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O advogado e colunista da Folha de S. Paulo, Thiago Amparo, relatou no Twitter, nesta terça-feira (1), o episódio de racismo sofrido pelo marido em uma unidade da Drogasil, localizada em São Paulo. De acordo com a publicação, o jovem, marido de Amparo, foi seguido pelo segurança do local enquanto comprava remédio.

"Meu marido, um jovem negro, foi comprar remédio na farmácia da esquina de casa, @DrogasilOficial, num bairro de classe média alta em SP. Foi seguido pelo segurança o tempo todo. Quem diz que não há racismo é porque finge não ver", desabafou o advogado.

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Na postagem, Thiago aponta situações de racismo vivenciadas por pessoas negras. "Tenho pânico de sair de bike na Paulista e a polícia me parar. Nunca corri na rua. Odeio ir à farmácia e ser seguido. Odeio ir a shopping. Odeio ir a uma loja e ser ignorado ou desrespeitado".

E continuou: "Odeio que mulheres brancas puxam a bolsa quando eu passo. Odeio quando um/a atendente olha para mim e não sabe se tô ali pra assaltar e me olha com cara de espanto por uns segundos quando entro. Odeio quando não me chamam pra falar de direito internacional, embora só estude isso".

Confira a publicação:

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O LeiaJá entrou em contato com a Drogasil, por meio de e-mail enviado à assessoria, como também, redes sociais da marca. No entanto, até a finalização do texto, não tivemos retorno. O espaço para resposta permanece aberto.

O processo para recorrer de alguma questão do Exame da Ordem dos Advocacia do Brasil (OAB), ocorre de forma totalmente on-line, através da banca organizadora da prova, no caso a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Para elucidar algumas dúvidas presentes, o LeiaJá, ouviu o advogado João Paulo Torres sobre o tema.

“Primeiramente, o examinado ou examinada deve verificar, com os professores, a possibilidade de chances reais ou não de anulação de questão(es). É importante atentar-se ao fato da FGV nem sempre anular, por mais que seja absurdo o erro. Já tivemos em seu histórico, anulações de ofício e outras dentro do prazo estabelecido pelo edital como também, não anularam”, explica o professor.

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No edital do exame são estabelecidas datas para fazer tal contestação. No Exame XXXIV, a data prevista para abertura do prazo recursal ocorrerá entre os dias 8 e 10 de março de 2022. O candidato poderá entrar no site da FGV, no qual será disponibilizado um link de acesso, demonstrando qual ou quais disciplinas e questão ou questões ele não concorda com a alternativa,  de acordo com o gabarito preliminar disponibilizado pela FGV no dia 20 de fevereiro de 2022. 

“Vale lembrar, que quanto mais examinandos(as) recorrerem, existirá uma pressão maior para que a Banca da FGV reveja, reconheça e possibilite a devida anulação da questão/questões.”, diz João Paulo Torres.

Acerca da pontuação, o docente salienta: “se o candidato acertou o gabarito preliminar onde a questão está sendo contestada, nada ocorrerá em termos de acréscimo de pontuação, permanecendo assim a mesma pontuação.  Caso o(a) examinando(a) errou no gabarito preliminar e a banca reconhecer o erro, anulando a(as) questão/questões, a pontuação será acrescentado(a) e ocorrerá automaticamente no próprio sistema da FGV, bastando verificar e confirmar quando sair o Gabarito e resultado final dos aprovados(as) na 1º FASE”.

O resultado final será divulgado no dia 21 de março de 2022. Caso o(a) examinando(a) qie errou a questão no Gabarito, não recorra, ele será prejudicado? “Não. A pontuação será atribuída para todos(as) que erraram a questão, lembrando que quanto mais pessoas recorrerem, maior a chance de anulação”, finaliza o professor João Paulo Torres.

A mãe de Beatriz Angélica, menina assassinada dentro de escola em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, classificou a alegação de inocência escrita pelo suspeito de matar a criança como uma "pirotecnia" articulada pelo novo advogado. Marcelo da Silva havia confessado o assassinato, mas após a entrada do advogado Rafael Nunes no caso, ele mudou de versão e disse que foi pressionado a assumir a autoria do crime. 

Em uma live nessa terça-feira (18), Lucinha Mota voltou a defender que Marcelo é o verdadeiro assassino e condenou a atuação de Rafael Nunes. O advogado assumiu a defesa do suspeito após Niedja Mônica da Silva deixar o caso. 

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"Eu quero pedir as pessoas que não sigam esse cara que só tá pedindo holofote. Ele quer mídia [...], não vamos admitir esse tipo de pirotecnia dentro do inquérito de Beatriz, não", disse a mãe da vítima.

Lucinha tem reunião agendada com representantes da OAB-PE nesta quarta-feira (19) para solicitar que a Ordem acompanhe diretamente a atuação do advogado. De acordo com Lucinha, a própria ex-advogada entrou com uma representação contra Nunes.

"Infelizmente existem pessoas que usam esse tipo de situação, usam a dor, a morte e o sofrimento de uma criança para se autopromover em busca de holofotes. Em busca de alguns segundos em rede nacional. Isso é nojento. Me dá repulsa", declarou.

O LeiaJá tentou contato com Rafael Nunes, mas não obteve resposta até o momento desta publicação. Rafael Nunes foi advogado de Jussara Rodrigues e do filho Danilo Paes, acusados de assassinar e ocultar o corpo do cardiologista Denirson Paes da Silva em um condomínio em Aldeia, em Camaragibe, no Grande Recife. Ele também defendeu os policiais militares que jogaram spray de pimenta no rosto da vereadora Liana Cirne (PT) durante a ação truculenta em um protesto pacífico contra o Governo Bolsonaro no Centro do Recife.

 Acompanhada por uma equipe técnica em sua investigação paralela, a mãe teve acesso às provas anexadas ao inquérito, desde o DNA que corresponde ao encontrado na faca utilizada no crime ao depoimento do suspeito. "Eu assisti ao vídeo da confissão do assassino. As pessoas que trabalham comigo e me ajudam já emitiram relatório técnico para a gente preparar nossos advogados quando forem atuar no júri. Todos eles afirmaram que ele é o assassino de Beatriz", sintetizou.

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Um torcedor do Athletico Paranaense foi demitido após ser identificado como responsável por arremessar um copo de cerveja no empresário Luciano Hang. A demissão do advogado Eduardo Alves aconteceu dois dias após o jogo de volta da final da Copa do Brasil, entre Athletico-PR e Atlético-MG, na Arena da Baixada, em Curitiba-PR, onde aconteceu o ato.

O escritório Araúz Advogados, onde o torcedor trabalhava, confirmou a demissão após a identificação de Eduardo Alves estar completa e se pronunciou sobre o ocorrido.

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"O Araúz Advogados vem a público para reforçar que não tolera atos de violência contra qualquer indivíduo ou instituição... Registramos, novamente, que repudiamos toda e qualquer forma de agressão física ou verbal e não coadunamos com tais práticas em nosso dia a dia de trabalho. O ato isolado deste profissional, embora já desligado, não representa a nossa cultura, nem nossos valores", escreveu o escritório em sua nota de repúdio.

Em suas suas redes sociais, o advogado Eduardo Alves esclareceu que sua atitude não foi a mais condizente com a situação e deu explicações sobre sua motivação para atirar o copo de cerveja no empresário, o qual voltou a criticar. Alves relatou ainda que está sendo ameaçado e admitiu que "sua vida virou um inferno".

"Danoso, criminoso, irreparável e vexatório é usar de sua influência, motivada pelo dinheiro, para promover políticas públicas que mataram, faliram, desempregaram e prejudicaram de tantas formas a da população brasileira. Hoje perdi meu emprego, estou sendo ameaçado, minha vida virou um inferno. Mas preciso dizer: Sr. Hang, você é o que há de mais podre nesse país, e gente como você eu vou enfrentar todos os dias da minha vida, até o fim.", publicou Alves.

Horas antes do pronunciamento de Alves, Luciano Hang já havia abordado o caso em suas redes sociais, se referindo ao advogado como "Doutor Esquerdinha". O empresário, que é um dos principais patrocinadores do Athletico-PR através de suas lojas Havan, também fez uma transmissão ao vivo para falar sobre o caso. Hang não realizou boletim de ocorrência.

"Quando faltam argumentos, partem para a violência. É assim que funciona com esquerdistas que não aceitam opiniões contrárias. Eu adoro o Athletico, somos patrocinadores, meus filhos são torcedores e sei que essa pessoa não representa o clube e a torcida", dizia a postagem de Hang.

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Ao que parece, logo depois que Luisa Mell desabafou nas redes sociais sobre os abusos psicológicos e emocionais que sofreu durante os anos que esteve casada com Gilberto Zaborowsky, o ex-marido teria ameaçado a ativista. Na última segunda-feira (11), o advogado de Mell, Angelo Carbone, abriu um pedido de prisão preventiva contra Zaborowsky, alegando que ele ameaça a integridade física e psicológica da vítima.

Anteriormente a defesa de Luisa já havia pedido a medida protetiva, mas agora as coisas estão ainda mais sérias. No documento, o advogado cita as situações que Gilberto teria sido agressivo com a ativista, avisando que levaria os filhos do ex-casal para fora do Brasil. Além disso, o Zaborowsky também teria telefonado diversas vezes para Mell com números sem identificação.

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De acordo com o colunista Leo Dias, a defesa alega que Gilberto é usuário de drogas, o que faz com que Luisa tenha medo pela própria vida.

"O que se teme é que viciado em drogas possa extrapolar e matar a vítima, ou agredi-la de forma brutal (tentativa de homicídio) ou mande alguém fazer. Que seja reconsiderado e deferido a prisão provisória, até para que não se consume o que o indigitado elemento vem prometendo", diz o documento.

A CPI da Pandemia ouve na terça-feira (28), a partir das 10h, a advogada Bruna Morato, representante dos médicos que trabalharam na Prevent Senior e elaboraram um dossiê entregue à comissão com diversas denúncias sobre o tratamento da empresa aos pacientes com Covid-19, inclusive com a alteração de prontuários.

O requerimento de convocação de Morato foi apresentado pelo senador Humberto Costa (PT-PE). Nos últimos dias, a CPI tem se dedicado a mais uma linha de investigação: eles apuram, a partir do dossiê dos médicos, se a operadora usou indiscriminadamente em pacientes da rede remédios sem eficácia comprovada pela ciência, como a hidroxicloroquina. Eles ainda apuram se a Prevent Senior realizou experimentos com pacientes sem autorização das famílias e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e se esses estudos teriam sido usados pelo Ministério da Saúde por meio do "gabinete paralelo”.

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Na última quarta-feira (22), quando a CPI ouviu o diretor-executivo da operadora Pedro Benedito Batista Jr, senadores denunciaram que relatos e mensagens apresentados por médicos que trabalharam na empresa de saúde indicam que a Prevent Senior alterava atestados de óbitos para ocultar a morte de pacientes por Covid-19. Eles também afirmaram que o dossiê apontava para indícios de que os médicos da rede seriam orientados a fraudar os prontuários, alterando a CID (Classificação Internacional de Doença) dos pacientes que deram entrada com Covid-19 e colocando no lugar qualquer outra doença.

Em seu depoimento, Batista Jr. chegou a admitir alteração da CID em prontuários médicos, mas negou as acusações contidas no dossiê, que classiicou de “fraudulento”. Os senadores querem agora esclarecer os detalhes do documento junto a representante dos médicos e confrontar os dados.

*Da Agência Senado

O inquérito da Polícia Civil de Brasília concluiu que o advogado do presidente Bolsonaro, Frederick Wassef, sofreu tentativa de homicídio. Em agosto, advogado foi acusado de ter assediado uma mulher no banheiro feminino de restaurante. Em represália ao assédio, o marido dela, Adroaldo Juliani, teria tentado agredir Wassef com uma faca. As informações são da Veja.

A Polícia Civil, entretanto, entendeu que Wassef não assediou a mulher. Os investigadores analisaram imagens de câmeras de segurança do restaurante e ouviram testemunhas. No relatório, a polícia destaca que o material levantado aponta de fomra segura e incontestável que o advogado não se aproximou da mulher ou do banheiro feminino.

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"A análise dos elementos de informação colhidos demonstra que ‘as acusações’ feitas pelo indiciado no local dos fatos, a partir de uma alegação de sua esposa, são inverdades, e que tais inverdades quase foram usadas para justificar um crime de homicídio", diz trecho do inquérito.

O advogado contou que só não foi esfaqueado porque pulou no instante em que seria agredido. "Fui atacado e coagido por exercer minha profissão e ser advogado do presidente Bolsonaro. A motivação por trás disso é política, são questões de natureza ideológica", disse à Veja.

O relatório será enviado ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O Ministério Público deverá apresentar denúncia contra Adroaldo juliano. Segundo Wassef, Juliani deverá responder por tentativa de homicídio, porte de arma, direção perigosa e ameaça.

A Casa da Linguagem promoveu, na última quarta-feira (15), o lançamento do livro "Revivências", do advogado paraense Walmir Moura Brelaz. A obra retrata, em formato de romance, histórias reais de insegurança pública, dando abertura para questionamentos sobre a violência que assola a sociedade brasileira.

O livro aborda situações de violação de direitos, exploração e processos judiciais enfrentados pelo próprio autor ao longo da carreira de advogado. O objetivo é tornar de conhecimento público as questões com que o sistema de segurança lida, ou não lida, na condição de agente do poder público.

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“Eu quis retratar o lado com que eu convivi. Não quer dizer que o mundo é só violência e só tristeza. Mas nesse caso eu trouxe muito essa questão”, afirmou Brelaz. O escritor espera que os leitores se envolvam e reflitam sobre a história de cada personagem.

Entre os temas abordados, Brelaz contextualiza a exploração presente na Amazônia, a violência agrária, mantida em busca de minério e terras férteis, o valor da vida humana, o amor de uma mãe cujo filho foi violentado, as lutas de um padre que dedicou a vida a combate contra injustiças e um advogado militante que questiona a estrutura natural do mundo em que vive.

A publicação de "Revivências" ocorreu em abril deste ano, pela editora Paka-Tatu, mas pela restrição social em decorrência da covid-19 o lançamento não foi realizado. Os interessados no livro podem adquirir o exemplar pelo site da editora.

"Revivências" é o primeiro romance de Walmir Brelaz, mas o autor conta com mais três obras publicadas: “Os Sobreviventes do Massacre de Eldorado do Carajás”, “O flanelinha: sinal vermelho para Jhonny Yguison” e “Comentário sobre o PCCR dos profissionais do magistério do Estado do Pará”.

Por Quezia Dias.

 

Nesta quinta-feira (19), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou a quebra de sigilo fiscal do líder do Governo na Câmara, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), e do ex-advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef. Ao todo, 187 requerimentos foram aprovados pelos senadores.

Já investigado pela CPI, Barros é suspeito de ser um dos representantes do Governo Federal na negociação suspeita de superfaturamento de doses da Covaxin. Ele prestou seu primeiro depoimento na quinta (12).

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A Comissão também quer saber se Wassef tem envolvimento na compra de imunizantes através de intermediários. Por isso, solicitou à Receita Federal o histórico de empresas que os dois fizeram parte nos últimos cinco anos, incluindo possíveis sociedades anônimas.

LeiaJá também: Crimes de responsabilidade não devem atingir Bolsonaro

Com acesso ao material, os senadores terão detalhes sobre o faturamento das empresas, emissões de notas fiscais e a relação de clientes e fornecedores. Os pedidos foram feitos por "indícios de crimes, fraudes, irregularidades ou comportamentos e movimentações atípicas".

Perfis bolsonaristas também são alvos

Após denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, líder do canal Terça Livre, também terá os sigilos fiscal e bancário quebrados. O apoiador do presidente nas redes sociais é investigado em dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF).

Outros seis perfis de apoio a Jair Bolsonaro vão precisar transferir o sigilo telemático nas redes sociais. São eles Verdade dos Fatos; Movimento Conservador; Farsas do Covid-19; Patriotas; Brasil de Olho e Alemanha Comentada.

O intuito dos 187 requerimentos aprovados é analisar a aquisição de vacinas com empresas intermediárias. O desvio de recursos em hospitais federais do Rio de Janeiro e o financiamento de notícias falsas sobre a pandemia do coronavírus também são investigados.

Na tarde dessa sexta-feira (9), o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, tentou intimidar a jornalista que revelou o suposto esquema de ‘rachadinha’ mantido no gabinete de Jair Bolsonaro nos tempos como deputado. Em uma longa mensagem enviada pelo WhatsApp, ele ataca a profissional e sugere que ela estaria desaparecida se divulgasse as irregularidades na China.

Após a ampla repercussão de novas denúncias contra o atual presidente, Wassef deixou a mensagem em tom agressivo para a jornalista Juliana Dal Piva, do Uol, na qual questiona se ela é "comunista gaúcha guerreira", "soldada da esquerda brava" ou "socialista".

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"Você está feliz e realizada por atacar e tentar destruir o presidente do Brasil, sua família e seu advogado?", pressiona o advogado no texto exposto pela própria profissional nas redes sociais.

No envio, ele também insinua que a repórter é "inimiga da pátria" e que deveria "experimentar primeiro na sua pele o que é uma esquerda para depois lutar para atingir o presidente e trazer o comunismo para o meu amado Brasil".

Diante do prejuízo causado pelo material investigativo publicado em formato podcast, o advogado - conhecido por esconder o ex-assessor Fabrício Queiroz em seu escritório em Atibaia, quando ele era procurado pelas autoridades por suspeita de operar os esquemas de ‘rachadinha’ nos gabinetes de Jair e Flávio Bolsonaro - acusa a profissional de produzir mentiras para induzir o público ao erro.

Confira

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Acompanhe a reprodução da mensagem na íntegra, com os erros de grafia:

“por que faz o que faz com quem tenta livrar o Brasil da maldita esquerda ??? Você teve este mesmo empenho e obsessão com aqueles da esquerda que desviaram BILHOS DE DOLARES atravez de mil esquemas fraudulentos ??? A parte de seu amor pelo comunismo, voce vai continuar atendendo os pedidos de sua parceira / chefa para me atacar sem parar. Ela te paga ??? Ou e muito amor por ela ??? Voces estao namorando ???? Se eu financiar todos os custos de viagem para Caracas na Venezuela, voce iria para fazer umas materias sobre o que esta acontecendo ??? Se eu te comprar um belo imovel por la, voce moraria la para realizar seu sonho comunista ???? Por que nao experimenta primeiro na sua pele o que e o esquerdo, para depois lutar tanto para atingir o Presidente de seu Pais e trazer o comunismo para o meu amado Brasil. Voce e inimiga da pátria e do Brasil. Você sabia que apos o fim da 2 guerra mundial o mundo foi dividido em 2 blocos ??? Esquerda e direita ?? Capitalismo e Comunismo ??? Luz e trevas ???? Você sabia que uma maldita esquerda falhou em metade do planeta terra ??? Em todos os paises e culturas em que se instalou ??? E que ao contrario do comunismo, o capitalismo deu certo em todos os paises e siatemas ??? Entao por que voce luta fanaticamente com suas materias direcionadas e distorcidas da verdade para induzir em erro o publico ??? Uma esquerda te paga ??? Voce esta feliz e realizada por atacar e tentar destruir o Presidente do Brasil, sua familia e seu advogado ????? " Você sabia que apos o fim da 2 guerra mundial o mundo foi dividido em 2 blocos ??? Esquerda e direita ?? Capitalismo e Comunismo ??? Luz e trevas ???? Você sabia que uma maldita esquerda falhou em metade do planeta terra ??? Em todos os paises e culturas em que se instalou ??? E que ao contrario do comunismo, o capitalismo deu certo em todos os paises e siatemas ??? Entao por que voce luta fanaticamente com suas materias direcionadas e distorcidas da verdade para induzir em erro o publico ??? Uma esquerda te paga ??? Voce esta feliz e realizada por atacar e tentar destruir o Presidente do Brasil, sua familia e seu advogado ????? " Você sabia que apos o fim da 2 guerra mundial o mundo foi dividido em 2 blocos ??? Esquerda e direita ?? Capitalismo e Comunismo ??? Luz e trevas ???? Você sabia que uma maldita esquerda falhou em metade do planeta terra ??? Em todos os paises e culturas em que se instalou ??? E que ao contrario do comunismo, o capitalismo deu certo em todos os paises e siatemas ??? Entao por que voce luta fanaticamente com suas materias direcionadas e distorcidas da verdade para induzir em erro o publico ??? Uma esquerda te paga ??? Voce esta feliz e realizada por atacar e tentar destruir o Presidente do Brasil, sua familia e seu advogado ????? " o capitalismo deu certo em todos os paises e siatemas ??? Entao por que voce luta fanaticamente com suas materias direcionadas e distorcidas da verdade para induzir em erro o publico ??? Uma esquerda te paga ??? Voce esta feliz e realizada por atacar e tentar destruir o Presidente do Brasil, sua familia e seu advogado ????? " o capitalismo deu certo em todos os paises e siatemas ??? Entao por que voce luta fanaticamente com suas materias direcionadas e distorcidas da verdade para induzir em erro o publico ??? Uma esquerda te paga ??? Voce esta feliz e realizada por atacar e tentar destruir o Presidente do Brasil, sua familia e seu advogado ?????"

No Twitter, Juliana se defendeu e disse que "apenas fez seu trabalho jornalístico de investigação e de interesse público". “Mensagens como essa não me intimidam. As consequências disso serão encaradas no foro competente. Aos amigos, aviso que estou bem. Muito bem cuidada pela família e por uma série de pessoas queridas que estão me apoiando nesse momento”, rebateu a jornalista.

Ela assegurou que vai tomar as "medidas cabíveis" contra Wassef e recebeu apoio de colegas da imprensa, do presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) Felipe Santa Cruz e da direção do veículo.

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"Repudiamos o ataque cometido pelo advogado do presidente Jair Bolsonaro, Frederick Wassef, contra nossa colunista Juliana Dal Piva e reiteramos nosso apoio ao seu trabalho e nosso compromisso com o jornalismo sério, independente, apartidário e voltado para atender o interesse público", reiterou o gerente-geral de Notícias e Entretenimento do UOL, Alexandre Gimenez.

O líder de um grupo de estelionatários foi preso na Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta terça-feira (11), após aplicar um golpe na Caixa Econômica Federal (CEF) e sacar R$ 4 milhões em precatórios de uma beneficiária. Além da prisão, a Polícia Federal cumpre cinco mandados de busca e apreensão em Camaragibe e Moreno.

Com indícios de outros golpes da mesma natureza, a 4ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco também solicitou o bloqueio de contas bancárias e sequestro de um imóvel dos envolvidos. Investigado desde outubro do ano passado pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários (DELEFAZ), um advogado é apontado como o articulador pelo golpe e já havia sido preso em novembro.

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Em setembro, ele conseguiu uma Procuração Pública lavrada no Cartório de Moreno, baseada em um documento de identidade falsificado, e conseguiu levantar o precatório de R$ 4 milhões na agência do município. Segundo a PF, a verdadeira beneficiária do processo ainda chegou a se apresentar para receber o referido precatório, mas a quantia já havia sido retirada. 

Outros membros da organização criminosa também são investigados pelos crimes de estelionato qualificado, associação criminosa, lavagem de dinheiro e constituir/integrar organização criminosa. Caso condenados, as penas podem atingir até 30 anos de reclusão.

O advogado André França Barreto, que defendia o médico e vereador Jairo Souza Santos, o doutor Jairinho, e a namorada dele, Monique Medeiros, presos em 8 de abril sob acusação de serem responsáveis pela morte de Henry Borel, de 4 anos, filho de Monique, anunciou nesta quarta-feira, 14, ter deixado o caso.

"No dia 12 de abril, Monique constituiu um novo patrono", diz nota divulgada pelo escritório de advocacia de Barreto. A namorada de Jairinho passou a ser defendida por Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad.

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Para "evitar conflitos de interesse", o escritório de Barreto deixou de representar o casal. O rompimento foi consensual, segundo a nota. Ainda não foi divulgado quem será o novo advogado de Jairinho.

Um advogado apareceu tomando banho durante sessão de julgamento do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) na quinta-feira (8). O julgamento era transmitido ao vivo pela internet.

O desembargador José Jacinto Costa Carvalho lia um voto no momento em que apareceu um advogado sem roupa em um banheiro. "Tem um cidadão nu na frente do painel", alertou outro desembargador, Humberto Adjuto Ulhôa. O advogado parece perceber que havia entrado na sessão e desliga a câmera cerca de 20 segundos após ter entrado.

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"Esses advogados só têm que entrar aí quando for fazer sustentação oral, não pode ficar passeando aí, o cara está nu aí na frente", criticou Ulhôa.

O vídeo da sessão foi apagado do YouTube do TJDFT na noite da quinta-feira. Em nota, o tribunal disse que "vem trabalhando de forma que as audiências por videoconferência sejam realizadas com a mesma lisura, formalidade e Ética como se fossem audiências presenciais."

"No entanto, cabe a cada ator (juiz, promotor, defensor, advogado, partes e testemunhas) agir com respeito à formalidade que o ato solene exige. Por fim, cabe à OAB se manifestar em relação a questões éticas envolvendo os membros daquela Ordem", completa a nota.

A publicação do Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (18) trouxe informações sobre um novo processo seletivo simplificado na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope). De acordo com o edital de abertura do certame, são oferecidas oito vagas distribuídas entre os cargos de advogado, contador e técnico em contabilidade.

A depender da função desempenhada, os salários previstos podem chegar a R$ 2.179,78, para jornada de trabalho de até 60 horas semanais. A seleção será feita em única etapa, por meio de uma avaliação curricular.

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Segundo o cronograma do processo seletivo, as inscrições poderão ser feitas, por meio de um site da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, do dia 22 deste mês a 5 de abril. Não há taxa de participação.

A previsão é que o resultado final da avaliação curricular seja anunciado em 11 de maio. Mais informações sobre as atividades de atuação dos aprovados e demais detalhes do certame podem ser obtidas no Diário Oficial do Estado.

O advogado de Aung San Suu Kyi rejeitou nesta sexta-feira (12) as acusações de corrupção da junta militar contra a líder civil destituída de Mianmar por considerá-las "infundadas", ao mesmo tempo em que as chamou de "difamação ilegal" por parte dos generais que tomaram o poder.

O país está em um cenário de caos desde o golpe de Estado de 1º de fevereiro, que provocou a destituição de Suu Kyi, detida e acusada por várias acusações penais, incluindo a de possuir "walkie-talkies" sem licença e de violar as restrições impostas pelo coronavírus.

Na quinta-feira, um porta-voz da junta apresentou novas acusações de corrupção contra ela, afirmando que um ministro-chefe agora detido admitiu que repassou 600.000 dólares e mais de 10 quilos de ouro para Suu Kyi.

Esta acusação "não tem fundamento, especialmente no que diz respeito aos dólares e aos lingotes de ouro, é a piada mais engraçada de todas", declarou à AFP seu advogado Khin Maung Zaw. "Nunca vi uma difamação tão ilegal", completou.

A Prêmio Nobel da Paz também foi acusada de violar uma lei de comunicações e de tentar incitar os distúrbios. Uma audiência está prevista para 15 de março, mas até agora Khin Maung Zaw não se reuniu de maneira privada com a cliente.

Suu Kyi não é vista em público desde que foi detida em 1º de fevereiro.

Uma ação protocolada por um advogado do Acre no Supremo Tribunal Federal (STF) pede a liberação de cocaína para o tratamento da Covid-19. No documento, o advogado Alcio Luis Pessoa requer que o país experimente o gás da cocaína injetado no corpo humano como forma de matar o vírus da Covid-19.

O advogado diz representar a Escola de Humanismo Científico. Na ação, ele diz que maconha e cocaína deveriam ser liberadas por serem "artesanais". "Tanto o processo do cigarro de maconha como a pedra da cocaína pura, é totalmente artesanal".

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"A pedra de cocaína transformada em gás natural, injetada nos corpos dos infectados, neutralizará os núcleos dos gases nocivos presentes neles, onde encontra-se os nêutrons e prótons, para os nêutrons anestesiar os prótons onde está o vírus. Os vírus ficam anestesiados para eles mesmos morrerem", diz outro trecho.

A ação da Escola de Humanismo Científico diz ainda que a Covid-19 é uma fraude. “Diante dessa explicação que é científica das leis naturais da física e da química espacial, a pandemia não é uma crise sanitária epidemiológica. Ela é uma crise ambiental ecológica. Nesse contexto, por prudência ecológica e relevância humanística e cultural, forçoso concluir que: A COVID-19 é uma fraude dos laboratórios de química inorgânica contra a química natural, e por isso deram prejuízos a saúde pública da humanidade." O advogado requer também a anulação de todas as condenações por tráfico de maconha e de cocaína. Confira a ação na íntegra.

O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou nesta sexta-feira (26), em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), que em nenhum momento foi revistado ou teve seus telefones celulares solicitados pelos policiais federais que o prenderam, em 16 de fevereiro. Naquela noite o parlamentar foi preso em casa, em Petrópolis (Região Serrana do Rio), por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após divulgar vídeos nos quais defendeu a ditadura militar e fez ameaças a ministros do STF.

Silveira foi levado à sede da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, onde permaneceu detido até as 18h30 do dia 18, quando foi transferido para o Batalhão Especial Prisional, em Niterói (Região Metropolitana do Rio), onde ficam presos os policiais militares - Silveira é PM. Por volta das 12h30, ainda na PF, antes da transferência, dois celulares foram encontrados entre os pertences de Silveira.

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Segundo seu advogado, o parlamentar usou normalmente os celulares, na sala da PF que foi usada como cela, por quase dois dias. Em nota, a PF afirmou que o parlamentar foi revistado quando chegou à sede da Superintendência no Rio e não portava nenhum celular.

O parlamentar foi ouvido nesta sexta-feira sobre o uso dos celulares pelo procurador da República Eduardo Benones, em investigação em que figura como testemunha - o objetivo inicial é verificar a conduta dos policiais federais, que não teriam impedido o uso dos celulares pelo preso.

Segundo o advogado Maurizio Spinelli, que defende o parlamentar, em nenhum momento Silveira foi proibido de usar o celular. "Inclusive naquela filmagem no Instituto Médico Legal (que viralizou nas redes sociais porque o parlamentar disse que não era obrigado a usar máscara) ele estava usando o celular, e não houve nenhuma interferência", disse Spinelli. "A impressão que eu tenho é de que nem a Polícia Federal estava pronta para que o deputado fosse preso. A ideia é de que ele iria prestar depoimento e seria liberado", afirmou.

Questionado se Silveira não sabia que, estando preso, não poderia usar telefone, o advogado respondeu que não. "Ele nunca havia sido preso pela Polícia Federal. Além disso, no mandado de prisão não constava nenhuma ordem de apreensão de celular ou de qualquer outro objeto do meu cliente", afirmou Spinelli.

A proibição de usar celular é prevista na Lei de Execução Penal e se aplica a pessoas condenadas, o que não é o caso de Silveira, que foi preso em flagrante e ainda responderá a processo. As sanções ao condenado que descumpre a regra, considerada falta disciplinar grave, variam de advertência verbal a isolamento ou inclusão em regime disciplinar mais rígido. No caso de Silveira, no entanto, juristas consideram improvável que essa conduta, isoladamente, possa gerar algum tipo de punição - nem é essa a intenção inicial da investigação em curso. Mas levar um celular ao preso ou permitir seu uso é crime punido com até um ano de prisão.

Apesar de, segundo o advogado, Silveira não saber que não podia usar celular enquanto estivesse preso, ele sabe que não pode mentir durante depoimento prestado como testemunha. "Falta só o TCC (trabalho de conclusão de curso) para que o Daniel se forme em Direito, mas ele tem um grande conhecimento das leis, e sabe que não pode mentir ao depor como testemunha, isso é crime. Foi isso que aconteceu, ele não foi revistado", afirmou Spinelli.

Quando os celulares foram apreendidos, o advogado André Rios, que então participava da defesa de Silveira, afirmou que não sabia como os telefones haviam chegado à cela. "Não sei. Vocês têm que esperar o fim da apuração da PF para poder saber quem foram os responsáveis, como foi feito, aí eu não sei", disse na ocasião. Questionado sobre essa primeira versão, Spinelli disse nesta sexta-feira que Rios apenas afirmou não saber da situação, o que não representa conflito com a versão apresentada agora.

Além de ouvir Silveira, o procurador Benones solicitou à PF a lista de policiais federais que tiveram contato com o parlamentar durante o período em que ele esteve preso nas dependências da Superintendência do Rio de Janeiro.

Resposta

Procurada pelo Estadão na tarde desta sexta-feira, a Polícia Federal informou em nota que Silveira "foi revistado no momento em que deu entrada na sede da Superintendência e não portava nenhum aparelho celular". A nota afirma ainda que "a PF instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias dos fatos, tendo como política não se manifestar sobre investigações que encontram-se em andamento, em especial quando sob sigilo".

O advogado de defesa do deputado Daniel Silveira, Maurizio Rodrigues Spinelli, afirmou na sessão virtual da Câmara dos Deputados que há falhas técnicas na prisão do parlamentar. “O caso em tela foi capaz de reunir juristas experientes de todos os espectros políticos na certeza de que há ilegalidades na prisão do deputado Daniel Silveira. Tudo, absolutamente tudo, na prisão do parlamentar foi inconstitucional”, disse.

O Plenário da Câmara dos Deputados está reunido para decidir se mantém ou não a prisão. Para ser mantida, são necessários 257 votos.

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A defesa questiona a prisão em flagrante e afirma que o deputado tem imunidade parlamentar e é inviolável nas suas opiniões, palavras e votos. O advogado também criticou o inquérito do STF sobre as fake news – considerado por ele muito amplo. “Em momento algum essas palavras poderiam ser consideradas criminosas diante da imunidade”, disse.

Silveira foi preso na terça-feira à noite após publicar vídeo com ofensas a ministros do Supremo Tribunal Federal e defendendo o AI-5. Ele é investigado no âmbito do inquérito das fake news.

*Da Agência Câmara de Notícias

 

Após realizar publicações homofóbicas no Facebook, um advogado foi alvo de uma ação da Ordem dos Advogados de Pernambuco (OAB), que resultou em uma liminar da Justiça Federal. Nessa quarta-feira (11), a 2ª Vara de Pernambuco determinou que ele não poste mais mensagens discriminatórias, sob a aplicação de multa diária de R$ 1.000.

Inscrito na OAB-PE desde 2015, em março deste ano, o acusado usou termos pejorativos para atacar a comunidade LGBTI+ e escreveu que a orientação homossexual seria indesejada. "Pq tem viado que não gosta de Bolsonaro? Tu acha que teus pais queriam que você fosse gay, caso pudessem escolher? Seja feliz e não torça por bandidos, ou vai dizer que viadagem também desvia caráter?", afirmou na rede social.

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Em outro conteúdo, o réu aumentou o tom preconceituoso e reforçou a "ausência de idoneidade moral", na visão da Ordem, que analisa o direito da sua inscrição nos quadros de filiados. "A comunidade Gay está com raiva de mim, e do que eles me xingam? DE VIADO!!!!! Como assim???? Piada pronta. E para ficar pior é só o povinho de esquerda nojento. Querem impor uma ditadura Gay”, postou.

A OAB-PE argumentou que a postura “vai na contramão da intransigente defesa pela Ordem dos Advogados do Brasil dos direitos de todo cidadão, inclusive das pessoas LGBTI+”.

Na decisão da juíza federal substituta Marina Cofferri, os comentários “ultrapassam os limites do direito à liberdade de expressão, tendo em vista que invadem o plano da dignidade e honra alheias, causando impactos negativos sobre a comunidade LGBTI+ e sobre a sociedade em geral, por meio da degradação do sentimento de respeito que deve reger as relações entre os indivíduos".

Em sua justificativa, ela ainda aponta que “a gravidade da conduta de publicação de mensagens ofensivas à dignidade da comunidade LGBTI+ através das redes sociais, dada a capacidade de proliferação das mensagens via internet, fazendo com que o discurso incitador da homofobia adquira proporções transnacionais. Deste modo, considero que não pode o Poder Judiciário omitir-se do seu dever de garantir a fruição igualitária de direitos por todos, resguardando a manifestação das diferentes identidades que compõem a sociedade plural e complexa em que vivemos e inibindo comportamentos discriminatórios”, destacou.

Criticado por humilhar a influenciadora Mariana Ferrer, outra vítima de estupro que confrontou Cláudio Gastão da Rosa Filho nos tribunais, relata que o advogado já havia adotado práticas repreensíveis para constrangê-la, na tentativa de safar um abusador. Em entrevista à revista Veja, a empresária Sandra Bronzina lembrou da intimidação que sofreu por parte do defensor, quando ainda era adolescente.

Aos 13 anos, ela foi raptada e abusada por um estranho ao sair do colégio, no Balneário Camboriú, em Santa Catarina. O sequestrador a estuprou durante uma hora e meia, e só a libertou com vida após incessantes súplicas.

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O suspeito foi identificado e preso meses depois. No dia da sentença, ela lembra que entrou sozinha em uma sala majoritariamente ocupada por homens e foi humilhada por Rosa Filho, que usou um antigo trauma como estratégia de defesa. Abusada durante a infância pelo próprio pai, aos 11 anos, Sandra o denunciou após assistir uma aula sobre crimes de pedofilia.

“Minha mãe foi impedida de me acompanhar na audiência. Ela pediu para que eu tivesse cuidado com as palavras, porque meu estuprador era um homem endinheirado e havia contratado o melhor advogado de Santa Catarina. Tranquilizei minha mãe e disse que tinha a verdade ao meu lado. Mas, quando entrei na sala, a primeira coisa que Gastão falou para mim foi: 'eu já vi aqui que você foi estuprada pelo seu pai antes'. Como um homem estudado olha para uma criança e diz algo desse tipo? Eu fiquei revoltada. Disse a ele que não entendia o motivo da pergunta, porque o crime cometido pelo meu pai em nada diminuía a gravidade do crime que o cliente dele havia cometido. Ele já estava querendo fazer um drama psicológico em cima da história do meu pai", recordou a empresária, de 29 anos, em entrevista à Veja.

Mais tarde, já aos 25 anos, ela encontrou o advogado em um evento e decidiu fazer contato. “Resolvi cumprimentá-lo. Na hora que cheguei, ele esticou a mão e se apresentou. Disse que o conhecia, pois ele havia defendido meu estuprador quando eu tinha 13 anos. Para minha surpresa, ele repetiu a mesma frase: 'eu lembro de você, você já tinha sido estuprada pelo seu pai antes'. Fui ao banheiro chorar e entrei em pânico. O Gastão me ligou depois, pediu desculpas e me disse que nunca mais defendeu um estuprador após o meu caso. Como se viu na audiência da Mari Ferrer, o que ele falou para mim não era verdade. É um sujeito sem escrúpulos e com zero sensibilidade", revelou.

Na sua opinião, o caso Mari Ferrer deve ser aproveitado para qualificar o sistema de acolhimento às vítimas de estupro. “Isso acontece com muitas Marianas. Após o estupro, meu exame de corpo delito foi feito por um homem. Na delegacia, a psicóloga me perguntou se eu tinha sentido um orgasmo. Depois, perguntou por que eu estava chorando quando soube que o meu hímen havia sido rompido. Eu era só uma criança de 13 anos.  Pessoas como o Gastão só contribuem da pior forma para esse sistema. É preciso haver um protocolo que impeça o advogado de tratar as vítimas dessa forma em casos de estupro”, protestou.

Embora o desconhecido que a estuprou tenha sido sentenciado, o suspeito do abuso contra a influenciadora, o empresário André de Camargo Aranha foi absolvido da acusação de estupro de vulnerável, o que representa uma vitória para Rosa Filho. A defesa da vítima vai recorrer da decisão.

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