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Líder da oposição no Senado, Humberto Costa (PT) criticou as articulações do presidente Michel Temer (PMDB) para conquistar a aprovação da reforma da Previdência no Congresso Nacional. Segundo o senador pernambucano, o governo Temer “investe contra os aposentados e pensionistas brasileiros ao aumentar a idade mínima para a aposentadoria, acabar com o regime previdenciário próprio dos servidores públicos e elevar o tempo de contribuição”. 

Humberto classificou as mudanças como “medidas inadmissíveis”, questionou a falta de discussão com a sociedade e comparou o presidente com animais como asno, jumento e jerico. 

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“Afogado em denúncias, asfixiado pela rejeição popular e com uma base mantida à custa do saque do dinheiro do brasileiro, esse presidente golpista insiste em aprovar uma reforma que vai destruir a segurança de uma velhice tranquila. É um governo de asnos, jericos e jumentos, a começar pelo presidente da República”, afirmou Humberto. "E quero aqui, aliás, me desculpar com esses animais, que não merecem esse tipo de comparação", complementou.

De acordo com Humberto Costa, mais de R$ 20 milhões do orçamento da União foram gastos em uma campanha de publicidade classificada por ele como “mentirosa” para convencer os brasileiros da necessidade da reforma da Previdência. Para Humberto, as peças publicitárias “são cretinas e elegem os servidores públicos como inimigos da população, sendo que uma delas diz: tem muita gente no Brasil que trabalha pouco, ganha muito e se aposenta cedo”. 

“Quem fala essa atrocidade é o governo de um presidente que se aposentou aos 55 anos sem nunca ter pegado no pesado e, hoje, ganha R$ 33 mil por mês. É mais um ato calhorda de uma gestão moribunda”, atacou. O líder da Oposição reconheceu ainda que o sistema previdenciário brasileiro “está longe de ser perfeito e deve ser corrigido, mas esse é um trabalho que não pode ser feito sem a participação de todos os setores sociais”.

Um grupo de prefeitos que compõem a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) está em Brasília para tentar angariar verbas e pressionar o Governo Federal a liberar uma cota extra de recursos para que eles possam fechar as contas municipais deste ano, amenizando o impacto da crise financeira que vivem. O presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB), vai apresentar o pleito para o presidente Michel Temer (PMDB), nesta quarta-feira (22), durante uma reunião marcada para às 17h, no Palácio do Planalto.  

O pleito da instituição é para conquistar, em caráter emergencial, o repasse de 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que corresponde a R$ 4 bilhões, sendo R$ 196 milhões destinados para Pernambuco. Outras associações municipais do país que integram a Confederação Nacional dos Municípios (CNM) também vão participar do encontro, assim como o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. 

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Durante uma reunião na última semana, os prefeitos pernambucanos detalharam a situação crítica que se instalou nas gestões municipais. Segundo eles, o cenário é crítico e atinge principalmente os municípios menores de todas as regiões do Estado. 

Aumento em discussão no Senado

Com a pressão dos chefes dos Executivos municipais em Brasília, o Senado deve colocar em votação no plenário nesta quarta a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que aumenta em um ponto percentual a distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Relator da PEC, o senador Armando Monteiro (PTB) disse ter articulado a inclusão na  pauta com o presidente da Casa Alta, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE).   

“Os municípios foram as maiores vítimas da grave crise econômica do país”, assinalou Armando ao participar de uma reunião com os prefeitos na Câmara dos Deputados. O senador ressaltou ter “moderado otimismo” de que não haverá veto presidencial à PEC, porque elaborou um “parecer responsável", que dilui em quatro anos o aumento de um ponto percentual da receita do Imposto de Renda e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) destinada ao FPM. 

O relatório da PEC determina que a elevação será de 0,25% em 2018 e 2019 e 0,5% em 2020, completando o 1% a partir de 2021, o que resultará em R$ 10,5 bilhões a mais que estarão transferidos às prefeituras em 2021, quando o FPM corresponderá a 25,5% da arrecadação do IR e IPI - atualmente é de 24,5%. “Conciliamos a necessidade de se ampliar a autonomia financeira dos municípios com a importância do ajuste fiscal em execução”, diz o parecer de Armando Monteiro.  

O imbróglio envolvendo as expressões artísticas volta a ser tema central de debates. Nesta terça-feira (21) foi publicado no Diário Oficial de Pernambuco, o Projeto de Lei Nº 1774/2017, de autoria do deputado estadual Ricardo Costa (PMDB), que proíbe "exposições artísticas ou culturais com teor pornográfico em espaços públicos" do Estado. A Lei Ordinária abrange fotografia, literatura, artes visuais e filmes que apresentem insinuação ao ato sexual humano ou animal.

O autor classifica as exposições, que contém nudez, como repugnantes e inaceitáveis e considera os envolvidos "destruidores da Sagrada Instituição, chamada Família, que vem a ser o bem maior, que Deus concedeu à humanidade". Ainda segundo o projeto, haverá uma multa no valor de R$ 5 mil e restrições para o recebimento de incentivos como a Lei Rouanet. O Projeto de Lei Nº 1774/2017 segue para tramitação.

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A reportagem do LeiaJá entrou em contato com a assessoria do deputado estadual Ricardo Costa, mas até o fechamento da matéria não tinha recebido retorno.

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O imbróglio no PMDB de Pernambuco ganhou um novo capítulo com o anúncio da pré-candidatura do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) ao comando do Palácio do Campo das Princesas. No fim de semana, o parlamentar afirmou que estava no páreo para a disputa e iria “derrotar esse governo [de Paulo Câmara] por muitos votos”. A fala gerou uma reação negativa da direção estadual da legenda, aliada de primeira hora do governador Paulo Câmara (PSB) que buscará a reeleição. 

Para justificar o anúncio da pré-candidatura, Fernando Bezerra Coelho disse que a atual gestão “não tem correspondido às expectativas da população” e coloca o seu nome “à disposição para o debate que se faz necessário”.

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Presidente da sigla em Pernambuco, o vice-governador Raul Henry classificou a postura de Fernando Bezerra Coelho como “cínica” e ponderou que ele “não tem autoridade” para falar pelo partido. 

“O senador Fernando Bezerra Coelho já consolidou aqui em Pernambuco duas marcas da sua trajetória: a da traição e do oportunismo; que estão se somando a do cinismo. Ele não tem nenhuma autoridade para falar em nome do PMDB de Pernambuco, que tem um diretório eleito e não há nenhum motivo para intervenção ou dissolução”, disparou Raul Henry. 

O vice-governador lembrou também já ter ganho duas vezes na Justiça para a manutenção do diretório constituído em eleição estadual, antes da filiação de Bezerra ao partido. Além disso, salientou que o PMDB tem uma “aliança sólida” com o PSB para 2018. 

Desejo reprimido desde 2014

O desejo de Fernando Bezerra Coelho de disputar o governo não é de hoje, mas se arrasta de forma sutil desde a eleição de 2014, quando foi preterido pelo ex-governador Eduardo Campos que preferiu indicar Paulo Câmara para disputar o cargo. Como não teria espaço para participar da corrida em 2018, com a reeleição de Câmara, o senador deixou o PSB e se filiou ao PMDB no dia 6 de setembro.

Na ocasião, ele recebeu 'carta branca' do presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá, para encerrar a aliança da legenda com os pessebsitas e participar da disputa. Na ocasião, Jucá chegou a dizer que FBC ingressava no PMDB "para cumprir uma finalidade que é a preparação para disputar o Governo de Pernambuco. O PMDB está se reestruturando e vamos ter excelentes candidatos aos governos dos estados". O que, claro, não foi bem recebido pela direção estadual

Logo depois da filiação, FBC entrou com uma ação pedindo a dissolução da Executiva da legenda e destituindo o poder político do deputado Jarbas Vasconcelos. O que ainda segue em tramitação no Conselho de Ética nacional do PMDB. 

Presidente do PMDB de Pernambuco, o vice-governador Raul Henry afirmou, nesta segunda-feira (21), que o sentimento da legenda no estado é de apoiar a eventual candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmim (PSDB), à presidência da República. Henry disse que a postura ainda será submetida ao diretório, mas o anúncio feito pelo deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) de que endossa a postulação do tucano não é isolado. 

"Tenho uma opinião idêntica a do ex-governador. Agora tenho a responsabilidade de ser presidente estadual e tenho a impressão de que esta é a posição do partido: apoiar Geraldo Alckmim, mas é preciso submeter à direção. Jarbas é uma liderança que tem estatura, a percepção é de que a postura dele é comungada pelo partido", observou. Segundo ele, não há possibilidades de alas do PMDB apoiarem a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como vem se cogitando nos bastidores. 

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O presidente não condicionou o apoio às especulações de que Jarbas estaria sendo cotado para vice na chapa de Alckmin. E destacou que se a direção estadual se manifestar a favor dele, a nacional não poderá intervir. "É tradicional do PMDB respeitar o posicionamento dos seus diretórios. Aqui no Nordeste, por exemplo, vemos o PMDB aliado do PT, partido adversário nacionalmente. Em Pernambuco temos uma aliança sólida com o PSB é para a nacional poderemos marchar com o PSDB", frisou, deixando claro que não existe mais obrigatoriedade na Justiça Eleitoral por verticalização.

Alvo de 17 inquéritos em curso no Supremo Tribunal Federal (STF) e recebendo salário superior a R$ 30 mil reais, o senador alagoano Renan Calheiros (PMDB) não se intimidou ao gravar um vídeo criticando Michel Temer (PMDB), afirmando que o presidente não cansa de demonstrar desrespeito aos brasileiros.

Ao dirigir suas palavras a Temer, o senador se referia à Reforma da Previdência. “No momento em que falta trabalho para 26,8 milhões de pessoas e 65% são pretos ou pardos, no momento em que cai o emprego formal com carteira assinada em 4% e cresce pouco o informal, onde o salário some e as pessoas ao invés de receber o pagamento, receber um agrado, ele manda fazer uma campanha publicitária ousada”, declarou em referência à propaganda que custou cerca de R$ 20 milhões com o objetivo de defender a proposta. 

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Renan ainda falou sobre a parte da campanha que destaca que no Brasil tem muita gente “que trabalha pouco, ganha muito e se aposenta cedo”. “Isso vindo de alguém que se aposentou aos 55 anos e recebe 45 mil por mês, é uma zombaria”, criticou o ex-presidente do Senado. 

No mesmo dia em que Renan gravou o vídeo, a Justiça do Distrito Federal o condenou à perda do mandato e dos direitos políticos por oito anos. De acordo com o juiz Waldemar Carvalho, que proferiu a sentença, ele foi condenado por improbidade administrativa motivada por enriquecimento ilícito e recebimento de vantagem patrimonial indevida. Renan pode recorrer sem deixar o mandato. 

O ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), deixou nesta semana a agenda de gabinete, em Brasília, para prestar apoio à família depois que o pai, Jorge, e o irmão, Felipe, foram presos - decisão posteriormente revogada pela Assembleia Legislativa. O ministro passou a semana no Rio, acompanhando de perto a repercussão da Operação Cadeia Velha, que atingiu seu clã e a cúpula do PMDB fluminense.

Picciani nem sequer voltou a Brasília nesta semana. A última aparição foi ao lado do presidente Michel Temer, na segunda-feira passada, no lançamento de um programa emergencial de ações sociais voltadas para comunidades carentes por ocasião da intervenção das forças de segurança na cidade.

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O ministro cancelou pelo menos dois compromissos públicos e não abriu a agenda para audiências com parlamentares, prefeitos, vereadores, secretários, atletas e dirigentes de confederações na capital federal. A assessoria não divulgou nenhuma atividade do ministro.

Nos corredores do Palácio do Planalto, entre representantes da base governista já começaram a circular rumores de que Picciani possa deixar o cargo, contra sua vontade, na reforma ministerial prometida pelo presidente. Ele deve concorrer à reeleição e planejava deixar o cargo apenas no ano que vem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por quatro 4 a 2, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta sexta-feira, 17, o parecer que determina a suspensão da prisão do presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB), e dos deputados Paulo Melo (PMDB) e Edson Albertassi (PMDB), e pela retomada imediata dos cargos parlamentares.

O deputado Rafael Picciani (PMDB), filho de Jorge Picciani e integrante da CCJ, absteve-se. Os deputados Carlos Minc (sem partido) e Luiz Paulo Corrêa (PSDB) votaram pela manutenção das prisões. A votação do parecer da CCJ foi reservada. Antes de a análise começar, os jornalistas foram convidados a se retirar.

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"Não se trata de uma acusação qualquer; estamos falando de corrupção, desvio de verba e formação de quadrilha", enumerou o deputado Marcelo Freixo (PSOL), logo após a divulgação do resultado. "A Assembleia pode e deve fazer um debate, mas anular a decisão da Justiça é um equivoco muito grande."

Na série de filmes gravados para a propaganda partidária do PMDB, que começarão a ser veiculados a partir da noite desta quinta-feira. 16, o partido escolheu atacar a "trama" que supostamente foi armada para tirar o presidente Michel Temer do poder. Além de, pelo menos, 11 vídeos de 30 segundos que estarão em inserções diárias, o partido também trará o mote que a trama foi vencida, no programa do dia 28, que terá dez minutos de duração.

Nas inserções que começam a ser veiculadas nesta quinta, o presidente aparece em uma delas, reforçando a ideia de que tentaram tirá-lo do poder, envolvendo-o em uma trama mentirosa. Sem citar diretamente os delatores da JBS e nem o ex-procurador-geral Rodrigo Janot, o presidente diz que "a verdade é libertadora". "E não só nos livra das injustiças como nos dá ainda mais força de vontade e coragem para seguir em frente, é isso que vamos fazer com muita convicção, porque agora é avançar", afirma ele, reforçando o slogan do governo federal.

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Este vídeo de 30 segundos começa com uma narradora afirmando que "entre todas as perseguições feitas contra o presidente Temer houve uma que foi além, ultrapassou dos limites. A trama foi desmontada, a verdade venceu".

Há outro vídeo que ataca mais diretamente a "trama" que o PMDB argumenta ter sido montada contra Temer. A peça começa com uma reportagem da revista Veja, com a foto de Janot e a frase de Joesley Batista "eles querem f.... o PMDB". A reportagem destaca o áudio de Joesley Batista em que ele diz que Janot queria ser presidente da República. "Nada nem ninguém pode acabar com 50 anos de história, cinco décadas de luta, meio século de conquistas, mais que um partido, somos uma força, um ideal, um movimento que faz o Brasil seguir em frente", diz o narrador.

Há também um vídeo que relembra a historia do partido e destaca que "o movimento" que consta na sigla PMDB agora é pelas reformas.

Economia

Os vídeos do PMDB também vão destacar que o governo do presidente Michel Temer ajudou na recuperação da economia e apesar de tentarem "derrubar o presidente", "o Brasil está em pé".

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE), aparece em uma das mensagens destacando que o "diálogo" ajudou que medidas importantes fossem aprovadas no Senado. "Aprovamos medidas para recuperar a economia e trazer de volta os investimentos e empregos com carteira assinada", diz.

A senadora Marta Suplicy, que era petista, aparece em uma inserção dizendo que Temer assumiu o Brasil numa situação "radicalizada e com a economia deteriorada". "E tem conseguido superar todas as adversidades, que não têm sido poucas", diz. Marta destaca também a questão da economia: "A crise está ficando para trás, há quanto tempo não tínhamos uma inflação e uma taxa de juros tão baixas", ressaltando que "não dá pra negar" que as perspectivas de futuro são positivas.

Presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (RR) aparece reforçando a recuperação da economia e na inserção de 30 segundos não fala diretamente da "trama". Ele destaca indicadores econômicos, a retomada da indústria e o desempenho do agronegócio. "Estamos no caminho certo, o Brasil está em pé", diz.

A Justiça Federal decretou o sequestro de R$ 160 milhões do ex-governador André Puccinelli (PMDB) e de outros integrantes da organização criminosa supostamente liderada por ele em Mato Grosso do Sul. A medida atinge bens móveis e imóveis do peemedebista e de aliados dele, inclusive do próprio filho, o advogado André Puccinelli Júnior.

Puccinelli e seu filho foram presos nesta terça-feira, 14, na Operação Papiros de Lama, quinta fase da Lama Asfáltica - investigação sobre desvios de R$ 235 milhões por meio de fraudes em licitações para obras rodoviárias e propinas em troca de créditos tributários a grupos empresariais.

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O ex-governador foi delatado pelo pecuarista Ivanildo da Cunha Miranda, que revelou pagamentos em dinheiro vivo para o peemedebista. A propina era retirada em São Paulo e levada pelo delator até Campo Grande, segundo ele próprio afirma, em mochilas e caixas que chegavam às mãos de Puccinelli.

Segundo a PF, Ivanildo foi revelado por outro delator, o executivo Wesley Batista, da J&F. À Procuradoria, Wesley contou que Ivanildo levava a propina do grupo ao ex-governador, que teria recebido R$ 20 milhões.

No acordo que fechou com a Procuradoria, Ivanildo comprometeu-se a pagar R$ 3 milhões de multa em seis parcelas. E, também, entregar aos investigadores os registros das viagens que alega ter feito para pegar a propina supostamente destinada a Puccinelli.

A PF atribui ao ex-governador 'papel central' na organização. "Havia um comando na organização criminosa na figura do ex-governador, que tinha operadores e também beneficiários nesse sistema de lavagem de dinheiro que perdura até hoje", disse o delegado Cléo Mazzotti, da PF em Campo Grande.

Segundo Mazzotti 'a continuidade na conduta delitiva justifica as preventivas deferidas'.

"A investigação entende que o ex-governador, nessa estrutura, tinha um papel central. Até porque (Puccinelli) era beneficiário e garantidor de todo o esquema."

Puccinelli usava tornozeleira eletrônica desde maio, por ordem judicial. Ele foi o chefe do Executivo de Mato Grosso do Sul por dois mandatos, entre 2007 e 2014, período em que teria recebido propinas em dinheiro vivo das mãos de Ivanildo.

O delegado Cléo Mazzotti disse que o bloqueio no montante de R$ 160 milhões de Puccinelli e de outros investigados alcança 'pessoas físicas e jurídicas'.

"É preciso proteger a sociedade retirando essas pessoas de circulação, por isso que nesse momento houve o deferimento dos pedidos de prisão preventiva", disse o delegado.

A PF assinala que as provas contra o ex-governador não se limitam aos relatos do pecuarista delator. "Não é só o testemunho dele (Ivanildo). Documentos comprovam (a delação)", diz Mazzotti. "Óbvio que quem paga e quem recebe propina, normalmente, não vai dar um recibo, 'eu paguei propina,. eu recebi propina'. Então, todo o arcabouço tem que ser comprovado de forma documental. No caso da Lama Asfáltica não têm recibos, mas planilhas."

Ele ressaltou que a investigação 'não é uma ideia brilhante, fruto de um lapso genial'.

"Desde o início a investigação vem sendo concatenada. É um trabalho paulatino e diário de análise das instituições (PF, Procuradoria, Receita e Controladoria). Esse trabalho vem sendo cada vez mais corroborado, demonstrando seriedade. A investigação passou por juízos diferentes e todos acabaram se convencendo de das medidas necessárias. Nem todas deferidas, isso não importa. O que é importante é que a linha investigativa é acertada."

Defesa

O advogado Renê Siufi, que defende o ex-governador André Puccinelli e o filho dele, o advogado André Puccinelli Júnior, reagiu com veemência à versão do delator Ivanildo da Cunha Miranda, que alegou ter repassado propinas em dinheiro vivo para o peemedebista. "É inconsistente (a delação), ele fala que arrecadou até março de 2015. Nessa época, o André Puccinelli nem era mais governador. Só se ele (Ivanildo, o delator) estava arrecadando para alguém e para ele próprio", declarou Siufi.

Depois da audiência de custódia, realizada no final da tarde desta terça-feira, 14, em que a Justiça Federal em Campo Grande negou pedido de substituição do decreto de prisão preventiva contra Puccinelli e seu filho, por medidas cautelares, o defensor disse que vai ingressar com pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3). O advogado afirma que Puccinelli nunca recebeu propinas.

Renê Siufi disse que Puccinelli já foi ouvido três vezes na Polícia Federal sobre os fatos atribuídos a ele na Operação Lama Asfáltica. "Ele (Puccinelli) já falou sobre 90%, os outros 10% são referentes à delação (de Ivanildo Miranda) que é totalmente inconsistente."

A prisão dos Puccinelli foi decretada com fundamento de que eles continuam praticando delitos, que a organização criminosa é permanente e lava dinheiro.

"Achei estranho a ordem de prisão preventiva porque não tem sequer processo criminal contra o governador e o menino. Não tem processo e eles nem foram indiciados na Polícia Federal, foram ouvidos em declarações. Nunca vi isso em 47 anos de advocacia", desabafou Renê Siufi.

Na audiência de custódia, o advogado requereu que a prisão preventiva fosse transformada em medidas cautelares. Mas o pedido não foi acolhido.

A Operação Papiros de Lama atribui a Puccinelli Júnior emissão de notas fiscais frias para lavar dinheiro. "Não tem prova nenhuma contra o menino, ele nunca recebeu nenhum dinheiro ilícito", afirma Renê Siufi. "Isso é uma bobagem, (o delator) vai ter que provar. Os irmãos Batista (Joesley e Wesley JBS) não provaram nada e acabaram presos. Esse (Ivanildo Miranda, delator de Puccinelli) vai pagar R$ 3 milhões e não tem prova de nada do que diz."

Uma ação do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal (PF) atingiu na terça-feira (14) a cúpula da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Batizada de Cadeia Velha, a operação investiga a suspeita de que empresários de transporte pagaram propinas a deputados estaduais e outros crimes. A lista de investigados inclui o último dos grandes caciques do PMDB fluminense, Jorge Picciani, presidente da Casa e do partido no Estado, além dos deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, ambos também do PMDB.

Os três foram alvo de conduções coercitivas para depoimento e tiveram suas prisões preventivas pedidas à Justiça. As acusações são corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

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Procuradores da República afirmam que Picciani e Melo, que também comandou a Alerj, receberam, juntos, mais de R$ 112 milhões em propinas da Fetranspor, entidade do setor de transporte urbano de passageiros, num período de cinco anos. Os pagamentos eram mensais.

"No período de 15 de julho de 2010 a 14 de julho de 2015, foi pago da conta da Fetranspor para Picciani R$ 58,58 milhões, e para Paulo Melo R$ 54,3 milhões", disse a procuradora Andréa Freire. Segundo ela, parte do dinheiro teria sido paga a mando do ex-governador peemedebista Sérgio Cabral. "Havia um projeto de poder de enriquecimento ilícito por muitos integrantes do PMDB do Rio."

Foi a primeira operação da PF ligada às investigações da Lava Jato que teve como alvo o comando de um Legislativo estadual. Também foi a primeira ação do gênero que precisou de autorização de um Tribunal Regional Federal - o da 2.ª Região - no caso. Isso era necessário por causa das prerrogativas de foro dos parlamentares sob investigação. Ao todo, foram expedidos pela corte seis mandados de prisão preventiva, quatro de prisão temporária e 35 de busca e apreensão no Rio, Saquarema, Volta Redonda e Uberaba (MG). A operação foi batizada de Cadeia Velha em alusão à prisão que existia no local onde foi construída a sede da Alerj.

Filho. Um dos presos temporariamente foi Felipe Picciani, um dos filhos do presidente do PMDB. Ele dirige a Agrobilara, empresa pecuária da família, em Uberaba, citada em diversas investigações como centro de lavagem de dinheiro. Os pedidos de prisão dos parlamentares terão de ser julgados pelo TRF-2.

A investigação durou seis meses e tem como base quebras de sigilo bancário, telefônico e telemático, acordos de leniência e de colaboração premiada, além de provas obtidas a partir das operações da Lava Jato do Rio - Calicute, Eficiência, Descontrole, O Quinto do Ouro e Ponto Final.

De acordo com o MPF, a organização criminosa age desde 1990 e tem entre seus integrantes o ex-governador Sérgio Cabral, preso desde novembro de 2016. O esquema incluiu, afirmam os procuradores, a ocultação de recursos públicos. Também teria envolvido doações da construtora Odebrecht a políticos, declaradas em acordos de colaboração já homologados.

O superintendente da Polícia Federal no Rio, Jairo Souza da Silva, relacionou a crise financeira do Estado com o esquema. "Esta organização foi mantida por membros do Executivo, do Legislativo e empresários, principalmente da construção civil e da Fetranspor. O Rio vem sendo saqueado por esse grupo há mais de uma década, resultando na falência moral e financeira do Rio, nos salários atrasados do funcionalismo público, na polícia sucateada e na violência que nos agonia todos os dias."

‘Empapuçam’. O procurador Carlos Alberto Gomes de Aguiar declarou que "enquanto o Rio definha", os alvos da Cadeia Velha "se empapuçam com dinheiro da corrupção". Ele afirmou ainda que "a organização criminosa está em franca atividade" e que, por isso, foram pedidas as prisões preventivas de empresários de ônibus. Desses, foram presos Lélis Teixeira, Marcos Teixeira e Jacob Barata Filho.

Lélis e Jacob Barata chegaram a ser presos em outra fase da operação, mas respondiam em liberdade após habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. José Carlos Lavouras também teve a prisão decretada, mas está em Portugal, onde já está detido. "Isso foi feito porque eles seguiram repassando propina", disse Aguiar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, minimizou hoje (14) o impacto da Operação Cadeia Velha na base de seu governo na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), e disse ter certeza de os deputados que são alvos da operação "saberão se explicar".

"Nossa base é muito forte. Tenho certeza que os deputados vão saber se explicar. Já ocorreu outras vezes e eles se explicaram. Tem que se dar o direito de defesa a essas pessoas", disse o governador.

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Na manhã de hoje, a Polícia Federal cumpriu mandados de condução coercitiva contra três parlamentares do PMDB na Alerj e prendeu donos de empresas de ônibus do Rio de Janeiro. Foram conduzidos à superintendência da PF o presidente da assembleia, Jorge Picciani, o ex-presidente da Alerj e ex-secretário de Pezão Paulo Melo, e Edson Albertassi, que foi indicado pelo governador para uma vaga no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Felipe Picciani, filho do presidente da Alerj, foi preso preventivamente.

As investigações apuram o uso da presidência e outros postos da Alerj para a prática de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A organização criminosa descrita nas investigações teria começado no governo de Sérgio Cabral.

Ao falar sobre a operação deflagrada hoje, Pezão disse ainda que é preciso ter calma e esperar o julgamento sobre Albertassi para dizer se retira sua indicação ao tribunal de contas.

"Eu indiquei o deputado Albertassi e não tinha nada que o desabonasse. Vamos esperar. Investigação não quer dizer que ele esteja condenado", disse.

Presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB) reclamou, nesta terça-feira (14), da falta de sensibilidade do governo do presidente Michel Temer (PMDB) com a crise financeira que os municípios enfrentam. De acordo com o pessebista, até audiências com a gestão federal para tentar articular soluções para as administrações das cidades estão sendo negadas.  

“Falta muita sensibilidade. Até audiências  com os municípios, que é o ente que está mais próximo do povo, estão sendo negadas até o momento. O povo está perto do município e cobra primeiro do prefeito. Na vida real, Estado e União são abstratos”, criticou. “Os ministros escutam, não deixam de contribuir, pois são deputados, mas a decisão não depende de um ministro ou de outro. O problema é o presidente que não está dialogando”, acrescentou.

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Sob a ótica de Patriota, a concentração de renda na União dificulta ainda mais a situação das prefeituras. “Precisamos fazer o pacto federativo e uma reforma estrutural. Parte da arrecadação ainda fica com a União e a gente precisa que parte dessa arrecadação chegue para os municípios de acordo com a atribuição de cada um. Para onde vai o pedaço maior do bolo tributário, para quem faz mais ou menos?”, indagou.

Os prefeitos vão fazer uma mobilização em Brasília na próxima semana, entre as principais reivindicações, Patriota disse que os gestores vão solicitar do Governo Federal um acréscimo emergencial de 1% no Fundo de Participação Municipal (FPM), o que significa um aporte financeiro de R$ 196 milhões para o Estado. Segundo o presidente da Amupe, depois dos protestos ele vai propor também uma reunião dos prefeitos com a bancada federal pernambucana. 

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) acredita que a decisão do ex-ministro das Cidades, Bruno Araújo (PE), de pedir demissão do cargo foi acertada e servirá para apaziguar os ânimos dentro do PSDB. O tucano foi o primeiro a deixar o alto escalão do governo do presidente Michel Temer (PMDB). Ele pediu demissão nessa segunda-feira (13). Betinho salientou a “coragem” e o “desprendimento” de Bruno diante do pedido de exoneração. 

“Esse gesto contribuirá muito no sentido de apaziguar os ânimos dentro da nossa legenda e, certamente, o retorno de Bruno Araújo ao parlamento significará um reforço importante no sentido reunificar a nossa bancada”, destacou. A exoneração de Bruno foi publicada no Diário Oficial da União desta terça (14), no início de novembro o ex-ministro também se tornou presidente do PSDB de Pernambuco. 

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O PSDB ainda controla três ministérios. A divisão na legenda diante da aliança com Michel Temer tem se acentuado cada vez mais nos últimos meses, na semana passada, inclusive, o senador Aécio Neves (MG) resolveu destituir o também senador Tasso Jereissati (CE) da presidência interina do partido, causando ainda mais desconfortos. 

Em reunião nesta terça-feira (7) com ministros da área social e líderes da base aliada, o presidente Michel Temer disse que, com a melhora da economia e do emprego, o governo deve produzir muito nos 14 meses que restam de seu mandato. Na reunião, Temer e os participantes avaliaram o andamento de programas e projetos.

Ao abrir o encontro, no Palácio do Planalto, o presidente chamou os ministros a se empenharem. “De vez em quando dizem: agora tem 14 meses pela frente, ninguém mais vai fazer nada. Pelo contrário, em 16, 17 meses fizemos muita coisa e, portanto, temos 14 meses pela frente para produzir muita coisa ainda”, disse.

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E completou: “Agora temos que fazer tudo já que passamos uma fase muito difícil que foi a fase da recessão. Vocês sabem que de cinco meses pra cá tem melhorado significativamente o ambiente da economia, do emprego. Nesses 14 meses, temos que produzir muito, principalmente nesses últimos dois meses do ano”.

Participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy; do Desenvolvimento Social, Osmar Terra; do Esporte, Leonardo Picciani; dos Direitos Humanos, Luislinda Valois; da Cultura, Sergio Sá Leitão; da Educação, Mendonça Filho; do Trabalho, Ronaldo Nogueira; da Saúde, Ricardo Barros, e das Cidades, Bruno Araújo.

Dos líderes da base aliada do governo estiveram presentes: Romero Jucá (PMDB-RR), Lelo Coimbra (PMDB-ES) e André Moura (PSC-SE).

O Governo Federal colocou no ar mais uma propaganda em busca de mudar a visão dos brasileiros diante de tantos escândalos de corrupção envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB). Desta vez, utilizando como fundo imagens de brasileiros vestidos de verde e amarelo comemorando vitórias em partidas de futebol, a publicidade ressalta que, em 2015, o país estava "desmoralizado", mas que "o Brasil virou o jogo”. 

O vídeo também ressalta que, em 2015, a Petrobras tinha "sido saqueada, roubada, destruída", o desemprego era crescente e a taxa de juros estava em 14,25%. No entanto, no final ressalta: “Mas aqui é Brasil, viramos esse jogo” e ainda utiliza a hashatg #JuntosFazemos. 

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No Twitter, o texto que vem junto ao vídeo enfatiza: "Fizemos do limão, limonada. A economia melhorou. Os empregos voltaram. Estamos de volta ao jogo". 

As críticas à propaganda foram muitas. “Olha a audácia“, escreveu um. "Vocês não tem um pingo de vergonha na cara mesmo. Vem para o mundo real para ver a desgraça que está a vida do cidadão", disparou outro internauta. 

O deputado cassado Eduardo Cunha afirmou nesta segunda-feira (6) que o Ministério Público Federal (MPF) e o empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, forjaram uma suposta compra de seu silêncio, para poder incriminar o presidente Michel Temer.

“Não existe essa história de dizer que estou em silêncio porque estou recebendo para não delatar. Parte disso é forjado para imputar crime ao Michel [presidente Michel Temer] no atual mandato”, afirmou Cunha. “Deram uma forjada, e o seu Joesley foi cúmplice dessa forjada, e está pagando por isso agora.”

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A suposta compra do silêncio de Cunha embasou uma das denúncias do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contra Temer, após Joesley ter gravado uma conversa em que o presidente aparentemente daria sua anuência a pagamentos para o ex-deputado.

O ex-deputado, que se encontra preso preventivamente após ser condenado em primeira instância na Lava Jato, foi interrogado hoje pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, responsável pela Operação Sépsis, que apura casos de corrupção na vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal.

Cunha negou qualquer envolvimento com pagamentos de propina por empresas e disse desconhecer os supostos desvios na Caixa, classificando de “ridícula” a suposição de que receberia dinheiro para não delatar Temer no esquema.

Como meio de demonstrar que não está recebendo por seu silêncio, Cunha disse viver atualmente em “situação de absoluta penúria”, não tendo condições de sequer pagar os honorários de seus advogados.

Impeachment

O ex-deputado negou ainda ter pedido dinheiro para comprar o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, crime do qual foi acusado na delação premiada de seu ex-operador financeiro Lúcio Funaro.

“É ridícula a afirmação dele de que pedi dinheiro para o impeachment”, disse Cunha. “Cadê a mensagem de que eu pedi? Cadê a mensagem de que paguei? Nessa data do impeachment tinha seis meses que não encontrava ele [Funaro].”

O depoimento de Cunha na ação penal resultante da Operação Sépsis continua ao longo desta segunda-feira. Outros três réus já foram ouvidos na semana passada - além de Funaro, Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, e Alexandre Magotto, ex-funcionário do corretor de valores. O ex-ministro Henrique Eduardo Alves, também réu, será o último a ser interrogado.

Olhem só amigos e amigas a que ponto chegamos com essa história de presidencialismo de coalisão. Para ganhar tudo nas próximas eleições, o PT e o PMDB já negociam a formação de aliança em pelo menos seis estados brasileiros, isso mesmo, os estados de Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Piauí e Sergipe poderão mesmo ter a aliança dessas legendas que hoje estão sendo odiadas em todo o país. Os partidos deixaram a rixa do impeachment para trás já visando as eleições no ano que vem. Os senadores peemedebistas Renan Calheiros e Eunício Oliveira, por exemplo, foram favoráveis à saída de Dilma Roussef do poder, mas estão ao lado do ex-presidente Lula, nas eleições de 2018, pode isso?  Pode sim na marginalidade da política, PT e PMDB já negociam se aliar em seis estados citados acima. Cada dia que passa a política brasileira vem causando náusea no cidadão. Definitivamente nosso país não tem jeito, eles os políticos somente pensam nele.

Daniel demostrou serenidade

Foi ontem no evento do PSDB para eleger nova diretoria, no discurso o deputado Daniel Coelho, bateu forte nos presentes, Bruno Araújo, Joaquim Francisco, Elias gomes entre outros. Daniel rasgou o verbo contra a maneira que o PSDB vem fazendo política no Estado e criou um climão entre os presentes.

Lula x Bolsonaro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar ainda este ano duas ações contra os presidenciáveis Jair Bolsonaro e Lula. Ambos estão sendo acusados e realizar propaganda eleitoral antecipada.

Na frente

Lula e Bolsonaro lideram as pesquisas de intenção de voto e já deixaram claro a intenção de concorrer em 2018. O problema é que de acordo com a lei, a propaganda eleitoral só pode começar em 15 de agosto.

Eleições no PSDB

Um grupo de parlamentares de oposição ao governo Temer no PSDB lança oficialmente nesta semana o senador Tasso Jereissati à presidência do partido.

E os cabeças pretas?

O grupo dos cabeças-pretas tem consciência de que a disputa com a ala governista será voto a voto. Tasso deve concorrer com o governador de Goiás, Marconi Perillo. Quem levar comandará o PSDB no ano eleitoral de 2018.

Doria fora

O prefeito de São Paulo, João Doria não vive seu melhor momento, mas age para ganhar tempo.  Dentro do PMDB alguns nomes acham melhor esperar antes de descartá-lo como presidenciável.

Geddel vai abrir o bico

O ex-ministro Geddel Vieira Lima, que era um dos melhores amigos de Michel Temer e foi preso após a maior apreensão de dinheiro da história do Brasil, decidiu delatar. Geddel é aquele ladrão que foi ministro de Temer, Lula e Dilma.

De olho no governo de Pernambuco

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anuncia hoje em Recife, a contratação de novas unidades habitacionais para o estado de Pernambuco, na Faixa 1, por meio de recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida.

A articulação dos partidos de oposição para o embate contra o PSB nas eleições de 2018 tem ficado cada vez mais evidente. Ao participar da convenção do PSDB de Pernambuco nesse domingo (5), lideranças como o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB), o advogado Antônio Campos (Podemos) e a deputada estadual Priscila Krause (DEM) não pouparam críticas ao governador Paulo Câmara, que disputará a reeleição no próximo pleito.

Durante um discurso incisivo, Fernando Bezerra Coelho destacou a importância da unidade da oposição para construir uma alternativa política à atual gestão e lembrou que nos últimos três anos o Estado investiu metade que a Bahia e menos que o Ceará em ações e infraestrutura. 

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“O Estado precisa de outro ritmo, Pernambuco precisa acelerar seus projetos. Falta projeto, falta ousadia e falta coragem, para poder assumir as posições que possam dar a Pernambuco o protagonismo que ele merece. É hora de construir propostas, sem ódio e sem paixões. É hora de unir os melhores, para que possamos estar à altura do desafio que a história nos impõe”, cravou.

Seguindo a mesma linha, Priscila Krause ponderou que o atual modelo de gestão “esgotou”. "A gente não precisa ser cientista político para identificar o quão frágil são as lideranças que tomam conta hoje de Pernambuco e as condições nas quais o Estado se encontra. Desde as condições das estradas, passando pela saúde, chegando àquilo que sentimos todos os dias ao colocar o pé fora de casa, que é a questão da violência e da falta de segurança. Isso tudo só reafirma o que buscamos aqui: uma união de forças que possam se contrapor a isso que está hoje em Pernambuco”, disse. 

“Esse modelo esgotou, chegou à fadiga de material, até porque o material não é de boa qualidade. E esse palanque aqui, essas pessoas que aqui estão, reúnem maturidade política, respeitabilidade, credibilidade, serviços prestados ao estado e ao país e muita competência", acrescentou, fazendo menção a uma união do PSDB, DEM, PTB, PMDB e Podemos para a disputa.

O irmão do ex-governador Eduardo Campos também endossou a unidade. "Neste momento precisamos ter diálogo, precisamos construir convergências, porque é possível sim construirmos um Pernambuco mais forte. Nosso Estado pode muito mais. Vamos discutir ideias, vamos fazer uma agenda para Pernambuco, pois tenho convicção de que o palanque das oposições sairá vencedor", frisou. Na ocasião, o PSDB anunciou a pré-candidatura do ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, a governador. Nos bastidores, comenta-se que caso haja uma unidade concreta e a formação de um palanque entre os partidos opositores, Gomes não deve ter forças para emplacar a postulação majoritária.  

Durante um evento neste sábado (4), para a assinatura da ordem de serviço para a construção de uma quadra poliesportiva no Instituto Federal do Sertão, em Ouricuri, o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) não poupou elogios a atuação do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). O documento foi assinado pelo democrata em um ato que reuniu lideranças políticas da região, além do ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (sem partido). O investimento do é de aproximadamente R$ 10 milhões. 

Na ocasião, o peemedebista disse que o democrata "é digno dos maiores elogios". "O desempenho do ministro Mendonça é digno dos maiores elogios, já são mais de R$ 500 milhões investidos na educação superior de Pernambuco, em novas estruturas, reformas e qualificação. Um fato histórico”, afirmou o senador. “Mendonça vem aos poucos trabalhando para fazer as entregas que a população espera. Nós, no Senado, estamos apoiando para que mais recursos venham para a educação”, acrescentou.

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O DEM é um dos partidos que Bezerra Coelho espera contar em caso de candidatura ao Governo do Estado em 2018. Inclusive, Fernando Filho deve seguir para as hostes democratas agora que deixou o PSB. Nos bastidores, há rumores de que Mendonça pode ser candidato ao Senado

 

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