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A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) detalhou, nesta quarta-feira (24), os motivos pelos quais decidiu pagar R$ 23 mil ao próprio namorado, Daniel Alejandro Martínez Garcia, nas eleições do ano passado. No fim de semana, a notícia levantou rumores de que a parlamentar seguia passos da chamada “velha política”, que é condenada por ela em seus discursos.

O pagamento de Tabata para o namorado, que ela conheceu na Universidade de Harvard, foi registrado na prestação de contas. A deputada, segundo dados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), gastou R$ 1,2 milhão na campanha. 

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No Twitter, Tabata disse que foi difícil encontrar pessoas que quisessem interromper suas carreiras para participar de uma campanha “saindo do zero”, “tão pouco palpável e possível”. 

“O Daniel disse não a diversas oportunidades de emprego e postergou projetos profissionais, por vários meses, para poder trabalhar na minha campanha… Quando decidi me candidatar, no início, pude contar com menos de 10 pessoas, e o Daniel foi uma delas”, contou a deputada.

De acordo com Tabata, seu namorado “fez pesquisas, conversou com especialistas de educação e pobreza e teve um papel muito importante na construção de um documento de dezenas de páginas” com propostas para diversas áreas, de educação a moradia.

“Foi ele também quem levantou todos os dados que me guiaram em cada fala, debate e evento. Ele gerou e alimentou com estratégias um banco de contatos de voluntários de campanha que alcançou um grande número de pessoas. Também desenhou um banco de dados com critérios para escolha dos bairros e locais que seriam prioritários na campanha de rua, além de ser responsável pela equipe que cuidava da mobilização de voluntários”, listou a pedetista, dizendo ainda que Daniel Alejandro coordenou centenas de voluntários.

Tabata também escreveu que teve mais de 400 pessoas diferentes doando para sua campanha, que foi “construída na raça com muito esforço e ajuda”.

“Reafirmo minha gratidão ao Daniel e a toda a equipe que esteve ao meu lado durante a campanha, que abriram mão de muitas coisas por acreditarem em um sonho coletivo e que sabem o quanto foi difícil e suada a nossa eleição, resultado de uma construção feita a muitas mãos”, frisou.

A deputada federal Tabata Amaral (PDT) criticou nesta terça-feira (23) o investimento do Governo Federal em novas escolas cívico-militares no Brasil. Através de seu perfil no Twitter, a parlamentar disse acreditar que este não é o momento.

“Em um dos momentos econômicos mais difíceis do país, que vem atingindo especialmente a educação, o governo anunciou recentemente que pretende abrir 108 novas escolas cívico-militares até 2023, com um custo de R$ 40 milhões por ano”, informou Tabata. 

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A crítica de Tabata se baseia no fato de que não há constatações de que essas escolas atinjam objetivos. “Não há pesquisas que mostrem que essas escolas contribuem de fato para o aprendizado e a inclusão dos alunos. Além disso, é um gasto que contradiz o discurso de austeridade e políticas baseadas em evidências do governo”, complementou.

Tabata Amaral virou alvo de comentários na Câmara Federal após ter ido na contramão da orientação do seu partido e ter votado de forma favorável ao texto-base do projeto de reforma da Previdência. A deputada, no entanto, assegurou que o seu voto à reforma não era um voto em favor do governo.

“O MEC continua baseando suas decisões em critérios ideológicos e, enquanto isso, nossos jovens vão saindo do ensino médio sem chances iguais no vestibular, no mercado de trabalho e na vida” finalizou. 

O PSDB, partido cuja presidência é comandada pelo pernambucano Bruno Araújo, tem feito planos para atrair novos nomes à sua legenda. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), por exemplo, já havia dito anteriormente que a deputada federal Tabata Amaral (PDT) seria muito bem vinda à sigla.

Amaral foi ameaçada de expulsão do PDT após ir na contramão do partido e votar de forma favorável ao texto-base do projeto de reforma da Previdência na Câmara Federal. Outros dois nomes que estão no alvo do PSDB são os dos deputados do PSL - partido do presidente Jair Bolsonaro -, Joice Hasselmann e Alexandre Frota.

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Na última semana, Frota virou motivo de crítica dos apoiadores do governo após dizer ter se decepcionado com Bolsonaro. Quando soube que seu nome estava sendo sondado pelo PSDB, se disse honrado, mas que não é o momento. “O partido está sendo reconstruído com João e Bruno. Mas hoje a minha casa é o PSL”, comentou.

Já Hasselmann confirmou que vem sido sondada pelo PSDB, mas que não tem perfil para ser tucana. “Não é de hoje que o PSDB tem me sondado, e com a tentativa de tirar o ranço do partido houve novas sondagens. Porém, meu perfil não é de tucana. Sou de direita assumida, liberal na economia, conservadora nos costumes e tenho posicionamentos muito firmes e incisivos”, argumentou.

Tabata Amaral, no entanto, não se pronunciou sobre as “cantadas” que recebeu de João Doria sobre seu interesse de levá-la ao time dos tucanos. Entretanto, sua relação com o PDT está bastante estremecida desde o seu posicionamento favorável à reforma.

Ainda que nomes como o da deputada Tabata Amaral (PDT-SP) tenham ganhado projeção após enfrentar o partido e votar pela reforma da Previdência, deixar o mandato e disputar as eleições de 2020 contraria o que grupos de renovação política como o RenovaBR - do qual a parlamentar faz parte - preveem para quem passa por seus cursos de formação.

"Afastar-se do mandato para disputar outra eleição enquanto desempenha seu primeiro mandato eletivo representa um descompromisso com nossa instituição", afirmou o fundador do RenovaBR, o empresário Eduardo Mufarej. O grupo tem apoio de nomes como o apresentador Luciano Huck.

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Antes de Tabata contrariar a orientação do PDT sobre a reforma da Previdência, líderes do partido cogitavam uma candidatura da deputada para disputar a Prefeitura de São Paulo no ano que vem.

Após votar a favor de mudanças na aposentadoria, ela foi suspensa pela legenda. Pesquisa da consultoria Ideia Big Data mostrou que sua aprovação subiu de 30% para 61% em julho, após a votação da Previdência na Câmara. A parlamentar já negou que pretende concorrer à Prefeitura paulistana em 2020.

Entre os nove integrantes da "bancada do RenovaBR" na Câmara, apenas a deputada Joênia Wapichana (Rede-RR) foi contrária à reforma da Previdência. O RenovaBR disse que não influencia o voto de parlamentares e apoia a formação de quadros "independentemente da ideologia". Segundo Mufarej, "atritos" não vão mudar a forma como os candidatos são selecionados pelo RenovaBR. "Ninguém foi pego de surpresa, o cenário real da política sempre foi apresentado", disse. "Não formamos lideranças para uma bolha."

'Clandestinos'

Nesta semana, o ex-ministro Ciro Gomes, que disputou a Presidência pelo PDT no ano passado, chamou grupos de renovação de política de "partidos clandestinos". A economista e conselheira do movimento Livres, Elena Landau, rebateu. "Não adianta falar em clandestinidade. Eu também não sei como os partidos gastam o dinheiro do fundo público", disse. Para ela, os grupos devem ser transparentes. "É importante que os movimentos digam como são seus estatutos, como as pessoas são escolhidas e prestem contas."

Presidente do Livres, Paulo Gontijo afirmou que "movimentos políticos sempre lançaram candidatos". "Queremos melhorar os partidos, não extinguir ou sabotar." O presidente do Transparência Partidária, Marcelo Issa, defendeu alterações nas legislações partidárias para haver mecanismos de democratização dos processos internos de tomada de decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O apresentador e empresário Luciano Huck concedeu uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo e aproveitou a oportunidade para mostrar o seu apoio à deputada federal Tabata Amaral (PDT), que vem sendo alvo de uma série de comentários negativos após ter ido de forma contrária ao posicionamento do seu partido e ter votado favorável ao projeto de reforma da Previdência na Câmara Federal.

Huck apoia com veemência as duas organizações que impulsionaram a parlamentar: o Acredito e o Renova BR. Na entrevista, o apresentador global cobrou respeito a Tabata e defendeu os movimentos de renovação política.

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"Mais uma vez, nesse episódio da votação da reforma da Previdência, a velha política mostra o quanto não quer a renovação. Está fazendo de tudo para calar as vozes, neutralizar as ideias e seguir ancorada no passado", disse Huck.

Apesar de não ser filiado a nenhum partido político, o apresentador chegou a ser cotado como um possível nome para disputar as eleições presidenciais do ano passado. Da mesma forma, continua sendo um nome provável para a campanha de 2022.

"No mais, desrespeitar publicamente uma mulher, jovem, idealista e corajosa, como é o caso da Tabata, não me parece a mais inteligente das estratégias se a ideia fosse antagonizar comigo. E o Ciro é um homem muito inteligente", complementou Huck, em referência ao comportamento do líder do PDT, Ciro Gomes, após o voto de Tabata à reforma.

O PDT e o PSB, por exemplo, são partidos que fecharam questão contra a reforma e iniciaram processos que podem terminar na expulsão dos parlamentares que não seguiram a recomendação das siglas.

Ainda na entrevista, o apresentador do “Caldeirão do Huck” opinou sobre uma possível nova política discutida no cenário brasileiro. “Não vou entrar no mérito entre esquerda ou direita. Não quero discutir ideologias ou bandeiras. O fato é que, para a renovação política brasileira, não faltarão ideias. E, com a implementação das reformas necessárias, também não faltarão recursos", afirmou.

"Nossa maior deficiência será capital humano. Nunca se falou tanto de política no Brasil, mas daí a convencer gente de bem e competente a servir é uma distância enorme", finalizou Huck.

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, anunciou nesta quarta-feira (17) a suspensão da deputada Tabata Amaral (SP) e dos outros sete parlamentares do partido que votaram a favor da reforma da Previdência. De acordo com Lupi, a punição deixa os deputados impossibilitados de falarem em nome do partido em qualquer instância federal ou usar a estrutura da legenda.

A decisão foi exposta após uma reunião entre Lupi e os membros da Executiva nacional e da Comissão de Ética do PDT. No encontro em Brasília, eles também decidiram abrir um processo disciplinar contra os oito. A suspensão deve durar até o fim do processo, estimado entre 45 a 60 dias.

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De acordo com o estatuto do partido, desobedecer a uma deliberação adotada pela legenda é passível de punição, podendo gerar até expulsão. O PDT fechou questão contra a reforma da Previdência. 

Além de Tabata, completam a lista dos pedetistas que votaram pela reforma os deputados Alex Santana (BA), Subtenente Gonzaga (MG), Silvia Cristina (RO), Marlon Santos (RS), Jesus Sérgio (AC), Gil Cutrim (MA) e Flávio Nogueira (PI). Nenhum deles esteve na reunião. 

Todos estão sendo duramente criticados, mas pela desenvoltura na Câmara, Tabata Amaral tem sido a mais citada. Pupila de Ciro Gomes, ela chegou a dizer que teria votado “por convicção”.

O posicionamento favorável da deputada federal Tabata Amaral (PTB) sobre o projeto de reforma da Previdência, proposto pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), continua dando o que falar nos bastidores políticos.

Tabata contrariou a decisão tomada por seu partido e votou a favor do texto-base da reforma, na última quarta-feira (10) na Câmara Federal, e contribuiu para que o projeto passasse no 1º turno.

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Tabata chegou a ser rechaçada por dezenas de parlamentares e milhares de internautas, mas há quem tenha apoiado a decisão da deputada. A ambientalista e ex-candidata à Presidência da República pela Rede, Marina Silva, é uma das pessoas que ficou ao lado da parlamentar.

Apesar de se posicionar contrária ao governo e ao projeto, Marina utilizou seu perfil oficial no Twitter para ‘abraçar’ Tabata. “Tabata está sendo atacada por ser uma promessa de renovação num ambiente de esclerose política, cuja polarização tóxica sufoca nosso país”, escreveu. 

“Podemos até discordar, mas o respeito deve permanecer. Siga em frente, Tabata Amaral, vale a pena ser fiel à sua própria consciência”, finalizou Marina, que terminou sendo criticada por ter declarado seu apoio à deputada.

Criticada por segmentos da esquerda e por membros do seu próprio partido por ter votado a favor da proposta de reforma da Previdência na última semana, a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) usou seu espaço quinzenal no jornal Folha de S. Paulo para reforçar sua convicção de ter ido contra a orientação do PDT e dizer que está sofrendo perseguição política. Além de Tabata, outros sete deputados da sigla disseram "sim" à reforma, além de 11 membros do PSB, também contrariando a ordem dos líderes. "A boa política não pode ser dogmática", escreveu.

"Não estamos falando de dois ou três parlamentares, mas de praticamente um terço das bancadas de duas relevantes siglas que ocupam posição mais ao centro no espectro da esquerda. A expressividade dessa dissidência acendeu ao menos a luz amarela nas estruturas?", questionou a deputada.

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Tabata também criticou a inflexibilidade do que chamou de extrema esquerda, a qual, na sua opinião, está "enclausurada em suas amarras". "Quando algum membro decide tomar uma decisão que considere responsável e fiel ao que acredita ser importante para o país, há perseguição política. Ofensas, ataques à honra e outras tentativas de ferir a imagem tomam lugar do diálogo. Exatamente o que vivo agora", escreveu.

Sexta colocada no quadro geral de deputados eleitos em 2018, Tabata ganhou os holofotes por conta de sua trajetória de vida e planos para a educação, inclusive contestando duramente o então ministro da Educação Ricardo Vélez Rodriguez e seu sucessor, Abraham Weintraub.

Após ter se posicionado a favor da reforma da Previdência, a pedetista foi atacada pelos partidos de esquerda e por seus próprios correligionários. Na última quinta-feira (11), o ex-ministro e candidato à Presidência Ciro Gomes disse que Tabata e os outros dissidentes deveriam tomar a iniciativa de deixar o PDT.

O PDT divulgou nesta sexta-feira, 12, em sua página na internet e em redes sociais, um vídeo da convenção do partido, em 18 de março, que aprovou o fechamento de questão contra a reforma da Previdência apresentada pelo governo de Jair Bolsonaro. A deputada Tabata Amaral (PDT-SP), que na última quarta votou a favor das mudanças na aposentadoria, estava presente ao encontro, realizado em Brasília.

A gravação mostra Tabata, sorridente, ao lado do presidente do PDT, Carlos Lupi, que comandava os trabalhos. Na sequência há um corte na imagem e Lupi aparece perguntando aos convencionais quem era favorável a fechar questão contra a reforma da Previdência. Todos levantaram os crachás e a proposta foi aprovada por unanimidade.

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Tabata e outros sete deputados do PDT enfrentarão processo na Comissão de Ética do partido, a partir da próxima quarta-feira, e correm risco de expulsão. Na convenção de março, Lupi chegou a questionar se havia alguém na plateia que gostaria de continuar a discussão sobre o assunto. Ninguém mais se manifestou, nem mesmo Tabata. "Quero registrar (..) que foi aprovado por unanimidade dos presentes o fechamento de questão contra a reforma da Previdência", discursou o presidente do PDT, na ocasião.

Lupi disse nesta sexta que o processo contra Tabata e seus colegas deve demorar de 45 a 60 dias nas instâncias do partido. "Mas todos terão direito de defesa", ressalvou. "Aqui é democracia e tudo o que fazemos é pelo convencimento. Não tem emenda, não tem método não ortodoxo que Bolsonaro disse que ia abolir e está liberando."

Ao ser questionado sobre o argumento, usado por alguns deputados "rebeldes", de que o texto-base aprovado pela Câmara é diferente da proposta original enviada pelo governo, Lupi foi irônico. "Isso está parecendo aquela história do governo, que tirou o bode da sala, o fim do Benefício de Prestação Continuada (BPC), e botou lá uma cama cheia de pregos para o trabalhador deitar", afirmou ele.

O presidente do PDT afirmou, ainda, que "a esmagadora maioria" do partido defende a expulsão de Tabata e dos outros desobedientes, mas não confirmou a punição. A deputada integra o movimento "Acredito", que apoia mudanças na aposentadoria. "Tem gente que já pergunta: mas ela obedece ao Acredito ou ao PDT?", observou Lupi.

Na prática, o PDT teme perder força no Congresso porque há um entendimento em vigor no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segundo o qual o partido não pode pedir de volta o mandato do parlamentar, mesmo que ele seja expulso. Se os oito deputados que votaram a favor da reforma da Previdência forem defenestrados, o PDT sofrerá importante revés, pois ficará com uma bancada de 19 deputados.

"Estou tentando construir uma saída, mas não posso dar prêmio nem salvo-conduto para quem votou contra uma determinação do partido, aprovada por unanimidade", insistiu Lupi.

O atrito entre a deputada federal Tabata Amaral (PDT) e o seu partido, após ela ter contrariado a sigla e votado favorável ao texto-base do projeto de reforma da Previdência, parece estar animando membros de outros partidos.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que a parlamentar seria bem vinda ao seu partido, caso ela realmente venha a ser expulsa do PDT. Doria afirmou que a jovem parlamentar é “rosto, alma e coração do novo PSDB”.

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A afirmação do governador foi feita de Londres, onde ele está cumprindo uma agenda comercial. Doria ainda complementou que não chegou a formalizar um convite a Tabata, porque isso caberia ao presidente da sigla, o pernambucano Bruno Araújo.

Um dos principais líderes do PDT, Ciro Gomes, defendeu a expulsão imediata de Tabata do partido, mas iniciativas ainda não foram tomadas. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, a deputada só pode mudar de sigla sem perder o cargo se for expulsa.

Apesar de ter anunciado a intenção de expulsar quem votou a favor da reforma da Previdência, líderes do PDT já discutem penas alternativas contra a deputada Tabata Amaral (SP) e os outros sete deputados que apoiaram as mudanças nas regras da aposentadoria.

O presidente do PDT, Carlos Lupi, admitiu o recuo a aliados em conversas informais feitas após a votação e na manhã desta quinta-feira, 11. Os dirigentes do PDT avaliam, contudo, que é necessário a abertura de um processo disciplinar "para dar exemplo", mas que a expulsão da sigla não seria de interesse da legenda.

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Um grupo ligado a Lupi quer uma advertência pública aos parlamentares infieis. Na Câmara, os deputados que votaram contra a reforma pedem que os infieis percam "espaço político" na Casa e na legenda. O principal alvo da bancada é a deputada Tabata Amaral. Os parlamentares querem ela fora da vice-liderança da legenda e das comissões, como Educação.

O presidente do PDT afirmou nesta quinta-feira que o partido também vai reavaliar a possibilidade de lançar Tabata à prefeitura de São Paulo no ano que vem. Quarta mais votada nas últimas eleições, a deputada era uma das principais apostas do partido no ano que vem. "Claro que o partido em São Paulo vai reavaliar tudo isso", afirmou Lupi na manhã desta quinta no Rio.

Para dirigentes pedetistas ouvidos pela reportagem, a posição pública de Tabata antes da votação - que chegou a fazer vídeo nas redes sociais explicando seu voto - incentivou outros dissidentes. Lupi e o líder do partido na Câmara, André Figueiredo (CE), avaliaram a aliados que a posição da parlamentar foi usada para justificar debandada na hora da votação. O partido tentava, ao menos, convencer os favoráveis à proposta a se absterem na hora da votação.

"A expulsão seria um prêmio", afirmou um dirigente à reportagem. Além de Tabata, outros sete pedetistas votaram a favor do texto-base da reforma: Alex Santana (BA), Flávio Nogueira (PI), Gil Cutrim (MA), Jesus Sérgio (AC), Marlon Santos (RS), Silvia Cristina (RO) e Subtenente Gonzaga (MG).

Os dirigentes avaliam que a expulsão não garantiria o mandato ao partido, impactando na representação da legenda na Câmara e sua participação no fundo partidário. A avaliação é que há entendimento no Tribunal Superior Eleitoral garantindo ao parlamentar o mandato em caso de expulsão da agremiação.

O nome da deputada federal Tabata Amaral (PDT) figura como um dos assuntos mais comentados no Twitter na tarde desta quinta-feira (11). O motivo é o posicionamento da parlamentar durante da votação do texto-base da reforma da Previdência na Câmara Federal nesta quarta-feira (10).

Amaral contrariou a recomendação do seu partido, que havia fechado questão contra o projeto, a votou favorável à reforma proposta pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

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Através da hashtag #TabataTraidora internautas fazem críticas à parlamentar e, por meio de montagens, fazem associações dela vestida com camisas de partidos como o Novo e o PSL.

“Tabata quer emenda para excluir professores da Reforma. Uai, se a reforma combate privilégios e é boa, pq (sic) tem que excluir os professores? Ela mesmo se enforca na corda que criou”, escreveu um internauta.

“Nunca me enganou, ‘discursinho’ vazio pós-política, nem esquerda nem direita. Olha aí, vendida! Esqueceu sua origem, não representa a ninguém, aliás, aos empresários que financiaram sua candidatura. Hipócrita e sonsa!”, disparou outro seguidor.

“Eu sabia desde o princípio! Eu avisei! A princesinha da meritocracia se reunindo com João Doria, Luciano Huck, tirando foto feliz e deslumbrada com o pessoal da direita. Votou a favor da reforma. Tava tudo bem evidente, só não viu quem não quis!”, afirmou um usuário da rede social. 

A aprovação do texto base da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados contou com o voto de oito deputados do PDT, partido que fechou questão contra a proposta. Na manhã desta quinta-feira (11), o deputado federal Alexandre Frota (PSL-SP) aproveitou o fato para fazer provocações ao ex-governador do Ceará e ex-candidato a presidente, Ciro Gomes. 

"Oito deputados do PDT de Ciro Gomes votaram com a gente. E aí Ciro falou que expulsaria quem votasse com a gente e agora?", indagou Frota. "O PDT de Ciro não pode expulsar ninguém se não acaba o partido", acrescentou.

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Entre os oito pedetistas favoráveis à reforma, a deputada Tabata Amaral (SP) foi a mais criticada. O que fez com que Frota oferecesse o PSL para uma eventual filiação da parlamentar. "Tabata Amaral o PSL está de braços abertos pra vc. Partido não vai faltar. Força aí", disse.

Mesmo com a ameaça de expulsão, 19 deputados de partidos de oposição que fecharam questão contra votaram a reforma da Previdência votaram a favor do texto. O plenário da Câmara dos Deputados aprovou em 1º turno, por 379 votos a 131, o texto-base e deve votar, nesta quinta-feira (11), os destaques. 

Do PSB, que ferrenhamente desde o início se posicionou contra a proposta apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), 11 parlamentares foram favoráveis, entre eles o pernambucano Felipe Carreras. 

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O outro partido oposicionista que despontou em segundo lugar nas dissidências foi o PDT. Foram oito pedetistas pela reforma, entre os quais está a deputada paulista Tabata Amaral, que foi amplamente criticada, mas chegou a dizer que seu voto não era vendido, mas por convicção. Os deputados do PT, PCdoB e PSOL foram todos contrários à matéria. 

O texto-base aprovado é o substitutivo do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que aumenta o tempo para se aposentar, limita o benefício à média de todos os salários, eleva as alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS e estabelece regras de transição para os atuais assalariados.

Veja a lista completa dos deputados de partidos de oposição que votaram a favor da reforma:

PSB

Átila Lira (PI)

Emidinho Madeira (MG)

Felipe Carreras (PE)

Felipe Rigoni (ES)

Jeferson Campos (SP)

Liziane Bayer (RS)

Luiz Flávio Gomes (SP)

Rodrigo Agostinho (SP)

Rodrigo Coelho (SC)

Rosana Valle (SP)

Ted Conti (ES)

PDT

Alex Santana (BA)

Flávio Nogueira (PI)

Gil Cutrim (MA)

Jesus Sérgio (AC)

Marlon Santos (RS)

Silvia Cristina (RO)

Subtenente Gonzaga (MG)

Tabata Amaral (SP)

A deputada federal Tabata Amaral (PDT) divulgou um vídeo em suas redes sociais nesta quarta-feira (10) explicando os motivos pelos quais ela contrariou a recomendação do seu partido e votou de forma favorável ao projeto de reforma da Previdência na Câmara Federal.

“Meu voto pela reforma da Previdência é um voto de consciência não é um voto vendido, não é um voto por dinheiro de emendas. É um voto que segue as minhas convicções e tudo que estudei até aqui. Ao tomar essa decisão, eu olho para o futuro do país e não para o próximo processo eleitoral”, explicou a parlamentar.

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O PDT ameaçou expulsar Tabata se ela votasse a favor do projeto. Em reunião realizada nesta terça-feira (9), com a bancada do PDT na Câmara, o presidente do partido, Carlos Lupi, disse que quem apoiar as mudanças nas regras de aposentadoria propostas pelo governo de Jair Bolsonaro será punido com o desligamento.

“Quem me conhece, sabe da minha luta pelos mais pobres, sabe da minha trajetória e hoje a previdência tira dinheiro de quem menos tem e transfere para os mais ricos. Ela aumenta a desigualdade do Brasil em um quinto. É um impasse para o desenvolvimento do país. Ser de esquerda não pode significar que a gente vai ser contra um projeto que pode de fato transformar o Brasil”, continuou a parlamentar.

No último dia 18 de março, em uma convenção nacional, o PDT fechou questão contra o projeto de reforma da Previdência. Entretanto, Tabata Amaral foi na contramão do partido e se posicionou favorável, mas explicou que, com isso, não está abraçando o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) 

“O ‘sim’ que eu digo à reforma não é o ‘sim’ ao governo. Também não é um ‘não’ a decisões partidárias. Em momentos como esse, temos que olhar para o futuro do país, a gente tem que ter coragem de olhar de frente pros problemas e saber tomar decisões, mesmo que seja doloroso”, argumentou.

O PDT ameaça expulsar a deputada Tabata Amaral (PDT-SP) se ela votar a favor da reforma da Previdência. Em reunião realizada nesta terça-feira, 9, com a bancada do PDT na Câmara, o presidente do partido, Carlos Lupi, disse que quem apoiar as mudanças nas regras de aposentadoria propostas pelo governo de Jair Bolsonaro será punido com o desligamento.

Tabata é favorável à reforma e lidera um grupo dentro do PDT que também promete acompanhá-la na votação. O ex-ministro Ciro Gomes, candidato derrotado do PDT à Presidência da República, chegou a telefonar nesta terça para a deputada, pedindo para que ela seguisse a determinação do partido, mas não obteve sucesso.

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"Eu fiz um apelo humilde pelo voto dela, para que seja contrário à reforma da Previdência", afirmou Lupi ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. "O governo tem um poder de convencimento que a gente não tem. Nós temos as palavras e eles têm emendas. Eles têm olhos azuis e nós, negros. Então, muita gente usa a Tabata para se proteger da decisão, alguns por convicção e outros por utilidade pública."

Ciro, por sua vez, disse que o governo recorreu ao "toma lá, dá cá" que tanto criticou para tentar aprovar a reforma da Previdência no Congresso. "A tentativa de compra de votos por dinheiro de emendas ou ofertas mentirosas a Estados e municípios ronda, neste momento, até os partidos de oposição", escreveu o ex-ministro no Twitter. "Defenderei que o PDT expulse aqueles que votarem contra o povo nesta reforma de previdência elitista."

De acordo com o Placar da Previdência, 7 dos 27 deputados do PDT são favoráveis à reforma da Previdência, enquanto 13 são contrários. Outros 4 se dizem indecisos e 3 não quiseram responder, incluindo Tabata. "Pelas minhas contas, são de 3 a 7, mas quero reduzir esse estrago para um ou dois", afirmou Lupi. "Já estou aqui sofrendo."

Lupi disse que, na convenção nacional realizada em 18 de março, o PDT fechou questão contra a reforma da Previdência. "Desrespeitar essa decisão é muito grave", argumentou ele, ao lembrar que os desobedientes enfrentarão processo na Comissão de Ética.

Procurada pelo Broadcast, Tábata não quis comentar a ameaça de expulsão.

A deputada federal Tabata Amaral (PDT), que costuma levantar pautas relacionadas à educação em seus discursos, alfinetou o ministro da Educação Abraham Weintraub através de seu perfil oficial no Twitter.

 Após as manifestações nacionais dessa quinta-feira (30), a parlamentar disse que “em mais uma atuação autoritária, o MEC diz que professores, alunos e pais ‘não são autorizados a divulgar e estimular protestos durante o horário escolar’”, escreveu.

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 Amaral correlacionou a recomendação do Ministério da Educação com a realidade de uma ditadura. “Há apenas um tipo de regime onde cidadãos são proibidos de se manifestarem: ditaduras”, disse.

 Ainda em sua publicação, a parlamentar disse que Weintraub não deveria estar no cargo que ocupa. “Um ministro que se acha no direito de restringir a liberdade das pessoas não tem condições de ocupar um cargo tão importante em uma democracia”, finalizou.

A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) afirmou, nesta quarta-feira (22), que vai entrar com um processo contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub por danos morais. A medida foi anunciada durante uma reunião da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, após o ministro distribuir impressões com prints mostrando convites feitos a deputada para reuniões no MEC.

“Estou entrando com um processo por danos morais por distribuir a uma comissão pública prints com o meu número pessoal, da minha equipe e mentiras. [...] Isso é um constrangimento. Isso não é atitude de um ministro”, disse a parlamentar.

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“Tenho vergonha de estar aqui cobrando planejamento estratégico, falando de coisas sérias, com respeito e o senhor me responder com isso, que é falta de maturidade, pelo amor de Deus”, acrescentou.

Tabata ainda esclareceu que três convites foram feitos pelo MEC e todos na gestão do ex-ministro Ricardo Vélez.  O último foi enviado no dia 1º de abril e Weintraub tomou posse em 9 de abril. “Pelo menos faça as contas para não passar constrangimento”, ironizou Tabata.

Weintraub chegou a avisar que iria distribuir os contatos feitos com a equipe de Tabata Amaral para as reuniões. E disse que lamentava se a equipe dela não tinha passado as informações. “Mas aí é uma questão de gestão da equipe”, disparou o ministro. “O senhor não tem o direito de questionar a minha gestão. Ao contrário do senhor, eu conheço e confio na minha equipe”, rebateu a parlamentar.

A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) contestou dados apresentados pelo atual ministro da Educação Abraham Weintraub. "São tantos absurdos, tantas arbitrariedades, a primeira delas é dizer que há uma concentração nas humanas. Não é verdade, ministro, apenas 1,4% da verba do CNPQ vai pra ciências sociais, apenas 23,7% das bolsas da Capes vão para humanas", disse Amaral no plenário.

A deputada viralizou ao questionar o ex-ministro da pasta Ricardo Vélez em sua participação na Comissão de Educação da Câmara no mês passado. Desta vez, a fala da deputada foi mais curta. Ela teve apenas três minutos para questionar o atual gestor. "Depois de mais uma manipulação em que o governo anuncia que vai recuar nos cortes da Educação e logo recua novamente numa tentativa de desmobilizar, a população a gente viu que não deu certo, A Câmara está aqui, as pessoas estão nas ruas. Não porque somos idiotas úteis, mas se tem uma coisa que une a população desse País é a luta pela educação", disse a deputada.

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"O senhor é um ministro de estado não pode vir aqui sem nenhum critério técnico, baseado em ideologia", afirmou. "Ministro o senhor tem de falar de Enem. Sair dessa guerra ideológica", afirmou.

Os rumores de que a deputada federal Tabata Amaral (PDT) teria aceitado ser candidata do partido para a prefeitura de São Paulo foram negados por ela, nesta quarta-feira (15), por meio de nota. Tabata, que vem se destacando no Congresso Nacional, disse no texto que seu compromisso é de cumprir os quatro anos do mandato para o qual foi eleita em 2018.

“A deputada Tabata Amaral reitera seu compromisso de cumprir integralmente seu mandato de quatro anos na Câmara dos Deputados. Trata-se de veiculação mentirosa, portanto, as notícias que dizem o contrário”, observa o texto. “Seu trabalho tem como foco a renovação de seu partido no Estado, não cogitando disputar o próximo pleito à Prefeitura de São Paulo”, acrescenta.

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Nessa quarta-feira (14), notícias apontam de que o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, teria como foco a candidatura de Tabata para o comando municipal de São Paulo. “Eu convidei. Ela tem mostrado resistência, mas estou insistindo”, disse Lupi. A última vez que o PDT lançou candidato na capital paulista foi em 2012.

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