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O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) emitiu um parecer recomendando que a Câmara dos Vereadores de Salgadinho, no Agreste de Pernambuco, rejeite das contas do prefeito Adenilson Pereira (PR), relativas ao exercício financeiro de 2014. De acordo com o relator do processo, o conselheiro Marcos Loreto, a recomendação foi baseada no resultado de uma auditoria realizada pela Inspetoria Regional de Surubim do Tribunal, que identificou várias irregularidades nas contas da administração municipal. 

Entre os problemas apontados pela equipe técnica estão a “execução de despesas em valor superior à receita arrecadada”, o “baixo índice de arrecadação das receitas tributárias próprias (3,33% das receitas orçamentárias arrecadadas)” e o “descumprimento, reiterado, do limite de despesas com pessoal desde o 1º quadrimestre de 2012, chegando no 3º quadrimestre de 2014 a comprometer 58,08% da Receita Corrente Líquida”.

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O relatório aponta ainda para a ausência de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico e do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, com destinação inadequada de lixo. Além dos pontos críticos, o relator faz recomendações ao prefeito, entre elas, o aprimoramento do Portal de Transparência da gestão.

 

 

Os desmandos dos prefeitos que estão concluindo seus mandatos agora podem ser denunciados ao Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) sem burocracias. Isto porque o órgão lançou um aplicativo, nos mesmos moldes da Justiça Eleitoral, para facilitar o repasse de informações e agilizar sua atuação. O “Pardal do TCE” está disponível na plataforma Android e pode ser baixado através do Google Play. Já para a plataforma IOS o app estará disponível a partir de novembro.

Com o dispositivo móvel, qualquer cidadão vai poder informar ao TCE irregularidades encontradas no seu município relativas à transição de mandato, bem como demissões em massa, atraso de salários, interrupção de serviços e outros, como já vem ocorrendo em diversas cidades. De acordo com o corregedor do Tribunal, o conselheiro Dirceu Rodolfo, quem estiver denunciando não vai precisar se identificar.

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Assim que concluída a denúncia, os dados seguirão imediatamente para o Departamento de Controle Municipal (DCM) que iniciará a apuração dos fatos.

O Círio de Nazaré está na porta e Belém se enfeita para reverenciar Nossa Senhora. Uma das tradicionais homenagens pode ser vista no prédio do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PA), na avenida Nazaré com Quintino Bocaiúva: a exposição “Canoa de Promesseiros”.

Centenas de barquinhos e cenários do Círio feitos de miriti tomam conta dos lagos em frente à Corte de Contas e simulam a Romaria Fluvial, uma das mais tradicionais e belas procissões da festa paraense. Todos os objetos são confeccionados por artesãos de Abaetetuba. A novidade deste ano na exposição é a criação da casinha de palha, que retrata a vida dos ribeirinhos e artesãos de Abaetetuba.

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“Agradeço pela honra de poder criar essa cenografia. Sou de Marabá e pude retratar aqui um pouco da vida do ribeirinho, e esse ano quis trazer um pouco dessa rotina. Todo ano o público já espera pela montagem da ‘Canoas de Promesseiros’. Agradeço também pela parceria com o Tribunal, pois sou apenas o divulgador desse trabalho desenvolvido pelos artesãos. Espero que continue por muito anos, pois precisamos devolver pra Belém a alegria que recebemos”, disse Kiko, o responsável pela montagem da exposição.

Com informações da assessoria do TCE-PA.

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O Tribunal de Contas de Estado de Pernambuco (TCE-PE) retoma, na próxima semana, o julgamento das contas de gestão dos prefeitos ordenadores de despesas. A análise da documentação tinha sido suspensa após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinava que o julgamento era uma garantia exclusiva as Câmaras Municipais. 

O TCE voltará, inclusive, a imputar, se necessário, multas e o dever de ressarcimento ao erário. O retorno atende a uma solicitação da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), que encaminhou uma resolução à corte pernambucana recomendando que os TCEs remetam às Câmaras Municipais os acórdãos proferidos sobre contas de gestão de prefeitos para que sejam apreciados exclusivamente à luz do artigo 1º, inciso I, alínea “g”, da Lei Complementar nº 64/1990 – isto é, apenas para fins de legitimar a possível inelegibilidade do chefe do Poder Executivo no âmbito da Justiça Eleitoral.

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De acordo ainda com a Resolução, permanecem intactas as competências dos Tribunais de Contas para imputar dano e aplicar sanções com força de título executivo aos prefeitos ordenadores de despesas, editar medidas cautelares e fiscalizar os recursos de origem federal ou estadual que foram ou estejam sendo aplicados mediante convênio.

A Atricon recomendou ainda aos Tribunais de Contas que passem a fiscalizar também “todos os atos comissivos ou omissos dos secretários municipais relacionados às suas respectivas pastas, assim como de outros agentes públicos, da administração direta ou indireta, que contribuíram para a consecução de atos de gestão (...), com a aplicação de sanções administrativas e condenação ao ressarcimento do dano ao erário a que tenham dado causa ou para o qual tenham colaborado”.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou que a Câmara dos Vereadores de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), tem 270 dias [um total de nove meses] para realizar um concurso público e substituir o “excessivo número de cargos comissionados”. São 495 comissionados em contrapartida a 111 servidores efetivos. A determinação foi feita durante a análise das contas referentes ao exercício fiscal de 2014, aprovadas com ressalvas pelo TCE.

Naquele ano, de acordo com uma auditoria feita nas contas pelo TCE, a mesa diretora da Câmara gastou R$ 12,1 milhões com comissionados e R$ 5,6 milhos com os efetivos. A folha de pagamento da Casa superou 2,79% o limite constitucional, mas de acordo com o relator das contas, conselheiro Dirceu Rodolfo, o percentual “não teve o condão de macular a prestação de contas por inteiro”.

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Além do concurso público, também foi determinado a implantação do controle de veículos e a elaboração de uma planilha de custos detalhada na contratação dos prestadores de serviço. Uma multa de R$ 21,3 mil também foi aplicada ao presidente da Casa na época, Ricardo Valois (PR), atual vice na chapa do candidato a prefeitura da cidade liderada por Anderson Ferreira (PR). 

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou uma cartilha com orientações para os prefeitos que concluem os mandatos em dezembro deste ano. O documento alerta os gestores sobre a forma correta da administração das contas públicas no último ano de gestão e pede para que sejam adotadas boas práticas para a transição dos governos. 

O Manual de Encerramento e Transição de Mandato Municipal também esclarece questões como proibições legais para o período, a exemplo da vedação ao aumento de despesa com pessoal nos últimos 180 dias do mandato, contrair dívida sem disponibilidade de caixa nos dois últimos quadrimestres e exceder o limite da dívida pública consolidada. 

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Destacam-se ainda as restrições quanto aos gastos com publicidade, realização de shows, doação de bens públicos, concessão de reajustes de vencimentos e admissão de servidores.

"Este manual representa um valioso instrumento para os gestores, principalmente se for considerado que 2016 é um ano eleitoral, além de ser o último período de gestão dos atuais administradores municipais ", destacou o presidente do TCE, conselheiro Carlos Porto.

Há quase meio século, o aposentado José Pracílio da Silva, de 73 anos, sofre com as enchentes na rua onde mora, a poucos metros do Rio Tamanduateí, na Vila Prudente, zona leste de São Paulo. Há cinco anos, ele assiste, desanimado, à solução do principal problema do bairro sendo construída na margem oposta sem qualquer perspectiva de conclusão. "Todo verão isso aqui alaga tudo. Já prometeram para 2014, 2015 e, agora, 2016. É difícil acreditar."

O atraso nas obras do piscinão Guamiranga é apenas um dos inúmeros problemas levantados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) no contrato de construção do reservatório, que terá capacidade para armazenar até 850 milhões de litros, feito pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE), órgão controlado pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB).

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Em despacho publicado no último sábado, o conselheiro Antonio Roque Citadini também cobrou explicações do DAEE sobre o aumento de R$ 46,3 milhões no custo total do piscinão, que subiu de R$ 113,7 milhões, em novembro de 2011, quando o contrato com a empreiteira DP Barros Pavimentação e Construção foi assinado com previsão de entrega para 2014, para R$ 160 milhões hoje. São dois reservatórios construídos ao redor do Centro de Detenção Provisória (CDP) da Vila Prudente e interligados por um túnel.

Citadini questiona ainda alterações feitas entre o projeto básico e o projeto executivo da obra e se a área onde está sendo construído o piscinão já foi totalmente descontaminada. O local pertencia à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e já foi um lixão de detritos orgânicos e industriais, o que resultou na contaminação do terreno por metais pesados, segundo laudo da Companhia Ambiental de São Paulo (Cetesb).

Em nota, o DAEE informa que está analisando os questionamentos feitos pelo TCE e que prestará ao tribunal "todos os esclarecimentos solicitados no prazo estabelecido". Segundo o DAEE, o atraso na entrega do piscinão "é decorrente de necessidades de adequações no projeto básico para solucionar problemas não previstos originalmente e encontrados no decorrer da obra", como "interferências" em faixa com oleodutos da Petrobrás e galerias de esgotos da Sabesp e "alteração dos locais de deposição final do material contaminado escavado". A nova previsão de entrega do piscinão é em novembro.

Sobre o custo, o DAEE afirma que as alterações no preço decorrentes das adequações no projeto equivalem a R$ 28,3 milhões, "abaixo, portanto, do limite de 25% de aumento estabelecido na legislação". Segundo o órgão, os outros R$ 18 milhões acrescidos ao valor do negócio são referentes a reajustes financeiros previstos no contrato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura Municipal de Mirandiba, em Pernambuco, deverá suspender a realização do concurso público para preenchimento de 200 vagas, cujas inscrições  encerrariam dia 25 de agosto. A decisão foi tomada pelo conselheiro substituto Ricardo Rios, através de uma Medida Cautelar expedida monocraticamente por ele e referendada nessa quinta-feira (18) pela Primeira Câmara do Tribunal de Contas (TCE). Os gastos do município de Mirandiba com folha de pagamento de pessoal estão muito além dos índices permitidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo auditoria do TCE, no 1º quadrimestre de 2016 a prefeitura comprometeu 75,66% da receita corrente líquida com folha de pagamento, quando o máximo previsto pela LRF é de 54%.

Segundo o conselheiro substituto, a realização do certame poderia levar a uma grave lesão aos cofres públicos, uma vez que causaria um aumento da despesa de pessoal para a gestão seguinte, considerando que a jurisprudência do STJ e o STF é no sentido de que a aprovação em concurso público dá direito à posse dos candidatos. Sendo assim, o prefeito Bartolomeu Tiburtino de Carvalho Barros terá que suspender a realização das provas, previstas para acontecer no dia 9 de dezembro.  

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Esta é a quarta Medida Cautelar expedida pelo Tribunal de Contas somente neste mês de agosto, determinando a suspensão de certames em municípios de Pernambuco. As cidades de Limoeiro, Custódia e Feira Nova também tiveram que cancelar a realização das provas por força de decisões dos conselheiros Carlos Pimentel, relator de Limoeiro, e Teresa Duere, relatora dos outros dois processos. 

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) excluiu 243 nomes de prefeitos e ex-prefeitos da lista de ficha-suja encaminhada para a Justiça Eleitoral em julho, com possibilidade de se tornarem inelegíveis. A postura é em cumprimento a decisão tomada no último dia 10 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) determinando que os TCEs deixem de julgar as contas de gestão dos prefeitos ordenadores de despesas. A análise e rejeição destas contas estão a cargo das Câmaras Municipais.

A lista, divulgada nessa quarta-feira (17), apresenta débitos e multas que variam entre R$ 1 mil e R$ 19 milhões.  Além de excluir os nomes, o tribunal também suspendeu os julgamentos que já estavam em andamento.

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Para o presidente do TCE, Carlos Porto, a decisão do STF é um “retrocesso” porque, segundo ele, “fragiliza o controle externo, torna sem efeito a Lei da Ficha Limpa e vai de encontro à expectativa da sociedade por um Brasil mais ético e transparente, além de representar uma anistia aos que se apropriaram indevidamente do dinheiro público”. Porto também alertou que as Câmaras Municipais “não estão tecnicamente aparelhadas para julgar contas de prefeitos”. 

“Na prática [a decisão] revoga a Lei da Ficha Limpa, que antes de entrar em vigor teve sua constitucionalidade questionada e o próprio Supremo decidiu, com apenas dois votos contrários, que ela é constitucional”, frisou, em nota.

Um relatório de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado (TCE), concluído em junho, afirma que o programa Detecta, sistema eletrônico criado para permitir o uso de imagens de câmeras pela Secretaria Estadual da Segurança Pública (SSP), ainda não é capaz de analisar crimes filmados.

Conforme os técnicos, a ferramenta "vídeo analítico" não está disponível, apesar de o governo informar que esse monitoramento já é uma realidade. A secretaria paulista diz que os problemas apontados pelo TCE estão resolvidos ou passam por alteração.

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Para os técnicos do TCE, que ficaram 15 meses investigando esse projeto - por meio da análise de documentos, entrevistas com policiais e vistorias in loco em centros de comando, delegacias e batalhões -, há conflitos entre sistemas operacionais, falta de infraestrutura e treinamento para que de fato se substituam agentes no monitoramento 24 horas de imagens de segurança.

"Constatou-se que o Detecta ainda não oferece a ferramenta ‘vídeo analítico’, que seria capaz de identificar comportamentos, deixando de atender à demanda requerida pela SSP", diz a conclusão do relatório do TCE. "O projeto Detecta está em andamento há praticamente dois anos, desde abril de 2014, e ainda não apresenta resultados efetivos para a segurança pública."

O programa foi a principal proposta para a segurança do governador Geraldo Alckmin (PSDB) durante a campanha de reeleição de 2014. A propaganda eleitoral afirmava que, até o fim de setembro daquele ano, todas as câmeras das polícias e todos os bancos de dados estariam interligados. Dizia-se, por exemplo, que o sistema identificaria uma pessoa entrando em um comércio usando capacete - indicativo de que pudesse ser um assaltante - e o sistema emitiria um alerta para um policial, que receberia também histórico criminal do local para acionar a viatura mais próxima.

O contrato para a instalação do sistema, feito entre o governo e a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), acabou rescindido em setembro do ano seguinte, de forma amigável, sem atendimento da demanda. Em dezembro do ano passado, novo contrato foi assinado, por R$ 9,7 milhões, para terminar a instalação do projeto - cujos sistemas são fornecidos pela multinacional Microsoft, contratada pela Prodesp.

Fiscalização

Segundo o TCE, apenas 17 câmeras de vigilância em todo o Estado têm a função de análise de imagens ativas - e nenhuma delas é capaz de identificar um homem com capacete em um comércio. O que o sistema faz é relatar ações mais simples: pedestre na via, moto parada entre carros parados e automóvel parado no acostamento em via expressa.

Os problemas relatados pelo TCE começam no planejamento de instalação do sistema. "A solução da Microsoft não foi testada em São Paulo antes da efetivação do contrato, para validar se suas funcionalidades estavam aderentes aos requisitos do software inteligente demandados pela SSP", diz o relatório.

Os técnicos descrevem dificuldades de operação: "Sistema oscilando, apresentando lentidão e travando, dificultando as consultas; sistema apresentando divergências de informações, por exemplo: um veículo que já teve a baixa no sistema (regularização) continuava a aparecer em situação de crime", relatam. Eles destacaram ainda que 77% dos valores pagos se referiram à manutenção dos sistemas instalados, e apenas 23% para o desenvolvimento do sistema, o que o TCE chamou de "desequilíbrio".

Por fim, o tribunal também aponta dificuldades de adaptação entre o Detecta, que usa sistema Windows, de seu fabricante, com o sistema de código aberto Linux, padrão dos softwares da Polícia Civil. E destaca que o contrato da Prodesp com a Microsoft, em todas as etapas e com todas as atualizações de infraestrutura necessárias, deve requerer investimento extra de R$ 22,2 milhões.

Para o sociólogo Renato Sérgio de Lima, vice-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, a proposta do Detecta é avançada e requer melhorias na infraestrutura das polícias. "É uma inovação em uma área não muito acostumada a inovações." Ele, porém, destaca a pouca quantidade de policiais que usam o sistema. "A pergunta que fica é: está se investindo na compra de um programa ou se está investindo no ciclo todo, com capacitação?".

Resposta

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou, em nota, que os problemas destacados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) no programa Detecta "já foram resolvidos ou passam por alterações", sem dar mais detalhes.

A pasta estadual afirma que o Detecta é um "big data" que integra bancos de dados das polícias paulistas e tem câmeras integradas ao sistema.

A nota confirma a limitação relatada pelo TCE em relação às funcionalidades de monitoramento de vídeo já ativas: "Estão em operação três opções de vídeos analíticos - análise de veículos parados no acostamento, pedestres passando pela via e motocicleta parada ao lado de veículo. A Polícia Militar é quem analisa qual será a melhor estratégia de abordagem para os vídeos analíticos, que se adaptam para cada tipo de via e câmera".

Ainda de acordo com o texto, "a implementação do sistema, iniciada em 2014, colocou à disposição das polícias um sistema de busca que correlaciona o local do crime no mapa com os dados das pessoas, veículos, procurados, imagens de câmeras de vídeo e registro de leitor de placas, entre outras informações".

A nota cita ainda um crime em que o sistema foi usado: dois ladrões presos ontem em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, que estavam em um carro cuja placa havia sido incluída no sistema após um crime anterior e foi detectada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) emitiu um Alerta de Responsabilização ao Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE) para o órgão ajustar irregularidades em contratos celebrados com empresas para obras e serviços de manutenção e conservação das rodovias estaduais. Foram vistoriadas as rodovias BR-232, PE-095, 1º Distrito (PE-005, PE-015, PE-020, PE-022 e PE-027) e 2º Distrito (PE-050, PE-082 e PE-090).

Os problemas foram apontados por uma equipe técnica do TCE  após auditoria de acompanhamento realizada em 2015. Foram constatadas a má qualidade dos serviços, falhas nos prazos para a execução dos trabalhos e na forma como o DER fiscaliza os contratos. 

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De acordo com o TCE, a equipe técnica visitou trechos das  rodovias estaduais e identificou que a má qualidade dos  serviços é recorrente. "As falhas denotam execução dos  serviços de forma inadequada, serviços de conservação mal executados, diminuindo a vida útil do serviço e carecendo sempre de novas intervenções, problemas causados por  falhas em projetos, ausência de serviços de segurança, como ausência de sinalização, que podem diminuir a vida  útil da obra e causar acidentes", aponta o documento do tribunal. 

O ofício enviado ao DER-PE solicita que sejam tomadas as seguintes providências: conserto das falhas encontradas nas obras e serviços, sem ônus para o DER; realização de  serviços conforme especificações dos projetos; aperfeiçoamento da fiscalização para evitar a repetição das falhas encontradas; estorno dos pagamentos por serviços que foram medidos sem serem realizados; estorno dos pagamentos por serviços medidos indevidamente.

Principais problemas – 

Fiscalização: entre as falhas identificadas pelo TCE estão serviços medidos sem serem efetivamente executados; serviços que não puderam ser conferidos pois a memória de cálculo apresentada forneceu uma localização dos serviços com precisão deficiente; serviço de tapa buraco que visualmente apresentava deficiência de ligante; serviços de sinalização não executados.

Excessos, despesas indevidas e superfaturamentos: Foram observados serviços medidos de forma indevida, o que, segundo o TCE, demonstra ausência de controle na elaboração das medições. Com relação aos serviços de conservação, foi observado que alguns itens de serviços não tinham sido realizados.

Próximo passo –

O relatório da auditória está em fase preliminar, o que significa que ainda haverá a formalização de um processo, a defesa dos interessados e uma análise mais aprofundada pelo julgador.

A equipe técnica realizará um monitoramento para verificar se a administração implementou as medidas solicitadas. Caso as medidas saneadoras não tenham sido implementadas, a equipe deverá propor a instauração de processo de Auditoria Especial para buscar, sobretudo, o ressarcimento ao erário dos valores pagos indevidamente e a responsabilização dos envolvidos na prática de irregularidades. 

Segundo o TCE, as principais irregularidades apontadas, principalmente as relativas às despesas indevidas, devem ser sanadas pelo DER praticamente de imediato, para aproveitar a vigência dos contratos. 

O DER pode sofrer multas e os gestores envolvidos podem ter as contas rejeitadas. Tanto gestores quanto empresas envolvidas, fiscais e demais responsáveis podem sofrer punições. 

O LeiaJá procurou o DER para esclarecimentos. Até o fechamento da matéria, o órgão não havia se posicionado. 

O concurso público destinado ao preenchimento de 201 vagas em Feira Nova, no Agreste de Pernambuco, teve pedido de suspensão realizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE). A decisão teve base após denúncias de que o município estaria descumprindo os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.

De acordo com o TCE, o Relatório de Gestão Fiscal informa que o município gasta 59,27% da receita corrente líquida com pagamento da folha de pessoal da prefeitura. Entretanto, o limite é de permitido pela Lei é de 54%. Portanto, não poderia aumentar despesas com as novas contratações.

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Ainda segundo o Tribunal, Feira Nova descumpriu a Medida Cautelar que proíbe os gestores de 184 municípios pernambucanos de prosseguirem com concursos públicos abertos nos últimos 180 dias anteriores ao final de seus mandatos.

A decisão estabelece um prazo de cinco dias para que o prefeito de Feira Nova preste informações ao TCE sobre as medidas adotadas, de modo que o Tribunal realize, ou não, a deliberação formal do processo de denúncia.

Outras informações e notícias sobre certames podem ser obtidas na nossa página especial de concursos públicos.

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Apesar do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) aprovar, nesta quarta (27), as contas do último ano de gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB), em entrevista ao Portal LeiaJá, a conselheira Teresa Duere, relatora do processo, afirmou que “o endividamento do Estado foi grande no período e o dinheiro foi menos para investimento e mais para custeio”, afirmou.

Duere destacou que esse panorama traz consequências negativas. “Como, por exemplo, a folha de pagamento aumenta mais do que a receita. É algo que precisa ser repensado e é isso que queremos sinalizar para o Governo. Esse não é o caminho que está levando Pernambuco ao desenvolvimento”, alertou Teresa.

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Foram analisados onze aspectos da prestação de contas sendo a conjuntura socioeconômica, gestões financeira e patrimonial, administrativa, orçamentária e fiscal; além de gastos com educação, saúde, publicidade; previdência dos servidores públicos, terceiro setor e parcerias público-privadas.

Em 2014, Eduardo Campos foi responsável pela administração estadual de janeiro a abril, quando renunciou ao mandato para se candidatar à Presidência da República. Ele foi sucedido, pelo então vice-governador João Lyra Neto (PSDB). 

 

As contas do último ano de gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB) foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), nesta quarta-feira (27), seguindo a recomendação da relatora, a conselheira Teresa Duere. A qualificação positiva, entretanto, aconteceu com críticas a alguns itens como o excesso de contratações temporárias, o saldo pendente da prestação de contas de valores repassados as Gerencias Regionais de Educação (GREs) e a terceirização do serviço de saúde.

As questões foram pontuadas pela própria relatora e seu voto contou com o acompanhamento de quatro dos cinco conselheiros do TCE, Dirceu Rodolfo, Ranilson Ramos, Marcos Nóbrega (substituto de João Campos) e Ricardo Rios (substituto de Valdecir Pascoal). Apenas a conselheira substituta, Alda Magalhães apresentou um voto diferente, recomendado a aprovação com ressalvas. 

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Ao detalhar os recursos repassados às GREs, Duere afirmou ter sido verificada a “falta de controle” e um montante de R$ 24,03 milhões “pendente na prestação de contas”, o que representa mais de 50%. “As gerencias têm R$ 43,2 milhões para agir nos municípios [com a educação fundamental] melhorando esta qualidade. Você vê que uma parcela não foi gasta e nem prestado contas. Tem que se repensar. Estou pedindo uma auditoria especial para saber: gastaram com o quê? E se não gastou, porque não devolveu? Todo dinheiro público tem que se prestar contas na época em que a lei determina”, observou.  

Outra crítica feita à área de educação foi o número de contratações temporárias. Em 2014, foram efetuadas 17.964 admissões deste tipo, representando 60% dos cargos da pasta e um total de 68,49% das contratações feitas pelo Estado. “Merece atenção”, salientou Teresa. 

Considerada como atividade fim do governo, a conselheira chamou a atenção para o que ela classificou de “terceirização” da saúde, observando a ampliação dos repasses financeiros às Organizações Sociais (OSS). Segundo o relatório, em 2010, o montante era de R$ 144,37 milhões. Já em 2014, passou para R$ 709,22 milhões.  

“Os repasses mais que quadriplicaram no período. São três gastos com a saúde, quando chega em subvenção social você tem o IMIP, nas OS está lá a saúde e na secretaria do estado também. Então a saúde deveria estar afinadíssima”, ironizou Duere. “É o serviço básico do estado. Qual o dever do estado: educação, saúde e segurança. A gente tem que prestar bastante atenção nestas áreas. Há uma tendência à terceirização na área de saúde”, acrescentou. 

Controle orçamentário

Em 2014, o Governo de Pernambuco arrecadou R$ 26,2 bilhões e as receitas de capital contabilizaram R$2,44 bilhões. As despesas chegaram a R$ 29,66 bilhões, apresentando um déficit de R$1,03 bilhão. 

Com isso, a relatora ainda registrou que o exercício fiscal teve uma redução de 8,57% nos investimentos e um comprometimento de 16,7% dos recursos com juros e encargos da dívida, se comparado a 2013. Comprometeu-se R$ 1,08 bilhão com a amortização, juros e encargos da dívida, o que representa 5,84% da Receita Corrente Líquida.

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Apesar dos destaques, a conselheira disse que a gestão “cumpriu os limites constitucionais e legais estabelecidos”. Questionada se tantas críticas deveriam ser sinônimo de reprovação, a relatora negou. “Não é a questão de reprovar, mas de dizer essas coisas e ressalvar elas. O que é importante no momento é que eu não encontrei o dolo. Por exemplo, houve pedalada? Não. Houveram desatenções. Estamos recomendando”, frisou.  

Naquele ano, Eduardo Campos foi responsável pela administração estadual de janeiro a abril, quando renunciou ao mandato para se candidatar à Presidência da República. Ele foi sucedido, pelo então vice-governador João Lyra Neto (PSDB). 

O julgamento foi o primeiro desde a implantação do sistema eletrônico para a prestação de contas e foi acompanhado por uma apresentação detalhada. O método foi elogiado pelos conselheiros e, segundo Teresa Duere, facilita o entendimento do cidadão. Com a aprovação no Pleno do TCE, as contas agora seguem para a análise da Assembleia Legislativa de Pernambuco. As considerações serão encaminhadas ao governo e serão instaladas auditorias, já autorizadas pelo presidente Carlos Porto. 

A relatora da prestação de contas do Governo de Pernambuco, conselheira Teresa Duere, recomendou a aprovação do exercício fiscal de 2014, quando a administração ficou a cargo dos ex-governadores Eduardo Campos (PSB), de janeiro a abril, e João Lyra Neto (PSDB), de abril a dezembro.

No voto, a relatora diz que "os limites de endividamento, realização de operações de crédito, pagamento da dívida e concessões de garantias, previstas na LRF [Lei de Responsabilidade Fiscal], foram cumpridos".

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De acordo com ela, naquele ano, o Estado arrecadou R$ 26,2 bilhões e as receitas de capital contabilizaram R$2,44 bilhões. Além disso, as despesas chegaram a R$ 29,66 bilhões, com um déficit de R$1,03 bilhão.

Apesar disso, a conselheira também fez encaminhamentos à gestão, entre eles, a ampliação do quadro efetivo de servidores através de concursos públicos - um dos pontos mais criticados, principalmente pelas constantes contratações temporárias - e a implantação definitiva do controle por fonte de recursos, como recomenda a Secretaria do Tesouro Nacional.

Neste momento os conselheiros proferem seus votos.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) realiza, na manhã desta quarta-feira (27), a análise das contas do último ano de gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB). A avaliação é correspondente aos três primeiros meses de 2014, antes dele se desincompatibilizar para concorrer à Presidência da República. A relatora do processo é a conselheira Teresa Duere, que já lê o parecer sobre as contas públicas.

Ao renunciar ao cargo, quem assumiu o governo foi o então vice-governador João Lyra Neto (PSDB). Naquele ano, o socialista não chegou a ser votado, em agosto, enquanto cumpria agendas de campanha, porque um acidente aéreo em Santos, no Litoral de São Paulo, levou ele e mais seis pessoas a óbito.

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Eduardo Campos governou Pernambuco por dois mandatos. Em 2006, ele foi eleito em segundo turno, com mais de 60% dos votos. Já em 2010, recebeu mais de 80% dos votos sendo reeleito no primeiro turno.

Uma sessão especial acontecerá nesta quarta (27), no Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), para analisar as contas do último ano de gestão do ex-governador Eduardo Campos. Com início às 9h, a sessão foi proposta pela relatora do processo, a conselheira Teresa Duere.

O presidente do TCE-PE irá realizar a abertura da reunião onde constam em pauta 14 processos. Campos governou, à época de 2014, de janeiro a abril. Foi sucedido pelo vice-governador João Lyra Neto ao ter renunciado ao mandato para se candidatar à Presidência da República.

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE) divulgou um relatório, nesta segunda-feira (25), apontando que 69% das prefeituras pernambucanas estão comprometendo mais de 54% da receita corrente líquida (RCL) com a folha de pessoal, ultrapassando os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Os dados são relativos aos balanços do primeiro quadrimestre de 2016 apresentados pelas gestões municipais. 

A cidade com o percentual mais alto de comprometimento é em Barreiros, na Mata Sul, onde a folha retém 81,53% da RCL. Outras 127 também estão na lista, entre elas, Caruaru, no Agreste, com 55,42%; São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife (RMR), com 64,95%; e Belém de São Francisco, no Sertão, com 66,82%. Todas receberam uma notificação do TCE e estão passíveis de punições e impedimentos, como a impossibilidade de realizar concurso público. 

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O levantamento do Tribunal também constatou que 31 municípios estão comprometendo entre 48,6% e 54% de sua RCL com pessoal, ou seja, se enquadram entre os limites de alerta e prudencial. O Recife se enquadra neste perfil com 49,96% retido para a folha de pagamento. Segundo a LRF, apenas seis gestões se enquadram da porcentagem ideal, são elas: Ipojuca, Agrestina, Santa Filomena, Jaboatão dos Guararapes, Serrita e Canhotinho.

Um alerta foi enviado aos 184 municípios de Pernambuco informando que está proibido a realização de concursos públicos até o fim de 2016, ano de eleições para prefeito e vereador. O parágrafo único do artigo 21 da Lei de Responsabilidade Fiscal veda o aumento de despesa com pessoal nos últimos seis meses do mandato do prefeito. De acordo com o alerta, aprovado pelo Pleno do TCE na quinta-feira (21), as prefeituras também devem suspender os certames em andamento.

O alerta informa que até mesmo as prefeituras que estiverem enquadradas do ponto de vista da gestão fiscal só poderão abrir e homologar a seleção pública ou nomear os aprovados a partir de janeiro de 2017. De acordo com a norma, os municípios poderão comprometer, no máximo, 54% de sua receita corrente líquida com a folha de pessoal. A justificativa da maioria das prefeituras para extrapolar essa barreira, de acordo com o TCE, é queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O presidente do Tribunal, conselheiro Carlos Porto, explica que trata-se de uma exigência prevista no parágrafo único do artigo 21 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

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Atualmente, 128 cidades do estado ultrapassam essa norma e gastam com servidores mais de 54% das receitas líquidas correntes.

A assessoria de comunicação do Tribunal de Contas informou que a Coordenadoria de Controle Externo acompanhará o cumprimento do alerta. Ele será obrigatoriamente analisado nas contas de 2016. As penalidades para quem descumprir o limite são a possível rejeição das contas pelo TCE e a aplicação de multas ao gestor.

Mais informações em http://www.tce.pe.gov.br/internet/docs/tce/alerta_tce_.pdf 

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Alvo de questionamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e de ação judicial do Ministério Público Estadual (MPE), a Linha 5-Lilás do Metrô vai ficar R$ 260,8 milhões mais cara. A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) assinou dois novos contratos para obras de "acabamento" e "acessos" em duas estações e no pátio de manutenção e estacionamento de trens que estão em construção na zona sul da capital.

Somente no Pátio Guido Caloi, no Jardim São Luís, o custo das obras, que tiveram início em janeiro de 2013, subirão 54%, de R$ 297,1 milhões para R$ 457 milhões. O novo contrato, no valor de R$ 159,9 milhões, foi assinado com o consórcio Via-Planova, com prazo de 21 meses de execução. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) havia prometido entregar esse pátio em 2015. Agora, a previsão é para o final de 2017.

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O Metrô afirma que "no decorrer da obra" sua equipe de engenheiros "constatou a necessidade de reforçar as fundações do Pátio Guido Caloi" e que "as lajes de sustentação das paredes do estacionamento subterrâneo de trens (a 25 metros de profundidade) também sofreram alterações no método construtivo por causa das características arenosas do solo".

Já o segundo contrato, no valor de R$ 100,1 milhões, foi assinado com a construtora Construcap para a execução de instalações hidráulicas, paisagismo, urbanismo e requalificação do entorno nas estações AACD-Servidor e Hospital São Paulo, que chegaram a ser prometidas para 2014 e também devem ser entregues até o fim de 2017. Esse trecho já está em construção pelo consórcio Carioca-Cetenco por R$ 458,5 milhões.

"Houve a necessidade de contratação complementar por conta de intercorrências inerentes à complexidade do empreendimento", afirma o Metrô, que nega ter havido aumento de custos. Segundo a estatal, houve economia de 30%, ou US$ 134 milhões, no contrato de financiamento da obra com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). "O Metrô negocia com o agente financiador o remanejamento para custear obras complementares."

O aumento de custos da Linha 5-Lilás, que fará a conexão com as Linhas 1-Azul e 2-Verde e terá 11,5 km de extensão e mais dez estações (só Adolfo Pinheiro foi entregue), já é alvo de investigação do TCE. O tribunal apura diferenças entre orçamentos e quantidade de material consumido na construção, que fizeram o orçamento da obra saltar de R$ 3,4 bilhões para R$ 4,5 bilhões. Em junho, o conselheiro Antonio Roque Citadini deu prazo de 60 dias para o Metrô explicar uma série de alterações feitas nos contratos.

Na semana passada, o MPE moveu ação judicial pedindo a condenação do Metrô e oito agentes públicos, entre os quais cinco ex-presidentes da companhia e o atual secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, pelo suposto abandono de 26 trens da Linha 5. As composições foram compradas em 2011 por R$ 615 milhões e estão paradas porque a conclusão da linha atrasou. O Metrô nega prejuízo.

Cumbica

Já a Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), entre São Paulo e Guarulhos, deve entrar em operação em 2018 sem a conclusão do monotrilho que levará passageiros da estação de trem até os terminais do Aeroporto de Cumbica. A GRU Airport, responsável pelo aeroporto, anunciou que faria o modal até 2014, mas o projeto não saiu do papel. Agora, afirma que "está avaliando as alternativas técnicas" para conectar os terminais à estação" e que "o cronograma do projeto está em linha com o prazo de entrega das obras da Linha 13-jade".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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