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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reabriu o prazo para a produção de provas contra a chapa eleita em 2018, composta pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o vice Hamilton Mourão (PRTB). Na votação dessa terça-feira (30), o tribunal foi favorável a continuidade de duas ações movidas por coligações do PV e Rede, e do PSOL e PCB.

Um dos autores do pedido de reabertura da investigação, Guilherme Boulos (PSOL), comemorou a decisão do tribunal. "VITÓRIA! TSE acabou de acolher nosso pedido e decidiu reabrir investigação da cassação da chapa Bolsonaro/Mourão", publicou nas redes sociais. Já Marina Silva, líder da coligação Unidos para Transformar o Brasil (Rede/PV) ainda não se pronunciou.

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Entenda

Os partidos da oposição pedem que o mandato da chapa seja cassado ao apontar que os eleitos foram beneficiados, ainda na campanha eleitoral, pelo suposto hackeamento da página no Facebook "Mulheres Unidas contra Bolsonaro", que foi alterada durante 24 horas para "Mulheres com Bolsonaro #17". Os denunciantes acrescentam que a página chegou a ser publicada no perfil de campanha de Bolsonaro com a legenda "Obrigado pela consideração, mulheres de todo o Brasil!".

A defesa afirma que Bolsonaro e Mourão não participaram e nem tiveram conhecimento prévio do episódio. Os advogados também lembram que na data do fato, o candidato à presidência estava internado após ser submetido a uma cirurgia em razão da facada que levou de Adélio Bispo.

Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu arquivar na noite desta terça-feira (23) uma ação que investigava a campanha de Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão, por suposto abuso de poder econômico envolvendo a veiculação de 179 outdoors em 25 Estados brasileiros a favor do então candidato do PSL ao Palácio do Planalto.

A sessão, realizada por videoconferência, foi marcada pelo som de cornetas e buzinas de carros de apoiadores de Bolsonaro, que se manifestaram na área externa do tribunal - o barulho foi captado pelo áudio da TV Justiça.

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Os outdoors, contestados em ação apresentada pelo PT, traziam uma série de mensagens elogiosas a Bolsonaro. "É melhor 'Jair' se acostumando. Um feliz 2018" e "Presidente Bolsonaro, honra e moral" e "Bolsonaro 2018. Defensor da Família, político honesto".

Muitas das mensagens foram instaladas no início de 2018, muito antes das eleições. "Não é possível afirmar que a instalação de outdoors em alguns municípios de alguns Estados tenha revelado gravidade suficiente a ponto de provocar um desequilíbrio na eleição presidencial de 2018, cuja abrangência dizia respeito a 27 unidades da federação, com 5.570 municípios", observou o relator do caso, ministro Og Fernandes.

O entendimento do relator foi acompanhado por todos os outros ministros que participaram do julgamento. "A questão central diz respeito precisamente à ausência de prova suficiente para evidenciar gravidade que afete o equilíbrio do processo eleitoral no país", disse Edson Fachin.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a julgar, nesta terça-feira (9), ações que pedem a cassação da chapa que elegeu o presidente Jair Bolsonaro e o vice, Hamilton Mourão, em 2018. As duas primeiras a entrarem na pauta tratam sobre ataques cibernéticos a um grupo de Facebook que teria favorecido Bolsonaro. A avaliação na corte eleitoral, porém, é de que esses questionamentos têm pouca chance de irem adiante, mas ainda há outras ações na lista para serem julgadas que preocupam mais o Palácio do Planalto, como as que tratam de disparos de mensagens em massa pelo WhatsApp.

Na duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes) que devem ser julgadas amanhã, os então candidatos presidenciais Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL) alegam que, durante a campanha, em setembro de 2018, o grupo virtual "Mulheres Unidas contra Bolsonaro", que reunia mais de 2,7 milhões de pessoas, sofreu ataque virtual que alterou o conteúdo da página. As interferências atingiram o visual e até mesmo o nome do grupo, que passou ser chamado de "Mulheres COM Bolsonaro #17". O então candidato beneficiado com a mudança compartilhou a imagem alterada, agradecendo o apoio. Para os adversários, a atitude configurou abuso eleitoral.

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O relator do caso no TSE, ministro Og Fernandes, já votou contra os pedidos de Marina e Boulos em novembro do ano passado, mas o ministro Edson Fachin pediu vista - mais prazo para análise - do processo. O julgamento de amanhã será retomado pelo voto-vista de Fachin.

Em seu voto, o relator afirmou que, mesmo que tenha sido comprovada a invasão da página, as investigações não foram conclusivas quanto à sua verdadeira autoria. O ministro também acrescentou que a invasão ao perfil em rede social não teve gravidade capaz de causar ofensa à normalidade e à legitimidade das eleições.

Para o relator, a rigorosa sanção de cassação da chapa somente deve ser aplicada quando houver provas robustas, fortes e contundentes de autoria e participação.

Outras seis Aijes sobre a chapa presidencial eleita em 2018 estão em andamento no TSE.

Disparo de mensagens pelo Whatsapp

Quatro ações ainda sem data para serem julgadas apuram irregularidades na contratação do serviço de disparos em massa de mensagens pelo aplicativo WhatsApp durante a campanha eleitoral. Os pedidos de cassação de Bolsonaro relativos a estes casos foram protocolados pelos então candidatos Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT).

Como mostrou o Estadão, o controverso inquérito que apura ameaças, ofensas e fake news contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pode "turbinar" estas ações. A avaliação entre ministros do tribunal é a de que, caso seja autorizado, um compartilhamento das provas do STF com a Justiça Eleitoral deve dar um novo fôlego às investigações.

Na sexta-feira passada (5), a defesa de Bolsonaro pediu que o TSE rejeite incluir o conteúdo do inquérito das fake news nos processos eleitorais. O argumento da advogada Karina Kufa é de que as investigações no Supremo não têm relação com as ações contra a chapa.

O ministro Alexandre de Moraes é um personagem-chave nos dois Tribunais. Relator do inquérito das fake news, o ministro do Supremo determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de empresários bolsonaristas no intervalo de julho de 2018 a abril de 2020, abrangendo, portanto, o período das últimas eleições presidenciais. Na semana passada, Moraes assumiu uma cadeira de ministro titular do TSE.

Outras ações

Uma outra ação que trata da colocação de outdoors em pelo menos 33 municípios de 13 Estados aguarda ser pautada para julgamento. Segundo a denúncia, as placas publicitárias apresentavam imagens e mensagens semelhantes, o que representaria abuso de poder econômico, conduta passível de condenação da chapa. Há, ainda, um processo já julgado improcedente em fase de embargos de declaração que apura uso indevido de meio de comunicação.

Em um revés para o presidente Jair Bolsonaro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por 4 a 3, reabrir a fase de coleta de provas de duas ações que miram a campanha do então candidato do PSL ao Palácio do Planalto em 2018. O caso diz respeito ao hackeamento no Facebook do grupo 'Mulheres unidas contra Bolsonaro', que reunia 2,7 milhões de pessoas durante as últimas eleições. O entendimento do TSE frustra o governo, que esperava o arquivamento imediato dessas ações, consideradas menos perigosas para o mandato do presidente da República.

Em setembro de 2018, o grupo virtual 'Mulheres unidas contra Bolsonaro' sofreu um ataque cibernético que alterou o conteúdo da página, que passou a se chamar 'Mulheres com Bolsonaro #17'. As ações para investigar o episódio foram apresentadas pelas campanhas dos então candidatos à Presidência da República Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL).

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O relator do caso, Og Fernandes, e os ministros Luís Felipe Salomão e Alexandre de Moraes defenderam o arquivamento das ações, sob a alegação de que o episódio não teve repercussão nas eleições presidenciais, ou seja, a invasão do perfil não teria sido grave o suficiente para comprometer a legitimidade do pleito

Prevaleceu, no entanto, o entendimento de que o episódio é grave e deve ser, sim, investigada a autoria do ataque cibernético, que durou cerca de 24 horas. O voto de desempate a favor da reabertura da fase de coleta de provas foi dado nesta terça-feira pelo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso.

"Isso é quase um sequestro, um assalto, você admitir que alguém possa invadir um site. É você invadir o site alheio e desvirtuar a manifestação legítima que na política deve haver para todos os lados. A ideia de que alguém possa não suportar o adversário a ponto de violar o seu espaço de liberdade de expressão para deformá-lo, usar para coisa completamente oposta", disse Barroso.

"Eu penso que, independentemente de ter tido qualquer repercussão no resultado da eleição, o hackeamento é um fato grave, se evidentemente a campanha adversária estiver envolvida", concluiu Barroso.

Salomão rebateu o colega. "Em nenhum momento, nenhum de nossos votos disse que a conduta não é grave para efeito criminal. Porém, a pergunta é: contrairia a legitimidade do pleito? Interfere no resultado das eleições?"

Mensagens

Ao todo, ainda tramitam no TSE oito ações que investigam a campanha de Bolsonaro e Mourão - em uma delas, sobre outdoors espalhados a favor de Bolsonaro, o TSE decidiu arquivar o processo, mais ainda cabe recurso. As ações mais delicadas são as quatro que tratam do disparo de mensagens em massa pelo WhatsApp.

Se a chapa Bolsonaro-Mourão for cassada ainda neste ano pelo TSE, novas eleições deverão ser convocadas e caberá à população brasileira ir às urnas para definir o novo ocupante do Palácio do Planalto. Caso o presidente e o vice sejam cassados pelo tribunal em 2021 ou 2022, o Congresso fica com a escolha do novo chefe do Executivo. Até hoje, o TSE jamais cassou um presidente da República.

Em nota enviada à reportagem, Guilherme Boulos comemorou a decisão do TSE. "É um avanço muito importante rumo à cassação da chapa Bolsonaro-Mourão. Quem se elege mentindo, governa mentindo. Por isso, é fundamental que o tribunal dê o exemplo para que o Brasil saia das mãos dos milicianos, e para que o próprio povo possa resgatar o País desse pesadelo diário, elegendo um novo governo que tenha compromisso com a verdade e construa um futuro com justiça e esperança para todos os brasileiros", disse.

Na luta por inclusão social e tratamento digno na rede pública de saúde, um grupo de mulheres decidiu unir esforços para representar as pessoas com deficiência na Câmara dos Vereadores do Recife. Encabeçada pela ex-deputada estadual Terezinha Nunes, a chapa conjunta reúne outras três mulheres: uma mãe de uma criança com microcefalia, outra com um filho autista, além de uma cadeirante.

Na manhã desta sexta-feira (7), a pré-candidatura pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB) foi lançada no Centro do Recife, com a presença de grupos em defesa do atendimento multidisciplinar para tratar as particularidades de cada caso. “Existem realidades muito fortes de pessoas que buscam tratamento, de pessoas que buscam ser incluídas na sociedade, e a gente sente isso na pele, tanto com os nossos filhos ou como no caso de Cibelle [amiga de chapa]”, avaliou a candidata Carolina Aleixo, mãe de um garoto autista.    

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Por representatividade e voz ativa na gestão pública, a cadeirante Cibelle Albuquerque explica sua decisão de entrar na vida política. “A mulher com deficiência vive numa vulnerabilidade muito grande e precisa ter esse olhar. Quantas mulheres estão em casa e com medo de tá na rua por sofrer violência ou por sofrer preconceito? A gente precisa mudar essa realidade”, cravou.

Elas também evidenciam o desgaste das mães que lutam por direitos judiciais e sociais para que os filhos sejam assistidos. Germana Soares, mãe de um menino com microcefalia em decorrência do zika vírus, explica que muitas delas também precisam de assistência, visto que, se doam integralmente para os pequenos. Por isso, as candidatas pretendem criar uma frente na Câmara e tentar transformá-la em uma comissão permanente para que o compromisso com as demandas de pessoas com deficiência seja mantido. “É uma luta de mulheres”, afirmou a ex-deputada Terezinha Nunes.

“Quantas vezes a gente não elege alguém e não ouve nem falar o que aquele político fez por nós? Então, como a gente faz parte dessa causa, vamos dar resposta às pessoas. A gente quer trazer resultados e lutar de verdade para que as pessoas sejam tratadas com dignidade”, pontuou Carolina ao evidenciar a transparência que a chapa pretende manter durante o mandato.

A ex-deputada Terezinha Nunes é responsável pela antiga Frente Parlamentar em Defesa das Pessoas com Deficiência na Alepe, ela exalta a união de mulheres da chapa e revela uma contraposição à velha política pelo que define como "voto de opinião". “O povo ficou muito desgastado com os políticos, então ouve o recado que a sociedade estava cansada de individualismo na política, e as pessoas não estão mais querendo sair de casa para isso”, frisou.

Terezinha acredita que o coletivismo e pluralidade das chapas ganharão força nas eleições de 2020. Ao analisar o novo modelo, ela criticou os antigos métodos para conquistar o eleitorado. “Quem tem reduto eleitoral e base de bairro ainda vai conseguir o voto é muito comprometido e alguns até comprados”, concluiu.

O deputado federal e vice-presidente nacional do PT, Paulo Teixeira (SP), disse nesta quinta-feira, 2, em seu Twitter, que o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) "estará na nossa chapa nas próximas eleições presidenciais". O petista ainda citou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como nomes do partido à Presidência da República.

O governador do Maranhão está sendo disputado politicamente com vistas às eleições presidenciais de 2022. Ontem, 1, o jornalista Ricardo Noblat publicou em seu blog que o apresentador Luciano Huck, da "TV Globo", tem conversado com Dino e teria lhe oferecido a vaga de vice-presidente em sua chapa. O texto de Noblat movimentou a rede social e gerou uma série de ataques ao apresentador, inclusive de deputados ligados ao presidente Jair Bolsonaro, que já sinalizou que vai tentar a reeleição.

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É neste contexto que o petista Paulo Teixeira tenta vincular Flávio Dino à candidatura do partido em 2022. Até o momento, no entanto, o governador maranhense não se pronunciou. A reportagem entrou em contato com a assessoria de Dino mas ainda não obteve resposta.

O professor Marcelo Carneiro Leão foi eleito pela comunidade acadêmica o novo reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). O resultado das eleições, que foram realizadas nas últimas quarta(6) e quinta-feira (7), foi divulgado na manhã desta sexta-feira (8). Integrantes da Chapa 01, denominada “De mãos dadas pela UFRPE”, Carneiro Leão e Gabriel Ribas, cotado vice-reitor, receberam a maioria dos votos de estudantes, professores e técnicos administrativos da instituição.

Em nota divulgada pela assessoria, o reitor eleito ressaltou as razões pelas quais considera ter recebido muitos votos. “Primeiro o reconhecimento do trabalho de uma gestão. Também as pessoas que deram as mãos, um conjunto de pessoas que reflete esse percentual. A confiança também em dar seguimento à defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e inclusiva”, declarou.

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No total, as eleições contaram com 8.204 participantes, em que 6.586 dos votos foram destinados à Chapa 01 e 1.120 à Chapa 02, a “Muda Rural”, formada pelos professores Monica Folena e José Luiz Sandes. O resultado deve ser homologado no dia 14 de novembro. No dia 28 do mesmo mês, o Conselho Eleitoral irá se reunir para definir a lista tríplice que será enviada ao presidente da República.

Marcelo Brito Carneiro Leão é professor da UFRPE, no qual ministra aulas no curso de licenciatura em química e no programa de pós-graduação em ensino de ciências.  O docente, que também exerce a função de coordenador do Núcleo Sistemas para a Elaboração de Materiais Educacionais com uso de Novas Tecnologias (SEMENTE) da instituição, é pós-doutor no uso das Tecnologias da Informação e Comunicação no Ensino de Ciências pela Universitat de Barcelona, além de doutor e Mestre em Química Computacional pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e licenciado em Química pela UFRPE.

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, afirmou nesta terça-feira que escolheu o líder do maior bloco da oposição no Senado como seu companheiro de chapa na corrida pela reeleição, na disputa que terá primeiro turno no fim de outubro. No Twitter, Macri anunciou que escolheu o senador peronista Miguel Ángel Pichetto como vice porque o país "precisará construir acordos com muita generosidade e patriotismo".

O presidente realizou o anúncio no Twitter. Ele qualificou Pichetto como "um homem de Estado, que com o correr dos anos difíceis eu soube conhecer e respeitar o compromisso com a Pátria e as instituições".

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Macri deve enfrentar uma disputa difícil pela reeleição, já que conduz o país em um quadro de recessão, inflação na casa dos 50% e aumento da pobreza. Ele tem conduzido um ajuste nas contas públicas e fechou um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para ajudar nesse processo. O presidente atribui os problemas do país aos desequilíbrios nos gastos da época da ex-presidente Cristina Kirchner (2007-2015).

Cotada para disputar a presidência de novo, Cristina Kirchner decidiu se lançar como vice na chapa de Alberto Fernández, seu ex-chefe de gabinete. Atualmente senadora, ela ainda é uma figura bastante popular no país, mas enfrenta vários processos por suspeitas de corrupção.

Pichetto é senador, advogado de formação e membro do Partido Justicialista, o mesmo de Cristina. Ele já foi aliado da então presidente, mas desde então rompeu com ela e comanda uma ala mais moderada dentro da sigla.

Bastante confiante, o deputado federal e candidato a senador Mendonça Filho (DEM) garantiu neste domingo (7) que haverá segundo turno em Pernambuco. Ele também afirmou que haverá “surpresa” na disputa para o Senado Federal.

“Para mim, o cenário em Pernambuco é de segundo turno. Armando vai para o segundo turno. E o cenário também para o Senado é de surpresa. Vamos desmoralizar as pesquisas de opinião. A gente vai vencer a eleição, pode ter certeza”, garantiu.

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Apesar do otimismo o cenário, Mendonça aparece em terceiro lugar com 19% dos votos na última pesquisa JC/Ibope/TV Globo. Ele está atrás do senador e candidato à reeleição Humberto Costa (PT), que aparece com 25% e do deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB), que conta com 26% das intenções de voto.

Mendoncinha também disse acreditar que tudo leva a crer que haverá segundo turno. “Mas vamos aguardar o fechamento das urnas”, ponderou.

A candidata a vice na chapa de Ciro Gomes (PDT), Kátia Abreu, afirmou na noite desta segunda-feira, 20, que o ex-ministro será herdeiro de votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em caso de ele não poder concorrer.

Comentando a pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo, na qual sem Lula como candidato Ciro aparece com 9%, em empate técnico com Marina (12%), Kátia Abreu disse que o pedetista tem potencial de atrair também outros segmentos. Com o petista na disputa, o ex-ministro fica com 5%. Jair Bolsonaro (PSL) tem 20% e 18%, com e sem Lula, respectivamente.

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"Tenho a certeza que Ciro vai atrair os eleitores de Lula. Aliás, não só a esquerda. Ele é franco e sincero e é isso que o povo brasileiro está esperando", disse Abreu, após participar de evento da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).

Para a senadora, sem Lula na urna, Ciro pode atrair a iniciativa privada. "O Bolsonaro está embasado na aversão que as pessoas têm do PT, uma lembrança negativa. Sem o Lula, a iniciativa privada vai ver que Ciro respeita contratos", disse.

Abreu afirmou ainda que é um "mito" que Ciro Gomes seja contrário à reforma trabalhista. "Ninguém vai fazer uma revolução sobre isso. A gente foi contrário à forma como foi feito no Congresso. O que a gente quer é discutir mudanças, para início de conversa", disse.

A senadora descartou, no entanto, que a questão do imposto sindical pode ser rediscutida. "O Ciro não é a favor disso. E eu acho que o Congresso também não", disse.

Na palestra, a senadora defendeu mudanças na regra para condições de trabalho de mulheres grávidas. À plateia, composta de empresários de tecnologia da informação, ela sinalizou ainda que pode discutir a questão da jornada do teletrabalho e dos contratos intermitentes do setor.

Abreu se disse ainda defensora da isenção tributária em ganhos de capital de startups. "Nós aceitamos a discussão sobre a questão tributária e acreditamos que este não é um capital especulativo. Nada mais justo que seja isento, já que ele investe na empresa", disse.

Alckmin

A senadora se surpreendeu nesta noite com o erro do candidato Geraldo Alckmin (PSDB), que se confundiu em entrevista à Record TV e disse que ela - e não a também senadora Ana Amélia (PP-RS) - era a vice dele.

Após levar a mão na boca em sinal de surpresa, Abreu brincou: "Isso se chama ato falho em psicanálise. É o desejo inconsciente de me ter como vice".

A senadora lembrou que apoiou o tucano na eleição de 2006, mas ressaltou que não aceitaria ser vice dele este ano. "Até tenho admiração pelo Alckmin. Mas eu escolhi o Ciro antes de o Ciro me escolher como vice. Tô trabalhando na campanha dele há muito tempo", disse.

Abreu foi confirmada como vice de Ciro em 5 de agosto, data-limite para a realização de convenções pelos partidos. Antes, as tentativas do PDT de fazer aliança com partidos de centro-esquerda naufragaram após o PSB acertar com o PT a neutralidade no cenário nacional.

Assim como o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) detonou a aliança do PT com PSB ressaltando que “vergonha na cara” se tem ou não, o deputado federal Silvio Costa (Avante) também criticou a união e pediu que o governador Paulo Câmara (PSB) respeitasse o povo. “Paulo, respeite o povo de Pernambuco. Paulo Câmara pensa que, no próximo dia 7 de outubro, o povo de Pernambuco será avalista da chapa majoritária mais incoerente da história com Jarbas Vasconcelos e Humberto Costa”. 

O candidato ao Senado Federal disse que o pessebista é um “oportunista ímpar”. “Se diz apaixonado por Lula e Dilma. Tenta transformar o ódio, que sempre nutriu por Dilma e Lula, em paixão. Ele quer que o povo de Pernambuco acredite que ele virou 'dilmista' e 'lulista'. Para se aproveitar da força política do presidente Lula, Paulo Câmara e o senador Humberto Costa detonaram a candidatura da vereadora Marília Arraes, na operação política mais nojenta da história de Pernambuco”. 

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Além de oportunismo, o deputado falou que há cinismo. “Cinismo, incoerência e desrespeito são as grandes marcas da gestão e da campanha de Paulo Câmara, cujo o governo é investigado pela Policia Federal em sete operações da Lava Jato. É de um cinismo sem precedentes o governador dizer que está arrependido de ter apoiado o impeachment”. 

“Pernambuco inteiro sabe que ele e o prefeito Geraldo Julio mandaram os deputados federais do PSB e seus aliados votarem contra a presidente Dilma. Basta entrar nas redes sociais e ver o voto deles. Paulo Câmara, antes de pedir voto, você deveria explicar ao povo pernambucano porque a Polícia Federal invadiu o Palácio do Campos da Princesas para investigar seu governo”, continuou alfinetando.

O PCdoB de Pernambuco deve oficializar, na manhã deste domingo (5), a indicação da deputada federal e presidente nacional da legenda, Luciana Santos, para concorrer como candidata a vice-governadora na chapa do governador Paulo Câmara à reeleição. A homologação acontece na convenção estadual do partido, que está sendo realizada no Recife.

Durante o encontro os comunistas também devem reforçar a participação na coligação da Frente Popular de Pernambuco, bem como suas candidaturas a deputado federal e chapa de candidatos a deputados estaduais.

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De acordo com a direção, as deliberações serão mediante voto aberto, único e intransferível, por maioria simples dos presentes.

O resultado oficial da convenção deve sair por volta das 12h. Em seguida, Luciana participará, já como postulante à vice de Paulo, na convenção da Frente Popular que se estenderá até as 17h, no Clube Internacional, área central do Recife.

A deputada federal vai substituir o atual vice-governador, Raul Henry (MDB), que abriu mão da vaga na majoritária para que o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) disputasse uma cadeira no Senado. Henry será candidato a deputado federal.

Filiada ao PSL, a advogada Janaina Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff e cotada para ser vice na chapa do presidenciável de seu partido, Jair Bolsonaro, disse na manhã desta quinta-feira, 19, em entrevista à Rádio Eldorado, que ainda não recebeu nenhum convite para essa empreitada. "Não tenho como responder (se aceita ou não ser vice na chapa de Bolsonaro) porque nada me foi perguntado", disse. Ela, contudo, se mostrou otimista com a possibilidade, dizendo: "Se essa dupla acontecer, será para revolucionar o País."

Na entrevista, Janaina disse que não conhece Bolsonaro pessoalmente e que falou com ele por telefone quando se filiou ao PSL. Contou, ainda, que após a desistência do PRP em compor com o deputado, indicando o general da reserva Augusto Heleno Ribeiro como vice em sua chapa, seu telefone não parou mais de tocar, com as pessoas pedindo pra ela aceitar o convite pra ser vice. "Que não ocorreu", insistiu. Na sua avaliação, Bolsonaro deve estar refletindo sobre o assunto e sobre todas as possibilidades. "Até porque sou uma pessoa difícil, de forte personalidade", emendou.

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Mas, segundo Janaina, a forte personalidade de ambos é o fator que poderia revolucionar o Brasil. "Se essa dupla não consegue mudar o Brasil, ninguém consegue, são duas pessoas de personalidade muito forte. Não conheço ninguém que ame mais o Brasil do que eu. Para o País seria algo significativo", disse a advogada à Eldorado.

Janaina informou que não tem estipulou um limite para a definição sobre ser ou não vice na chapa de Bolsonaro. "Não trabalho com deadline, isso é coisa de criança."

Em sintonia com o que Bolsonaro disse hoje em sua conta pessoal no Twitter - que "seu partido é o povo" -, numa referência às negativas de PR e PRP em compor uma aliança com sua candidatura nessa corrida presidencial, Janaina também falou na entrevista que se for mesmo candidata nessas eleições, pretende governar com "o povo".

O governador Paulo Câmara (PSB) falou sobre a saída do grupo Ferreira da base do governo. Ele disse que respeita a decisão da família, mas garantiu que não vai fazer nada para agradar B ou C. “O PSC queria uma definição sobre a chapa majoritária e eu estou governando Pernambuco. Só vou decidir chapa majoritária no momento certo, nas convenções, sentando e conversando com os partidos que estão na minha base", contou.

Câmara ressaltou que fará o melhor para Pernambuco. “Então, a gente não podia de maneira nenhuma abrir uma agenda em detrimento de governar Pernambuco para tratar questões de chapa majoritária num momento inadequado, infelizmente isso não foi entendido pelos Ferreiras, eu respeito”, acrescentou durante coletiva de imprensa na noite dessa quarta-feira (26), no Palácio do Campo das Princesas. 

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O governador também falou que está trabalhando muito. “Vou continuar trabalhando por Pernambuco porque esse é o meu dever enquanto governador, eu tenho que cumprir o meu expediente, estou trabalhando muito e vou continuar a fazer isso”.

Paulo Câmara jantou, na noite dessa quinta, com o pré-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) e não poupou elogios afirmando que o pedetista tem feito um debate sério sobre o futuro do Brasil. “Ele tem feito isso, tem debatido em todo o Brasil, veio aqui conversar, mostrou muitas ideias que tem para o Nordeste para a melhoria das desigualdades. Ele é sempre bem-vindo a Pernambuco. Nossos partidos têm alianças históricas em todo o Brasil e a gente vai continuar conversando”, declarou o governador sem deixar claro uma possível aliança. 

Ele chegou a defender Ciro quando foi perguntado se existe uma possível resistência do PSB no estado em apoiá-lo por causa do presidenciável não ter apoiado o ex-governador Eduardo Campos em 2014. “Quando Ciro não apoiou Eduardo ele foi muito sincero no momento. Em nenhum momento ele foi contrário ao que estava devidamente pactuado, agora a gente precisa olhar o Brasil do futuro, precisa ver as candidaturas que estão postas e o que a gente entende o que é o melhor para o Brasil. É isso que o PSB está discutindo e com certeza o Ciro está nesse rol de discussões”, desconversou.

O pessebista também negou uma possível saída do Partido Solidariedade da base. Paulo garantiu que o presidente da sigla, o deputado Augusto Coutinho, é uma pessoa muito séria e que conversaria diretamente com ele se houvesse algum movimento de insatisfação. 

Cotados para compor uma possível chapa majoritária do governador Paulo Câmara (PSB) na eleição deste ano, o senador Humberto Costa (PT) e o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) foram os alvos de diversas críticas feitas pelo deputado estadual Álvaro Porto (PTB). Nesta terça-feira (19), em discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o petebista detonou afirmando que os dois são adversários de longa data no estado. “Será a junção da contradição com a incoerência”. 

O deputado disse que os eleitores estão ''estarrecidos'' ao verem Jarbas demonstrar simpatia por petistas. Há pouco, Jarbas falou que não via dificuldades em pedir votos para Humberto. “Depois de ter se consolidado e sobressaído como oponente e crítico contumaz do PT, da ex-presidente Dilma Rousseff e de Lula. Jarbas, está escrito em jornais e blogs, classificou o PT de uma quadrilha comandada por Lula e adjetivou Humberto de recalcado, petulante, cínico, sem integridade, perdedor nato e maior perdedor de Pernambuco. Em entrevistas, Jarbas disse que o ex-presidente se achava Deus, que agia com soberba. Em 2015, Jarbas chegou a afirmar que seria uma cena bonita ver Lula preso”, recordou. 

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Álvaro Porto não parou com as críticas. “Há que se destacar que Jarbas foi crítico ferrenho, adversário e desafeto de Eduardo Campos. Para quem não se lembra, Jarbas definia o socialista como autor de práticas coronelistas. Dizia até mesmo que o coronelismo de Eduardo não tinha limites e superava o coronelismo do ex-governador Miguel Arraes, a quem também atacou após rompimento nos anos 90”.

Ele também pontuou que Humberto já acusou Jarbas de ser “useiro e vezeiro em tentar desmoralizar as pessoas, procurando ganhar eleições por meio da agressão e mentira, só se construindo na política pela destruição dos outros”. Porto ainda finalizou que acreditou e votou em Jarbas sempre que disputou o Governo de Pernambuco. “Acompanhar os lances dessa arrumação é ver que as conveniências são mais fortes que convicções e opiniões defendidas ao longo de toda uma vida", lamentou.

Depois da vereadora Marília Arraes (PT) anunciar o apoio do Avante à sua pré-candidatura ao Governo de Pernambuco, inclusive com a indicação do deputado federal Silvio Costa para ocupar uma das vagas ao Senado pela eventual chapa que concorrerá, o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, disse que “jamais” foi apresentada ou debatida a hipótese de coligação com o partido para a direção local petista e ponderou que as decisões partidárias devem ser tomadas apenas nas convenções, marcadas para acontecer entre os dias 27 e 29 de julho. 

Até o dia 27 de julho, Bruno disse que segue o direcionamento da Executiva Nacional de construir alianças com PSB e PCdoB, classificados como “prioritários” pela resolução divulgada no dia 9 de junho.   

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“A decisão sobre as candidaturas majoritárias em Pernambuco serão tomadas, com estreito entrosamento, pelas instâncias nacional e estadual, tendo como eixo central o fortalecimento da vitoriosa candidatura Lula Presidente e da retomada de um modelo de desenvolvimento popular e democrático, no interesse do povo brasileiro e do País”, declara o presidente estadual na nota.

A postura de Bruno põe em questionamento os argumentos apresentados por Marília Arraes durante a coletiva, nesta terça-feira (19), afirmando ter conversado com o presidente sobre o passo que tomaria sua pré-candidatura. 

"Todas as instâncias partidárias serão cumpridas. Isso [o anúncio] é em consonância com a base do partido. Conversei com Bruno [Ribeiro], falei da intenção de Silvio Costa de declarar apoio ao nosso projeto, mas ele tem mantido a postura de imparcialidade bastante condizente para a melhor condição do partido. Nossos passos são sempre informados ao presidente do PT e faz parte da nossa caminhada. É importante dizer que esse trabalho é para fortalecer o PT, não estamos isolados. Estamos com a aliança com o povo de Pernambuco e recebendo o apoio de Silvio Costa”, disse a vereadora na ocasião. 

Veja a nota de Bruno Ribeiro na íntegra:

NOTA

Sobre os assuntos tratados na coletiva convocada pela vereadora e pré-candidata Marília Arraes, registramos:

1- Que a hipótese de coligação com o Avante ou o eventual apoio à postulação do deputado Silvio Costa, jamais foi apresentada ou debatida na Direção Estadual do PT-PE, a cujas instâncias (Diretório e Encontro de Delegados) cabem, exclusivamente, a decisão sobre as candidaturas do nosso partido ao Governo do Estado e ao Senado;

2- Que, como é de público conhecimento, essas decisões partidárias, no PT em todo o Brasil, somente serão tomadas entre os dias 27 a 29 de julho, se não houver nova alteração nesse calendário;

3- Até lá, seguem as articulações da Direção Nacional objetivando construir alianças com os partidos declarados prioritários pela resolução da Executiva Nacional, datada de 09 de junho passado, o PSB e o PCdoB;

4- Que a decisão sobre as candidaturas majoritárias em Pernambuco serão tomadas, com estreito entrosamento, pelas instâncias nacional e estadual, tendo como eixo central o fortalecimento da vitoriosa candidatura Lula Presidente e da retomada de um modelo de desenvolvimento popular e democrático, no interesse do povo brasileiro e do País.

Recife, 19 de junho de 2018.

BRUNO RIBEIRO

Presidente do PT-PE

O PSOL lançou, nesta sexta-feira (22), a chapa majoritária que disputará as eleições em Pernambuco no próximo ano. A proposta, de acordo com a legenda, é de concorrer ao Governo e ao Senado apenas com pré-candidaturas “femininas e feministas”. A escolha pela estratégia, segundo o presidente estadual Severino Alves, foi tomada a partir da avaliação de que “a opressão de gênero é uma das maiores injustiças que já tivemos”.

“Neste sentido, o partido tomou como decisão política e como um gesto para a sociedade atual a escolha de que a nossa chapa vai ser composta por companheiras mulheres”, declarou, ao abrir a coletiva que oficializou a apresentação da chapa que é composta pela advogada e historiadora Danielle Portela, na disputa pelo Palácio do Campo das Princesas, além de Albanise Pires e Eugênia Lima, que concorrem às vagas de senadoras.

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A postura de Severino, entretanto, não é predominante dentro e fora do PSOL. Segundo Albanise, depois que houve a divulgação da composição nessa quinta (21), o lugar de protagonistas não “está sendo cedido facilmente”. “Tivemos uma reunião que durou cerca de seis horas. Terminei o dia com hematomas na alma ontem. O que eu li nas redes sociais não deveria estar escrito em nenhum outro lugar. Queremos que esta chapa seja abraçada por todos e todas”, declarou.

Apesar das reações, Albanise destacou a ousadia da legenda em quebrar o “patriarcado” político pernambucano. “Não é qualquer partido que tem a coragem de apresentar, dentro de uma conjuntura de golpe machista, de uma lógica da política pernambucana que os homens decidem pelo partido, essa grandeza de formar uma chapa de mulheres”, salientou.

O mesmo foi reforçado por Eugênia ao observar que “lugar de mulher também é na política”. “Enquanto mulher temos o preconceito do partido, fora do partido e na sociedade. É muito ousado a gente travar este espaço, estar aqui como candidata e participar da política. O meu lugar enquanto mulher é na política também. O desafio da eleição não é apenas chegar lá, mas é como chegar lá. O desafio da gente enquanto esquerda é se comunicar para desmistificar a política”, cravou.

Reforçando o que já havia adiantado ao LeiaJá nessa quinta, Danielle Portela disse que “o PSOL se dispôs a dar um passo à frente entendendo que as mulheres podem ter um papel fundamental”. “Nosso lugar é aqui na política sim. Foi dito que nós seríamos peças de xadrez nas mãos dos homens do partido, mas estamos aqui para fazer uma verdadeira revolução”, garantiu.

Uma proposta de governo feminista

A pré-candidata a governadora disse também que o momento é propício para olhar aos problemas do Estado pela ótica da mulher. “Queremos ocupar este espaço para chamar a atenção, por exemplo, ao número alarmante de estupros, feminicídio e agressões nos mais de 5 mil números de homicídios em Pernambuco [segundo dados até novembro]. Isso é uma exceção que queremos fazer virar regra. Queremos um espaço que é nosso. Não será dado, vem com luta”, disse.

Segundo Danielle, a partir de janeiro a chapa vai iniciar um giro pelo estado para construir o programa de governo. “Vamos começar a estruturar a construção coletiva de um programa. Não temos como lançará um programa engessado. Vamos propor vários espaços de discussão do interior a capital para que o partido time corpo e comecemos a olhar mais para todo o estado.  Em janeiro começamos a organizar isso”, pontuou, dizendo que foi montado um grupo de trabalho com este intuito.

Sem desconforto com Ivan Moraes

Durante a coletiva as integrantes da chapa também rebateram a afirmação de que o nome do vereador do Recife, Ivan Moraes, teria sido rifado para a corrida eleitoral. “Não tínhamos discordância de que o nome dele é relevante, mas a proposta não é de nome, vai além. Não é personalista. Não existe desconforto. Em prol de um projeto maior que a gente faz esta proposta revolucionária”, argumentou Danielle Portela.

Ivan havia colocado seu nome à disposição do PSOL para concorrer ao cargo de governador. Danielle disse ter conversado com o vereador para desmistificar o desconforto e pontuou que elas têm o apoio dele na disputa.

“É notório que com Ivan teríamos um ponto de partida, mas a decisão da chapa mostra que é fundamental que a gente rompa os elementos machistas formando uma chapa feminista nos norteia. A eleição também é importante para romper paradigmas. Este será um marco na política do estado”, argumentou o presidente da legenda. 

Na manhã desta terça-feira (28), a diretoria do Santa Cruz realizou uma coletiva para esclarecer quem será o candidato à presidência do clube pela chapa 'Construindo com a Força da União', que é a situação. Por questões de saúde, Antônio Luiz Neto não será mais o representante. Com isso, Constantino Júnior assume a disputa contra Fábio Melo e Albertino dos Anjos.

"Não era o que queríamos. Era consenso que Antônio seria o nosso candidato. Porém precisávamos de alguém à estatura. Por isso estamos aqui hoje para anunciar que Tininho será o nosso candidato", afirmou o atual presidente, Alírio Moraes.

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Fora do pleito, ALN lamentou sua situação, mas reforçou sua confiança no novo candidato. "Ficamos internados a semana inteira em São Paulo e o diretor médico do HCOR me disse para ficar tranquilo com as medicações, mas eu deveria evitar estar em uma situação de fortes emoções. Decidimos que não vale o risco, porque eu quero continuar servindo o clube. Saio triste, mas feliz por quem fica", disse, emocionado, o presidente da patrimonial.

Agora, novo candidato à presidência, Tininho diz que o Santa precisa de estabilidade no atual momento. "Nosso objetivo principal é combater as dívidas, ter sustentação. Essas conquistas nos dão sabores bons, mas é na derrota que aprendemos. Vamos trazer o que há de bom para o clube, trabalhar com união e transparência", garantiu.

Enquanto o calendário mundial aponta ainda para o ano de 2017, no Santa Cruz 2018 já chegou. 

Após confirmar o descenso no Campeonato Brasileiro, caindo da segunda para a terceira divisão nacional, todos as atenções no Arruda estão voltadas para as eleições que decidirão quem estará à frente do clube tricolor no triênio 2018, 2019 e 2020. A disputa eleitoral está marcada para o próximo dia 6 de dezembro, e contará com, pelo menos, três candidaturas. Uma de situação e outras duas de oposição. 

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Na noite desta quinta-feira (23), encabeçada por Albertino dos Anjos, foi lançada a chapa "Muda Santa Cruz", que apresentou o projeto "Profissionalização do Santa Cruz" como proposta para ganhar novamente a confiança da torcida coral, e trazer o clube de volta às principais divisões do futebol do país. 

Todos os detalhes do evento, que aconteceu no Escritório Frutuoso de Advocacia, você confere no vídeo a seguir:

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No último domingo (18) o Congresso da União Nacional dos Estudantes terminou com a eleição da nova presidente. Marianna Dias tem 25 anos e é estudante de Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). 

Marianna era a candidata da chapa “Frente Brasil Popular: A unidade é a bandeira da esperança” e foi eleita com  3.788 votos, que representam 79% do total. Após o resultado da eleição, a nova presidente da UNE declarou que é preciso união para atingir o objetivo de derrubar o governo de Michel Temer. 

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“Só será possível transformar o Brasil que a gente vive se tivermos muita unidade. Eu tenho a convicção que com a força de sete  milhões de universitários desse Brasil nós seremos vitoriosos”, disse ela.

Na plenária realizada no Ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte, também foram discutidas questões relativas ao apoio da UNE ao movimento que pede por eleições diretas e à greve geral convocada pelas centrais sindicais no próximo dia 30 de junho.

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