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Repercutiu mal no meio político a live realizada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na última quinta (29), na qual ele havia prometido provar que o sistema de urnas eletrônicas brasileiro já foi fraudado. Sem provas, o mandatário foi criticado por parlamentares como o deputado Helder Salomão (PT-ES), que usou as redes sociais para defender que, na verdade, foi o ex-juiz Sérgio Moro que interferiu no último pleito presidencial, ao impedir que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fosse candidato.

“Teve fraude na eleição em 2018, sim. Um juiz fraudou o sistema judicial para tirar Lula da disputa”, ironizou Salomão.

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Por meio de nota, o ex-deputado fedral Bruno Araújo, presidente nacional do PSDB, disse que, ao invés de provas, Bolsonaro apresentou um "festival de argumentos constrangedores e patéticos". “O máximo que conseguiu é deixar (sic) a sociedade perplexa com o nível das bizarrices apresentada.  Prova mesmo é que temos um presidente dado a paranoias e teorias da conspiração. O PSDB segue confiando no sistema eleitoral brasileiro”, declarou.

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Durante a transmissão, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também rebateu as acusações feitas pelo presidente. Uma delas, se referia a uma suposta fraude eleitoral na cidade de Caxias, no Maranhão, em 2008, que foi investigada e teve sua possibilidade descartada pela Polícia Federal.

“Para investigar o boato criado em 2008, a @policiafederal periciou as 10 urnas eletrônicas supostamente violadas e descartou violação física e adulteração dos programas instalados no aparelho, assim como a presença de arquivos contaminados por vírus”, publicou a conta oficial do TSE no Twitter.

 O secretário de Cultura do governo Bolsonaro, Mário Frias, foi chamado de racista por usuários das redes sociais após mandar o ativista negro Jones Manoel “tomar banho”, através de sua conta no Twitter. Professor de história conhecido por seu canal no Youtube, Jones havia comentado, na última quarta (14), quando o presidente Jair Bolsonaro foi internado em razão de uma obstrução intestinal, que já havia comprado “fogos de artifício”. “Tão deixando a gente sonhar”, disse ainda o militante.

O assessor especial da Presidência Tercio Arnaud Tomaz compartilhou uma notícia com as afirmações de Jones e questionou quem era o youtuber. Frias então respondeu: “Realmente eu não sei. Mas se eu soubesse diria que ele precisa de um bom banho”.

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O ator Gregório Duvivier foi uma das personalidades que prestou solidariedade ao militante. "Toda a solidariedade ao camarada Jones Manoel, vítima de um ataque racista desse mutante medíocre que ocupa a pasta da Cultura. Ódio, ódio e nojo por esse racista fdp. Vai cair junto com o chefe", escreveu o ator, em sua conta no Twitter.

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Diante das críticas ao comentário, Frias se justificou: Toda pessoa suja precisa tomar banho e não existe pessoa mais suja do que aquela que deseja e celebra a morte de um Chefe de Estado democraticamente eleito enquanto louva um genocida como Stalin". O secretário ainda definiu a si próprio como alguém que "sempre repudiou o racismo".

Jones Manoel rebateu as afirmações do secretário, o qual definiu como um "ex-ator frustrado" e "atual fascista"."Não sou obrigado a ter empatia com fascista e genocida. Bolsonaro opera a morte do povo brasileiro. Debochou inúmeros vezes das milhares de mortes na pandemia. Ele e seus aliados estão há meses fazendo graça com milhares de mortes. Não desejo nada de bom para esse fascista", publicou o historiador. 

 Os jogadores da seleção brasileira decidiram disputar a Copa América, apesar da discordância com a realização do torneio durante a pandemia de Covid-19. A informação foi publicada na manhã desta segunda (7), pelo Globo Esporte, segundo o qual os atletas comunicarão o posicionamento junto com um manifesto, no qual criticam a organização do evento.

A tendência é a de que a declaração oficial seja dada depois da partida contra o Paraguai, marcada para acontecer às 21h30 da próxima terça, pelas eliminatórias da Copa do Mundo. A Copa América começa no domingo (13), quando o Brasil enfrentará a Venezuela, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

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Com a decisão dos jogadores, o time que disputará a Copa América será praticamente o mesmo das Eliminatórias. A tendência é a de que o técnico Tite convoque mais três atletas, em lista que será anunciada na quarta-feira.

 Em um áudio obtido pelo Portal Metrópoles, o deputado Laerte Bessa (PL-DF), conhecido por integrar a bancada da bala, relata que apoiou o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) para que ele promovesse um golpe contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e fechasse o congresso nacional. A gravação ocorreu depois que o presidente vetou o dispositivo que concederia plano de saúde a policiais civis e dependentes, conforme consta no Diário Oficial da União desta sexta (4).

“Era esperado que ele simplesmente vetasse pelo fato de que ele estava achando que poderia cometer um crime de responsabilidade. Bom, eu não quero comentar sobre o presidente, porque ele não é isso tudo que o povo está pensando. Eu conheço ele bem e sei que ele deixou muito a desejar no comando do país. Todo mundo sabe que nós votamos nele pra ele dar o golpe, pra ele acabar com o Supremo e, se fosse o caso, fechasse o Congresso também, porque eu era totalmente a favor, e ele simplesmente se acovardou”, declarou Bessa.

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No arquivo, o parlamentar também ataca o relator do projeto, Luís Miranda (DEM-DF). “O senhor Luis Miranda, quem conhece, é um estelionatário contumaz aqui no Distrito Federal. Ele tem em torno de 12 processos, inquéritos policiais nas delegacias aqui do Distrito Federal, sem contar nos Estados Unidos. Então, o nosso pessoal colocou muita fé nele. Eu sabia que aquilo era um balão de ensaio, que era fogo, fogo na fogueira sem álcool e que nós podíamos simplesmente ter uma grande decepção no final daquele projeto que ele era o relator. Eu tinha certeza, ia sair também que os nossos policiais não acreditam em Papai Noel”, colocou.

O conteúdo foi disparado para as redes sociais de policiais civis. Ao Metrópoles, Luís Miranda negou as acusações e informou que levará o caso ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

Nesta terça (1), o deputado estadual Joel da Harpa (PP) lançou uma nota em que defende a atuação dos policiais militares na repressão a um protesto a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro, realizado no último domingo (30), no Centro do Recife. A ação, que deixou feridos transeuntes, manifestantes e até a vereadora do Recife Liana Cirne Lins (PT), não foi autorizada pelo governador Paulo Câmara (PSB). 

No texto, Joel da Harpa alega que o policial que disparou o spray de pimenta no rosto da parlamentar estava tentando protegê-la, pois ela poderia se ferir, devido à sua proximidade com a viatura. "Se observarmos os vídeos, o policial, na verdade, salvou a vida dela e evitou uma tragédia pois a mesma estava colada na viatura, a qual estava em movimento", escreveu o deputado, sem apresentar qualquer prova para confirmar sua versão dos fatos.

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Em um vídeo publicado nas redes sociais de Liana Cirne, é possível assistir ao momento em que ela se aproxima da janela da viatura, na tentativa de dialogar com os policiais. Um deles, então, dispara o spray de pimenta diretamente no rosto da vereadora, que cai no chão e é socorrida por assessoras. Depois do incidente, Liana precisou ser socorrida para a UPA de Torrões, na zona oeste da capital pernambucana.

A conduta dos policiais está sendo investigada pela Secretaria de Defesa Social (SDS). "Na tarde de ontem estivemos nas duas unidades operacionais para conversar com a categoria e colocar toda a nossa equipe à disposição. O que ouvimos confirma nossa opinião de que a tropa estava cumprindo sua missão e, mais uma vez, está sendo injustiçada", coloca a nota do parlamentar.

No posicionamento oficial, ainda é dito que os manifestantes “atearam fogo em pneus, jogaram pedras contra os policiais o que resultou na necessidade de uma ação mais dura com o uso de balas de borracha e gás lacrimogêneo contra manifestantes". Não há registros ou imagens que comprovem a afirmação. A ação da polícia também deixou dois homens, que não participavam da manifestação, cegos. Eles foram alvejados no rosto por tiros de balas de borracha.

 A médica Nise Yamaguchi discutiu com o senador Otto Alencar (PSD-BA), durante sua sabatina na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação do governo federal na pandemia do novo coronavírus, nesta terça-feira (1). A discussão começou quando o parlamentar, que é ortopedista, questionou se a médica sabia explicar a diferença entre vírus e protozoários.

“Na minha opinião, está claro que a hidroxicloroquina não funciona, até porque a senhora deve saber, por exemplo, qual a diferença entre um protozoário e um vírus. A senhora sabe qual a diferença?”, questionou Alencar.

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Folheando alguns papéis que levou à CPI, Yamaguchi se manteve, inicialmente em silêncio ao que seu advogado tentou intervir. Após a insistência do parlamentar na pergunta, ela respondeu: “Protozoários são organismos celulares e os vírus são organismos que têm conteúdo de DNA ou RNA”.

O senador rebateu: “Protozoários são organismos mono ou unicelulares e os vírus são organismos que têm uma proteção proteica, capsídio, e internamente o ácido nucleico. Completamente diferente do que a senhora falou”.

Alencar comentou ainda que medicações desenvolvidas para combater doenças causadas por protozoários não podem ser utilizadas para tratar enfermidades geradas por vírus. “A senhora não sabe, infelizmente. A senhora não sabe nada de infectologia. Nem estudou, doutora”, completou o senador.

Conselheira do presidente

Imunologista e Oncologista, Yamaguchi defende o uso da cloroquina e o tratamento precoce para combater a Covid-19. A médica foi convidada para depor por ser apontada como uma das integrantes de um “gabinete paralelo” do ministério da Saúde, da qual ela se define apenas como “colaboradora eventual”. Yamaguchi é tida como uma espécie conselheira informal do presidente Jair Bolsonaro.

A ex-presidente Dilma Rousseff passa bem depois de se submeter a uma bateria de exames no Hospital Moinho de Ventos, em Porto Alegre, na tarde desta terça-feira (25). Na última segunda, a petista havia sentido um mal estar durante reunião virtual com o ex-deputado federal Miguel Rosseto. Por meio de nota, a assessoria da ex-presidente informou que ela já se encontra em casa e que nada foi constatado pelos exames.

Durante a manhã, Dilma permaneceu em observação na unidade de saúde, sob os cuidados do médico Paulo Caramori. Ela teve alta por volta das 15h30. Leia a nota na íntegra:

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“A Assessoria de Imprensa da ex-presidenta Dilma Rousseff informa que ela concluiu os exames realizados no Hospital Moinho de Ventos, em Porto Alegre, e teve alta por volta das 15h30 desta terça-feira, 25. Ela já está em casa, em bom estado de saúde e consciente. Nada foi registrado nos exames feitos nesta tarde sob a supervisão do médico Paulo Caramori.

ASSESSORIA DE IMPRENSA Dilma Rousseff”.

Em entrevista concedida ao programa Poder em Foco, veiculado pelo SBT na madrugada desta segunda (24), o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB) afirmou que Jair Bolsonaro (Sem Partido) é um presidente melhor do que foi Dilma Rousseff (PT). Cunha teve sua prisão - decretada em junho de 2017, pela Operação Sépsis, que investiga esquema de pagamento de propina para liberação de recursos do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS)- revogada pela Justiça.

"A Dilma teve um PIB igual teve o governo Bolsonaro com a pandemia, ou seja, para ser igual a Dilma, só uma pandemia. Ambos tiveram o mesmo resultado de PIB. Então se mostra que melhor presidente que a Dilma ele é", declarou Cunha.

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O ex-deputado federal também afirmou que acredita que o atual presidente chegará ao segundo turno das eleições de 2022. "Não sei se o Bolsonaro vai recuperar a popularidade, mas mesmo que continue no nível de popularidade que está é o suficiente para ele chegar ao segundo turno das eleições do ano que vem", comentou.

Cunha ainda disse que Bolsonaro acerta ao se contrapor ao PT e que não acredita no sucesso de uma terceira via nas eleições presidenciais. "Todo mundo que tentou ser 3ª via não se deu bem. Um terço eleitoral é do PT e outro terço do Bolsonaro, e um terço de votos brancos e nulos”, completou, acrescentando que, para ele, não há chance de apoio integral do MDB ao partido do ex-presidente Lula.

 A secretaria de Saúde do estado de São Paulo lamentou a invasão promovida pelo deputado estadual Arthur do Val (Patriota), conhecido como “Mamãe Falei”, ao Hospital Geral de Guarulhos, na última sexta (16). A pasta, que usou suas redes sociais para divulgar o vídeo do momento em que o político acessa os corredores da unidade de saúde, informou ainda que “parlamentares [...] tentaram acessar - à força - a área restrita do hospital para atendimento a casos graves de COVID-19, onde é permitida apenas a circulação de profissionais de saúde, promovendo aglomeração e risco à equipe e aos pacientes da ala”.

Nas imagens, é possível assistir ao momento em que Arthur do Val e o vereador da cidade de Guarulhos Lucas Sanches (PP) passam pela porta do hospital, levando consigo pelo menos três cinegrafistas. “A conduta destoa do que é esperado de autoridades públicas, que deveriam ser exemplo e zelar pela segurança da população, principalmente em tempos de crise sanitária global”, declarou a secretaria de Saúde.

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O Hospital Geral de Guarulhos trata 60 pacientes internados com quadros graves da Covid-19, sendo 27 em enfermaria e outros 33 em UTI. “Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo está e sempre esteve à disposição das autoridades e da população de São Paulo, prezando pelo bom senso e diálogo, e lamenta que cenas como essas sejam realidade no momento em que todos vivemos. [...] Trata-se, portanto, de um ato de desrespeito não apenas com os profissionais da saúde que ali atuam, mas também com as vítimas da doença e seus familiares”, completou a instituição.

Em suas redes sociais, Arthur do Val negou que tenha invadido o hospital. Ele chamou a ação de “fiscalização surpresa”.

“Eu mandei emendas pra lá, então quando você manda emendas você confia no trabalho que está sendo feito. É muito importante verificar se esse trabalho está sendo feito da maneira correta, mas o resultado foi positivo”, alegou.

Diante da falta do procurado “kit intubação”, ainda mais requisitado diante da alta de casos de Covid-19 no Brasil, o governo federal declarou, nesta segunda-feira (22), que a responsabilidade pela aquisição dos equipamentos é dos estados e municípios. O polêmico posicionamento foi divulgado por meio de nota conjunta da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) e do Ministério da Saúde.

No informe, a Secom e a Saúde alegam que o governo federal tem atuado em várias frentes para garantir assistência aos estados e municípios. Também foram elencadas ações para garantir tal apoio, a exemplo da requisição dos estoques excedentes das indústrias, aquisições internacionais e pregões eletrônicos nacionais.

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"Em relação aos medicamentos do chamado 'kit intubação' (IOT), cuja aquisição é de responsabilidade de Estados, Distrito Federal e municípios, o Ministério da Saúde, em reforço às ações das Unidades da Federação, monitora, de forma inovadora toda a rede SUS, semanalmente, desde setembro de 2020, a disponibilidade em todo território nacional e envia informações da indústria e de distribuidores para que estados possam realizar a requisição", diz a nota do governo.

O kit inclui sedativos, anestésicos e bloqueadores musculares. Sua escassez não atinge apenas a rede pública, mas prejudica o funcionamento dos hospitais filantrópicos e da rede privada. Na última quinta (18), o coordenador do tema da vacinação no Fórum Nacional dos Governadores, Wellington Dias (PT-PI), enviou ofício para o presidente Jair Bolsonaro, no qual faz um alerta para o fato de que, àquela altura, pelo menos 18 estados só tinham mais 20 dias com cobertura garantida de todos os componentes do kit.

 A cardiologista Ludhmila Hajjar recusará o convite para assumir o Ministério da Saúde, segundo a colunista Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo. No último domingo (14), a médica participou de uma reunião de três horas com o presidente Jair Bolsonaro, tratando de temas relacionados à pandemia do novo coronavírus, como a necessidade de medidas de isolamento social, vacinação em massa e o uso de medicações sem eficácia comprovada pela ciência, prática defendida por Bolsonaro.

De acordo com Mônica Bérgamo, a conversa entre a médica e o presidente iniciou tranquila, "mas começou a ficar tensa na medida em que não se chegava a um consenso. E terminou de forma inconclusiva". Indicação apoiada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e outros parlamentares, bem como pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e por alguns ministros do governo federal, Hajjar é defensora da vacinação em massa, apoia o isolamento social e participou de estudos que desmentem a eficácia de algumas drogas no tratamento da Covid-19.

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A cardiologista se especializou no tratamento de Covid-19 e conheceu, na unidade da rede Vila Nova Star, em Brasília, diversas autoridades acometidas pela doença, a exemplo do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e de Arthur Lira. Rajjar é formada em medicina pela Universidade de Brasília (UnB), doutora em Ciências-Anestesiologia e professora associada de cardiologia da Faculdade de Medicina da USP.

Outros nomes são aventados para o Ministério da Saúde. Dentre eles, o de Marcelo Quiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e o do deputado federal Luiz Antônio Teixeira Jr. (PP-RJ), que é médico e foi secretário de Saúde do Rio de Janeiro.

O passageiro da linha 48, de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, que viralizou nas redes sociais depois de ameaçar soltar um rato no coletivo, disse que a atitude foi uma "brincadeira". O homem, identificado como MC Zero, aparece em vídeos divulgados nas redes sociais, informando que, na verdade, estava apenas levando o hamster para dar de presente ao neto.

"A brincadeira surgiu só por uma brincadeira mesmo, teve maldade nenhuma não. Estava levando o rato para dar de presente para meu neto", comenta MC Zero em um dos vídeos.

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Uma amiga do MC no Facebook disse que, no episódio do ônibus, ele estava sendo "brincalhão como sempre". "Tudo não passou de uma simples brincadeira dentro do ônibus; para descontrair essa tensão que vivemos diariamente em meio a pandemia do covid-19. Onde já se viu assaltar com um rato (hamster)", escreveu ela, em uma postagem de um grupo de moradores de Niterói na rede social.

O caso

Circula nas redes sociais um vídeo que mostra o momento no qual MC Zero ameaça soltar um rato, preso em uma gaiola, em um coletivo, caso não recebesse dinheiro. A ação assustou os passageiros. "Eu pedi R$ 50 do Rio do Ouro até o Largo da Batalha para tomar um latão (de cerveja). Tudo bem, eu vou baixar o preço. Quem não me der R$ 5 vou soltar meu amiguinho”, comenta ele.

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 Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta (4), o secretário estadual de Saúde, André Longo, chamou atenção para o aumento do número de casos de covid-19 registrados em Pernambuco nesta semana. De acordo com Longo, a semana oito- isto é, a passada- já havia sido a pior do ano, mas os primeiros dias da atual semana nove já apontam para um agravamento do cenário epidemiológico do estado.

“Na semana oito, tivemos aumentos de 14% e 20% das notificações de casos graves, em relação às semanas anteriores, sete e seis. As solicitações por leitos, pela primeira vez em uma única semana, superaram a marca de mil em uma única semana. Ao todo, na semana passada, 1.074 pacientes com quadro respiratório precisaram de internamento”, comentou Longo.

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O secretário informou ainda que o governo do Estado abriu, desde o último sábado, mais 52 leitos de UTI e pretende inaugurar outras 40 vagas de Terapia Intensiva até a próxima sexta (5). “Mesmo assim, a velocidade da doença tem superado nossa capacidade de abrir leitos. Pode chegar o momento em que o volume de pacientes graves supere a capacidade de colocá-los nesses leitos. Não temos escolha: ou enfrentamos a pandemia junto ou ela não será superada”, alertou.

Já o secretário de Defesa Social, Humberto Freire, colocou que o estado dobrou seu esforço de fiscalização, na intenção de fiscalizar o cumprimento das normas sanitárias. “Já estamos empregando mais de 3,4 mil profissionais em postos extra de trabalho, nas fiscalizações necessárias a esse momento tão difícil. Isso representa um investimento de mais de R$ 720 mil”, afirmou.

Ainda segundo Freire, a secretaria participou, nesta quinta, de uma videoconferência com os municípios litorâneos. “Pactuamos fiscalizações específicas para a região de praias e parques que estão com sua utilização proibida nos fins de semana [...] Estaremos com equipes das Polícias Militar e Civil, Bombeiros, em conjunto com equipes municipais e secretarias, Procon-PE e Apevisa [Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária] realizando essas fiscalizações, para que as praias não sejam utilizadas a não ser para prática de atividades individuais”, completou.

O presidente Jair Bolsonaro pediu que o próprio filho Carlos Bolsonaro fosse processado por Gustavo Bebbiano. É o que diz o ex-ministro, em vídeo revelado por André Marinho, filho do empresário Paulo Marinho, que articulou a campanha presidencial de Bolsonaro. O material- gravado seis dias antes da morte de Bebbiano, em março do ano passado- foi ao ar no último sábado (13), no Flow Podcast.

Na gravação, Bebbiano menciona uma conversa, no ano de 2018, com Bolsonaro e o deputado Julian Lemos (PSL-PB). "Num dia anterior, o Carlos [Bolsonaro] tinha irritado muito a todos nós por conta de ataques infundados, gratuitos, que ele tinha feito nas redes sociais em relação a uma série de pessoas, inclusive da equipe de comunicação, que trabalhava muito aqui para que o projeto fosse bem sucedido" [...] "E o Carlos disparou a metralhadora giratória por conta de ciumeira. Nesse dia, o Jair virou pra mim e falou assim: 'Gustavo, processa ele! Processa ele!' E eu disse: 'Capitão, os seus filhos, não'. E ele disse: "Mas o moleque tem que aprender. Tá na hora de ele aprender'”, conta o ex-ministro.

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Bebbiano chega a ponderar que teria sido “um acerto” seguir a orientação. “Talvez, se ele tivesse tomado um susto, amadurecesse um pouco, porque ele não tem a mínima ideia do mal que ele faz às pessoas", completa.

O ex-ministro conta ainda que, em outro diálogo, o então presidenciável Jair Bolsonaro chegou a lhe prometer o comando do Ministério da Justiça. "Ele virou e falou: ‘Gustavo, você está nisso aqui pra se tornar o próximo ministro da Justiça. Só que você precisa alongar o seu pavio. Você tem um pavio muito curto, e no mundo político tem que ter muita tolerância. Não pode pisar no calo de um deputado federal, senador, porque um movimento errado desses pode abrir uma crise com final imprevisível para o governo. Eu confio em você'", narra Bebbiano.

O material foi registrado para integrar um documentário dirigido por Bruno Barreto, sobre os bastidores da eleição de Bolsonaro à presidência. O vídeo é exibido aos 58 minutos do podcast. O trecho do vídeo que foi exibido no programa está aos 58 minutos do programa.

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante solenidade dos Jogos Escolares Brasileiros, nesta sexta (29), que o país “não pode ficar comprando vacinas se for possível a produção no Brasil”. Na ocasião, o chefe do executivo ainda elogiou o trabalho das pastas de Saúde e Ciência de seu governo durante a pandemia do novo coronavírus, bem como comentou que busca recursos na ordem de R$ 300 milhões para produzir imunizante nacional.

"Talento não falta no Brasil. Nós temos aqui gente que, cada vez mais, nos surpreende em todas as áreas. Um é o Marcos Pontes (ministro da Ciência e Tecnologia), que está quase acertando aí, 300 milhões é grana para burro, não temos orçamento, estamos acertando com uma outra área aí, não vai ser do BNDES, não, fica tranquilo”, colocou Bolsonaro, na presença do presidente do banco, Gustavo Montezano.

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O presidente também colocou o fato de já ter vacinas com o prazo de validade para os próximos seis meses como um fator que dificulta a aquisição de novos imunizantes. "Quem diria, né, fazer a nossa vacina. Porque a vacina que está aí, pessoal sabe que a data de validade está em torno de seis meses, e não pode ficar comprando isso, gastando bastante se pode produzir aqui", completou.

Nesta sexta (28), o governo federal deve anunciar a redução do valor do auxílio emergencial pela metade, isto é, R$ 300. Segundo o colunista do G1, Gerson Camarotti, o recurso continuará será pago até dezembro deste ano.

Segundo Camarotti, o anúncio do programa Renda Brasil, por sua vez, esperará mais um pouco. O Planalto ainda aguarda a apresentação de novos cálculos da equipe econômica que possam ser relevantes para a decisão do presidente Jair Bolsonaro a respeito da concessão do benefício.

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O impasse do governo a respeito do Renda Brasil, aliás, é um dos fatores que podem levar o governo federal a prorrogar o auxílio emergencial até os primeiros meses de 2021. Técnicos do Ministério da Economia defendem que a união não possui recursos para garantir tais pagamentos.

 Pré-candidata a prefeita do Recife, a delegada Patrícia Domingos (Podemos) afirmou, em live promovida pela Associação dos Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), que a atual gestão municipal possui uma “guerrinha” com o presidente Jair Bolsonaro. Para ela, as divergências políticas estariam prejudicando o município.

“Eleita prefeita, eu vou pra Brasília e eu vou trazer tudo o que eu puder trazer de lá, todos os benefícios para cidade, junto ao governo federal”, afirmou. 

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A prefeiturável defende que a aliança com o governo federal poderia trazer melhorias, deixando claro que, se eleita, buscaria estabelecer parceria direta com o presidente. Patrícia também disse que vê com bons olhos as escolas cívico-militares, considerando-as uma opção para os pais que desejarem esse tipo de ensino.

A pandemia da Covid-19 já está modificando a percepção dos trabalhadores a respeito das relações de trabalho e dos benefícios oferecidos pelas empresas. De acordo com pesquisa da Robert Half, empresa especializada em recrutamento, o home office passa a ser definitivamente compreendido como modelo de trabalho e o auxílio psicológico tornou-se um dos novos auxílios oferecidos pelos empregadores. O estudo foi desenvolvido entre os dias 20 e 31 de julho, a partir de um universo de 650 entrevistados.

Segundo os dados obtidos pela Robert Half, a porcentagem de trabalhadores que passou a atuar por meio de trabalho remoto durante a pandemia do novo coronavírus passou de 35% para 95%. Durante o período, o home office também deixou de ser visto como um benefício e passou a ser um formato de trabalho para 80% dos profissionais empregados e 77% dos desempregados.

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Já 11% dos empregados disseram que não aceitariam uma proposta de trabalho de uma empresa que não oferecesse trabalho remoto de maneira parcial ou integral. Entre os desempregados, esta prerrogativa é a de apenas 3%.

Benefícios

A pesquisa concluiu que 67% dos empregados acreditam que suas empresas fizeram uma gestão de benefícios acertada durante a pandemia, estando 75% dos entrevistados satisfeitos com os auxílios que recebem atualmente. Embora 65% deles não tenham tido nenhum benefício retirado, o corte mais corriqueiro foi o de vale-transporte (19%).

Dentre os benefícios tradicionais, assistência médica, vale alimentação e vale refeição são os mais valorizados pelos funcionários. O mais importante, segundo eles, é o auxílio médico (77,8%), que também é amplamente disponibilizado pelos empregadores (85%).

A lista de novos benefícios recebidos durante a pandemia é encabeçada pelo apoio psicológico (14%), seguido por notebooks (11%). O auxílio financeiro para montar home-office, que ocorria antes em menos de 1% dos casos, passou a ser concedido a 8% dos entrevistados.

 O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, voltou a criticar a gestão do presidente Jair Bolsonaro da pandemia da Covid-19. Em entrevista publicada pelo jornal britânico The Guardian, neste sábado (15), Mandetta afirmou que o governo federal está conduzindo o Brasil para uma catástrofe.

O ex-ministro da Saúde destacou ainda a recusa do presidente de prestar solidariedade às famílias atingidas pelo novo coronavírus. “Ele conduziu o povo brasileiro para um desfiladeiro em marcha rápida e as pessoas caíram e morreram. Precisa reconhecer que isso foi um erro, que causou dor, acho que deve ser politicamente complicado para ele agora”, afirmou Mandetta.

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O The Guardian destacou que, aos 55 anos, o médico foi eleito para o congresso nacional em 2010, após se posicionar em contrariedade ao programa Mais Médicos, tendo sido nomeado ministro em novembro de 2018. Segundo o texto do jornal, “Bolsonaro repetidamente minimizou a pandemia, minou as medidas de contenção e participou de protestos e churrascos, usando as máscaras incorretamente, se é que o fez”.

Desprezo pela ciência

O ex-ministro também destacou que, no Brasil, a luta contra a Covid-19 foi comprometida pelo “total desprezo pela ciência” do presidente, que menosprezou o vírus- o qual definiu como uma “gripezinha”- e defendeu tratamentos ineficazes, a exemplo de medicamentos antimaláricos, cloroquina e hidroxicloroquina. “É interessante que ele rejeite totalmente a ciência e zombe de todos aqueles que falam de ciência. No entanto, quando há qualquer perspectiva de uma vacina, ele é o primeiro a vir batendo na porta da ciência. Como se uma vacina fosse resgatá-lo de sua marcha cambaleante em meio a esta pandemia", frisou Mandetta.

Em reunião online do Diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) realizada nesta sexta (24), o ex-presidente Lula se mostrou otimista quanto às possibilidades da sigla. Em sua leitura, o partido recuperou a “força de brigar pelas coisas certas, que em alguns momentos a gente tinha perdido”. De acordo com Lula, o partido agora se prepara para voltar a governar o Brasil em 2022.

“O PT ressurge no cenário político. O trabalho que estamos fazendo demonstra que o PT está mais vivo do que nunca”, afirmou. Como exemplo, o ex-presidente, citou a atuação dos parlamentares petistas na Câmara dos Deputados para a aprovação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).  

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“Para aqueles que têm medo do PT, saibam que estamos nos preparando para voltar em 2022 a voltar a governar esse país e isso começa por conquistar prefeituras importantes”, comentou.

Lula citou ainda o Mais Bolsa Família, apresentado na reunião do diretório do parte desta quinta, que deve pautar, em breve, discussões no congresso nacional. O projeto, que deve fazer frente à Renda Brasil de Bolsonaro, sugere que a linha de extrema pobreza vá de R$ 89 para R$ 178 de renda mensal por pessoa. A linha de pobreza também sairia de R$ 300 e para R$ 600.

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