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É inegável que a crise gerada pela alta sucessiva do preço dos combustíveis, que culminou na greve dos caminhoneiros, será utilizada como mote para o discurso de presidenciáveis durante o debate na campanha eleitoral deste ano. O impacto da paralisação que atingiu todo o país, segundo estudiosos ouvidos pelo LeiaJá, deve nortear, principalmente, a fala de candidatos mais radicais e conservadores, como o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) que tende a ser o mais beneficiado com os resultados do movimento. 

A tendência é salientada pelo professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), Ricardo Caldas. Na avaliação dele, o discurso de Bolsonaro abrange os insatisfeitos com o atual cenário do país, refletido nos 87% dos brasileiros que, segundo uma pesquisa do Datafolha, apoiam a greve; a parcela dos caminhoneiros que pede intervenção militar no país e a população que agora, com a acentuação do desabastecimento, prega a “ordem” e o restabelecimento das atividades. 

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“Isoladamente ele é o principal beneficiário. Até porque o movimento dos caminhoneiros é conservador, ninguém vê, por exemplo, a bandeira da CUT ou de outras centrais sindicais sendo levantada durante esses dias de protesto. Jair Bolsonaro é principal beneficiado, seguido por Marina Silva e Ciro Gomes”, projetou o estudioso. Segundo Ricardo Caldas, nomes como os de Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não devem ser beneficiados pelo protesto dos últimos dez dias.

Reforçando a tese de embasamento para os discursos eleitoral, apesar de não citar diretamente os candidatos, o também cientista político Antônio Henrique Lucena fez um panorama do cenário e observou que a crise é resultado de ações adotadas durante os governos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e do presidente Michel Temer (MDB). 

Na gestão da petista, Lucena lembrou que houve um subsídio, com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que barateou a compra de novos caminhões aumentando a frota autônoma e reduzindo o preço do frete. Já na administração de Temer, o que acelerou a instabilidade foi a política de reajuste adotada para saldar a dívida de quase R$ 300 bilhões da Petrobras.

Com isso, o estudioso acredita que principalmente os candidatos com discursos populistas e opositores aos dois vão utilizar a greve para a disputa. “Essa greve vai ter repercussão nos debates eleitorais, e já está tendo agora, porque vários partidos estão tendo a visão de querer se beneficiar da crise. Adotando um discurso populista muito forte para tirar ganhos eleitorais em torno disso”, observou o especialista. 

“O presidente da Abcam [Associação Brasileira dos Caminhoneiros], inclusive, denunciou que membros de partidos políticos infiltrados estavam querendo reverter a greve em um ato contra Temer na tentativa de derrubar o governo. O que poderemos ver é um recrudescimento do discurso daqueles candidatos que buscam inferir ganhos políticos em relação a isso e principalmente contra o governo”, completou.

A greve e a sociedade

O levantamento do Datafolha, divulgado nesta quarta-feira (30), reforça que a manifestação foi benquista pela população. Os dados apontam 87% dos entrevistados a favor da paralisação e 56% defendendo que ela tenha continuidade. Questionado sobre o reflexo da mobilização na sociedade, a partir de um olhar político, o professor Ricardo Caldas disse que para o povo a manifestação grevista foi o “pontapé inicial” para as eleições deste ano. 

“A greve é o lançamento oficioso da campanha. Todos os candidatos estão se manifestando sobre o assunto e hoje não há brasileiro, do ‘Oiapoque ao Chuí’, que esteja indiferente a campanha política e partidária. A greve dos caminhoneiros obrigou todos os brasileiros a se posicionarem. Em função disso, acredito que vamos ter uma abstenção menor no pleito deste ano. Vamos ter um comparecimento maior do que o esperado, porque os eleitores não têm como ficar indiferente”, sustentou o estudioso. 

Já quanto a potência da mobilização, que membros do Governo Federal expuseram o medo de reviver as manifestações de 2013, o professor da UnB disse que os caminhoneiros têm até mais força do os movimentos explodidos naquele ano.  

 

“A diferença é que eles não estão tão politizados como esses movimentos anteriores que tinham uma mobilização anti PT. Esses componentes não estão presentes agora. Por exemplo, o MBL não apoia diretamente a mobilização. Não tem esse mesmo componente político e partidário”, comparou. 

O pedido de intervenção militar

Apesar da clareza de que não parte da maioria dos caminhoneiros, o pedido de intervenção militar trouxe mais uma vez à tona a discussão causando, inclusive, com a reação dos políticos que passaram a defender com mais contundência a democracia. Sob a ótica de Antônio Henrique Lucena, o argumento de que a volta do regime militar seja a solução para o país é um equívoco.

“Alguns caminhoneiros, de forma equivocada, estão pedindo a intervenção militar e parte da população também, como forma de solução para resolver os problemas. Não é. Até os militares acreditam que a volta deles ao poder não é a solução para a crise, os militares não querem pegar essa batata quente”, frisou. 

De acordo com o cientista político, o que os militares querem é manter a ordem e existe internamente uma movimentação para a eleição de candidatos militares, mas isso não reflete em intervenção militar. 

Pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes disparou contra o presidente Michel Temer (MDB) diante do cenário que o país vive atualmente e salientou que a política de preços utilizada hoje pela Petrobras é “fraudulenta” e atende “aos interesses dos estrangeiros”, por isso a alta do preço dos combustíveis, que culminou na greve dos caminhoneiros em todo o país. 

Em entrevista ao programa Roda Viva dessa segunda-feira (29), o ex-governador do Ceará também descartou que a paralisação da categoria represente uma espécie de “ameaça à democracia”. 

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"Essa ameaça não existe. A gente precisa entender que muitos interesses subalternos, laterais, aproveitadores se acostaram, à direita e à esquerda. Mas quando a democracia se exercita contra poderosos incompetentes, isso fortalece”, observou Ciro Gomes.

Para Ciro, a principal solução para renovar o país e dar um novo fôlego as políticas públicas nacionais é com o pleito eleitoral. Ele disse que “não é a madre superiora do convento”, mas pretende agir para evitar que o Brasil corra ainda mais riscos como acontece com a administração de Temer. 

“Esse Temer é o fundo do poço. É um escroque que usurpou a presidência da República, mas eu conheço ele de perto e não é de hoje”, alfinetou. E, mesmo sem citar o nome do deputado federal e presidenciável, Jair Bolsonaro (PSL-RJ), ele disse que também não pode permitir a vitória de um “aventureiro, transloucado, extremista que sabe-se lá com quantos meses ele afunda o Brasil”.

Destruição do MDB

Ciro afirmou ainda que pretende, se eleito presidente, “desmontar” o MDB que, segundo ele, “desestabilizou o governo do Fernando Henrique e o do PT”. “Comigo não vai acontecer, destruo ele antes”, garantiu o presidenciável.

“Se o povo me der essa honra de ser presidente vou dialogar com todos [os partidos], mas porque escolho o PMDB para desmontar na democracia, cortando a torneira da roubalheira? Essa turma vive roubando o dinheiro público”, salientou. 

Ao ser lembrado de um episódio em que o irmão dele, Cid Gomes (PDT), chamou o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB) de achacador e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ficou do lado de Cunha, Ciro disparou: “a Dilma optou pelo Eduardo Cunha. Ele está na cadeia e ela foi impeachmada por ele. Eu não sou a Dilma”.

“A Dilma deixou-se imolar, e com ela a democracia, porque não é do ramo [político]. Ela é um dedaço que meu amigo Lula fez para continuar mandando e olha no que deu, será que isso é bom para o Brasil?”, completou. 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) está liderando as pesquisas de intenções de votos para a disputa pelo Senado em Minas Gerais. Ao menos é o que aponta um estudo divulgado, nesta sexta-feira (25), pelo Instituto Paraná Pesquisas. De acordo com os dados do levantamento, a petista tem 24,4% da preferência enquanto o senador Aécio Neves (PSDB), que ainda avalia se concorrerá à reeleição, aparece com 21%. 

Segundo o estudo, que ouviu 1.850 eleitores em 85 municípios mineiros entre os dias 18 e 23 de maio, o percentual é quase um empate técnico já que a margem de erro é de 2,5% para mais ou para menos. 

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Em abril, a ex-presidente mudou o domicílio eleitoral para Belo Horizonte tendo a disputa como foco. "Existe agora essa tendência de que eu concorra a senadora pelo Estado de Minas. (Mas) o fato de eu transferir meu título não significa que já me tornei candidata, são dois momentos distintos. Este momento de me tornar candidata se dará em agosto apenas", declarou ao ser indagada sobre o assunto.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) negou que a Petrobras estivesse falida quando ela deixou o governo, apesar da estatal estar imersa ao escândalo de corrupção da Lava Jato, e criticou a constante variação do preço dos combustíveis desde que o presidente Michel Temer (MDB) assumiu o cargo.  

“É uma falsidade dizer que a Petrobras estava numa situação falimentar. É mentira da mais vergonhosa qualidade, porque é contra o país”, declarou a petista, ao participar da Conferência Nacional Popular de Educação, em Belo Horizonte (MG). A falência da estatal foi usada como uma das justificativas para a mudança de variação do preço do petróleo, que passou a se pautar pela alta do dólar.  

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De acordo com Dilma, a empresa petrolífera vinha dando lucros acima da média e seu governo não fez malabarismo. “Pegaram a Petrobras, usaram a Petrobras, disseram que a Petrobras estava quebrada. E nós sabemos que a Petrobras não está quebrada”, garantiu a ex-presidente. 

“O governo golpista é um fracasso. Está sendo derrotado incrivelmente pela sua própria inconsequência, incapacidade de gerir um país complexo como o Brasil”, completou Dilma. 

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) aproveitou o chamado #tbt [sigla inglesa de throwback thursday], que pode ser traduzido para “quinta-feira do retorno ou regresso” para comentar, de forma irônica, a crise da alta do combustível que vem causando transtornos em todo o país. Ao recordar o último pronunciamento que fez à nação enquanto presidente, a petista disse, em publicação no Instagram, ter tentado alertar o povo sobre os efeitos do impeachment que a destituiu do poder.

“Há 2 anos, tentei alertar ao povo brasileiro sobre os riscos que o golpe de 2016 representava ao Brasil. Mas, infelizmente, o golpe foi concretizado com o apoio da elite, da imprensa e do mercado financeiro e nossos maiores temores foram confirmados”, salientou. No vídeo, ela previa que seriam impostos sacrifícios para a sociedade, revogados direitos e haveria mudança no regime de partilha do pré-sal. 

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Antes disso, outro post dela chamou a atenção. Recordava imagens da ex-presidente andando de bicicleta, no entorno do Palácio da Alvorada, usando a legenda "bike é vida". A publicação gerou reação de internautas. Alguns chamaram de “deboche” de Dilma, outros ironizaram junto com ela. 

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A crise da alta do combustível gerou paralisação dos caminhoneiros em todo o país e, apesar de um acordo firmado nessa quinta pelo Governo Federal e algumas associações da categoria, ainda há profissionais, como os que integram a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) que não voltaram ao trabalho. A greve ocasionou o aumento da gasolina, pela falta de abastecimento, e, consequentemente, nas principais regiões do país a circulação de ônibus foi afetada. Nesta sexta (25), no Recife, apenas 50% da frota deve circular durante o dia. 

O Cinema São Luiz, no centro do Recife, reabriu suas portas, após cerca de cinco meses fechado para manutenção, com a pré-estreia do filme O Processo.  O longa mostra os bastidores do impeachment sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff e levou ao São Luiz um público que esgotou a lotação da sala. Entre os presentes, figuras políticas e a diretora da produção, Maria Augusta Ramos.

A fila para comprar os ingressos da sessão se formou logo no início da noite, por volta das 17h. A professora Fátima Guerra chegou por volta desse horário e conseguiu garantir sua entrada. "Já vi algumas reportagens sobre o filme, entrevista com a diretora, eu acho que é interessante a gente passar a limpo algumas coisas da história.", disse. Já o assistente administrativo William Leite, não teve a mesma sorte. Eram cerca de 18h30 quando os ingressos se esgotaram, enquanto ele ainda aguardava na fila que dobrava o quarteirão: "Desde que vi o trailer, fiquei emocionado. Agora esperar, né? Dia 17 vai ser o lançamento, a gente corre pra cá."

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Enquanto esperavam para entrar na sala de exibição, as pessoas, muitas vestindo camisetas alusivas aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, alternavam momentos de manifestação com expectativa de assistir ao filme. Muitas vezes foram puxados os coros de "Lula Livre" e "Lula lá". O aposentado João Delmiro aguardava emocionado, esta era sua primeira vez em um cinema: "Votei em Dilma e votei em Lula e o filme é muito importante, quero assistir."

Alguns políticos também foram conferir O Processo. O deputado federal Silvio Costa esperava para confirmar as impressões do amigo José Eduardo Cardozo, que acredita que a diretora colocou um pouco de ficção no longa. "Eu participei ativamente do processo, espero que o filme retrate efetivamente o que aconteceu lá. Estou curioso para ver." O ex-prefeito do Recife, João Paulo, comemorou a exibição da película: "Você tem uma história que está sendo contada a partir de fatos reais. O cinema está lotado, eu acho que está muito de acordo com a conjuntura e é a história real mostrada pro povo brasileiro que está vivendo ela."

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Manifestações

Antes da exibição do filme, a presidente da Fundarpe, Márcia Souto; o Secretário de Cultura, Marcelino Granja e a diretora do longa, Maria Augusta Ramos falaram rapidamente com o público. Márcia celebrou o momento: "Esta é uma noite muito especial, uma noite de resistência e luta pela democracia". Granja endossou as palavras da presidente: "O São Luiz é um palco da democracia e da liberdade".

Um pouco mais contida, a diretora Maria Augusta não se prolongou e disse: "Este não é um filme para se gostar porque se trata de um processo muito doloroso, mas eu espero que vocês aproveitem". Antes do apagar das luzes, a plateia novamente se manifestou com gritos de "Lula Livre".  

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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) disse que se arrependeu de ter assinado a lei que instituiu a delação premiada, sem tipificação. De acordo com a petista, o instrumento de colaboração com investigações pode virar uma “arma de arbítrio”.  

“Infelizmente eu assinei a lei que criou a delação premiada. Por que infelizmente?  Porque ela foi assinada genericamente, sem tipificação exaustiva. E a vida mostrou que sem tipificação exaustiva, ela pode virar uma arma de arbítrio, de absoluta exceção”, declarou Dilma. 

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O argumento sobre o assunto foi exposto durante a participação dela no Brazil Forum UK, seminário criado por estudantes brasileiros no Reino Unido, sediado na Universidade de Oxford, que aconteceu no último dia 5.

Na ocasião, a ex-presidente também enalteceu o fato de ter sido o PT, alvo de delações premiadas, a endossar a legislação. “Quem assinou? Quem fez as leis? Foi algum outro partido político? Não, foi o meu partido, porque fui eu que assinei”, observou Dilma. 

A petista vem questionando os efeitos das delações premiadas desde que se tornou alvo delas no âmbito da Lava Jato. A última delação firmada citando-a foi a do ex-ministro Antonio Palocci, que disse que Dilma tratou de propinas oriundas de contratos da Petrobras. A ex-presidente contestou o fato e disse que o ex-aliado está fazendo um “esforço desesperado” para sair da prisão e, para isso, tem mentido nos depoimentos.

O deputado Bruno Araújo (PSBD-PE) continua atacando o governador Paulo Câmara (PSB-PE) por uma possível aliança com o Partido dos Trabalhadores (PT). O tucano lembrou que o governador apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e afirmou que as articulações com o PT são estratégias para reeleição do socialista no estado de Pernambuco.

Nesta sexta-feira (4), o ex-ministro das Cidades publicou em suas redes sociais a foto de um documento emitido pelo PSB em 2016, onde o partido afirma que votará pelo impedimento de Dilma. “Há apenas dois anos o Governador e seu partido rejeitavam o PT e divulgaram carta na véspera da votação do impeachment de Dilma Rousseff. Em nome do governador, o presidente do partido em Pernambuco demonstra total apoio ao impeachment e critica a então presidente que se deslegitimou. (...) pelo futuro de Pernambuco, do Nordeste e do Brasil, o PSB, CONSCIENTE e SEM DÚVIDAS, VOTARÁ PELO IMPEACHMENT", escreveu Bruno.

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O parlamentar apontou incoerência de Paulo quando critica ações do governo Temer. “Michel Temer nasceu pelas mãos do PSB. Paulo Câmara é o padrinho”, cravou. Bruno Araújo é líder do grupo oposicionista “Pernambuco Quer Mudar”, que também conta com o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) e o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

Por Fabio Filho

Após quatro meses fechado, o Cinema São Luiz, localizado na área central do Recife, retomará a programação na próxima quinta-feira (10) com a pré-estreia do filme O Processo, dirigido por Maria Augusta Ramos, que retrata o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Na ocasião, após a exibição do longa, haverá um debate com Maria Augusta que terá Luiz Joaquim como mediador. A produção foi a vencedora do prêmio de melhor longa no Festival Internacional de Documentários da Suíça.

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Além de 'O Processo', que fica em cartaz até 17 de maio, a programação do equipamento cultural terá ‘Todos os Paulos do Mundo’ (2017), ‘Quase Memória’ (2017), ‘Os Iniciados’ (2017) e ‘Jovem Mulher’ (2016). Ainda no mês de maio, o São Luiz recebe a 22ª edição do Cine PE entre os dias 29 e 4 de junho.

Desde o dia 13 de dezembro de 2017, o equipamento cultural está de portas fechadas por problemas no projetor e aguardava recursos para a manutenção do maquinário.

Com a divulgação do acordo de delação premiada firmado entre a Polícia Federal e o ex-ministro Antônio Palocci, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, em nota, que o ex-aliado está fazendo um “esforço desesperado” para sair da prisão e, para isso, tem mentido nos depoimentos. Palocci está preso desde setembro de 2016. 

Para sustentar o argumento, Dilma disse que enquanto ministra-chefe da Casa Civil não participou de nenhuma reunião com Palocci, Sérgio Gabrielli, presidente da Petrobras na época, e o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para falar sobre o financiamento da sua campanha. 

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Além disso, a ex-presidente também deixa claro, na nota, que “a tal reunião e outros encontros para tratar de acertos de propinas ou de ‘contratos do pré-sal’ jamais existiram. São peças de ficção”.

“A delação implorada do senhor Antônio Palocci tem um problema central. Não está sustentada em provas. E ele não as têm porque tais fatos jamais ocorreram. (...) No esforço desesperado de obter a liberdade, o senhor Antonio Palocci cria um relato que busca agradar aos investigadores, na esperança de que possam deixá-lo sair da prisão”, declara a petista no texto.

Na nota, Dilma Rousseff também criticou a pressão exercida pelos investigadores da Lava Jato contra os presos e comparou-os aos inquisidores. “A submissão da verdade ao capricho de investigadores obedece à mesma lógica dos inquisidores que cometiam abusos, sobretudo físicos, nos presos, em outros tristes tempos, para arrancar confissões”, observou.  

“Lamentável é que a ‘confissão’ sem provas tenha se tornado o retrato desses nossos tempos, em que, a cada dia, o Estado de Exceção vai corroendo a frágil democracia e suas instituições”, completou. 

A delação de Palocci foi divulgada pelo jornal O Globo nessa quinta-feira (28). Segundo a reportagem, a fase de tomada dos depoimentos já foi concluída e os benefícios que serão concedidos a Palocci acertados, mas a colaboração segue em sigilo e ainda não foi homologada pela Justiça. 

Os depoimentos e documentos apresentados pela defesa do ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil, de acordo com fontes ouvidas pelo jornal, seriam  suficientes para a abertura de novos inquéritos, operações e até mesmo prisões.

A juíza Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, negou hoje (23) um pedido da ex-presidente Dilma Rousseff  e de uma comissão de deputados para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra preso desde o último dia 7 na Superintendência da Polícia na capital paranaense.

A comissão de deputados pretendia fiscalizar in loco as condições de encarceramento do ex-presidente. “Em data de 17/04/2018 já foi realizada diligência pela Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa do Senado Federal. Não há justo motivo ou necessidade de renovação de medida semelhante”, escreveu a juíza, responsável por supervisionar a execução penal de Lula, sobre o pedido da comissão de deputados.

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A juíza destacou que apenas parentes e advogados estão autorizados a visitar presos custodiados na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, medida adotada diante da “limitação de cunho geral relativa a visitas na carceragem”, uma vez que os presos se encontram no mesmo edifício onde se realizam outras atividades corriqueiras da PF, inclusive com atendimento ao público.

A magistrada ressaltou que a regra vale para todos os presos no local. “O alargamento das possibilidades de visitas a um detento, ante as necessidades logísticas demandadas, poderia prejudicar as medidas necessárias à garantia do direito de visitação dos demais”, escreveu.

Carolina Moura Lebbos já negou antes visitas a Lula que haviam sido solicitadas pelo escritor argentino Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz em 1980, e do teólogo Leonardo Boff.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, em palestra feita na Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia (EUA), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde o último dia 7, está sendo submetido a “condições desumanas” na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba (PR). Sob a ótica de Dilma, o fato de Lula estar em sozinho em uma sala especial configura “um isolamento” e, para ela, “está é a pior punição" possível para o ser humano.

“Colocaram o Lula numa solitária. Eu tenho experiência de três anos de prisão durante a ditadura militar, e posso dizer que, passada a fase de interrogatório, quando sofríamos torturas brutais, éramos levados para o presídio, e o máximo sofrimento a que nos submetiam era a solitária. É a pior punição, quando não há tortura física”, declarou a ex-presidente que está em viagem pelos Estados Unidos. 

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A ex-presidente ponderou também acreditar que quem “usa a solitária como forma de tortura faz isto porque sabe que as pessoas precisam umas das outras”. “Esta situação é o absoluto mal estar de civilização, pois eles colocaram o Lula numa solitária. Lula é um homem forte, mas ele está sendo submetido a condições desumanas de prisão”.

Durante a palestra na Califórnia, Dilma Rousseff também pediu apoio à luta pela libertação do líder-mor petista. Para ela, ninguém, além de Lula, tem condições de levar o Brasil a se reencontrar.

“Lula é o maior líder político brasileiro, é o homem que reduziu a desigualdade no Brasil. Ele traduz a possibilidade de o Brasil se encontrar consigo mesmo. Um país como o Brasil não pode viver esta intolerância, esta absurda divisão e este ódio. Lula tem condições de, a partir de uma eleição livre, ganhando ou não, ajudar o Brasil a se reencontrar”, argumentou. 

“Ganhando, construirá pontes; perdendo, respeitará o resultado, jamais adotará uma atitude golpista, tentando mudar o resultado do jogo depois do placar ser anunciado, que foi o que fizeram comigo”, complementou.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) comemorou, em publicação no Instagram, a vitória de Gleici Damasceno no Big Brother Brasil 18 (BBB18). A grande final do reality aconteceu na noite dessa quinta-feira (19). Gleici venceu com 57,28% dos votos. Ao celebrar, Dilma disse que a acreana "sempre esteve do lado certo da luta" e era "a cara do povo" brasileiro. 

"Parabéns a querida Gleici, jovem negra, periférica, militante do movimento negro, atuante nas lutas da juventude por um futuro melhor, feminista, filiada ao Partido dos Trabalhadores", enumerou a ex-presidente. "Gleici, a menina acreana que é a cara de nosso povo e sempre esteve do lado certo da luta e da história, encantou e conquistou o Brasil", completou.

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Ao deixar a casa do BBB, Gleici foi informada da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e entre a comemoração gritou "Lula Livre". Estudante de psicologia, Gleici é ativista de Direitos Humanos e militante da Juventude Negra do PT. Assim que entrou no BBB, ela foi exonerada do cargo que exercia na Secretaria de Articulação Institucional (SAI) do Governo do Acre. Com a vitória no reality, ela ganhou R$ 1,5 milhão. 

Entre as orações, discursos e músicas durante o ato religioso-cultural que acontece na manhã deste sábado (7), em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos dos ABC, em São Bernardo do Campos (SP), militantes chamam a atenção entoando palavras de ordem e pedindo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "não se entrega". A cerimônia é conduzida por dom Angélico Sandalo Bernardino, bispo emérito de Blumenau e amigo do líder-mor petista. 

O evento acontece na iminência da prisão de Lula, condenado a 12 anos e um mês de prisão, por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) também discursou durante o ato. Ela afirmou que o ex-presidente se inspirou nos valores de são Francisco de Assis para pautar o seu governo. A petista leu uma oração de autoria do santo católico. 

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“Lula é um homem de fé e se inspira num representante da igreja católica que teve compromisso com os mais pobres, que redigiu o primeiro documento contrário a escravidão, um dos primeiros defensores da terra e um grande inspirador do papa Francisco que escolheu o seu nome para o representar. Lula se inspirou nesses valores”, disse Dilma, antes de recitar a oração e pontuar que o texto mostra que “não somos da injustiça nem da violência”. 

O pedido de paz é o que norteia os discursos já que a expectativa é de que no final do evento Lula se entregue para a Polícia Federal. 

O cineasta José Padilha respondeu a acusações da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) sobre a série “O Mecanismo”, produção da Netflix que estreou na última sexta-feira (23), e é baseada na investigação da Lava Jato. Padilha alfinetou a petista dizendo que se ela soubesse ler saberia que a produção era a “dramatização dos fatos”.

“O Mecanismo é uma obra-comentário. Na abertura de cada capítulo está escrito que os fatos estão dramatizados, se a Dilma soubesse ler, não estaríamos com esse problema”, declarou Padilha, em entrevista à Folha de São Paulo. 

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Em nota, Dilma disse que Padilha distorceu a realidade, agiu de má fé e criou notícias falsas na série. "Isso é mais do que desonestidade intelectual. É próprio de um pusilânime a serviço de uma versão que teme a verdade", acusa a ex-presidente em nota. "O diretor inventa fatos. Não reproduz 'fake news'. Ele próprio tornou-se um criador de notícias falsas", complementa.

Dilma também questiona o fato de que o personagem Higino, inspirado em Lula, usa a expressão “estancar a sangria” ao falar de barrar as investigações. Na nota, a petista lembra que a frase foi dita pelo senador Romero Jucá (MDB-RR). 

Para rebater os argumentos da ex-presidente, o cineasta disse também que não roteirizou especificamente o episódio citado, mas "Jucá não é dono dessa expressão" e os roteiristas podem usá-la livremente.

Os amantes do reality show mais polêmico da TV aberta, o Big Brother Brasil, vibraram com a saída da Patrícia na última terça-feira (13). Eliminada com 94,26%, a ex-participante saiu da casa pela indicação de Gleici Damasceno após um paredão falso há uma semana. Depois que a cearense deixou o jogo - dividindo opiniões pela estratégia adotada na casa -, acusando Gleici de ter interrompido os seus sonhos no programa, a acreana não titubeou: "O mal por si só se destrói".

O perfil do Instagram de Gleici, movimentado por sua equipe, recebeu uma curtida famosa nessa quarta-feira (14). A ex-presidente Dilma Rousseff, que sempre opina no Twitter, deu o seu "like" justamente na postagem que ganhou repercussão com a fala da sister. Os seguidores da BBB não perderam tempo e comentaram sobre a "espiadinha" de Dilma na rede social. "Minha futura presidente", disse um dos seguidores. "Chocada que a Dilma curtiu", escreveu outra pessoa.

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Lideranças políticas de todo o país lamentaram a morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL), alvejada a tiros na noite dessa quarta-feira (14), e classificaram a ação como um “crime bárbaro”. A parlamentar se destacava na atuação em defesa dos direitos humanos e era conhecida por denunciar abusos na atuação da Polícia Militar do Rio. Além dela, o motorista Anderson Pedro também morreu na investida criminosa.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que a democracia brasileira foi atingida com a morte da vereadora. “Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marielle Franco, corajosa liderança política. O Rio de Janeiro e a democracia brasileira foram atingidos por esse crime político bárbaro”, declarou em nota.

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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) disse que estava “profundamente chocada, estarrecida e indignada” com o “ato covarde praticado contra uma lutadora social incansável”. “Tristes dias para o país onde uma defensora dos direitos humanos é brutalmente assassinada. Ela lutava por tempos melhores, como todos nós que acreditamos no Brasil. Devemos persistir e resistir nesse caminho. Minha solidariedade e votos de pesar às famílias de Marielle e Anderson, seus companheiros e amigos, também aos militantes do PSOL. Suas mortes não serão em vão”, salientou.

Deputado federal pelo Rio de Janeiro, o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM) pediu justiça. Para ele, as mortes significam “um trágico avanço na escalada da barbárie que deve ser contida custe o que custar”. “Solidarizo-me à sua família, à família do Anderson, e exijo junto com eles: justiça e paz. Justiça para conter os autores dessa execução, paz para a sociedade carioca e brasileira”, disse em nota.

A presidenciável Marina SIlva (Rede) afirmou que “as autoridades precisam abrir investigações rigorosas” sobre o caso. O também pré-candidato a presidente, Guilherme Boulos (PSOL), também cobrou uma apuração rigorosa. 

“Difícil acreditar que a execução a sangue frio de Marielle e do motorista Anderson Gomes seja mera coincidência após as denúncias que ela vinha fazendo sobre a violência policial no Rio. Exigimos investigações sérias, doa a quem doer. A noite desta quarta-feira ficará marcada pela violência escancarada de quem está seguro da impunidade. Lutaremos por justiça até o fim. Marielle, honraremos sua caminhada”, garantiu Boulos.

A vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), também se manifestou diante do crime. “Executaram uma parlamentar que vinha sistematicamente denunciando a violência e a corrupção de agentes públicos e do sistema de segurança do RJ, que está sob intervenção militar. O assassinato de Marielle é um crime político. A execução de Marielle não irá calar a sua luta, que é se todxs [sic] nós”, frisou.

O corpo da vereadora Marielle Franco será velado na Câmara de Vereadores do Rio. Às 11h, está marcado um ato no salão principal do Palácio Pedro Ernesto. Assassinato será tema de protestos em capitais do país.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai lançar um livro na próxima sexta-feira (16). Com o título "A verdade vencerá: o povo sabe por que me condenam", a obra reúne uma análise inédita do ex-presidente sobre os bastidores políticos dos últimos anos e o que levou o Partido dos Trabalhadores a perder o poder após a reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Na edição, o ex-presidente também fala sobre as eleições de 2018 e suas perspectivas para o país.

A postura do líder-mor petista é exposta através de uma entrevista de 124 páginas concedida pelo aos jornalistas Juca Kfouri e Maria Inês Nassif, ao professor de relações internacionais Gilberto Maringoni e a editora Ivana Jinkings, que foi quem organizou o livro. Além disso, a edição é acrescida de uma cronologia da vida de Lula e dois cadernos com fotos desde a atuação dele no Sindicato dos Metalurgicos até a Presidência, passando pelas recentes caravanas e manifestações de rua. 

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O lançamento da obra acontece no momento em que Lula aguarda o julgamento dos recursos impetrados contra a condenação ao cumprimento de 12 anos e um mês de prisão, por lavagem de dinheiro e corrupção passiva no caso do Triplex do Guarujá, um dos processos em que era réu na Lava Jato. O ex-presidente tenta conseguir um habeas corpus para evitar a prisão depois que esgotarem os recursos, já que foi condenado em segunda instância. 

Aguardando uma definição judicial sobre sua eventual prisão, após ser condenado a 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo nesta quinta-feira (1º), que este ano poderia estar discutindo a candidatura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos à Presidência da República e não a dele.

“Se o Eduardo Campos tivesse aceitado a proposta que eu fiz para ele e para Renata em Bogotá, em julho de 2011, de ele ser vice da Dilma [em 2014] e ser nosso candidato em 2018, a gente agora estaria gostosamente discutindo a campanha dele à Presidência da República. E não a minha”, afirmou o líder-mor petista ao ser questionado se era favorável a uma hegemonização do PT no Poder e à frente da esquerda. 

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“Sou contra a tese de hegemonização. Em algum momento pode ter candidato de outro partido e o PT apoiar”, ponderou, deixando claro que uma chapa majoritária tendo o PSB na liderança era o plano eleitoral dele para este ano.

Até meados de 2013, Eduardo era cogitado como vice na proposta de reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), mas ele desembarcou da base governista em setembro daquele ano para concorrer à Presidência. Em agosto de 2014, Eduardo Campos morreu em um acidente aéreo em Santos, quando se locomovia para cumprir agenda de campanha. 

Lutar até o fim

Com a ausência de Campos, Lula tem articulado uma nova candidatura ao comando do Palácio do Planalto, mas esbarrou na condenação em segunda instância em um dos sete processos que é réu na Lava Jato. Ainda na entrevista à Folha, o ex-presidente disse que não quer discutir uma candidatura alternativa dele, o famoso “plano B do PT”, e  mostrou disposição para “brigar até o fim”. “Não vou me matar nem fugir do Brasil. Vou brigar até o fim”, salientou. 

O ex-presidente pode ser preso quando os recursos que ele apresentou ao Tribunal Regional Federal da 4ª região (TRF4) forem esgotados. Além da prisão, ele também ficará enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Para evitar a reclusão, a defesa de Lula apresentou um pedido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que está para ser julgado na próxima terça (6). 

O documentário “O processo", que conta os bastidores do julgamento que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2016, conquistou o terceiro lugar durante a Panorama, mostra paralela 68º Festival Internacional de Cinema de Berlim. A produção da brasileira Maria Augusta Ramos ficou atrás apenas de The Silence of Others (1º lugar) e Partisan (2º lugar). A escolha foi por voto do público.

O anúncio dos vencedores aconteceu neste sábado (24). "O Processo" foi exibido em Berlim na última quinta-feira (22) e ao final foi ovacionado e acompanhado de gritos com "Fora Temer". 

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Maria Augusta Ramos comemorou o reconhecimento do público. “Quando a gente escolhe um tema pra investigar e fazer um filme, existe um desejo de dividir esse mergulho com o público. E depois, quando o filme fica pronto e recebe um prêmio do júri popular, eu arrisco dizer que talvez seja uma das maiores realizações como diretora. E é muito relevante também pelo filme ser sobre um episódio histórico do Brasil e estar sendo compreendido por audiências de outras latitudes”, disse em entrevista ao UOL. O filme deve estrear em junho no Brasil. 

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