Tópicos | Fernando Bezerra Coelho

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um novo inquérito para investigar o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) com base na delação da Odebrecht.

O senador já é investigado no âmbito da delação da Odebrecht em um outro inquérito, que apura as suspeitas de que o parlamentar recebeu uma soma de R$ 200 mil não contabilizados na campanha eleitoral de 2010. O dinheiro teria sido pago em duas parcelas, por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, conhecido como o departamento de propina da empreiteira.

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No pedido encaminhado ao ministro Edson Fachin, do STF, na segunda-feira, 24, Janot menciona outras suspeitas, levantadas pelos executivos Carlos Fernando do Vale Angeiras e João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho, que firmaram acordo de colaboração premiada com o Ministério Público Federal.

De acordo com o procurador-geral da República, os dois delatores afirmaram que, durante a execução das obras do Cais V e do Píer Petroleiro no Porto de Suape, o senador Fernando Bezerra Coelho e o então governador de Pernambuco, Eduardo Campos, "foram beneficiados por propina paga pelas empreiteiras Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez".

Ao pedir a instauração do novo inquérito, Janot também solicitou a realização de novos depoimentos dos delatores e que o senador seja ouvido para apresentar sua versão dos fatos.

O relator do processo é o ministro Edson Fachin, que deverá decidir se atende ou não o pedido de Janot a partir de agosto, quando o STF retoma os trabalhos.

Defesa

Procurada pela reportagem, a defesa do senador Fernando Bezerra Coelho informou em nota que "desconhece o teor do pedido da PGR". Segundo a defesa do senador, os conteúdos das delações "são absolutamente inverídicos".

"O senador sempre trabalhou, única e exclusivamente, pelo desenvolvimento do país e do Estado de Pernambuco, e está à disposição para esclarecer quaisquer questões no devido momento processual", diz a nota.

A nota também afirma que "todas as doações feitas à campanha dele cumpriram rigorosamente a legislação e todas as contas foram devidamente apresentadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral".

Apesar de hoje comporem campos políticos adversários, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) saiu em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira (14). Ao participar da edição do projeto Pernambuco em Ação em Petrolina, no Sertão, o parlamentar disse que era preciso “evitar decisões radicalizadas”, lembrou dos investimentos feitos pelo ex-presidente na região, desejou “força” e disse acreditar que desta vez o petista não será condenado.

“Não estaria confortável se na minha terra não pudesse dar uma palavra em nome de quem viabilizou o polo automotivo de Pernambuco, a refinaria, os estaleiros, a Univasf e as Escolas Técnicas pelo interior do Estado. Força Lula. Vamos divergir, vamos nos enfrentar, mas na política”, afirmou. “Não quero me colocar como juiz, mas essa decisão eu tenho plena certeza de que ele não será condenado. Desta, ele não será", acrescentou o senador. Na sentença dada pelo juiz Sérgio Moro, Lula terá de cumprir nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro. 

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Mesmo com a defesa, Fernando Bezerra também não poupou críticas e responsabilizou Lula e o PT pelo “maior desastre político que o país já viu”. Ele também ponderou que a saída do atual cenário será pela própria política. “Ninguém vai sair da crise querendo varrer a classe política. Vamos sair dela pela política e com os políticos”, declarou.

Diante do governador Paulo Câmara, o senador ainda pontuou acreditar que com a retomada do crescimento do país, a partir de 2018, os estados que estiverem mais ajustados financeiramente terão melhor desempenho. “O governador Paulo Câmara tem feito um grande esforço para manter o equilíbrio das contas públicas e tenho certeza que Pernambuco estará na dianteira quando o Brasil voltar a crescer”, observou. 

 

O Plenário do Senado Federal deve analisar a reforma trabalhista nesta terça-feira (11). A proposta, que atualiza pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), tem dividido a opinião dos parlamentares desde que iniciou a tramitação, mas a expectativa do governo do presidente Michel Temer (PMDB) é de que o texto seja aprovado e vá à sanção. 

A tendência de aprovação do projeto de lei é reforçada pela bancada dos senadores pernambucanos. Ouvidos pelo LeiaJá, dos três parlamentares, dois - Armando Monteiro (PTB) e Fernando Bezerra Coelho (PSB) - vão votar pela reforma, enquanto o senador Humberto Costa (PT) é contrário ao texto. 

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À reportagem, eles expuseram argumentos que justificam seus votos. Armando Monteiro disse que a reforma trabalhista já foi defendida pelos ex-presidentes Dilma Rousseff e Lula, ambos do PT - partido que ele é aliado de primeira hora, sem êxito e pontuou a necessidade dela ser efetivada. 

“A reforma trabalhista está em discussão há muito tempo e sempre defendi a atualização da legislação, que já tem 74 anos. Foi assim que agi nos governos Lula e Dilma, que também tiveram iniciativas nesse sentido. Portanto, há amplo entendimento sobre a necessidade desta reforma, essencial para o Brasil e para seus trabalhadores e trabalhadoras”, declarou Monteiro. 

“Não é uma proposta ou agenda deste governo, é uma mudança essencial para o país. A proposta de reforma trabalhista não tira direitos. Muita coisa mudou no mundo do trabalho e o mundo inteiro promove atualizações e alterações na legislação trabalhista. O Brasil precisa fazer o mesmo”, acrescentou.

A postura do petebista foi corroborada por Fernando Bezerra Coelho. Para o socialista, a atualização da legislação pode conduzir o país à retomada do investimento e do emprego, além de concluir o que chamou de “razão” do governo Temer que é, segundo ele, a superação da crise econômica. 

“A Reforma Trabalhista não subtrai os principais direitos dos trabalhadores, como: o salário mínimo, o FGTS, o décimo terceiro salário, as férias e o aviso prévio, entre outros. Não se retira nenhum dos direitos relacionados no artigo 7º da nossa Constituição. E ali estão elencados 29 direitos de trabalhadores. A meu ver, apenas se oferece uma maior facilidade na negociação das questões do dia a dia do trabalho”, argumentou. 

Em contrapartida, o petista Humberto Costa cravou que a reforma onera a classe trabalhadora e ao contrário do que o governo prega, vai aumentar o índice de desemprego no país.

“Sou contra por várias razões. A mais importante é porque entendo que não podem ser os trabalhadores a pagarem esta conta. O que ela [a reforma] quer é reduzir os custos de produção para os empresários e onerar os trabalhadores retirando vários direitos conquistados pela classe trabalhadora. Nenhuma destas propostas nos dá segurança de que vai haver o surgimento de novas vagas de emprego”, justificou. 

Trâmite

Como os senadores já realizaram as discussões sobre o projeto que altera as leis trabalhistas, a sessão, prevista para às 11h desta terça, deve iniciar diretamente com os encaminhamentos de votação. Em seguida serão apreciados os destaques. 

Caso a matéria for aprovada sem alterações, segue direto para sanção do presidente Michel Temer – que já se comprometeu a vetar seis pontos do texto e editar medida provisória posteriormente regulamentando os trechos que vão ficar sem definição.

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No dia em que assumiu o comando interino da presidência da República, Rodrigo Maia (DEM-RJ), esteve em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, para uma reunião com lideranças da ala do PSB que é favorável às reformas trabalhista e previdenciária - o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho; o senador Fernando Bezerra Coelho e o prefeito da cidade sertaneja, Miguel Coelho. Os Coelhos também compõem o clã pessebista que apoia a permanência do presidente Michel Temer no Palácio do Planalto.  

À frente do país até a próxima sexta-feira (23), quando Temer volta de uma viagem para a Rússia e a Noruega, Maia já disse que pretende reunir esforços neste período para garantir os apoios necessários para aprovar as matérias na Câmara dos Deputados e no Senado.   

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Além das articulações pró-governo, nos bastidores, a reunião também serviu para que o democrata fixasse o desejo de atrair para o DEM o grupo insatisfeito com a postura oficial da Executiva Nacional do PSB, que é contrária às reformas e não tem poupado críticas ao presidente.  

Outras tratativas 

O governador Paulo Câmara (PSB) também esteve no encontro do democrata com os socialistas. Com ele, Maia tratou sobre a liberação do empréstimo de R$ 600 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para sanar o impacto das enchentes na Mata Sul e no Agreste do estado.  

Outro democrata, o prefeito de Salvador Antônio Carlos Magalhães Neto, também esteve em Petrolina com Maia para discutir temas relativos à gestão pública com o prefeito Miguel Coelho.

O posicionamento da bancada do PSB em relação à reforma da Previdência deixou em maus lençóis a executiva nacional, que um dia antes havia fechado posição contra. Desde a morte do ex-governador Miguel Arraes, o PSB perdeu a unidade e não tem mais comando. Uma parte, minoritária, assume uma postura de independência frente ao Governo Temer para contrariar o grupo do senador Fernando Bezerra Coelho, que, a contragosto do partido, emplacou o ministro Fernando Coelho Filho no Ministério de Minas e Energia.

Ao tentar forçar à bancada a negar os votos que o Governo precisa para aprovar a reforma da Previdência, a executiva nacional do PSB, movida apenas por um desejo do núcleo pernambucano, queria, na prática, esvaziar o poder de fogo do ministro Fernando Filho. Mas não conseguiu. Líder da bancada do PSB na Câmara dos Deputados, a deputada Tereza Cristina (MS) decidiu alterar a orientação dada anteriormente e liberou os deputados para votarem como quiserem no requerimento de retirada de pauta da reforma trabalhista.

Com isso, foi abaixo o movimento conspiratório do PSB, que durou menos de 24 horas. Ponto para Fernando pai e Fernando filho. Aliados do Governo, o senador e o ministro terão a garantia de votos na bancada socialista na Câmara para aprovar a reforma previdenciária. A proposta do Governo foi analisada, ontem, em uma comissão especial da Casa. A líder, eleita pela força também do vice-governador de São Paulo, Márcio França, também é vice-líder do Governo Temer na Câmara, apesar da cúpula do partido dizer que não faz parte da base aliada.

Segundo o líder do governo no Congresso, André Moura (PSB-SE), já há votos suficientes para aprovar o texto na Câmara. A previsão é que a votação termine ainda esta semana. Tereza disse que, na última segunda-feira, o PSB fechou questão no mérito da reforma. “Como ainda temos a bancada muito dividida, ainda estamos discutindo o encaminhamento a ser dado, vou liberar neste requerimento de retirada”, justificou.

A primeira orientação do PSB foi votar a favor do requerimento, o que demonstra a divisão na bancada da sigla na Casa. O deputado Bebeto (PSB-BA) disse que agiu sob orientação do partido ao defender o voto sim. “Ninguém aqui fala por si só”, afirmou. O requerimento de retirada de pauta foi rejeitado em votação nominal por 10 favoráveis ao pedido e 23 contrários. A comissão iniciou a fase de debates e a previsão é que o texto da reforma trabalhista vá, hoje, ao plenário.

ADIAMENTO – A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) adiou, ontem, a decisão sobre um pedido de liberdade apresentado pela defesa do ex-ministro José Dirceu. Na sessão, os ministros decidiram, por unanimidade, aceitar um pedido da defesa para analisar a ação com novas manifestações dos advogados e do Ministério Público sobre a prisão. Em novembro do ano passado, o então relator da Operação Lava Jato, Teori Zavascki, havia negado a própria tramitação do habeas corpus na Corte, decisão que foi derrubada nesta terça. Decidiram aceitar o pedido de tramitação o atual relator, Edson Fachin, e os ministros Dias Toffoli, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.

No muro – Para não ficar mal perante o Planalto, o governador Paulo Câmara não botou a cara na reunião da executiva nacional do PSB, que decidiu pressionar a bancada na Câmara dos Deputados para votar contra a reforma da Previdência. Em seu lugar, o secretário de Administração, Milton Coelho, que sonha com um lugar ao sol na Câmara nas eleições de 2018, seguiu o voto da maioria. Na prática, referendou o que de fato queria o governador, que preferiu ficar em cima do muro.

Em nota, posição contra – Mais tarde, o governador emitiu uma nota: "Respeito a posição tomada pelo partido, mas continuo defendendo a manutenção do diálogo. Por isso, entendo precipitado e discordo do fechamento de questão sobre a votação da reforma da Previdência. Insisto: sem diálogo será impossível o Brasil superar os atuais desafios nacionais", afirmou. No documento, Câmara defendeu ainda que a discussão em torno da reforma da Previdência é necessária, mas ressaltou que o Governo não pode alterar as regras das aposentadorias para prejudicar os mais vulneráveis.

Paralisação em Pernambuco – A greve geral de trabalhadores marcada para sexta-feira próxima em todo o País vai contar com ato público e caminhada no Recife. A mobilização contra as reformas trabalhistas e da Previdência tem concentração às 14h, na Praça do Derby. De lá, os manifestantes sairão em caminhada em direção ao centro do Recife. Amanhã de manhã, a Central Única dos Trabalhadores vai realizar os informes gerais sobre a greve geral e as categorias que aderiram à mobilização durante uma entrevista coletiva.

Uma festa de muita emoção – Políticos das mais diversas tendências confirmaram presença, hoje, às 20 horas, na Câmara de Vereadores de Caruaru, na sessão plenária da entrega do titulo de cidadão caruaruense a este blogueiro. A todos, quero de antemão agradecer o carinho e a atenção, especialmente ao prefeito José Patriota, da minha pátria Afogados da Ingazeira, vindo de tão longe. A prefeita anfitriã Raquel Lyra (PSDB), que está em Brasília, será muito bem representada pelo seu pai, o ex-governador João Lyra Neto. Até secretários estaduais farão o gesto da presença, como Sebastião Oliveira, de Transportes. Como cantor, está, aliás, disposto até a dar uma canja. Por falar em música, os astros da noite serão os cantores Maciel Melo e Josildo Sá. Tem ainda uma apresentação especial da banda Brucelose, do meu amigo Gilson Neto.

CURTAS

NOTÍCIAS FALSAS – Jimmy Wales, o fundador da enciclopédia online Wikipédia, lançou um site com o objetivo de conter a difusão de notícias falsas. A publicação reúne jornalistas profissionais e uma comunidade de voluntários para produzir reportagens. A nova plataforma, chamada de Wikitribune, terá acesso gratuito e nenhuma propaganda, e dependerá de seus leitores para financiamento.

PAGAMENTO – A Secretaria de Planejamento, Administração e Gestão de Pessoas informa que, na próxima sexta-feira, todos os 38 mil servidores da administração direta e indireta, além dos aposentados e pensionistas da Prefeitura do Recife, receberão o salário do mês de abril. O pagamento representa uma injeção de cerca de R$ 171 milhões na economia da cidade. 

Perguntar não ofende: A executiva nacional do PSB ficou desmoralizada? 

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/2013, que prevê o fim do foro privilegiado, começa a ser discutida nesta quarta-feira (22) pelo Senado. O texto, entretanto, tem gerado divergências entre os senadores. Enquanto alguns defendem a extinção da prerrogativa para todas as autoridades brasileiras outros apontam que a mudança pode gerar uma crise entre os Poderes federativos. Todavia, há uma defesa comum entre os parlamentares, a discussão profunda sobre o tema. 

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) afirmou que, quando era presidente do Senado, nas manifestações de 2013, tentou pautar o tema, mas, à época, houve acusações de que o fim do foro significaria um prejuízo às investigações. “Os argumentos são os mesmos. Aqui, quando nós ficamos contra o supersalário com dinheiro público, disseram: 'Isso aí é contra a Lava Jato'.  Quando nós exigimos a votação do abuso de autoridade, que é um tema conexo com esse do fim do foro especial, disseram: 'Isso aí é contra a Lava Jato'”, salientou Calheiros, antes de dizer que o país está emburrecendo.

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De acordo com os senadores Reguffe (sem partido-DF) e João Capiberibe (PSB-AP) em vários outros países, não há foro por prerrogativa de função. Para Reguffe, “o foro como existe no Brasil é apenas um instrumento para a impunidade”.

Em contrapartida, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) disse ter profundas discordâncias com o texto que está sendo submetido à deliberação. Para ele, não pode haver impunidade, mas é preciso que haja algum tipo de proteção ao exercício dos mandatos. “Tem que ter sim algum tipo de proteção, sobretudo no caso da denúncia. Um deputado federal, um senador da República ser denunciado por um promotor em primeira instância, eu acho que não é o correto. Eu acho que deveríamos ficar e preservar que a denúncia para os parlamentares ficasse ainda a título da Procuradoria Geral da República”, argumentou. 

Corroborando o pernambucano, o senador Roberto Rocha (PSB-MA) também disse que a simples extinção do foro não é uma medida adequada. na análise dele, a mudança deixaria os parlamentares à mercê de denúncias feitas por um promotores de primeira instância, o que, na opinião dele, é muito grave porque a população muitas vezes entende uma denúncia como uma condenação. “Insisto na ideia que foi defendida pelo ministro Barroso e tantos outros juristas: a criação de varas especializadas junto aos tribunais regionais federais, sendo que esses titulares e suplentes teriam dois anos improrrogáveis de mandato. E, assim, a gente poderia garantir o que não tem hoje, que é o duplo grau de jurisdição”, declarou.

Até ser votada pelo Plenário, a PEC deve ser discutida em cinco sessões. O texto prevê o fim do foro privilegiado para todas as autoridades brasileiras, inclusive o presidente da República, nas infrações penais comuns, assim como permite a prisão de membros do Congresso Nacional condenados em segundo grau nas infrações comuns. Hoje, eles são julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e só podem ser presos após condenação definitiva dessa Corte.

A possibilidade do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) disputar o Governo de Pernambuco em 2018 foi refutada pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), nesta segunda-feira (20). Filho do senador, o pessebista disse que a especulação era "intriga". Nos bastidores, conta-se que Bezerra Coelho esteja se articulando para desbancar a reeleição do governador Paulo Câmara.

"Isso é intriga. Estamos preocupados agora com o desenvolvimento de 2017. A discussão sobre 2018 só será em 2018. Ninguém quer substituir Paulo Câmara", salientou em conversa com o LeiaJá ao chegar na sede da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), para o lançamento do Combustível Brasil.

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Hoje senador, Fernando Bezerra Coelho foi cotado em 2014 para disputar o cargo de governador, mas seu nome foi preterido pelo então gestor estadual e líder do processo Eduardo Campos. Nos últimos meses, FBC tem protagonizado uma série de articulações no âmbito nacional e vem sendo apontado como opção paralela à disputa do comando estadual no próximo ano.

Escolhido, ontem, por unanimidade da sua bancada, líder do PSB no Senado, formada por sete senadores, o pernambucano Fernando Bezerra Coelho só tem colhido vitórias desde que seu nome foi incluído entre os investigados na operação Lava Jato. Ele se diz absolutamente tranquilo em relação ao processo que está no Supremo Tribunal Federal e vai tocando seus projetos políticos de cabeça erguida e com muito sucesso.

A primeira e mais robusta conquista se deu com a ida do seu filho, o deputado federal licenciado Fernando Coelho Filho, para o Ministério de Minas e Energia. Aos que imaginavam que o jovem, por não ter formação no complexo setor, não se sairia bem, a surpresa: o ministro é visto no Governo e fora da Praça dos Três Poderes como uma grata revelação.

Tratado como adversário pelo PSB de seu Estado, sem espaço no Governo Paulo Câmara, o senador se aliou ao núcleo do partido em São Paulo para derrotar o candidato do governador a líder na Câmara, Tadeu Alencar. A aliança resultou na escolha de Teresa Cristina, do PSB do Mato Grosso do Sul, com uma frente de oito votos, cabalados pelo vice-governador de São Paulo, Marcio França e o próprio Fernando, responsável pelo voto do dissidente João Fernando Coutinho.

Há muito, o núcleo do PSB pernambucano não sofrera retumbante derrota. Paralelamente, Fernando construiu sua eleição também de líder do PSB, desta feita no Senado. Ao evitar disputa e ter à unanimidade dos sete senadores ao seu lado, deu mais outra demonstração de poder e de liderança. O cargo lhe proporcionará mais visibilidade na mídia nacional, deixando-o, consequentemente, mais próximo do que já está do presidente Temer.

Todos esses passos vitoriosos, mesmo num momento tão delicado com o avanço da operação Lava Jato, permitem que Fernando seja transformado de fato e de direito na mais expressiva liderança socialista no Congresso. Até porque a interlocução do PSB com o Governo passa por ele, numa dobradinha com o núcleo forte de São Paulo e com a líder que ajudou a eleger na Câmara.

Se o governador Paulo Câmara e o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, chefes da capitania hereditária do PSB em Pernambuco, negaram um mínimo de espaço a Fernando Bezerra pensando que o fragilizaria politicamente, apostaram muito mal. O senador é cobra criada. Se conseguir sair ileso das acusações na Lava Jato, num espaço de tempo que ainda não se sabe, certamente se constituirá, em voo solo ou em aliança com a chamada nova oposição, personagem relevante na sucessão estadual de 2018.

REAÇÃO DE COUTINHO– Sobre o seu voto dissidente na bancada federal do PSB de Pernambuco, que fechou com a derrotada candidatura à líder de Tadeu Alencar, o deputado João Fernando Coutinho deu a seguinte explicação: “Acredito que cumprir compromisso é uma das grandes virtudes do homem público. O meu voto para a liderança do PSB teve como base um compromisso com colegas de bancada, voltado a questões internas da Câmara, e firmados desde janeiro de 2016. Qualquer especulação diferente disso é apenas especulação, ou má-fé”.

Educação ainda sem nome– De passagem, ontem, por Brasília, o prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira (PR), discutiu com o ministro da Educação, Mendonça Filho, um novo nome para a Secretaria de Educação. Escolhido inicialmente por indicação do ministro, José Fernando Uchôa, ex-presidente do Lafepe, não irá mais assumir a função, porque recebeu novas atribuições do ministro para continuar tocando os projetos em sua alçada na pasta da Educação, em Brasília.

Juízes preferem Moro– O juiz Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na Justiça Federal de Curitiba, foi o mais votado em uma lista tríplice feita pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) com sugestões de nomes para substituir o ministro Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF). Além de Moro, compõem a lista o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reynaldo Soares da Fonseca, e o desembargador do Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo, Fausto Martin De Sanctis, que também conduziu uma operação de repercussão, a Satiagraha.

Testando prestígio – Ex-vice-líder do Governo Dilma na Câmara dos Deputados, o pernambucano Sílvio Costa (PTdoB) resolveu testar a sua força e o seu prestígio na Casa disputando o cargo de primeiro-vice presidente da mesa-diretora, em eleição marcada para hoje. “Em nome da altivez do Poder Legislativo, pilar da democracia brasileira, sou candidato a 1º Vice-Presidente da Câmara, visando consagrar a pluralidade da representação entre governo e oposição na composição da Mesa Diretora”, disse, em nota distribuída com a mídia nacional.

Crise também pega TV-Globo - A crise nacional não atinge profundamente apenas os jornais impressos no País, que têm recorrido à redução dos seus quadrados para tentar sobrevivência no mercado editorial. Os grandes conglomerados nacionais de TV, como as Organizações Globo, não escapam da guilhotina dos tempos sombrios. Na sucursal de Brasília, uma das mais importantes do País, a ordem é trocar medalhões de altos salários por caras novas de baixos salários. Na vassourada, o primeiro a ser atingido foi o jornalista Carlos Monforte, há mais de 30 anos na empresa.

CURTAS

VOLTA– A comunidade do povoado de Chã de Cruz, em Paudalho, está implorando ao prefeito Marcelo Gouveia (PSD) o retorno imediato ao posto de saúde da localidade da dentista Ana Maria. Muito querida no distrito, a doutora foi exonerada com a mudança de comando no poder municipal. A população, entretanto, não pode ser prejudicada por rinhas políticas.

EDUCAÇÃO– Jaboatão-Centro ganhou, ontem, importante reforço na área da Educação: o Centro Universitário dos Guararapes. Filiado a Laureate International Universities, um dos maiores grupos de ensino do mundo, o centro acadêmico expande sua atuação com o objetivo de facilitar o acesso da população dos bairros localizados no entorno da região central a uma educação de qualidade e de preparar profissionais para o mercado de trabalho.

Perguntar não ofende: Quantos votos Silvio Costa terá, hoje, para vice-presidente da Câmara dos Deputados?

Além da relatoria dos inquéritos correspondentes à Operação Lava Jato, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo nessa quinta-feira (19), também era responsável pela investigação de uma possível participação do governador de Pernambuco, Paulo Câmara; o prefeito do Recife, Geraldo Julio; o senador Fernando Bezerra Coelho e o deputado federal Tadeu Alencar, todos do PSB, em irregularidades na construção da Arena de Pernambuco

A relatoria da ação, oriunda da Operação Flair Play deflagrada pela Polícia Federal em 2015, foi divulgada por uma reportagem da revista IstoÉ, em novembro. Na época, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou que Zavascki mantivesse um único inquérito para investigar os quatro políticos pernambucanos. 

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Há suspeitas de superfaturamento de ao menos R$ 42 milhões nas obras da Arena. Um documento que a revista teve acesso na ocasião apontava que Janot declarava ter encontrado “indícios de irregularidades na atuação de dois núcleos, um econômico, formado por Andrade Gutierrez e Odebrecht, além de outras empresas; e um político, composto pelos então integrantes do Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas do Estado de Pernambuco”. Todos os políticos citados pela investigação negaram o envolvimento em irregularidades.

Assim como os processos da Lava Jato, tais inquéritos devem ser repassados para o substituto do ministro ou redistribuído por sorteio. A decisão deve ser tomada pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia.  

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O presidente do Banco do Nordeste (BNB), Marcos Holanda, vai desembarcar em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, no próximo dia 3, para tratar sobre a renegociação das dividas dos produtores rurais. 

A agenda, que partiu de um convite do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), foi fechada nessa quarta-feira (18) durante uma reunião entre o parlamentar, o prefeito Miguel Coelho (PSB) e o gerente regional da instituição, Humberto Diniz. 

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A renegociação das dívidas dos produtores iniciou em dezembro após a promulgação da Lei 13.140. Em Petrolina, segundo a gestão municipal, já foram realizadas 115 operações, representando cerca de R$ 8 milhões. 

"Esse volume de renegociações ainda é pequeno para a quantidade de pessoas que precisam liquidar as dívidas. A Prefeitura quer ajudar nesse processo e buscar também mais parcerias com o presidente BNB para os agricultores e empresários da região", adiantou o prefeito. 

No Recife, protesto - O Sindicato dos Bancários de Pernambuco convocou os trabalhadores para participarem, na próxima sexta-feira (20), do Dia Nacional de Luta dos Funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) contra o 'fechamento de agências e o desmonte do banco'. Segundo os sindicalistas, o BNB anunciou o fechamento de 19 unidades, duas delas em Pernambuco.

O Sindicato afirma que ocorrerão atos e paralisações em todos os Estados de referência, com o propósito de retardar a abertura das agências até às 12h. Os participantes devem ir vestidos de preto em protesto contra 'sepultamento das empresas públicas'.

“Esse é o momento de demonstrarmos nossa indignação e dizermos à diretoria do banco e ao governo golpista de Michel Temer que não admitimos esse desrespeito. Há uma clara tentativa de enfraquecimento do banco, para então privatizá-lo. Vamos para a rua denunciar e demonstrar nossa indignação”, afirma o diretor do Sindicato, Fernando Batata.

Alvos de um inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre supostas irregularidades na construção da Arena de Pernambuco, segundo informações publicadas pela Revista IstoÉ, o governador Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o deputado federal Tadeu Alencar, todos do PSB, divulgaram uma nota, nesta terça-feira (22), negando a acusação de superfaturamento na obra. 

De acordo com uma matéria publicada nesta terça (22), o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomendou que o STF mantenha as investigações contra os políticos e mais o senador Fernando Bezerra Coelho. No parecer, Janot pontua “indícios de irregularidades na atuação de dois núcleos, um econômico, formado por Andrade Gutierrez e Odebrecht, além de outras empresas; e um político, composto pelos então integrantes do Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas do Estado de Pernambuco”. 

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Na nota conjunta encaminhada à imprensa, os pessebistas dizem que “não houve superfaturamento” e nem o benefício de empresas específicas. “A licitação para a construção da Arena, ocorrida em 2009, observou todos os requisitos, prazos e exigências da Lei de Concessões e da Lei das Parcerias Público-Privadas, que preveem a possibilidade de o autor do projeto participar da licitação, não decorrendo desse fato qualquer irregularidade, fraude ou frustração do caráter competitivo da disputa”, diz o texto.  

Além disso, eles também pontuam que o empreendimento foi o mais barato “entre as arenas construídas no Brasil, levando em conta a capacidade instalada”. O documento ainda ressalta a reincidência do contrato com a Odebrecht com a justificativa de que as “receitas estimadas não se confirmaram” e pontua a realização de uma análise feita previamente pela Fundação Getúlio Vargas para a rescisão dos termos.

O Portal LeiaJá também procurou o senador Fernando Bezerra Coelho, por meio da assessoria ele informou que encaminharia uma nota, mas até o fechamento desta matéria o documento não foi recebido. 

Veja a nota na íntegra:

NOTA OFICIAL

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, e o deputado federal Tadeu Alencar, como ex-integrantes do Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas do Estado de Pernambuco (CGPE), vêm a público prestar os esclarecimentos abaixo, diante da reportagem publicada na edição online da revista Istoé:

1 – A licitação para a construção da Arena, ocorrida em 2009, observou todos os requisitos, prazos e exigências da Lei de Concessões e da Lei das Parcerias Público-Privadas, que preveem a possibilidade de o autor do projeto participar da licitação, não decorrendo desse fato qualquer irregularidade, fraude ou frustração do caráter competitivo da disputa;

2- A Arena Pernambuco foi entregue em junho de 2013 e custou R$ 479.000.000,00 (base maio de 2009), tendo apenas 75% da sua construção sido financiada pelo BNDES e sendo a mais barata entre as arenas construídas no Brasil, levando em conta a capacidade instalada. O restante do valor do contrato deveria ser pago durante a exploração do Estádio (contraprestação para a operação da Arena);

3 – Não houve superfaturamento. O percentual do terreno da Cidade da Copa foi validado pela Fundação Getúlio Vargas, não tendo sido questionado pelo Tribunal de Contas da União e do Estado. O terreno não foi entregue à Concessionária, continuando no patrimônio do Estado de Pernambuco;

4 – Considerando que as receitas estimadas não se confirmaram, o contrato de concessão foi rescindido, tendo os parâmetros utilizados na rescisão sido aprovados pelo Tribunal de Contas do Estado, por meio de formalização de Termo de Ajuste de Gestão (TAG);

5 – Importante destacar que o contrato de concessão foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), na decisão de número 0101011/2011, tendo sido igualmente analisado, sem objeções, pelo Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e BNDES;

6 - A análise encomendada pelo Governo do Estado de Pernambuco à Fundação Getúlio Vargas está disponível no Portal da Transparência no  www.transparencia.pe.gov.br .

Como têm feito todas as vezes que é provocado, o Governo do Estado de Pernambuco e os ex-integrantes do CGPE, enquanto ocupantes de funções públicas, estarão à disposição para prestar todas as informações necessárias sobre a construção da Arena Pernambuco.

O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu um inquérito para investigar a participação do governador Paulo Câmara (PSB) e mais três políticos em irregularidades Arena de Pernambuco, construída pela Odebrecht. A informação é da Revista IstoÉ. De acordo com o periódico, também integram a lista de investigados, o prefeito do Recife, Geraldo Julio, o senador Fernando Bezerra Coelho e o deputado federal Tadeu Alencar, todos do PSB. 

Segundo a revista, um despacho do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, do último dia 3, solicita que o ministro do STF, Teori Zavascki, mantenha um único inquérito para investigar os quatro políticos pernambucanos e desmembre para a primeira instância uma ação visando apurar o envolvimento de empresários ligados a empreiteira e a Andrade Gutierrez. Teori ainda não se manifestou sobre o parecer de Janot. A ação, segundo a revista, é oriunda da Operação Flair play, deflagrada pela Polícia Federal no ano passado. 

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De acordo com o documento que a IstoÉ teve acesso, Janot pontua “indícios de irregularidades na atuação de dois núcleos, um econômico, formado por Andrade Gutierrez e Odebrecht, além de outras empresas; e um político, composto pelos então integrantes do Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas do Estado de Pernambuco”; e destaca a colaboração dos atores políticos para a efetivação do contrato.  

Janot também cita o relatório da PF que aponta suspeitas de pagamentos feitos a esses políticos via doações oficiais da Odebrecht e da empresa Projetec, responsável pela auditoria da execução do contrato da arena. Paulo Câmara recebeu R$ 200 mil da Odebrecht para sua campanha a governador em 2014; Bezerra R$ 50 mil da Odebrecht e R$ 50 mil da Projetec; enquanto Tadeu Alencar, R$ 30 mil de cada uma delas.

No seu despacho, Janot ainda determina que a PF realize uma nova perícia contábil para apurar o dano ao erário proveniente dos contratos e o depoimento de mais quatro colaboradores, sendo dois da Odebrecht (Maria Lúcia Tavares e Angela Palmeira Ferreira) e dois da Andrade Gutierrez (Clóvis Primo e Rogério Nora de Sá). Há suspeitas de superfaturamento de ao menos R$ 42 milhões nas obras da Arena. 

O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) se reuniu, nesta quarta-feira (9), com 11 prefeitos pernambucanos eleitos ou reeleitos. No encontro, o pessebista reforçou orientação para que os gestores, maior parcela do PSB, tenham prudência com os gastos públicos, principalmente em 2017 quando, segundo ele, a “economia do país deverá dar os primeiros sinais de recuperação”.

“Sugiro bastante cautela com as despesas municipais”, alertou Fernando Bezerra, mesmo com a proposta de repatriação de recursos do exterior, que deve ser votada no Plenário ainda este ano, para dar, segundo ele, “mais ânimo e fôlego às finanças do país”. A reunião aconteceu em Brasília. 

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Participaram do encontro os prefeitos reeleitos das cidades de Água Preta, Eduardo Coutinho (PSB); Escada, Lucrecio Gomes (PSB); Paulista, Júnior Matuto (PSB); Bom Conselho, Danillo Godoy (PSB); os gestores eleitos para Salgueiro, Clebel Cordeiro (PMDB); Terezinha, Matheus Calado (PSB); Passira, Rênya Carla (PP); Angelim, Douglas Duarte (PSB); e Ribeirão, Marcello Maranhão (PSB). Além dos atuais prefeitos dos municípios de Cedro, Neguinho de Cedro (PSB), e de Moreilândia, Jesus Felizardo de Sá (PRB).

Denunciado por participar de um esquema que desviava verbas da Refinaria Abreu e Lima para abastecer um suposto caixa dois da campanha do ex-governador Eduardo Campos (PSB) em 2010, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) afirmou, em nota encaminhada a imprensa, que as acusações feitas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, são "imputações absolutamente descabidas". 

No texto, assinado pelo seu advogado de defesa André Luís Callegari, ele pontua que não há "qualquer rastro de prova" que justifique a denúncia encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF). "São imputações absolutamente descabidas, baseadas em ilações e sem qualquer rastro de prova. Não houve qualquer recebimento de favores em troca de incentivos fiscais na construção na Refinaria do Nordeste ou Refinaria Abreu e Lima-RENST", declara. 

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O advogado também pontua a falta de provas das declarações concedidas em delações premiadas e afirma que o senador está à disposição da Justiça. "Tais imputações serão rechaçadas ao longo da marcha processual", conclui. 

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, também saiu em defesa do senador e do ex-governador, morto em 2014. “O PSB reitera a sua confiança na conduta do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos e do senador Fernando Bezerra e reafirma seu apoio incondicional ao trabalho de investigação, esperando que resulte no pleno esclarecimento dos fatos", frisou, em nota.

Segundo Janot, o senador e o ex-presidente da Companhia Pernambucana de Gás, Aldo Guedes, são responsáveis pelo recebimento de R$ 41,5 milhões em propinas de empreiteiras nas obras da Refinaria de Abreu e Lima, da Petrobras. O dinheiro teria sido repassado tanto por meio de doações oficiais, quanto por meio de contratos de fachada que teriam servido para abastecer o caixa 2 da campanha do então governador pernambucano.

A carreira profissional dos pais é espelho para muitos filhos que optam por seguir o mesmo caminho. Na política isto não é diferente e as eleições municipais sempre reforçam o ditado de que “filho de peixe, peixinho é”. Neste ano, em diversas cidades pernambucanas, estão sendo apresentadas candidaturas de filhos de políticos que já administraram os municípios e hoje concorrem ao mesmo cargo. 

Algumas delas, inclusive, são resultados de projeções feitas pelos próprios pais para perpetuar a passagem de uma família pela administração municipal, onde avós, pais, tios, filhos ou primos deixam nas prefeituras um legado genético, tal como a direção de empresas privadas. Outras, entretanto, são frutos de uma construção política e de candidaturas posteriores que podem ter enfrentado o contragosto paterno. 

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No Recife, um exemplo disso é a candidatura de Priscila Krause (DEM). Filha do ex-prefeito da capital (entre 1979 e 1982) e ex-governador Gustavo Krause (DEM), a democrata afirmou ao Portal LeiaJá que a chegada à disputa não é resultado de algum tipo de projeção feita há 10 anos quando ingressou na política. Priscila disputa pela primeira vez um cargo executivo 22 anos após o pai deixar a vida pública. 

“Não existia um projeto traçado, mas avalio de uma maneira super positiva [ser filha de um ex-prefeito] porque meu pai deixou uma marca muito grande [no Recife]. Onde eu ando tem uma referência muito forte em relação a gestão dele, embora faça muito tempo. As pessoas dizem ‘ você tem que ser 10% do que seu pai foi’. Então traz uma responsabilidade e um comprometimento maior. Acho isso muito bom, gosto desta responsabilidade. Ando a cidade inteira levada pelo legado que ele deixou na vida pública. Não vejo isso, de forma negativa. Pelo contrário, tenho isso a meu favor”, disse. 

Segundo a democrata, quando decidiu disputar pela primeira vez um cargo público ela se deparou com “ponderações” feitas por Gustavo Krause, mas agora, com a disputa pela prefeitura, ouviu muitos conselhos. “A gente conversou muito, muito, muito. Aí ele me disse: ‘se eu posso lhe dar um conselho e se minha gestão deu certo foi porque eu governei da cidade para a rua, seja fiscal de você mesmo’. E é isso que vou fazer”, completou.

Priscila Krause, no entanto, não é a única. Na Região Metropolitana, outros dois exemplos se enquadram neste perfil. Um em São Lourenço da Mata, onde o DNA rege constantemente as disputas, o filho do ex-prefeito Jairo Pereira, Bruno Pereira (PTB) é o principal adversário do atual gestor e postulante à reeleição, Gino Albanez (PSB). Outro no Cabo de Santo Agostinho, onde Betinho Gomes (PSDB) tenta mais uma vez ocupar o cargo de prefeito que o pai e atual prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, já exerceu por dois mandatos (1982 a 1985 e de 1996 a 2000). 

“Elias nunca projetou minha candidatura aqui no Cabo. Na realidade surgiu de forma muito natural, fui me inserindo na política aos poucos, claro que estimulado pela admiração que sempre tive pelo trabalho dele. Mas ao contrário [do que pensam] ele sempre me pediu para que eu não entrasse na política. Hoje disputo a eleição independente do desejo de Elias como líder político. Somos aliados, debatemos as questões da cidade do Cabo, mas há uma autonomia em relação aos meus posicionamentos”, esclareceu o tucano. 

Na análise de Betinho, não existe um peso maior na postulação dele, mas sim algo que amplia suas credenciais ao cargo. “Na verdade tem uma referência positiva do governo que ele realizou, o que nos ajuda, pois aumenta minhas credenciais. Fico apenas me sentindo estimulado a superar os desafios que ele teve que enfrentar no passado com a condição financeira até mais adversa”, salientou.

No Sertão, onde as disputas familiares e a hereditariedade política são mais latentes, um novo retrato disso pode ser visto em Petrolina com a candidatura de Miguel Coelho (PSB) que é filho do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), prefeito da cidade sertaneja entre 1993 e 1996. “Concorrer ao cargo que ele já ocupou na verdade não traz um peso a mais, mas faz uma boa referência do que foi feito no passado. Petrolina tinha um ritmo de desenvolvimento há 10 anos que hoje não tem mais. A comparação das ações dele e as nossas propostas é inevitável, ele é uma base e uma referência que fico feliz em tê-la”, afirmou o socialista. 

“Meu pai sempre apoiou as nossas decisões. No momento que decidi ser candidato ele viu que era o melhor nome para sair vitorioso. Nosso projeto é um projeto da cidade”, acrescentou, rebatendo as críticas de que a postulação seria um projeto familiar. Miguel é o exemplo atual, mas o filho mais velho de FBC, como é conhecido no meio político o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), também já concorreu ao Executivo Municipal, chegando quase a assumir o posto com a cassação do mandato do atual gestor Julio Lossio (PMDB). 

Já na capital do Agreste, Caruaru, a filha do ex-prefeito e ex-governador João Lyra Neto (PSDB), Raquel Lyra (PSDB) também concorre ao comando do Executivo municipal. Para a disputa, inclusive, os dois deixaram o PSB e ingressaram na legenda tucana pelo nome de Raquel ter sido preterido pelos socialistas. João Lyra comandou Caruaru em duas oportunidades, de 1989 a 1993 e de 1997 a 2001. Entramos em contato com Raquel Lyra e Bruno Pereira, mas não obtemos êxito até o fechamento desta matéria.

A Polícia Federal (PF) divulgou uma nota confirmando a comprovação de que a campanha do ex-governador Eduardo Campos (PSB), falecido em 2014, à reeleição em 2010 recebeu R$ 20 milhões de doações ilegais. Sem citar nomes, o texto da PF diz que o montante foi adquirido por articulação do então Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e Presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape, o hoje senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). As informações já haviam sido divulgadas pelo jornal Estado de São Paulo em reportagem nessa quarta-feira (10).

Segundo a investigação da polícia, o montante “teve origem em valores desviados de contratos celebrados pela Petrobras com três empreiteiras responsáveis pela execução de obras da Refinaria de Abreu e Lima” e os repasses se efetivaram por meio de operações fictícias, o que incluía doações eleitorais “oficiosas” e pagamentos em espécie, além de contratos fraudulentos ou superfaturados firmados com empresas de fachada ligadas aos envolvidos.

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“Foram identificados elementos suficientes para apontar a materialidade e autoria dos crimes de corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro e organização criminosa”, afirma a PF. Além de Bezerra Coelho, o ex-presidente da Companhia Pernambucana de Gás, Aldo Guedes, e o empresário João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho também estão envolvidos nos crimes. Este está preso desde junho por outra operação da PF, a Turbulência. O relatório conclusivo do inquérito foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

Outro lado

Em sua defesa, Bezerra Coelho declarou, através do seu advogado André Luís Callegari que, no processo penal, a conclusão do Inquérito é apenas um registro administrativo da polícia.  No texto, encaminhado à imprensa Callegari ainda ressaltou "que Fernando Bezerra espera que o procurador-geral da República mantenha suas prévias manifestações no sentido de que a finalidade do inquérito policial e as atribuições de delegados de polícia concentram-se na apuração de infrações penais, com o intuito de subsidiar a atuação do Ministério Público, não cabendo aos delegados emissão de juízo de valor sobre a conduta investigada”.

Veja a íntegra da nota da PF:

A Polícia Federal encerrou na última segunda-feira (8/8) o inquérito 4005 do Supremo Tribunal Federal, instaurado no âmbito da Operação Lava Jato, que apura eventual envolvimento de pessoas com prerrogativa de foro em crimes de corrupção e desvio de recursos ocorridos na Diretoria de Abastecimento da PETROBRAS.

A investigação comprovou a destinação ilegal de R$ 20 milhões à campanha eleitoral de reeleição do então Governador de Pernambuco, hoje falecido, por meio da atuação do então Secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e Presidente do Complexo Industrial Portuário de SUAPE. O montante teve origem em valores desviados de contratos celebrados pela PETROBRAS com três empreiteiras responsáveis pela execução de obras da Refinaria de Abreu e Lima.

Os repasses se efetivaram por meio de operações fictícias, o que incluía doações eleitorais “oficiosas” e pagamentos em espécie, além de contratos fraudulentos ou superfaturados firmados com empresas de fachada ligadas aos envolvidos.

Foram identificados elementos suficientes para apontar a materialidade e autoria dos crimes de corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro e organização criminosa de três pessoas: um senador, um empresário e ex-presidente da Companhia Pernambucana de Gás e de um empresário recentemente preso na Operação Turbulência.

O relatório conclusivo do inquérito foi encaminhado ao STF na própria segunda-feira (8/8), juntamente com todo o material produzido no decorrer das investigações.

Após a divulgação, nesta quarta-feira (10), pelo jornal Estado de São Paulo, de que a Polícia Federal (PF) comprovou que o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) pediu propina ao ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, para financiar a campanha do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à reeleição em 2010, o advogado de Bezerra Coelho, André Luís Callegari, declarou que, no processo penal, a conclusão do Inquérito é apenas um registro administrativo da polícia. Portanto, “sem nenhuma verdadeira consequência processual”. Segundo a publicação, o repasse teria sido de R$ 20 milhões, como relata Costa em delação premiada à Lava Jato. 

Callegari ainda ressaltou "que Fernando Bezerra espera que o procurador-geral da República mantenha suas prévias manifestações no sentido de que a finalidade do inquérito policial e as atribuições de delegados de polícia concentram-se na apuração de infrações penais, com o intuito de subsidiar a atuação do Ministério Público, não cabendo aos delegados emissão de juízo de valor sobre a conduta investigada”.

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A defesa do senador acredita que os elementos colhidos demonstram que não houve qualquer prática ilícita por parte do Senador.

Inquérito

Segundo a reportagem desta quarta (10) do Estadão, o inquérito envolvendo Coelho já foi concluído e encaminhado ao ministro Teori Zavascki, relator da operação no Supremo Tribunal Federal (STF). No texto, a PF diz que “restou demonstrado que Bezerra participou ativa e substancialmente na solicitação de propina às empresas envolvidas e também se beneficiou de uma parte do montante ilícito.” No inquérito, o socialista é acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

No início do mês, após a citação do parlamentar no esquema de lavagem de dinheiro, a defesa de Fernando Coelho disse que “as denúncias eram absolutamente imprecisas as afirmações feitas pela Procuradoria da República em Pernambuco na denúncia oferecida”. A Procuradoria citou Bezerra Coelho na denúncia contra 18 alvos da Operação Turbulência. O desvio de dinheiro público seria supostamente liderado pelo empresário João Carlos Lyra.

Callegari também chegou a afirmar que "após mais de um ano do início da Operação Lava Jato o procedimento segue sem qualquer prova sobre a participação do senador em qualquer atividade ilícita, e continua calcado tão somente nas informações conflitantes fornecidas por delatores, declarações estas que não vem com sequer um documento comprobatório”.

 

 

 

 

A Polícia Federal (PF) comprovou que o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) pediu propina ao ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, para financiar a campanha do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à reeleição em 2010. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (10) pelo jornal Estado de São Paulo. O repasse foi de R$ 20 milhões, como relata Costa em delação premiada à Lava Jato. 

Segundo a reportagem, o inquérito já foi concluído e encaminhado ao ministro Teori Zavascki, relator da operação no Supremo Tribunal Federal (STF). No texto, a PF diz que “restou demonstrado que Bezerra participou ativa e substancialmente na solicitação de propina às empresas envolvidas e também se beneficiou de uma parte do montante ilícito.” No inquérito, o socialista é acusado de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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Os investigadores classificaram o senador como “braço direito” de Eduardo Campos. Na época, o parlamentar era secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e presidente do Complexo Industrial Portuário de Suape e o valor foi pago por empreiteiras em troca de esforços políticos para assegurar a Refinaria Abreu e Lima (Renest), em Ipojuca, e incentivos tributários. 

Os R$ 20 milhões, de acordo com o periódico, chegou ao destino final por várias formas: doações eleitorais “oficiosas”, contratos fraudulentos ou superfaturados firmados com empresas de fachada e, até mesmo, pagamentos em espécie. A reportagem diz ainda que a PF comprovou os benefícios prestados pelo esquema a Campos. 

Bezerra Coelho, que foi ministro da Integração Nacional no governo Dilma Rousseff e é pai do atual ministro das Minas e Energia Fernando Filho (PSB) disse ao Estadão, por meio da assessoria de imprensa, que a defesa dele não teve acesso a qualquer “informação sobre a suposta conclusão do inquérito 4005-STF”. 

“A defesa deixa claro que, passado mais de um ano do início das investigações, o procedimento segue sem qualquer prova sobre a participação do senador em qualquer atividade ilícita, e continua calcado tão-somente nas informações conflitantes fornecidas por delatores, declarações estas que não vem com sequer um documento comprobatório”, argumenta. Ele ainda lembra que não participou da coordenação das campanhas de 2010 e 2014 de Eduardo Campos.

Após citação do nome do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) em esquema de lavagem de dinheiro desviado de verba pública, a defesa do parlamentar divulgou nota esclarecendo que “são absolutamente imprecisas as afirmações feitas pela Procuradoria da República em Pernambuco na denúncia oferecida”. A Procuradoria citou Bezerra Coelho na denúncia contra 18 alvos da Operação Turbulência. O desvio de dinheiro público seria supostamente liderado pelo empresário João Carlos Lyra.

A nota também ressalta que, "após mais de um ano do início da Operação Lava Jato o procedimento segue sem qualquer prova sobre a participação do senador em qualquer atividade ilícita, e continua calcado tão somente nas informações conflitantes fornecidas por delatores, declarações estas que não vem com sequer um documento comprobatório”.  

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Segundo a defesa de Bezerra Coelho, “diferentemente do que foi descrito pelo MPF naquele estado, Fernando Bezerra não foi citado por qualquer pessoa ligada à construtora Camargo Correa – muito menos, como sendo receptor de recursos da empresa – conforme atestam testemunhas cujos depoimentos constam das páginas 859 e 890-891 do Inquérito 4005. Nessas páginas, verifica-se que, nos depoimentos de Gilmar Pereira Campos e Wilson da Costa (ex-funcionários da empresa Camargo Correa), utilizados para subsidiar a denúncia, conforme item 24 da mesma, não há sequer a citação do nome do Senador Fernando Bezerra Coelho”.

A nota ainda frisa que “o senador não participou da coordenação das campanhas de 2010 e 2014 de Eduardo Campos". Defende Fernando Bezerra Coelho o advogado André Callegari. Seu filho, Fernando Bezerra Coelho Filho (PSB-PE), é ministro de Minas e Energia do Governo interino Michel Temer.

A convenção que oficializa a candidatura de Geraldo Julio à reeleição para prefeito do Recife já deu sinais que a coligação deve centrar fogo no adversário que tem os melhores números nas pesquisas. O senador Fernando Bezerra Coelho, ex-ministro de Dilma, falou sobre Eduardo Campos e Arraes, mas bateu, sem citar nominalmente, no Partido dos Trabalhadores (PT).

No começo do discurso, FBC, como é conhecido, falou sobre a importância do ex-governador quando Geraldo foi eleito. "Tua primeira eleição quem te deu foi a garra e exemplo do grande homem público que foi Eduardo Campos. Esta eleição quem vai construir é você. Você quem vai liderar esta grande frente política. É você que vai liderar mais de uma centena de candidatos a vereador, dizendo o que você fez e não o que pode ser feito", bradou.

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Logo depois, Coelho disparou contra o PT. "Quem cobrem as promessas de Geraldo, mas na hora de cobrar vão ter que se lembrar que os que cobram mergulharam o Brasil na maior crise econômica da história. Foram eles que colocaram o Brasil nessa recessão e a crise bateu nos estados e prefeituras", disse o senador do PSB.

Ao fim da sua fala, FBC citou outro líder. "Eu lembro quando Arraes dizia que o mais importante do que aliança de palanque é a unidade do povo do Recife", finalizou.

Com informações de Giselly Santos

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