governador Raul Henry e do prefeito de Petrolina Julio Lóssio. Com isso Lucas seria o candidato de Lóssio, que faz uma gestão bem-avaliada e extra-oficialmente seria o candidato preferencial do Palácio do Campo das Princesas para a maior prefeitura do sertão.

O Palácio não confia nos passos do senador Fernando Bezerra Coelho, que sonha acordado com a cadeira ocupada pelo governador Paulo Câmara, e entende que uma derrota em casa, como já aconteceu em 2008 e 2012 para Julio Lóssio, diminuiria o poder de fogo do senador para as eleições de 2018. Nos próximos dias a filiação de Lucas ao PMDB deverá ser consumada e então teremos a certeza que o Palácio já escolheu um adversário a ser derrotado em 2016: é o senador Fernando Bezerra Coelho.

Aliança – O presidente da Câmara de Vereadores Xisto Freitas (PSD) cada dia consolida mais sua candidatura a prefeito de Aliança nas próximas eleições. Ostentando números favoráveis e rompido com o prefeito Kaká Bezerra (PSB), que patina nas pesquisas, Xisto tem ao seu favor a desistência do ex-prefeito Azoka Gouveia (PMDB) que recentemente afirmou numa rádio local que não será candidato porque  está enquadrado como ficha suja e apoiará o ex-vereador e candidato derrotado nas últimas eleições Hilton Lira (PT).

Filiações – O governador Paulo Câmara deverá estar no sertão na segunda-feira para assinar a ficha de filiação dos prefeitos Jesus de Sá (Moreilândia), Everton Costa (Trindade) e Cézar de Preto (Ouricuri) ao PSB. O ato será realizado no salão paroquial de Ouricuri e será uma espécie de resposta às movimentações de políticos que estão realizando o caminho de saída do partido para outras siglas.

Resposta – O presidente da Câmara do Recife vereador Vicente André Gomes contestou nossa coluna afirmando que está profissionalizando a Casa José Mariano com a criação de uma Ouvidoria e de uma Corregedoria e a realização de um concurso prometendo que irá convocar os demais aprovados até o final do ano. Mas em relação a construção da nova sede da Câmara, a maior de suas promessas, o presidente silenciou.

Apoio – O presidente estadual do Solidariedade, deputado federal Augusto Coutinho, garantiu o apoio da sigla à reeleição do prefeito Geraldo Julio (PSB). A confirmação ocorreu na solenidade de inauguração de uma escola-creche no Ibura. Augusto é mais um integrante da finada União por Pernambuco a antecipar o apoio ao prefeito, o primeiro foi o secretário das Cidades André de Paula, presidente estadual do PSD.

RÁPIDAS

Polícia Federal – A Polícia Federal enviou um ofício ao Supremo Tribunal Federal para ouvir o ex-presidente Lula a respeito de um dos inquéritos relacionados à Operação Lava Jato. Além de Lula, a PF quer ouvir Rui Falcão e José Eduardo Dutra e Sérgio Gabrielli, ex-presidentes da Petrobras.

Propina – O dono da UTC Ricardo Pessoa afirmou que pagava propina ao PT desde 2004 e a partir de 2008 passou a pagar propina aos funcionários da Petrobras. Ele afirmou pagar nesses dez anos cerca de R$ 21 milhões em propina.

Inocente quer saber – O que ainda falta acontecer pra Dilma Rousseff cair?

Após se colocar como isento no julgamento do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), investigado pela Operação Lava Jato, e preferir não fazer comentários, o presidente do PSB de Pernambuco e secretário de Governo da Prefeitura do Recife, Sileno Guedes, emitiu uma nota, nesta quarta-feira (15), em nome da legenda, prestando "irrestrita solidariedade" ao senador e o presidente da Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), Aldo Guedes, que é militante da sigla no estado. 

Os dois tiveram bens apreendidos nessa terça-feira (14), durante a fase Politeia da Operação Lava Jato, que cumpriu 53 mandados de busca e apreensão em seis estados do país, oito deles em Pernambuco. Na nota, Sileno destaca a "retidão" de Aldo Guedes e a participação de Bezerra Coelho para a "consolidação do partido", além da "vida pública pautada pela correção". Segundo ele os dois contam com "a confiança dos socialistas".

##RECOMENDA##

"Partido Socialista Brasileiro de Pernambuco (PSB– PE) vem a público prestar irrestrita solidariedade ao senador Fernando Bezerra Coelho e ao militante Aldo Guedes. Com vida pública pautada pela correção e com grandes serviços prestados ao estado de Pernambuco e ao Brasil, o senador Fernando Bezerra Coelho contribui, de forma decisiva, para a consolidação do partido no estado e conta com a confiança dos socialistas. O companheiro Aldo Guedes teve um reconhecido desempenho à frente da Copergás nos últimos oito anos, sempre agindo com retidão, prestando um relevante serviço em prol do desenvolvimento de Pernambuco, e também conta com a confiança dos socialistas", pontua, na íntegra, o presidente no texto.

Após as averiguações da Polícia Federal e apesar da "confiança dos socialistas", Aldo Guedes entregou o cargo de presidente da Copergás. Segundo ele, a medida foi tomada para "preservar os interesses da companhia" das investigações. Já Fernando Bezerra Coelho pontuou, em nota, sua confiança no trabalho da Polícia e se dispôs a prestar os esclarecimentos necessários à Justiça Federal. 

 

[@#galeria#@]

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), está em Brasília para agendas governamentais. Na capital federal, o pessebista se reuniu, nessa terça-feira (7), com os senadores que compõem a bancada o também socialista Fernando Bezerra Coelho (PSB), Douglas Cintra (PTB) e Humberto Costa (PT). De acordo com informações da assessoria de imprensa da gestão, o socialista foi ouvir os parlamentares sobre obras e projetos de interesse de Pernambuco, como, por exemplo, o Plano de Investimentos em Logística e o andamento das obras hídricas, fundamentais para enfrentar a estiagem que já dura quatro anos. 

##RECOMENDA##

O governador também fez um relato para os senadores da audiência que teve pela manhã com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luís Rossato, para tratar da cessão de áreas da Força Aérea do Brasil para a aviação comercial do Aeroporto Internacional dos Guararapes. Essa cessão é importante para a instalação do hub do Grupo Latam.

“Os senadores, bem como os demais integrantes da bancada federal, estão engajados nessa articulação de Pernambuco para conquistar esse importante empreendimento. Nosso aeroporto é, tecnicamente, o mais preparado para receber o hub, mas precisamos também usar a nossa força da unidade política”, argumentou Câmara. 

[@#galeria#@]

O “namoro avançado” do PSB com a senadora Marta Suplicy (ex-PT) aparenta está a detalhes de se transformar em um casamento. Em Pernambuco até o próximo sábado (4) “para estreitar laços”, a expectativa da cúpula pessebista é de que o “sim” da parlamentar seja dado em breve. Na ótica do vice-presidente nacional da sigla, Beto Albuquerque, faltava a ex-petista visitar a “fonte de energia” do PSB para se decidir. 

##RECOMENDA##

“Depois do calor recolhido em Pernambuco ela volta para São Paulo com uma identidade maior. A fonte da energia do PSB, que muitos anos carregamos Brasil a fora, está no PSB pernambucano”, observou. “Ela está no nosso caminho e nós estamos no caminho dela. Há duas bananeiras que não dão mais cachos que é o PT e o PSDB, mas o PSB quer ser a alternativa nesse caminho e a Marta está se chegando”, completou assegurando.

De acordo com o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), a conversa da cúpula com a parlamentar acontece “há pelo menos 90 dias” e apesar de outros partidos também a rondarem, Marta tem mais proximidade com os pessebistas. 

“A Marta está hoje sem partido e certamente que ela é uma potencial candidata a prefeitura de São Paulo. Deverá fazer sua opção partidária, em breve com o cuidado de reunir o apoio mínimo necessário para construir sua candidatura”, argumentou. “É também um dos focos do PSB, reunir forças para disputar uma das maiores prefeituras do Brasil”, acrescentou revelando. 

Para o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), a vinda de Suplicy ao estado é uma sinalização positiva ao convite de filiação. ”É um sinal positivo. Ela é muito bem-vinda e tem muito para contribuir com o nosso país. Teremos a honra de tê-la no nosso partido. Vamos conversar e resolver tudo (em breve)”, disse. 

“A gente quer deixar Marta muito à vontade, mas estamos com a convicção muito forte de que vai acontecer esta junção dela com o PSB”, corroborou o prefeito do Recife, Geraldo Julio. Indagado sobre o que faltava, Geraldo brincou: “acho que nada”. 

Além de participar da abertura da 16ª Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenarte), ainda nesta quinta Marta Suplicy janta com a cúpula do PSB na casa do governador Paulo Câmara e juntamente com a caravana socialista participa do lançamento de dois livros da Fundação Mangabeira: “O Pacto pela Vida de Eduardo Campos” e “Trajetórias de um casal Sindicalista”.

O senador e relator da Comissão Especial do Pacto Federativo, Fernando Bezerra Coelho (PSB), conseguiu incluir na ordem do dia da sessão plenária desta quarta-feira (1º) seis novas proposições como prioritárias para o Pacto Federativo. Entre as propostas que não acarretam ônus à União e que se encontram em estágio avançado de tramitação, estão três propostas de emenda à Constituição (PEC) e mais três projetos de lei. 

 As proposições de emenda à Constituição tratam sobre a prorrogação da vigência dos percentuais mínimos destinados à irrigação; a permissão para que entidade de representação de municípios de âmbito nacional possa propor Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) e Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC);  e outra que insere a segurança pública entre as competências da União, dos estados, do DF e dos municípios.

##RECOMENDA##

Já os projetos de lei versam sobre a alteração da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), para prever que a revisão da base de cálculo do IPTU e a atualização monetária dos valores que a compõem; a determinação da incidência do ISS sobre o rastreamento e monitoramento de veículos; e a prorrogação do prazo para a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos sólidos (erradicação dos “lixões”).

A Comissão Especial do Pacto Federativo reúne-se às 14h30, quando será analisado relatório geral que consolida outros projetos prioritários para Estados e Municípios e que estão prontos para serem apreciados pelas comissões ou pelo Plenário do Senado por não representarem impacto financeiro.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando