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Um homem que por duas décadas liderou um programa de terapia de conversão baseado na fé, ou a "cura gay", se revelou homossexual. McKrae Game, de 51 anos, integrava o Hope for Wholeness, no norte da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Agora, o ex-líder da "cura gay" está tentando consertar os danos causados na comunidade que atacou durante maior parte de sua vida. 

Ao site Postand Courier, Game revelou que era gay quando recebeu aconselhamento de um terapeuta que garantiu que ele poderia superar as atrações que sentia por outros homens; era gay quando casou com uma mulher e quando milhares de pessoas o procuravam para receber conselhos "baseados na fé em Cristo". 

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Por muitos anos, McKrae tentou matar os seus reais sentimentos afetivos e sua identidade de gênero, como salienta. Só depois de ter sido demitido da clínica de reabilitação que trabalhava em novembro de 2017, que criou coragem para, em junho deste ano, revelar a sua condição sexual publicamente. 

"Como ex-líderes ex-gays, testemunhando o incrível dano causado àqueles que tentaram mudar sua orientação sexual ou identidade de gênero, nos unimos pedindo a proibição da terapia de conversão", afirma Game. Ele diz acreditar que a "terapia de conversão não é apenas uma mentira, mas é muito prejudicial". 

O autodenominado estudioso americano da Bíblia Joseph Atwill disse que Jesus Cristo foi criado pelos romanos para travar uma "guerra psicológica" depois que os meios convencionais se mostraram ineficazes.

O teólogo nega o consenso acadêmico dominante relativamente a Jesus Cristo, sugerindo que sua biografia foi construída e que o Cristianismo emergiu como uma conspiração romana para sufocar a resistência judaica.

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"As seitas judaicas na Palestina na época, que esperavam por um messias guerreiro, eram uma fonte constante de insurreição violenta durante o primeiro século", disse Atwill, que escreveu um livro controverso intitulado "O Messias de César", argumentando que os evangelhos do Novo Testamento foram escritos como propaganda de guerra por estudiosos romanos do primeiro século.

Revoltas do povo judeu

Na opinião do conspiracionista, o objetivo era conceber uma seita judaica pacífica em uma tentativa de equilibrar o forte sentimento pró-independência na província romana da Judeia, onde houve uma série de revoltas do povo judeu contra Roma, escreveu Kodkey.

"Quando os romanos esgotaram os meios convencionais de sufocar a rebelião, eles mudaram para a guerra psicológica. Pensaram que a maneira de parar a propagação da atividade judaica era criar um sistema de crenças competitivo", diz o teórico.

Atwill explica que foi nesse momento que "a história pacífica do Messias foi inventada", que encorajaria os judeus a pararem com as rebeliões e a pagarem os impostos a Roma.

Personagem fictício

O estudioso alega que os romanos criaram a história de Jesus Cristo (classificado por ele como "personagem fictício na literatura"), algum tempo depois da revolta judaica de 66-73 d.C., a primeira de três grandes rebeliões.

"Comecei a perceber uma sequência de paralelos entre os dois textos", conta Atwill, referindo-se ao livro "As Guerras dos Judeus", do historiador Flávio Josefo, e a biografia do imperador Tito Flávio Vespasiano, que destruiu Jerusalém e o Segundo Templo.

"O que parece ter iludido muitos estudiosos é que a sequência de eventos e locais do ministério de Jesus é mais ou menos a mesma que a sequência de eventos e locais da campanha militar de Tito Flávio como descrita por Josefo. Esta é uma evidência clara de um padrão deliberadamente construído", disse ele, acrescentando que a biografia de Jesus foi construída "de ponta a ponta, com base em histórias anteriores, mas especialmente com base na biografia do imperador romano".

Atwill continuou descrevendo o Cristianismo como uma "forma insidiosa de controle da mente que levou à aceitação cega da servidão, da pobreza e da guerra ao longo da história".

"Até hoje, especialmente nos Estados Unidos, ela é usada para criar apoio para a guerra no Oriente Médio", disse ele.

O escritor ressalta que sua intenção é aumentar a conscientização ao dizer "a verdade sobre nosso passado" para que se possa entender "como e por que razão os governos criam falsas histórias e falsos deuses".

Da Sputnik Brasil

Centenas de peregrinos celebraram a Páscoa neste domingo (20) na igreja do Santo Sepulcro de Jerusalém, lugar onde, segundo a tradição cristã, Jesus Cristo ressuscitou.

O Domingo de Páscoa, que comemora o milagre da ressurreição de Cristo, foi celebrado pelo rito latino. Os cristão ortodoxos festejarão em 28 de abril.

"Que nossos medos possam se apagar pelo testemunho do Ressuscitado", desejou Pierbattista Pizzaballa, administrador apostólico do Patriarcado Latino de Jerusalém durante a missa, celebrada em frente à tumba de Jesus.

Referindo-se à situação geral do mundo, o prelado pediu para os fiéis manterem a esperança simbolizada pela ressurreição de Cristo.

Durante a missa matinal, o arcebispo não fez nenhuma referência aos atentados a igrejas católicas e hotéis cometidos hoje de manhã no Sri Lanka, mas a Igreja católica na Terra Santa condenou os ataques em nota e expressou sua solidariedade.

A tradição cristã situa no Santo Sepulcro os últimos episódios da Paixão de Cristo, sua crucificação, sua morte e sua ressurreição na Páscoa.

As celebrações ocorrem segundo calendário rigoroso para evitar atritos entre as diferentes igrejas cristãs - ortodoxa grega, católica romana, apostólica armênia, copta, ortodoxa siríaca e ortodoxa etíope - que dividem a basílica.

Entre a multidão reunida em volta do edículo com a suposta tumba de Cristo estão peregrinos ortodoxos, celebrando o Domingo de Ramos, e católicos, saídos da missa de Páscoa.

O Santo Sepulcro fica na Cidade Velha, em Jerusalém Oriental, a parte palestina da cidade ocupada e anexada por Israel.

Os cristãos palestinos são, em sua maioria, ortodoxos.

Nos preparativos para a chegada do Natal, uma das coisas que não pode faltar, além das comidas e presentes, é a seleção de canções que irá embalar a noite. O momento de encontro com os familiares e amigos é recheado por conversas intermináveis, mas sempre acompanhado de uma trilha sonora que mantém acesa a tradição natalina.

O LeiaJá apresenta uma lista com músicas clichês de Natal que não podem ser esquecidas para celebrar o nascimento de Jesus Cristo e também a chegada do Papai Noel. 

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PARA SEXTA

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A religião é um tema que tem grande importância e influência na cultura e na organização de todos os povos ao longo da história mundial. O Cristianismo, adotado por mais de uma religião com diversas igrejas espalhadas pelo mundo, tem muita influência no pensamento social, leis, costumes de alimentação, calendário e muitos outros aspectos tanto no mundo ocidental quanto no oriente médio, por exemplo. 

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aborda questões de maneira interdisciplinar, usando textos que relacionam vários temas para que os estudantes demonstrem conhecimento de mundo de forma ampla. A prova de ciências humanas trata de temas de História, Sociologia, Geografia e Atualidades de forma integrada a questões que permeiam a vida cotidiana dos estudantes, além de avaliar seus conhecimentos sobre o que acontece no restante do mundo.

Assim, a influência do Cristianismo não deixaria de aparecer na prova, quer seja de forma direta ou indireta, através da contextualização dos temas. O LeiaJá entrevistou o professor Wilson Santos, que dá aulas de História, para explicar de que maneira o Cristianismo cai no Enem e de que maneira os feras podem se preparar para, no dia da prova, ter segurança de responder às questões sem dificuldades.

Processos Históricos 

O professor Wilson explica que o Enem costuma abordar de que maneira determinados processos históricos afetam a vida cotidiana na atualidade. Ele explica que o fato de a população brasileira ser majoritariamente católica e que “isso advém do processo de colonização, ou seja, do nosso passado, um passado que ainda se faz presente”, contou o professor. 

Outro ponto que ele aponta como uma abordagem possível e que já apareceu, por exemplo, como tema de redação, é a intolerância, muito comumente associada às religiões. Para o professor, temas como conflitos religiosos, submissão da mulher, debates sobre temas como o aborto na política e perseguição a pessoas que professam religiões não-cristãs também podem ser tocados pela prova. 

Ainda nesse contexto, questões sobre Antiguidade tocam diretamente o Cristianismo ao cobrar conhecimentos sobre o Império Romano, sua influência na região onde Jesus viveu, além da perseguição, tortura e humilhação dos cristãos na Roma Antiga.

A história do povo judeu também merece uma atenção especial dos feras. O período de escravidão no Egito, a libertação e a falta de território próprio são temas importantes. Além disso, o período da Segunda Guerra Mundial e a perseguição do regime Nazista de Adolf Hitler, com suas ideias de pureza racial, massacraram os judeus no holocausto e também sempre aparece no Enem.  

Geopolítica

O Oriente Médio e os conflitos que o permeiam sempre são assuntos abordados pelo Enem. O professor explica que o fato de essa parte do mundo ser o berço de três religiões com grande número de fieis (Judaísmo, Islamismo e o Cristianismo), sendo considerada sagrada por muitos povos que vivem em uma disputa por território, além de ser rica em petróleo, colocam as questões ligadas à guerra na Síria e ao conflito entre Israel e Palestina na nossa lista. 

Cultura 

A influência cristã também é muito perceptível em vários costumes e características do povo brasileiro e também de outras nacionalidades. A arquitetura das igrejas e mosteiros, a arte sacra, a literatura e construções do período colonial são exemplos de influências visíveis e que podem aparecer nas questões de ciências humanas e também de linguagem. 

O calendário, a gastronomia e as festividades brasileiras também são muito marcados por costumes que têm sua origem no cristianismo. O professor Wilson destaca como exemplos a Páscoa, o Carnaval, as festas juninas, padroeiras e padroeiros das cidades. 

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A peça 'O evangelho segundo Jesus, rainha do céu' foi alvo de protesto e provocou polêmicas durante o ano de 2017. A montagem traz a atriz transexual Renata Carvalho representando Jesus Cristo e foi impedida de ser apresentada.

No entanto, a liminar foi derrubada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. A decisão foi unanime e a 5ª Câmara de Direto Privado decidiu que o impedimento fere a liberdade artística e se configura como censura. Em uma rede social, a produção do espetáculo comemorou revogação. "Lampejos de justiça neste Brazil de trevas. Censura nunca mais!"

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A peça é baseada no texto da inglesa Jo Cliffort, que é trans, e contém experiências pessoas da escritora com a religião e a sexualidade. Em setembro do ano passado, a produção foi acusada de ridicularizar símbolos sagrados, de ferir a dignidade cristã e que 'usurpava o Evangelho'.

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Após quatro décadas dando vida a um dos personagens mais importantes da cultura ocidental, Jesus Cristo, no espetáculo Paixão de Cristo do Recife, o ator José Pimentel passou o posto à frente. O escolhido para substituí-lo foi Hemerson Moura, selecionado após uma bateria de testes nas quais desbancou outros 26 candidatos. Ele subirá ao palco para encenar Jesus, em 2018, na 22ª edição da montagem e foi apresentado nesta terça (12), durante coletiva de imprensa na Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe).

Foram quatro meses de seletiva para definir o ator que daria seguimento ao trabalho iniciado por Pimentel. O processo foi todo acompanhado por ele e demais produtores da Paixão de Cristo do Recife, como Paulo de Castro e Antônio Pires. O teste derradeiro foi realizado na última segunda (11), e contou com cinco finalistas, Cristo Vieira, Hemerson Moura, Ibson Santos, Inaldo de Lima Galvão e Lano de Lins.

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Cientistas que investigam o lugar onde se encontra o suposto túmulo de Jesus comprovaram que os materiais de construção utilizados são do século IV, confirmando assim crenças antigas de que os romanos construíram o monumento três séculos depois de sua morte, afirmou nesta terça-feira (28) um especialista que participou do estudo.

O estudo não oferece nenhuma evidência de se Jesus está ou não enterrado nesse local de Jerusalém, mas ratifica a crença histórica de que os romanos construíram o monumento 300 anos após sua morte.

É a primeira vez que se realiza esse tipo de estudo no local, que fica onde hoje é a Basílica do Santo Sepulcro, no interior de um santuário construído depois.

A análise dos componentes da argamassa do local foi feita no âmbito de novos trabalhos de restauração do monumento, e por isso o lugar onde se acredita que Jesus foi enterrado foi aberto pela primeira vez em muitos séculos.

Antonia Moropoulou, coordenadora e chefe científica dos trabalhos de restauração, disse que os resultados da análise condizem com a crença histórica de que os romanos construíram o monumento no suposto túmulo de Jesus na era de Constantino, O Grande, por volta do ano 326.

"É uma descoberta muito importante porque confirma que foi Constantino, O Grande, como afirmam as evidências históricas, o responsável por ter coberto o leito de rocha do túmulo de Cristo com as lousas de mármore do santuário", afirmou Moropoulou, especialista em preservação da Universidade Técnica Nacional de Atenas.

A datação da argamassa mostra a continuidade histórica do lugar, desde a era bizantina, passando pelas Cruzadas e pelo período de antes e depois do Renascimento.

Segundo as crenças tradicionais, Constantino construiu o monumento para Jesus no local onde se acreditava que ele foi enterrado, no início da transição do Império romano para o Cristianismo, no século IV de nossa era. Outros monumentos foram construídos depois sobre o lugar.

Há 40 anos José Pimentel vive anualmente o mesmo personagem: Jesus Cristo. Hoje, aos 83 anos, o ator que é o criador da versão recifense do espetáculo bíblico e considerado Patrimônio Vivo de Pernambuco, admitiu que já pensa em parar e passar o bastão par um próximo intérprete. No entanto, garante que não tem pretensões de deixar a direção da Paixão e Cristo.

Pimentel conta que ainda não há nada decidido, mas que vem cogitando a ideia por conta da sua saúde, que já não é a mesma para aguentar o processo exaustivo de ensaios. No fim de 2016 o ator chegou a ser internado na UTI após sofrer uma forte falta de ar depois de ter passado por uma cirurgia para retirada de uma hérnia.

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Com isso, caso a saída se confirme, a Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (Apacepe) pretende abrir a seleção para o personagem de Jesus Cristo na próxima segunda-feira (28). Para o papel são necessários alguns pré-requisitos, como ter entre 25 e 35 anos e um mínimo de 1,70m de altura. Os interessados devem enviar um currículo com 15 linhas e três fotos para divulgação, além de um link que mostre sua atuação em três trabalhos anteriores. Para mais informações 3421-8456.

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Faltando poucos dias para as comemorações da Páscoa, foi anunciada a conclusão da requalificação do túmulo de Jesus Cristo, em Jerusalém. O anúncio foi feito na última segunda-feira (20) pela equipe grega de 50 pessoas responsáveis pelo trabalho. 

Órgão dedicado à preservação e proteção do patrimônio cultural pelo mundo, a World Monuments Fund explicou que se a obra não fosse realizada a Edícula iria desabar e, para isso, foi feita uma transformação completa no monumento. O órgão também foi responsável pela doação de 1,4 milhões de euros para a realização deste trabalho orçado em 4 milhões. 

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O túmulo de Jesus Cristo é uma estrutura de calcário e metal e está localizada em uma das mais antigas igrejas do mundo, a do Santo Sepulcro, em Jerusalém. O monumento fica ao centro da igreja e havia recebido sua última reforma em 1810 – após um incêndio -, no entanto, o desgaste feito pela umidade, contato das pessoas e velas causaram degradação à estrutura. 

Contratempos 

O trabalho realizado na Edícula, iniciado em junho de 2016, tinha prazo mais curto para a finalização, mas divergências entre as igrejas Ortodoxa Grega, Católica e Apostólica Arménia atrasaram o serviço, porém, o consenso da necessidade da obra foi alcançado. 

Belém, na Cisjordânia, um território palestino ocupado há quase meio século por Israel, é o lugar onde nasceu Jesus, segundo a tradição cristã, mas também abriga locais santos para o judaísmo e o islã.

No coração de Belém, a Igreja da Natividade, construída no século IV no lugar de nascimento de Jesus, atrai peregrinos cristãos e muçulmanos. A gruta sob a igreja é uma cripta retangular pavimentada com mármore.

Três igrejas cristãs (ortodoxa, católica e armênia) administram o edifício, submetido a uma série de transformações ao longo dos séculos. Os muçulmanos têm direito a rezar na ala sul da basílica. Belém, que ocupa um lugar importante na Bíblia, fez uma primeira aparição em Gênesis sob o nome de Efrata, onde morre Raquel, esposa do patriarca Jacó, neto de Abraão.

O Túmulo de Raquel, no extremo da cidade, é o terceiro local mais sagrado no judaísmo, depois do Monte do Templo em Jerusalém (chamado de Esplanada das Mesquitas pelos muçulmanos) e da Caverna dos Patriarcas em Hebron (mesquita de Ibrahim para os muçulmanos).

Patrimônio da Unesco

Em junho de 2012, a Igreja da Natividade passou a fazer parte da lista do Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco, apesar da forte oposição de Israel e dos Estados Unidos. Os palestinos declararam uma vitória "histórica".

Em outubro de 2010, o conselho executivo da Unesco adotou uma resolução que descreve o Túmulo de Raquel como sendo também uma mesquita - "a mesquita Bilal Bin Rabah/Túmulo de Raquel em Belém".

Procissão e missa do galo

Todos os anos em 24 de dezembro, Belém vive no ritmo das celebrações de Natal. Estas começam com uma procissão do patriarca latino, que parte de Jerusalém e cruza o muro de separação construído por Israel.

As fanfarras dos escoteiros escoltam a procissão, ao som de gaitas e tambores, até a Igreja da Natividade. Na praça do Pesebre de Belém, há muitas procissões coloridas.

À meia-noite, o patriarca latino celebra a tradicional missa do galo, na Igreja de Santa Catarina, ao lado da basílica da Natividade, com a presença de muitos líderes religiosos e representantes políticos palestinos.

Prisioneira do muro de separação israelense

Em 2002, Israel ergueu uma barreira de segurança na Cisjordânia ocupada, considerada um "muro do apartheid" pelos palestinos, que separa Belém de Jerusalém, a menos de 10 quilômetros de distância, e de localidades palestinas vizinhas.

Em 7 de abril, Israel começou a levantar seu muro no setor de maioria cristã de Beit Jala e do vale de Cremisã, perto de Belém.

Dois milhões de peregrinos

O distrito de Belém, onde vivem cerca de 210.000 palestinos, compreende Belém (40.000 habitantes), Beit Jala, Beit Sahour, 30 aldeias e três campos de refugiados. A cidade, que tinha maioria cristã há meio século, hoje é predominantemente muçulmana, mas os cristãos têm um papel central na vida econômica.

O turismo é um dos principais recursos da cidade, e a Igreja da Natividade atrai dois milhões de peregrinos todos os anos.

Uma multidão comparecia neste sábado a Belém para as comemorações de Natal e para a missa do galo, à meia-noite, onde se espera uma afluência maior do que em 2015, quando as festas foram marcadas por uma onda de violência.

Dezenas de palestinos e turistas se dirigiam para a praça do Pesebre perto da Igreja da Natividade, construída no lugar onde a tradição cristã diz que nasceu Jesus de Nazaré, na parte da Cisjordânia ocupada por Israel e a poucos quilômetros de Jerusalém. Apesar de uma chuva fina, o ambiente era muito mais festivo do que no ano passado.

O Natal de 2015 ocorreu em meio a uma onda de violência nos territórios ocupados e em Israel, que deixou 150 mortos em três meses. No sábado, apesar da mobilização das forças de segurança palestinas nas ruas do centro de Belém, o ambiente festivo dominava. Devotos e turistas tiravam fotos perto da árvore de Natal gigante montada na praça do Pesebre, com escoteiros palestinos que marchavam ao som de gaitas.

"É formidável estar em Belém para o meu primeiro Natal fora de casa", se entusiasma a americana Valeria, de 21 anos. Ramzi Al Durzi, um cristão de Amã, veio com seus dois filhos para visitar parentes em Jifna, uma aldeia cristã perto de Ramallah. "É a minha primeira visita a Belém e a Palestina, e o ambiente é fantástico", disse à AFP.

As celebrações em Belém culminam com a tradicional missa da meia-noite na Igreja da Natividade, com a presença de numerosos dignitários religiosos estrangeiros e representantes políticos palestinos, entre eles o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abas.

Cerca de 2.500 ingressos costumam ser distribuídos para a missa, e aqueles que desejam participar devem se registrar com antecedência. Segundo o Ministério de Turismo israelense, esperava-se a chegada de cerca de 120.000 turistas em dezembro, metade deles cristãos. Os responsáveis palestinos preveem mais visitantes do que no mesmo período do ano passado, e indicaram que as reservas de hotéis tinham aumentado.

A onda de violência na que morreram 246 palestinos, 36 israelenses, dois americanos, um jordano, um eritreu e um sudanês desde 1º de outubro de 2015 não acabou, mas diminuiu à medida que passaram os meses.

Para chegar à Igreja da Natividade, os visitantes que chegam de Israel devem cruzar o muro que separa o Estado hebraico da Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel há mais de cinquenta anos.

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Diante de uma recepção carinhosa dos fãs no final da manhã desta terça-feira (8), no Aeroporto Internacional do Recife, o cantor e ator Fiuk chegou à capital pernambucana para falar da sua primeira participação na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, onde interpretará o apóstolo João. Se dizendo nervoso, mas feliz com o papel, o filho do cantor Fábio Júnior fará, pela primeira vez, seu primeiro papel no teatro. E não se trata de um simples teatro: o espetáculo é considerado o maior do mundo ao ar livre.

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“Estou nervoso por se tratar de um teatro... É a primeira vez que faço teatro. É uma experiência que envolve um monte de cenas, mas eu já venho estudando bem o personagem”, disse Fiuk. Risonho e com respostas curtas, o cantor foi questionado sobre algumas características de João, considerado antes o filho do trovão, e depois se tornou o apóstolo do amor. “Eu tenho um pouco da mistura do trovão e do amor. Mas acho que tenho mais amor... Um pouco de trovão também é bom”, comentou, aos risos. “Vou fazer um bom Joãozinho”, completou.

Antes do convite para interpretar João, o ator estava com um visual bem radical. O cabelo azul deu lugar a um corte baixo, justamente por causa do personagem. Mas o antigo penteado voltará em breve. “Mudei o visual! Mas vou voltar logo para o azul”, contou, descontraído. No que diz respeito ao espetáculo da Fazenda Nova, o cantor afirmou apenas conhecer a fama e disse que está querendo viver o local mais de perto.

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Assim como o pai que cantava e também interpretava, Fiuk não deixa os palcos musicais e também foca na carreira de ator. Segundo ele, é possível fazer as duas coisas com muito talento. O jovem artista revelou que participará em breve de uma série no canal GNT e promete lançar um CD já no primeiro semestre de 2016. “Eu faço tudo que me dá prazer”, completou. O filho de Fábio Júnior. também lembrou das dicas do pai em prol dos bons papeis. “A gente sempre passa conselhos um para o outro. Ele sempre diz: ei moleque, faz isso...”, brincou Fiuk.

Em 2016, o espetáculo da Paixão de Cristo chega a sua 49ª edição. A estrutura da cidade-teatro conta com nove palcos e as cenas terão 50 atores e cerca de 400 figurantes. Segundo a organização do espetáculo, 3,8 milhões de expectadores já assistiram ao espetáculo, considerado o maior teatro ao ar livre do mundo.

Fazem parte do elenco deste ano, além de Rickli, Fiuk (apóstolo João), Bianca Rinaldi (Maria), Antonio Calloni (Herodes), Odilon Wagner (Pilatos), Caroline Correa (Madalena), entre outros. As apresentações serão realizadas de 19 a 26 de março do próximo ano e os ingressos custarão de R$ 100 a R$ 140, dependendo do dia, com meia entrada disponível para professores de Pernambuco, estudantes e para quem tem até 14 anos. Os bilhetes já podem ser adquiridos pelo site do evento.

 

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A história pode até parecer a mesma, mas a experiência de vivenciar a trajetória de Cristo até a sua ressurreição ganha força a cada ano. É o que garante o ator global Igor Rickli, que pela segunda vez consecutiva interpretará Jesus no espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, no município do Brejo da Madre de Deus, Agreste de Pernambuco. Esbanjando simpatia, Rickli desembarcou no Recife na manhã desta terça-feira (8) e descreveu como está sendo importante interpretar mais uma vez o papel de um dos principais personagens da história.

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Apesar de a história ter um final que todos conhecem, Igor acredita que é possível viver experiências diferentes a cada apresentação. Segundo ele, fazer Jesus no ano passado o rendeu uma bagagem e mais maturidade para entender e interpretar o personagem. “Acredito que chego mais maduro para esta nova edição. Fiquei apaixonado pelo papel e pelo espetáculo e estou muito a fim de começar logo. Jesus tem uma história interessante e polêmica, e depois do ano passado comecei a aplicar alguns aspectos do personagem em minha vida”, contou o ator.

E o Jesus “levado” por Igor Rickli é fruto de muito estudo do ator. Além de aprender mais sobre a vida do personagem durante o espetáculo da Paixão, ele sempre procurou estudar a vida de Cristo. De acordo com ele, alguns ensinamentos do filho de Deus estão presentes em sua vida. “Acima de tudo, tento aplicar em mim o Jesus que aprendi ao longo da minha vida. Eu gosto muito de estudar para entender melhor esta história”, disse. Sobre sua expectativa para o espetáculo, o ator afirmou que o elenco desta edição “é de peso” e citou, como um dos destaques, o músico e ator Fiuk, que interpretará pela primeira vez o apóstolo João. O filho de Fábio Júnior também chega hoje ao Recife e seguirá para Brejo da Madre de Deus.

Para Rickli, fazer a Paixão de Cristo é uma experiência inesquecível, cheia de uma “conexão incrível” entre os atores. E entre tantas cenas que fazem o público adentrar e se emocionar com a história de Jesus, a crucificação, para o ator, é o momento mais marcante do espetáculo. “É sem dúvida a crucificação porque é um momento muito forte. Você começa a entender o sacrifício que Jesus fez por todos nós. Eu consigo ver a platéia se emocionando e percebo o quanto a cena toca as pessoas”, descreveu o ator.

Igor chegou ao Recife e segue já nesta manhã para Fazenda Nova, onde, junto com outros atores, gravará os primeiros vídeos publicitários para a divulgação do espetáculo. Fazem parte do elenco deste ano, além de Rickli, Fiuk (apóstolo João), Bianca Rinaldi (Maria), Antonio Calloni (Herodes), Odilon Wagner (Pilatos), Caroline Correa (Madalena), entre outros. As apresentações serão realizadas de 19 a 26 de março do próximo ano e os ingressos custarão de R$ 100 a R$ 140, dependendo do dia, com meia entrada disponível para professores de Pernambuco, estudantes e para quem tem até 14 anos. Os bilhetes já podem ser adquiridos pelo site do evento.

O espetáculo da Paixão de Cristo chega, em 2016, a sua 49ª edição. A estrutura da cidade-teatro conta com nove palcos e as cenas terão 50 atores e cerca de 400 figurantes. De acordo com a organização do espetáculo, 3,8 milhões de expectadores já assistiram ao espetáculo, considerado o maior teatro ao ar livre do mundo.

 

 

 

 

O escritor e historiador Liszt Rangel conduzirá, no sábado (12), às 14h30, o simpósio “Jesus: Um Grande Desconhecido”. O evento é resultado de anos de pesquisas acerca da vida e mensagem da história de Jesus Cristo. O encontro será realizado no Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), no Recife.

De acordo com a assessoria que divulga o simpósio, o tema do encontro aborda recentes descobertas históricas das investigações em torno de Jesus no Oriente Médio. Serão expostas revelações sobre suas mensagens e fatos narrados por pessoas que conviveram com o “filho de Deus”.

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O evento é aberto para integrantes de qualquer religião e doutrina, com o objetivo de levar ao público o que dizem os documentos estudados em vários cantos do mundo. “Neste Simpósio o público terá a oportunidade de se atualizar acerca das últimas descobertas feitas em torno da vida de Jesus, que tornou-se referência como mestre espiritual, principalmente no mundo ocidental. Também tomará conhecimento das pesquisas que mostram o quanto sua mensagem foi adulterada, tornando-o assim, um homem desconhecido e com uma mensagem ignorada”, explica Liszt Rangel, conforme informações da assessoria.

Pernambucano, jornalista e pesquisador de civilizações antigas, tais como a egípcia, judaica e romana, Liszt Rangel, além de ser escritor, é concluinte dos cursos de psicologia e história. Ele é autor de oito livros e promove palestras e workshops em todo o país. 

Ao todo, 200 vagas estão disponíveis para quem quer acompanhar o simpósio. Informações sobre inscrições podem ser conseguidas pelos telefones (81) 98637-5694 OU 99910-6438. O investimento é de R$ 20 por participante. O Sintepe fica na Rua General José Semeão, 39, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife.

 

Comparado a Judas Iscariotes, São Cristovão e até Jesus Cristo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem sido alvo de inúmeras críticas desde que assumiu a pasta. Advindas de integrantes do PT – muitos deles sindicalistas – as farpas estão baseadas, inclusive, nas medidas do ajuste fiscal proposto pelo ministro na tentativa de reequilibrar as contas da União.

Apesar de compor o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e do ajuste ter passado pelo aval dela antes de seguir para a análise do Congresso, os petistas tentam “tirar o corpo fora” e impor o ônus das medidas para Levy, fazendo uma analogia das atitudes dele ao que Judas Iscariotes fez, segundo a história bíblica com Jesus Cristo, traindo-o por 30 moedas de prata. 

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O posicionamento dos petistas, no entanto, não é bem avaliado por cientistas políticos e economistas. Para o PhD em economia e analista político Maurício Romão, os integrantes do partido estão querendo “livrar a presidente Dilma” como se as atitudes de Joaquim Levy fossem independentes do governo. 

“O PT tenta burlar o entendimento geral e dar uma conotação de que este programa de Levy não é do PT, mas exclusivamente do Levy. Na verdade é um programa de governo, principalmente na área da economia, carro chefe da gestão”, analisou o estudioso. 

A visão é corroborada pelo cientista político Adriano Oliveira. Segundo ele, o PT “não quer aceitar os custos do governo, mas apenas os benefícios”. “É um posicionamento equivocado e oportunista. Se o ajuste (fiscal) trouxer aquilo que é esperado, a retomada da popularidade de Dilma, as críticas serão minimizadas. Enquanto não, eles vão permanecer radicalizando nas críticas, pois parte do PT não quer ter o custo do seu governo”, ponderou Oliveira.

Sob a ótica de Romão, Levy tem sido “coerente” à frente da pasta da Fazenda. “As posições de Joaquim Levy são tradicionais e coerentes. Foram manifestadas explicitamente quando ele era do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB)”, argumentou. “Não há nenhuma mudança de posição e filosofia. O foco é diferente, claro. Mas foi o PT que mudou. O governo é que mudou e foi buscar no seio do PSDB alguém para tentar gerir a crise econômica”, complementou o economista.  

Apesar de todo imbróglio encabeçado por parlamentares e militantes do PT, a presidente Dilma saiu em defesa de Joaquim Levy. Em entrevista recente, a petista disse que era “errado tratar o ministro como Judas por causa do ajuste”. O vice-presidente Michel Temer (PMDB) também defendeu o ministro da Fazenda. O peemedebista afirmou que o titular da pasta deveria ser, na realidade, “tratado como Cristo”. “Em um primeiro momento, parece uma coisa difícil, complicada, mas que vai dar os melhores resultados (para o país). Menos Judas e muito mais Cristo”, observou Temer. 

Outra analogia bíblica – Dentre todos os títulos de personagens bíblicos dados ao ministro não foi citado o nome de Levi, filho de Alfeu, que servia ao Império Romano coletando impostos com rigorosidade e estava ligado as finanças do reino na época, assim como Joaquim Levy. Conta os escritos que certo dia, o filho de Alfeu ouviu uma pregação de Jesus Cristo e foi convidado por ele a deixar a cobrança dos impostos para se tornar um dos seus discípulos. Assim fazendo, Levi foi rebatizado de Mateus e saiu de um homem odiado pela sociedade romana para apóstolo. 

O espetáculo que conta a história de Jesus Cristo em Nova Jerusalém, em Fazenda Nova, município de Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco, emociona fiéis de todo o País, principalmente as mulheres. De acordo com uma pesquisa realizada durante a temporada 2015 da Paixão de Cristo, 70% das pessoas que comparecem a encenação são do público feminino.

Do total de mulheres, 48% têm curso de graduação, 39% possui nível médio, 9,4% nível fundamental e 3,1% têm especialização. Entre o público geral, o espetáculo foi bem avaliado, segundo a pesquisa. 80% avaliaram a peça como excelente, 10%, bom e os 10%, restantes como regular.

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O levantamento revela ainda que Nova Jerusalém recebeu visitantes de 22 Estados brasileiros. A grande maioria dos expectadores é de Pernambuco. O estado que ocupa o segundo lugar é a Paraíba, seguido de Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte, Sergipe e Ceará. Do estrangeiro, vieram pessoas de seis diferentes países.

Com relação aos meios de transporte utilizados, a pesquisa revela que 56% dos espectadores utilizam o ônibus ou micro-ônibus para chegar até Nova Jerusalém, 35% de automóvel de passeio, 8% de vans e 1% de moto.

A temporada 2015 da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém termina neste sábado (4). Os ingressos podem ser encontrados nas bilheterias do teatro, nos pontos de venda instalados nos shoppings de Recife e Caruaru e em agências de viagens. Os portões são abertos às 16h e a peça começa às 18h.

Para os fiéis católicos, a Páscoa é a época de relembrar a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Em Olinda, esta sexta-feira (3) foi marcada pelas tradicionais Celebração da Paixão de Cristo e da Procissão do Senhor Morto, realizadas na Catedral da Sé e pelas ladeiras da Cidade Alta, respectivamente. O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, comandou o ritual, que começou pontualmente às 15h, e destacou a importância da data para estimular o lado fraterno dos homens.  

“Jesus Cristo morreu exatamente às 15h por amor e espera de cada um de nós gestos semelhantes, que a gente possa viver em uma sociedade justa e fraterna. Então, o nosso empenho deve ser sempre imitar Jesus, que foi um bom pastor e está ao lado, principalmente, das ovelhas mais debilitadas e fracas”, pontuou dom Fernando Saburido.

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A aposentada Maria das Dores, de 57 anos, acredita que esta é uma das celebrações mais importantes para os católicos. “É nesse momento que devemos refletir, em silêncio, sobre a morte de Cristo. É uma ocasião que me comove muito porque ninguém passa por essa vida sem sofrimento e dor. Gosto de estar ao lado dele nesse momento”, pontuou.

Jovens de diversas idades também estiveram presentes na celebração. Priscila Cruz, de 16 anos, participou pela primeira vez do ato para renovar a fé. “A Páscoa não é só de chocolates, precisamos lembrar do sofrimento de Cristo todos os dias, principalmente na Semana Santa. Apesar de ser um momento triste, é uma celebração muito bonita”, complementou.

Às 17h, a Procissão do Senhor Morto ganhou as ladeiras da Cidade Alta. Os fiéis, então, seguiram com a imagem de Jesus Cristo, acompanhado das imagens de Nossa Senhora, Maria Madalena e São João Evangelista. A caminhada seguiu até o Convento de São Francisco.

Os atos da Semana Santa continuam neste sábado (4). A partir das 20h, também na Catedral da Sé, em Olinda, os católicos participam da Vigília Pascal. A celebração começa pela bênção fogo e do Círio Pascal – grande vela que representa a luz do Cristo ressuscitado. Durante o ritual, os fiéis renovam as promessas batismais. Em seguida, a missa segue os ritos tradicionais.

Centenas de católicos celebraram nesta sexta-feira (3) a Paixão de Cristo na Cidade Velha de Jerusalém, recordando os últimos passos que Jesus teria percorrido antes de sua crucificação, observaram jornalistas de AFP. Peregrinos de todo o mundo percorreram pelas ruas da cidade a Via Sacra e parando para rezar em cada estação até a Igreja do Santo Sepulcro.

No interior da basílica está os locais onde Jesus foi colocado na cruz, e depois enterrado. Também teria ocorrido neste local sagrado a Ressurreição celebrada no Domingo de Páscoa.

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"Esta celebração da Páscoa foi maravilhosa", disse Laura Samoa, da Costa do Marfim. "Há anos e anos Jesus esteva aqui, mas tive a impressão que ele esteve aqui de novo."

Ao mesmo tempo, os judeus estavam envolvidos em uma de suas festas mais importantes, o Passah, a Páscoa judaica, que comemora a libertação dos judeus do Egito, segundo a tradição bíblica.

A abertura da 18ª temporada da Paixão de Cristo do Recife, que teve início na noite desta quarta-feira (16), na Praça do Marco Zero, Bairro do Recife, contou com um público que não desanimou mesmo com a chuva que caiu no local. A montagem segue em exibição gratuita até o próximo domingo (20), sempre às 20h, e a expectativa é de que 70 a 90 mil pessoas passem pelo Marco Zero durante a temporada.

“Neste ano temos uma iluminação melhor e uma nova trilha sonora, que foi refeita por mim. Para isso, usei discos de vários filmes, e no final fiz a edição no computador da minha casa. A Paixão de Cristo do Recife não é rica e a gente tem que se virar com o que tem”, comenta José Pimentel, que também assina a direção e o texto da montagem. A noite de estreia contou com uma equipe da Secretaria Estadual de Direitos Humanos, que fez a audiodescrição do espetáculo para pessoas cegas, e a tradução em libras para surdos. 

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Começam os preparativos para a Paixão de Cristo do Recife

Durante a Paixão de Cristo do Recife serão utilizados equipamentos de som com moderna tecnologia digital, equipamentos de iluminação de ponta, canhões de luz, efeitos especiais e show pirotécnico. Na ascensão de Cristo, José Pimentel levitará coberto por nuvens de fumaça, a sete metros do chão. Só para a ressurreição, são 40 quilos de fogos por apresentação. Além disso, três estruturas de 20 metros de comprimento por 14 de largura estão montadas na Praça do Marco Zero, e é através delas que surgem os nove palcos com diferentes cenários. A cenografia foi desenvolvida por Octávio Catanho.

Este ano, os figurinos criados por Edilson Rygaard e Roberto Costa foram remodelados. A produção é feita por Pimentel, Antônio Pires, Octávio Catanho e Paulo de Castro. Outros experientes do teatro pernambucano estão no espetáculo, como Renato Phaelante, como Caifás e Reinaldo de Oliveira, que interpreta Herodes. Ainda integram o elenco, formado por cerca de cem atores e trezentos figurantes, nomes como Angélica Zenith (Maria), Gabriela Quental (Madalena), Ivo Barreto (Judas) e Pedro Francisco de Souza (Pilatos), que também assume a assistência de direção.

Serviço

18ª Paixão de Cristo do Recife

Quarta (16) a domingo (20), às 20h

Praça do Marco Zero (Bairro do Recife)

Gratuito

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