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Acaba na próxima terça (30), a Campanha Nacional de Vacinação contra Gripe no Recife. Apesar disso, os quatro grupos prioritários estipulados pelo Ministério da Saúde, crianças de 6 meses a 5 anos de idade, gestantes, puérperas (mães até 45 dias após o parto) e adultos de 55 a 59 anos, não atingiram a meta de 90% de adesão. De acordo com a prefeitura, apenas 35% desses grupos se vacinaram contra a influenza na Campanha deste ano, o que se deve ao fato de parte do processo ter coincidido com a quarentena mais rígida (lockdown) no Recife.

As notícias boas são que a capital já bateu a meta de cobertura vacinal dos idosos (139,6%) e dos profissionais de saúde (90,7%). Segundo o Programa de Imunização do Recife, seguem disponíveis cerca de 150 mil doses da vacina nas mais de 130 unidades de saúde do município, elencadas no site da prefeitura, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

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Também devem se vacinar pessoas com deficiência, professores, pessoas idosas, profissionais de saúde, pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais (diabéticos, obesos, transplantados, entre outros), detentos e funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens em cumprimento de medida socioeducativa, profissionais das forças de segurança e salvamento (policiais, militares, bombeiros, guardas municipais etc), além dos portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo. Para receber a vacina, é preciso levar documento de identificação, carteira de vacinação e o cartão SUS (se tiver, no caso dos dois últimos).

Além disso, o público-alvo precisa apresentar também documentos que provem a necessidade da imunização. As mães no pós-parto, especificamente, devem levar documentação que comprove a realização do parto nos últimos 45 dias, como, por exemplo, a certidão de nascimento da criança. Já os professores e os profissionais de saúde, por sua vez, podem apresentar crachás ou carteira de trabalho.

As pessoas com doenças crônicas não-transmissíveis e outras condições clínicas especiais devem expor prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. Para portuários, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo vale carteira de trabalho, contracheque com documento de identidade, carteira de sócio dos sindicatos de transportes ou carteira de habilitação (categorias C ou E).

Nesta quarta (17), o Brasil se posicionou em contrariedade à criação, pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU (CDH), de uma comissão para investigar casos de violência policial contra negros nos Estados Unidos (EUA). De acordo com a embaixada brasileira, conscientizar as pessoas sobre o racismo é tão importante quanto "reconhecer o papel indispensável das forças policiais para garantir a segurança pública e proteger o direito a uma existência pacífica e segura".

"O problema do racismo não é exclusivo de nenhuma região em particular. É um flagelo profundamente enraizado em muitas partes do mundo, afetando grande parte da humanidade", afirmou Maria Nazareth Farani Azevêdo, representante da missão permanente do Brasil junto à ONU em Genebra, na Suíça.

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Ativistas e diplomatas consideram que os EUA e a Austrália pressionaram  países africanos a adotarem uma postura mais branda no posicionamento ao tema. A versão mais recente da minuta do texto sobre a comissão, à qual a agência Reuters teve acesso, não cita os EUA.

O documento sugere que o escritório da Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, "estabeleça os fatos e circunstâncias relacionados ao racismo sistêmico" e ao uso de força excessiva, relatando suas conclusões em um prazo de 12 meses. A Casa Branca anunciou sua saída do conselho em junho de 2018, acusando a instituição de ser “hipócrita” e ter um viés anti-Israel.

Nesta quarta (27), o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu o arquivamento do inquérito de número 4781, através do qual é investigada a disseminação de notícias falsas, bem como ataques e ameaças aos ministros do Supremo Tribunal Federal. A investigação tem como alvo central a assessoria especial da presidência, conhecida por “Gabinete do Ódio” e liderada por Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro.

Nesta quarta, o ministro Alexandre Moraes determinou uma megaoperação de busca e apreensão contra empresário, influenciadores e deputados bolsonaristas. Aras argumentou que foi “surpreendido” pela operação e que a PGR não havia sido consultada a respeito de sua realização.

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Segundo o procurador-geral, as ações ocorreram“sem a participação, supervisão ou anuência prévia do órgão de persecução penal”, o que reforçaria “a necessidade de se conferir segurança jurídica” ao inquérito.

Mulheres são maioria entre idosos que sofreram violações. (Pixabay)

Como se não bastasse a adaptação ao isolamento social imposto pelas políticas de prevenção à disseminação da Covid-19, os idosos- mais frágeis às consequências da doença- precisam lidar com aumento da violência contra pessoas desta faixa etária durante a quarentena. De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) de Pernambuco, as violações do tipo, em ambiente doméstico, cresceram 68,75% no estado.

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No período de 15/02 a 11/03, foram contabilizadas 18 denúncias de violências contra a pessoa idosa, das quais 16 ocorreram no ambiente familiar e outras duas no ambienta extrafamiliar. Depois do início da quarentena, isto é, entre 12/03 a 06/04, foram registradas 33 denúncias, sendo 27 delas vivenciadas em ambiente familiar e seis fora dele. Em ambos os intervalos de tempo, a maior parte das vítimas era mulher.

“Precisamos que todos estejam engajados nessa proteção da pessoa idosa, especialmente nesse período. Amigos, vizinhos e parentes são fiscais e precisam estar atentos para denunciar qualquer tipo de violação” apelou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Denúncias de qualquer tipo de violação a pessoas idosas devem ser feitas através dos telefones 3182-7649 e 3182-7607, entre as 9h às 13h. Os registros também podem ser realizados no e-mail ciappi2016@gmail.com.

O vice-procurador-geral Eleitoral, Renato Brill de Góes, se manifestou contra a destinação dos R$ 959 milhões do fundo partidário para o combate ao coronavírus. Uma consulta sobre o tema foi deita pelo Partido Novo ao Tribunal Superior Eleitoral. No entanto, para Góes, a legislação somente prevê que a verba não utilizada pelas legendas deve retornar ao próprio fundo.

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral Luis Felipe Salomão negou na segunda, 6, um pedido liminar do Novo para que seus R$ 34 milhões do fundo partidário fossem redirecionados à Saúde. O magistrado não adentrou o mérito, e rejeitou o pleito de urgência para aguardar o resultado da consulta, que tramita paralelamente.

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A manifestação do vice-procurador-geral foi no âmbito da consulta, que também é relatada por Salomão. A consulta do Partido Novo deve ser decidida pelo TSE em sessão de julgamento prevista para a próxima semana. Segundo Góes, a "devolução dos recursos oriundos do Fundo Partidário diretamente ao Tesouro Nacional demanda previsão legal, que inexiste para o caso".

"Não há disposição normativa que obrigue o recebimento de recursos dessa natureza pelas agremiações partidárias - o que a lei objetiva não é impor, mas assegurar a distribuição do Fundo Partidário às legendas de acordo com a sua representatividade", escreve.

De acordo com o vice-PGE, decisões do TSE seguem a mesma orientação. "Ao prescrever que os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha que não forem utilizados nas campanhas eleitorais deverão ser devolvidos ao Tesouro Nacional (artigo 16-C, §111), entende-se, diversamente do que aduz o consulente, que o contexto normativo evidencia a necessidade de disposição expressa para o recolhimento direto ao Tesouro Nacional, o que não ocorre com o Fundo Partidário".

Segundo o PGR, a "eventual autorização para a devolução perseguida acabaria por violar o princípio da legalidade estrita, na medida em que alteraria a lei orçamentária já aprovada e vigente". Com efeito, ao Poder Judiciário não é dado fazer o papel do legislador, sendo-lhe vedado criar uma fonte ou rubrica orçamentária não prevista em lei ou alterar uma existente".

E, nesse sentido, rememora-se que o próprio Partido Novo uma emenda rejeitada pela Câmara dos Deputados por 299 a 144 votos, sendo que, após tramitação no Senado Federal e retorno à Casa Iniciadora, o referido PL foi sancionado (Lei 13.831/2019), sem que tenha sido contemplada a possibilidade de devolução de recursos oriundos do Fundo Partidário diretamente ao Orçamento-Geral da União.

Possibilidade semelhante também foi afastada quando da votação na Câmara dos Deputados da chamada "PEC do Orçamento de Guerra", estando ainda a proposta de emenda constitucional a ser concluída no Senado Federal.

Nesse contexto, Goes afirma que 'eventual autorização para a devolução perseguida acabaria por violar o princípio da legalidade estrita, na medida em que alteraria a lei orçamentária já aprovada e vigente', o que seria vedado ao Estado-Juiz, ante o princípio da separação dos Poderes, concluindo que "ao Poder Judiciário não é dado fazer o papel do legislador, sendo-lhe vedado criar uma fonte ou rubrica orçamentária não prevista em lei ou alterar uma existente".

MPF do Rio considera que presidente tem "sistematicamente negado" a gravidade da covid-19. (Isac Nóbrega/PR)

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Na manhã deste sábado (28), a juíza Laura Bastos Carvalho, da Justiça Federal do Rio de Janeiro, concedeu liminar para que a "União se abstenha de veicular, por rádio, televisão, jornais, revistas, sites ou qualquer outro meio, físico ou digital, peças publicitárias relativas à campanha "O Brasil não pode parar”. O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro havia feito pedido na noite da última sexta (27). Caso a medida seja descumprida, há multa de R$ 100 mil, mas ainda cabe recurso.

O governo federal havia contratado, em caráter de urgência, sem que houvesse processo licitatório, uma agência publicitária para desenvolver a campanha, que estimula a população brasileira a sair de casa, contrariando as recomendações da Organização Mundial de Saúde e dos próprios governos estaduais. A ação custaria R$ 4,8 milhões aos cofres públicos. A ação civil pública apresentada pelo MPF do Rio visa impedir que o governo federal veicule "por rádio, televisão, jornais, revistas, sites ou qualquer outro meio, físico ou digital, peças publicitárias relativas à campanha "O Brasil não pode parar”.

A liminar também acatou os pedidos de que a união não volte a desenvolver propagandas que sugiram “à população brasileira comportamentos que não estejam estritamente embasados em diretrizes técnicas, emitidas pelo Ministério da Saúde, com fundamento em documentos públicos, de entidades científicas de notório reconhecimento". O caso corre na 10ª Vara Federal do Rio.

O MPF fluminense comenta ainda que "desde a emergência da crise sanitária decorrente da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Presidente Jair Messias Bolsonaro tem sistematicamente negado a gravidade da Covid-19, a despeito dos conhecimentos científicos até agora angariados sobre o vírus e o estado de pandemia mundial".

Nesta terça-feira (24), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) emitiu nota questionando a determinação do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) de que o Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Pernambuco (SEEPE) não dê início à greve da categoria, que estava prevista para o dia 23 de março. A medida foi provocada por pedido do Governo de Pernambuco, que alegou preocupação com a rede de saúde pública do estado durante a execução das estratégias elaboradas para combater a pandemia do coronavírus.

Em seu comunicado, a CUT afirmou que a presidente do SEEPE, Ludmila Outtes, chegou a ser intimidada na porta de casa por homens que se identificaram como policiais civis, na noite do último domingo (22). “Portavam armas e um trajava bermuda e calçava sandálias. Dois carros permaneceram nas proximidades do condomínio até às 2h da manhã da segunda-feira, dia 23, Acionado, o síndico foi até um dos carros e constatou haver uma oficiala da justiça. O síndico informou que a sindicalista Ludmila não estava em casa; os homens disseram que queriam ter acesso ao bloco, onde ela morava e pediram permissão. De imediato, o síndico pediu que eles se retirassem, por conta da intimidação e constrangimento aos moradores na porta do condomínio”, alegou a CUT.

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A organização comentou ainda que considera o pedido de ilegalidade da greve precipitado. “Cabendo ao Governo do Estado esclarecer as presenças daqueles dois homens na porta da presidenta do SEEPE. Por fim, não podemos perder o foco: precisamos sair o melhor possível desta pandemia e isso significa dar atenção especial a alguns setores, entre eles os trabalhadores e trabalhadoras da saúde”, conclui o posicionamento.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que não há nenhuma preocupação no governo federal sobre as recentes manifestações populares contra sua gestão. Na quarta-feira (18), panelaços foram registrados em diversas capitais brasileiras e as manifestações se repetiram na quinta-feira. "Estou preocupado com o vírus, saúde e emprego do povo brasileiro. Qualquer panelaço, qualquer coisa que venha acontecer é manifestação democrática", afirmou.

Após minimizar a disseminação do novo coronavírus no primeiro momento, o presidente afirmou que é necessário uma "carga pesada" de conscientização na população. Apesar de ser contrário ao fechamento do comércio, Bolsonaro pediu para que quem não precisar sair de casa, evitar ir às ruas. "Esta tem que ser a mais importante orientação ao povo brasileiro", afirmou.

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O presidente também negou que haja qualquer problema em relação ao Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ou outros membros de sua equipe. "Mandetta, por exemplo, estava um ministro normal. De repente, um dia, ele apareceu e está mostrando sua competência", afirmou.

O mandatário lamentou, por fim, a ausência do general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que testou positivo para coronavírus.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) anunciou que as mobilizações solidárias nacionais, marcadas para acontecer entre os dias 25 e 29 de novembro, em razão, segundo a organização, “da ameaça de demissões da categoria e da venda de ativos da estatal para o bolso do consumidor, para o meio ambiente e para os trabalhadores do setor (incluindo os terceirizados)”. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) havia acatado à liminar da Petrobras, pedindo que os trabalhadores não entrassem em greve.

Em nota oficial, a FUP argumentou que a decisão não fere a decisão do TST, porque as manifestações serão realizadas parcialmente, sem prejuízo do abastecimento de combustíveis. “O vazamento do óleo é um dos exemplos dos desmontes dest governo. Se os dois comitês que integravam o Plano Nacional de Contingências para Incidentes de Poluição por Óleo em Água, não tivessem sido extintos em março, a Petrobrás poderia ter usado sua expertise para identificar e até conter o vazamento antes de tão grande estrago”, comentou o diretor geral da FUP, José Maria Rangel.

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Segundo a FUP, a Petrobrás também está descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que foi mediado pelo TST, porque a estatal incluiu metas de segurança, saúde e meio ambiente (SMS) como critérios para pagamento de bônus e concessão de vantagens. Para Rangel, tais ações ferem cláusulas do acordo e podem desencadear o aumento do desemprego e precarizar o trabalho. “Ao mesmo tempo que demonstra preocupação com o abastecimento nacional, a Petrobras não se mostra preocupada com o consumidor, quando promove constantes aumentos para alinhar seus preços ao mercado internacional. Isso vai aumentar ainda mais com a venda das refinarias. Nós queremos mostrar que estamos alinhados aos interesses da sociedade e estaremos junto com a sociedade essa semana em ações solidárias, unindo nossas causas”, comentou.

Ao menos 15 pessoas, incluindo seis crianças, morreram na madrugada deste sábado durante uma operação das forças de segurança contra um esconderijo do grupo jihadista Estado Islâmico no Sri Lanka, informou a polícia.

Quando militares e policiais se preparavam para invadir o esconderijo, em uma casa de Kalmunai, no leste do país, três homens se explodiram, matando seis crianças e três mulheres.

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"Outros três homens", supostamente suicidas membros do grupo, morreram fora da residência, informou a polícia.

O assalto provocou um tiroteio de mais de uma hora e os corpos foram descobertos quando o confronto terminou, revelou o porta-voz do Exército Sumith Atapattu.

As forças da ordem não sofreram qualquer baixa.

Na sexta-feira, a polícia encontrou 150 bananas de dinamite e uma bandeira do EI durante uma batida em Sammanthurai, no local onde foi gravado o vídeo reivindicando os atentados do Domingo de Páscoa, segundo investigadores.

No domingo, ataques contra igrejas e hotéis de luxo no Sri Lanka atribuídos a extremistas islâmicos deixaram ao menos 253 mortos.

Até o momento 74 pessoas foram detidas, incluindo um homem que as autoridades acreditam ser o pai de dois homens-bomba.

Na sexta-feira, o governo informou que o extremista cingalês Zahran Hashim, considerado peça-chave dos atentados, morreu durante o ataque a um dos hotéis de luxo de Colombo.

Hashim aparecia no vídeo do Estado Islâmico que reivindicou a autoria dos ataques. Nas imagens, ele comanda sete homens em um juramento de lealdade ao líder do EI, Abu Bakr al Bagdadi.

Zehran Hashim era o líder do National Thowheeth Jama'ath (NTJ), grupo extremista local relativamente desconhecido até domingo e que o governo cingalês acusa de ter executado os atentados.

Uma das condições impostas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para que os cubanos permanecessem no programa Mais Médicos, a partir de 2019, segundo ele mesmo, foi a possibilidade dos profissionais trazerem para o Brasil suas famílias. Contudo, nem sempre o capitão da reserva pensou assim.

Em maio de 2016, por exemplo, quando a Câmara dos Deputados avaliava a Medida Provisória que prorrogou o prazo do programa federal, o então deputado apresentou uma emenda que criticava a presença dos familiares dos médicos cubanos e pretendia modificar a proposta original impedindo que, além do médico, outras pessoas da família trabalhassem no Brasil.

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De acordo com o texto, assinado pelo futuro presidente e o filho Eduardo Bolsonaro - ambos do PSC na época, “os dependentes legais do médico intercambista estrangeiro não poderão exercer atividades remuneradas, com emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social pelo Ministério do Trabalho e Emprego.” Na emenda, Bolsonaro ainda deixa claro que discorda do Mais Médicos “em sua totalidade”. A adição do impedimento foi reprovado pelos deputados.

Em 2013, quando o programa foi criado, o capitão da reserva também fez ponderações contrárias à iniciativa e a vinda dos familiares dos cubanos ao Brasil. “Eu a chamo de MP de Maus Médicos. Olhem só: ninguém vai fazer uma proposta de aquisição de algo que não existe no mercado. Então, aquela história de vamos importar médicos portugueses, espanhóis e argentinos é uma balela”, afirmou em discurso no Plenário da Câmara.

“A verdade, aos poucos, vem vindo à tona: eles querem trazer 6 mil médicos cubanos. Prestem atenção! Está na medida provisória: cada médico cubano pode trazer todos os seus dependentes. E a gente sabe um pouquinho como funciona a ditadura castrista. Então, cada médico vai trazer 10, 20, 30 agentes para cá. Podemos ter, a exemplo da Venezuela, 70 mil cubanos aqui dentro! E um detalhe, [Nelson] Marquezelli: esses agentes podem adquirir emprego em qualquer lugar do Brasil com carteira assinada, inclusive cargos em comissão. Olhemos o perigo para a nossa democracia”, completou, na ocasião.

Na semana passada, o governo de Cuba anunciou o fim do acordo com o Brasil para a participação dos profissionais caribenhos no programa por mudanças “inaceitáveis” que Jair Bolsonaro queria promover na iniciativa, além ter feito declarações “ameaçadoras e depreciativas” contra os cubanos. Em resposta, o capitão da reserva chegou a dizer nas redes sociais que uma das exigências para a permanência dos médicos seria “a liberdade para trazerem suas famílias”, que ele disse não ter sido aceito pelo governo cubano.

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“Atualmente, Cuba fica com a maior parte do salário dos médicos cubanos e restringe a liberdade desses profissionais e de seus familiares. Eles estão se retirando do Mais Médicos por não aceitarem rever esta situação absurda que viola direitos humanos. Lamentável!”, argumentou.

Ainda em 2016, Bolsonaro apresentou outra emenda que comunga com a medida que ele pretendia tomar agora, caso Cuba permanecesse: a entrega integral do salário aos médicos. Hoje, cerca de 70% do valor fica com o governo. O que o futuro presidente compara a trabalho análogo ao de escravo e diz que o percentual serve para manter a ditadura cubana.

Dos 251 deputados federais que foram reeleitos este ano, menos da metade foi totalmente favorável às reformas econômicas aprovadas pelo governo de Michel Temer, aponta levantamento feito pelo Broadcast Político e Inteligov, plataforma online de acompanhamento das tramitações no Legislativo. Na mesma medida, partidos que estiveram ao lado da pauta econômica perderam força na Casa, como é o caso do PSDB, que encolheu 41%.

Os números reforçam, a princípio, o desafio do novo governo em dialogar com os novos integrantes da Câmara e avançar com pautas reformistas. Entre os 251 reeleitos, apenas 108 disseram sim às duas reformas econômicas aprovadas pelo governo Temer - a PEC do Teto de Gastos e a proposta de reforma trabalhista. Por outro lado, 65 dos que se reelegeram foram contrários às duas propostas.

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Individualmente, a PEC do Teto, uma das primeiras medidas de impacto do então recém-empossado governo Temer, recebeu apoio de 144 parlamentares que conseguiram se reeleger no último fim de semana, ao passo que 72 disseram não e 34 não votaram.

Já a reforma trabalhista, aprovada no fim do ano passado sob um ambiente bem mais difícil - o emedebista havia acabado de sobreviver a segunda denúncia encaminhada ao Congresso pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot -, recebeu apoio menor: 120 disseram sim, 90 desaprovaram e outros 40 não votaram.

A contabilidade das 17 bancadas que orientaram seus parlamentares a votar a favor de ambos os projetos não mostra cenário muito diferente. Se logo antes da eleição esses partidos somavam 374 parlamentares, depois de domingo o número baixou para 343. A queda foi liderada pelas grandes siglas, como MDB, que ficou 33% menor na passagem da eleição, e o PSDB, que encolheu 41%.

O movimento ocorre mesmo com o grande salto protagonizado pelo PSL de Jair Bolsonaro, que passou de 8 para 52 deputados. Além dele, apenas outros dois partidos cresceram nesse grupo: o PRB, que saiu de 21 para 30 deputados, e o Avante, que passou de 5 para 7.

Renovação

Conforme dados da Câmara, o índice de renovação na eleição foi de 47,3%, o maior da casa nos últimos 20 anos. Nas eleições de 2002 a 2014, esse índice foi, na média, de 37,5%. Até então, a eleição com maior número de novos rostos havia sido a de 2014, com 39% de renovação.

Como a orientação dos novatos no Congresso pode ser considerada uma incógnita neste momento, uma alternativa para o novo governo pode ser a de tentar recuperar os votos perdidos de parlamentares de siglas favoráveis às reformas, mas que se abstiveram das votações.

No caso da reforma trabalhista, dos 40 deputados ausentes no dia em que a pauta foi votada, 23 eram de siglas como MDB, PP, PR e PSD - cuja orientação foi favorável à pauta.

As reformas devem estar nos primeiros debates da próxima legislatura e pode haver mudanças nos projetos atuais, principalmente no da Previdência. Parlamentares influentes do agora mais poderoso PSL não concordam com o projeto do governo Temer.

Já indicado como ministro da Casa Civil em um eventual governo de Jair Bolsonaro, o deputado reeleito Onyx Lorenzoni (DEM-RS) disse que a reforma da Previdência não faz parte do programa de governo do militar. Segundo ele, os programas de Bolsonaro só começarão a ser construídos, caso ele seja eleito, em 2019. "Por que no plano de governo do Jair não tem plano específico? Por que isso é uma armadilha que os marqueteiros impuseram aos políticos", disse. "Se o Jair for escolhido, nossas ações iniciam só em 2019."

O líder do PR na Câmara e também reeleito José Rocha (BA) acredita que "a reforma é necessária, mas não a que está aí". Sobre a nova Câmara, afirmou que não há mais lugar para defender corporações. "Temos agora aqui que defender o País", disse.

Reeleita deputada federal pelo PT, a ex-prefeita de Fortaleza (CE) Luizianne Lins ressaltou que partidos tradicionais de direita, como MDB e PSDB, diminuíram, embora o PSL tenha crescido muito. "Mas do ponto de vista partidário, as forças ainda vão se reorganizar. Precisamos saber em torno de que projeto essas pessoas vão estar reunidas", disse Luizianne. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Conselho de Ministros italiano aprovou, nesta segunda-feira (24), um decreto sobre a segurança pública que endurece as medidas contra a imigração - informou hoje o ministro do Interior, Matteo Salvini, líder da Liga.

"É um passo para que a Itália seja mais segura. Para combater com forças os mafiosos e os traficantes de pessoas, para reduzir os custos de uma imigração exagerada, para expulsar os delinquentes e os que pedem asilo sem merecer, para retirar a cidadania dos terroristas e para dar mais poder às forças da ordem", anunciou Salvini no Facebook.

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"Thunder Road", uma tragicomédia contra a "virilidade estilo John Wayne" dirigida e interpretada por Jim Cummings, foi premiado neste sábado pelo Festival de Cinema americano de Deauville, na França, que também premiou o mexicano Carlos López Estrada.

Para a presidente do júri, a atriz francesa Sandrine Kimberlain, trata-se de "um filme insólito e inventivo [...] que tem o mérito de não se parecer com nenhum outro".

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Esta ode à sensibilidade masculina, financiada pelo público na internet e obra-prima de Cummings, teve muito sucesso entre o público deste festival de cinema, realizado em uma estação balneária do noroeste da França.

O filme retrata um homem, policial de profissão, cujo comportamento, aparentemente estranho e politicamente incorreto, provocou risos entre os presentes, mas também lágrimas, quando o público percebeu que Jim Arnaud, disléxico, tem dificuldade para administrar a violência de suas emoções.

"Cresci em Nova Orleans, onde o mito do homem duro como John Wayne é uma religião. É horrível. Influencia na taxa de suicídio", explicou Jim Cummings, de 31 anos, na quinta-feira em uma coletiva de imprensa.

O prêmio da crítica do Festival de Deauville foi para "Blindspotting", o primeiro filme do mexicano Carlos López Estrada.

O prêmio do júri reconheceu dois filmes: "Night Comes on", primeiro longa-metragem de Jordana Spiro, e "American Animals", de Bart Layton.

Defensor de bandeiras conservadoras, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, comentou um assunto bastante polêmico: o aborto. O candidato, por telefone, teria sido questionado sobre o assunto e dito que “não compete ao outro lado”, o do homem, decidir sobre interromper ou não uma gravidez. 

“Vamos supor que eu tenho um relacionamento contigo. Você quer o aborto”, falou afirmando que seria decisão da repórter tomar a decisão. Apesar da posição, Bolsonaro teria dito que, como parlamentar, votaria contra legalizar o aborto e que, caso se torne presidente do Brasil, vetaria uma lei pró-aborto que fosse aprovada pelo Congresso. 

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Ele ainda teria sido questionado se as mulheres que abortarem deveriam ser presas, como previsto na lei com algumas exceções. “Nunca vi ninguém preso. Desconheço alguém preso. Sou contra aborto e ponto final”. 

De acordo com o jornal, o radicalismo de Bolsonaro estaria afastando parte dos evangélicos como no caso em que disse que a deputada Maria do Rosário (PT) não deveria ser estuprada. Ele também é contra o desarmamento, que é defendido por parte de lideranças religiosas. 

 

 

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vereadora do Recife Irmã Aimée (PSB), conhecida por posturas firmes sobre alguns temas indo de encontro a de outros colegas evangélicos que integram a Câmara Municipal do Recife, em entrevista concedida ao LeiaJá, não se absteve de falar sobre um assunto polêmico que tem sido frequentemente debatido: o aborto. A pessebista, que faz parte da Assembleia de Deus há mais de 40 anos, foi categórica ao expor sua opinião: “Aborto é assassinato. Abortar é tirar uma vida e a solução nunca será a matança de crianças”, declarou. 

Aimée disse que a vida começa no momento da concepção. “No momento em que o espermatozoide encontra o óvulo, já existe vida. Sou totalmente contrária à prática do aborto”, salientou. A vereadora Michele Collins (PP), em entrevista ao LeiaJá, também já falou sobre o aborto afirmando que só Deus tem o direito de dar a vida e tirar. “Se pararmos para analisar todos nós, um dia, fomos um embrião e se nós tivéssemos sido retirados por qualquer que fosse o motivo?”, chegou a indagar. 

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Recentemente, o deputado federal Marco Feliciano (PSC) também deu o que falar ao condenar o aborto mesmo em casos de estupro. “Eu sinto muito por essa mulher ter passado por essa provação. Todavia, o que está dentro dela já é uma vida e não importa se foi feita por estupro, por inseminação artificial ou por uma noite de amor. Aquele indivíduo que está dentro da barriga da mulher, que foi gestado, não tem como se defender. A criança sente dores”, argumentou. 

Educação - Durante a entrevista, a vereadora ainda pontuou que é “absolutamente contra” a ideologia de gênero. O tema foi alvo de muitas reuniões plenárias na câmara. “Eu e a maioria da população em todo o país somos absolutamente contra. A ideologia de gênero é uma falácia que tenta a todo custo diminuir os valores cristãos”. 

“Escola é lugar de aprender. Quem educa é a família. O ensino escolar não pode ter a intenção de se sobrepor a família dos estudantes. Tenho dois importantes projetos neste sentido tramitando na Câmara de Vereadores. O projeto 01/2018 institui o “Escola sem Partido” e o 406/2017 proíbe a orientação político-pedagógica relacionada à ideologia de gênero e a educação sexual nas escolas e bibliotecas do Recife. Nossas crianças e adolescentes precisam de respeito”, contou. 

Milhares de pessoas se manifestaram neste sábado (7) contra a violência por armas de fogo em Chicago, terceira cidade dos Estados Unidos, que registra o maior número de assassinatos no país.

Os manifestantes, liderados por um pastor que oficia há décadas em South Side, um bairro desfavorecido da cidade, bloquearam parte de uma rua durante cerca de uma hora.

"Hoje chamamos a atenção" dos políticos, disse o pastor Michael Pfleger à emissora de televisão WLS-TV. "A população ganhou porque as pessoas vieram (...) dizer que estão fartas desta maldita violência em Chicago".

Chicago teve 254 assassinatos e 1.114 tiroteios durante os primeiros seis meses do ano. A cifra de homicídios é consideravelmente menor que a do mesmo período de 2017 (23% menos), mas a cidade continua tendo os piores números nesse tema nos Estados Unidos.

O debate sobre a posse relativamente livre de armas de fogo é recorrente no país, que regularmente está em luto pelos ataques a tiros.

Ex-narcotraficante que colabora com uma organização contra as quadrilhas, Abdi se tornou neste final de semana novamente uma vítima daquilo que quer combater, a onda de crimes em Londres, ao ser esfaqueado pela segunda vez em pouco tempo.

Aos 26 anos, e desde que saiu da prisão no ano passado, Abdi ajuda a atrair jovens para um programa para evitar que caiam nas redes do crime.

Tudo isso, no contexto de um aumento dos assassinatos, a maioria por facadas, fez que Londres registrasse 50 mortes violentas em 2018, mais do que Nova York. Os ataques com arma branca já haviam aumentado 23% no ano passado.

"Só lhe digo: 'irmão, você tem duas opções. Uma é para o caixão. A outra é uma sentença de 35 anos. Não há escapatória", disse ele à AFP em uma entrevista no começo do mês, antes de ser esfaqueado no último final de semana.

"É uma mentalidade que queremos mudar", acrescentou.

Abdi foi atacado no sábado, quando estava com amigos no norte de Londres, semanas depois de ser esfaqueado quando ia para o trabalho. Sua sobrevivência parece um milagre: os agressores miravam na sua garganta, mas ele conseguiu conter o ataque com a mão, que foi ferida.

Ele conta que também se deixou seduzir pelo crime.

"Todo rapaz de bairro periférico de Londres quer carros velozes, mulheres, roupa cara... A boa vida, não?", admitiu durante uma entrevista no estádio de futebol do Queens Park Rangers, Loftus Road, no oeste de Londres.

"Muitos rapazes do país gostariam de ter essa vida. Mas é preciso trabalhar duro. Não vem nada fácil. Agora eu digo o que eu costumava ouvir dos mais velhos", conta.

A ministra do Interior, Amber Rudd, culpou nesta segunda-feira o comércio de crack pelo aumento dos assassinatos e prometeu "fazer o necessário" para acabar com a onda de crimes: do endurecimento das leis ao financiamento de mais programas para jovens.

- 'Vencerei' -

Abdi trabalha como mentor de jovens para Key4Life, uma organização criada em 2012, pouco depois de uma série de distúrbios por todo o país. Outro mentor é Anthon Dinnall, de 24 anos, que foi preso por roubo.

Abdi e Dinnall vão a bairros da periferia identificando jovens que correm risco de serem recrutados por criminosos.

A fundadora da Key4Life, Eva Hamilton, considera esses rapazes seus "discípulos".

Abdi - nascido na Inglaterra de pais somalis - disse que não pode levar a vida de quando vendia drogas, porque ganha muito menos dinheiro, mas que acha seu trabalho atual gratificante.

"Ajudo as pessoas que estão na mesma posição que eu há cinco anos", relata.

"Tem gente que não nasceu nesse país que está sendo detida, e digo para essas pessoas: 'Por acaso sua mãe e seu pai vieram de tão longe para que você vendesse droga e fracassasse na vida?", diz.

Abdi conheceu a Key4Life quando voluntários o visitaram na prisão.

"É normal que eu lhes mostre a mesma lealdade que eles tiveram comigo", explicou, narrando a satisfação que sentiu ao voltar à prisão londrina de Brixton, onde passou a parte final de sua condenação de três anos, como um homem livre, disposto a ajudar os outros.

"Eu não estava preso, não me diziam o que eu tinha que vestir, quando tomar banho, o que vestir, quando comer", relembra, com orgulho.

"Senti que eu era alguém na sociedade. Não vou permitir que o sistema me dobre. Não perderei, vencerei", insiste.

Em meio a uma grande polêmica sobre a liberação ou não do porte de armas no Brasil, tão defendida pelo pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSC), o também presidenciável Ciro Gomes (PDT) falou sobre o assunto. Ciro disse que é “completamente contra” o porte.

“Vamos pensar juntos aqui. Você acha que um cidadão civil sem treinamento, um trabalhador, vai levar vantagem num duelo contra um bandido, que tem o fator surpresa, que não tem amor nenhum à vida, que não tem respeito nenhum a dignidade do ser humano? Quem é que vai ganhar esse duelo?”, perguntou durante uma entrevista. 

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O pedetista definiu como uma “maluquice” liberar arma para todo mundo. “Não duvide, quem defende isso está levando dinheiro da indústria bélica. O cara que defende que a grande prioridade é dar um fuzil para um trabalhador rural, que maluquice é essa, rapaz?”, disse em referência à proposta de Bolsonaro, caso se torne presidente. 

Ele ressaltou que se as pessoas se armarem, o país vai se transformar em um “velho faroeste”. “Na hora que um trabalhador rural tiver um fuzil sabe onde é que o assaltante de banco vai buscar a arma? Não vai buscar mais não no contrabando onde corre o risco de ser preso pela Polícia Federal. Ele vai chegar na madrugada, vai render a família do agricultor, que está dormindo, que ele não vai chegar de dia dando uma buzinada. Vai chegar de madrugada, vai sequestrar o filho do miserável, vai dizer entregue seu fuzil senão vai a orelha dele para dizer que não está de brincadeira”. 

Ciro ainda disse que sabe que os brasileiros estão com medo, mas que essa não é a solução salientando que é dever do governo proteger a família. “O governo armar bem o seu policial com decência. Treinar, capacitar e mapear o crime organizado”. 

 

Ex-ministro de Ciência e Tecnologia do governo Dilma Rousseff, o deputado federal Celso Pansera vai deixar o MDB para se filiar ao PT. A migração deve ocorrer em março, durante a janela que permite parlamentares trocarem livremente de partido sem risco de perda de mandato ou outras punições.

"Só falta assinar a filiação", disse Pansera ao Estadão/Broadcast Político. O parlamentar fluminense, que já foi filiado ao PT, PSTU e PSB, foi um dos seis deputados do MDB punidos em agosto com suspensão de 60 dias das atividades partidárias por terem votado pela aceitação da primeira denúncia contra o presidente Michel Temer.

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Além de Pansera, o MDB espera perder outros três deputados durante a "janela": Laura Carneiro (RJ) e Rodrigo Pacheco (MG), que negociam filiação ao DEM, e Veneziano Vital do Rêgo (PB). Nesse período, porém, a legenda, que tem a maior bancada na Câmara, com 61 deputados, prevê filiar outros cinco deputados.

Entre os parlamentares que devem se filiar ao MDB está o deputado Beto Mansur (PRB-SP). O parlamentar é um dos vice-líderes do governo na Câmara e integrante da chamada "tropa de choque" do presidente Michel Temer na Casa.

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