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Diversos políticos de partidos de esquerda lamentaram a morte do jornalista Paulo Henrique Amorim nesta quarta-feira (10). Amorim sofreu um infarto fulminante na madrugada de hoje, em casa, no Rio de Janeiro. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) ressaltou a atuação digna do comunicador e destacou a trajetória dele no jornalismo do país. 

“A morte de Paulo Henrique Amorim priva o jornalismo brasileiro de um dos seus nomes mais importantes. Ele deixa a marca de uma atuação digna na denúncia dos retrocessos que o país enfrenta e na defesa da democracia e do estado de direito. Meus sentimentos à família e aos amigos”, declarou em publicação no Twitter. 

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Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) disse que Paulo Henrique vinha sendo vítima de perseguições nos últimos tempos. “Que notícia triste, meu Deus, a do falecimento precoce de Paulo Henrique Amorim. Que grande nome perde o jornalismo, que ano de tristes perdas. PHA vinha sendo covardemente perseguido por esse governo de cretinos... Sua lucidez nos fará enorme falta”, salientou.

Nos últimos tempos, o jornalista chamava atenção por suas colocações contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Inclusive, ele foi afastado da TV Record no mês passado. 

Líder da minoria na Câmara dos deputados, Jandira Feghali (PCdoB), classificou a morte como uma perda irreparável. “Recebi com tristeza a notícia da morte de Paulo Henrique Amorim. Exemplo de profissionalismo, coerência e dedicação à democracia. Perda irreparável que nos deixa um pouco órfãos. Solidariedade à famïlia e amigos. Força para prosseguirmos no caminho da liberdade que ele sempre trilhou”, frisou.

O deputado federal Túlio Gadêlha (PDT-PE) também prestou solidariedade aos familiares do jornalista. “Que notícia triste. Vivemos em tempos sombrios e a morte do jornalista Paulo Henrique Amorim nos deixa órfão de uma das vozes mais ácidas e inquietas do jornalismo brasileiro. Toda solidariedade aos amigos e familiares. ‘Nosso amigo navegante’ fará falta”, disse.

Candidato derrotado à Presidência da República nas eleições de 2018, João Amoêdo (Novo) afirmou que o ministro da Educação Abraham Weintraub deveria pedir desculpas ao ex-presidentes petistas Lula e Dilma.

Weintraub comparou Lula e Dilma com a droga encontrada no avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O ministro virou alvo de críticas nas redes sociais de internautas comuns e também de figuras políticas.

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"Ministro, não tenha compromisso com o erro, peça desculpas. Vamos trabalhar pela educação e pelos brasileiros, com a postura que se espera de um ministro de Estado", escreveu Amoêdo em seu perfil no Twitter.

Repercutindo os 39kg de cocaína encontrados com um militar no avião da FAB - e tentando defender o governo -, Weintraub disse que no passado um avião presidencial já transportou drogas mais pesadas e perguntou o peso dos dois presidentes petistas.

Após o site The Intercept ter divulgado troca de mensagens entre o então juiz federal Sergio Moro com procuradores da Operação Lava Jato nesse domingo (9), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) se posicionou sobre o caso.

No seu perfil oficial no Twitter, a petista diz que o processo foi uma fraude para condenar Lula. “As revelações do The Intercept deixam explícitas as relações ilegais e espúrias entre o Juiz Sérgio Moro e os Procuradores da Lava Jato com destaque para Deltan Dalagnol. Uma fraude jurídica construída para condenar Lula sem crime e  sem provas e impedir sua eleição para Presidente”, disse Dilma.

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A ex-presidente também alegou que Sergio Moro se utilizou de ações inconstitucionais. “Mostram as ações inconstitucionais do  Juiz Moro quando da nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil, autorizando as gravações de presidente, no exercício do cargo, sem a necessária autorização  do STF. Esperemos que diante das evidências, o Supremo não se omita”, opinou.

Por fim, Dilma Rousseff afirmou que Lula deve ter sua liberdade imediata. “Processos corrompidos pela fraude na Lava Jato implicam em liberdade imediata de Lula”, argumentou.

O impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) virou o documentário Democracia em Vertigem. O lançamento da Netflix acontece no dia 19 de junho. Além da plataforma, algumas salas de cinema selecionadas pela empresa também exibem o filme.

O documentário dirigido por Petra Costa vai mostrar o processo político que aconteceram no Brasil desde a eleição do ex-presidente Lula (PT), até o momento de polarização acirrada da população que ganhou forças no Brasil durante o processo de afastamento de Dilma.

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Com quase 40 anos de vida pública, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) tem consolidado seu protagonismo político e ampliado o espaço do clã dos Coelhos em Pernambuco ao longo dos anos. O sucesso é inegável com o senador ocupando a liderança do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) no Senado e seus três filhos com mandatos eletivos: Fernando Filho (DEM) é deputado federal, Antônio Coelho (DEM) deputado estadual e Miguel Coelho (sem partido) prefeito de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Mas a custo de que isso se deu?

FBC, como é chamado, foi um ator político volátil nos últimos anos. Seu perfil articulista e pragmático, segundo avaliações de estudiosos da ciência política, possibilitaram a ele, no âmbito federal, a estar sempre do lado governista - exceto durante o hiato de 2014 a meados de 2016, quando se colocou em oposição à então presidente Dilma Rousseff (PT), de quem, inclusive, chegou a ser ministro.

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Sim, Bezerra Coelho esteve ao lado dos últimos dois presidentes: Dilma Rousseff e Michel Temer. Com Dilma, ele foi ministro da Integração Nacional de 2011 a 2013, quando o PSB, seu partido à época, resolveu concorrer à Presidência da República com o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos - que faleceu durante a campanha eleitoral de 2014. Na oposição a petista, ele votou favorável ao impeachment  da sua ex-chefe, argumentando na ocasião que “o governo se isolou, abandonou o caminho da concórdia, preferiu o caminho do enfrentamento e perdeu o apoio que precisava”.

Já após o impeachment, no governo Temer ele também chegou a exercer o papel de líder e vice-líder governista no Senado e teve Fernando Filho ocupando o cargo de ministro de Minas e Energia. A defesa ferrenha que passou a fazer do agora ex-presidente, a partir de meados de 2016, foi um dos motivos que fez Fernando Bezerra deixar o PSB, que se declarou opositor a Temer, em setembro de 2017 e voltar ao MDB, partido que já foi filiado na época na Assembleia Constituinte.

Com papéis estratégicos seja ao lado de Dilma, Temer ou Bolsonaro uma coisa é certa, durante diversas visitas presidenciais ao Estado desde 2011 os pernambucanos viram Fernando Bezerra Coelho em todos os palanques, elogiando ou arrancando elogios. A mais recente passagem presidencial por Pernambuco, inclusive, partiu de uma articulação dele. No último dia 24, Jair Bolsonaro cumpriu sua primeira agenda na região Nordeste desde que assumiu o comando do país após um apelo do seu líder no Senado, a quem o presidente já chamou de “cabra da peste” - expressão popular nordestina usada para classificar pessoas valentes e corajosas.

“Fernando Bezerra Coelho tem esse perfil articulador que explica muito dessa participação dele em diferentes governos e momentos da história do país. Ele tem o perfil de ser esse político que tem essa visão de articulação, de construção de grupo político; inevitavelmente foi alguém que soube ter a visão estratégica de antever o que estava se avizinhando, em termos de mudança de comportamento eleitoral do Brasil”, considerou a cientista política Priscila Lapa ao analisar a postura do senador nos últimos anos.

De acordo com Lapa, FBC “conseguiu se conectar com esse sentimento de mudança e fez as articulações necessárias, pulando do barco do PT na hora correta, na hora que ele achou que o barco estava naufragando e automaticamente participando da construção desse grupo político que hoje está aí como a grande força política do país”.

Liderança x confiabilidade

A volatilidade e o pragmatismo de Fernando Bezerra Coelho são notórios. Nos bastidores da política ele já chegou a ser visto, por antigos pares, como alguém que “nasceu para ser governista”. Sua postura, contudo, pode ser de sucesso agora, mas na ótica da cientista política não há garantias de que isso se perdurará.

“Do ponto de vista de olhar a política como estratégia e possibilidade de negociação entre atores a postura dele é comum, mas quando a gente traz para a discussão outros elementos, sobre como o cidadão vê isso, as pessoas veem esse tipo de postura não como o normal da política, elas veem como traição a princípios e valores, um esvaziamento ideológico que sem dúvida existe”, argumentou Lapa.

“Se por um lado fortalece ele, que tem a facilidade de navegar nos diversos partidos e caminhos exatamente por essa isenção de uma agenda mais ideológica, por outro lado isso o fragiliza, o coloca em uma condição de ‘Maria vai com a as outras’, de que não tem fidelidade aos seus princípios políticos. Então para o momento atual representa uma fortaleza, mas isso lá na frente pode representar justamente a fraqueza. Ele acaba se tornando uma liderança reconhecida, mas pouco confiável”, acrescentou a estudiosa.

Impacto eleitoral

Apesar da incerteza futura - pulando do leque de alianças do PT, migrando para o MDB e agora defendendo Jair Bolsonaro - Fernando Bezerra Coelho tem pavimentado ainda mais o caminho para as disputas eleitorais de 2020 e 2022. Como líder do governo, ele tem facilitado o aporte de recursos federais em Petrolina, seu reduto eleitoral, e há uma expectativa positiva para a recondução do seu filho, Miguel, no comando da prefeitura da cidade sertaneja em 2020.

Já para 2022, se o governo Bolsonaro tiver sucesso, ele cacifa seu nome para finalmente concorrer ao Governo de Pernambuco, desejo que vem reprimindo desde 2014.

“Ele já desenhou isso para as eleições de 2018 aqui no âmbito do Estado, de ser um grupo alternativo, ele puxou o cordão de oposição ao PSB e do poder central em Pernambuco”, ponderou Priscila Lapa, ressaltando ainda que de todas as lideranças pernambucanas que ascenderam nos últimos anos no âmbito federal, Fernando Bezerra foi quem conseguiu se manter firme e com protagonismo.

A dúvida, entretanto, é se Fernando Bezerra Coelho, estando no MDB, vai conseguir levar para o campo de oposição ao PSB em Pernambuco nomes como os do senador Jarbas Vasconcelos e do deputado federal Raul Henry, caciques emedebistas no Estado e aliados de primeira hora do governador Paulo Câmara (PSB).

Vice-líder do Patriota na Câmara Federal, o deputado Pastor Eurico (PE) defendeu a atuação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e argumentou que a oposição tem criado situações para “macular” o governo. “Quem perde eleição e não tem honestidade vai sempre agir como está agindo a esquerda hoje”, disparou.

Em conversa com o LeiaJá, para a nova etapa da série Entrevista da Semana, o parlamentar avaliou que o presidente está cuidando de “arrumar a casa” nesses primeiros meses e precisa de tempo para começar a mostrar resultados do seu trabalho pelo país.

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No terceiro mandato federal, durante a entrevista Eurico também disse que a “educação é a maior desgraça do Brasil nas falcatruas, roubos e desvios de dinheiro”. Além disso, o parlamentar, que também é pastor da igreja Assembleia de Deus, descartou a possibilidade de o governo criar tributos que taxem, inclusive, a contribuição dos fiéis ao dízimo.

Veja a entrevista na íntegra:

LeiaJá (LJ) - Como avalia a gestão do presidente Jair Bolsonaro?

Pastor Eurico (PE) - Vejo as coisas em uma ótica diferente das pessoas. Para quem assume um governo com a situação complicada como assumiu, ele precisa primeiro cuidar internamente, e quando você faz isso não vai ser visto pelas pessoas, para depois fazer o externo. Primeiro tem que arrumar a casa para depois começar a trabalhar em prol do que todo mundo espera.

Mas como o povo é imediatista, é normal em todo setor Executivo, vamos ter sempre esses embates que estão acontecendo. E a oposição se aproveita do momento para tentar macular, criar situações para desacreditar o governo. Quem perde eleição e não tem honestidade vai sempre agir como está agindo a esquerda hoje.

LJ- O presidente precisa de quanto tempo ainda para mostrar esse trabalho externo?

PE - Ele está fazendo o correto, organizando a casa internamente para depois trabalhar. Vai trabalhar sem ter nas mãos os subsídios? Há muita coisa propagada de investimentos que na verdade eram situações, numa linguagem popular, criadas para agradar as pessoas. Tem setores com bilhões aprovados em projetos, mas não chega nem a metade do que tem, como se vai trabalhar? É a política do engano. Por exemplo, a Funasa [Fundação Nacional de Saúde], tem lá R$ 7 milhões para pagar com um orçamento de R$ 3 milhões e uma folha de R$ 2 milhões. Quando você vai ver os setores estão fora da realidade. Para as pessoas tem que chegar e resolver, investir; mas como se você não tem o subsídio nas mãos? Temos uma situação caótica e vai se agravar. Enquanto o governo não começar a mostrar resultados, a ação da oposição vai ser de atrapalhar. Eles vão crescer nisso aí e quando as coisas começarem a andar vão ter que buscar outro motivo para falar do governo.

LJ - A Educação está inserida nessa situação caótica?

PE - Com certeza. A educação é a maior desgraça do Brasil nas falcatruas, roubos e desvios de dinheiro. Temos uma educação praticamente falida. Não tiro o direito de ter que se investir na parte das universidades, porém o que aconteceu no governo passado, se formos analisar a política assistencialista, o que tem haver o Bolsa Família com a educação? Nada, mas no governo passado tinha. O que aconteceu? Para o pai receber o benefício as crianças tinham que ir para escola, tudo bem, mas depois tinham que, na linguagem popular,  passar de ano. Então, as crianças tinham que passar de um ano para o outro, com aprovação, muitas vezes sem estudar. Não se comprova, contudo, conhecimento.

LJ - E a atual conjuntura da educação?

PE Aí temos uma geração com dois lados, os que estudavam nas escolas particulares, onde exige resultados, são os que tiram as melhores notas do Enem e vão para as universidades públicas e quem enche as faculdades particulares são os filhos dos pobres e, muito deles, sem conhecimentos. Hoje os pobres enriquecem as faculdades particulares e os ricos usufruem da educação universitária do governo. Lá em baixo precisa mudar essa realidade. 

LJ - Então, porque cortar recursos para um setor que, como o senhor disse, precisa de investimentos?

PE - O governo não cortou recursos. A linguagem cortar é diferente de contingenciar. O contingenciamento é vou separar aqui uma parte, não posso ter isso agora, mas posso ter amanhã. O governo resolveu dar uma injeção lá na educação básica, onde estamos vivendo um sistema caótico. A oposição vai trabalhar mais onde se dá mais críticas ao governo. Cria-se esse clima porque eles precisam de algo para atacar. Temos setores piores do que a educação, mas não vai dar ibope para a oposição bater. É um jogo que vivemos neste país. A oposição trabalha o quanto pior melhor para que eles possam voltar ao poder.

LJ - E qual a opinião do senhor sobre a reforma da Previdência? Ela vai ajudar na recuperação economia do país, como prega o governo?

PE - Sem sombra de dúvidas. Todo o mundo exterior espera o Brasil fazer alguma coisa, se não teremos uma quebradeira. Procurem falar com os prefeitos, mais de 90% dos municípios que tem Previdência própria estão quebrados. Estão tirando dinheiro de outros setores para pagar aposentados. As Previdências não se sustentam. Temos muita gente recebendo de forma correta, mas um bom percentual de aposentadoria foram esquemas e falcatruas. Por outro lado, o que se arrecada não vai dar conta de pagar os aposentados de hoje. Se alguma coisa não for feita o caos vai ser maior, o aposentado vai chegar lá e não vai ter dinheiro na conta dele.

LJ - Mas a oposição tem se articulado para barrar o texto.

PE - Eles dizem que tem solução [que não seja a reforma], mas porque eles tiveram 14 anos e não resolveram? A própria Dilma [Rousseff] ia fazer essa reforma e agora não precisa mais? É complicado o jogo que é feito pela esquerda. Existe uma grande hipocrisia por parte dos deputados que falam ‘temos que defender o pobre, o pobre, o pobre’. A linguagem pobre se chama massa de manobra. Muitos deputados não querem que haja a reforma porque vai prejudicar eles próprios. Se não estou consciente da necessidade do Brasil eu vou me prejudicar. Quem ganha mais vai querer receber mais e a Nova Previdência acabou isso. A reforma não é a solução para o Brasil, mas é um grande passos para iniciarmos uma reorganização do governo.

LJ - Outras medidas econômicas devem ser adotadas pelo governo e já se chegou a cogitar a taxação de impostos para as igrejas. Como religioso, de que forma o senhor avalia isso?

PE - Existem muitas pessoas interessadas em taxar impostos às igrejas, mas o presidente já desmentiu e foi um caso contornado. Sempre existiu esse interesse de alguns, mas esquecem eles que as igrejas, através de quem faz parte delas, já contribuem com seus impostos. A parte devocional dos fiéis é a contribuição que se dá para os trabalhos das igrejas, que não são poucos. A igreja é um braço a serviço da sociedade. E a igreja não recebe benesses de governos. De acordo com o que está firmado com o presidente, este assunto está descartado.

LJ - O senhor fez recentemente críticas a lideranças do PSB de Pernambuco, como avalia o governo de Paulo Câmara?

PE - Quanto a pessoa do governador não tenho nada a dizer, porém após a eleição, até hoje não recebi um telefonema. Estivemos com quase 100 candidatos na base e não recebemos a consideração de nada. O que eu fico admirando hoje são os deputados falando de Pernambuco, que o governo de Eduardo Campos foi feito isso na educação, aquilo na economia. Só citam o que foi feito no governo Eduardo Campos, mas o que é que o governador atual está fazendo?

LJ - Ficou alguma rusga, então, após a eleição que se refletiu no relacionamento do senhor com a bancada federal do PSB?

PE - Não somos inimigos pessoais. O deputado Tadeu Alencar, disse que a reforma era uma selvageria, mas eu sou um ser humano, não sou animal. Por isso reagi. Eu apoio a reforma. Tem partes que eu, particularmente, já estava na luta para tentar mudar, como BPC, a questão dos professores. Concordo que haja uma adequação, mas a reforma tem que ser feita. Por isso precisamos dialogar, mas dizer que quem apoia é um selvagem não, tem que ter respeito. Por isso que contestei. Eu respeito muito Tadeu Alencar e já disse a alguns setores que ele é um traído pelo sistema.

LJ - Por quê?

PE - O Tadeu Alencar foi secretário, desenvolveu um grande trabalho, um a pessoa capacitada e era para ser o governador do Estado e na época não deixaram ele ser candidato porque ele tinha o típico voo próprio. Se ele fosse candidato, para o sistema de um grupo familiar, seria um problema. Essa é a verdade. Achei ele uma pessoa traída.

Fotos: Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

A deputada federal Carla Zambelli (PSL) parece não ter gostado muito do fato da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) dizer que vai processar cível e criminalmente o presidente Jair Bolsonaro (PSL) por declarações concedidas por ele durante viagem aos Estados Unidos.

 “Todo membro de organização terrorista tem as mãos sujas de sangue. A Dilma dizer que não tem é o mesmo que alguém dizer ‘olha, eu trabalhei na al-Qaeda em 2001, mas não tive nada a ver com o 11 de setembro!’”, disparou a parlamentar nesta sexta-feira (17).

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 Durante a entrega do prêmio personalidade do ano da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, o presidente afirmou que "quem até há pouco ocupava o governo teve em sua história suas mãos manchadas de sangue na luta armada", fazendo referência a Dilma.

 Através de seu perfil oficial no Twitter, Carla Zambelli recebeu mensagens de apoio a suas críticas à ex-presidente petista. Um de seus seguidores afirmou que “a única coisa boa que a ‘Mandioca’ fez foi a Lava Jato, que foi um tiro no pé dela mesma, de Lula, Zé Dirceu, PMDB”.

 Em resposta, a deputada afirmou que Dilma não teve participação na criação da operação. “Ela não fez a Lava Jato. A Lava Jato é puro trabalho de autoridades concursadas. Talvez ela tenha ajudado sancionando a lei da delação premiada, mas foi uma resposta desesperada dela aos protestos de 2013”, finalizou.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, nesta sexta-feira (17), que a atual conjuntura do país é resultado de um “governo socialista, populista e completamente corrupto”. Fazendo referência as gestões do PT, que comandou o país nos últimos 14 anos com os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, Bolsonaro usou o Twitter para justificar o corte de gastos que tem feito desde que assumiu o governo.

“Há somente dois caminhos para evitar contingenciamento de gastos: ou imprime dinheiro e gera inflação, ou comete-se crime de responsabilidade fiscal. Quem finge não entender essa lógica age como um abutre, aguardando ansiosamente pelo mal do Brasil para no fim se alimentar dele”, argumentou o presidente.

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Bolsonaro disse que tem trabalhado para “conter essas ações, necessárias pela herança dos rombos causados pelo desgoverno do PT, e manter, na medida do possível, a destinação dos recursos para áreas essenciais, mesmo com pouco dinheiro, mas existe uma realidade e não podemos extrapolá-la”.

Aproveitando o momento, que passou a ser bombardeado pelo corte de 30% das verbas destinadas para a educação, o presidente também alfinetou os petistas. “Nosso presente serve para mostrar quão grave são as consequências de um governo socialista, populista e completamente corrupto. Não há responsabilidade com o futuro do Brasil, mas apenas com seus propósitos ideológicos. A conta sempre chega e os efeitos são sentidos por anos”, declarou.

A menção de Bolsonaro ao crime de responsabilidade não foi à toa. Desde a última quarta (15) tem surgido um debate sobre a possibilidade de impeachment do presidente. Nesta sexta, no Twitter, o termo “impeachment de Bolsonaro” está entre os assuntos mais comentados do dia.  

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) disse que que vai processar cível e criminalmente o presidente Jair Bolsonaro (PSL) por declarações concedidas por ele durante a viagem a Dallas, nos Estados Unidos. Durante a entrega do prêmio personalidade do ano da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, o presidente afirmou que "quem até há pouco ocupava o governo teve em sua história suas mãos manchadas de sangue na luta armada", fazendo referência a Dilma.

Em nota divulgada na noite dessa quinta-feira (16), a ex-presidente chamou a declaração de “mentirosa e caluniosa” e ressaltou: “minhas mãos estão limpas e foram fortalecidas, ao longo da vida, pela militância a favor da democracia, da justiça social e da soberania nacional”.

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Sem citar nomes, Jair Bolsonaro foi direto no seu discurso: “Quem até há pouco ocupava o governo tinha suas mãos manchadas de sangue da luta armada, matando inclusive um capitão, como eu. Eu rendo homenagem aqui ao capitão Charles Chandler, um herói americano. Talvez um pouco esquecido na história, mas que escreveu sua história passando pelo Brasil”.

Entre 1967 e 1972, Dilma Rousseff foi militante de duas organizações de luta armada contra a ditadura, em São Paulo, no Rio e Rio Grande do Sul, mas não há registros de que a ex-presidente tenha participado diretamente de ações dos grupos.

“Durante a resistência à ditadura — e muito menos no período democrático —, jamais participei de atos armados ou ações que tivessem ou pudessem levar à morte de quem quer que seja. A própria Justiça Militar — as auditorias, o STM e até o STF — em todos os processos que foram movidos contra mim, comprovaram tal fato”, defendeu-se Dilma.

“Os autos respectivos documentam isso. Ao contrário dos heróis e homenageados pelo senhor Bolsonaro que, durante a ditadura e depois dela, tiveram  suas mãos manchadas do nosso sangue – militantes brasileiros e brasileiras – pelas torturas e assassinatos cometidos contra nós”, completou.

Na nota, a petista aproveitou ainda para alfinetar o presidente. “Se o senhor Bolsonaro quer se ocultar do “tsunami” das investigações que recaem sob seu clã, a partir da abertura dos vários sigilos, não me use como biombo, nem tampouco menospreze os cidadãos e cidadãs que foram às ruas do País em defesa de uma educação de qualidade”, disparou, referindo-se a quebra de sigilo bancário do senador Flávio Bolsonaro (PSL), filho do presidente, suspeito de lavar dinheiro com a compra de imóveis.

Gustavo Mendes, humorista que fez sucesso imitando a ex-presidente Dilma Rousseff, impressionou os fãs nesta terça-feira (14). Ele divulgou nas redes sociais uma foto de antes e depois, mostrando para os internautas os 48kg que perdeu com a realização da cirurgia bariátrica.

Na imagem, Gustavo surgiu de salto alto e fazendo da blusa um vestido para celebrar a boa forma. "'Linda e empoderada!' Por que dessa foto? Pra comemorar os 48 quilos perdidos, e esse vestido, pasmem, foi a camiseta que usei no dia da minha cirurgia bariátrica. Não se preocupem comigo, tenho me cuidado. Emagreci para me agradar, me sentir mais saudável, mais feliz. Vibro cada dia mais com essa nova fase!!, escreveu.

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Aproveitando a mensagem, o ator encorajou as pessoas que o seguem na rede social. "Trate de ser feliz!! Invista em si mesmo, no corpo, na alma e na mente!! Faça bem a si, para poder fazer bem aos que estão próximos! . E não se esqueça, na dúvida, apenas ame". As cantoras Alcione, Joanna e Roberta Miranda parabenizaram Gustavo Mendes.

Confira:

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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) utilizou seu perfil oficial no Twitter, nesse domingo (12), para lembrar os três anos do seu afastamento da Presidência da República, dentro do processo de impeachment que ela sofreu em 2016.

 Afastada Dilma do poder, Michel Temer (MDB), que na época era vice-presidente, assumiu o comando da Presidência da República. Temer foi efetivado no cargo em 31 de agosto de 2016 e ficou no cargo até 31 de dezembro de 2018, quando o atual presidente Jair Bolsonaro (PSL) tomou posse em Brasília.

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“Hoje o Golpe de 2016, com o impeachment fraudulento que me arrancou da Presidência da República, completa três anos. Nessa data, os golpistas assumiam o poder”, lembrou Dilma.

A ex-presidente ainda falou sobre a situação econômica e social do país. “A abertura da caixa de Pandora tirou os monstros do armário, jogou economia no buraco, destruiu políticas sociais e inviabilizou o que construímos desde o fim da ditadura”, disse.

“E deu no que deu: ascensão da extrema direita, prisão de Lula e Estado de Exceção”, complementou a petista.

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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) pode ter tido o seu sigilo fiscal violado. Segundo publica o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a Receita Federal teria aceito uma declaração falsa do Imposto de Renda (IR) da petista.

De acordo com Jardim, “há duas semanas, quando foi (Dilma) entregar sua declaração anual do Importo de Renda, descobriu que outra declaração já fora enviada em seu nome, no dia 28 de março”. Segundo o colunista, a declaração falsa foi aceita pela Receita.

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Lauro Jardim afirma que os advogados da petista “suspeitam que a informação tenha sido obtida, no sistema da Receita Federal, quebrando o sigilo fiscal de Dilma”. Ainda segundo o colunista, “seus advogados já requereram investigação no âmbito da Receita para apurar responsabilidades pela violação do sigilo fiscal. E vão pedir abertura de inquérito à PF”. Até a publicação dessa matéria, a ex-presidente Dilma Rousseff não se manifestou sobre o tema.

Ex-deputado federal pelo PSOL, Jean Wyllys afirmou, na noite dessa quinta-feira (12), que não se arrepende de ter cuspido no rosto do atual presidente Jair Bolsonaro (PSL) no dia da votação da admissibilidade do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), no plenário da Câmara, em 2016.

"Eu não me arrependo de nada, eu tenho orgulho", declarou ao rever o episódio durante entrevista ao programa Conversa com Bial, da TV Globo. Wyllys disse que no momento entrou em uma espécie de “transe” ao ouvir xingamentos do então deputado federal. "Naquele momento, naquela hora, foi a reação que eu tive", completou.

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Indagado sobre o porquê daquela atitude, o ex-parlamentar observou: “era um acúmulo de tudo... de anos de assédio moral, de violência contra mim, de xingamentos sem que as pessoas reagissem, de uma naturalização daquela violência que ele praticava, de ele tratar minha homossexualidade como um meio de me difamar."

Jean Wyllys, que abdicou do terceiro mandato de deputado federal e deixou o Brasil, concedeu entrevista ao jornalista Pedro Bial em Berlim. O baiano também salientou, durante a conversa, que foi uma espécie de “escada” para a eleição de Bolsonaro à Presidência e ponderou que não tinha dúvidas da vitória dele.

“Eu sabia porque eu fui o laboratório para tudo que Jair Bolsonaro fez depois. Eu fui a cobaia e a escada que ele utilizou”, declarou, “Até eu chegar no parlamento, ele era um político paroquial, conhecido no Rio de Janeiro, desqualificado, do baixo clero”, acrescentou.

Ainda na ótica de Jean, a direita preferiu fechar os olhos para o crescimento do movimento que resultou na eleição do atual presidente.

“Nós, que somos as minorias, que percebíamos o que estava se passando. Que aquilo que era dito nas manifestações sobre Paulo Freire, os gays, os negros, as mulheres, aquilo que ia interpelar os preconceitos de outras pessoas e ia ter hegemonia. E foi o que aconteceu”, cravou.

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A filósofa e ativista Djamila Ribeiro fez um relato, nas redes sociais, afirmando que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi alvo de ataques verbais oriundos de um grupo de brasileiros no durante passagem pelo aeroporto de Madri, na Espanha, nesse domingo (24).

Djamila disse que foi reconhecida como brasileira por uma senhora, que a convidou para “xingar Dilma”. A assessoria da ex-presidente confirmou o episódio.

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“Ignoramos e seguimos. Assim que chegamos mais perto, vimos um grupo de brasileiros hostilizando e dizendo coisas horríveis a Dilma. Um deles chegou a dizer que ela teria o mesmo fim que Marielle. Eu e Ísis [Vergilio] prontamente nos solidarizamos e começamos a defendê-la. O grupo foi se calando e policiais se aproximaram para fazer a segurança de Dilma”, contou a filósofa.

Djamila Ribeiro relatou também que chegou a conversar com a ex-presidente e se solidarizar diante das ofensas que só acabaram quando Dilma foi para a sala de embarque. “Aí eu me irritei e fui em direção ao grupo. Disse que eles deveriam respeitá-la independente de posição política. Que eles eram desumanos e ignorantes. Quando eu perguntei onde eles tinham estudado política, se fizeram de ofendidos. Uma mulher do grupo me chamou de ‘tipinho’ e eu devolvi”, disse.

Desde que foi destituída do cargo de presidente do país, Dilma Rousseff tem viajado para realizar palestras pelo mundo em defesa da democracia e dos direitos humanos.

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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) criticou a proposta da reforma da Previdência entregue, nesta quarta-feira (20), pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao Congresso Nacional. Na ótica da petista, o texto é “uma afronta”. Dilma fez o comentário ao compartilhar, no Twitter, uma imagem da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) que declara “é o fim da sua aposentadoria”.

“A reforma da previdência apresentada é uma afronta. E impõe pesadas perdas aos mais pobres. Os mais prejudicados são os que ganham menos, os que têm expectativa de vida mais baixa, entram no mercado mais cedo e em profissões que exigem mais esforço físico”, declarou a ex-presidente.

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Pelas novas regras, previstas na proposta de Bolsonaro, o trabalhador com 20 anos de contribuição começará recebendo 60% da média das contribuições, com a proporção subindo dois pontos percentuais a cada ano até atingir 100% com 40 anos de contribuição. Caso o empregado trabalhe por mais de 40 anos, receberá mais de 100% do salário de benefício, algo vetado atualmente.

O texto elaborado pelo governo também propõe idade mínima para aposentadoria para homens (65 anos) e mulheres (62 anos), além de um período de transição.

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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) comentou, nesta sexta-feira (25), a decisão do deputado Jean Wyllys (PSOL) de não assumir o novo mandato na Câmara dos Deputados e deixar o país. Na ótica da petista, a postura do psolista é um sinal de que a “democracia está profundamente ferida”.

“Quando um parlamentar destemido e corajoso como o deputado Jean Wyllys não considera segura sua presença no país, a democracia não está apenas ameaçada, mas profundamente ferida. Confirma os temores do deputado Jean Wyllys o fato de o Presidente da República comemorar sua decisão”, observou a ex-presidente, em publicação no Twitter.

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Dilma também aproveitou para alfinetar o presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao dizer que é “inadmissível” vê-lo comemorar o fato.  Além disso, ela lembrou que na campanha, Bolsonaro prometeu exilar e prender seus opositores.

“É terrível que uma autoridade defenda milícias, é estarrecedor que um candidato tenha ameaçado seus opositores com exílio e prisão. Mas é inadmissível que um presidente possa se orgulhar ou comemorar algum desses fatos. Sua missão é respeitar a Constituição, defender a democracia, honrar seu país e dignificar seu cargo”, disparou.

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A postura dela lembra uma publicação feita na rede social do presidente, logo após o anúncio de Jean Wyllys, classificando a quinta-feira (24) como um “grande dia”. Expressão também foi mote de críticas do deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ).

O considerado ‘exílio’ político de Jean foi anunciado após ele sofrer ameaças de morte.

O Partidos dos Trabalhadores (PT) anunciou, nesta sexta-feira (28), que os deputados e senadores da legenda não vão participar da posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PT), na próxima terça-feira (1º). Em nota, a sigla justifica a ausência pelo “ódio” disseminado pelo capitão da reserva contra “o PT, movimentos populares e o ex-presidente Lula” e classificou a decisão como um "ato de resistência".

“Não compactuamos com discursos e ações que estimulam o ódio, a intolerância e a discriminação. E não aceitamos que tais práticas sejam naturalizadas como instrumento da disputa política. Por tudo isso, as bancadas do PT não estarão presentes à cerimônia de posse do novo presidente no Congresso Nacional”, declara o texto assinado pelo líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (SP), o líder do PT no  Senado, Lindbergh Farias (RJ), e a senadora Gleisi Hoffmann, presidente nacional do partido.

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No documento, o PT ressalta também que “resultado das urnas deve ser respeitado” e que reconhece “a legitimidade das instituições democráticas”. Contudo, a legenda considera o futuro governo uma “ameaça a ordem democrática e o Estado de Direito no Brasil”.

“Mantemos o compromisso histórico com o voto popular, mas isso não nos impede de denunciar que a lisura do processo eleitoral de 2018 foi descaracterizada pelo golpe do impeachment, pela proibição ilegal da candidatura do ex-presidente Lula e pela manipulação criminosa das redes sociais para difundir mentiras contra o candidato Fernando Haddad”, diz.  

“O resultado das urnas é fato consumado, mas não representa aval a um governo autoritário, antipopular e antipatriótico, marcado por abertas posições racistas e misóginas, declaradamente vinculado a um programa de retrocessos civilizatórios”, completa a nota.

E,por fim, salienta que seus parlamentares vão seguir lutando “para aperfeiçoar o sistema democrático e resistir aos setores que usam o aparato do Estado para criminalizar adversários políticos”. “Fomos construídos na resistência à ditadura militar, por isso reafirmamos nosso compromisso de luta em defesa dos direitos sociais, da soberania nacional e das liberdades democráticas”, conclui.

O PT esteve à frente da Presidência da República por 13 anos e quatro meses, sendo oito sob a batuta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e cinco e quatro meses da ex-presidente Dilma Rousseff, retirada do cargo através de um impeachment em 2016.

Senadora e presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR) disse que o presidente Michel Temer (MDB) e o eleito Jair Bolsonaro (PSL) não se interessaram por programas sociais implementados pelos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT. Na ótica de Gleisi, eles querem “destruir o legado do PT”.

Listando iniciativas como o Mais Médicos, Minha Casa, Minha Vida e a Transposição do Rio São Francisco, a senadora fez críticas a atuação de Temer e questionou Bolsonaro sobre o que ele pretende fazer para a continuidade dessas medidas.

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“Nós tínhamos um projeto para a construção civil, que eram as obras públicas, as grandes obras, a construção de moradias, através do Minha Casa, Minha Vida. Pois bem. O que fez o Governo Temer? Estagnou. Desde o golpe, a partir de 2015, a construção civil vem retraindo… Vejam o quanto nós retrocedemos! Quantos empregos foram jogados fora por não haver um compromisso com os investimentos em obras importantes. As obras do Governo Federal estão paradas. Temos obras sendo depreciadas de novo, que, quando forem retomadas – e se forem retomadas –, já não têm mais as condições estruturais”, afirmou a petista.

“Pararam o Minha Casa, Minha Vida. Então, o Governo Temer paralisou, colocou no chão. Qual é a proposta de Bolsonaro para a construção civil? Nenhuma. ‘Niente’. Não vi até agora ninguém falar sobre isso, nem o Presidente, nem ninguém da equipe dele. O Minha Casa, Minha Vida anda pelas tabelas”, acrescentou a parlamentar.

Gleisi também falou que o número de passageiros atendidos pelas empresas brasileiras de aviação comercial despencou e chegou ao patamar do início da década. Segundo ela, o mercado doméstico cresceu até 2014, mas a recessão no país, iniciada no governo Dilma Rousseff, chegou a causar queda de 17% em um ano no número de passageiros que pagam por seus bilhetes, entre 2015 e 2016. A conclusão foi depurada no banco de dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

“O presidente Lula sempre que fazia um discurso sobre renda costumava dar um dos exemplos dos aeroportos lotados. Ainda que as passagens não estivessem tão baratas, e elas baratearam por conta da concorrência, havia renda para as pessoas comprarem passagem de avião. Hoje a gente tem uma redução no número de demandas por voo. O pobre não está mais andando de avião, porque o pobre não tem mais renda, está desempregado”, lamentou a senadora.

A senadora ainda lembrou da saída de Cuba do Mais Médicos após declarações de Jair Bolsonaro (PSL). “De tanto que ele fez, pintou e bordou, xingou, foi desrespeitoso com Cuba e com os médicos cubanos, que os médicos cubanos foram embora. Quero saber o que Jair Bolsonaro vai fazer?”, questionou.

O presidente Michel Temer (MDB) defendeu, nesta segunda-feira (17), a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), de quem foi vice até agosto de 2016, quando a petista sofreu o impeachment. "Tenho a impressão de que é uma senhora correta e honesta", disse Temer.

A declaração foi dada durante o programa Poder em Foco, do SBT, exibido na madrugada desta segunda.  O presidente ponderou que tem observações críticas quanto à conduta política de Dilma, lembrando que enquanto ainda era vice chegou a reclamar de 'exclusão do governo', mas salientou que o foco pessoal da ex-presidente é a honestidade.

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"Eu não tenho essa impressão de alguém que chegou ao governo para se apropriar das coisas públicas. Nunca tive essa impressão e confesso que continuo não tendo", cravou o emedebista.

Dilma Rousseff usou o Twitter na manhã deste sábado (15) para mostrar aos internautas um presente que recebeu do ex-presidente Lula. Na rede social, Dilma postou uma carta que teria sido escrita pelo petista em homenagem ao aniversário da mineira. A também ex-presidente da República completou 71 anos nessa sexta-feira (14).

"Que você tenha força para resistir atacando e não se defendendo. Desejo toda sorte do mundo Dilminha, aqui estou preparado para enfrentar o Moro e as mentiras da minha condenação. Dilma, meu lema agora é: não troco a minha dignidade pela minha liberdade", diz um trecho da carta, escrita à mão por Lula. 

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