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O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) afirmou, nesta segunda-feira (11), que chegou o momento de “encerrar um ciclo político e um projeto” em Pernambuco que, segundo ele, “já deu o que tinha que dar”. Ao expor o argumento, durante o lançamento oficial da frente de oposições ‘Pernambuco quer mudar’, o peemedebista se referia aos 12 anos de gestão do PSB que hoje administra o estado com o governador Paulo Câmara (PSB). Sob a ótica de Coelho, o pernambucano está “frustrado” com o atual governo. 

“Hoje esta frente política surge com muita força. Chegou a hora de virar a página e encerrar um ciclo político, o projeto que está aí já deu o que tinha que dar”, salientou FBC, que já lançou pré-candidatura a governador, mas durante o evento disse que jogará “em qualquer posição”. 

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“Quem me conhece sabe que me preparei para este momento, mas sou um homem de projeto. O projeto pessoal não vai ser maior de Pernambuco, vou continuar a construir este projeto. A história de Pernambuco exige um novo tempo, até março e abril vamos colher diretrizes e vamos escalar o time”, detalhou. O novo tempo pregado por Fernando no evento é justificado, de acordo com ele, pelo alto índice de desemprego e “a violência que assusta, aterroriza e afugenta investimentos”. 

Ao lado de nomes como o do senador Armando Monteiro (PTB), o ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) e o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), Bezerra Coelho disse que “a oposição mostrou a sua cara, sua garra e está unida”. “Ergam os olhos e olhem para o horizonte do novo ano que se aproxima vem um Pernambuco novo por aí. Esta luta haverá de ser vencida pela nossa gente”, previu.

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A atuação discreta é uma das principais características da primeira-dama do Brasil, Marcela Temer. Apesar disso, ela vem chamando a atenção do país desde que o presidente Michel Temer assumiu o governo em 2016. Advogada por formação, Marcela não costuma comparecer a todos os eventos do Palácio do Planalto, mas reativou a tradicional participação das esposas dos Chefes do Executivo nos trabalhos sociais da gestão. Ela, inclusive, é madrinha do programa Criança Feliz que, em 2018, terá um orçamento de R$ 600 milhões, o dobro do que custa R$ 285 milhões este ano.

O Criança Feliz dá atenção especial a crianças de até três anos das famílias de baixa renda. E, de acordo com o Governo Federal, a atuação de Marcela é voluntária. “Fico feliz em colaborar com as causas sociais do nosso país. Cada brasileiro, cada brasileira, desde a gestação, importa para o desenvolvimento do Brasil. Nossas responsabilidades aumentam a cada dia”, disse a primeira-dama quando o programa foi lançado.

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A ocasião marcou o primeiro discurso oficial dela, inclusive, neste um ano e sete meses do governo de Temer a primeira-dama protagonizou poucos discursos. Um deles foi no Fórum Global da Criança, que aconteceu no Brasil em abril, e outro no lançamento Programa Nacional do Voluntariado, em agosto, quando não conseguiu disfarçar o nervosismo e chamou a atenção por repetir uma das falas ao tentar ler e olhar para a plateia.  

Assim como na vida pública, nas redes sociais Marcela Temer também é discreta. No Instagram, por exemplo, sua conta oficial tem poucas publicações e a maioria delas diz respeito ao Criança Feliz ou ações de voluntariado que visitou pelo país.

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Polêmicas

Ainda que a atuação dela não seja de tanta exposição, Marcela Temer também já foi alvo de polêmicas. Recentemente surgiu um debate sobre os gastos operados pela primeira-dama, isto porque, duas de suas assessoras pessoais, a nutricionista Denise Silva e a governanta Cintia Borba, teriam sido contempladas com apartamentos funcionais pela Secretaria de Administração do Palácio do Planalto.

Como o posto de primeira-dama não é considerado um cargo administrativo presidencial, a concessão de um dos 76 apartamentos destinados para servidores da Presidência da República foi questionada por outros servidores que estão na lista de espera. O Governo Federal, entretanto, disse que Cintia fez o pedido há quase um ano e "diante da disponibilidade do imóvel e obedecendo a lista de solicitação, foi contemplada com o benefício". Já Denise, segundo a assessoria do Planalto, não recebeu o benefício.

Em uma quarta-feira (6) de forte articulação do governo e de lideranças da base aliada em busca de votos pela aprovação da reforma da Previdência, o presidente Michel Temer reuniu lideranças de partidos, ministros e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para um café da manhã no Palácio da Alvorada e deve oferecer um jantar para fazer um novo balanço dos votos favoráveis à reforma.

Ao final do encontro com Temer, líderes fizeram projeções dos votos pela aprovação da matéria. O vice-líder do governo na Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), estimou que há atualmente 260 votos de parlamentares favoráveis à reforma. Arthur Maia (PPS-BA), que foi relator do texto, contabiliza de 290 votos favoráveis e 310 contrários. Para aprovar o texto no plenário da Câmara será necessário garantir votos de 308 deputados.

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Segundo Mansur, os líderes estão levantando junto às bancadas a quantidade de votos pela reforma e há a expectativa de que alguns partidos fechem questão a favor do texto. Haverá, ao longo do dia de hoje, reunião de bancadas com técnicos da previdência para aprofundar informações.

“Todos nós estamos muito mobilizados durante toda essa semana para que possamos buscar números, ou seja, entre 315 a 320 votos para que o presidente da Câmara possa colocar em votação a reforma da Previdência. Teremos uma reunião ainda nesta noite”, disse Mansur.

Na avaliação do vice-líder Beto Mansur, se na reunião desta noite o governo avaliar que conseguiu reunir uma margem confortável de votos favoráveis, o texto poderá ser posto em votação na próxima semana. “Se tivermos algo consistente no dia de hoje, muito provavelmente o presidente da Câmara vai marcar uma data que é terça-feira que vem”, disse.

O deputado Arthur Maia disse que, no café da manhã, o presidente Temer pediu empenho dos líderes e manifestou preocupação com o que poderá ocorrer com as contas públicas caso a reforma não seja aprovada. Na avaliação de Maia, o engajamento dos parlamentares têm crescido: “estamos no melhor momento desde que se iniciou essa reforma”.

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, fundador do PSD, também demonstrou otimismo em relação à votação e aprovação da reforma. Segundo ele, “o balanço é bastante favorável” e “melhorou sensivelmente a possibilidade de votação”. Sobre a bancada de seu partido, ele disse que de 38 parlamentares, 15 já estão favoráveis à reforma.

O governador Paulo Câmara (PSB) não poupou críticas ao Governo Federal durante um debate sobre os desafios para o desenvolvimento do Nordeste. Segundo o socialista, as “desigualdades regionais ainda estão presentes fortemente” no país e o planejamento da região para os próximos anos depende, inclusive, do resultado do processo de privatização do Sistema Eletrobras, incluindo a Chesf e a gestão do Rio São Francisco. Paulo Câmara e os governadores nordestinos são contra a venda dos ativos da empresa. 

"Não podemos discutir o futuro do Nordeste se não soubermos qual será o destino do Sistema Eletrobrás na nossa região", alertou Paulo, nessa terça-feira (5), na  segunda edição do diálogo público "Nordeste 2030 - Desafios e Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável", promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Banco do Nordeste (BNB).

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O pessebista também criticou o fato de o presidente Michel Temer (PMDB) não ter respondido ainda a carta que os nove governadores da região enviaram pedindo informações sobre a venda da Chesf. "Não recebemos nenhum telefonema, nenhuma explicação. Isso mostra, claramente, qual é o olhar que se tem para o Nordeste", observou o governador pernambucano.

Sob a ótica de Câmara, há um "desmantelamento" de órgãos responsáveis pelo desenvolvimento regional, como Sudene, DNOCS, Codevasf e o próprio Banco do Nordeste. Na avaliação dele, todos sabem que o Nordeste tem de crescer mais do que o restante do Brasil para que possa superar a diferenças entre os Estados. "E isso passa pelo planejamento energético da Região. Vivemos num País sem planejamento, que não olha as desigualdades regionais, que não olha o que efetivamente acontece nas regiões", salientou.

O governador de Pernambuco questionou ainda a concentração de recursos na União. "A verdade é que, às vésperas de completar 30 anos da Constituição Cidadã, as desigualdades regionais ainda estão presentes fortemente. A gente vê um Brasil no qual há concentração de recursos nas mãos da União como nunca se viu em períodos democráticos. Sempre se concentrou recursos no Brasil, mas em períodos ditatoriais", comparou Paulo Câmara.

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) afirmou que o ciclo de gestão do PSB esgotou e o estado necessita de um chefe do Executivo “com um ânimo, que seja maior que a crise”. Para o peemedebista, a administração do governador Paulo Câmara (PSB) “não deixou nenhuma marca” e a população quer mudança.

“Pernambuco tem que ter voz ativa. Pernambuco é um líder natural do Nordeste. Para recuperarmos esta liderança precisamos de um novo jeito de governar, com entusiasmo, ânimo e firmeza. Acho que se esgotou um ciclo”, disse, em entrevista a uma rádio local. Sob a ótica dele, o desenvolvimento do estado caminha “em câmera lenta, com uma velocidade muito menor que os pernambucanos gostariam”.

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Apesar de muitas vezes utilizar a crise econômica como justificativa para defender o governo estadual, agora no campo da oposição Fernando Bezerra Coelho disse que na realidade falta liderança do pessebista para guiar o Estado. “As dificuldades da crise não servem como justificativa, porque os outros estados investiram. A realidade é que falta projeto, falta liderança. O dever de casa foi muito mal feito”, destacou.

“Precisamos de um governador com ânimo, que seja maior que a crise. Quando olhamos para este governo, vemos que ele não deixou nenhuma marca”, acrescentou. O senador ainda disparou críticas contra a as ações de segurança pública. “O Pacto pela Vida, construído por Eduardo Campos, foi abandonado”, constatou. 

Bezerra Coelho é um dos nomes já anunciados para a disputa pela frente de oposições criada com o objetivo de desbancar o PSB e a reeleição de Paulo Câmara em 2018. Além dele, também já anunciaram as pré-candidaturas o senador Armando Monteiro (PTB) e o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB). 

Os três e as demais lideranças oposicionistas vão se reunir na próxima segunda-feira (11) para debater as propostas. O encontro  será a partir das 17h, no espaço Arcádia do Paço Alfândega, no Recife Antigo.

O desembargador Hilton Queiroz, presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), derrubou nesse domingo (3) a decisão liminar que havia suspendido a veiculação da campanha publicitária do governo federal sobre a reforma da Previdência.

Para Queiroz, ao decidir suspender a propaganda da Previdência, a juíza federal Rosimayre Gonçalves de Carvalho praticou uma “grave violação à ordem pública”. O desembargador escreveu ainda que a liminar representava “explícita violação ao princípio constitucional da separação de Poderes”.

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A suspensão da exibição das peças publicitárias foi solicitada a partir de uma ação protocolada pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), entre outras entidades.

Na decisão pela suspensão, proferida na semana passada, a juíza Rosimayre Gonçalves de Carvalho, da 14ª Vara Federal de Brasília, entendeu que o conteúdo das peças publicitárias veicula desinformações.

"A notícia leva a população brasileira a acreditar que o verdadeiro motivo do déficit previdenciário é decorrência exclusiva do regime jurídico do funcionalismo público, sem observar quaisquer peculiaridades relativas aos serviços públicos e até mesmo às reformas realizadas anteriormente. Essa diretriz conduz a população ao engano de acreditar que apenas os servidores públicos serão atingidos pela mudança", disse a juíza.

No dia seguinte à suspensão, a Advocacia-Geral da União recorreu ao TRF1. No pedido, a AGU argumentou ser dever da União “demonstrar à população a necessidade de mudança do sistema previdenciário diante da possibilidade concreta de ausência de recursos para fazer frente ao pagamento de aposentadorias”.

Trata-se da segunda vez em que uma decisão da Justiça Federal leva à interrupção da publicidade do governo sobre a reforma da Previdência. Em março, a juíza Marciane Bonzanini, da 1ª Vara Federal de Porto Alegre, também ordenou a suspensão das propagandas. A decisão acabou revertida pelo TRF4.

A defesa de um "projeto único de poder" por meio de uma candidatura de centro-direita que inclua PMDB e PSDB na eleição presidencial de 2018 não tem suporte até o momento nos Estados. Nas alianças regionais, predominam os interesses locais. O PMDB deverá ter candidatura própria ao governo em pelo menos 12 Estados e somente em três unidades da Federação tucanos e peemedebistas estão próximos de se coligarem na disputa majoritária.

Dono de uma das principais bancadas no Congresso - atualmente com 81 parlamentares -, o PMDB é um forte aliado durante a campanha porque dispõe de um dos maiores tempos de TV e tem porcentual significativo do fundo eleitoral, criado para financiar as candidaturas com verba pública.

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Pelos acordos desenhados até agora, o PMDB não tem aliança garantida com o PSDB em nenhum dos 12 Estados onde projeta candidatura ao governo. O partido do presidente Michel Temer deve ser protagonista de sua própria chapa em Alagoas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Nestes Estados há negociação por aliança com os tucanos apenas no Tocantins. Isso porque o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) e o governador Marcelo Miranda (PMDB-TO) ensaiam, nos bastidores, uma eventual composição de chapa conjunta, algo negado oficialmente pelo Executivo.

No Acre e na Bahia, dois Estados em que nem PMDB nem PSDB devem ser protagonistas, os dois parecem estar mais próximo de uma união. No primeiro, a ideia é os peemedebistas se unirem aos tucanos contra a hegemonia do PT, que governa o Estado desde 1999. Assim, eles cogitam apoiar a candidatura do senador Gladson Cameli (PP-AC) ao Executivo. Neste cenário, o PMDB indicaria o ex-deputado federal Marcio Bittar (PMDB-AC) para vaga no Senado e os tucanos escolheriam o vice de Cameli.

Na Bahia, a ideia é uma coligação em torno da candidatura do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM-BA), ao governo. Assim, os tucanos devem indicar o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA) para o Senado, enquanto o PMDB negocia o nome do vice na mesma chapa.

A ideia original era que uma das vagas de senador ficasse com o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), preso na Operação Lava Jato, ou com o irmão dele, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), que é citado nas investigações. Ele nega irregularidades.

As conversas de aliança entre PMDB e PSDB podem evoluir em alguns Estados onde o cenário permanece indefinido, como Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Paraíba, Piauí, Pernambuco e Santa Catarina.

No Distrito Federal, o partido se desgastou com a prisão do presidente da sigla, Tadeu Filippelli, que deve tentar uma vaga na Câmara dos Deputados. Agora, Filippelli costura uma aliança com o PSDB, cujo candidato ao governo local deve ser o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF).

Ao jornal 'O Estado de S. Paulo', Izalci disse que a saída do PSDB do governo Michel Temer não deve refletir na aliança local, uma vez que a cúpula do PMDB nacional não tem tradição de interferir em questões regionais. "PMDB e PSDB no DF precisam de um palanque forte. Não vamos excluir qualquer partido de uma aliança."

Em Pernambuco, o cenário ainda é indefinido por causa da disputa entre o grupo que atualmente comanda o Diretório Estadual, do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), e os aliados do senador Fernando Bezerra (PMDB-PE), que almeja disputar o governo do Estado e se filiou recentemente ao partido. Jarbas quer ser o candidato ao Senado pela sigla e defende a manutenção da composição com o PSB. Bezerra, no entanto, ensaia uma aproximação com os tucanos, liderados pelo ex-ministro das Cidades, o deputado Bruno Araújo.

Há ainda os casos em que a aliança parece estar longe de se consolidar, como em Minas, onde os peemedebistas estão na base do governo Fernando Pimentel (PT) e devem apoiá-lo, apesar de haver uma dissidência peemedebista próxima ao PSDB. Para o deputado tucano Marcus Pestana (MG), aliado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o PMDB, desde a redemocratização, optou por ser coadjuvante no palanque nacional para se fortalecer em suas bases. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ex-senadora Marina Silva (Rede) anunciou, neste sábado (2), que vai concorrer à Presidência da República em 2018. A confirmação aconteceu após um encontro com dirigentes regionais da Rede Sustentabilidade que, inclusive, lançou uma carta em apoio ao nome da líder nacional e disparando críticas contra o governo do presidente Michel Temer. Em discurso durante o encerramento do encontro a pré-candidata, disse que era preciso garantir nas próximas eleições um período sabático para partidos como PT, PSDB e PMDB.

“Precisamos dar um [período] sabático de quatro anos para que PT, PSDB e PMDB possam revisitar seus estatutos e programas, reencontrar com as pessoas, olhar na cara daqueles que perderam seus empregos e a esperança e se reinventar”, cravou. A ex-senadora também salientou que pretende fazer um "presidencialismo de proposição" e não de coalizão, como acontece atualmente. 

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Marina Silva aproveitou o momento para rebater as críticas de fragilidade atribuídas a ela. “Aprendi com minha fé, quando sou fraco então sou forte", destacou, lembrando das doenças, da perda da mãe e das necessidades que precisou superar durante a vida. 

A presidenciável ainda alertou que o momento não é para os que se apresentam como "salvadores da pátria". Sob a ótica dela, isso enfraquece a democracia. "Toda essa situação que o Brasil está vivendo exige de nós compromisso e senso de responsabilidade. O compromisso e o senso de responsabilidade, sem querer ser a dona da verdade, me convoca para este momento", cravou. "Esse não é o momento para salvadores da pátria. A pátria é uma construção de todos nós", acrescentou. 

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No fim do discurso de Marina, os representantes das direções estaduais e regionais da Rede Sustentabilidade entoaram uma música, em ritmo de funk, que dizia: "olha a Marina chegando e o Temer saindo... para mudar o nosso destino".

Em 2014, Marina Silva concorreu primeiro como vice do ex-governador Eduardo Campos, mas depois, com a morte do líder do PSB, ela se tornou a cabeça de chapa conquistando mais de 20 milhões de votos. A ex-senadora encerrou o primeiro turno em terceiro lugar na disputa e, no segundo turno, apoiou o senador Aécio Neves (PSDB) contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Prestes a desembarcar da base governista, o PSDB já prepara o terreno para não fechar as portas para futuras alianças com o PMDB. Em São Paulo, neste sábado (2), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o presidente Michel Temer (PMDB) trocaram sinalizações positivas sobre a relação dos partidos. Questionado pela imprensa depois da inauguração de habitacionais do Minha Casa, Minha Vida sobre a saída dos tucanos, Temer disse que será um processo "cortês e elegante" entre as partes.

"Será uma coisa cortês e elegante, como é do meu estilo e do estilo do governador. Eu tenho certeza que o PSDB deu uma grande colaboração ao governo. Nós temos 1 ano e meio do PSDB presente no governo em ministérios de grande porte, como esse do Minha Casa, Minha Vida, o Ministério das Cidades", disse, ponderando que em um “momento próprio”, ele e Alckmin conversariam sobre o assunto. 

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Pouco antes disso, durante discurso no evento, o governador disse a Temer: “Conte conosco”. "A boa política é buscar entendimento, entendimento para resolver os problemas do Brasil e melhorar a vida das pessoas", sinalizou Geraldo Alckmin, que é pré-candidato à Presidência da República. O tucano deve se tornar o presidente do PSDB na convenção nacional do partido marcada para o próximo dia 9. 

O presidente Michel Temer entregou, neste sábado (2), 900 unidades habitacionais em Limeira, em São Paulo. Os apartamentos do Condomínio Rubi III foram destinados às famílias que ganham até R$ 1,8 mil, Faixa 1 do Programa do Minha Casa Minha Vida. Cerca de 3,6 mil pessoas serão beneficiadas com os imóveis.

A construção do condomínio em Limeira está dentro do Agora, é Avançar, lançado em novembro deste ano. O programa retomou obras inacabadas por todo o Brasil. Participaram da solenidade o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, que também é coordenador do programa, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi.

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O presidente Michel Temer disse que o governo está trabalhando intensamente para entregar 25 mil casas neste mês. “Nós temos dificuldade no país, mas nós todos, como brasileiros e governantes, estamos trabalhando para superar dificuldades. E para superar dificuldades, é preciso muita fé, a ideia da fé, da harmonia, da paz, da solidariedade e não de brasileiro contra brasileiro, mas de todos juntos”, disse.

“Todas as vezes que acompanho essas entregas me lembro de muitas pessoas, inclusive eu, que logo no início da vida, qual era o principal sonho? Era ter a casa própria. E quando alcançava, a sensação que tinha era que o progresso era inevitável”, ressaltou Temer.

Cerca de R$ 81 milhões foram investidos pelo governo federal na construção. A contrapartida do governo de São Paulo foi R$ 18 milhões. Cada apartamento têm 45,95 metros quadrados, divididos em dois quartos, banheiro, sala, cozinha e área de serviço.

Além dos prédios, foram construídos equipamentos de uso comum, como parque infantil, quadra de esporte e salão de festas. A área também foi toda urbanizada, com pavimentação, drenagem, iluminação e rede de água e esgoto. Os moradores contarão ainda com coleta de lixo e transporte público, de responsabilidade da prefeitura.

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também acompanhou o evento e disse que a entrega dos apartamentos é um sinal concreto da ação social do governo federal. “Aqui temos um serviço essencial, que é providenciar moradia, para que todos possam prosperar, crescer e fazer parte desse grande Brasil”, disse.

Outros quatro condomínios residenciais estão sendo construídos em Limeira pelo governo federal. Por meio do Agora, é Avançar também foram liberados recursos para a ampliação do setor de radioterapia da Santa Casa de Misericórdia e para a construção da estação elevatória, interceptor e rede de coleta de esgoto. O investimento total no município é R$ 81,5 milhões.

As obras estão entre os 722 projetos do programa no estado de São Paulo, com previsão de investimento de R$ 16,07 bilhões até o fim do ano que vem. Entre as obras, estão o Rodoanel Norte, a urbanização do entorno das represas Guarapiranga e Bilings, o corredor de ônibus Leste-Oeste de São Bernardo e a dragagem do Porto de Santos. Ainda hoje, o presidente Temer também entrega 896 unidades habitacionais no município paulista de Americana.

A Comissão de Cidadania da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) se reúne, na próxima segunda-feira (4) às 16h, para discutir o Projeto de Lei nº 1774/2017, que dispõe sobre a proibição de exposições artísticas ou culturais com teor pornográfico em espaços públicos no estado. O texto é do deputado estadual Ricardo Costa (PMDB).

Segundo a matéria, ficariam proibidos fotografias, textos, desenhos, pinturas, estátuas, modelos vivos nus ao vivo, filmes e vídeos que insinuem o ato sexual humano ou animal. Costa classifica as exposições deste tipo como "repugnantes e inaceitáveis"; além disso, considera os envolvidos "destruidores da Sagrada Instituição, chamada Família, que vem a ser o bem maior, que Deus concedeu à humanidade". 

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Para a audiência, foram convidados artistas, representantes da Fundarpe - que já repudiou o projeto - e conselheiros do Conselho Estadual de Cultura. Quem propôs a discussão foi o presidente da Comissão de Cidadania e relator do projeto no próprio colegiado e na Comissão de Justiça, deputado Edilson Silva (PSOL). 

Líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) foi abordado por uma mulher que pegavam o mesmo voo comercial que ele, nessa quarta-feira (29). Assim que percebeu a presença do parlamentar, ela pegou o celular e gravando um vídeo foi questionar a atuação dele no Congresso. A passageira fez referência ao “grande acordo nacional” proposto por ele e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, para garantir o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e “estancar a sangria” que consideravam ser a Lava Jato. 

“Gente o Jucá, do grande acordo nacional com o Supremo, com tudo... Especialista em acordo nacional. Como está funcionando o acordo para Reforma trabalhista? Conta para gente seu Jucá”, ironiza a mulher. Ela também pergunta se ele conseguiu estancar a sangria para livrar “seus amigos canalhas” da Lava Jato e diz que o sossego do senador vai acabar. 

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Visivelmente contrariado, em reação Jucá chegou a dar uma tapa na mão da passageira para tentar impedir que ela o gravasse e entre as frases ditas por ele, dá para identificar o senador argumentando que está recuperando o Brasil, com o presidente Michel Temer (PMDB), e dizendo que “canalhas” são eles. A mulher foi aplaudida e Romero Jucá vaiado.

Veja o momento:

Em seu primeiro pronunciamento no Senado após ser expulsa do PMDB, nesta quarta-feira, 29, a senadora Kátia Abreu (TO), chamou o presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), de "canalha, crápula e ladrão de vidas e almas brasileiras". Durante a fala, que durou cerca de 10 minutos, Kátia afirmou que a cúpula do PMDB "não reúne condições morais e virou o escárnio da nação".

"Por que me expulsaram? Porque tenho princípios? Porque tenho coerência? Porque não sou oportunista? Porque não faço parte de quadrilha? Porque não faço parte de conluio? Porque não estou presa? Porque não uso tornozeleira? Porque não tenho apartamento cheio de dinheiro? Ou porque não apareceu nenhuma mala cheia de dinheiro da senadora Kátia Abreu?", questionou.

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Após o pronunciamento, o senador Paulo Paim (PT-RS) tentou fazer um manifesto de solidariedade à senadora, mas foi impedido de utilizar o microfone por João Alberto Souza (PMDB-MA), que presidia a sessão no momento.

"Se fosse outra figura, teria havido muito mais condescendência nesta hora. Quantas horas ganhou aqui Aécio Neves para fazer uma defesa pífia a troco de nada? Quantos outros ganharam aqui um tempo exorbitante para fazer a sua defesa e receber a defesa dos colegas? E hoje eu estou impedida. Logo o senhor que é o Presidente da Comissão de Ética do PMDB?", reclamou a senadora.

Ela pediu, então, que João Alberto deixasse seus colegas "desabafarem", mas ele negou mais uma vez. "Eu tenho certeza, senador, de que se fosse aqui Romero Jucá, esse canalha, esse crápula do Brasil, esse ladrão de vidas e almas alheias, o senhor teria sido mais condescendente com ele."

Na semana passada, o Conselho de Ética do PMDB decidiu expulsar Kátia por sua postura crítica ao governo de Michel Temer e por ter atuado de forma contrária às orientações do Palácio do Planalto sobre propostas como a reforma trabalhista.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, marcou para o dia 13 de dezembro o julgamento sobre o desmembramento das investigações do chamado "quadrilhão" do PMDB da Câmara. No centro do debate está a discussão sobre o alcance da imunidade presidencial. No mesmo dia, o plenário da Corte deverá analisar os pedidos de liberdade do empresário Joesley Batista e do executivo Ricardo Saud, que tiveram as prisões temporárias convertidas em preventivas pelo ministro Edson Fachin, do STF, em setembro.

Depois de a Câmara dos Deputados barrar o prosseguimento da denúncia em relação ao presidente Michel Temer e aos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência da República), Fachin decidiu enviar ao juiz federal Sérgio Moro, da 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a parte da denúncia pelo suposto crime de organização criminosa que se refere ao restante do núcleo político do PMDB da Câmara - o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), o ex-ministro Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e o ex-assessor especial da Presidência Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

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Já a parte da denúncia que trata do crime de obstrução à investigação de organização criminosa, com relação aos executivos Joesley Mendonça Batista e Ricardo Saud, foi encaminhada à Justiça Federal em Brasília.

Os 11 ministros do STF vão discutir na sessão plenária do dia 13 os recursos de Cunha e Geddel Vieira Lima, que não só questionam o envio à Justiça Federal do Paraná da investigação, como querem a suspensão do andamento da denúncia apresentada contra eles.

A Corte também deverá analisar as considerações de Temer sobre o desmembramento das investigações - os advogados do presidente alertam para os riscos de a sua defesa ficar comprometida com o prosseguimento das investigações em relação a outros acusados.

Para a defesa de Temer, a continuidade da apuração sobre quem não tem foro privilegiado, conforme determinado por Fachin, gera o "risco de ocorrer colheita de prova sem a participação" dos advogados do presidente e seus ministros.

Pauta

O último mês de trabalho dos ministros do STF será marcado pelo julgamento de questões de grande impacto no mundo político. No dia 6, o plenário do Supremo vai julgar uma ação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que busca suspender a resolução aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) que revogou as prisões dos deputados Jorge Picciani - presidente da Casa -, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB.

Cármen decidiu incluir na pauta do mesmo dia o julgamento de outras três ações, que tratam de dispositivos de Constituições estaduais que garantem imunidade a deputados.

No dia seguinte, 7 de dezembro, está previsto o julgamento de uma ação direta de inconstitucionalidade da PGR, que quer impedir que a Polícia Federal tenha direito a fechar acordos de colaboração premiada.

Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo na última segunda-feira, 27, o STF deve formar maioria para dar o aval às delações firmadas pela corporação.

A Oitava Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou nesta terça-feira (28) a transferência do deputado cassado Eduardo Cunha para Brasília. Ele está preso em Curitiba desde outubro do ano passado, por força de uma decisão do juiz federal Sérgio Moro.

A defesa de Cunha, ex-presidente da Câmara, fez diversos pedidos, em diferentes instâncias, para que ele fosse transferido do Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, para Brasília. Um dos principais argumentos é o de que ele não dispõe de recursos para pagar o deslocamento de seus advogados de Brasília, onde mantêm escritório, para Curitiba.

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Outra tese da defesa é a de que, em Brasília, o contato com a família, residente do Rio de Janeiro, seria mais fácil. Os advogados também alegavam que isso representaria uma economia de recursos públicos, uma vez que ele não precisaria ser deslocado pela Polícia Federal (PF) para a capital do país, onde necessita ir para se defender de outras acusações de corrupção.

Operação apura desvios na Caixa Econômica Federal

Cunha já foi condenado em segunda instância a 14 anos e seis meses de prisão em regime inicialmente fechado, no âmbito da Operação Lava Jato. Em Brasília, a principal ação penal a que responde é relacionada à Operação Bullish, que apura desvios na Caixa Econômica Federal.

Os três desembargadores que compõem a Oitava Turma do TRF4 - João Pedro Gebran Neto, Victor Luiz dos Santos Laus e o presidente, Leandro Paulsen – afirmaram, no entanto, que a permanência de Cunha em Curitiba nunca foi questionada por nenhum dos magistrados que o julgam, sendo sua transferência uma questão de “conveniência pessoal”, nas palavras de Paulsen.

Em outra ocasião, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), já havia negado o pedido de transferência de Cunha, em relação ao qual o Ministério Público Federal (MPF) sempre se manifestou contrário.

Além de ter sua primeira condenação já confirmada em segunda instância, pesam contra Cunha outros quatro mandados de prisão preventiva, relacionados a diferentes casos de corrupção.

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) afirmou, nesta segunda-feira (27), que o senador Armando Monteiro (PTB) “caiu em contradição” ao se colocar como opção para liderar a oposição na disputa pelo comando do Governo de Pernambuco. No último domingo (26), o petebista disse que estava disposto a “construir uma linha de resistência e um projeto vitorioso” para o estado.

De acordo com Cabral, Armando se contradisse quando cobrou do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) - também pré-candidato a governador - a apresentação de uma proposta concreta para o estado, mas ao anunciar seu nome para a corrida não apresentou nada.  

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“Armando caiu em contradição. Quando Fernando Bezerra Coelho disse que seria candidato, ele foi o primeiro a dizer que precisava discutir uma proposta e um pensamento para Pernambuco. É estranho ele cobrar de Fernando Bezerra um pensamento por Pernambuco, se lançar candidato e não apresentar este pensamento”, declarou Danilo.

Ironizando as forças oposicionistas, o deputado e aliado do governador Paulo Câmara, que deve concorrer à reeleição, disse que o campo “precisa organizar direito o maracatu deles, cada um está falando de um jeito e já tem três candidatos”. 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou a favor da rejeição dos recursos que as defesas dos ex-deputados federais Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) apresentaram contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que encaminhou à 13ª Vara Federal de Curitiba a denúncia feita contra eles de participação em organização criminosa no âmbito do núcleo do PMDB na Câmara dos Deputados.

Os acusados pela PGR de formar a suposta organização criminosa foram o presidente Michel Temer, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência) e os ex-deputados federais Henrique Alves e Rodrigo Loures, além de Cunha e Geddel. A Câmara vetou a análise imediata da denúncia contra o presidente Michel Temer, mas, segundo a PGR, o processo deve continuar porque a decisão da Câmara não se estende aos demais denunciados.

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O pedido de Cunha e de Geddel - endossado pela defesa do presidente Michel Temer - será julgado pelo plenário do Supremo em data ainda não definida, conforme decisão do relator, Edson Fachin. Os dois peemedebistas que perderam o foro privilegiado questionam o envio do caso ao juiz Sérgio Moro afirmando que é impossível separar a denúncia de organização criminosa que inclui Temer. As defesas querem a paralisação do processo inteiro - inclusive no tocante a eles - até o fim do mandato do presidente.

"Esclareça-se que a remessa dos autos à 13ª Vara Federal de Curitiba - com relação aos não detentores de foro especial - não gera risco de decisões contraditórias. Ao contrário, tal medida obedece às regras de prevenção e garante mais celeridade na prestação da justiça", afirmou o procurador-geral da República em exercício, Luciano Mariz Maia.

Ele afirmou também que "o empecilho à persecução penal garantida ao chefe do Poder Executivo não se comunica aos eventuais coautores, com relação aos quais, inclusive, continuam a correr normalmente os prazos prescricionais". "O desmembramento do feito em relação aos peticionantes é medida que se impõe", acrescentou.

A PGR pediu, também, mais tempo para análise de um outro pedido, feito pelos deputados federais Aníbal Gomes (PMDB-CE), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Altineu Cortês (PMDB-RJ) e André Moura (PSC-SE), que querem o arquivamento da investigação uma vez que não foram denunciados. No caso, a posição recomendada pela PGR é a abertura de um novo processo para a análise das provas dos inquéritos "para se for o caso, oferecer denúncia, continuar as investigações ou requerer o arquivamento".

O procurador-geral em exercício se manifestou a favor da manutenção da perda do foro do ex-deputado federal Carlos Willian de Souza. Outro pedido foi a remessa dos autos relacionados a João Magalhães ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por estar ocupando o cargo de deputado estadual por Minas Gerais (PMDB).

A PGR também pediu a rejeição a recursos do ex-deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e dos executivos do Grupo J&F Joesley Batista e Ricardo Saud.

Joesley e Saud questionavam a parte da decisão que determinou a submissão das prisões preventivas decretadas contra eles pelo próprio Fachin à análise 13ª Vara Federal de Curitiba, alegando que não há relação com os inquéritos nos quais foi feita a denúncia 4327/DF e 4483/DF.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) criticou, nesta sexta-feira (24), da decisão do Conselho de Ética do PMDB de expulsar a senadora Kátia Abreu (TO). Prestando solidariedade a aliada, a petista disse que a punição dada à parlamentar “é um jogo de cartas marcadas” e uma “violência” imposta pelo “grupo que se apossou do PMDB”. Kátia Abreu foi ministra da Agricultura no governo Dilma, votou contra o impeachment da ex-presidente e se colocou, nos últimos meses, de encontro às reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB)

“Sua expulsão é um jogo de cartas marcadas com que o grupo que se apossou do PMDB tenta perseguir os políticos sérios, honestos e progressistas que pertencem ao partido e lutam pela preservação de sua história”, frisou Dilma em publicação nas redes sociais. “A expulsão da senadora Kátia Abreu do PMDB é uma violência contra os seus eleitores do Tocantins e contra os brasileiros de todos os estados que a respeitam e admiram”, acrescentou.

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Segundo a ex-presidente, a resposta ao PMDB sobre a punição da senadora virá das urnas em 2018. “Todos os tocantinenses terão oportunidade de homenagear a sua competência, coragem e decência em 2018”, previu. Ao comentar sobre o assunto, Dilma ainda destacou que Kátia Abreu honrou o cargo de ministra e “se posicionou contra o impeachment fraudulento que derrubou o governo eleito e está lutando contra todos os retrocessos sociais e econômicos impostos pelo golpe”.

A senadora Kátia Abreu (TO) criticou, nesta quinta-feira, 23, a decisão do Conselho de Ética do PMDB de expulsá-la do partido e cancelar sua filiação partidária. Em comunicado à imprensa, ela disse que foi alvo da deliberação por "defender posições que desagradaram" ao governo Michel Temer, também do PMDB.

Além disso, defendeu que o conselho optou por retirá-la da legenda por não ter feito "concessão à ética" e "dizer não a cargos, privilégios ou regalias do poder". "A Comissão de 'Ética' do PMDB decidiu pela minha expulsão do partido de Ulisses Guimarães e Tancredo Neves. Fui expulsa exatamente por não ter feito concessão à ética na política. Fui expulsa por defender posições que desagradam ao governo. Fui expulsa pois ousei dizer não a cargos, privilégios ou regalias do poder", afirmou.

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Kátia Abreu ainda ironizou o fato do partido expulsá-la enquanto evita abrir processos contra integrantes da legenda que estão "presos por corrupção e crimes contra o País". "A mesma Comissão de 'Ética' não ousou abrir processo contra membros do partido presos por corrupção e crimes contra o País. Fiquei no PMDB e não saí como queriam. Fiquei e lutei pela independência de ideias e por acreditar que um partido deve ser um espaço plural de debates", citou.

Ao final, lembrou que o PMDB já lutou contra a ditadura, mas que esta decisão imprimiu na história do partido "a mácula do sectarismo e da falta de liberdade". "Sigo na luta política. Sigo com Ética. Sigo sem medo e firme nos meus propósitos, pois respeito minha família, respeito o povo do Tocantins e do Brasil, que ainda acreditam que esse país pode ser melhor", complementou.

Leia o comunicado da senadora Kátia Abreu na íntegra:

"A comissão de 'ética' do PMDB decidiu pela minha expulsão do partido de Ulisses Guimarães e Tancredo Neves.

Fui expulsa exatamente por não ter feito concessão à ética na política. Fui expulsa por defender posições que desagradam ao governo. Fui expulsa pois ousei dizer não a cargos, privilégios ou regalias do poder.

A mesma comissão de 'ética' não ousou abrir processo contra membros do partido presos por corrupção e crimes contra o país.

Fiquei no PMDB e não saí como queriam. Fiquei e lutei pela independência de ideias e por acreditar que um partido deve ser um espaço plural de debates. A democracia não aceita a opressão.

Hoje os membros da comissão de 'ética' imprimiram na história do partido que lutou contra a ditadura a mácula do sectarismo e da falta de liberdade.

Sigo na luta política. Sigo com Ética. Sigo sem medo e firme nos meus propósitos, pois respeito minha família, respeito o povo do Tocantins e do Brasil, que ainda acreditam que esse país pode ser melhor."

O Conselho de Ética do PMDB decidiu, nesta quinta-feira, 23, expulsar do partido a senadora Kátia Abreu (TO). O colegiado acompanhou, por unanimidade, recomendação de parecer pelo cancelamento da filiação partidária da senadora. O motivo é a postura crítica dela ao governo de Michel Temer e o fato de atuar de forma contrária às orientações do Palácio do Planalto no Senado.

A medida será acatada de imediato pelo presidente do partido, senador Romero Jucá (RR), que elogiou a decisão por meio de nota à imprensa. "A medida demonstra nova fase de posicionamento do partido", afirmou.

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Kátia Abreu ainda não se posicionou publicamente sobre o assunto, mas já deu indicações de que deve deixar a sigla. Segundo informações de sua assessoria de imprensa, a parlamentar está em missão oficial no Qatar, onde se reúne hoje com investidores árabes para apresentar o potencial agropecuário do Matopiba, região entre os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Antes da expulsão, o Conselho de Ética já havia suspendido a senadora das atividades partidárias temporariamente. Na época em que o processo começou a ser analisado pelo Conselho de Ética da legenda, a senadora encaminhou defesa na qual apontava "vícios processuais" no pedido de expulsão. Além disso, ela havia pedido para que fossem ouvidos 24 testemunhas, incluindo o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e os ministros Leonardo Picciani (Esportes) e Gilberto Kassab (Comunicações).

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