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O deputado federal Jair Bolsonaro (RJ) se filia ao PSL nesta quarta-feira (7). O presidenciável vai aproveitar o primeiro dia da janela partidária -  quando os parlamentares podem mudar de partido sem ter o risco de perder o mandato - para deixar o PSC e ingressar na nova legenda. A cerimônia de ingresso será na Câmara dos Deputados, em Brasília. 

Com mais de 16% de intenções de votos segundo os últimos levantamentos, com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa, e liderando todos os cenários da corrida sem a participação do petista, Bolsonaro tem consolidado sua pré-candidatura ao comando do Palácio do Planalto. O desafio para ele, entretanto, será conquistar aliados, principalmente diante da sua postura em defesa da liberação do porte de arma, contra políticas que abrangem as minorias e outras.  

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O ingresso de Bolsonaro vai garantir também mais visibilidade ao PSL na disputa eleitoral deste ano. O presidente nacional da legenda, deputado federal Luciano Bivar disse, em entrevista recente ao LeiaJá, que vai “traçar estratégias” para a campanha majoritária do presidenciável a partir de hoje. Entre as investidas está a montagem de palanques estaduais para endossar a candidatura de Bolsonaro.

Até chegar ao PSL, Bolsonaro já havia firmado um termo de compromisso para se filiar ao PEN, que passa por um processo de mudança da nomenclatura para Patriota. Legenda com a qual assinou uma ficha de pré-filiação em novembro e vinha negociando desde junho. O acordo, entretanto, não foi bem sucedido. No PSL, a filiação dele já iniciou causando perdas. Cerca de 200 pessoas, que faziam parte do Livres - um movimento de renovação da legenda - deixaram a sigla.

Com a proximidade do início da janela partidária, no dia 7 de março, e as novas regras para as eleições proporcionais, os corredores da Câmara dos Deputados têm se transformado em balcão de negócios para os partidos que vêm assediando os parlamentares com propostas e garantias de campanhas volumosas. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, veiculada neste sábado (24), o deputado federal Adalberto Cavalcanti (Avante-PE) disse que "proposta e cantada é uma atrás da outra" e comparou: "é igual a mulher". 

O parlamentar que tem base eleitoral em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, é um dos cotados para mudar de partido, mas ele disse que precisa “ver como o país vai ficar” nos próximos meses. “Me chamaram para ir para o PP, DEM, mas eu não vou. Partido é igual religião, Deus é um só. Eu fui para o PMB e me lasquei. Uma decepção. Prometeram tudo…”, disse. “Proposta e cantada é uma atrás da outra. É igual mulher. Todos têm proposta. Todos”, acrescentou. 

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À reportagem, que questionava sobre a quantidade de “cifras” os partidos estavam oferecendo nas propostas, Adalberto disse ainda que não iria se “precipitar” na mudança de legenda e se negou a dar números. A principal moeda de troca que vem sendo usada pelos partidos é o dinheiro público: o fundo eleitoral, estimado em R$ 1,7 bilhão, e o Fundo Partidário de R$ 888 milhões.

Ministro da Educação e presidente do DEM em Pernambuco, Mendonça Filho afirmou, nesta segunda-feira (25), que o partido deve ampliar a bancada na Câmara dos Deputados com a debandada de parlamentares do PSB. Na projeção do pernambucano, a expectativa é de que, no mínimo, nove deputados migrem para a legenda, resultando no salto de 31 para mais de 40 membros. As articulações, segundo ele, já estão praticamente concluídas e o DEM aguarda a reforma eleitoral, em trâmite no Congresso Nacional, para consolidar o processo.

“Aguardamos a definição da nova legislação eleitoral para que possamos ter uma conclusão com parte da bancada do PSB, tendo em vista o posicionamento do partido em termos nacionais. O processo natural de migração já está praticamente consolidado. Esse processo a rigor acontece há alguns meses, parte da bancada do PSB já manifestou sua intenção de deixar o partido”, declarou.

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O DEM, entretanto, não é o único partido de olho nos dissidentes do PSB. O PMDB também está namorando os quadros socialistas e isso tem gerado embates. O ministro, por sua vez, amenizou o desgaste.  “Não está tendo uma briga entre Democratas e PMDB. Há a rigor o processo de migração do PSB para o Democratas que está se dando em clima de entendimento e normalidade”, frisou. Pessebistas de estados como Maranhão, Ceará e Piauí já são dados como certos no DEM. Nos bastidores, empasses em alguns estados se dão por conta do comando do partido, estratégia utilizada pelo PMDB.  

Entre os dissidentes do PSB, está o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, que é um dos cogitados migrar para o DEM. Ele afirmou que “boa parte do PSB sinaliza ir para o DEM quando abrir a janela partidária”, mas não confirmou o rumo que tomará. "Vamos aguardar a janela legal", desconversou. Fernando Filho conversou com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) sobre o assunto, mas não deu detalhes. Os ministros participaram na manhã desta segunda do Fórum do Nordeste 2017, no Recife. 

Líderes da base aliada e da oposição fecharam um acordo para incluir na reforma política, que será votada no Congresso a partir de agosto, a antecipação do período em que os parlamentares podem trocar de partido sem o risco de perder o mandato. Atualmente, essa "janela" será em março de 2018. Pelo acordo, se aprovado no Congresso, seria antecipada para setembro ou outubro deste ano.

A informação foi dada nesta terça-feira, 18, pelo deputado Danilo Forte (PSB-CE), logo após participar de reunião na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em Brasília. Além dele, estavam no encontro parlamentares do DEM, como Pauderney Avelino (AM), e do PSB, como a líder do partido na Câmara, deputada Tereza Cristina (MS). Ontem, uma tentativa de atrair dissidentes do PSB para o PMDB e para o DEM causou atrito entre o presidente Michel Temer e Maia.

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Segundo Forte, há um "inconformismo" por parte de deputados da base e da oposição com as atuais legendas às quais estão filiados. "A reforma política vai antecipar para setembro ou outubro a 'janela'. Há um inconformismo muito grande tanto em bancadas da base aliada quanto da oposição", afirmou.

Em 2008, uma decisão do Supremo Tribunal Federal estabeleceu que os parlamentares que mudassem de partido sem justificativa perderiam o mandato, que pertence à legenda. Em 2015, o Congresso aprovou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê duas "janelas" para a troca sem punição - uma em 2016 e a outra entre março e abril de 2018.

Deputados do PMDB, PSDB e de ao menos oito partidos do Centrão firmaram acordo para incluir também na reforma política o "distritão", como mostrou a reportagem nesta terça-feira.

'Distritão'

Pelo sistema do "distritão" são eleitos para o Legislativo apenas os mais bem votados em cada Estado. A medida é apontada por eles próprios como forma de assegurar a própria reeleição, já que são mais conhecidos por uma maior parcela do eleitorado pela participação em eleições anteriores.

A reforma política será discutida em agosto. Para as regras terem validade nas eleições de 2018, terão de ser aprovadas até setembro deste ano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos 86 deputados federais já comunicaram que mudaram de partido durante a janela, aberta por emenda constitucional, para troca-troca partidário sem risco de cassação. É o que aponta balanço da Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara divulgado às 19h40 desta terça-feira, 22.

Esse número equivale a 16,7% do total de 513 parlamentares integrantes da Casa e aumenta a todo instante com novas comunicações. Embora o prazo da janela tenha terminado no último sábado, 19, a Câmara considerará as mudanças registradas até essa segunda-feira, 21, na Justiça Eleitoral.

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Por conta dessas comunicações, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou que a reunião de líderes para definir a distribuição das vagas dos colegiados marcada para hoje foi adiada para próxima segunda-feira, 28. Com isso, a instalação das comissões permanentes deve ficar para depois da Semana Santa.

A divisão das vagas dos colegiados da Câmara deverá levar em conta o novo tamanho das bancadas, como defende a maioria dos líderes partidários da Casa. Para isso, contudo, os deputados terão antes de aprovar em plenário alteração no Regimento Interno da Casa.

Balanço preliminar divulgado pela Câmara às 19 horas desta sexta-feira, 18, aponta que pelo menos 68 deputados federais mudaram de partido durante a janela que permite troca-troca de legenda sem risco de cassação por infidelidade partidária. Esse número equivale a 13% dos 513 parlamentares que compõem a Casa.

O total deve aumentar até segunda-feira, 21, quando mais deputados devem comunicar as mudanças feitas de última hora. O balanço preliminar mostra que a agremiação que mais se desidratou com a janela partidária aberta por meio de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) promulgada pelo Congresso Nacional foi o Partido da Mulher Brasileira (PMB).

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Usado como ponte temporária por alguns deputados, o partido perdeu 17 parlamentares durante o período, o que fez com que sua bancada diminuísse de 19 para 2 membros. Dono da maior bancada da Câmara, o PMDB perdeu 4 deputados, mas ganhou outros três.

Já o PT, mesmo na crise que atingiu o partido após as denúncias de corrupção dos últimos anos, perdeu apenas um parlamentar: Odorico Monteiro (CE), que mudou para o Pros, para presidir a sigla em seu Estado. A legenda da presidente Dilma Rousseff não recebeu nenhum novo integrante.

Entre outros partidos que oficialmente são da base aliada, o PP foi o que mais ganhou com a janela partidária. A frente do Ministério da Integração Nacional, a legenda recebeu 10 novos deputados, embora tenha perdido dois. Já o PR ganhou 10 parlamentares durante o período da janela, mas perdeu outros quatro.

No PSD, entraram 6 parlamentares, mas outros quatro saíram. Também oficialmente da base aliada, o Pros também se desidratou durante a janela. O partido perdeu mais deputados do que ganhou. Enquanto três entraram na sigla, outros sete saíram, entre eles, três do Ceará, que deixaram o partido juntamente com o grupo dos irmãos Cid e Ciro Gomes e se filiaram ao PDT. O deputado Givaldo Carimbão (AL), que era líder da agremiação na Câmara, também deixou a legenda.

Da oposição, o PSDB perdeu quatro deputados. Embora a Câmara ainda não tenha sido comunicada oficialmente, o partido deve ganhar um deputado: Sóstenes Cavalcante (RJ), que deixou PSD. Já o DEM não perdeu nenhum e ganhou seis novos parlamentares, entre eles, Marcos Rogério (RO), relator do processo de cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética da Casa.

Líderes partidários afirmam que a grande maioria das mudanças partidárias foi motivada por questões regionais. Em reservado, lideranças de partidos admitem que, para atrair deputados, as ofertas variaram entre legenda para concorrer as eleições municipais de outubro, o comando regional do partido e até garantias de destinação de cotas do fundo partidário para financiar a campanha deste ano.

Com as mudanças partidárias na Câmara, duas legendas perderam representantes na Casa: PMN e PTC perderam o único deputado que tinham. Com isso, o número de siglas com representação na Câmara diminuiu de 27 para 25 partidos. Houve ainda partidos que não perderam nem ganharam nenhum integrante durante a janela, como PCdoB, Rede e PTdoB.

Deputados federais, estaduais e vereadores têm até esta sexta-feira (18) para mudarem de partido sem sofrer punições. Isto porque o prazo de 30 dias, previsto pela chamada de janela partidária, encerra hoje. Desde 18 de março, iniciou em Pernambuco uma série de desembarques e ingressos em novos partidos. Alguns, inclusive, como estratégias para as eleições municipais que acontecem em outubro. 

Neste viés se enquadraram os deputados estaduais Raquel Lyra, Claudiano Martins, André Ferreira, Joel da Harpa e Silvio Costa Filho. Raquel deixou o PSB por falta de apoio a sua candidatura para o comando de Caruaru, no Agreste - o seu pai, ex-governador João Lyra Neto também deixou seguiu o mesmo caminho; já Claudiano optou por deixar o PSDB e ampliar a base do PP também na região, nos bastidores há a expectativa de que o neoprogressista seja candidato a prefeito de Garanhuns. 

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Também nos mesmos moldes, Silvio Costa Filho trocou o PTB pelo PRB, abrindo a prerrogativa para a legenda petebista possa apoiar o PT nas eleições deste ano no Recife; ainda para integrar o pleito na capital pernambucana, André Ferreira ingressou no PSC e abriu mão do PMDB. Já Joel da Harpa deixou o PROS para ingressar no PTN e disputar o comando da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

Mudaram ainda de legenda os deputados estaduais Romário Dias, que deixou o PTB e ingressou no PSD; João Eudes, migrando do PRP para o PDT; Álvaro Porto trocando o PTB pelo PSD e Alberto Feitosa que deixou o PR e passou a integrar o Solidariedade. 

Na Câmara Federal, alguns parlamentares que compõem a bancada pernambucana aproveitaram o período. Os deputados federais Ricardo Teobaldo trocou o PTB pelo PTN e Pastor Eurico o PSB pelo PHS. 

Um fato curioso é que um político só, o deputado federal Adalberto Cavalcanti, mudou três vezes de legenda, terminando na sua de origem: o PTB. Ele deixou a sigla petebista para ingressar no PMB, mas antes de assinar a ficha de filiação optou por aceitar o convite do deputado federal Silvio Costa para presidir o PTdoB no estado. Nessa quinta (17) ele decidiu voltar atrás e retornou para o PTB, enquanto havia tempo. 

Já na Câmara do Recife a brecha na legislação também foi bastante aproveitada. A vereadora Marília Arraes aproveitou a oportunidade para finalmente se desfiliar do PSB e ingressar no PT; Henrique Leite (ex-PT), Marcos Menezes (ex-DEM) e Jadeval Lima ingressaram no PDT; além de Erivaldo da Silva que havia anunciado que deixaria o PTC para comandar o PTdoB, mas se filiou ao PSD. 

A regra da janela partidária valia apenas para aqueles que foram eleitos para cargos proporcionais. Os que ocupam cargos majoritários, no caso, senadores, governadores, prefeitos e presidente da República não foram afetados porque o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a fidelidade partidária não pode ser aplicada a eles.

A três dias do fim do período da janela partidária, quando os políticos com mandato podem mudar de partido sem sofrer punições, diversos parlamentares pernambucanos estão trocando de siglas e outros aguardam o desfecho de articulações – visando às eleições deste ano – para concretizar as mudanças. Na manhã desta quarta-feira (16), o deputado estadual Alberto Feitosa deixou o Partido da República (PR) e ingressou no Solidariedade (SD). 

O embarque na nova legenda aconteceu após consultas ao prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e ao governador Paulo Câmara (PSB). Feitosa deixa o ninho republicano para assumir a vice-presidência do SD em Pernambuco ao lado do deputado federal Augusto Coutinho, que preside o partido.

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De olho no pleito eleitoral, nessa terça-feira (15), o deputado estadual Silvio Costa Filho trocou o PTB pelo PRB. Ele vai assumir o comando da legenda no estado substituindo o então presidente Carlos Geraldo. “Continuarei trabalhando pelo fortalecimento da oposição em nosso Estado”, cravou o líder da bancada, em nota encaminhada à imprensa. Ele aproveitou a filiação para informar que o PRB teria 34 candidatos a prefeito em Pernambuco, entre eles o próprio Costa Filho que concorrerá ao comando do Recife. 

Ainda não definiram se deixam as legendas de origem e para quais partidos devem seguir as deputadas estadual Priscila Krause (DEM) e Raquel Lyra (PSB). As duas querem ser candidatas as prefeituras do Recife e de Caruaru, respectivamente, mas não contam com o apoio dos seus atuais partidos. Krause recebeu, entre outros convites, espaço no PTB e Raquel no PSDB. Elas devem definir até o fim da semana o destino partidário.

O flerte do PSDB com a deputada estadual Raquel Lyra (PSB) pode chegar ao fim nesta semana, isto porque a parlamentar deve deixar a legenda socialista para ingressar no ninho tucano visando disputar a Prefeitura de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Apesar de comandar o PSB na cidade, a direção estadual da legenda decidiu que não apoiará o nome da deputada na corrida municipal, mas sim o do vice-prefeito Jorge Gomes (PSB).

Procurada pelo Portal LeiaJá, a deputada não atendeu as ligações. Por meio da assessoria de imprensa ela informou que não haviam confirmações ainda sobre o desembarque do PSB, mas que até o fim desta terça-feira (15) seria anunciado o rumo da, até então, socialista. Ela foi para Brasília, na manhã de hoje, onde deve conversar com lideranças nacionais. 

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Já o presidente estadual do PSDB, deputado estadual Antônio Morais, disse que estará se reunindo com o PSDB de Caruaru nesta quarta (16) para debater o assunto e, somente após isso, ele se pronunciará. 

O namoro entre o PSDB e a deputada estadual iniciou desde setembro do ano passado. No ato de filiação de Joaquim Francisco, na época, líderes da legenda como o deputado federal Daniel Coelho referiam-se a Raquel e o ex-governador João Lyra como “futuros tucanos”. A mudança deve ocorrer até o próximo sábado (19), quando encerra o período da janela partidária. 

O PSB de Pernambuco filia, nesta segunda-feira (29), o vereador do Recife, Romildo Gomes Neto. O ato será realizado na sede da legenda, no Espinheiro, às 19h. A filiação do parlamentar acontece três dias após o PSB perder a vereadora Marília Arraes para o PT.

Romildo Neto é suplente e assumiu o mandato em 2015, com a convocação do vereador Jayme Asfora (PMDB) para a Secretaria da Juventude e Qualificação Profissional do Recife. Ele deve permanecer na titularidade da vaga até 2 de abril, quando Asfora retornará a Casa José Mariano. 

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Romildo Neto está no primeiro mandato na Câmara Municipal do Recife e foi eleito pelo PSD. Em 2012, o vereador obteve mais de sete mil votos. O parlamentar é filho de Romildo Gomes, que também representou a cidade na Câmara Municipal por nove mandatos consecutivos. 

O vereador Erivaldo da Silva (PTC) desistiu de deixar a base do governo Geraldo Julio (PSB) e optou por ingressar no PSD. Até o início da tarde dessa terça-feira (22) já era dada como certa a ida de Eri, como é conhecido, para o PTdoB. Ele comandaria o partido na capital pernambucana, no estado a legenda é presidida pelo deputado federal Silvio Costa. A mudança, no entanto, foi alterada. Segundo ele, “nunca pensou em integrar o campo de oposição ao prefeito como havia sido especulado”. 

“Tomei a decisão de sair do meu atual partido e não queria me filiar a um partido que estivesse fora da base aliada. Recebi o convite do PSD e aceitei, pois me identifico com o partido. Decidi conversar com o prefeito para dizer que vamos continuar apoiando a gestão”, disse o vereador.

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O parlamentar ainda destacou que a administração do Recife, apesar das dificuldades financeiras vivenciadas no país, continua mostrando bons resultados em todas as áreas. “O prefeito é uma pessoa competente e não havia motivos para deixar de apoiar essa gestão que, com tantas dificuldades financeiras provocadas pela crise econômica do Brasil, vem se saindo tão bem”, destacou.

O Congresso Nacional promulga nesta quinta-feira (18) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 182/2007 que abre espaço para que os candidatos às eleições deste ano, que exercem mandatos de deputados ou vereadores, mudem de legenda.

A emenda abre a chamada janela partidária, um período de 30 dias após sua promulgação para que os deputados federais mudem de partido sem que haja punição por parte da Justiça Eleitoral e “sem prejuízo do mandato, não sendo essa desfiliação considerada para fins de distribuição dos recursos do Fundo Partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão”.

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A PEC, aprovada em 2015, altera a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2008, que entende que os parlamentares que mudassem de partido sem justificativa perderiam o mandato, pertencente à legenda.

Na mesma decisão, o STF entendeu que a desfiliação para a filiação em partido recém-criado não acarreta perda do cargo. Assim, com a  criação de novas legendas, como o Partido da Mulher Brasileira e o Rede Sustentabilidade, no ano passado, pelo menos 38 deputados mudaram de sigla, conforme informações da Secretaria-Geral da Mesa da Câmara.

O Partido dos Trabalhadores (PT) perdeu dez deputados desde a posse. Vinte e um deputados se filiaram ao Partido da Mulher Brasileira (PMB), que obteve registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em setembro. A Rede Sustentabilidade, que conseguiu registro no mesmo mês, passou a ter bancada de cinco deputados.

Com a perda de dez dos 69 deputados eleitos, o PT deixou de ser o partido com maior bancada na Câmara, que passou para o PMDB com 67 deputados.

A expectativa é que a janela resulte em mudança expressiva no quadro partidário do Congresso Nacional, empossado há pouco mais de um ano.

Ao comentar a promulgação da emenda, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) disse que não concorda com o troca-troca só para atender "ao interesse momentâneo de deputados". Claro que eu respeito o direito de cada um de não estar confortável no seu partido e querer mudar”, afirmou Cunha. "Acho que a janela é importante e que ela deveria ser constante a cada eleição, mas a fidelidade [partidária] deve ser mantida no mandato”, acrescentou.

Eduardo Cunha também criticou a restrição da fidelidade partidária apenas para os cargos escolhidos em eleição proporcional (vereadores e deputados estaduais e federais), classificando-a como injusta. "Se há fidelidade, deveria ser para todos", defendeu.

A promulgação da emenda constitucional que permite aos políticos a troca de partidos sem a perda do mandato - mais conhecida como “janela partidária”-, nesta quinta-feira (18), vai promover uma intensa migração de sigla entre os políticos detentores de mandatos eletivos em todo o país. Em Pernambuco, visando o pleito eleitoral deste ano alguns deputado estaduais e vereadores já sinalizaram o desembarque das suas atuais legendas e estavam aguardando a validação da nova lei para oficializar a mudança, sem que se enquadre nos casos previstos de infidelidade partidária. 

Na Assembleia Legislativa (Alepe), pelo menos três deputados vão migrar de sigla: Joel da Harpa (PROS), Álvaro Porto e Romário Dias, ambos do PTB. Joel da Harpa deixará o PROS para integrar o PTN e disputar o comando da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). “Conversamos e o presidente do PROS se mostrou contrário à minha candidatura. Então abri diálogo com o PTN e teremos o apoio do PTB na disputa”, afirmou o parlamentar. Com o embarque no PTN, Harpa deixa a bancada governista na Alepe e integra o grupo de oposição. Ele é o vice-presidente da bancada. 

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Já a bancada do governo na Casa deve ganhar o reforço dos dois petebistas. Álvaro Porto deixa a legenda liderada pelo ministro Armando Monteiro para integrar os quadros do PSD no estado. “Nos identificamos com o projeto do PSD e com a política de crescimento do partido”, disse o parlamentar que, inclusive, encontrou o presidente nacional da legenda social-democrata, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, nessa terça-feira (16). Quem ainda não definiu para onde irá, com a saída do PTB, foi o deputado Romário Dias. O PSL e o PSDB estão na lista de prioridade do parlamentar. 

“Gosto muito de Armando, mas estou como político-partidário com o PTB. A minha saída já é certa. Ainda não defini para que partido eu vou, mas tive conversas com Luciano Bivar e há a possibilidade de assumir à presidência do PSL em Pernambuco. Outra opção é o PSDB, tenho conversado com lideranças do partido desde a semana passada. Então estou neste caminho, só dependo de um ajuste de um município onde eu faço política”, observou. Segundo Dias, até o dia 15 de março ele deve definir em que legenda ingressará. 

Na Câmara Municipal do Recife, a expectativa é de que a dissidente socialista Marília Arraes finalmente oficialize o desembarque do PSB. A prima do ex-governador Eduardo Campos deve escolher um partido da base de oposição e está sendo namorada pelo PSOL, o PT e o PDT. Na semana passada, o líder da bancada Osmar Ricardo (PT) deu como certa a ida de Arraes para os quadros petistas. A vereadora não confirmou a migração. 

Além de Marília, o vereador Erivaldo da Silva (PTC) deve migrar para o PTdoB e Marcos Menezes (DEM) pode seguir para o PMDB. Outros parlamentares também podem protagonizar um troca-troca de legendas na Casa José Mariano e modificar as bases governista e da oposição. 

De acordo com o texto políticos podem mudar de partido sem ter prejuízos até o dia 19 de março. A desfiliação, no entanto, não será considerada para fins de distribuição do dinheiro do Fundo Partidário e do acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão. A medida fez parte do texto da reforma política já aprovada pelos deputados. O restante da proposta, que prevê medidas como o fim da reeleição para cargos do Poder Executivo, e ainda vai ser examinada no Senado. 

De olho nas oportunidades eleitorais deste ano, o deputado estadual André Ferreira vai deixar o PMDB para ingressar no PSC. A troca acontece em busca de maior “autonomia de decisão”, já que Ferreira vai presidir a legenda socialista-cristã em Pernambuco e não descarta uma possível candidatura ao comando do Recife. 

A data para a mudança de partido ainda não foi divulgada, mas a expectativa é de que aconteça após a próxima quinta-feira (18), quando será promulgada a Emenda Constitucional que prevê a chamada de “janela partidária”, onde os políticos podem migrar sem perder o mandato. 

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“No PSC, eu tenho uma autonomia de decisão que não tinha no PMDB. Estamos alinhados ao prefeito [Geraldo Julio], mas não posso dizer que a gente não sonha com essa possibilidade [de postular a Prefeitura do Recife]. É claro que existe, mas há também uma conjuntura”, observou. 

Apesar da possibilidade de entrar para a corrida majoritária na capital pernambucana, o maior foco do PSC para 2016, segundo Ferreira, é o crescimento da sigla em municípios do interior de Pernambuco. “Vamos nos organizar para que o partido cresça na Região Metropolitana e no interior”, adiantou. 

O Congresso Nacional promulgará, no próximo dia 18, a emenda constitucional que permite aos políticos a troca de partidos sem a perda do mandato. De acordo com o texto (PEC 182/07), os detentores de mandatos eletivos poderão deixar os partidos pelos quais foram eleitos nos 30 dias seguintes à promulgação da emenda.

A desfiliação, no entanto, não será considerada para fins de distribuição do dinheiro do Fundo Partidário e do acesso gratuito ao tempo de rádio e televisão.

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A medida fez parte do texto da reforma política já aprovada pelos deputados. O restante da proposta, que prevê medidas como o fim da reeleição para cargos do Poder Executivo, ainda vai ser examinado no Senado.

A Rede Sustentabilidade ingressou, nesta quinta-feira (15), no Supremo Tribunal Federal (STF) com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin), questionando a recém-criada Lei 13.165/2015 – chamada minirreforma eleitoral. O processo pede a inconstitucionalidade de uma norma que estabeleceria o fim do prazo de 30 dias para os parlamentares poderem ingressar a novos partidos sem a perda do mandato. Além disso, a medida judicial também reivindica a reabertura imediata desse prazo para filiação às legendas novas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antes da entrada em vigor dessa legislação.

Na ação, a Rede questiona a aplicação dessa nova regra, que suprimiria como justa causa para desfiliação a criação de novas agremiações, retirando dos parlamentares essa proteção jurídica. Até a publicação da minirreforma política, prevalecia a decisão do TSE que permitia, no prazo de 30 dias após a criação de um novo partido político, a filiação sem perda de mandato. A Resolução do TSE baseia-se no princípio democrático da livre criação de partidos políticos, uma cláusula pétrea da Constituição Brasileira.

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O porta-voz da Rede Sustentabilidade em Pernambuco e integrante da Executiva Nacional, Roberto Leandro, está em Brasília acompanhando esse processo e trabalhando na articulação dos preparativos do II Congresso Nacional do partido, que será realizado em novembro, na capital federal. De acordo com ele, a legenda vai "promover todos os meios para impedir que leis casuísticas, que não aprimoram a democracia, continuem a ser editadas para favorecer determinados grupos em detrimento de toda a população, limitando o processo democrático".

A presidente Dilma Rousseff (PT) deve seguir a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) e vetar o item da reforma política, aprovado pela Câmara dos Deputados, sobre o financiamento empresarial a campanhas eleitorais. De acordo com informações veiculadas por um jornal de circulação nacional, a petista já teria deixado o veto assinado antes de seguir para Nova York, onde participa nesta sexta-feira (25) da abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

O decreto vetando o texto que permite a doação empresarial deve ser publicado no Diário Oficial da próxima segunda-feira (28). Outro item da reforma que deve passar pelo crivo da presidente é sobre a janela partidária. A proposta, aprovada pelos parlamentares, concede a oportunidade dos políticos migrarem de partido sem perder o mandato eletivo.

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De acordo com membros da bancada governista, a presidente não deve vetar a janela partidária. “Ela já sinalizou que não vetaria”, soltou recentemente o vice-líder do governo, deputado Silvio Costa (PSC).

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