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Enquanto se enfrentam há 18 anos em acirradas eleições à Presidência da República, PT e PSDB assistem como coadjuvantes às disputas pelo poder no Estado do Rio. Principalmente na capital.

Liderado pelo governador Sérgio Cabral e pelo prefeito Eduardo Paes, ambos ex-tucanos, o PMDB é a principal força política no Rio atualmente. A candidatura de Marcelo Freixo, do PSOL, à Prefeitura do Rio de um lado e a aliança regional entre o DEM, do ex-prefeito Cesar Maia, e o PR, do ex-governador Anthony Garotinho, do outro são as duas alternativas mais viáveis de oposição à hegemonia peemedebista.

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O momento áureo do PSDB no Rio foi entre 1994 e 1998, quando Marcello Alencar se elegeu governador e Fernando Henrique Cardoso era presidente da República. Nas eleições municipais de 1996, os tucanos chegaram a eleger 27 prefeitos e obtiveram 26,24% do total dos votos válidos nas disputas pelos executivos municipais.

No pleito seguinte, com o governo do Estado já sob a administração Anthony Garotinho, na época no PDT, os tucanos debandaram. Elegeram apenas 11 prefeitos e tiveram 15,78% do total de votos válidos no Estado. Na capital, Ronaldo Cezar Coelho ficou em sexto lugar, com 1,82% dos votos válidos, na eleição vencida por Cesar Maia, então no PTB. Foi a última vez que os tucanos tiveram um cabeça de chapa na capital. O PSDB do Rio viu suas vitórias nas eleições municipais minguarem para três cidades, em 2004, e oito, em 2008.

Já o PT apresenta movimentos díspares no Estado. Suas candidaturas na capital foram apresentando desempenho crescente nos anos 1990. Na última década, após a confusa gestão de Benedita da Silva no governo do Estado, entre abril e dezembro de 2002, o desempenho do partido foi pífio. Já a participação na região metropolitana e no interior tem apresentado crescimento constante.

O melhor resultado já obtido pelo PT no Estado do Rio aconteceu em 2010, quando Lindberg Farias, que já havia sido duas vezes prefeito de Nova Iguaçu, foi o candidato ao Senado mais votado no Estado, com 4,2 milhões de votos. O petista também cumpriu uma cota de sacrifício por causa do projeto nacional do partido. Queria concorrer ao governo do Estado, mas foi impedido como exigência do PMDB de Cabral, que disputava a reeleição, em troca do apoio do partido à eleição de Dilma Rousseff. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A indefinição do PT na escolha do pré-candidato às eleições majoritárias da capital pernambucana fez surgir algumas denúncias contra o prefeito João da Costa por parte da oposição na Câmara Municipal. Mas desta vez o alvo não foi o prefeito nem a atuação de seus secretários com suposto objetivo de beneficiá-lo. A denúncia da vereadora Aline Mariano (PSDB) é contra as ações do pré-candidato petista da corrente Construindo um Novo Brasil, Maurício Rands.

Baseada na declaração do Presidente Municipal do PT, Oscar Barreto, defensor da candidatura de João da Costa, de que Maurício Rands estaria abusando do poder. Isto porque, a empresa Datamétrica (especializada pesquisa), cujo proprietário é o irmão de Maurício, Alexandre Rands estaria praticamente induzindo os filiados do PT decididos a votar no prefeito a optarem pelo secretário de estadual de Governo nas prévias.

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“Parece mentira o que estamos assistindo no Recife. Na semana passada estive em um programa de rádio debatendo com o vereador Josenildo Sinésio a questão da sucessão na cidade e ele, defensor da candidatura de Maurício Rands, disse que o secretário representa o novo nessa disputa. Não há nada de novo no PT. A CNB faz uma oposição genérica ao prefeito”, criticou Aline Mariano. Na opinião dela, essas são as mesmas pessoas que estavam com João da Costa usando os mesmos artifícios para conseguir apoio. “Tudo acontece à base da intimidação. É puro canibalismo o que está sendo praticado pelo PT. Diante dessa disputa personalizada pelo poder, o que não está na ordem do dia é a cidade", enfatizou Aline.

 

Por: Valter Versailles

O deputado federal Romero Rodrigues (PSDB/PB) está se articulando junto aos integrantes do PSDB nacional para agilizar a tramitação e aprovação rápida na Câmara dos Deputados da PEC 33/2009, que exige o diploma de curso superior para os jornalistas. A obrigatoriedade do diploma de curso de nível superior em jornalismo para exercício da função de jornalista foi aprovada pelo Senado em sessão em dezembro de 2011.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009 foi aprovada em primeiro turno com 65 votos sim e sete votos não. Ainda será preciso aprovar o projeto em segundo turno. A matéria segue na ordem do dia do Plenário até que um novo acordo entre lideranças partidárias permita sua votação.

Romero Rodrigues, diz que a PEC 33/2009, de iniciativa do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), inclui no texto constitucional o artigo 220-A para estabelecer que o exercício da profissão de jornalista seja "privativo do portador de diploma de curso superior de comunicação social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação".

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A proposta prevê, no entanto, a possibilidade de atuação da figura do colaborador, sem vínculo empregatício com as empresas, para os não graduados, e também daqueles que conseguiram o registro profissional sem possuir diploma, antes da edição da lei. A medida tenta neutralizar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de junho de 2009, que revogou a exigência do diploma para jornalistas.

Os ministros consideraram que o decreto-lei 972 de 1969 é incompatível com a Constituição, que garante a liberdade de expressão e de comunicação. A exigência do diploma, neste sentido, seria um resquício da ditadura militar, criada somente para afastar dos meios de comunicação intelectuais, políticos e artistas que se opunham ao regime.

Já  o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) Relator da matéria no Senado, argumentou que o projeto resgata a dignidade profissional. Por se tratar de uma profissão que desempenha função social, o jornalismo precisa de formação superior, além de amplo conhecimento da realidade.

O Portal LeiaJá lança nesta segunda-feira (9) uma série de entrevistas com os pré-candidatos à Prefeitura do Recife. Comandado pelo apresentador Álvaro Duarte, o programa Opinião Brasil recebe nesta primeira rodada o pré-candidato tucano, Daniel Coelho e conta com a participação da jornalista de política do LeiaJá, Thabata Alves.



Entre os assuntos debatidos com o pré-candidato mobilidade, a briga interna do PT para definir seu pré-candidato, que ele classificou como uma “briga personalista”. Durante a entrevista o deputado estadual defendeu que sua pré-candidatura representa um processo de renovação na política da capital pernambucana.



Daniel Coelho também cimentou a aliança entre PCdoB e PSDB em Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Na avaliação dele a união entre os partidos, que historicamente caminhavam em lados opostos, está se dando de maneira local. “Os partidos dentro do município têm que ver o que é melhor para a cidade e dentro desse contexto construir alianças”.



Para os próximos programas foram convidados os pré-candidatos e deputado federal, Mendonça Filho (DEM) e Raul Jungmann (PPS), além do cientista político Túlio Velho Barreto. O programa Opinião Brasil é exibido semanalmente, sempre às segundas-feiras através do caderno de multimídia do Portal. Confira o programa desta semana.

A pré-candidatura do deputado Betinho Gomes à Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho será oficializada pelo PSDB do nesta segunda-feira (2). O ato acontecerá às 19h, na Flor de Macaíba Recepções, em Ponte dos Carvalhos.

Participam do lançamento, o presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, além de pré-candidatos proporcionais. Os tucanos ainda convidaram líderes de partidos como PMDB, PPS, PCdoB e DEM.

Em reunião ontem do Conselho Político do pré-candidato do PT, Fernando Haddad, o comando do partido resolveu aumentar a polarização com o PSDB e explorar as recentes panes no sistema de transporte estadual, classificando-as como um "apagão" na infraestrutura da cidade.

"É um consenso de todo o grupo de que está caracterizado em São Paulo um apagão dos transportes públicos, pelas inúmeras panes, pelos atrasos em obras, pelos projetos de investimento que estavam indefinidos", disse o petista, seguindo o roteiro definido pelo partido durante a reunião. O foco das críticas foi o governo estadual tucano, responsável pela administração dos trens metropolitanos e do Metrô e "patrocinador" da pré-candidatura de José Serra (PSDB).

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Haddad falou em "panes recorrentes" no sistema de transporte coletivo e em "subinvestimento" no setor. Não propôs saídas para melhorar a operação do sistema, mas anunciou dois nomes que formularão propostas para o trânsito em seu programa de governo: o deputado Carlos Zarattini, secretário de Transportes no governo Marta Suplicy, e o economista Ciro Biderman.

O PT também resolveu postergar a decisão sobre a coordenação geral da campanha, que, por enquanto, ficará concentrada com o presidente municipal do partido, vereador Antonio Donato. Havia uma demanda para a formação de uma coordenação compartilhada entre Donato, que é da corrente Novo Rumo, e um integrante da Construindo um Novo Brasil (CNB), a maior tendência no partido. Mas, diante da indefinição de nomes da CNB, a composição "bipartite" foi postergada.

Foi definido, no entanto, um nome do programa de governo. O ex-prefeito de Diadema José de Filippi será o coordenador-geral do programa de infraestrutura e desenvolvimento urbano. Haverá um segundo coordenador-geral para a área social, cujo nome ainda será escolhido.

Lula e Marta

Haddad voltou a minimizar a importância da participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da senadora Marta Suplicy nas suas caminhadas pela cidade. Falou dos cuidados médicos que Lula deve tomar e afirmou que, nesta fase de pré-campanha, o foco deve ser a costura de alianças e a articulação do plano de governo.

Na semana passada, sentindo-se pressionada para entrar na campanha de Haddad, Marta afirmou que o petista deve "gastar sola de sapato" pela cidade. Ontem, Haddad evitou polemizar com a ex-prefeita. "Estamos muito bem. Nós vamos andar ainda muito pela cidade."

"Haddad pode até crescer agora nas pesquisas, mas com expressão apenas quando começar a aparecer na televisão", afirmou o presidente estadual do PT, Edinho Silva, para quem a participação de Lula acontecerá conforme ocorra a melhora do seu estado de saúde. O presidente nacional do partido, Rui Falcão, afirmou que Marta irá apoiar "quando for necessário".

Os petistas também decidiram que Haddad deve aumentar sua exposição, com concessão de entrevistas a jornais de bairro e a rádios comunitárias, até o início da propaganda eleitoral, em agosto, quando, na avaliação deles, o pré-candidato deve começar a crescer nas pesquisas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Oposicionistas da gestão do prefeito João da Costa (PT) na Câmara dos Vereadores estão dispostas a fiscalizar todos os passos e, especialmente, as palavras de alguns secretários da Prefeitura. A líder da oposição Priscila Krause (DEM) pretende entrar com uma representação junto ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) alegando que a secretária de Educação do Recife, Ivone Caetano, estaria fazendo campanha antecipada pela a reeleição do prefeito da cidade.

Depois da decisão tomada por Priscila, Aline Mariano também decidiu pedir o afastamento do cargo da secretária de Educação. Esta semana, a tucana denunciou na Câmara dos Vereadores o uso de ônibus escolares da Secretaria de Educação do município para a locomoção de delegados do Orçamento Participativo (OP). Na época, a vereadora acusou que os delegados estão servindo de cabo eleitoral do prefeito. Ela diz que os ônibus estão sendo usados "para transportar pessoas e formar palanques para o prefeito João da Costa, tudo orquestrado em conjunto com os delegados do OP que estão agindo como fortes cabos eleitorais".

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De acordo com Aline Mariano, a reunião realizada no Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol), que teve a participação de mais de 200 pessoas (muitas delas com cargos comissionados na Secretaria de Educação) é um exemplo do uso da máquina pública para a reeleição do gestor. "Está mais do que explícito que o prefeito está usando a máquina pública numa tentativa desesperada de se reeleger. É um escândalo! A prefeitura faz reunião a portas fechadas no Sinpol e convoca pessoas com cargos comissionados na educação para defender o projeto da atual gestão e fazer cadastramento de forma intimidadora. O pior é saber que a regente dessa orquestra é a secretária Ivone Caetano e que o prefeito participou de tudo. A secretária precisa ser afastada imediatamente", enfatizou a vereadora, que completou: "Esse não é assunto para ser discutido por um só partido ou somente na Câmara. Precisamos mobilizar toda a frente de oposição a nível estadual e federal. O MP já vem indicando que a atual gestão tem feito campanha de forma antecipada. Vamos acionar os órgãos competentes”.

Os vereadores do PSDB de São Paulo vão tentar impedir que o partido feche uma coligação com o PSD na eleição para a Câmara Municipal. Eles temem que a sigla do prefeito Gilberto Kassab "pegue carona" na popularidade do PSDB na capital paulista e impeça a reeleição dos tucanos.

"A bancada já se posicionou contra uma aliança proporcional", afirmou o vereador Floriano Pesaro, líder do PSDB na Câmara. "Cada partido deve disputar sua própria base, e não pegar carona na legenda dos outros."

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Kassab sempre declarou que seu apoio à candidatura de José Serra (PSDB) à Prefeitura é "incondicional", mas tenta negociar a formação de uma aliança na eleição para vereador - a chamada chapa proporcional.

O PSD precisa se unir aos tucanos para tentar manter sua bancada de dez vereadores na capital. Seria a melhor maneira de conseguir exposição para seus candidatos, já que o partido não tem uma fatia significativa de tempo na propaganda de TV e rádio, e ainda não tem uma legenda forte, pois disputa pela primeira vez uma eleição.

Kassab já disse a Serra que espera fechar o acordo, mesmo que o PSD tenha que abrir mão da vaga de vice na chapa.

Os vereadores e pré-candidatos tucanos à Câmara acreditam que seriam prejudicados com a formação de uma chapa única com o partido de Kassab. Eles dizem que o PSD se beneficiaria dos votos dados à legenda do PSDB - passando a disputar espaço entre si para conquistar uma vaga à Câmara.

"Todo mundo sabe qual é o número do PSDB, ainda mais com uma figura como o Serra na disputa para prefeito. Mas quem sabe qual é o número do PSD?", protesta um pré-candidato a vereador tucano.

O PSDB tem tradicionalmente uma grande quantidade de votos em sua legenda - quando o eleitor escolhe o partido e não um nome específico para o legislativo. Os tucanos acreditam que os candidatos do PSD agregariam poucos votos à chapa e se beneficiariam dos votos na legenda do PSDB.

"O número 45 consolida a posição do PSDB como um partido responsável e reconhecido. Não queremos incluir candidatos de outros partidos", afirma Pesaro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), fez um apelo nesta quarta-feira ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), para que cobre do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o envio de todos os autos da investigação que envolve o ex-líder do Democratas Demóstenes Torres (GO) com o empresário do ramo de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

O tucano disse que é preciso que o Parlamento tenha acesso ao inquérito e anexos para tomar as "providências rigorosas" que cabem ao Legislativo. "Vamos confrontar o que é oficial do que é vazamento", afirmou Dias. Ele disse que não há motivos para "tanta demora" da Procuradoria Geral da República.

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Pouco antes da fala de Dias, o PSOL apresentou um pedido de abertura de processo de quebra de decoro parlamentar contra Demóstenes. "É um dever nosso pedir essa investigação do Senado, que vai caminhar junto com a de natureza criminal", afirmou o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ).

Em resposta ao líder tucano, José Sarney disse que desde a segunda-feira (26) enviou ofício à Procuradoria-Geral da República pedindo acesso às informações. Até o momento não teve retorno. "Logo que ele (Roberto Gurgel) o faça, terei a oportunidade de encaminhar aos senadores", afirmou. Os tucanos esperam analisar os autos que envolvem Demóstenes para decidir se apoiam o pedido do Psol de abrir uma investigação parlamentar que pode cassar o senador do Democratas.

A ex- pré-candidatada à Prefeitura de Olinda, Terezinha Nunes (PSDB), não vai mesmo apoiar a candidatura à reeleição de Renildo Calheiros (PCdoB), conforme declarou à reportagem do LeiaJá durante evento do partido na noite desta terça-feira (27). Nem mesmo a inusitada aliança estabelecida entre os dois partidos, historicamente oposicionistas, fez com que a tucana voltasse atrás na sua decisão.

“Tomei uma posição, em relação a esse assunto (apoio a Renildo Calheiros) e não vou mudar de opinião de repente”, disparou. A tucana também não poderá apoiar o pré-candidato à Prefeitura de Olinda Ricardo Costa (PTC), como havia sinalizado antes da aliança entre PSDB e PCdoB, pois isto significaria infidelidade partidária.

Durante o encontro dos militantes, pré-candidatos e lideranças do PSDB no Centro de Convenções de Olinda, o prefeito Elias Gomes fez questão de aconselhar os integrantes do partido a mudarem velhos comportamentos. “É necessário pensar de forma estratégica, localmente, mas sem perder a noção do global”. Em Jaboatão dos Guararapes, a exemplo de Olinda PSDB e PCdoB subirão juntos no mesmo palanque.

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O PDSB contou com um auditório repleto de tucanos, entre militantes, pré-candidatos das eleições municipais e dirigentes de todas as regiões de Pernambuco na noite desta terça-feira (27), no auditório Tabocas do Centro de Convenções de Olinda. O presidente nacional do partido, o deputado Sérgio Guerra, também compareceu ao evento e não poupou elogios ao pré-candidato à prefeitura Daniel Coelho (PSDB).

Durante o encontro, os pré-candidatos do partido puderam conhecer o programa "Cidades Sustentáveis", criado pelo Instituto Brasil Meio Ambiente. George Winnik, membro da Rede Nossa São Paulo e representante do Programa, que tem por objetivo oferecer aos candidatos às eleições municipais uma agenda completa de sustentabilidade urbana associada a indicadores e casos exemplares, enfatizou que governo e sociedade precisam se unir. “O programa está preocupado em fazer com que o País seja cada vez mais protagonista de uma sociedade sustentável, mas isso não significa dizer que esta responsabilidade seja apenas dos gestores públicos, ela (responsabilidade com o meio ambiente) é da sociedade civil também”, argumentou George. Ele ainda reforçou que o interesse dos gestores não deve se restringir ao resultado do Produto Interno Bruto. “O compromisso com a sociedade passa também pela forma como o administrador tem de promover mecanismos sustentáveis, inclusive relacionados a novos empreendimentos que atendam aos requisitos de sustentabilidade”, concluiu.

Os pré-candidatos do partido assinaram um documento em que se comprometem com o programa "Cidades Sustentáveis". Em seguida, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes, teve a palavra e exaltou as qualidades de sua gestão. “Fizemos uma incursão em uma cidade caótica, que causou transtornos à sociedade pernambucana. Buscamos aliados e alianças a todo custo, que foge a lógica da antiga forma”, avaliou. “Se os tempos mudam e os nossos comportamentos não se alteram é ruim”. O prefeito cobrou mais humildade e menos arrogância dos políticos e sugeriu que ouvissem a voz do povo. “É necessário pensar de forma estratégica, localmente, mas sem perder a noção do global”, aconselhou.

Já Daniel Coelho afirmou que a assinatura do documento representa uma conexão maior do PSDB com a causa ambiental. “Sou antes de tudo um ambientalista e esse momento me dá uma enorme alegria no coração, pois assumimos aqui um compromisso para o futuro. Para os que nem nasceram ainda”. Ele aproveitou o auditório lotado de tucanos para falar dos problemas da cidade, do impasse petista na escolha do candidato e das alianças históricas que o PDSB tem estabelecido este ano. O tucano enumerou os problemas da saúde, educação e transporte vivenciados na cidade. “O discurso político que vem sendo dito é um, mas a prática é bem diferente. Às vezes tratam o Recife como se fossem caciques, vão a Brasília e discutem quem vai ou não ser o candidato”, disse referindo-se ao impasse petista. Para Daniel o PT está sendo acometido pelo “personalismo”. “Não estão se preocupando com um modelo de governo, com o que é melhor para o povo, estão com preocupações pessoais”. “Se eles ocupam milhares de cargos comissionados não importa. Cada guerreiro nosso vale por vinte deles”, desafiou.

No discurso de encerramento do evento, Sérgio Guerra defendeu que a candidatura de Daniel Coelho é a melhor opção para o Recife. “Daniel não é Jarbista, Eduardista, Mendoncista. O compromisso dele é com o povo da cidade”. Além de enaltecer as qualidades do pré-candidato à Prefeitura do Recife, Guerra destacou que a capital pernambucana não pode “continuar” no descompasso do desenvolvimento do Estado. “Pernambuco tem se desenvolvido muito nos últimos anos. Já os governos do PT na capital são lamentáveis, deploráveis. A cidade  compromete o futuro do Estado”. Já o quadro nacional das eleições municipais deste ano é positivo para o partido na avaliação do deputado. “Daniel sairá vitorioso no Recife. Nós venceremos em oito ou nove capitais. Vamos eleger José Serra (pré-candidato do partido em São Paulo)”, completou.

Os partidos estão se apressando cada dia mais em realizar ações de rua com a população ou encontros com filiados e pré-candidatos. Nesta terça-feira (26) o PSDB de Pernambuco se reunirá com pré-candidatos a vereador e prefeito da legenda no Estado. O encontro acontecerá no Centro de Convenções de Olinda, às 19h e conta com a participação do presidente nacional do partido, o deputado federal, Sérgio Guerra.

No encontro, o presidente do PSDB vai debater a agenda partidária para o ano eleitoral e a decisão da legenda de recadastrar os filiados ainda este ano. Também será assinado pelos pré-candidatos a prefeito na Região Metropolitana do Recife um documento no qual se comprometem com o programa "Cidades Sustentáveis", criado pelo Instituto Brasil Meio Ambiente, da sociedade civil.

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Nas eleições municipais deste ano no Estado, o PSDB, além sair com candidatos à reeleição (os prefeitos de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes e de Itapissuma, Cal Volia), ainda conta com um pré-candidato na capital, Daniel Coelho.

A vereadora Aline Mariano (PSDB) não poupou aos delegados do Orçamento Participativo (OP) em seu discurso durante sessão plenária na Câmara dos Vereadores, na tarde desta segunda-feira (27). A vereadora criticou a atuação dos delegados afirmando que eles têm atuado como cabos eleitorais do prefeito da cidade, João da  Costa (PT), e esquecendo de cobrar a execução das obras escolhidas pela população através da ferramenta participativa, que é a “menina dos olhos” da gestão.

Nos ataques contra a gestão municipal e a atuação dos delegados do OP, Aline Mariano denunciou que os ônibus da Secretaria de Educação, que deveriam ser de uso exclusivo dos estudantes, estão sendo usados para que pessoas sejam transportadas “e formem palanque para o prefeito João da Costa”. “O que se está vendo é uma campanha antecipada. Vale também dizer que a maioria desses delegados têm parentes com cargos comissionados na PCR. O prefeito precisa de plateia porque foi abandonado pelos próprios aliados”, disparou.

Os contratos firmados pela prefeitura da cidade com empresas de vários segmentos também foi alvo de críticas por parte da vereadora tucana. Aline Mariano frisou o escândalo que envolve a Toesa, empresa que prestava serviços na área da saúde em diversos Estados do País, inclusive Pernambuco. “O nome da Toesa tem que figurar nesse relatório elaborado por mim e entregue no final do mês passado ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público. Vamos cobrar o aprofundamento das investigações acerca desse contrato."

O PSDB deve anunciar nas próximas duas semanas que vai abrir mão de lançar um candidato próprio à Prefeitura de Salvador para apoiar o candidato do DEM no município, o deputado ACM Neto. O movimento faz parte de uma negociação para que os democratas entrem o quanto antes na coligação do ex-governador José Serra em São Paulo.

Os tucanos estão próximos de superar as últimas resistências ao acordo na capital baiana. O deputado Antonio Imbassahy se lançou como candidato do PSDB, mas deve ser convencido pelo comando do partido de que deve abrir espaço para facilitar a aliança entre Serra e o DEM.

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As negociações entre PSDB e DEM em São Paulo são conduzidas pelo governador paulista Geraldo Alckmin. Nesta segunda, ele almoçou com Imbassahy para discutir o impasse.

Há cerca de 15 dias, Alckmin incluiu Serra em uma reunião com dirigentes do DEM e ACM Neto. No encontro, os democratas pediram que o ex-governador se empenhasse para convencer Imbassahy a abrir mão de sua candidatura na Bahia. ACM Neto estabeleceu o dia 14 de abril como limite para a resposta dos tucanos sobre o acordo.

A partir de então, Serra manteve conversas com o deputado tucano Jutahy Júnior - seu amigo e aliado de Imbassahy.

O PSDB acelerou as negociações para fortalecer a candidatura de Serra imediatamente após a prévia para reduzir a repercussão de seu porcentual de votos (52,1%), que ficou abaixo da expectativa de sua equipe. Além disso, o partido também pretende evitar que o DEM, seu aliado histórico, se aproxime da candidatura de Gabriel Chalita (PMDB) em São Paulo.

Os democratas resistiam a integrar a chapa de Serra devido à participação do prefeito Gilberto Kassab - ex-DEM e fundador do PSD, sigla que tirou deputados e governadores democratas.

Nas conversas com a legenda, Alckmin e sua equipe alegam que a conduta do governador foi exemplar no período de criação do PSD. Enquanto muitos governadores ajudaram a viabilizar a fundação do novo partido, Alckmin foi o único que teria mantido apoio aos democratas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em encontro com militantes do PT no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo, o pré-candidato do partido à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, insinuou que a recuperação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva incomoda os adversários. "Ele está muito bem, para o desespero de alguns, mas para a alegria de todos nós", disse, referindo-se a seu último encontro com Lula na sexta-feira passada (23).

Além de criticar a atual gestão por não fazer parcerias com o governo federal, Haddad disse que esta eleição será uma oportunidade para a alternância de poder na maior cidade do País. "A alternância deve acontecer quando um governo é mal avaliado. O que temos de fazer em São Paulo é substituir a atual administração", pregou.

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Haddad disse aos militantes que, no encontro com Lula, o ex-presidente ressaltou que a candidatura do petista vai crescer nos próximos meses. Durante seu discurso, ele defendeu o governo Dilma Rousseff e criticou a gestão municipal por não aceitar os recursos provenientes dos programas federais. "Esses direitos estão sendo sonegados (da população)", afirmou.

Haddad passou o dia no extremo leste da capital e fez questão de incluir na agenda um encontro com 11 padres numa casa paroquial do Itaim Paulista. Segundo o próprio pré-candidato, o assunto foi a atuação comunitária dos religiosos na região. Os temas mais polêmicos, como aborto e kit anti-homofobia, ficaram fora da pauta. "Estamos fazendo esses encontros desde o começo (da pré-campanha)."

 

Prévia tucana

Embora o pré-candidato tenha evitado comentar o resultado das prévias do PSDB, o vereador Chico Macena, um dos responsáveis pela comunicação da pré-campanha petista, não se eximiu de fazer comentários. "Ficou claro que quase metade (da militância tucana) não vê Serra como uma boa alternativa para o PSDB", disse.

Para o vereador, a prévia demonstrou que a militância tem uma visão semelhante à do eleitorado paulistano, que, na avaliação dele, rejeita o ex-governador e não vê nele a chance de renovação na política. "Acho que demonstra que existe uma fadiga do Serra até mesmo dentro do PSDB", completou.

Macena rebateu as críticas dos tucanos de que o PT criou "em laboratório" um candidato e que este teria sido escolhido pelo "dedaço" de Lula. "Não tem dedaço (no PSDB)? O Alckmin retirou dois candidatos e não tem dedaço?", questionou referindo-se à desistência de Bruno Covas e Andrea Matarazzo de participar das prévias.

Neste domingo, o prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, ironizou a vitória apertada de Serra na disputa interna. "O importante é ganhar", disse. "Imagino que não tenha sido o melhor resultado para o ex-governador", emendou.

O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), apresentou hoje requerimento para convidar os ministros das Cidades, Aguinaldo Ribeiro; e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, para que participem de audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle da Casa. O tucano quer que os ministros prestem esclarecimentos sobre denúncias de irregularidades em um programa que previa oferecer internet gratuita e sem fio a todos os moradores de João Pessoa (PB).

Uma reportagem exibida ontem pelo programa Fantástico, da Rede Globo, revelou que o projeto Jampa Digital não está funcionando a contento, mesmo após dois anos desde que foi lançado. A reportagem mostrou que em diversos pontos da cidade não há conexão sem fio. Há ainda indícios de superfaturamento na compra dos equipamentos e pagamento de propina por parte de uma empresa que venceu a licitação para a prefeitura.

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Aguinaldo Ribeiro era o secretário de Ciência e Tecnologia da capital paraibana quando o programa foi lançado, no início de 2010. "Isso (a denúncia) é lamentável porque o governo, apesar de todos os mecanismos que dispõe para avaliar o currículo dos indicados, continua de olhos vendados para nomear ministros", criticou Alvaro Dias.

Erosão, mato crescendo e tudo parado. Foi isso que viu a comissão de 14 deputados federais de oposição à presidente Dilma Rousseff - a maioria do PSDB - ao visitar nesta sexta-feira (23/03), trechos das obras de transposição do Rio São Francisco, em Mauriti, no Cariri cearense,a 600 quilometros da capital. "A situação é estarrecedora; de descaso total. O custo, que era de R$ 4,8 bilhões, foi reajustado para R$ 8,2 bilhões no início deste mês. Só para refazer essa parte que foi danificada pelas constantes paralisações vai se gastar uma fortuna", diz o deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE).

As obras da transposição começaram em 2007. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva previa inaugurar a obra em 2010. Trata-se de um dos projetos mais caros do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A construção de cerca de 600 quilômetros de canais de concreto que desviarão parte das águas do rio ainda deve consumir mais 45 meses.

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No início de fevereiro, a presidente Dilma Rousseff esteve em Mauriti, onde afirmou que os contratos estavam sendo revistos e que os serviços seriam retomados. Ela disse também que novas empresas seriam contratadas para acelerar os trabalhos e consertar trechos que estão danificados. As novas licitações fizeram que o preço da transposição aumentasse mais de R$ 2,6 bilhões.

Gomes de Matos disse que foi feito um "arremedo" onde a presidente esteve e só. "Continua tudo abandonado", informou o deputado tucano.

"Isso comprova o desprestígio dos atuais governantes locais e desconstroi falsas propagandas sobre a transposição", comentou o presidente do PSDB cearense, Marcos Cals, que também acompanhou a visita.

O trecho vistoriado hoje pela oposição integra o eixo Norte do projeto. No local, a comitiva encontrou feitos o aterro e escavações, mas viu o canal tomado pelo mato e ameaçado pela erosão. Alguns moradores disseram que abriram mão de suas plantações de caju porque as propriedades ficavam no traçado do canal. Hoje, eles estão sem fazer nada e sem nenhuma fonte de renda.

Os tucanos informaram ainda que a 100 quilômetros de Mauriti, já no lote 14, em São José das Piranhas, alguns operários ficaram feridos e impedidos de trabalhar por um longo período devido a um desabamento parcial, ocorrido em abril do ano passado. As denúncias foram feitas a eles por ex-operários.

A terceira via que começou a ser discutida pelo PSB na eleição pela Prefeitura de São Paulo desperta a resistência de petistas e tucanos, que querem o tempo de televisão dos socialistas no horário eleitoral e veem com ceticismo a ideia de uma candidatura independente na eleição paulistana.

Pressionada pelo PT para apoiar o pré-candidato Fernando Haddad, a direção nacional do PSB tenta buscar uma saída para a questão em São Paulo, onde a direção regional prefere uma coligação com o PSDB, que deve lançar como candidato o ex-governador José Serra.

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O presidente nacional do partido, governador Eduardo Campos (PE), tem encontro com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no começo da semana que vem para falar da aliança com Haddad. Levará um levantamento da executiva do PSB sobre as capitais em que o PT pode apoiar os socialistas, facilitando a costura em São Paulo.

O lançamento da candidatura avulsa começou a ganhar força. Campos já falou com interlocutores sobre essa saída, que é vista com mais simpatia em São Paulo, onde o apoio a Serra pode ser vetado pela direção nacional, que tem a prerrogativa de dispor sobre as alianças nas capitais. As direções nacional e estadual do PSB atuam, por enquanto, juntas para encontrar uma solução.

Na segunda-feira, o presidente do PSB estadual, Márcio França, esteve com o presidente do PDT paulista, o pré-candidato Paulinho Pereira da Silva, da Força Sindical. Conversaram sobre uma aliança entre as siglas.

Mas, apesar dos sinais pró-candidatura própria, aliados do governador pernambucano dizem que ainda é difícil Campos não atender a um pedido de Lula. A pré-candidatura petista enfrenta problemas com o PR e o PC do B, que ameaçam não apoiar Haddad, reduzindo os minutos do petista na propaganda gratuita. Os vereadores do PSB também resistem a uma candidatura própria alternativa. A ampliação da bancada na Câmara tem relação com o desempenho do candidato a prefeito apoiado pela sigla.

Para o PT, a terceira via do PSB é rechaçada e vista como traição a Lula. Os tucanos acham pouco provável uma candidatura independente. Mas, se a pressão pró-PT for grande, vão atuar para que, pelo menos, o PSB não apoie Haddad no 1.º turno.

Defensores da aliança com o PSDB alegam que o PSB precisa crescer na Região Sudeste e que o apoio aos tucanos fortalece a relação com o PSD, de Gilberto Kassab, que fechou um acordo eleitoral com Campos para o futuro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-governador José Serra (PSDB) é o candidato favorito dos presidentes de diretórios zonais tucanos da capital que votarão na prévia do próximo dia 25 para escolher quem disputará a Prefeitura de São Paulo pelo PSDB em outubro.

Levantamento feito pelo jornal O Estado com 51 líderes da legenda na cidade mostra que 20 deles pretendem escolher Serra como candidato, ou seja, mais da metade dos 36 tucanos que declararam o voto. Há 58 diretórios zonais do PSDB pela capital paulista, mas 15 se recusaram a dizer qual é o preferido e outros sete não foram localizados.

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Atrás de Serra, empatados na preferência dos presidentes tucanos, estão o secretário estadual de Energia, José Aníbal, e o deputado Ricardo Tripoli. Cada um têm oito votos de dirigentes.

O voto dos presidentes dos zonais não reflete necessariamente a preferência da militância: 20 mil filiados ao partido estão aptos para votar na prévia, mas a cúpula do partido estima que, no máximo, 5 mil compareçam.

O levantamento, no entanto, serve como indicativo de qual candidato tem a preferência da máquina partidária, que tem influência entre os eleitores. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo revelou em janeiro, muitos filiados não têm relação com o PSDB e foram cadastrados a pedido dos presidentes dos zonais. Pela análise do mapa dos diretórios, Serra tem mais votos na região leste, onde está a maioria dos filiados.

Serra se beneficiou do apoio dos secretários estaduais Andrea Matarazzo (Cultura) e Bruno Covas (Meio Ambiente), que abriram mão da prévia em favor do ex-governador no final do mês passado. A transferência de apoio nos diretórios foi quase automática. "Muita gente ligada ao Bruno ficou frustrada com a desistência. Acredito que esses filiados nem votariam mais, mas há um apelo para mobilizar a militância", conta Eduardo Odloak, do zonal da Mooca.

Ricardo Tallarico, presidente do diretório de Vila Sabrina, votaria em Matarazzo antes de Serra entrar. "É o melhor para o partido, já que é ele que tem chances de ganhar", declarou. "O Serra é o Serra. Aqui na minha região ele vai matar a pau", afirmou Celso Elias, do diretório de Jaçanã.

"Eu não gosto do Serra e o Serra não gosta de mim. Mas essa é uma questão pessoal, e eu sou PSDB. Ele é o único candidato que tem reais chances de ganhar as eleições", disse Avelazio Jacobina, de Cidade Tiradentes.

O governador Geraldo Alckmin defende a prévia, mas aliados de Serra ficaram insatisfeitos com o fato de ele ter de disputar. A avaliação, no entanto, não é consensual entre serristas. Uma ala avalia que, sem risco de derrota, a disputa mostra humildade e respeito com a sigla.

Parte dos votos declarados a Serra reflete o apoio recebido por vereadores e deputados nas últimas semanas. "O nome do Serra não vem da militância, mas ele tem o apoio de muitos parlamentares que têm influência sobre a militância", disse Israel Baia da Silva, de Sapopemba. Tucanos que acreditavam que a disputa interna seria uma oportunidade de renovação do PSDB decidiram reavaliar o quadro.

Críticas

A participação de Serra também fortaleceu um grupo contrário a sua candidatura, que decidiu intensificar o trabalho de mobilização da militância para tentar derrotá-lo no dia 25.

"O pessoal vai dizer que Serra largou a Prefeitura na mão de um irresponsável. O Kassab está bem queimado", disse Léo Onoda, presidente do diretório zonal de Jaraguá, que apoia Aníbal.

Valdir Campos Costa, do diretório de Bela Vista, disse estar "fechado" com o Tripoli desde o início. "O PSDB tem bons quadros, mas o partido precisa se renovar. Não dá para ficar refém de Serra-Geraldo, Serra-Geraldo".

Há críticas também pela entrada tardia de Serra na prévia, marcada anteriormente para 4 de março. "Serra deveria ter entrado lá atrás, não sido imposto de cima para baixo no último momento", disse Dilmário Viana, do Conjunto José Bonifácio, que vai votar nele. Para Edison André, de Capela do Socorro, as coisas ficaram "meio no ar" com a entrada de Serra na disputa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O deputado e pré-candidato a prefeitura do Recife, Daniel Coelho (PSDB), afirma que o PT se atrapalhou e provocou desgaste para o pleito na capital pernambucana. As declarações do tucano foram feitas durante o lançamento do livro Eleições e Pesquisas Eleitorais – Desvendando a Caixa-Preta, na noite desta segunda-feira (12), no restaurante Manoel Bandeira, localizado no bairro das Graças.  

“Essa discussão sem explicação entre João da Costa e João Paulo terá peso nas eleições municipais. A briga será colocada, inevitavelmente, pelos candidatos durante o processo eleitoral, independente de quem for o escolhido como candidato (do PT)”, disparou o pré-candidato do PSDB.

Daniel Coelho acredita que o candidato do PT tem mais chance na corrida eleitoral, por ter a máquina pública nas mãos. Entretanto, o tucano diz que a briga interna do PT ajuda a oposição na disputa pelo pleito. De olho nas eleições, Daniel Coelho tem incluído em sua agenda política visitas aos bairros do Recife. Ele tem ido ouvir as queixas e demandas da população mais de perto.

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