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Os diretórios estaduais do Cidadania e do PSDB reuniram-se na noite desta terça-feira (22), no Recife, para afinar as articulações políticas. Em pauta, a construção da campanha eleitoral em Pernambuco. O presidente estadual do Cidadania, João Freire, e o secretário-geral do partido, Guga Cabral, conversaram com a prefeita de Caruaru e presidente do PSDB estadual, Raquel Lyra, e com o dirigente tucano Rubens Júnior.

Durante a reunião, Raquel demonstrou animação com o trabalho em conjunto. As legendas homologaram a federação — que alia os dois partidos a nível nacional — no último sábado (19). Em Pernambuco, o Cidadania foi pioneiro em apoiar a possível candidatura de Raquel Lyra ao Governo do Estado.

Para Guga Cabral, a conversa reforçou a coesão das siglas. “A construção em conjunto das chapas de deputados estaduais e federais é promissora. Juntaremos bons quadros e esses nomes devem edificar um projeto forte para nosso estado. Os parlamentares dos dois partidos devem trabalhar em conjunto ”, afirmou o secretário.

Ao LeiaJá, João Freire enfatizou que ainda não houve um consenso sobre a quantidade de nomes para disputar as cadeiras. “Tivemos uma primeira conversa comigo, Raquel Lyra e dois dirigentes nossos para iniciar as tratativas. Agora, vamos federar e iniciar as discussões das possíveis chapas”, informou.

“Fizemos o primeiro momento institucional, porque as conversas políticas já existiam de antes e, agora, estamos visando a divisão das decisões porque a chapa vai ser conjunta e a gente precisa criar uma sintonia para que a decisão tomada possa ser coletiva. O Cidadania tem uma chapa, PSDB também, mas ainda não entramos nesse detalhe”, disse Freire. 

O presidente do Psol, Juliano Medeiros, afirmou nesta quarta-feira (2) à GloboNews que "ninguém" do partido aprova a possível chegada do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (sem partido) à chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela Presidência da República. O ex-tucano é o principal cotado para o cargo de vice-presidente e as articulações sinalizam para um negócio já fechado. Alckmin, que passou décadas no PSDB, já protagonizou alianças com a direita no passado. 

“O Psol defende a formação de uma coalizão de partidos e lideranças de esquerda. Até onde eu sei, o Geraldo Alckmin não defende as mesmas agendas do Psol ou mesmo do PT”, argumentou. Segundo Medeiros, a participação de Alckmin na campanha influenciará a decisão de outros partidos sobre apoiar a chapa do pré-candidato petista. 

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"Ninguém no Psol vê com simpatia a presença de um governador que foi responsável por políticas de privatização, repressão a greves de professores em São Paulo, repressão a movimentos sem-teto, numa chapa das esquerdas. Posso garantir que não é nem um pouco confortável para os partidos que estão debatendo a hipótese de apoiar o ex-presidente Lula ter o Geraldo Alckmin como vice", continuou Juliano. 

Questionado se o partido estará com o PT nas eleições deste ano mesmo se houver uma aliança entre Lula e Alckmin, Medeiros afirmou: “Posso garantir que não é nem um pouco confortável para os partidos que estão debatendo a hipótese de apoiar o ex-presidente Lula ter o Geraldo Alckmin como vice”. 

Segundo o dirigente nacional, o partido deve abrir um processo de diálogo com a candidatura de Lula nas próximas semanas. Lula já se reuniu na terça-feira (1) com o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pré-candidato ao governo de São Paulo pelo Psol, Guilherme Boulos. Ambos sinalizaram uma continuidade na parceria para este ano. 

Apesar do protagonismo, o ex-presidente Lula alega que ainda não tem a candidatura como uma certeza. O patrono segue buscando dialogar com diferentes frentes, argumentando que precisa pensar e governabilidade em seu possível retorno. Sobre Geraldo Alckmin, mantém a confirmação distante e adota o mesmo discurso neutro. 

“Eu ainda não decidi a minha candidatura, mas acho que as coisas estão caminhando bem. Nós estamos discutindo aliança com algum partido político. Se discute muito o nome do ex-governador Alckmin, mas ele ainda não tem um partido político. Quando eu decidir, e ele decidir o partido, quem sabe a gente não consiga concretizar uma aliança política”, ressaltou o petista em entrevista à Super Rádio Tupi. 

 

O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) revelou que, na sua leitura, a chance da chapa entre o petista Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva e Geraldo Alckmin se concretizar é de 99%. Sem partido, o antigo tucano recém se desfiliou do PSDB e busca agora espaço em uma nova legenda. Apesar de existirem especulações sobre o PSD e o Solidariedade estarem no radar, é com o PSB que o ex-candidato à presidência tem mantido interlocução mais produtiva. Alckmin é considerado como vice de Lula em 2022. 

“Conheço o Geraldo, para fazer esse movimento de saída do PSDB é porque ele está decidido. Eu diria que a chance da chapa Lula-Alckmin sair é 99%, uma questão de tempo, a não ser que haja algo diferente”, disse França ao G1, nesta quinta-feira (16). Geraldo Alckmin deixou o PSDB nessa quarta-feira (15) e busca um novo projeto eleitoral. Ele já foi adversário de Lula, que o derrotou nas presidenciais de 2006. 

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França, junto com Fernando Haddad (PT), foi o intermediador da aliança Lula-Alckmin e organizador das primeiras conversas entre os dois. A possível chapa irá aguardar até o início do ano que vem para avançar nas definições e pendências; além de necessária uma avaliação sobre a disputa pelo governo de São Paulo, Lula ainda não se confirmou no próximo pleito, apesar da movimentação. 

Alckmin e Lula já se reuniram pelo menos duas vezes, a última delas há duas semanas, na casa do ex-secretário de Educação Gabriel Chalita, em São Paulo. De acordo com a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, as chances de o ex-tucano ser vice são as mesmas de qualquer indicado por outros partidos. 

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou a hipótese de ter Geraldo Alckmin (de saída do PSDB) na vice de sua chapa presidencial em 2022 e disse que aguarda a definição do novo partido do ex-governador para avançar nas negociações. Em entrevista para a rádio Gaúcha FM, nesta terça-feira (30), o petista afirmou que ambos estão buscando construir um acordo.

"Tive uma extraordinária relação com o Alckmin no meu governo. Ele está definindo qual será seu partido político e nós estamos no processo de conversar. Vamos ver se é possível construir uma aliança política. Mas é o seguinte: eu quero construir uma chapa para ganhar as eleições", disse Lula.

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Nessa segunda-feira (29), Alckmin fez novos acenos a uma aliança com Lula durante conversa a portas fechadas com presidentes de centrais sindicais, que defendem a aliança. O tucano, que negocia filiação no PSB, PSD e União Brasil, tem sido cortejado por petistas para dar um caráter ideológico mais amplo à candidatura Lula, sinalizando ao centro e valorizando a responsabilidade fiscal no histórico de Alckmin como gestor.

Petrobras

Durante a entrevista, Lula voltou a afirmar que ainda não bateu o martelo sobre sua candidatura à Presidência, embora tenha assumido uma agenda claramente pré-eleitoral, de costuras regionais. Se eleito, disse, vai rever a política de paridade de preços da Petrobras para tentar controlar a inflação, tema usado pelo petista como munição contra o presidente Jair Bolsonaro. Ele também criticou o teto de gastos adotado no governo do ex-presidente Michel Temer.

"O teto de gastos só pode ser aprovado em um país onde o presidente da República não tem autoridade moral para decidir o que fazer, o que gastar, onde investir", disse, sem explicitar se pretende buscar mudanças nos limites legais.

Acusações

O petista voltou a se defender de acusações de corrupção em seus mandatos. Ele alegou que a marca dos governos petistas foram as políticas de inclusão social, não o mensalão e o petrolão. "Nenhum governo criou mais instrumentos de combate à corrupção que Lula e Dilma", disse, citando leis regulamentadas quando o partido ocupava a cadeira do Executivo, como a da delação.

"Quem praticou corrupção no PT foi punido, foi responsabilizado. O que nós queremos é que a investigação seja bem feita, que não seja feita por um mentiroso como o Moro ou por uma quadrilha como a do Dallagnol", afirmou.

O rumor sobre a composição da chapa entre Lula e Geraldo Alckmin para 2022 ainda não passa de conversas de bastidor. A intenção teria partido do ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), durante um encontro informal com Fernando Haddad. As informações são da Folha de S. Paulo.

A sugestão foi apresentada ao petista há cerca de dois meses e guardada em segredo até Haddad comentar sobre a possível aliança com o presidente do PT de São Paulo, Luiz Marinho, o ex-secretário Chico Macena e o ex-prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB).

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Os boatos sobre a chapa Lula-Alckmin teriam se espalhado após um encontro dos dois em julho, na casa do ex-secretário Gabriel Chalita, no qual Haddad também estava.

No cálculo feito por França, juntar Lula e Alckmin fortaleceria o bloco na disputa à Presidência sem precisar passar pelo segundo turno e garantiria seu retorno ao Governo de São Paulo com o apoio do PT.

Segundo a publicação, a ideia é tratada como improvável pelo PSB. Já pessoas ligadas a Alckmin afirmam que a proposta jamais foi apresentada e que ele não teria interesse em ser vice de ninguém.

Após a filiação de Rodrigo Pacheco (MG) ao partido, líderes do PSD reforçaram o discurso de que, embora ele negue publicamente, o presidente do Senado ingressou na legenda com a proposta de ser candidato à Presidência em 2022. O bom trânsito com setores do PT e o caráter pragmático da legenda presidida pelo ex-ministro Gilberto Kassab colocaram o senador por Minas como um nome lembrado para vice na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A intenção do petista é atrair o PSD, como parte da busca por aliados no centro político. Em encontro recente, entretanto, Kassab disse a Lula que o partido terá candidato próprio e confia que será Pacheco. "Temos de nos diferenciar. Não tem sentido partidos existirem apenas para apoiar candidaturas de outras legendas", afirmou Kassab. "Nossa decisão é ter candidatura própria, e acredito que será o Rodrigo Pacheco que, como presidente do Senado, saberá a hora certa de anunciar sua decisão."

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Líderes do PSD de Minas também descartam a hipótese de Pacheco integrar um projeto eleitoral capitaneado pelo PT. "Não há a mínima possibilidade disso acontecer", disse o líder do PSD na Assembleia Legislativa mineira, deputado estadual Cássio Soares.

'JK'

Pacheco deixou o DEM e se filiou ao PSD anteontem, num evento que procurou associá-lo ao ex-presidente Juscelino Kubitschek, no Memorial JK, em Brasília. "Há algumas simbologias. Juscelino foi um político mineiro e otimista, como é o Pacheco", disse Kassab.

Na verdade, Pacheco é natural de Porto Velho (RO), mas fez carreira profissional e política em Minas. Em 2014, foi eleito deputado federal pelo PMDB (atual MDB). Na Casa, ocupou a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), feito incomum para um parlamentar de primeiro mandato. Dois anos depois, candidatou-se a prefeito de Belo Horizonte, mas foi derrotado pelo atual prefeito Alexandre Kalil (PSD). Em 2018, filiou-se ao DEM e disputou para o Senado. Foi eleito presidente da Casa em 2021, com apoio de bolsonaristas e do PT.

Ao chegar ao Palácio do Planalto na manhã desta segunda-feira (25), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse que o julgamento das duas ações que pedem a cassação da sua chapa com Jair Bolsonaro (sem partido) não vai dar em nada. A apreciação ocorre nesta terça (26).

“Não vai acontecer nada. Ou alguém vai pedir vista para continuar segurando a espada de Dâmocles na nossa cabeça ou seremos inocentados porque as acusações que estão sendo colocadas ali não procedem”, disse o general ao comentar sobre os processos sobre a possível contratação de serviço de disparos de mensagens em massa durante a campanha de 2018.

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A data para o julgamento das ações foi marcada na semana passada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, para que o atual corregedor Luis Felipe Salomão, que acompanhou as investigações, participe da apreciação. Salomão deixará o TSE na próxima sexta (29).

Com o rebaixamento do Santa Cruz para a série D do Brasileirão cada vez mais próximo, Grafite decidiu se pronunciar sobre a situação do clube. Apoiador da chapa ProSanta, que elegeu o presidente Joaquim Bezerra, o ex-jogador e ídolo do tricolor usou as redes sociais nesta quarta-feira (15) para afirmar que “gestão não é da bola”.

Em publicação no Instagram, Grafite exaltou o clube e falou sobre o apoio que deu a atual chapa no comando do Santa Cruz, ProSanta. O ex-jogador contou que continua apoiando a ideia de reestruturar o clube, mas admitiu o erro na questão estrutural do futebol. “Eu acredito na gestão a respeito de recuperar o clube, mas tenho que dizer que esta mesma gestão não estava preparada para gerir o futebol do clube e agora estamos nesta situação delicada, prestes a cair para série D do futebol nacional”, iniciou.

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Sem citar “A ou B”, Grafite apontou o principal erro da ProSanta. “Realmente, essa gestão não é "da bola", como dizem no linguajar futebolístico. Não conseguiram gerir o futebol do clube e a montagem da direção e elenco da temporada, o que foi crucial para o resultado horrível dentro de campo”.

O ex-jogador explicou que escreveu o texto porque alguns dizem que ele abandonou o clube, mas mesmo tendo rejeitado proposta para fazer parte da equipe que iria montar a estrutura do futebol, sempre esteve aberto a ajudar no que fosse necessário. “Senti que não era a hora de voltar”, declarou.

Grafite fez questão de destacar sua história como jogador do Santa Cruz e o carinho que guarda pelo clube.  “Fui jogador do Santa como outras centenas de jogadores e ex-jogadores foram, tenho um respeito e carinho enorme pelo clube e lamento muito essa situação! Tenho certeza que iremos voltar a triunfar e ter aquele sentimento que já tivemos inúmeras vezes, com grandes equipes e conquistas!”, desabafou.

Finalizando o craque declarou torcida para as coisas melhorarem e disse a forma. “Momento pede união e apoio ao clube”, concluiu.

A fala do craque foi aplaudida nos comentários por outros ex-jogadores tricolores que marcaram história no clube, entre eles Ricardo Rocha, Renatinho, Thiago Cunha e Daniel Costa. “Isso mesmo Grafa. União é a tecla que bato sempre, não pode o ego ser maior que a instituição. Tenho certeza que o clube voltará aos trilhos certos”, escreveu Renatinho.

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O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, encaminhou nesta quarta-feira, 4, um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando o compartilhamento de provas coletadas em inquéritos da corte que podem abastecer duas ações no Tribunal Superior Eleitoral contra a chapa do presidente Jair Bolsonaro e pelo vice Hamilton Mourão por disparos em massa durante as eleições 2018.

No ofício encaminhado ao STF, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral cita a investigação que mira sobre suposta organização criminosa 'de forte atuação digital, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito'. A apuração é um desdobramento do inquérito dos atos antidemocráticos arquivado por Alexandre a pedido da Procuradoria-Geral da República.

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"Com a instauração de novo procedimento investigativo, que poderá conter elementos para a instauração deste feito, renove-se o pedido de informações e de compartilhamento de provas que possam vir a interessar à solução das lides postas no autos Aijes (ações de investigação judicial eleitoral)", escreveu Salomão.

No texto do ofício, Salomão afirma já ter recebido de Alexandre de Moraes cópias do "Relatório de Análise de Material Apreendido" em que constam informações sobre os investigados. O corregedor-geral, no entanto, solicitou o acesso às demais provas colhidas pela investigação que apura possíveis crimes praticados por aliados de Bolsonaro que integram o chamado "gabinete do ódio". Bolsonaro e Mourão são investigados por supostamente terem contratado serviços irregulares de disparo em massa de mensagens nas redes sociais durante a campanha eleitoral de 2018.

As ações foram movidas pela chapa "O povo feliz de novo", formada por PT, PCdoB e PROS, que concorreu contra Bolsonaro no segundo turno daquele ano, e pede a cassação da chapa por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social.

O teor das apurações que correm em paralelo no TSE e no STF se aproximam, pois os alvos investigados, apesar de distintos, podem integrar a mesma "organização criminosa, de forte atuação digital, dotada de núcleos políticos, de produção, de publicação e de financiamento, cujas atividades teriam se desenvolvido após o pleito de 2018 (2020 em diante".

Na segunda-feira, 2, os ministros do TSE aprovaram por unanimidade a abertura de inquérito administrativo para apurar se, ao promover uma série de ataques infundados às urnas eletrônicas, Bolsonaro praticou "abuso do poder econômico e político, uso indevido dos meios de comunicação, corrupção, fraude, condutas vedadas a agentes públicos e propaganda extemporânea".

O desfecho das investigações em andamento no TSE pode atrapalhar os planos políticos de Bolsonaro, que se cercou de parlamentares do Centrão em busca de angariar forças que dêem sustentação ao governo ao custo de cifras milionárias em emendas parlamentares, conforme revelou o Estadão . Juristas ouvidos pela reportagem dizem que o resultado do inquérito pode levar à impugnação do registro de candidatura do atual presidente pela Justiça Eleitoral, caso ele deseje concorrer à reeleição no ano que vem.

Na corrida para montar uma chapa forte para confrontar as campanhas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ex-aliado Lula (PT), o pré-candidato Ciro Gomes (PDT) tenta convencer o apresentador José Luiz Datena para ser seu vice em 2022. O interesse cearense no líder do Brasil Urgente foi publicado pelo O Povo.

Recentemente, Datena abandonou a parceria com o MDB e se filiou ao PSL para indicar que quer concorrer à Presidência. O partido escolhido pelo radialista é o mesmo que Bolsonaro foi eleito ao comando do Executivo em 2018.

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Segundo a publicação, a intenção do pedetista na união é reforçar a candidatura com um representante de São Paulo, que corresponde ao maior colégio eleitoral do país.

O rumor sobre a eventual candidatura de Paulo Câmara (PSB), atual governador de Pernambuco, ao posto de vice-presidente na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para 2022 se espalhou com uma série de suposições sobre seu futuro. De um lado, a possibilidade de ser eleito ao cargo federal em uma chapa de esquerda, do outro, a vitória quase certa na disputa por uma vaga no Senado. O LeiaJá conversou com o cientista político Elton Gomes, que analisou a situação em torno da escolha arriscada do gestor.

Apresentado como um perfil mais técnico, Paulo até se encaixa nas características de vice-presidente, mas tem uma escolha difícil a fazer. Em 2022, Pernambuco elege dois senadores e detém um histórico de levar seus governadores ao Congresso. Aliado à ampla base de apoio local do PSB, a expectativa é de uma nova vitória. "É quase certo, por que governadores quando se candidatam a senador geralmente ganham, e em Pernambuco tem uma regularidade impressionante de quase 80 anos", pontua o especialista.

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Vale destacar que, apesar do racha entre PT e PSB por conta da disputa que ganhou tons de briga familiar nas eleições à Prefeitura do Recife em 2020, Paulo se mostrou fiel à Lula enquanto o ex-presidente esteve preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba.

Palanque insuficiente

Um vice dificilmente vai definir o voto e quase sempre assume uma posição discreta na gestão, mas para Elton, o nome do governador não empolgaria o eleitorado, que geralmente escolhe candidatos mais enérgicos ou com maior popularidade. "Os políticos sabem que eles majoram suas possibilidades quando têm vices mais performáticos. O vice que empresta força para uma campanha é muito melhor do que o vice que é somente é leal", ressalta.

Neste caso, o convite poderia ser um cálculo do PT em apostar todas as fichas no Nordeste, já que o partido ainda carrega uma forte rejeição no resto do país. Contudo, Eduardo Campos - ex-governador de Pernambuco, morto em um acidente aéreo em 2014 -, não concluiu o projeto de tornar a sigla a 'terceira força' nacional e, até mesmo no Nordeste, o PSB não tem tanto destaque. A própria disputa com Marília Arraes (PT), que elegeu o primo João Campos (PSB) como prefeito do Recife, era fundamental para a manutenção do sistema de poder regional do partido, que temia um efeito dominó com uma possível derrota.

Para a campanha, seria interessante um nordestino como vice candidato por mobilizar votos de muita gente. É difícil representantes do Centro ou do Norte serem chamados para compor uma chapa, pois as regiões registram a menor densidade populacional do país e, por consequência, menos votos.

Por onde andam os vices?

O risco de uma escolha tão complexa pode estagnar e até complicar a curta carreira política do governador. “Já visse algum vice brasileiro que foi candidato à presidente depois? Nenhum. O vice-presidente é cemitério político”, indica Elton.

Lula pode confirmar sua escolha arrojada, mas o PSB ainda não tem a capilaridade suficiente para uma corrida presidencial. Nesse contexto é importante frisar que todos os presidentes do período de renovação democrática tiveram apoio do Centrão, o que pode sinalizar, apesar de atualmente não vislumbrar no radar de alianças, uma nova junção com o MDB.

O partido garantiu a última vitória nacional do PT, quando elegeu a ex-presidente Dilma Roussef ao lado do vice Michel Temer (MDB), e é a sigla com maior ramificação no país, tanto nas Câmaras, quantos nas Assembleias.

Sem pressão pelo resultado, o MDB até lança candidaturas majoritárias, como a de Henrique Meirelles nas eleições de 2018, mas repousa no conforto do poder distribuído por seus representantes. A popularidade do partido poderia novamente atrair o PT, que segue na busca de apoios para reacender sua força política para evitar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Após quatro adiamentos, as eleições para presidência do Sport Club do Recife no biênio 2021/2022 finalmente estão acontecendo, nesta sexta-feira (9). A votação acontece na Ilha do Retiro no formato drive-thru por conta da pandemia da Covid-19, com uso obrigatório de máscara, tendo que levar a própria caneta, identidade e carteira de sócio.

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Disputando a eleição, estão quatro chapas. O LeiaJá conversou todos nessa manhã de sexta na Ilha do Retiro. Veja o que cada candidato falou sobre a expectativa para o pleito, que segue até as 18h.

Chapa 1 – Sport de Primeira - Milton Bivar

O atual presidente, aproveitou para lembrar sobre como o Sport estava quando ele assumiu e salientar tudo que conquistou mesmo com as dificuldades financeiras já existentes e as causadas pela pandemia.

“A expectativa é muito boa, essa eleição para mim tá sendo uma espécie de referendo. Será um reconhecimento por tudo que nós conseguimos nesse biênio 2019/2020. Pegando um clube terra arrasada, desorganizado, em estado de pré-falência e conseguimos recuperar. Montamos um bom time, com muito cuidado, sem extrapolar a nossa situação financeira. Conseguimos um pernambucano e um acesso a série A. Com a subida aumentamos nosso patamar de receita, substancialmente”.

“Em 2020, mesmo com a pandemia, muita gente esquece dessa dificuldade, que é trabalhar com essa dificuldade, onde a arrecadação toda cai, a receita cai muito, sem público no estádio. Com essa torcida que a gente tem, maravilhosa, enorme, que frequenta os jogos e tudo mais. Isso nos deu um prejuízo muito grande, não termos isso a nosso favor”.

Sobre a vitória na eleição, Milton disse estar confiante, ter pesquisas que o deixa mais confortável. “Mas eleição é isso, tem que brigar até o último minuto, é importante que se dê continuidade a esse trabalho já iniciado”.

Chapa 2 – Sport na Raça – Nelo Campos

Nelo Campos falou sobre a expectativa e a felicidade só de estar ali na Ilha do Retiro, no evento da eleição.

“Expectativa boa, tá correndo tudo bem, graças a Deus. A felicidade de estar aqui na nossa segunda casa, de estar recebendo os sócios, de estar sentindo o cheiro, sentindo o calor gostoso da Ilha do Retiro, até isso a pandemia afastou a gente da nossa casa. Só estar aqui já é uma expectativa muito boa, também do dever cumprido, do trabalho que fizemos, prometemos um trabalho limpo, de proposições, de ideias, e assim foi feito durante toda campanha. Campanha longa, desgastante, alguns ataques que a gente sempre devolveu com propostas e objetivos. Assim o torcedor entendeu e tá vindo votar”.

O candidato finalizou a entrevista falando que independente do resultado e do presidente eleito, importante é a legitimidade da eleição e a torcida para tudo dar certo, pois todos são Sport. “Independente, quando acabe a apuração, todos gritemos o Cazá Cazá juntos, porque somos todos Sport”.

Chapa 3 – Juntos pelo Sport – Delmiro Gouveia

O candidato Delmiro Gouveia falou sobre a sua expectativa para a eleição e atacou a atual gestão dizendo que hoje o time é motivo de chacota por conta das recentes eliminações em primeira fase e não pode ser assim.

“A expectativa é a melhor possível, o associado tá comparecendo, ele tem uma responsabilidade de renovar, o Sport ruge por mudar, por renovação e por profissionalismo. O Sport precisa mudar, não é possível que continuemos com um grupo se perpetuando no poder e outro grupo que tanto mal fez ao clube, querer retornar. Um time com tantas glórias, ser motivo de chacota, eliminação em primeira fase de copa do Nordeste, primeira fase de Copa do Brasil. O Sport é mais do que isso, é vitorioso. Vamos sim renovar, mas com um sentimento de responsabilidade”.

Falou também sobre o apoio que tem recebido e sobre o projeto que tem de implementar a base ao profissional para ajudar no crescimento do clube. “Temos recebido diversos apoios, dos mais antigos, dos mais novos, no sentido de que não há necessidade do Sport estar passando pelo que está passando. O time precisa de mais gestão, de transparência, mas também de um futebol forte, base integrada ao profissional. É isso que vamos implementar com a nossa vitória”.

Chapa 4 – Uma Razão para Viver – Eduardo Carvalho

O candidato falou sobre uma expectativa de poucos votantes e atacou a atual gestão, falando do uso de “voto de cabresto” e que é uma estratégia já conhecida por todos.

“A nossa expectativa é de que haja um pequeno número de eleitores, porque essa é a estratégia da atual administração. Quanto menor a quantidade de sócios aqui presentes, mais fácil para a atual gestão cumpra o seu papel enquanto golpista, prevalecendo do voto de cabresto. É isso que todo sabem que a atual gestão pretende fazer”.

Disse também estar lutando e esperando pelos sócios de bem, para lhe ajudar na eleição, “estamos na luta, esperamos que os sócios de bem, tenham durante todo esse processo que foi longo e doloroso, tenham detectado quais são aqueles candidatos que querem uma mudança radical, tornar o Sport digno, honesto, profissional e transparente. A expectativa é que se façam presentes, para que o próximo presidente do Sport Club Recife não seja alguém eleito pelo voto de cabresto, mas sim, democraticamente, legitimamente pela grande e imensa maioria da nação rubro-negra.”

Finalizou dizendo: “Confiante, porque a gente entra em campo, como bom rubro-negro, pra vencer e a gente espera vencer sim, com toda confiança e toda garra”.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar apenas no ano que vem o pedido do Ministério Público Eleitoral (MPE) de unificar quatro ações que investigam supostas irregularidades na vitoriosa campanha de Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão à Presidência da República, em 2018. Também ficou para 2021 a decisão sobre a quebra de sigilo bancário e fiscal do empresário Luciano Hang e de empresas que estão sendo investigadas por disparo de mensagens em massa.

O relator dessas ações é o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, que decidiu levar os pedidos do MP Eleitoral para o exame do Plenário. Dessa forma, as decisões serão tomadas não individualmente por Salomão, mas pelos sete ministros que compõem o TSE.

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Dentro do TSE, a avaliação é a de que a pauta das três sessões plenárias que ainda restam neste ano está congestionada - e deve privilegiar a análise de registros de candidatura de políticos que disputaram as eleições municipais de 2020. Com o início do recesso do Judiciário no dia 20 deste mês, não haveria mais tempo hábil para cuidar das ações que miram Bolsonaro e Mourão.

Na prática, o adiamento do desfecho das ações afasta a possibilidade de convocação de novas eleições diretas, em caso de cassação da chapa Bolsonaro/Mourão. Como os processos serão analisados no momento em que Bolsonaro estiver na metade final do mandato, seriam convocadas novas eleições indiretas - ou seja, caberia ao Congresso escolher o sucessor do presidente -, caso o TSE decida cassar a chapa. O artigo 81 da Constituição prevê eleição pelos próprios parlamentares se o posto de chefe do Executivo ficar vago nos últimos dois anos do mandato.

Esse cenário, no entanto, é considerado pouco provável por integrantes do TSE, que avaliam que até o momento não há provas robustas contra o chefe do Executivo. No mesmo parecer enviado ao tribunal, em que pediu a quebra do sigilo bancário e fiscal de empresas, o vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes, apontou que os elementos reunidos até agora não justificam a cassação de Bolsonaro e Mourão.

"Pelo conjunto probatório produzido nos autos, conclui-se pela não comprovação de eventual gravidade dos ilícitos narrados, de modo a macular a legitimidade e a normalidade das eleições, o que afasta o pedido de cassação do diploma", escreveu Góes, que considerou "esquálido" o conjunto de provas coletados até agora.

O TSE já cassou governadores, prefeitos, deputados (federais e estaduais) e vereadores, mas nunca um presidente da República. Em 2017, por 4 votos a 3, o tribunal rejeitou cassar o mandato do então presidente Michel Temer (MDB) em uma apuração sobre eventual abuso de poder político e econômico na campanha de reeleição de Dilma Rousseff (PT), em 2014.

Das quatro ações contra Bolsonaro e Mourão que aguardam um desfecho no TSE, duas já foram liberadas para julgamento e outras duas ainda aguardam um eventual compartilhamento de provas do inquérito das fake news, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). Essas ações foram apresentadas pelas coligações de Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT), candidatos derrotados à Presidência da República em 2018.

Composição

O TSE é um tribunal de natureza híbrida: três ministros são oriundos do STF; dois são oriundos do Superior Tribunal de Justiça (STJ); e outros dois são da classe de advogados, definidos a partir de lista tríplice enviada ao Palácio do Planalto. Esses últimos foram escolhidos por Bolsonaro, que indicou, portanto, dois dos sete ministros da atual composição titular do tribunal.

Em abril do ano passado, o presidente efetivou Sérgio Banhos como ministro titular do TSE na classe de advogados. Um mês depois, reconduziu ao cargo o ministro Tarcísio Vieira por um período de dois anos, também para a vaga de juristas.

Em entrevista ao Estadão publicada em setembro, Salomão disse que é preciso prestar contas à sociedade e julgar "o quanto antes" as ações que investigam a campanha de Jair Bolsonaro à Presidência em 2018.

"É preciso dar uma resposta da Justiça Eleitoral para aqueles que propuseram a ação, para aqueles que figuram no polo passivo da ação (os investigados) e para a sociedade. Já vamos aí para o segundo ano de mandato do presidente (Bolsonaro), é tempo razoável para a gente dar essa resposta", afirmou o ministro na ocasião. "Não me assombro com essa responsabilidade porque, primeiro, será dividida entre o plenário, com homens bastante experientes e respeitados. Segundo, porque é um dado objetivo: tem prova, cassa. Não tem prova, não cassa."

Duração

A advogada de Bolsonaro, Karina Kufa, afirmou à reportagem que as ações que ainda tramitam no TSE contra o presidente são "frágeis, pois são desprovidas de provas". "Esperamos que sejam julgadas brevemente preservando a razoável duração do processo", disse.

A defesa de Haddad também criticou a demora no julgamento. "As ações são robustas, suficientes para a cassação da chapa por abuso de poder econômico. A demora foi tanta que, se prosperarem, já não vai dar ensejo a nova eleição direta mas a eleição indireta pelo legislativo. Lamentável", afirmou o advogado Eugênio Aragão.

Procurada pela reportagem, a assessoria de Luciano Hang reafirmou que o empresário "nada tem a esconder, pois está ciente de suas condutas e jamais financiou disparo ou impulsionou mensagens pelo WhatsApp durante a campanha eleitoral de 2018".

Em parecer enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill de Góes, afirmou que as provas colhidas até agora não justificam a cassação do presidente Jair Bolsonaro e do seu vice, Hamilton Mourão, por supostas irregularidades cometidas na última campanha presidencial. A vitoriosa chapa na disputa pelo Palácio do Planalto em 2018 é alvo de quatro ações que aguardam julgamento na Corte Eleitoral. Brill de Góes pediu que esses processos tramitem de forma conjunta e sejam julgados simultaneamente, devido à conexão dos fatos investigados.

"Pelo conjunto probatório produzido nos autos, conclui-se pela não comprovação de eventual gravidade dos ilícitos narrados, de modo a macular a legitimidade e a normalidade das eleições, o que afasta o pedido de cassação do diploma", escreveu Góes, que considerou "esquálido" o conjunto de provas coletados até agora.

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Para o vice-procurador-geral eleitoral, o abuso de poder econômico e o uso indevido dos meios de comunicação social, para justificar a cassação e a inelegibilidade dos candidatos, "devem ser comprovados por prova robusta e convergente do ilícito perpetrado". Góes, no entanto, apontou que "inexistem elementos concretos de participação ou anuência" de Bolsonaro e Mourão em supostos atos abusivos que estão sob investigação do TSE.

A manifestação de Góes foi feita dentro de uma ação movida pela coligação "Brasil Soberano" (liderada por Ciro Gomes na corrida presidencial de 2018) contra Bolsonaro e Mourão. A ação também investiga o empresário Luciano Hang e sócios de empresas de informática e mídia digital. O processo, assim como outros três que aguardam julgamento no TSE, investiga abuso do poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social envolvendo a contratação de empresas para disparo em massa de conteúdo eleitoral no aplicativo WhatsApp.

"É inequívoco que as referidas ações de investigação judicial eleitoral - porque propostas por partes diversas e sobre o mesmo fato - devem receber uma solução jurídica uniforme e coerente", escreveu Góes. As ações também apuram uso de robôs e de nome e CPF de idosos para garantir disparos em massa e a existência de uma "estrutura piramidal de comunicação" para disseminar desinformação.

Dois desses processos - movidos pela campanha de Fernando Haddad - aguardam uma decisão sobre o compartilhamento de provas com o inquérito sigiloso das fake news, que tramita no STF.

Quebra de sigilo

Mesmo sem encontrar, até agora, provas que justifiquem a cassação da chapa Bolsonaro/Mourão, o vice-procurador-geral eleitoral destacou que, ao longo das investigações, o WhatsApp informou ao TSE a existência de contas registradas que "praticaram comportamento anormal" durante o mês de outubro de 2018, justamente quando foi realizado o primeiro e o segundo turno.

"É absolutamente relevante o teor da informação prestada pela WhatsApp INC., que noticia a detecção de ‘comportamento anormal, indicativo do envio automatizado de mensagens em massa" por parte das empresas SMSMarket Soluções Inteligentes Ltda. e Yacows Desenvolvimento de Software Ltda., bem como da pessoa física de William Esteves Evangelista (sócio da SMS Market) - o que, inclusive, levou ao banimento dessas contas", observou o vice-procurador-geral eleitoral.

Ainda segundo o WhatsApp, uma conta relacionada à Yacows Desenvolvimento de Software Ltda. foi banida em 11 de outubro de 2018 "por

suspeita de spam, envio de mensagens em massa ou automatizadas".

A partir das informações trazidas pelo WhatsApp, Góes pediu a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Luciano Hang e das empresas que estão na mira do TSE no período crítico da última campanha presidencial - 1º de julho a 30 de novembro de 2018.

Os pedidos ainda serão analisados pelo relator dos casos, o ministro Luis Felipe Salomão.

COM A PALAVRA, O PALÁCIO DO PLANALTO

Procurado, o Palácio do Planalto ainda não se manifestou.

COM A PALAVRA, LUCIANO HANG

Sobre o parecer do Ministério Público Eleitoral, o empresário Luciano Hang lamenta a confusão e imprecisão da Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE) ao comparar o impulsionamento realizado na página pessoal e particular no Facebook do empresário, com as condutas que lhe são falsamente atribuidas de divulgação de compras de pacotes de disparos em massa de mensagens no WhatsApp.

De acordo com os advogados de Hang, estes e em outros autos, não houve qualquer produção probatória nesse sentido. Tanto é assim, que por duas oportunidades, foi determinado o encerramento da instrução processual.

Deixando claro o desperdício de recursos públicos na tramitação de um processo ajuizado pelo Partidos dos Trabalhadores (PT). Ação que visivelmente não possui qualquer efeito prático e respaldo probatório, pois baseado exclusivamente em acusações falsas de notícias do jornal Folha de São Paulo.

A questão que envolver os disparos no WhatsApp, trata-se de um boato criado pela Folha de São Paulo, cujo assunto já e objeto de uma ação de indenização em trâmite em Brusque (SC), a qual aguarda sentença.

Conforme os advogados do empresário, ainda que não exista uma decisão pelo Poder Judiciário, o fato é que encerrada a instrução dessa ação de indenização, a Folha de São Paulo foi incapaz de provar a falsa afirmação de que Luciano Hang teria financiado disparos de mensagens. Mais do que isso, ela confessa que essa estória surgiu de uma fonte ligada ao PT (agremiação política antagônica ao candidato eleito e atual presidente da república).

Em uma imprensa séria e independente, essa circunstância, aliada a absoluta falta de provas, seria suficiente para descredibilizar o relato. Porém, infelizmente não foi isso que ocorreu.

Quanto à quebra dos sigilos bancários e fiscal, o Luciano Hang reforça que nada tem a esconder, pois está ciente de suas condutas e jamais financiou disparo ou impulsionou mensagens pelo WhatsApp durante a campanha eleitoral de 2018.

O procurador-geral da República Augusto Aras defendeu, nessa quinta-feira (26), que a cassação de candidaturas deve atingir toda a chapa eleitoral do partido beneficiado por 'laranjas', pessoas que se lançam candidatas apenas para garantir o cumprimento de cotas. A manifestação foi enviada em uma ação movida pelo Solidariedade (SD).

O ponto em discussão é a exigência legal de que ao menos 30% das candidaturas dos partidos devem ser femininas e a punição prevista a quem usar 'laranjas' para burlar a lei. A legenda pede que seja dada interpretação de que somente as candidaturas laranja e aqueles que se beneficiaram delas devem ter os registros cassados. Para Aras, esse cenário é ineficiente e levaria ao fim da política pública afirmativa.

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"Isso porque, se o indeferimento do registro recair apenas sobre as candidaturas laranjas, correr o risco de ser descoberto passa a valer a pena. É um incentivo para que os partidos infratores se beneficiem da própria torpeza", afirmou. "Nesse sentido, tudo continuará como antes: poucas mulheres se candidatam verdadeiramente aos cargos eletivos e um menor número delas é eleita".

A manifestação de Aras segue entendimento firmado em agosto do ano passado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). À época, a Corte cassou o mandato de seis dos 11 vereadores da Câmara de Valença do Piauí (PI) que se beneficiaram de cinco candidatas classificadas como laranjas, pois tiveram votação inexpressiva, não praticaram atos de campanha e nem tiveram gastos declarados nas prestações de conta.

O Solidariedade alegou que manter a punição a toda a chapa poderia até reduzir o número de mulheres eleitas, pois atingiria candidatas que não tem relação com as laranjas. Aras, no entanto, destacou que tal cenário 'pode ocorrer ou não, a depender das circunstâncias de cada eleição'.

"Como também pode ocorrer, em consequência da referida cassação de registro, a eleição de um número maior de mulheres de outro partido político. O importante aqui não são os números concretos de cada certame eleitoral, mas a adequação, a necessidade e a proporcionalidade em sentido estrito da política pública como um todo", afirmou.

O entendimento firmado pelo TSE no ano passado deve seguir de referência para a análise de casos semelhantes, como a investigação sobre candidatas laranjas do PSL em Minas Gerais e em Pernambuco. Foi nesta investigação que o ministro do Turismo Marcelo Álvaro Antônio foi indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público Eleitoral em outubro de 2019.

Ex-marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT), João Santana participou de uma entrevista para o programa 'Roda Viva', na noite da última segunda-feira (26), e deu sua opinião sobre as eleições presidenciais. Responsável pelas últimas campanhas da ex-presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014 e pela campanha de 2006 do ex-presidente Lula, Santana afirmou que caso se juntassem, Ciro Gomes e Lula seriam uma "chapa imbatível". 

Segundo o marqueteiro, Lula seria vice de Ciro. Para provar como válido seus argumentos, Santana apontou as eleições da Argentina, em que Cristina Kirchner, ex-presidente do país entrou como vice do atual presidente Alberto Fernandes. 

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"Lula seria o melhor perfil de vice que poderia ter. Impossível ser isso [vice do Ciro], mas essa chapa seria imbatível", disse ele. 

O ex-marqueteiro ainda colocou Lula como figura única no cenário político atual e explicou: "Lula tem que tirar da cabeça que ele precisa de um novo banho de urna presidencial para se purificar ou reconstruir a imagem. Ele não precisa disso. Ele não pode perder, porque se perder afunda mais ele e o PT. E não pode ganhar, nesse sentido metafórico que estou usando, porque vai estressar ainda mais o ambiente político". 

Vale lembrar que Santana foi preso em 2016 condenado a sete anos de prisão por lavagem de dinheiro, durante a operação Lava Jato. Mas um acordo com o Supremo Tribunal Federal, por uma delação premiada, garantiu a redução da sua pena.

Na manhã desta quarta-feira (14), a chapa do Democratas, composta por Mendonça Filho e Priscila Krause, lançou uma proposta de campanha que almeja proporcionar o que classificaram como "Justiça tributária" aos recifenses através da redução de impostos. A promessa é que, já no dia 1º de janeiro de 2021, o valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e da Taxa de Lixo seja congelado até 2022.

Comparada a outras capitais do Norte e Nordeste, Recife é a cidade que mais cobra imposto do contribuinte, equivalente a R$ 1.250 por habitante, e a segunda que mais paga IPTU. Segundo os candidatos, desde o início do primeiro mandato de Geraldo Julio (PSB), o IPTU subiu 90%, enquanto a Taxa de Lixo sofreu um acréscimo médio de 185%. "A gente vai instituir o congelamento do reajuste e da correção de IPTU a partir do dia 1º de janeiro de 2021", garantiu a candidata a vice, Priscila Krause.

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Em relação à Coleta Seletiva, a chapa entende que o aumento de 33% adicionado à Taxa de Lixo desestimula o cidadão que recicla e contribui com o meio ambiente. "A gestão do PSB é a lógica punitiva para quem cuida da cidade. Reciclar lixo é cuidar da cidade", reforçou a candidata.

A projeto dos Democratas é suspender as reavaliações imobiliárias que aumentam o valor venal dos imóveis até 2022 e modificar a tabela de cálculo com revisão da Legislação Tributária (CTM). "A gente quer Justiça Tributária e não um município esfolando o já sacrificado trabalhador dentro da nossa cidade", destacou Mendonça Filho.

Na prática, o contribuinte pagaria um IPTU 6,25% mais barato. Já o valor da Taxa de Lixo sofreria a queda de 3,14% no primeiro ano e de 3,02% no segundo, o que representa as projeções anuais de inflação. Para os cofres públicos, haveria um impacto de R$ 60,8 milhões ao ano.

Para compensar a queda na receita, a saída seria renegociar contratos da Prefeitura em pelo menos 10%. Nos cálculos da chapa, só os gastos com consultorias, manutenção predial, locação de veículos, além de coleta e destinação de lixo, somaram R$ 366 milhões em 2019. "Eu não sei como se gasta tanto dinheiro, R$ 49 milhões, e os prédios são tão mal cuidados", criticou o candidato.

Questionado pelo LeiaJá se a proposta de congelamento seria implantada em outros impostos municipais futuramente, Mendonça revelou a intenção de garantir tranquilidade financeira aos recifenses. "Não tô pensando em reajustar nada de impostos. Quem gosta de taxar o cidadão e aplicar multa é o candidato do PSB. Eu não gosto disso e quero dar mais folga ao recifense, que não aguenta mais pagar imposto", complementou.

Na luta para concorrer à Prefeitura do Recife, o procurador municipal e candidato do partido Novo, Charbel Maroun, comemorou a suspensão do recurso que impedia sua participação no pleito, nessa sexta-feira (9). Antes, a Justiça Eleitoral compreendeu que ele não havia se afastado do cargo no período mínimo de quatro meses.

Apesar do processo seguir para julgamento no Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), a chapa composta com André Teixeira acredita que estará presente na eleição. "Conseguimos a primeira vitória.  [...] o sistema não gosta da gente. Eu sei que toda vez que falamos e agimos contra a existência do Fundão, quando defendemos o enxugamento da máquina estatal e quando defendemos a liberdade do cidadão em sua integralidade, somos vistos como inimigos", escreveu Charbel nas redes sociais.

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O pedido de registro da candidatura havia sido indeferido pelo juiz Auziênio Cavalcanti, da 3ª zona eleitoral do Recife. Na decisão, ele compreendeu que Charbel pediu afastamento da Procuradoria-Geral do município no dia 15 de agosto, três meses antes da eleição, quando o prazo adequado ao seu cargo seria de quatro meses.

De acordo com a assessoria da chapa, o próprio juiz foi responsável pela suspensão da própria determinação. Contudo, mesmo antes do magistrado voltar atrás, os candidatos prosseguiram com a agenda de campanha, participaram de entrevistas e realizara visitas à comunidades. “Temos incomodado muitas pessoas, mas continuaremos firmes na nossa jornada”, complementou o postulante à prefeitura.

O pré-candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, prometeu escolher em breve quem o acompanhará como vice-presidente na chapa para enfrentar Donald Trump em novembro. Pelo menos uma coisa já se sabe: a eleita será uma mulher.

O ex-vice-presidente de Barack Obama, líder das pesquisas para as presidenciais de 3 de novembro, disse dias atrás que tomaria a decisão sobre sua colega de chapa "na primeira semana de agosto", mas pode anunciá-la até a semana seguinte. Em março, ele havia anunciado que seria uma mulher.

A escolhida seria a terceira candidata à vice-presidência da história dos Estados Unidos, depois de Geraldine Ferraro, em 1984, e de Sarah Palin, em 2008, quatro anos depois de Hillary Clinton se tornar a primeira mulher nomeada à disputa presidencial nos Estados Unidos.

Entre as possíveis candidatas uma se destaca como forte concorrente: a senadora pela Califórnia Kamala Harris, que em dezembro surpreendeu ao renunciar à corrida pela indicação presidencial e em março declarou apoio a Biden.

Seu nome ganhou força desde que fotógrafos o flagraram escrito em um caderninho de notas que Biden levava consigo na semana passada. Debaixo de "Kamala Harris", podia-se ler: "não guarda rancor", "muita ajuda na campanha", "grande respeito por ela". Na ocasião não foram vistas ou não se permitiu que se vissem outras anotações sobre outras possíveis candidatas.

Coincidência ou não, o influente site informativo Politico deu Harris como certa para vice na chapa democrata dias atrás em uma nota datada de 1º de agosto, da qual a publicação se retratou em seguida, destacando que tinha sido preparada de antemão e que divulgá-la tinha sido um erro.

O certo é que o currículo e a trajetória de Harris, uma advogada de 55 anos, filha de uma indiana tâmil e um jamaicano, reforçam suas chances.

- Possível vice negra -

A pressão para que a vice-presidente democrata seja negra cresce depois de primárias com grande diversidade de concorrentes e de uma campanha eleitoral marcada pela pandemia do novo coronavírus, que tem castigado especialmente os afro-americanos, não apenas entre os mortos, mas também entre os afetados pela profunda recessão econômica. A isto se soma a recente onda histórica de protestos contra a violência policial e o racismo.

Neste contexto, Harris poderá contribuir para um democrata chegar ao Salão Oval? Muitos acreditam que sim, embora para outros seu passado como promotora linha-dura na Califórnia possa jogar contra ela.

Por este motivo, outras políticas proeminentes são consideradas.

Uma é a legisladora pela Califórnia Karen Bass, que aos 66 anos lidera o grupo de congressistas negros que redigiu o projeto de lei de reforma da polícia que leva o nome do afro-americano George Floyd, cuja morte, no fim de maio, asfixiado por um policial branco, foi o estopim para as manifestações multitudinárias que sacudiram o país.

Outro nome de destaque é o de Susan Rice, de 55 anos, ex-assessora de segurança nacional de Obama, a quem Biden conhece bem de seus anos na Casa Branca. Outra forte candidata é a prefeita de Atlanta, Keisha Lance Bottoms, de 50 anos, que tem se destacado em meio à crise sanitária e que declarou precocemente seu apoio a Biden há mais de um ano.

Biden poderia, no entanto, visar outro eleitoral crucial para os democratas: o hispânico. Ali tem chances Michelle Lujan Grisham, de 60 anos, primeira governadora democrata do Novo México.

Também estão na disputa duas senadoras de destaque: a veterana de guerra ferida em combate Tammy Duckworth, de 52 anos, do Illiniois; e outra pré-candidata que desistiu da corrida presidencial: Elizabeth Warren, de Massachusetts. Aos 71 anos, ela gera interrogações não só por suas posições consideradas de esquerda, assim como as defendidas por Bass, bem como por sua idade.

- Chave para 2024 -

A escolha do vice-presidente costuma deixar Washington em vigília. Mas agora é particularmente importante, visto que Biden completará 78 anos em 20 de novembro. Assim, se ele vencer Trump será o presidente mais idoso a assumir o cargo, superando o republicano Ronald Reagan, que tinha quase 74 quando iniciou seu segundo mandato, em 1985.

"A eleição do vice-presidente este ano é muito mais importante do que normalmente porque as pessoas esperam que Biden só cumpra um mandato", disse David Barker, professor de governo da American University em Washington.

"E então, quem ele eleger como vice-presidente provavelmente será a próxima candidata à Presidência dentro de quatro anos", destacou.

Barker disse considerar improvável que Biden tome uma decisão de "alto risco" quando está à frente de Trump nas pesquisas por uma margem confortável, de até dez pontos em algumas, inclusive em 'swinging states', com votação ora em republicanos, ora em democratas.

Será que as conjecturas vão terminar esta semana?

Biden poderia optar por alguém, mas não fazer o anúncio antes da Convenção Nacional Democrata, que começará em 17 de agosto em Milwaukee, Wisconsin.

No evento tradicional, que será reduzido para evitar contágios, ele deve aceitar formalmente sua indicação como candidato democrata à Casa Branca.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou em live semanal nesta quinta-feira (2) que acredita no arquivamento de processos que correm contra sua chapa. "Acredito no arquivamento de todos os processos que estão lá", disse após citar a investigação sobre disparo de mensagens em massa por Whatsapp e divulgação de um outdoor. Ele negou que tenha patrocinado outdoors em todo o País durante a campanha.

"Eu estou sendo julgado por vários processos pedindo a cassação da chapa no Tribunal Eleitoral Superior (TSE). Diz que o processo mais complicado é que eu teria impulsionado zap em massa por ocasião das eleições", disse. "Qualquer processo preocupa, é um tribunal eleitoral e tem ministro que quer dar voto político", disse.

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