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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua se esquivando dos questionamentos sobre quem indicará, se eleito, para comandar o Ministério da Economia. A indefinição do petista passou a ser explorada nos últimos dias com mais força pela campanha do seu adversário no segundo turno, o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

O chefe do Executivo lembra que o seu indicado para a Economia já era conhecido antes mesmo do primeiro turno em 2018. Recentemente, Bolsonaro publicou uma foto ao lado de Paulo Guedes e escreveu: "Antes de vencermos as eleições, o povo já conhecia parte daqueles que iriam compor o meu governo. Sabiam qual seria o perfil dos meus ministros e que todos seriam escolhidos com independência".

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O presidente também aproveitou o debate da TV Bandeirantes, no último domingo, 16, para levantar o assunto. "Quem vai ser seu ministro da Economia, Lula? Já decidiu? Ou está barganhando ainda com algum partido político?", provocou.

O candidato petista tem afirmado que só deve anunciar um nome para a pasta após o segundo turno. Lula alega que, se indicar um nome antes do dia da votação, pode acabar perdendo apoios.

"A imprensa me pressiona, cadê o ministro do Lula, cadê o ministro da Economia? Isso é desde (19)89. Se eu fosse bobo e indicasse um ministro antes de ganhar as eleições, eu perderia outros 30 que eu não indiquei. Então, tenham paciência", afirmou Lula no dia 10 de outubro.

Questionado novamente sobre esse tema, o ex-presidente afirmou que "primeiro tem de vencer" Bolsonaro. "Quando eu ganhar as eleições, eu vou montar o governo. E vou montar o governo não apenas com meu partido ou com meus aliados, tem gente de fora que vai participar", afirmou.

Ao longo da campanha, Lula tem recebido o apoio de nomes como Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, e os economistas Pedro Malan, Edmar Bacha e Pérsio Arida.

Todos passaram a ser especulados como possíveis integrantes de um eventual novo mandato de Lula, assim como Aloizio Mercadante, coordenador da campanha e do programa de governo petista.

Fernando Haddad, candidato do PT ao governo de São Paulo, também já foi questionado se aceitaria o cargo caso seja derrotado na eleição paulista. "Não estou de maneira nenhuma pensando nisso. Isso só atrapalha", disse o ex-prefeito da capital.

Também já foi levantada a possibilidade de Geraldo Alckmin (PSB) dividir a vice-presidência com o comando da Economia. O ex-governador de São Paulo negou. "Eu já fui vice-governador do Mário Covas (PSDB) em São Paulo. Vice é ser copiloto, a tarefa é ajudar, colaborar", disse em setembro, durante coletiva de imprensa em Belo Horizonte.

Na manhã desta segunda-feira (10), o ministro da educação, Vitor Godoy, afirmou que alguns gestores de universidades federais têm feito uso político eleitoral da polêmica criada em torno do bloqueio de verbas que iria acontecer até dezembro deste ano para as universidades e institutos federais de todo o País. Em entrevista ao podcast Cara a Tapa, apesar de reconhecer as dificuldades enfrentadas pelos reitores, Godoy afirmou ver "exageros" por parte de alguns deles.

“A gestão faz toda a diferença. Tem gestores que me ligam e me falam: ‘Ministro, pode ficar tranquilo porque estamos tocando aqui’, e você tem, infelizmente, alguns poucos, que querem usar a instituição, que deve ser uma instituição de Estado para, politicamente, fazer barulho neste momento de eleição”, afirmou.

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O comandante do Ministério da Educação ainda complementou: “O que eles não falam para os estudantes? Que este ano nós colocamos o valor do auxílio para as universidades com o mesmo valor de 2019, que foi um valor histórico, e nós mantivemos isso para garantir que todos os estudantes tenham o auxílio, porque sabemos a importância disso para eles”.

Segundo Vitor Godoy, a medida de contingenciamento foi abortada após uma conversa com equipe econômica do governo federal, que decidiu limitar recursos de outra área. Vitor, no entanto, não especificou que área seria essa.

“Nós conversamos com a Economia na última sexta-feira e eles falaram que iriam limitar recursos de outros lugares, iriam ser mantidos os recursos das universidades e institutos”, pontuou.

O ministro da Educação, Victor Godoy, publicou um vídeo em suas redes sociais, nesta quinta-feira (6), sobre a polêmica envolvendo o bloqueio de recursos para as universidades e institutos federais. De acordo com o comandante da pasta, não há possibilidade de paralisação das atividades das instituições antes do ano letivo encerrar.

"Não há risco de descontinuidade das atividades educacionais nas universidades e nos institutos. Além disso, a execução dessas universidades e institutos, hoje, é próxima de 85%. Ou seja, ainda há um espaço de empenho na aplicação dos recursos", ressaltou Godoy.

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Ainda de acordo com o ministro, as instituições que precisarem de apoio antes de dezembro poderão entrar em contato com o Ministério da Educação para que haja o pedido de liberação de verba ao Ministério da Economia. "O Ministério da Educação lamenta o uso político dessas informações em um momento tão importante para desgastar a imagem do Governo, que é tão sério e comprometido com os recursos e impostos dos cidadãos brasileiros", finalizou Victor Godoy.

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O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Anderson Torres, anunciou, nesta terça-feira (4), que solicitou à Polícia Federal abertura de inquérito contra os institutos que realizaram pesquisas eleitorais sobre o primeiro turno de 2022. Através das redes sociais, Torres afirmou que a representação, junto à PF, é para apontar supostos "crimes perpetrados" pelas empresas.

"Acabo de encaminhar à #PF , pedido de abertura de inquérito sobre a atuação dos institutos de pesquisas eleitorais. Esse pedido atende a representação recebida no #MJSP , q apontou “condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados” por alguns institutos", elegou o ministro.

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O ministro Luiz Fux fez um desabafo ao se despedir da presidência do Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (8). O biênio 2020/2022 do ministro se encerra na próxima segunda-feira (12), quando o cargo passará a ser da ministra Rosa Weber. 

No discurso, Fux lamentou as milhares de mortes durante a pandemia da Covid-19 e falou dos desafios da Corte com o cenário virtual. Ele também destacou as vitórias conquistadas durante a sua atuação na presidência. “Não se bastasse a pandemia, nos últimos dois anos a Corte e seus membros sofreram ataques em tons e atitudes jamais vistos na história do País. Não houve um dia sequer em que a legitimidade de nossas decisões não tenha sido questionada, seja por palavras hostis, seja por atos antidemocráticos”, lamentou. 

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Segundo o ministro, ainda com todas as provocações, a Corte “jamais deixou de trabalhar altivamente, impermeável às provocações, para que a Constituição permanecesse como a certeza do primeiro cidadão brasileiro, o ponto de partida, o caminho e o ponto de chegada das indagações nacionais”. 

O ministro da Educação, Victor Godoy, através do Twitter, anunciou, nesta terça-feira (30), mudança no cronograma e lançamento de novo edital do Programa Universidade Para Todos (Prouni). O ajuste no calendário, após instabilidade no site do programa, de acordo com Godoy, é para "garantir a participação de todos na 2ª chamada no programa". 

Na publicação, o ministro salientou que as novas datas, assim como o edital serão divulgados na quarta-feira (31). Além disso, Victor Godoy pediu para que os estudantes acompanhem as atualizações sobre o Prouni nos canais oficiais do Ministério da Edicação (MEC). Confira a postagem:

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Instabilidade no site

Previsto para a última segunda-feira (29), o resultado da segunda chamada do Programa Universidade Para Todos (Prouni) não pode ser acessado pelos estudantes. Por meio das redes sociais, os candidatos e candidatas relataram instabilidade no site do programa.

Ao clicar em "Consultar" [ Resultado da 2ª Chamada], no Portal único de Acesso, do Governo Federal, eles não são direcionados para o resultado da nova chamada regular do benefício estudantil.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu prorrogar por mais 60 dias um dos inquéritos gerados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido de prorrogação foi feito pela Polícia Federal e acatado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). No processo, o chefe do Executivo e aliados são investigados por incitação ao crime. 

Além de Bolsonaro, também são alvos do inquérito: Onyx Lorenzoni, Flávio Bolsonaro, Ricardo Barros, Eduardo Bolsonaro, Osmar Terra, Bia Kicis, Carla Zambelli e Carlos Roberto Coelho de Mattos Júnior. 

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“Defiro o pedido de prorrogação do prazo para continuidade das investigações, por mais 60 dias, nos termos formulados pela Procuradoria-Geral da República. Com relação ao acesso os arquivos produzidos pela CPI, verifico que tais arquivos já foram compartilhados neste feito pelo Senado em atenção a requerimento da Procuradoria-Geral da República”, disse Barroso. 

Apesar de conceder a prorrogação pedida pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araujo, Barroso discordou no prazo solicitado pelo Ministério Público, que era de 90 dias, inicialmente. 

 

 O presidente Jair Bolsonaro (PL) cedeu à pressão do ministro do STF Kassio Nunes e mudou um dos indicados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Dois nomes foram anunciados para integrar o corpo de ministros, mas antes precisam ser sabatinados e aprovados em votação no Senado. 

A escolha de Bolsonaro foi adiada pela oposição do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao nome do desembargador Ney Bello, um dos preferidos do presidente, segundo o Uol. Nunes Marques teria insinuado a interlocutores de Bolsonaro que poderia romper com o presidente se Bello fosse indicado ao STJ. 

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Bolsonaro atendeu à cobrança e optou pelo atual presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, Messod Azulay Neto, e pelo desembargador do Tribunal Regional Federal da 3ª Região Paulo Sérgio Domingos. Caso sejam aprovados pelos senadores, eles deverão ocupar as cadeiras dos ministros recém-aposentados Napoleão Nunes Maia Filho e Nefi Cordeiro. 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, deu o prazo de cinco dias para o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestar sobre as novas acusações de fraude nas urnas eletrônicas que fizeram parte do seu discurso a embaixadores estrangeiros e diplomatas na segunda-feira (18). 

O chefe do Executivo também voltou a criticar ministros do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF), durante o encontro diplomático no Palácio da Alvorada. O teor das novas declarações provocou, ainda, o protocolo de ações em desfavor, registradas pelos partidos Rede e PCdoB (de forma conjunta), PT e PDT. 

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As legendas pediram a remoção do conteúdo do canal da TV Brasil do Youtube, mas esta plataforma não consta como parte nas ações. Sobre os pedidos, Fachin disse ser preciso ouvir as partes envolvidas nos processos para analisar os pedidos. 

“Antes, porém, de poder analisar o pedido formulado em caráter de urgência, faz-se necessária a aferição da regularidade do meio processual adotado. Isso porque embora a demanda tenha sido identificada como Representação, da leitura da petição inicial extrai-se da causa de pedir que os fatos retratados indicam que a aludida prática de desinformação volta-se contra a lisura e confiabilidade do processo eleitoral, marcadamente, das urnas eletrônicas”, declarou. 

Segundo o PDT, a apresentação é “nítida” propaganda negativa “em desfavor da integridade do sistema eleitoral, através de fake news”. Além da remoção do conteúdo, o PT sugeriu também que Bolsonaro seja multado em R$ 25 mil por propaganda irregular. 

No despacho, Fachin afirmou que o enquadramento do caso no TSE é de supostos atos de abuso de poder político ou de uso indevido dos meios de comunicação. O ministro ressaltou a posição da Corte de que ações contra esses tipos de práticas só podem ser ajuizadas depois do registro de candidatura. 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) pode deixar o Palácio do Planalto com apenas três ministros fieis às pastas assumidas em 2019. A dança das cadeiras ministerial não é novidade na política brasileira, tanto que Lula (PT) iniciou o segundo mandato com apenas seis nomes preservados.

Mesmo antes do cenário polarizado, os acentos da Esplanada já eram ocupados, remanejados e esvaziados conforme a capacidade de governabilidade e de barganha do Presidente. Também é comum que reformas ministeriais sejam feitas às pressas para abafar escândalos e, até mesmo, quando os escolhidos abandonam as pastas para se eleger em projetos pessoais.

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O cientista político e professor da Universidade da Amazônia (UNAMA) Rodolfo Marques descreveu que essa cultura se baseia no conceito do "presidencialismo de coalisão".

“A montagem de um Ministério por parte do presidente se trata, de fato, de movimentos políticos. Muitas vezes você colocar aliados, partidos e representantes de diferentes grupos políticos, exatamente para colocar uma base de apoio estratégica em relação à governabilidade e uma forma de você ter parceiros dentro dessa perspectiva, e isso é muito importante”, apontou.

No governo Lula, Gilberto Gil permaneceu no Ministério da Cultura até o fim da primeira gestão petista, assim como Marina Silva, no Meio Ambiente; Márcio Thomaz Bastos, na Justiça; Celso Amorim, nas Relações Exteriores; Walfrido dos Mares Guia, no Turismo; e o secretário Jorge Armando Félix no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). 

Com cinco meses para o fim do mandato de Bolsonaro, Paulo Guedes se manteve na Economia como alicerce da ideologia liberal, assim como o general Augusto Heleno prosseguiu no GSI como representante do perfil conservador. O outro que se manteve na Esplanada foi o deputado Fábio Faria (PSD), após a recriação do Ministério das Comunicações.

O cientista Rodolfo Marques reforça que essa movimentação pode ser ainda mais evidente daqui para a frente, com a formação das federações partidárias. "Quem for eleito Presidente ou Governador, e compor uma federação partidária, além das votações no Congresso, a base política deve ser por partidos daquela federação. A coligação é mais ampla e flexível em relação a isso", comparou.

O carro do juiz que decretou a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro foi atacado por fezes de animais, ovos e terra, logo após ele sair de casa, na tarde dessa quinta-feira (7), em Brasília. Renato Borelli não se feriu e conseguiu conduzir o veículo mesmo com a visão limitada pela sujeira no parabrisa.

O juiz da 15ª Vara da Justiça Federal vinha recebendo ameaças desde que mandou prender o pastor que comandava o MEC e outros dois líderes religiosos. Arilton Moura e Gilmar Santos não tinham cargos na pasta, mas cobravam propina para distribuir recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

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O caso foi comunicado ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região e deve ser investigado pela Polícia Federal e Conselho Nacional de Justiça.

 

A Polícia Federal realizou, na manhã desta quarta-feira (22), uma operação contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e os pastores suspeitos de operar um lobby de corrupção no Ministério da Educação, com o fim de facilitar a liberação de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O suposto esquema foi revelado em março deste ano, após o jornal "O Estado de S. Paulo" citar a existência de um "gabinete paralelo" dentro do MEC controlado pelos pastores. Um inquérito foi aberto. 

A PF também cumpre mandados de busca e apreensão em endereços de Ribeiro e dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, líderes religiosos ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e apontados como operadores do lobby. A ação foi batizada de Acesso Pago e investiga a prática de "tráfico de influência e corrupção para a liberação de recursos públicos" do FNDE. 

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‘Quem são os pastores envolvidos no lobby do MEC’ 

‘Presidente do FNDE: ouvi 'conversas tortas' sobre pastores’ 

 

Sem citar nomes, o ministro Edson Fachin, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), disse, nesta quarta-feira (15), que "mentes autoritárias" propagam "desinformações para deseducar a população". O ministro comentava sobre a importância de proteger a democracia por meio das leis e das normas constitucionais.

Durante sua fala no IX Encontro Nacional de Escolas Judiciárias Eleitorais (ENEJE) na sede do TSE, em Brasília, Fachin interpretou o atual momento atravessado no país com lideranças tentando insuflar a população através de informações falsas. “É convocatório o tempo do agora. Mentes autoritárias assacam desinformações para deseducar. Cabe às mentes democráticas vigiar e educar para a paz cidadã”, declarou.

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O ministro entende que a democracia passou a ser questionada em meio à insatisfação de parte da população. Porém, a solução seria aperfeiçoar a democracia ao invés de estimular o regresso da ditadura.

“No momento em que o descontentamento democrático tem se demonstrado em nível mundial, a educação para a cultura democrática, para uma cidadania consciente, se revela ainda mais essencial para a preservação do espírito democrático”, afirmou.

Para o magistrado, o respeito às instituições é fundamental para evitar recuos. “É preciso reafirmar nossa esperança, o valor da institucionalidade. É que essa sociedade não convive com a ideia de retrocesso democrático. Nenhum recuo nesses valores pode ser admitido”, frisou.

A atuação da Justiça Eleitoral também se mostra fundamental para defender a Constituição. “E nós, órgãos da Justiça Eleitoral, somos agentes que temos deveres, dentre eles o de não cruzar os braços para operar à luz da nossa responsabilidade no campo do diálogo, da reflexão coletiva e do fortalecimento dos valores democráticos”, complementou Fachin.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) elegeu, nesta terça-feira (14), o ministro Alexandre de Moraes como presidente do órgão. A posse do novo cargo será no dia 16 de agosto e o ministro vai comandar as eleições de outubro. O ministro Ricardo Lewandowski foi eleito vice-presidente. 

O atual presidente do TSE, ministro Edson Fachin, ficará no cargo até agosto, quando é dado o prazo limite de quatro anos como integrante da Corte Eleitoral. 

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De acordo com as regras do tribunal, o vice-presidente assume o comando da Corte quando o mandato do ministro presidente termina. O plenário do TSE é composto por sete ministros, sendo três indicados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O comando da Corte sempre é ocupado por membros do Supremo. 

Durante sessão nesta terça-feira, Fachin ressaltou que “a Justiça Eleitoral renova, uma vez mais, seu pacto indissolúvel com a democracia e com a missão de realizar eleições seguras em todo o território nacional”. 

“A sucessão democrática no exercício dos cargos mais elevados da República, sem percalço com obediência à regras já conhecidas de todo e qualquer certame, seja no âmbito interno da Justiça Eleitoral, seja nas eleições gerais, é um sinal indelével e inapagável da atuação serena, firme e constante dessa Justiça Eleitoral no âmbito da república brasileira. Traz-me tranquilidade a certeza de que a condução dos afazeres da Justiça Eleitoral estará, a partir do dia 16 de agosto vindouro, sob a batuta do eminente ministro, caríssimo amigo Alexandre de Moraes”, disse Fachin. 

Em um breve discurso, Moraes defendeu a importância da realização das eleições com normalidade. “Nossos eleitores e nossas eleitoras merecem esperança. Esperança nas propostas e projetos sérios de todos os candidatos. Nossas eleitoras e eleitores não merecem a proliferação de discurso de ódio, de notícias fraudulentas e da criminosa tentativa de cooptação, por coação e medo, de seus votos por verdadeiras milícias digitais”. 

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso apresentou à Corte uma queixa-crime contra o ex-senador Magno Malta após ser acusado de crimes de agressão contra uma mulher. O ministro Alexandre de Moraes é quem irá analisar o pedido.

A declaração de Malta aconteceu durante um evento conservador no último sábado (11), em São Paulo. “Sabe por que votei contra Barroso, advogado de Cesare Battisti, das ONGs abortistas e da legalização da maconha? Esse homem vai pro Supremo. E, quando é sabatinado no Senado, a gente descobre que ele tem dois processos no STJ, na Lei Maria da Penha, de espancamento de mulher. Além de tudo, Barroso batia em mulher. Eu só falo o que eu posso provar”, disse o ex-parlamentar - sem apresentar nenhuma prova.

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Segundo a Veja, Ademar Borges, advogado de Luís Roberto Barroso, afirma na petição que as agressões citadas por Malta configuram como um crime grave que nunca ocorreu.

“É absolutamente infundada a alegação de que o Querelante teria agredido fisicamente uma mulher com a qual mantém ou manteve qualquer relação pessoal. Como evidente, o Querelante nunca agrediu ninguém - muito menos uma mulher com quem tivesse convivência familiar - física ou verbalmente”, sustenta.

A defesa do ministro assevera que o ex-senador cometeu crime de calúnia em ataque que se insere no contexto das investigações conduzidas no inquérito das fake news. Além disso, o documento também aponta que os ataques de Magno Malta se enquadram nas apurações do inquérito que investiga os atos antidemocráticos.

O ministro Alexandre de Moraes deu 15 dias para que o ex-senador explique as declarações e já adiantou que o caso tem conexão com inquéritos que investigam disseminação de fake news com o objetivo de atacar a credibilidade do Poder Judiciário. O ex-senador Magno Malta ainda não se manifestou sobre a queixa-crime de Barroso e nem sobre o pedido de explicação de Moraes.

O ministro do Meio Ambiente da República Dominicana, Orlando Jorge Mera, foi assassinado a tiros nessa segunda-feira (6) em seu próprio gabinete. O atirador, segundo informações do governo dominicano, seria um amigo, que foi detido. As motivações ainda estão sendo investigadas.

Advogado e político, Jorge Mera, de 55 anos, vinha de uma família política poderosa. Ele era filho do ex-presidente dominicano Salvador Jorge Blanco (1982-1986) e irmão da vice-ministra de governo Dilia Leticia. Ele era casado com a embaixadora da República Dominicana no Brasil, Patricia Villegas, e deixou dois filhos, um deles deputado do Partido Revolucionário Moderno, do qual o ministro era fundador.

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AMIGO

"Miguel Cruz, identificado como autor do disparo, era amigo do falecido ministro. O responsável se encontra sob custódia da polícia nacional e do Ministério Público", disse o porta-voz da presidência, Homero Figueroa.

"Cruz era amigo de infância que (o ministro) recebeu em seu gabinete. As investigações sobre as circunstâncias estão nas mãos das autoridades competentes", disse a família, em um comunicado.

Segundo fontes do ministério, que pediram anonimato, Cruz entrou na reunião semanal de Jorge Mera e abriu fogo. Por ser amigo da vítima, Cruz não teve problemas para entrar no ministério, no centro de Santo Domingo.

TOLERÂNCIA ZERO

Cruz seria um empresário afetado pelas políticas do ministro, segundo fontes ligadas ao caso. Jorge Mera aplicava uma política de "tolerância zero". Ao assumir o cargo, em agosto de 2020, com a tarefa de "devolver a beleza" às áreas protegidas da República Dominicana, ele disse que sua gestão trabalharia "pelo uso responsável dos recursos naturais, pela proteção e conservação dos ecossistemas, pela redução da poluição e pela gestão eficaz dos resíduos sólidos".

MUDANÇA CLIMÁTICA

Na semana passada, durante a Conferência de Estocolmo, Jorge Mera pediu que a comunidade internacional lutasse contra a mudança climática, "já que essa é uma prioridade para o mundo, para toda a região, mas em especial para as pequenas nações insulares como a República Dominicana".

Vizinha do empobrecido e devastado Haiti, na Ilha de Hispaniola, a República Dominicana leva a sério a questão ambiental, uma de suas fontes de turismo, e suas leis estabelecem normas para a conservação, proteção e restauração do meio ambiente e dos recursos naturais, assegurando seu uso racional e sustentável.

Formado em direito, ex-professor universitário e escritor, Jorge Mera conduzia desde 2004 o programa semanal de TV Líderes, um espaço de análise política e entrevistas no canal Colorvisión. O presidente dominicano, Luis Abinader, um amigo de escola do pai de Jorge Mera, manifestou condolências à família. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Durante coletiva de imprensa do Governo Federal no Recife, realizada na manhã deste domingo (29), o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, afirmou que o total de óbitos, em decorrência do volume de chuvas em Pernambuco, subiu para 44. Além disso, ele apontou que há, até o momento, 56 pessoas desaparecidas. 

Nos dados divulgados pelo minstro também são contabilizados 25 feridos e mais de quatro mil pessoas fora das casas, sendo sendo 3.957 desabrigados e 533 desalojados. Além de Daniel Ferreira, estiveram presentes na coletiva os ministros do Turismo, Carlos Brito, da Cidadania, Ronaldo Bento, e da Saúde, Marcelo Queiroga.

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Antes da divulgação dos números, os representantes do Governo Federal sobrevoaram as áreas atingidas pelas chuvas na capital pernambucana. 

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Edson Fachin, utilizou do seu espaço durante a agenda em Pernambuco para esclarecer a posição do Tribunal diante das eleições de 2022 e do processo eleitoral como um todo. Em discurso durante a primeira visita realizada na manhã desta sexta-feira (27), no Recife, o jurista disse que acatar o resultado das eleições é “inegociável”.

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“O Brasil tem eleições limpas, seguras e auditáveis. O acatamento do resultado do exercício da soberania popular é expressão inegociável da democracia pelo respeito ao sufrágio universal e ao voto secreto”, afirmou. A declaração foi feita durante o evento “1º Encontro do ciclo de estudos mulheres e política”, sobre a participação feminina na política, dirigido a magistrados, servidores da Justiça Eleitoral, membros do Ministério Público e convidados, na Escola Judicial de Pernambuco (Esmape), na Ilha Joana Bezerra.

Apesar de ter sido questionado sobre os ataques do Governo Federal, Fachin não citou o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que fez diversas declarações questionando a segurança das eleições. O chefe do Executivo chegou a sugerir que não aceitaria o resultado das eleições, se derrotado, por meio da urna eletrônica.

“A defesa da democracia propõe serenidade, segurança e ordem para desarmar os espíritos. Prega o diálogo, a tolerância e a obediência à legalidade constitucional. E por isso, enfrenta a desinformação com dados e com informação correta. A justiça eleitoral conclama para a paz”, prosseguiu Fachin.

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O secretário de TIC George Maciel apresentando "braço robótico" que promete auxiliar auditoria das eleições. Vídeo: Vitória Silva/LeiaJá Imagens

Visita ao TRE-PE

No começo da tarde desta sexta-feira (27), o presidente do TSE visitou a sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), para lançamento de uma iniciativa inédita de automação no processo de testes de integridade das urnas, uma parceria do TRE-PE com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), através do Centro de Informática (CIn). O ministro foi recebido pelo desembargador André Guimarães, pelo secretário de Tecnologia de Informação e Comunicação, George Maciel, pelo reitor da UFPE, Alfredo Gomes, e por alunos e servidores do TRE.

À ocasião, parabenizou os desenvolvedores e novamente voltou a falar sobre o processo eleitoral. Perguntado, mais uma vez, sobre os ataques de Bolsonaro, Fachin optou por continuar não citando o presidente, mas defendeu a legitimidade do Poder Eleitoral.

“O que o Tribunal Superior Eleitoral tem feito e continuará fazendo é disseminar boa informação. Combater desinformação com boa informação. Toda informação sobre fraude nas eleições e circunstâncias como essas, iremos combater com mais informações, com parcerias, com as plataformas digitais, redes sociais, desenvolvendo programas a partir da própria Justiça Eleitoral”, disse o ministro à imprensa, sobre os questionamentos feitos pelo Governo em relação à integridade das urnas.

Fachin continuou: “Além disso, claro, se a Justiça Eleitoral for provocada a decidir sobre um ou outro ato que possa ter representado uma ilicitude, a JE fará a seu tempo, mas a primeira palavra da JE é de informar para votar bem, de desenvolver processo educativo para que haja o voto consciente. A JE está vestida para a paz e é assim que nós queremos que o processo eleitoral se dê esse ano”.

Questionado sobre uma possível descredibilização da Justiça Eleitoral diante do eleitorado brasileiro, o ministro não se mostrou preocupado. Pelo contrário, esclareceu que o TSE tem missões a cumprir, especialmente neste ano eleitoral, e que a Justiça eleitoral “não abrirá mão das suas funções”.

“A Justiça Eleitoral tem as seguintes missões em 2022: preparar, organizar e realizar as eleições; realizar as eleições de maneira segura, transparente e auditável; defender a própria Justiça e a democracia, eis que nós vivemos dentro da legalidade constitucional; e até o dia 19 de dezembro deste ano, o TSE e os regionais vão empossar os eleitos. Essa é a missão da qual a Justiça Eleitoral não abre mão e não abrirá mão das suas funções”, acrescentou Fachin.

Por fim, o magistrado se disse interessado em integrar o projeto apresentado pelo TRE-PE à esfera nacional, em uma parceria a longo prazo. O protótipo exibido tratou-se de um braço robótico, com inteligência artificial, pensado para realizar a habilitação do eleitor e votação que ocorre durante o teste de integridade na urna eletrônica.

A partir de dados preenchidos em cédulas de papel, simulando opções de voto de eleitores, o sistema captura os números constantes na cédula e comanda o braço robótico para digitação dos mesmos números na urna eletrônica.

“Nós temos no âmbito do TSE um programa que se chama Eleições do Futuro, em que projetos similares a esse, embora em outras áreas, já estão sendo desenvolvidos. Portanto, é uma espécie de laboratório que projeta o que poderá ser aplicado nas eleições de 2024, 2026, e assim sucessivamente. Projetos como esse desenvolvido na parceria entre o TREPE e a UFPE são importantes, este, particularmente, porque se liga ao teste de integridade, que é relevante, pois quase que encerra o período de auditoria da urna eletrônica. Nós temos interesse em levá-lo a outros estados”, finalizou Fachin.

LeiaJá também: 'Eleições: Fachin defende harmonia entre os poderes'

Pressionado pelo custo eleitoral da inflação, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, afirmou nesta quinta-feira, 12, que assume a "responsabilidade" pela alta dos preços no País. A declaração foi dada um dia depois da demissão do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.

"O Brasil está tendo inflação, aumento de combustíveis, sei disso e assumo a minha responsabilidade", afirmou o presidente, sem citar qual seria seu grau de responsabilidade pela crise econômica, em visita à 10ª Feibanana, em Pariquera-Açú, no Vale do Ribeira, em São Paulo.

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No discurso, Bolsonaro voltou a culpar governadores e prefeitos pelo que chama de "abre e fecha" do comércio e serviços na pandemia. Segundo ele, a consequência disso foi uma inflação generalizada no mundo todo. "O Brasil é um dos que menos estão sofrendo com a questão da inflação", afirmou.

Bolsonaro tem buscado minimizar os efeitos da inflação e colocado a culpa na Petrobras, que reajusta os preços conforme a cotação internacional do petróleo. O presidente já classificou o lucro da estatal como um "estupro".

Em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) chegou a 1,06% e, no acumulado de 12 meses, fechou em 12,13%. A saída de Bento Albuquerque se deu no mesmo dia da divulgação do índice de preços.

Como mostrou o Estadão, os indicadores frearam a recuperação de Bolsonaro nas pesquisas de intenção de voto. Pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 11, mostrou que a economia aflige 50% dos eleitores - 14% disseram outros problemas e 13% citaram a pandemia.

Ao lado do presidente, estavam o ex-ministro da Infraestrutura e pré-candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a deputada Carla Zambelli (PSL) e outros aliados.

Em tom de campanha, mencionou que ele e Tarcísio fato de os dois terem frequentado a Academia Militar das Agulhas Negras e citou ações de expansão do plano ferroviário nacional em sua gestão. Em um aceno ao mercado e às cobranças por privatizações, o presidente ainda afirmou que "quem cria emprego não é o governo federal, e sim a iniciativa privada", mas que o setor público colabora com os que empregam no País. "Primeiramente, não atrapalhando quem quer produzir."

 O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu a lista tríplice para ocupar a vaga de ministro substituto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) destinada à advocacia, no início da sessão desta quarta-feira (4). Foram indicados André Ramos Tavares, que obteve nove votos, Fabrício Juliano, com oito votos, e Vera Lúcia Santana, com sete votos.

Indicados

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Dentre os indicados o que recebeu mais votos foi André Ramos Tavares. Professor da Faculdade de Direito da USP, já foi diretor da Escola Judiciária Eleitoral Nacional e membro do Tribunal Superior Eleitoral.

Ramos Tavares já abordou fake news em suas entrevistas. Para o Jornal da USP no Ar, ele afirmou: “Não há condições de combater milhares de robôs que fazem propagação de maneira instantânea, em reprodução de caráter quase infinito, de diversas fake news. Há, sim, dificuldades tecnológicas que talvez só possam ser enfrentadas também com tecnologia".

O segundo mais votado foi o professor do Instituto Brasiliense de Direito Público e no UniCEUB, Fabrício Juliano. Ele já assessorou ministros no Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral e foi assessor jurídico na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, em Brasília.

Com menos votos, a advogada Vera Lúcia Santana é a primeira mulher negra a participar dessa lista. Também é integrante da Executiva Nacional da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia-ABJD e ativista da Frente de Mulheres Negras do DF e Entorno.

Decisão do presidente 

A lista será encaminhada ao presidente da República, Jair Bolsonaro, a quem cabe indicar o nome para o cargo. A vaga é decorrente da renúncia do ministro Carlos Mário da Silva Velloso.

Segundo a Constituição Federal (artigo 119), o TSE deve ter pelo menos sete juízes, sendo três vagas de ministros do STF, duas do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e duas a serem preenchidas por advogados indicados pelo chefe do Poder Executivo entre os integrantes da lista tríplice elaborada pelo Supremo.

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