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O ex-governador de Pernambuco Joaquim Francisco (PSDB), que é dono de uma vasta trajetória política na qual foi ministro, deputado e prefeito do Recife, foi o entrevistado do programa Roda Viva Pernambuco, da TV Nova Nordeste, na noite dessa terça-feira (4). Durante a sabatina, ao ser questionado pelo LeiaJá, o tucano chegou a dizer que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá ser solto a qualquer momento e foi além: disse acreditar que o líder petista pode voltar à política.

“Ainda há um espaço, um espaço reduzido. Não é aquele espaço, não é aquele processo”, declarou em referência aos anos nos quais o ex-presidente chegou a ter percentuais de aprovação histórica.

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No entanto, Joaquim Francisco, hoje presidente do Instituto Teotônio Vilela no Estado, falou que o PT deveria fazer uma autocrítica. “Não sou especialista em PT, mas analisando do ponto de vista político mais geral haveria que se fazer uma autocrítica analisando onde foi que errou”, observou.

O ex-governador salientou que havia indícios de desvios, mas que a legenda preferiu se defender argumentando que existe uma “mídia golpista” e falando sobre o “fascismo”.  “São palavras fáceis de dizer sem conteúdo e sem discussão”, avaliou.

Ainda sobre o assunto, Joaquim também ressaltou que não concorda com a afirmação de aliados do ex-presidente da República de que ele foi “preterido” de ser candidato novamente na eleição deste ano, após ser preso no dia 7 de abril passado.

“Meu amigo, você foi presidente da República quatro anos, reeleito mais quatro anos, colocou uma sucessora [Dilma Rousseff] quatro anos, depois a sucessora ficou mais dois anos, só há precedentes no Brasil Getúlio Vargas”, expôs.

O tucano também salientou que tem esperança no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. Na sua avaliação, os sinais que foram dados até agora na composição do governo foram positivas. “A mensagem de construção de novos caminhos, enfim eu acho que os primeiros passos estão sinalizando positivamente, inclusive os sinais da economia que, apesar desses últimos dois, três anos de profundas dificuldades, eu acho que começa a acenar como a bolsa de valores, eu acredito”, justificou.

O juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara Federal de Brasília, aceitou denúncia do Ministério Público e colocou no banco dos réus o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, o ex-presidente do Banco do Brasil Aldemir Bendine, o ex-secretário do Tesouro Arno Augustin, e o ex-subsecretário de Políticas Fiscais Marco Pereira Aucélio. Os quatro são acusados no caso das "pedaladas fiscais" do governo Dilma Rousseff (PT).

Na mesma decisão, o magistrado questionou a 'incongruência legal' que deixou de lado a ex-presidente Dilma e o ex-presidente do BNDES Luciano Coutinho. Por terem mais de 70 anos, o prazo de prescrição para os dois venceu em 2016, deixando-os de fora da denúncia apresentada pelo Ministério Público.

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A procuradoria alega que Mantega e os demais réus praticaram crimes contra as finanças públicas ao atuarem na realização de operações de crédito com recursos do BNDES e do Banco do Brasil para pagamento de programas sociais da União, mantendo assim a meta fiscal do governo.

O caso ficou conhecido como "pedaladas fiscais" e levou à rejeição das contas do governo Dilma Rousseff, além de embasar o pedido de impeachment que a destituiu do cargo em 2016.

"As elevadas dívidas contraídas pela União junto ao Banco do Brasil caracterizam, assim, operação de crédito, pois houve financiamento de despesas com a utilização de recursos de outrem", afirma o Ministério Público.

A procuradoria afirma que os acusados atrasaram o repasse a Estados e Municípios dos royalties referentes à exploração de petróleo ou gás natural. Ao aceitar a denúncia, o juiz Francisco Codevila alega ter encontrado "substrato probatório mínimo" para colocar Mantega, Bendine e os demais acusados no banco dos réus.

"Assim sendo, concluo que a peça acusatória cumpre os requisitos formais, descreve fatos que, em tese, são criminosos e está amparada em elementos de convicção que, em exame preliminar, confortam as circunstâncias de fato e de direito nela relatadas", afirma.

Apesar de ter sido o principal alvo das pedaladas fiscais, a ex-presidente Dilma Rousseff não foi denunciada pelo Ministério Público. A procuradoria alega que, no caso dela e de Luciano Galvão Coutinho, o crime prescreveu em 2016, visto que ambos possuem mais de 70 anos, reduzindo para dois anos o ato prescricional contado a partir de 2014.

O juiz Francisco Codevila ressaltou o que chamou de "incongruência do sistema legal" ao explicar que o suposto crime das pedaladas fiscais está previsto não apenas na lei de crimes de responsabilidade como também no código penal.

"Ou seja, o mesmo ato pode levar o Presidente da República a perder o cargo, no juízo político, e a pagar uma cesta básica, no juízo comum", afirma. "Evidentemente, há algo errado! Ora, se o mesmo fato pode levar à consequência extrema da perda do cargo de Presidente da República, não é razoável que seja apenado com o mero pagamento de uma cesta básica."

Segundo o magistrado, a situação decorre de uma "reforma legislativa descontextualizada do sistema legal". "O equívoco flagrante está em reprimir o crime contra as finanças públicas - que pode ensejar a perda do cargo mais importante do país - com a previsão de uma pena máxima tão baixa", afirma Codevila.

O juiz alega que devido ao curto período de prescrição (dois anos, no caso de Dilma), mesmo se a ex-presidente fosse denunciada, não acarretaria grandes consequências na esfera penal.

"Como explicar para a sociedade que a conduta que redundou na perda do cargo de Presidente da República e gerou tanta celeuma no país devido ao embate de correntes ideológicas divergentes, agora, não acarrete qualquer consequência na esfera penal? Não há como", questionou.

Defesas

A reportagem busca contato com a defesa dos acusados. O espaço está aberto para as manifestações.

A Justiça Federal em Brasília recebeu hoje (23) denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, além outros integrantes do PT, pelo crime de organização criminosa. A decisão foi proferida pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara.

Com a decisão, além de Lula e Dilma, passam à condição de réus no processo os ex-ministros da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

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Eles foram acusados pelo MPF de praticar “uma miríade [quantidade grande e indeterminada] de delitos” na administração pública durante os governos de Lula e de Dilma Rousseff, somando R$ 1,4 bilhão em desvio de recursos dos cofres públicos.

O caso começou a tramitar no Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado, mas foi remetido à primeira instância após os acusados deixarem os cargos e perderam foro privilegiado.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, nesta terça-feira (20), que nada foi “mais violento” e “definidor da sociedade brasileira” do que três séculos de exploração do trabalho escravo. Ao ressaltar o Dia Nacional da Consciência Negra, vivenciado hoje, a petista destacou a necessidade de reflexão sobre as “sequelas” da escravidão.

“Nada foi mais violento, desumano e definidor da sociedade brasileira do que 3 séculos de exploração do trabalho escravo. Por isto, para os brasileiros, o Dia da Consciência Negra deve ser dia de celebração da luta dos excluídos  por liberdade e por direitos”, salientou em publicação no Twitter.

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“Criado por Lula, em 2003, e instituído como data nacional no meu governo, em 2011, o Dia Nacional da Consciência Negra é mais do que uma data para lembrar o herói Zumbi dos Palmares. É dia de reflexão sobre as sequelas ainda vivas e dolorosas de 300 anos de escravidão”, completou.

A ex-presidente ainda prestou tributo à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada em março no Rio de Janeiro, e às mulheres negras vítimas de preconceito e violência.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) voltou a criticar a saída de Cuba do programa Mais Médicos, motivada por critérios adotados pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para a manutenção dos profissionais no país. Em publicação no Facebook, Dilma disse que vai ser difícil substituir os mais de 8 mil médicos cubanos que trabalham no país e ponderou que quem mais vai sofrer são os moradores de cerca de 1,6 mil municípios pequenos que apenas os caribenhos se propunham a trabalhar.

“Desde 2013, esses médicos atenderam mais de 60 milhões de brasileiros, em especial nas periferias das grandes, médias e pequenas cidades e nos locais mais remotos do nosso imenso território nacional. Agora, os cubanos estão deixando o Brasil”, observou. “Vai ser muito difícil substituir os mais de 8 mil médicos cubanos que ainda atuam no país”, completou a ex-presidente.

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Para se ter uma ideia, segundo Dilma, o concurso público feito para o Mais Médicos em 2017 teve 6.285 candidatos brasileiros para 2.320 vagas mas, dos aprovados, apenas 1.626 apareceram para trabalhar e, além disso, 30% deles optaram por abandonar o trabalho antes de completar um ano.

Na ótica de Dilma, “os prefeitos serão os primeiros a sofrer a pressão popular contra o abandono do serviço médico”. “Há pelo menos 1.600 pequenos municípios brasileiros em que apenas médicos cubanos trabalham. Os secretários municipais de saúde calculam que, sem os cubanos, 24 milhões de brasileiros voltarão a ficar sem qualquer assistência médica”, disse.

Ao expor uma série de fotos feitas por Araquém Alcântara, a ex-presidente classificou a postura de Bolsonaro como “estabanada”. “[Nas fotos têm] brasileiros pobres das capitais, brasileiros excluídos de todo o país, das localidades ribeirinhas, dos quilombos, das reservas indígenas, dos acampamentos de assentados da reforma agrária. Brasileiros que viram um médico em suas comunidades pela primeira vez na vida. Brasileiros que agora ficarão sem atendimento, a não ser que se desloquem por longas distâncias, para outras cidades. Se lá houver médicos ou se tiverem condições materiais e de renda para tal sacrifício”, ressaltou.

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O presidente Michel Temer garantiu nesta terça-feira (16) que fará uma “transição tranquila”, independentemente de quem seja eleito presidente da República. Ele fez a afirmação durante palestra na Associação Comercial do Paraná. Segundo Temer, a fim de facilitar a transição, está sendo preparado um livro contendo os feitos do atual governo, bem como sugestões de medidas a serem implementadas pelo futuro governo.

“Me dão a tribuna em um momento de quase transição, porque a partir do dia 28 [de outubro] vamos entrar numa transição governamental, que pretendo fazer com a maior tranquilidade.Teremos pouco mais de dois meses. Já estamos nos organizando com o livro da transição para o que foi feito e o que resta a fazer”, disse o presidente.

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Temer lamentou o fato de não ter recebido do governo anterior ajuda similar à que pretende dar ao governo que será eleito no pleito do dia 28. “Quando cheguei [à Presidência, após o impeachment de Dilma Rousseff], não havia ninguém e, nos computadores, não havia dado nenhum. Tudo foi retirado. Tivemos de começar do zero”, disse o presidente.

“Não tivemos transição de espécie alguma, o que institucionalmente é incorreto, porque as pessoas não têm de se pautar pelas emoções momentâneas, mas pelos critérios da Constituição Federal. Por isso que digo, faremos uma transição muito tranquila àquele que for eleito no dia 28 de outubro”, completou.

De acordo com o presidente, as eleições servem não apenas para definir quem será o mandatário do país, mas para eleger também quem será a oposição. O problema, acrescentou, é que no Brasil o conceito de oposição não é jurídico, e sim político, o que, segundo ele, dificulta a unidade do país em torno da proposta vencedora.

“Nosso conceito de oposição não é jurídico. É político. A ideia de quem perde a eleição é a de derrotar o governo eleito. É uma concepção equivocada. Nas campanhas eleitorais se tem dois instantes, o momento político eleitoral, em que há teses controvertidas, contestações, debates. Depois, quando passam as eleições, se entra em outro momento, que é politico-administrativo, em que todos os brasileiros devem voltar-se para o bem do país”, argumentou ao defender uma “melhora da cultura política”.

Derrotada na disputa por uma das vagas de Minas Gerais no Senado, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, nesta segunda-feira (8), que o foco dela agora é formar uma frente ampla “em defesa da democracia e contra a desigualdade”. Apesar de não citar nominalmente o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), a petista se referia a disputa pelo segundo turno presidencial que será travada pelo deputado federal e Fernando Haddad (PT).

“A luta agora é para formar uma Frente Ampla em defesa da democracia e contra a desigualdade. Vamos marchar juntos contra o ódio, o atraso e a violência”, salientou, em nota divulgada nas redes sociais.

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Antes de falar sobre a disputa nacional, Dilma Rousseff que era apontada como líder nas pesquisas de intenções de votos para o Senado em Minas Gerais também agradeceu os mais de 2,7 milhões de votos que recebeu na eleição desse domingo (7). “Quero agradecer aos 2.709.223 mineiros e mineiras que me honraram com o seu voto para o Senado. É uma honra lutar pela democracia, nesses tempos de retrocessos. Honro Minas e o nosso povo”, comentou.

Na votação de ontem, Dilma estagnou em quarto lugar, com 15% dos votos, os eleitos foram Rodrigo Pacheco (DEM) e Carlos Viana (PHS).

A eleição para o Senado Federal deixa fora do Congresso políticos de renome, como a ex-presidente Dilma Rousseff (PT-MG), que ficou em quarto lugar na disputa; o atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE); o vereador Eduardo Suplicy (PT-SP), ex-senador e aposta do partido para reforçar a bancada; o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), ex-ministro da Educação; e o deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE), ex-ministro da Educação.

A eleição do Rio de Janeiro foi a que causou maior desfalque: foram derrotados os senadores Lindbergh Faria (PT) e Eduardo Lopes (PRB), além dos deputados federais Miro Teixeira (Rede) e Chico Alencar (PSOL).

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Miro é o deputado com maior número de mandatos na atualidade. Ao todo são onze mandatos, com apenas uma interrupção, entre 1983 e 1987. Chico Alencar está no quarto mandato na Câmara dos Deputados. Um dos principais defensores de Dilma na Câmara dos Deputados, Silvio Costa (Avante-PE), tentou sem sucesso uma vaga no Senado. O líder do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), também foi derrotado.

Os eleitores do Maranhão tiraram do cenário nacional o senador Edison Lobão (MDB) e o deputado Sarney Filho (PV), mas colocaram no Senado, o deputado Weverton Rocha (PDT) e a deputada Eliziane Gama (PPS). Já os deputados Alfredo Nascimento (PR-AM) e Alex Canziani (PTB-PR) tentaram o Senado, mas foram derrotados. Filho da senadora Kátia Abreu (PDT-TO), o deputado Irajá Abreu (PDT-TO) conquistou uma cadeira no Senado.

Os tucanos Ricardo Trípoli, em São Paulo, Bruno Araújo, em Pernambuco, e Jutahy Júnior, na Bahia, que atualmente ocupam uma vaga de deputado federal, perderam a eleição de senador. Os ex-governadores Beto Richa (PSDB-PR), Raimundo Colombo (PSD-SC), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Jackson Barreto (MDB-SE) também não tiveram sucesso nas urnas.

Os senadores Garibaldi Alves Filho (MDB-RN), Antônio Carlos Valadares (PSB), Roberto Requião (MDB-PR), Valdir Raupp (MDB-RO), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Vicentinho Alves (PR-TO), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Lúcia Vânia (PSB-GO), Wilder Morais (DEM-GO), Magno Malta (PR-ES), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Waldemir Moka (MDB-MS), Benedito de Lira (PP-AL), Angela Portela (PDT-RR) e Paulo Bauer (PSDB-SC) não foram reeleitos.

Dos 18 senadores que se candidataram a governador, apenas dois conseguiram se eleger no primeiro turno: Ronaldo Caiado (DEM), em Goiás, e Gladson Cameli (PP), no Acre. 

Três vão disputar a eleição estadual no segundo turno: João Capiberibe (PSB), no Amapá; Antonio Anastasia (PSDB), em Minas Gerais, e Fátima Bezerra (PT), no Rio Grande do Norte.

Dos 33 senadores que tentaram a reeleição, oito conseguiram votos para voltar: Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Ciro Nogueira (PP-PI), Humberto Costa (PT-PE), Jader Barbalho (MDB-PA), Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Sérgio Petecão (PSD-AC).

Um dia depois de participar do primeiro debate como presidenciável do PT - e ser questionado pelos rivais sobre denúncias de corrupção contra seu partido e a crise econômica -, o candidato Fernando Haddad participou ontem de um ato de campanha ao lado da presidente cassada Dilma Rousseff, em Ouro Preto (MG). Foi a primeira viagem de Haddad como candidato à Presidência a Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do País.

O presidenciável negou qualquer atrito com Dilma, candidata ao Senado, e abraçou a presidente cassada. "Às vezes vocês adoram inventar", disse Dilma. Desde que foi oficializado candidato do PT, Haddad tem procurado colar sua imagem à de Lula e manter certa distância regulamentar de Dilma, que deixou o governo com baixos índices de aprovação popular. Além disso, até o ano passado, o ex-prefeito era um dos principais críticos do governo da presidente cassada e agora sai em sua defesa.

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Ontem, Haddad voltou a falar que Dilma sofreu uma "sabotagem" durante o período que antecedeu o impeachment da ex-presidente, em 2016, repetindo as declarações que havia feito em entrevista ao Jornal Nacional, na semana passada. "A sabotagem começou no dia da eleição, e o próprio PSDB reconheceu isso", disse Haddad, se referindo à entrevista dada pelo ex-presidente do PSDB Tasso Jereissati, ao Estado.

Haddad afirmou que, se eleito, fará um acerto de contas sem revanchismo. "Vamos fazer um acerto de contas sem revanchismo, sem ódio. Queremos que vocês, que o povo brasileiro, mande no Brasil. Eles têm que aprender a respeitar o resultado das urnas."

Além de Dilma, o ex-prefeito de São Paulo esteve acompanhado da candidata a vice-presidente, Manuela d’Ávila, do PCdoB, do governador mineiro, Fernando Pimentel, candidato à reeleição pelo PT, da postulante a vice-governadora, Jô Moraes, do PCdoB, e também do segundo candidato ao Senado da coligação, Miguel Corrêa, também do PT, que esteve presente em um ato de campanha da chapa mineira pela primeira vez.

No discurso, na Praça Tiradentes, um dos principais pontos turísticos de Ouro Preto, Haddad lembrou de suas ações quando esteve à frente do Ministério da Educação, durante o governo Lula. O ex-prefeito de São Paulo falou sobre ter transformado a cidade histórica em "cidade universitária", e lembrou também da criação da criação das cotas universitárias, voltada para estudantes de escolas públicas e de classe baixa.

Além do ato público de campanha, Haddad visitou o Museu da Inconfidência e assinou uma "carta-compromisso" com medidas voltadas para a cultura nacional. "É um compromisso com a nossa história, vamos fazer alterações na legislação de fomento à cultura, para incorporar uma parcela do orçamento voltado para o patrimônio histórico", disse o petista, após lembrar do incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, no dia 2 de setembro.

Haddad evitou fazer qualquer crítica ao candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes. O Ciro às vezes diz uma coisa e às vezes diz outra." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ex-presidente Dilma Rousseff usou suas redes sociais, nesta sexta-feira (7), para afirmar que irá processar o pastor Sila Malafaia. O religioso postou em seu perfil no Twitter, na noite de ontem, que o agressor de Bolsonaro seria assessor de Dilma, que hoje é candidata ao Senado pelo estado de Minas Gerais.

"ATENÇÃO POVO ABENÇOADO DE MINAS GERAIS! O criminoso q tentou matar Bolsonaro, é militante do PT e assessora a campanha de Dilma ao senado em Minas. Diga não a ela. FORA DILMA!", publicou Malafaia.

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Não existe nenhuma informação por parte das autoridades de que o agressor Adélio Bispo de Oliveira seja ligado ao Partido dos Trabalhadores. No post de hoje, Dilma afirma que sua campanha "está entrando com processo por injúria, calúnia e difamação contra o senhor Malafaia. Terá de responder na Justiça."

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Candidata do PSOL ao Governo de Pernambuco, a advogada Dani Portela fez, neste sábado (25), duras críticas à polarização criada entre o governador Paulo Câmara (PSB) e o senador Armando Monteiro (PTB) na disputa pelo comando do Palácio do Campo das Princesas. Na ótica dela, os dois tentam se descolar do presidente Michel Temer (MDB), mas fazem parte de “partidos de cunho golpista”. 

“Para mim são dois partidos de cunho golpista. Isto precisa ser dito, porque o PSB deu 29 votos fundamentais ao afastamento da presidenta Dilma, ele [Paulo Câmara] se diz arrependido, mas construiu um golpe que não foi apenas a democracia, mas que pautou uma agenda de retrocessos e retiradas de direitos. Armando, por sua vez, se diz contrário a Paulo Câmara, mas apesar de não ter votado no impeachment vota na pauta de retrocesso do governo Temer”, analisou a postulante, em conversa com o LeiaJá, após agenda nos mercados do Recife. 

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Na ótica de Dani, como Temer é o presidente mais mal avaliado que o país já teve, tanto Paulo quanto Armando querem se abraçar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que lidera as pesquisas de intenções de votos na disputa presidencial, mesmo estando preso por condenação na Lava Jato. 

“Todos querem se afastar de Temer, agora querem Temer bem longe do palanque e todo mundo quer se abraçar com Lula, mas se formos olhar todos os momentos - desde o impeachment até a defesa pela liberdade de Lula e por sua candidatura - o nosso partido sempre esteve lá, do lado da democracia e das pautas de uma frente ampla de esquerda. Hoje os partidos se dizem arrependidos, você vê a polarização, mas acaba reproduzindo a forma de alianças incongruentes”, argumentou a candidata.

Sobre o fato do governador Paulo Câmara ter se colocado como arrependido de apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Dani disse que não acreditava. “Arrependimento a gente não faz a cada quatro anos para apertar um botão em eleição. Arrependimento não se faz em eleição, nem em palanque eleitoral. Arrependimento se faz na construção”, ressaltou. 

Durante os primeiros dias de campanha, Dani Portela tem tentado se firmar como uma espécie de terceira via na disputa pelo Governo de Pernambuco e disse que combaterá a polarização entre Paulo e Armando com “coerência”.  “O tamanho do palanque é o tamanho do Estado. Quando você ver essas alianças muito amplas, a máquina estatal é hipertrofiada para atender cada partido que veio ali, cedendo o tempo de TV em troca de secretaria e cargo em comissão. O Estado é feito de balcão de negócios”, criticou.

A retomada da autonomia do Complexo Portuário de Suape, hoje sob responsabilidade administrativa do Governo Federal, tem sido um dos assuntos pontuados durante a campanha dos candidatos a governador de Pernambuco, principalmente com o setor empresarial. Postulante ao cargo, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou que o Estado merece ter de volta a responsabilidade pelo empreendimento e pontuou estar disposto a articular politicamente para a recuperação. 

“Vamos precisar fazer uma articulação bem feita, mostrar que esta mudança não produziu resultado e que Pernambuco, por tudo que fez, pelo esforço e investimento que fez em Suape ao longo dos anos, merece esta autonomia”, argumentou, fazendo referência a edição da Lei dos Portos, em 2013, quando a União passou a responder administrativamente aos processos de licitações e arrendamentos de Suape. 

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“Defender a autonomia em que perspectiva? De que isso é um ativo estratégico do Estado, que a mudança do modelo não produziu resultados até agora, porque já se passou o tempo e o que aconteceu? Queremos restaurar a autonomia, isso não é o fim de si mesmo. Não é restaurar a autonomia apenas, é restaurar a autonomia para quê? Para que o Estado tenha a iniciativa, recupere a iniciativa, de modo a apressar a solução e o encaminhamento de temas que são fundamentais para o Estado não ficar na dependência de estruturas que estão fora do controle do Estado”, complementou, explicando. 

Armando disse também que a sua proposta para a retomada da autonomia vai além e atinge a requalificação da gestão do Porto de Suape e de outras empresas estatais, extinguindo a indicação política e replicando no âmbito estadual a Lei de Governança das Estatais, já em vigor nas empresas públicas federais. 

“Este é um desafio… É melhorar o padrão de governança das empresas estaduais. Isso vale para empresas e agências reguladoras, o compromisso de qualificar a gestão. Se queremos qualificar a autonomia passamos a ter mais responsabilidade com a gestão”, pontuou, criticando as últimas mudanças que ocorreram na presidência do complexo portuário. 

Erros e ausência

Em 2013, quem editou a Lei dos Portos foi a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) retirando a autonomia pernambucana do equipamento. Já em 2017, o presidente Michel Temer (MDB) prometeu que devolveria a responsabilidade ao Estado, mas por imbróglios políticos com o PSB desistiu de efetivar a mudança. Questionado se os dois teriam errado em retirar e não devolver, respectivamente, Armando minimizou. 

“Na vida a gente tem sempre que considerar os erros, seja de quem for. Não tenho compromisso com erro, Temos que buscar o que é melhor sempre. A experiência se revelou, no nosso caso, algo que não correspondeu. Vamos mudar, tem que mudar”, frisou. 

No tocante estadual, contudo, o senador não poupou críticas a atuação do governador Paulo Câmara (PSB). “Não se sente a presença de Pernambuco quando se tem na agenda legislativa temas de grande interesse para o Estado, a gente percebe uma ausência de Pernambuco. Isso existe e é real. O governante tem que estar presente sempre. Aí sim a gente sente uma lacuna”, alfinetou o candidato. 

Depois de descartar a vaga de vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) à Presidência da República, a advogada Janaína Paschoal (PSL) anunciou que será candidata a deputada estadual em São Paulo. A confirmação foi feita através de uma publicação no Twitter. O prazo para o pedido de registro de candidatura, de acordo com a legislação eleitoral, termina nesta quarta-feira (15). 

"Amados, quero contar para vocês que eu me candidatei à Deputada Estadual. Após o dia 16, falarei mais detidamente sobre esta decisão e planos", declarou. Nesta quinta (16), inicia a campanha eleitoral em todo o país. 

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Janaína optou por não ser candidata à vice de Bolsonaro sob a justificativa de questões familiares e uma eventual mudança para Brasília. "Peço desculpas ao Brasil e prometo, esteja onde estiver, com ou sem cargo, continuar lutando por um país livre”, disse no último dia 4, quando descartou o convite do presidenciável. 

Janaína é advogada e ficou conhecida em todo o país por ter sido autora do pedido que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. 

Com farpas rolando entre as bases aliadas do governador Paulo Câmara (PSB) e do senador Armando Monteiro (PTB), o prefeito de Garanhuns Izaías Régis (PTB) afirmou, nesta quarta-feira (15), que como coordenador da campanha eleitoral de Aécio Neves (PSDB) no Estado em 2014, o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB) foi um dos principais articuladores da chegada de Michel Temer à Presidência da República. 

Geraldo é um dos coordenadores da campanha à reeleição de Paulo e tem defendido o legado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que teria motivado à crítica do petebista.  

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"Essa turma do PSB entende muito de Temer, até porque Paulo Câmara e Geraldo Júlio são vice-presidentes nacionais do PSB e o partido votou a favor do impeachment. O povo tem memória e lembra que Geraldo Júlio disse que Dilma não fazia bem, que era a favor do impeachment e que Lula tinha raiva do povo. Agora ele aparece na TV defendendo Lula, não passa de oportunismo”, alfinetou.

Izaías também fez questão de recordar a decisão do PSB de liberar dos cargos os secretários que estavam licenciados da Câmara dos Deputados para reassumir seus mandatos e no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Paulo e Geraldo agora querem fazer esse jogo por desespero, para justificar o novo golpe que deram, desta vez contra outra mulher, contra a candidatura de Marília Arraes", ponderou, lembrando que a postulação de Marília foi rifada pelo PT visando firmar uma aliança do PSB em Pernambuco neste ano.  

O prefeito também questionou a avaliação positiva que Geraldo Julio tem feito da segurança pública no Estado, um dos principais calos do governo de Paulo Câmara. “Ele disse que a segurança vai bem, mas no ano passado foram assassinadas 5.426 pessoas. O interior está amedrontado com os assaltos a banco e Pernambuco bateu todos os recordes do desemprego. Paulo é o pior governador que nosso Estado já teve”, disparou. 

A coligação liderada pelo PT em Minas Gerais será batizada de “Lula Livre”. A chapa busca a reeleição do governador Fernando Pimentel (PT) e a eleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ao Senado. Além da legenda petista, a frente de partidos ainda é composta por PCdoB, PR e DC. 

Segundo dados do DivulgaCand, site onde o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulga os dados dos candidatos e chapas ao pleito, a chapa ainda não foi oficialmente registrada. O grupo tem até a próxima quarta-feira (15) para formalizar a nomenclatura e as postulações.

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A informação de que a coligação se chamaria “Lula Livre” foi divulgada pelo site do PT. De acordo com a publicação, Pimentel afirmou que a campanha tem uma “causa política” em defender o ex-presidente Lula e, por isso, a homenagem. A escolha do nome também agradou a Dilma Rousseff, que lidera as pesquisas de intenções de votos para o Senado em Minas Gerais.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, nesta segunda-feira (9), que após a batalha jurídica desse domingo (8), sobre a soltura ou não do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ficou “evidente” o que chamou de “perseguição” ao padrinho político. Para ela, a postura do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em primeira instância, e dos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) Thompson Flores, presidente da corte, e João Pedro Gebran Neto, relator da Lava Jato, “corrompem” o Judiciário e põe em xeque as ordem judiciais. 

“Está evidente, diante do Brasil e do mundo, que Lula vem sendo perseguido pelos juízes que injustamente o condenaram. Está evidente o caráter dessa perseguição, pois sequer cumprem uma ordem judicial para libertá-lo. Corrompem a instituição que deviam servir e ferem a democracia”, analisou Dilma Rousseff, em publicação no Twitter. 

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Na ótica da petista, a tese de igualdade diante da legislação brasileira “se torna uma farsa” depois da crise instaurada a partir do pedido de habeas corpus de Lula concedido pelo desembargador de plantão do TRF4, Rogério Favreto, mas negado tanto por Gebran Neto quanto pelo presidente do Tribunal. 

“Estão criando uma crise institucional grave ao desmoralizar o poder judiciário. Com esse exemplo de ontem, como querem que a população aceite que ordem judicial não se discute, se cumpre? Como querem que acredite que todos são iguais perante a lei? Tudo se torna uma farsa”, observou a ex-presidente.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) será candidata pelo PT ao Senado por Minas Gerais. A petista confirmou a participação no pleito após uma reunião com a direção da legenda, na noite dessa quinta-feira (28), e disse que não irá se “furtar da luta”. Apesar de ter sofrido o impeachment em 2016, Dilma pode disputar cargos públicos porque não perdeu os direitos políticos na condenação imposta pelo Senado naquele ano.  

"Não vou me furtar a participar de uma luta que eu julgava que não iria mais ter, participação ativa eleitoral, continuaria militante, mas não participaria de forma eleitoral", afirmou a ex-presidente, pontuando o processo de impeachment e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como pesos para a decisão de ser candidata.

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"Essas eleições serão muito importantes, pois elas podem interromper um processo de golpe, de deterioração das condições econômicas, políticas, sociais e civilizatórias. O país precisa desse processo eleitoral que culminará em uma denúncia e a esperança”, completou Dilma Rousseff. 

A ex-presidente nasceu em Minas Gerais, mas deixou o estado na época da Ditadura Militar. Em abril, ela transferiu o domicílio eleitoral para lá e, desde então, surgiram especulações sobre a eventual candidatura. Esta foi a primeira vez que Dilma admitiu que estaria no pleito. 

De acordo com pesquisas recentes realizadas em Minas, Dilma aparece 24,4% da preferência enquanto o senador Aécio Neves (PSDB), que ainda avalia se concorrerá à reeleição, tem 21%.

A ex-presidente Dilma Rousseff se tornou ré em processo sancionador - sujeito à punição - da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ela e 11 ex-conselheiros e ex-diretores da Petrobrás são acusados de não cumprir seus deveres na administração da companhia. Segundo dados do site da CVM, o processo foi instaurado a partir das investigações sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, em 2006. A operação foi um dos pontos de partida da Lava Jato. O inquérito foi instaurado em 2014 após as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal apontarem indícios de fraude na compra.

Na época, Dilma era ministra de Minas e Energia e presidente do conselho da Petrobrás. Ela foi excluída, porém, da acusação relacionada ao episódio de Pasadena apresentada pelo juiz Sérgio Moro em março. Dilma e os outros acusados - entre eles Paulo Roberto Costa, Renato Duque e Nestor Cerveró - devem apresentar defesas à CVM. O processo será julgado pelo colegiado da autarquia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Apesar de ter sido ministro da Educação do governo do presidente Michel Temer (MDB), tem ficado clara a desvinculação eleitoral que o deputado federal Mendonça Filho (DEM) quer ter do emedebista. Questionado sobre como avaliava o fato de aliados do governador Paulo Câmara (PSB) e o próprio pessebista intitularem a chapa que o apresentou como pré-candidato ao Senado como a “chapa de Temer”, o democrata disse que serviu ao Brasil e não foi responsável por eleger o presidente na vaga de vice da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).  

“É importante primeiro dizer que Michel Temer foi vice-presidente eleito pelo Partido dos Trabalhadores e reconduzido ao cargo com o aval das forças políticas que levaram a presidente Dilma ao poder, não foram as forças de oposição que levaram ele a condição de vice-presidente. Segundo aspecto importante é que as forças do PSB em Pernambuco foram decisivas para que ocorresse o impeachment. O governador chegou a exonerar secretários de Estado para votar pelo impeachment, ele não tem nenhuma condição moral [para dar rótulos]”, argumentou Mendonça.

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Para o democrata, o discurso de Paulo Câmara é “uma desfaçatez, uma enganação, querendo se passar por um papel que não existe”. 

Mendonça também salientou que sempre teve uma postura política coerente e pautou sua atuação como auxiliar de Temer nas necessidades do país, realizando, inclusive, medidas que estavam engavetadas há mais de 20 anos. “Servi ao Brasil, não servi ao governo”, observou o ex-ministro da Educação, pontuando que isso já rendeu a ele declarações de votos até de prefeitos pernambucanos petistas. 

Pré-candidato a governador pela mesma frente, o senador Armando Monteiro (PTB) também comentou a intitulação e disse que “essa rótulo não cola” neles. 

“O povo de Pernambuco não é bobo. Querer definir a eleição a partir de rótulos é fazer pouco da inteligência do povo de Pernambuco. Fico muito a vontade porque não ajudei a instituir o governo Temer, agora Paulo Câmara reconheço essa precedência dele. Ele ajudou a constituir o governo Temer, basta ver como os deputados do PSB votaram à época. Todos sabem que quem ajudou a produzir o impeachment foi Paulo Câmara e seus asseclas”, disparou, lembrando que o governador chegou a prometer a Lula que não apoiaria a destituição de Dilma Rousseff. 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) aproveitou, mais uma vez, o chamado #tbt [sigla inglesa de throwback thursday], que pode ser traduzido para “quinta-feira do retorno ou regresso”, para alfinetar o presidente Michel Temer (MDB), um dia depois do noticiário nacional divulgar que a Polícia Federal pediu a quebra do sigilo telefônico do emedebista. 

Ao publicar um vídeo com recortes de jornais televisivos lembrando da perícia feita pelo Senado durante o processo de impeachment, apontando que ela não teria participado das chamadas pedaladas fiscais que levaram a destituição do seu mandato, Dilma, mesmo não citando Temer nominalmente, disse que o tempo colocará “os traidores em seus devidos lugares”. 

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“O tempo é o senhor da razão. Afinal, é melhor sofrermos uma injustiça do que praticá-la, pois sendo justos, o tempo se encarregará de trazer à tona a verdade e a história de colocar os traidores em seus devidos lugares”, salientou a ex-presidente na postagem. 

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Investigação

O pedido da Polícia Federal feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) vai endossar as investigações de um eventual pagamento de R$ 10 milhões da Odebrecht para o MDB. Repasse teria sido acertado durante jantar no Palácio do Jaburu, em 2014, quando Michel Temer ainda era vice-presidente. A solicitação, de acordo com reportagem do jornal O Globo,  foi encaminhado, em sigilo, ao ministro Edson Fachin.  

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