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O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, comunicou que vai antecipar o fim do serviço ativo no Exército e passará para a reserva a partir do dia 1º de julho. O general serve às Forças Armadas desde 1973, quando entrou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército. 

"No exercício do cargo de ministro de Estado chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República desde o dia 4 de julho de 2019, permaneci no serviço ativo, ainda que licenciado do Alto Comando Exército (ACE) e, dessa forma, apartado de todas as reuniões e decisões estratégicas e administrativas a ele relacionadas. Com esta decisão, afasto de forma definitiva e irrevogável, a possibilidade do meu retorno às lides da caserna, o que poderia acontecer até dezembro de 2021, como também, do recebimento de uma nova missão do Comando do Exército", afirmou Ramos, em nota. 

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Quando foi convidado por Bolsonaro para fazer parte do governo, o general estava à frente do Comando Militar do Sudeste. O ministro disse ainda que aceitou fazer parte do governo "com a certeza inabalável de que integraria uma equipe reunida em torno do objetivo inalienável de mudar a história do Brasil e construir um futuro melhor para as nossas próximas gerações, sempre sob a direção firme e segura de Jair Bolsonaro, nosso presidente".

O presidente da República Jair Messias Bolsonaro (sem partido) nomeou nesta quinta-feira (25) o professor Carlos Alberto Decotelli para o cargo de ministro da Educação, substituindo Antônio Paulo Vogel de Medeiros, que ocupava o posto interinamente desde a saída de Abraham Weintraub após 14 meses à frente da pasta. Mas o que se sabe sobre o novo ministro? 

Carlos Alberto Decotelli é militar. Oficial da reserva da Marinha, professor da Escola de Guerra Naval, no Centro de Jogos de Guerra, e presidiu o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) entre fevereiro e agosto de 2019, durante a gestão de Weintraub no Ministério da Educação (MEC). 

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Na época em que Decotelli esteve no comando, o FNDE ficou no centro de uma polêmica devido à contratação da empresa Brink Mobil, cujo dono, Valdemar Ábila, foi preso preventivamente pela Polícia Federal na Operação Calvário em dezembro de 2019 acusado de envolvimento em um esquema de desvio de dinheiro público na Paraíba. Em fevereiro de 2019, o FNDE e a Brink preencheram a ata de registro de preços com valor total de R$ 374 milhões em um contrato assinado por Ábila e Decotelli. 

No que diz respeito ao currículo, Decotelli é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), mestre pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), doutor pela Universidade de Rosário (Argentina) e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha.

Repercussão 

Entre as entidades representativas dos estudantes, a nomeação do novo ministro não pareceu ter sido bem recebida. Através de seu perfil no Twitter, a União Nacional dos Estudantes (UNE) apontou para o fato de que, apesar de ser professor, a formação acadêmica de Decotelli não é voltada para a educação

Por sua vez, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas questionou como deverá ser a gestão de Decotelli, diante do apoio que ele tem por parte do governo e dos militares, por ser ele próprio um militar da reserva. “O QUE ESPERAR? Decotelli comandou o FNDE de fevereiro de 2019 até agosto do ano passado. Ele tem o apoio na ala militar do governo, principalmente de almirantes”, escreveu a entidade.

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Nesta terça-feira (26), o Ministério da Educação (MEC) anunciou mais um passo na implantação das escolas cívico-militares no Brasil. Em uma plataforma on-line, 52 militares da reserva iniciaram a capacitação para atuarem no novo modelo de escola.

Até esta sexta-feira (29), eles conhecerão os papeis e as responsabilidades dos militares no Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. “Os militares da reserva das Forças Armadas atuarão, prioritariamente, no fortalecimento dos valores humanos, éticos e morais, bem como no incentivo à formação integral do aluno como cidadão e na promoção da sensação de pertencimento no ambiente escolar, ou seja, na gestão educacional. Além disso, prestarão assessoramento nas áreas administrativa e didático-pedagógica”, informa o MEC.

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“Nosso objetivo nesta semana é apresentar o modelo de gestão das escolas cívico-militares, o funcionamento do programa e, principalmente, trabalhar na construção da gestão das referidas escolas”, afirmou o diretor de Políticas para as Escolas Cívico-Militares do Ministério, Aroldo Cursino, durante cerimônia de abertura da capacitação.

A atividade tem por objetivo dar aos militares as condições necessárias para a interação das tarefas de gestão escolar e educacional com a Diretoria de Políticas para Escolas Cívico Militares, responsável pelo programa no MEC, com as secretarias de educação dos estados e municípios que aderiram ao programa e com a direção das escolas selecionadas para a iniciativa.

Para a pasta, a Escola Cívico-Militar é um modelo desenvolvido para promover a melhoria na qualidade da educação básica do país. “As escolas serão implantadas para atender alunos em situação de vulnerabilidade social e as escolas com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na média estadual, permitindo que esses alunos sejam protagonistas de suas vidas por intermédio da educação”, alegou Cursino.

Além disso, o governo federal promete preservar a exclusividade das atribuições dos profissionais da educação previstas na Lei de Diretrizes e Bases (LDB). A previsão é que 216 escolas do Programa sejam implantadas até 2023. É importante pontuar que  a capacitação dos militares corresponde a um dos modelos que levará a gestão de excelência cívico-militar para 27 escolas em 2020. Nesse formato, o MEC repassará os recursos necessários para o Ministério da Defesa arcar com os pagamentos dos militares da reserva das Forças Armadas.

“A duração mínima do serviço dos militares na reserva é de dois anos, prorrogável por até dez anos, podendo ser cancelado a qualquer momento. Os profissionais receberão 30% da remuneração que recebiam antes de se aposentar”, diz  o MEC.

Além disso, outras 27 escolas contarão com efetivos das corporações estaduais, ou seja, policiais e bombeiros. Trata-se do modelo “Repasse de recursos”. Nele, os recursos do Ministério da Educação serão repassados aos governos locais, que, em contrapartida, investirão na infraestrutura das unidades, com materiais escolares, uniformes e pequenas reformas.

No que se refere à atuação, a gestão de excelência das Escolas Cívico-Militares irá abranger as seguintes áreas:

Didático-pedagógica: com atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino e de aprendizagem, preservando as atribuições exclusivas dos docentes;

Educacional: pretende fortalecer os valores humanos, éticos e morais, bem como incentivar a formação integral do aluno como cidadão e promover a sensação de pertencimento no ambiente escolar;

Administrativa: objetiva aprimorar a infraestrutura e a organização da escola e, consequentemente, a utilização de recursos disponíveis na unidade escolar. Os militares atuarão, prioritariamente, na área educacional e prestarão assessoramento nas áreas administrativa e didático-pedagógica. Lembrando que o governo preservará a exclusividade das atribuições dos profissionais da educação previstas na LDB.

Um grupo de 90 oficiais da reserva do Exército divulgou no sábado, 23, uma nota de apoio ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, na qual, em tom de ameaça, atacam o Supremo Tribunal Federal (STF), a imprensa e falam em "guerra civil".

"Faltam a ministros, não todos, do stf (sempre grafado em letras minúsculas), nobreza, decência, dignidade, honra, patriotismo e senso de justiça. Assim, trazem ao País insegurança e instabilidade, com grave risco de crise institucional com desfecho imprevisível, quiçá, na pior hipótese, guerra civil", diz o texto.

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A nota faz parte de uma escalada verbal por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro desde que o decano do STF, ministro Celso de Mello, autorizou a divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 abril e despachou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) três notícias-crime, em ato de praxe, para Augusto Aras se manifestar sobre os pedidos feitos por deputados da oposição de apreensão dos celulares do presidente e de seu filho Carlos Bolsonaro.

Na sexta-feira, o ministro Augusto Heleno, que também é general da reserva, divulgou nota em resposta à decisão de Celso de Mello na qual fala em "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional".

A manifestação de Heleno provocou fortes reações de setores democráticos da sociedade que enxergaram na nota ameaça de golpe.

No texto divulgado neste domingo os oficiais da reserva, ex-colegas de turma de Heleno na Academia das Agulhas Negras, se referem aos "ministros" do STF - entre aspas - nos seguintes termos: "bando de apadrinhados que foram alçados à condição de ministros do stf (sic), a maioria sem que tivesse sequer logrado aprovação em concurso de juiz de primeira instância".

Em tom policialesco, o texto adverte: "Alto lá, 'ministros' do stf!" e diz que os autores do texto se mantém calados "em nome da paz no País".

Sem citar nomes, os militares sugerem que ministros são delinquentes e que, por culpa do STF, que decidiu contra a prisão após condenação em segunda instância, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está livre.

"Juiz que um dia delinquiu - e/ou delinque todos os dias com decisões arbitrárias e com sentenças e decisões ao arrepio da lei -facilmente perdoa (...) Vemos, por esta razão, ladrão, corrupto e condenado passeando pela Europa a falar mal do Brasil. Menos mal ao País fizeram os corruptos do mensalão e do petrolão, os corruptos petistas e seus asseclas que os maus juízes que, hoje, fazem ao solapar a justiça do país e se posicionar politicamente, como lacaios de seus nomeadores, sequazes vermelhos e vendilhões impatrióticos".

Os militares aposentados também ecoam o discurso de Bolsonaro ao usar termos pesados como "canalha" para se referir à imprensa. "Temos acompanhado pelo noticiário das redes sociais (porquanto, com raríssimas exceções, o das redes de TV, jornais e rádios é tendencioso, desonesto, mentiroso e canalha, como bem assevera o Exmº. Sr. presidente da República), as sucessivas arbitrariedades, que beiram a ilegalidade e a desonestidade".

Por fim, a nota prega a desobediência. "Aprendemos, desde cedo, que ordens absurdas e ilegais não devem ser cumpridas". Na decisão que retirou o sigilo sobre a reunião do dia 22 de abril, Celso de Mello adverte que a desobediência a ordem judicial é crime e pode levar ao impeachment.

Leia a íntegra da nota:

SOLIDARIEDADE AO GENERAL AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA

Nós, oficiais da reserva do Exército Brasileiro, integrantes da Turma Marechal Castello Branco, formados pela "SAGRADA CASA" da Academia Militar das Agulhas Negras em 1971, e companheiros dos bancos escolares das escolas militares que, embora tenham seguido outros caminhos, compartilham os mesmos ideais, viemos a público externar a mais completa, total e irrestrita solidariedade ao GENERAL AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA, Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, não só em relação à Nota à Nação Brasileira, por ele expedida em 22 de maio de 2020, mas também em relação a sua liderança, a sua irrepreensível conduta como militar, como cidadão e como ministro de Estado.

Alto lá, "ministros" do stf!

Temos acompanhado pelo noticiário das redes sociais (porquanto, com raríssimas exceções, o das redes de TV, jornais e rádios é tendencioso, desonesto, mentiroso e canalha, como bem assevera o Exmº. Sr. presidente da República), as sucessivas arbitrariedades, que beiram a ilegalidade e a desonestidade, praticadas por este bando de apadrinhados que foram alçados à condição de ministros do stf, a maioria sem que tivesse sequer logrado aprovação em concurso de juiz de primeira instância.

Assistimos, calados e em respeito à preservação da paz no país, à violenta arbitrariedade de busca e apreensão, por determinação de conluio de dois "ministros", cometida contra o General Paulo Chagas, colega de turma. Mas o silêncio dos bons vem incentivando a ação descabida dos maus, que confundem respeito e tentativa de não contribuir para conturbar o ambiente nacional com obediência cega a "autoridades" ou conformismo a seus desmandos. Aprendemos, desde cedo, que ordens absurdas e ilegais não devem ser cumpridas.

Desnecessário enumerar as interferências descabidas, ilegais, injustas, arbitrárias, violentas contra o Exmº Sr. Presidente da República, seus ministros e cidadãos de bem, enquanto condenados são soltos, computador e celular do agressor do então candidato Jair Bolsonaro são protegidos em razão de uma canetada, sem fundamentação jurídica, mas apenas pelo bel-prazer de um ministro qualquer.

Chega!

Juiz que um dia delinquiu - e/ou delinque todos os dias com decisões arbitrárias e com sentenças e decisões ao arrepio da lei - facilmente perdoa.

Perdoa, apoia, põe em liberdade e defende criminosos, mas quer mostrar poder e arrogância à custa de pessoas de bem e autoridades legitimamente constituídas. Vemos, por esta razão, ladrão, corrupto e condenado passeando pela Europa a falar mal do Brasil. Menos mal ao país fizeram os corruptos do mensalão e do petrolão, os corruptos petistas e seus asseclas que os maus juízes que, hoje, fazem ao solapar a justiça do país e se posicionar politicamente, como lacaios de seus nomeadores, sequazes vermelhos e vendilhões impatrióticos.

O cunho indelével da nobreza da alma humana é a justiça e o sentimento de justiça. Faltam a ministros, não todos, do stf, nobreza, decência, dignidade, honra, patriotismo e senso de justiça. Assim, trazem ao país insegurança e instabilidade, com grave risco de crise institucional com desfecho imprevisível, quiçá, na pior hipótese, guerra civil. Mas os que se julgam deuses do Olimpo se acham incólumes e superiores a tudo e todos, a saborear lagosta e a bebericar vinhos nobres; a vaidade e o poder lhes cegam bom senso e grandeza.

Estamos na reserva das fileiras de nosso Exército. Nem todos os reflexos são os mesmos da juventude. Não mais temos a jovialidade de cadetes de então, mas mantemos, na maturidade e na consciência, incólumes o patriotismo, o sentimento do dever, o entusiasmo e o compromisso maior, assumido diante da Bandeira, de defender as Instituições, a honra, a lei e a ordem do Brasil com o sacrifício da própria vida. Este compromisso não tem prazo de validade; ad eternum.

Brasília, 23 de maio de 2020.

Assinam (o nome aparece em ordem alfabética):

Adonai de Ávila Camargo Coronel de Infantaria

Alvarim Pires do Couto Filho Coronel de Infantaria

Álvaro Vieira Coronel Engenheiro Militar

Alzelino Ferreira da Silva. Coronel Comunicações

Amaury Faia Coronel de Infantaria

Anquises Paulo Stori Paquete Coronel de Infantaria

Antônio Carlos Gay Thomé Coronel Engenheiro Militar

Antônio Carlos da Silva Portela General de Brigada

Antônio Ferreira Sobrinho Coronel de Artilharia]Augusto Cesar Lobão Moreira Promotor de Justiça

Carlos Alberto Dias Vieira Engenheiro

Carlos Alberto Zanatta Coronel Engenheiro Militar

Carlos Augusto da Costa Brown Coronel de Infantaria

Carlos Soares Coronel Engenheiro Militar

Celso Bueno da Fonseca Coronel de Cavalaria

Chacur Roberto Jorge Major de Material Belico

Cláudio Eustáquio Duarte Coronel de Infantaria

Dalton Domingues Coronel do Quadro de Material Bélico

Décio Machado Borba Júnior Coronel Infantaria

Édson Pires dos Santos Coronel de Infantaria

Edu Antunes Coronel de Infantaria

Eduardo de Carvalho Ferreira Coronel do Quadro de Material Bélico

Eduardo José Navarro Bacellar Coronel de Comunicações

Eliasar de Oliveira Almeida Coronel de Artilharia

Emilio Wagner Kourrouski Coronel de Cavalaria

Ênio Antonio Alves dos Anjos Coronel de Comunicações

Fernando Francisco Vieira Major de Artilharia

Fernando Freire Coronel de Infantaria

Francisco José da Cunha Pires Soeiro Coronel Engenheiro

Fernando Ruy Ramos Santos Coronel de Intendência

Francisco de Assis Alvarez Marques Coronel de Artilharia

Gabriel Cruz Pires Ribeiro Coronel de Comunicações

Genino Jorge Cosendey Coronel de Engenharia

Gilberto Machado da Rosa Coronel de Engenharia

Ivanio Jorge Fialho Coronel de Intendência

Jeová Ferreira Rocha Coronel do Quadro de Material Bélico

Johnson Bertoluci Coronel de Engenharia

João Cunha Neto Coronel de Infantaria

João Henrique Pereira Allemand Coronel de Comunicações

João Vicente Barboza Coronel de Infantaria

Jorge Alberto Durgante Colpo Coronel de Artilharia

Jorge Cosendey Coronel de Engenharia

José Benedito Figueiredo Coronel de Artilharia

José Carlos Abdo Coronel de Engenharia

José Eurico Andrade Neves Coronel de Cavalaria

José Rossi Morelli Coronel de Engenharia

Josias Dutra Moura Coronel de Intendência

Julio Joaquim da Costa Lino Dunham

Juarez Antônio da Silva Coronel de Infantaria

Lincoln Ungaretti Branco Coronel de Infantaria

Luiz Antônio Gonzaga Coronel de Artilharia

Luiz Dionisio Aramis de Mattos Vieira Coronel de Cavalaria

Manoel Francisco Nunes Gomes Coronel de Infantaria

Márcio Visconti Coronel de Cavalaria

Marco Antônio Cunha Coronel de Infantaria

Marino Luiz da Rosa Coronel de Comunicações

Nelson Gomes Coronel de Engenharia

Moacir Klapouch Coronel de Intendência

Nilton Nunes Ramos Coronel de Infantaria

Nilton Pinto França Coronel de Artilharia

Norberto Lopes da Cruz Coronel de Infantaria

Osiris Hernandez de Barros Coronel de Cavalaria

Pascoal Bernardino Rosa Vaz Coronel de Cavalaria

Paulo Cesar Alves Schutt Coronel de Infantaria

Paulo César Fonseca Coronel de Infantaria

Paulo Goulart dos Santos Coronel de Infantaria

Paulo Sérgio de Carvalho Alvarenga Coronel do Quadro de Engenheiros Militares

Paulo Sérgio do Nascimento Silva Coronel de Infantaria

Pedro Sérgio Chagas da Silva Coronel do Quadro de Material Bélico

Pedro Paulo da Silva Coronel de Infantaria

Renato César do Nascimento Santana Coronel de Infantaria

Roberto Barbosa Coronel de Infantaria

Ronald Wall Barbosa de Carvalho Engenheiro e empresário

Rubens Vieira Melo Coronel de Artilharia

Rui Antônio Siqueira Coronel de Infantaria

Sebastião Célio de Aquino Almeida Coronel de Intendência

Sérgio Afonso Alves Neto Coronel de Artilharia

Sérgio Antônio Leme Dias Advogado e professor

Siloir José Soccal Coronel de Intendência

Téo Oliveira Borges Coronel de Infantaria

Tércio Azambuja Coronel de Cavalaria

Tiago Augusto Mendes de Melo Coronel de Artilharia

Túlio Cherem General de Exército

Vanildo Braga Vilela Coronel de Engenharia

Vicente Wilson Moura Gaeta Coronel de Intendência

Waldir Roberto Gomes Mattos Coronel de Infantaria

Walter Paulo General de Brigada

Willard Faria Familiar Coronel de Infantaria

Zenilson Ferreira Alves Coronel de Artilharia

 

Recém-empossado como ministro da Casa Civil, o general Walter Braga Netto deu o primeiro passo para a sua aposentadoria das Forças Armadas. Nesta sexta-feira (27), o Diário Oficial da União (DOU) traz a sua transferência para situação de adido ao Estado-Maior do Exército, uma etapa burocrática. Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, após aceitar assumir a pasta no governo de Jair Bolsonaro, o militar decidiu antecipar sua ida para a reserva.

Braga Netto assumiu a Casa Civil no dia 18, no lugar de Onyx Lorenzoni, deslocado para o Ministério da Cidadania. O general completaria quatro anos no posto de general de Exército em 31 de julho e, pelo Estatuto dos Militares, cairia na "expulsória". O termo é usado na caserna quando o militar tem de pedir sua transferência obrigatória para a reserva.

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Ao pedir sua aposentadoria, o general se afasta do Exército e ajuda a narrativa de que a instituição é de Estado e está fora de discussões políticas. No Alto Comando há uma preocupação com a possibilidade de se misturar Exército com governo. Oficiais insistem em deixar claro que este não é um governo militar, embora o presidente Jair Bolsonaro seja um ex-capitão do Exército. Além disso, o vice-presidente Hamilton Mourão também é general e vários ministros são oriundos das Forças Armadas.

Com a saída de Braga Netto, as promoções de 31 de março terão duas vagas de general quatro estrelas, o mais alto posto da Força. A primeira, do general Geraldo Antonio Miotto, atual Comandante Militar do Sul, será ocupada por Fernando José Sant'Anna Soares e Silva, designado para o Comando Militar do Oeste, em Campo Grande (MS). Para o lugar de Miotto, em Porto Alegre, irá o general Valério Stumpf Trindade, que deixará a Secretaria de Economia e Finanças do Exército.

A segunda vaga de quatro estrelas das promoções de março ficará com o general Eduardo Antonio Fernandes. Ele irá para o comando Militar do Sudeste, em São Paulo, no lugar do general Amaro.

O grupo responsável pela marca de roupas ‘Reserva’ está com 600 vagas de empregos abertas para várias lojas espalhadas pelo Brasil. Vendedor, auxiliar de vendas, auxiliar de caixa, auxiliar de estoque e fiscal são as funções disponíveis no processo seletivo.

Ter o ensino médio completo, demonstrar alegria e disposição para trabalhar em equipe estão entre as exigências para participação na seleção. Segundo a empresa, as contratações iniciaram neste mês e seguem até 16 de dezembro. Os salários não foram revelados.

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Algumas das cidades onde os aprovados poderão atuar são Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte. Análise curricular é uma das etapas do processo seletivo.

Ao todo, o grupo conta com 120 lojas e, na comparação com 2018, o número de contratações deverá ter um aumento de 10%. Os interessados devem ser cadastrar no site da seleção; no mesmo endereço virtual é possível obter mais detalhes a respeito das vagas oferecidas.

 

Dois homens, com idades entre 33 e 50 anos, morreram afogados na praia do Paiva, no município do Cabo de Santo Agostinho, Grande Recife, nesse domingo (13). A dupla chegou a ser socorrida por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros.

Ainda na praia, os socorristas realizaram a técnica de Reanimação Cardiopulmonar (RCP), mas não obtiveram sucesso. Duas ambulâncias foram acionadas, uma pertencente a empresa responsável pelo pedágio da região e outra dos bombeiros.

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As vítimas foram levadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barra de Jangada, no município de Jaboatão dos Guararapes, mas já chegaram ao local sem vida, apontou o Samu. 

 

Apenas 21% dos brasileiros fizeram algum tipo de reserva financeira no mês de abril, enquanto a maioria (69%) não conseguiu guardar dinheiro. Entre os poucos que mantêm alguma reserva financeira, a caderneta de poupança é a opção de 65%, enquanto 20% deixaram os recursos parados em conta corrente e apenas 7% investiram em tesouro direto. As informações foram levantadas pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Para justificar a escolha da poupança como investimento, 28% dos entrevistados afirmaram que preferem guardar o dinheiro em um lugar onde possam sacar com facilidade e outros 28% disseram não ter sobra suficiente para investir em aplicações mais arrojadas, 20% disseram estar acostumados a modalidades mais "tradicionais" e 17% afirmam ter medo de perder dinheiro em outros tipos de investimento.

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Entre as pessoas que mantêm poupança, 40% precisaram sacar parte de seus recursos guardados para pagar as contas do mês (13%) ou para saldar dívida (10%).

Após diversos protestos serem realizados no Brasil no último dia 15 de maio, o governo federal anunciou que vai usar recursos da reserva orçamentária para o Ministério da Educação (MEC). De acordo com a gestão federal, serão liberados R$ 3,81 bilhões, sendo R$ 1,587 bilhão para o MEC.

Não foram informadas quais áreas da educação seriam contempladas com a liberação de recursos. Com os bloqueios, a área social teve um corte de R$ 7,5 bilhões. Somente a educação sofreu contingenciamento de R$ 5,839 bilhões.

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Os cortes levaram milhares de pessoas às ruas. No Recife, o Sindicatos dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) estimou cerca de 50 mil pessoas participantes do ato. Confira imagens do protesto

O Sport vai finalizando os preparativos para a partida da próxima quinta-feira (28), quando enfrenta o Afogados, Ilha do Retiro, pelo Campeonato Pernambucano. Após mais de uma semana desde a última partida, e sob agora comando do recém-chegado Guto Ferreira, os rubro-negros devem ter mudanças na equipe.

No treino da tarde desta segunda-feira (25), o treiandor promoveu a entrada de Mailson no lugar de Magrão. Além disso, Ronaldo, que vinha sendo titular, está suspenso e não atuará. O técnico do Leão escalou os titulares no treino com Maílson; Norberto, Rafael Thyere, Adryelson e Sander; Kaio, Charles e Guilherme; Ezequiel, Luan e Hernane Brocador.

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O volante Ronaldo apareceu entre os reservas, junto com Magrão; Raul Prata, Cleberson, Walber e Guilherme Lazaroni; Ronaldo, João Igor e Leandrinho; Alisson Farias, Juninho e Elton. Além de Ronaldo, o Sport também não contará com Juninho, suspenso pela expulsão no clássico contra o Santa Cruz.

Por Miguel Inácio

 

Um grupo de cerca de 50 militares da reserva das Forças Armadas faz um protesto nesta segunda-feira (14), em frente ao Ministério da Defesa, em Brasília, para pedir emprego ao presidente Jair Bolsonaro, que almoça no local. Vestidos de preto, eles seguram faixas com suas reivindicações. Em uma delas, pedem que Bolsonaro "ajude" seus soldados a serviço da pátria. Em gritos de guerra, entoam o lema do governo "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".

Em outra faixa, destacam que a Lei 13.500 de 2017 garante a permanência nos quadros das Forças Armadas até 2020. "Cumpra-se a lei", diz o cartaz. Também reclamam que cerca de 600 reservistas qualificados foram "descartados em plena crise na segurança pública" no ano passado, durante o governo do ex-presidente Michel Temer.

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"Eles nos qualificaram, nos tornaram técnico e nos mandaram embora. Estamos nos oferecendo para trabalhar", disse o tenente José Fernandes Uchôa, representante dos militares da reserva que ingressaram na Força Nacional.

Outra alegação, entoada nos gritos de guerra, é que o grupo estaria em risco e sem respaldo do Estado, porque atuou na segurança dos Estados, entre eles o Rio de Janeiro, que passou por intervenção federal.

No primeiro domingo de novembro (04), a Reserva do Paiva será palco da terceira edição da Ecorun, uma corrida que tem finalidade de integrar o homem à natureza. A competição terá categorias de 5km, 10km e 21km, e espera mais de 600 participantes.

Com a largada programada para às 7h, no Empório Gourmet, os participantes passarão por coqueirais, estradas de barro, praias do Paiva e Ilha do Amor. Crianças de 05 a 13 anos também poderão competir na nova etapa da Ecorun Kids, com trajeto de 400m e saída às 8h30.

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Segundo Maurício Cabral, membro da equipe Extremos Aventura e um dos organizadores do evento, a escolha pelo bairro está diretamente relacionada à proposta da corrida, que “busca unir o esporte ao ambiente repleto de verde, ar puro e praia limpa”.

Para participar, os competidores devem retirar os kits nos dias 31 de outubro ou 1º de novembro, das 11h às 19:30h, na loja Fartlek, localizada no bairro da Jaqueira.

Por Thiago Herminio

Os fãs do grupo Rouge que moram em Fortaleza tiveram uma surpresa após o adiamento do show marcado para o próximo dia 1° de setembro. A produtora Planner Eventos, responsável pela realização do show, não teria finalizado a negociação de agendamento do Centro de Formação Olímpica do Nordeste (CFO), local informado no ingresso.

A produtora decidiu remarcar o show para o dia 15 de dezembro, porém, o Secretário de Esportes do Ceará, Euler Barbosa, disse que não houve agendamento das duas datas pela realizadora do evento e que para a nova data o local já tem outra programação.

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A Planner Eventos justificou o adiamento do show devido “ao atraso na liberação dos músicos estrangeiros que colaboram nos singles” e mantém o Centro de Formação Olímpica como palco da atração.

Sobre os ingressos

Disponibilizado para a compra desde o mês de maio, os ingressos já estão no segundo lote. Os preços varias de R$45 até R$220.

Na última quinta-feira (5), o goleiro Magrão se machucou durante o treinamento. Com a lesão, o atleta será submetido a uma artroscopia o joelho direito. A cirurgia será realizada nesta semana e o prazo para o retorno do jogador é de 6 a 8 semanas. Com o desfalque do camisa 1, ficou para Agenor a missão de substituí-lo. O goleiro garante que está preparado para este momento.

"Venho me preparando muito forte, procurando aproveitar ao máximo o nosso preparador, para que nesses momentos eu possa estar preparado para corresponder às expectativas”, disse Agenor. “Fico feliz pela oportunidade, mas triste por Magrão. Que ele possa se recuperar o quanto antes para voltar a nos ajudar no dia a dia", disse segundo informações do site oficial do Sport.

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O segundo goleiro rubro-negro afirmou que está tranquilo para substituir Magrão. "A pressão sempre vai existir por se jogar no Sport, independentemente de quem você está substituindo. É claro que Magrão tem a sua história no Clube e todos o respeitam. Sei que quem for substituí-lo vai ser comparado. Mas eu me sinto tranquilo”, garantiu o gaúcho. “É preciso deixar isso de lado e focar na partida para que eu possa desempenhar o meu futebol e ajudar o time da melhor maneira possível".

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O general de Exército da reserva Luiz Gonzaga Schroeder Lessa afirmou que, se o Supremo Tribunal Federal (STF) deixar Luiz Inácio Lula da Silva solto, estará agindo como "indutor" da violência entre os brasileiros, "propagando a luta fratricida, em vez de amenizá-la".

Lessa foi além. Disse que, se o tribunal permitir que Lula se candidate e se eleja presidente, não restará outra alternativa do que a intervenção militar. "Se acontecer tanta rasteira e mudança da lei, aí eu não tenho dúvida de que só resta o recurso à reação armada. Aí é dever da Força Armada restaurar a ordem. Mas não creio que chegaremos lá."

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As declarações de Lessa se inserem na onda manifestações de oficiais generais da reserva contra a concessão de habeas corpus para impedir a prisão de Lula e a possibilidade de o petista se candidatar à Presidência. "Nosso objetivo principal nesse momento é impedir mudanças na lei e colocar atrás das grades um chefe de organização criminosa já julgado e condenado a mais de 12 anos de prisão que, com o respaldo desse supremo fortim (o STF), tem circulado livre e debochadamente por todo o território nacional, contando mentiras, pregando o ódio e a luta de classes", escreveu o general Paulo Chagas, que é pré-candidato ao governo do Distrito Federal.

Lessa já havia se manifestado na semana passada à Rádio Bandeirantes, de Porto Alegre, quando também foi enfático. Disse que a confrontação não será pacifica. "Vai ter derramamento de sangue, infelizmente é isso que a gente receia." E acrescentou que essa crise "vai ser resolvida na bala." Nesta segunda-feira, 2, à reportagem, disse: "O que querem no momento é abdicar da Justiça e fazer politicagem na mais Alta Corte do País."

Lessa foi comandante militar do Leste e da Amazônia e presidiu o Clube Militar. "Vejo o general Villas Bôas (comandante do Exército) preocupado com a estado atual e defendendo solução pela via democrática, constitucional, pois a interferência das Forças Armadas, sem dúvida, vai causar derramamento de sangue.

"No mesmo sentido, Chagas afirmou que se "as Forças Armadas se julgarem na obrigação de agir, haverá muito mais sangue do que o das 60 mil vítimas anuais da violência, porque, dessa vez, somam-se aos interesses globalistas, políticos e ideológicos, os do crime organizado."

O Exército informou que as declarações de Lessa representam a "opinião pessoal" dele. "O Exército brasileiro pauta sua atuação dentro dos parâmetros legais balizados pela Constituição Federal e outras normas que regem o assunto." O STF disse que não se manifestaria sobre o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O MC G15, autor do hit do Carnaval de 2017, 'Deu Onda', está processando uma grife de roupas. A ação se refere ao uso de trechos da letra da música nas estampas de camisas da marca Reserva.

A Justiça do Rio de Janeiro concedeu, nesta quarta (10), uma liminar mandando a Reserva recolher todas as camisas da coleção. As camisas trazem frases como 'O pai te ama'.

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A defesa do artista alega que a marca não solicitou o uso da letra de 'Deu onda' na coleção e solicitou, além do recolhimento das peças de roupa, a apreensão de documentos contábeis e comerciais da grife com o objetivo de determinar um valor de indenização ao funkeiro.

Gretchen era um dos maiores símbolos sexuais dos anos 1980, e chegou a fazer muito sucesso com hits como ‘Conga La Conga’ e ‘Freak Le Boom Boom’. Atualmente, pode não atuar mais como cantora, mas se mantém firme e forte na mídia, sobretudo na internet, onde virou a ‘rainha dos memes’. A fama no universo virtual lhe rendeu até mesmo uma participação no clipe da cantora Katy Perry, e, aproveitando a popularidade online, foi lançada uma linha de camisetas com referências a Gretchen.

A coleção, feita em parceria com a marca Reserva, conta com nove opções diferentes de camisetas estampadas com nomes de músicas, fotos e memes protagonizados pela cantora de 58 anos. Para a divulgação, a própria Gretchen apareceu vestindo todos os modelos disponíveis. As peças custam R$ 99 reais cada e podem ser adquiridas online. 

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O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) divulgou informações sobre o Vestibular 2018.1 por meio de entrevista coletiva concedida na manhã desta terça-feira (10). A principal novidade é que o edital de 2018.1 é o primeiro do instituto que já é lançado com reserva de vagas para pessoas com deficiência. Anteriormente, no Vestibular de 2017.2, o edital teve que ser retificado para incluir as cotas. A seleção contará com mais de 4 mil oportunidades.

Além das pessoas com deficiência, o sistema de cotas terá vagas reservadas para estudantes oriundos de escolas públicas. Desses, há ainda as subcotas com critério de renda, distribuídas entre candidatos com renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo e entre os que têm renda maior que esse valor. Ao todo, 50% das oportunidades são direcionadas aos cotistas. 

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O segundo critério de subcotas é o que se destina a candidatos auto-declarados pardos, negros ou indígenas, que também inclui as pessoas com deficiência. Entre as vagas de ampla concorrência, há ainda a reserva de 25% das oportunidades de cursos com vocação agrícola para candidatos que sejam filhos de agricultores ou residam na zona rural. Os candidatos com deficiência física, intelectual ou sensorial podem solicitar atendimento especial, apresentando o requerimento que se encontra no manual do candidato e apresentá-lo junto com o laudo médico que comprove a deficiência até o dia 6 de novembro. Além disso, todo o manual do candidato divulgado pelo IFPE foi elaborado em Libras.

Para o Vestibular 2018.1, os candidatos terão que pagar uma taxa de R$ 55 para cursos superiores e R$ 30 para os cursos técnicos, não havendo cobrança para a modalidade destinada ao Programa de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). Têm direito à isenção da taxa de inscrição os candidatos que são egressos do sistema público de ensino ou foram bolsistas integrais em escolas particulares e os que têm renda familiar per capita de até 1,5 salários mínimos. 

Também podem solicitar a isenção candidatas que tenham participado do Mulheres Mil, que é um programa do IFPE voltado à formação profissional continuada de mulheres, e alunos que foram do PROIFPE, que é um programa que visa o acesso, permanência e êxito de estudantes ao instituto. A isenção deve ser solicitada a partir da próxima segunda-feira (16) até a próxima quinta-feira (19).

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Um policial militar reformado foi morto a tiros no início da noite desta segunda-feira (9) no bairro de Santo Antônio, em Carpina, Mata Norte de Pernambuco. Segundo informes, o crime contra José Clementino dos Santos, vulgo Dudé, foi cometido por duas pessoas em uma moto.

De acordo com o comandante do 2º Batalhão da Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Lamenha, a vítima, que era moradora de Carpina, foi socorrida pela guarnição policial. José Clementino dos Santos morreu na Unidade Mista de Carpina.

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Até o momento, ninguém foi preso. Segundo o comandante do 2º BPM, os autores do crime ainda são desconhecidos. A Polícia Militar está em diligência em busca dos suspeitos. 

A preservação da Floresta Amazônica ganhou mais um capítulo após a decisão do presidente Michel Temer em autorizar a extinção de uma reserva natural de mais de quatro milhões de hectares na Amazônia para permitir a exploração privada de minérios como ouro, manganês, cobre e ferro na área. Trata-se da Renca (Reserva Nacional de Cobre e Seus Associados), uma área com alto potencial de ouro e outros metais preciosos que fica entre o Pará e o Amapá com 46.450 quilômetros quadrados, pouco maior que a Dinamarca.

A reserva foi criada em meados de 1984, ainda durante o regime militar. No local estão partes de três Unidades de Conservação (UC) de proteção integral, de quatro unidade de conservação de uso sustentável e de duas terras indígenas. Essa região, no início da década de 80, foi comparada à Serra dos Carajás por seu potencial mineral que despertava o interesse de investidores brasileiros e estrangeiros.

Imediatamente, a iniciativa foi criticada por especialistas brasileiros e estrangeiros, pela população nacional e mundial, que acreditam que os prejuízos da mineração serão sentidos amplamente com a exploração daquela que é uma das três maiores florestas tropicais do mundo e representa mais da metade das florestas tropicais remanescentes no planeta, inclusive com liminar da justiça federal do Distrito Federal  suspendendo o Decreto. A Floresta Amazônica compreende a maior biodiversidade em uma floresta tropical no mundo e é um dos seis grandes biomas brasileiros.

O Brasil tem uma enorme rede de áreas protegidas, cobrindo quase 2,2 milhões de quilômetros quadrados. Esta rede protege biomas com uma enorme biodiversidade e presta riquíssimos serviços ecossistêmicos globais, um dos motivos que tornou o Brasil um líder ambiental, com papel de destaque em fóruns internacionais como as conferências climáticas da ONU. Autorizar a exploração dessa reserva é, além da exploração demográfica, promover o desmatamento, perda da biodiversidade e comprometimento dos recursos hídricos, incentivando o acirramento dos conflitos fundiários e ameaça a povos indígenas e populações tradicionais que fazem parte da história do nosso país.

Infelizmente, em um ambiente complexo como esse, a derrubada e queima de árvores e do solo, o plantio de outras plantas e o uso de agrotóxicos, a criação de gado são fatores que contribuem para a perda desse bioma rico e importante. Com as intervenções humanas, os solos começam a ficar cada vez mais pobres em nutrientes e contaminados com substâncias provenientes da extração do ouro e outros minerais, as erosões começam a se intensificar e áreas que não eram alagadas, passam a ser. É um processo em cadeia. Com o corte de árvores ocorrem incêndios florestais, pois as árvores de grande porte constituem uma barreira de proteção contra incêndios. Calcula-se que 17% da área está devastada ou ocupada.

Há compromissos de clima e biodiversidade que assumimos internacionalmente e salvaguardas socioambientais que devem ser consideradas nestes processos. Não podemos retroceder e o governo precisa garantir a integridade das Unidades de Conservação e Terras Indígenas da região, impedindo que as florestas que ficaram sem proteção continuem sendo vítimas da exploração territorial e do desmatamento.

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