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Em tempos de crise, há que se pensar com cuidado no futuro do país. Falo do futuro tanto econômico, quanto social e ambiental. Como fazer para manter o equilíbrio e contribuir para que nós e o país possamos “sobreviver”. A chave está no consumo consciente, ou seja,  usufruir dos recursos de forma responsável, pensando no reflexo de cada ato tanto para a economia pessoal, quanto para a qualidade de vida no planeta.

O consumo consciente é uma questão de hábito. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), se a população mundial continuar crescendo e mantiver o estilo de vida atual, em 2050, serão necessários três planetas Terra para suprir os recursos naturais necessários. A situação é preocupante e fez a Organização incluir, entre os 17 objetivos de sua Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável (da qual o Brasil é signatário), o consumo e a produção responsáveis.

O texto propõe, até 2030, reduzir pela metade o desperdício de alimentos per capita mundial e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento. Também orienta as nações a reduzirem substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e reuso.

Um estudo da Global Footprint Network indica que estamos consumindo 1,7 Terras por ano, ou seja, quase o dobro do que o planeta pode produzir. Nesse ritmo, a organização afirma que o dia 1º de agosto deste ano é o dia em que o consumo superará a produção – data que vem chegando mais cedo a cada ano. Pior: se o planeta todo tivesse os hábitos de consumo do Brasil, essa virada ocorreria em 19 de julho.

Três verbos que nos transformam em consumidores conscientes e nos ajudam a manter o controle: planejar, avaliar e escolher. Planeje para comprar menos e melhor, sem impulsos. Avalie a necessidade. Estamos em um momento delicado da economia e excessos podem acabar gerando problemas maiores. Escolha com calma, pesquise antes de realizar uma compra. Tal postura, além de reduzir o consumo desnecessário, ajuda a encontrar melhores preços e até juros mais baixos.

Economizar água e energia e aprender a controlar gastos pessoais têm sido tarefas árduas para muitas pessoas, no entanto, essas dificuldades podem ser minimizadas se mudarmos nossos atos no dia a dia, promovendo melhores condições de vida. É preciso buscar novas alternativas no setor elétrico, buscando formas de produção de energia que não dependam das hidrelétricas. Também necessitamos debater formas de consumo da água, um problema que não é novo, porém ainda pouco falado.

Devemos utilizar as recentes crises de escassez de água e energia elétrica como aprendizado e como reflexão sobre a maneira como consumimos tais recursos. Toda crise é uma ótima oportunidade para aprender, mudar comportamentos e atitudes. Além disso, ela pode e deve ser usada para criar novas oportunidades.

De nada irá adiantar campanhas para redução de consumo se elas ficarem restritas apenas aos períodos críticos. Mais vale a educação e a propagação do consumo consciente do que, a cada período de dificuldade, precisarmos mudar nossos hábitos de forma drástica. Pensar no futuro permite viver melhor até mesmo o presente.

Aparentando estar cabisbaixo, o ex-presidente do Uruguai José “Pepe” Mujica deixou a sede da Polícia Federal, em Curitiba, na tarde desta quinta-feira (21), após ter feito uma visita ao ex-presidente Lula. Em entrevista à imprensa, Mujica falou que encontrou o líder petista com bom temperamento, mas preocupado com o futuro do Brasil. 

Mujica também disse que fazia muito tempo que não via Lula e afirmou que ele foi muito cordial e que debateram sobre o que está acontecendo na América. “Encontrei alguém com muito bom temperamento, lendo muitos livros e preocupado, como não pode ser de outra maneira, pelo destino e pelo futuro do Brasil e da nossa América”, detalhou em uma breve conversa com os jornalistas. 

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Entre elogios, o ex-presidente uruguaio ressaltou que quando Lula foi presidente se comportou como uma espécie de irmão maior. “Quando Lula foi presidente deste país gigantesco [teve] uma atitude de muita consideração com respeito aos países pequenos da América Latina”. 

 

Mujica ainda falou que lhe preocupa o fato dos brasileiros perderem a alegria e também com a possibilidade de um confronto. “O meu desejo é que o Brasil possa superar os problemas. “Se o Brasil anda bem, nós também andamos bem. Se Brasil anda mal, nós também andamos mal”, frisou. 

 

 

 

Os jovens brasileiros são o futuro da nação, por isso é fundamental saber o que eles estão querendo. De acordo com uma notícia da Época, 80% dos jovens brasileiros enfrentam a crise dos 25 anos, ou seja, estão perdidos na vida. Essa notícia é baseada em uma pesquisa recente, realizada em fevereiro de 2018. E o que os jovens brasileiros de 18 a 25 anos querem? Eles querem um emprego que os traga satisfação, querem comprar uma casa própria, querem alguém para amar e quem sabe construir uma família e eles também querem poder comprar tudo o que quiserem (ou o que o seu ídolo do Instagram tem) e viajarem o mundo (ou para onde o seu ídolo do Instagram for).

Esses quereres podem ser tanto por pressões impostas por eles ou pela sociedade, e de maneira geral grande parte dos jovens brasileiros se sentem frustrados, o que afeta tanto os seus relacionamentos profissionais como os pessoais e também as suas finanças. A crise começa quando há ansiedade para fazer com que as coisas aconteçam. O que deixa tudo bem pior é a constante comparação com o conteúdo das redes socias, o que serve como um fator a mais para deixá-los em crises.

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Em todo o Brasil, os jovens adultos estão preocupados com o seu futuro, de norte a sul, não importando muito a sua região de localização, o que mostra que isso é um problema que vai além da cidade que se mora, é um problema generalizado dos jovens brasileiros que estão vivendo em meio de incertezas. Mas, como então fazer com que a vida se torne mais calma e que os dias se tornem mais prazerosos, sem se preocupar tanto com o futuro? É nisso que o Leia quer ajudar! Separamos as melhores ideias para ajudar esses 80% de jovens brasileiros a ficarem mais calmos e viverem um dia de cada vez, tomando assim decisões mais assertivas e mais seguras em cada área de suas vidas!

Antes, de tudo: aceitar que as coisas mudaram!

Cada década tem as suas características e como os jovens do passado viveram é de acordo com as épocas deles, por isso não dá para se comparar com os seus avós e com os seus pais. Por isso, o primeiro passo é parar de querer que a vida seja igual o que foi no passado para eles e também querer que a vida seja igual a uma imagem no Instagram. Hoje o mundo é diferente, já que vivemos agora em uma área com muito mais tecnologia e também como muito mais velocidade de mudanças. Em adição, a realidade é muito diferente da virtual, a realidade não pode ser editada, e a virtual pode.

Hoje existe no Brasil em torno de 50 milhões de jovens, por isso é muita gente para encontrar o seu lugar na sociedade, que está cada vez mais competitiva. E desses número, são 40 milhões em crise, ou seja, se você tem entre 18 e 25 anos, você não está sozinho por se sentir perdido na vida em uma das milhares de cidades espalhadas por tudo o Brasil.

Além disso, uma porcentagem de 15% dos jovens brasileiros nem trabalham e nem estudam, um fenômeno conhecido como geração nem-nem. Esse número é maior entre as mulheres e também entre os setores mais pobres da sociedade. É um problema a parte da crise dos 25 anos, já que tem raízes bastante profundas na formação da sociedade brasileira e precisa de uma mudança mais profunda de como os jovens brasileiros são vistos.

Hoje a maior fonte de insatisfação, desses 40% dos jovens brasileiros que estão com a tal crise dos 25 anos, é o emprego, e com ela dinheiro, e em seguida os relacionamentos amorosos. Sem um bom emprego, não há dinheiro, se não há dinheiro, não há saída, se não há saída, não há paquera e se não há paquera, não há namoro. Lidando com as dificuldades e as realidades atuais, é mais fácil vencer os problemas e ter mais satisfação! Vamos lá!

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Fonte: Unsplash

Empregos e Estudos

Se você está desempregado ou querendo buscar um novo emprego é preciso aceitar que as oportunidades estão mais escassas e os processos mais rigorosos, ou seja, você terá que se dedicar mais para conseguir uma oportunidade. A melhor coisa que o jovem pode fazer é buscar qualificação e ter um CV perfeito. Para isso, fazer cursos e se aperfeiçoar é essencial, como também trabalhar em projetos pessoais que infelizmente não pagam como forma de "ter o que mostrar". Boas ferramentas são o site Eduk que tem cursos em várias áreas, principalmente em negócios, e também outros cursos gratuitos profissionalizantes do Pronatec, por exemplo. Para pagar as contas, o jeito é encontrar algo alternativo até que as coisas aconteçam e também não DESISTIR até conseguir!

Dinheiro

A melhor regra para lidar com dinheiro é a 50, 30, 20. Ou seja, 50% da sua renda para as despesas fixas, 30% para as variáveis e 20% para economizar. Além disso, é preciso ter uma conta emergência, para em caso de desemprego com 6 meses (pelos menos, o ideal é um ano) do valor das suas despesas fixas, dessa maneira, você tem como sobreviver até conseguir outro. E ainda, uma conta poupança para os sonhos, que seja, viajar ou comprar a casa própria. Tem muitos aplicativos para te ajudar a viver dessa maneira, a revista Exame tem uma lista com 50 aplicativos para ajudar nas suas finanças pessoais. Se você não foi responsável com suas finanças até o momento, nunca é tarde. Passe a levar suas economias a sério e pare de gastar o dinheiro que não tem. Assim que começar a trabalhar, você tem a prioridade de colocar sua conta bancária em dia, ok?

Casa Própria

Hoje em dia está cada vez mais difícil no mundo todo para os jovens comprarem sua casa própria, mas existem soluções para isso. Comprar um apartamento na planta ou mais antigo pode ser uma boa solução. Além disso, hoje em dia há boas opções de financiamento. Com um emprego estável e uma conta bancária em dia, você pode pensar em comprar sua casa própria e não tem problema nenhum pagar em 20 e em 30 anos. Todo mundo fez ou faz assim para conseguir ter algo tão grande como o seu próprio lar. Talvez, antes de você conseguir comprar a casa própria, valha a pena ficar na casa dos pais, desde que trabalhando, estudando e economizando. Veja essa fase como um período de transição e de não estagnação.

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Relacionamentos

Hoje em dia dá para conhecer pessoas novas o tempo todo, de São Paulo a Porto Alegre por aplicativos de relacionamento, como, por exemplo, Badoo e outros. Mas é preciso usar esses aplicativos com sabedoria, usando todas as ferramentas dele para te ajudar a encontrar uma pessoa que realmente valha a pena e esteja alinhada com o que você busca em uma pessoa ou em um relacionamento. No Badoo, por exemplo, há ferramentas como encontrar amigos de amigos e também pessoas próximas com o mesmo interesse. Além disso, somente as mulheres podem mandar mensagens. Utilizando o aplicativo de relacionamento com o máximo possível de ferramentas, a busca pela pessoa ideal fica mais fácil e mais assertiva, e você para de perder tempo, dinheiro, e energia com quem não interessa. Até mesmo para encontrar o amor é preciso ser técnico.

Compras

O hábito de entrar no Instagram todo os dias e ver a vida das outras pessoas com tantos produtos e serviços dá uma vontade de ter tudo, mas infelizmente, a não ser que você ganhe na loteria, não dá para ter tudo, e você terá que controlar os seus hábitos de consumo. A primeira grande dica é não entrar tanto no Instagram ou parar de seguir todo mundo que te faz querer comprar. Outra grande dica é ter um budget, isto é, um orçamento como o visto acima, para quanto se pode gastar com as compras. Hoje em dia há tanta informação sobre minimalismo que essa pode ser uma boa solução para evitar a tentação de comprar tanto.

Viagens

Todo mundo tem sonho de viajar ou para os Estados Unidos ou para algum país da Europa, mas temos a América do Sul e Latina aqui próximo e lá a moeda é mais barata que o real, então, porque não pensar em ir conhecer primeiro os países vizinhos: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela. Ou seja, há opções mais acessíveis para quem quer viajar para o estrangeiro, além disso, há também: Costa Rica, Cuba, El Salvador, Guatemala, Haiti, México, Nicarágua, Panamá e República Dominicana. Portanto, há opções para quem quer viajar e não pode gastar tanto. Os jovens brasileiros tendem a ignorar esses países e talvez seja essa a melhor solução até conseguir bancar uma viagem mais cara, por exemplo.

Esperamos que essas 6 dicas te ajudem a se recuperar dessa crise dos 25 anos e começar a olhar a vida com outra perspectiva. A vida não foi mais fácil no passado e a vida não vai ser mais fácil no futuro, isso é fato, mas não significa que ela não possa ser prazerosa. Tudo dá trabalho e exige consistência, por isso, faça o seu melhor no dia de hoje e não espere muito do dia de amanhã. Boa sorte, e lembre-se, não desista, por mais difícil que seja!

Fotos: Unsplash

Insatisfação é uma palavra que tem estado no vocabulário brasileiro por um tempo talvez longo demais. Escândalos de corrupção, medidas econômicas polêmicas e a escalada da violência nas cidades vêm fazendo com que muitos percam aquele “orgulho de ser brasileiro” que tanto  enchia os nossos olhos. Há razões para acreditar no futuro melhor? Sempre há. Mas a realidade nos faz pensar o contrário cada vez mais.

É clara a insatisfação com a política nacional. Não escapa ninguém. Sejam da situação ou oposição, os políticos são alvos constantes de críticas – e alguns acabam pagando pelos pecados  de outros. Sejamos francos: é difícil não falar mal da classe política frente a todos os escândalos que vemos diariamente nos noticiários. A impressão é que eles passam mais tempo se defendendo de acusações do que fazendo seu trabalho – aquilo para que foram eleitos, ou seja, cuidar dos interesses da população. O próprio governo de Michel Temer amarga níveis baixíssimos de popularidade e aprovação, com algumas medidas impopulares que não parecem estar produzindo os resultados esperados.

Muito se fala da falta de identidade dos partidos políticos, e até mesmo do crescente número deles – a cada momento vemos surgir uma nova sigla ou, mais recentemente, denominações com palavras. Não se sabe mais, no entanto, se os novos grupos surgem para representar demandas de partes da sociedade ou simplesmente para dar voz aos interesses dos próprios membros. Parece que a ideologia política passou a ser cada vez menos importante, o que aumenta a sensação de distanciamento entre representantes e representados.

O aumento astronômico da violência também é algo que assusta e causa indignação. Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte foram os estados que mais tem sofrido com esse fato, mas a situação é generalizada. A intervenção militar na capital fluminense, embora tenha sido autorizada com foco no combate ao tráfico organizado, tem recebido duras críticas da população local por possíveis excessos cometidos pelas tropas, principalmente nas favelas. O brutal assassinato da vereadora carioca Marielle Franco  de seu motorista Anderson Gomes chocou profundamente a todos. Ela que lutava pelos direitos de todos foi claramente silenciada. As investigações prosseguem e nenhum culpado foi encontrado até agora. Um crime como esse ficar sem solução só faz crescer a descrença e revolta na população.

O princípio básico da democracia é primar pelo bem comum e pela igualdade econômica, política e social. Democracia não se sustenta sem diálogo. Assim, os anseios da população precisam ser ouvidos. As dificuldades pelas quais passamos atualmente, tanto na política, quanto no meio social não irão acabar com nosso país, mas também não podemos deixar que as forças que tentam a todo custo fazer o Brasil retroceder se fortaleçam. A mudança começa em cada um de nós, por meio da consciência e da cobrança efetiva aos que nos representam na política. Devemos exigir não apenas uma política mais justa, mas precisamos trabalhar por uma sociedade mais ética.

Um sentimento de desânimo toma conta dos recifenses. De acordo com o novo levantamento do Instituto de Pesquisa UNINASSAU, encomendando pelo LeiaJá, em parceria com o Jornal do Commercio, a expectativa para o futuro, após a eleição presidencial, é de incerteza.

Questionados pelo Instituto UNINASSAU, os entrevistados das classes A e B acreditam que ainda vai demorar para que o cenário no país melhore, embora afirmem que "a esperança é a única que morre”. Por sua vez, o grupo das classes C e D se mostra ainda mais negativo. “Percebo esperança entre os eleitores das classes A e B e baixa esperança entre os eleitores das classes C e D. Estes últimos, volto a afirmar, desejam continuar sobrevivendo”, ressalta Adriano Oliveira, cientista político e coordenador do Instituto de Pesquisa UNINASSAU. 

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Para a técnica de enfermagem Jéssica Bonfim, 30 anos, apesar de toda a incerteza na política brasileira, tudo tem jeito. “O que falta mesmo é entrar uma pessoa para fazer a diferença no comando do Brasil. Se a gente entrar pelo certo, tudo pode mudar e as coisas melhorarem”, acredita. 

 Para a autônoma de artesanato Cecília Vasconcelos, 35 anos, a falta de interesse da população com a política agrava a situação. “Para os políticos a falta de interesse é muito bem-vinda. Quanto menos as pessoas souberem do que eles fazem é mais fácil  delas serem manipuladas. O que falta é um entendimento das pessoas de que a política faz parte do nosso dia a dia. Elas afastam a política de si como se fosse algo de outro mundo e afirmam que quem se envolve na política é porque tem alguma vantagem”, opinou. 

O currículo, documento que fornece aos recrutadores informações importantes para a escolha do melhor candidato para vagas de emprego, segue sendo a principal maneira de pessoas que buscam empregos, quer sejam temporários, estágios ou trainees, se candidatarem e conquistarem seu lugar no mercado. Assim, é sempre importante que as pessoas que buscam trocar de empresa, se recolocar no mercado ou conquistar o primeiro emprego estejam atentos à maneira como o currículo deve ser feito. 

Nos últimos anos, de acordo com especialistas em seleção e recrutamento de profissionais, o currículo tradicional está mudando e se aproxima cada vez mais o momento em que ele já não será mais utilizado, uma vez que ocorreram mudanças nas informações que as empresas valorizam e consideram importantes para decidir entre um candidato e outro, e dos avanços tecnológicos estarem não apenas digitalizando como tornando os currículos multimídia e online. 

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O LeiaJá procurou Lucas Oggiam, que é gerente da empresa de consultoria global de recrutamento especializado PagePersonnel, para entender quais são as principais mudanças pelas quais o currículo está passando e como os profissionais podem se adaptar às expectativas do mercado de trabalho. 

A principal mudança, de acordo com ele, está na preferência das empresas por bons resultados em lugar de dados pessoais, formação acadêmica ou foto. “Dados comprovados de eficiência, ganhos ou retornos financeiros costumam saltar aos olhos dos selecionadores. É por aí que caminham essas mudanças”, explica Oggiam. Confira a lista de mudanças citadas pelo gerente. 

Vídeo

Algumas seleções já solicitam que os candidatos enviem vídeos em que falam sobre suas informações e seus resultados, ou realizam entrevistas a distância usando o vídeo como um recurso. No entanto, Lucas explica que essa novidade é uma mudança lenta e que ainda não é prática corriqueira. 

“Já vale muito para processos de trainee, onde não há a exigência de muitas informações profissionais. Quando isto entra em questão, ainda é muito eficiente e válido enviar os dados por escrito ao recrutador”, pondera Oggiam. “Seria mais ou menos como contratar um jogador de futebol apenas pelas imagens. No vídeo você pode editar o material e colocar o que quiser. Mas na hora de jogar a partida, as credenciais desse atleta podem ficar comprometidas. O mesmo vale para o candidato. Nada melhor como uma conversa direta e pessoal para eliminar dúvidas”, completa.

Foto

Na era das selfies, redes sociais de imagens e uso intensivo de celulares com câmera, incluir uma foto do candidato no CV tornou-se totalmente desnecessário. Para o especialista em recrutamento, existem outras maneiras de inserir imagens e outros dados do profissional, como por exemplo redes sociais de trabalho. 

Resultados práticos x atribuições e responsabilidades

O preenchimento de atribuições e responsabilidades de candidatos muitas vezes não transmitem realmente as qualidades e resultados que uma empresa busca em um profissional, sendo preferível, em um futuro próximo, mostrar números e resultados que comprovem a eficiência profissional. “Fica muito subjetivo avaliar um profissional por frases como responsável por, líder de, gestor em. É preciso muito mais do que isto. As empresas querem saber mesmo quanto essa pessoa trouxe de resultados reais por onde passou. Se fez um projeto de redução de gastos, qual foi o valor? É por aí que o candidato deverá se pautar”, conta o recrutador. 

Eliminação das informações pessoais e formação acadêmica

Outros países do mundo já apresentam uma tendência muito forte de não avaliar a pessoa pela idade, sexo, estado civil, origem ou nome das instituições de ensino frequentadas pelo candidato, mas no Brasil a cultura ainda é diferente.

“Por aqui essas informações ainda são relevantes. Mas há esse movimento de currículo às cegas, onde se privilegia o que realmente o candidato fez em sua trajetória profissional. Como há um avanço em questões de política de diversidade, há uma possibilidade dessas informações deixarem de constar no currículo”, conta o gerente da Page Personnel.

LeiaJá também

--> Tempo de espera para vaga de emprego é de 14 meses

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O curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia (Unama) realizou, na quinta-feira (25), a primeira edição do ComunicaU. O evento trouxe a discussão sobre as novas formas de comunicação, especialmente no ambiente digital. Houve bate-papos com alunos, talk-show com a publicitária e instablogger Lully Mendonça, exibição de vídeos premiados pelo Osga, espaço fotográfico, venda de comida e sorteio de brindes.

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A primeira edição do ComunicaU foi um sucesso. O auditório David Mufarrej, no campus Alcindo Cacela da Unama, palco do evento, estava lotado. Os espectadores puderam trocar experiências com pessoas que trabalham no meio comunicacional. O ponto principal foi a inovação.

O ComunicaU é um evento que tem como principal objetivo integrar, analisar, discutir e apresentar as novas formas de comunicação aos alunos, interessados e à comunidade geral. A ideia é realizar quatro edições a cada semestre, que abordarão tecnologia, inovação e novas linguagens de comunicação.

A publicitária e intablogger Lully Mendonça, formada pela Unama, foi uma das convidadas, e falou sobre sua rotina como produtora de conteúdo digital. Ela contou que é diferente estar do outro lado, como convidada, mas que é uma experiência boa. “Quando eu era aluna, adorava isso de ouvir alguém que já está no mercado e tem uma visão mais prática do que a gente está estudando. É essencial”, disse.

Os espectadores do ComunicaU também acompanharam a exibição de curtas-metragens premiados pelo Festival Osga de Vídeos Universitários. O vencedor da primeira edição do Osga na Escola, realizada no ano passado, Carlos Henrique Cardoso, subiu ao palco para falar sobre a sua experiência como produtor de conteúdo audiovisual. Segundo Carlos, a ideia do vídeo surgiu através de um trabalho escolar realizado em 2013. O curta “A Social” foi inspirado em filmes americanos de suspense, e também abordou o tema cyberbullying. “Eu conheci o Osga em 2013, porque a minha mãe participou e ganhou, na época, o prêmio de Melhor Cartaz. Fiquei interessado em participar, mas não tinha ideia que chegaria no nível que está hoje”, afirmou.

O coordenador do curso de Comunicação Social da Unama, professor Mário Camarão, explicou que a intenção do ComunicaU é realizar outros encontros, fazendo com que os alunos atentem para as novas possibilidades comunicacionais, sejam do digital, da música, do cinema ou da moda. “O evento de hoje foi muito importante pra dar as boas-vindas aos alunos e mostrar o poder que a comunicação tem, e como trabalhar ela de maneira eficiente e criativa”, concluiu. 

Por João Paulo Jussara. Com fotos de Cris Coelho, Livia Alencar, Erick Fonseca, João Paulo Jussara e Bruno Carachesti.

Nesta semana, o programa Globalizando fala sobre perspectivas para 2018. E tem como convidado o professor William Rocha, doutorando em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB), mestre em Desenvolvimento Sustentável pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (Naea) da Universidade Federal do Pará e coordenador do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama).

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

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Adriano Alves da Cunha, 28 anos, paraense, negro, gari. Adriano trabalha há cerca de um ano em um dos maiores mercados do mundo, o Ver-o-Peso, situado às margens da baía do Guajará, na cidade de Belém. Com um jeito desconfiado, simples e observador, ele afirmou que esperou muito para conseguir a vaga de emprego e valoriza a profissão que exerce. Apesar do preconceito que já sofreu, afirma que a maior parte do tempo é bem tratado e se dá bem com seus colegas de trabalho.

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Adriano é solteiro e não tem filhos. Seu passado não foi fácil. Quando mais novo, na ânsia de ter uma vida melhor e na crença de ser um lado mais fácil, ele se envolveu no mundo do crime, e acabou ficando preso durante cinco anos, mas quando solto resolveu mudar de vida.

A vontade de mudar o rumo de sua história o levou a procurar um emprego, honrando princípios herdados da família que sempre esteve ao seu lado, mesmo no período de desvio. Com apoio de um amigo, Adriano conseguiu o emprego de gari. Ele tem o ensino médio completo, e diz que uma oportunidade para trabalhar nos dias de hoje é como tirar a sorte grande, mesmo com qualificação.

Evangélico, Adriano crê em um mundo melhor e em uma cidade com mais segurança e com paz nas ruas. Por ter vivenciado diversos assaltos no seu campo de trabalho, diz que a segurança na cidade de Belém infelizmente é falha. Desiludido com a política, entende que se o voto não fosse obrigatório ele não faria nenhuma questão de participar das eleições. A descrença nos políticos é evidente.

Se Adriano pudesse escolher uma faculdade seria na área de contábeis, por se identificar com números e cálculos desde sua época de escola. A história de Adriano é comparada à de milhares de brasileiros que não tiveram a oportunidade de um futuro por meio da faculdade. Entretanto, ser gari para ele é uma satisfação hoje em dia, ele gosta do que faz e por enquanto se sente bem com o emprego. Sua rotina é dividida entre trabalhar de segunda a sábado, oito horas por dia, e dividir o tempo entre família e amigos.

Segundo Adriano, a população é mal educada e não coopera com a limpeza da cidade. Ele diz fazer seu trabalho com maior prazer, apesar de ser cansativo, debaixo do sol e por não parar nenhum momento. Adriano gosta da cidade de Belém e se sente satisfeito e agradecido a Deus pela vida que leva hoje em dia.

Quando perguntado sobre o que mudaria em Belém, Adriano diz que mudaria a política e todos os deputados eleitos atualmente. Se pudesse escolher um futuro melhor, o seu ideal seria um local com menos criminalidade e mais educação para as próximas gerações, e quem sabe seus filhos.

O olhar pelo outro ângulo do Adriano reflete a vontade de outros tantos brasileiros trabalhadores que estão insatisfeitos com o mundo em que vivem, mas apesar de todas as dificuldades conseguem encontrar uma maneira de ser feliz com tudo o que têm e com o que conquistaram.

Por Maria Rita Kapazi. Vídeo: Lucas Sarah.

Estudo desenvolvido pelo McDonald’s, que ouviu 1,8 mil jovens em cinco países -  Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e Peru -, aponta para a necessidade de as empresas melhorarem sua comunicação com os jovens e identifica as principais barreiras que eles encontram na hora de procurar emprego. Os problemas mais comuns que a juventude experimenta são a exigência de experiência anterior, falta de oportunidades e falta de confiança na sua geração. 

A Geração Y, também conhecida como Geração do Milênio, segundo o teórico canadense Don Tapscott, é formada pelas pessoas que nasceram entre os anos de 1980 e 1990. Esses indivíduos vivem na era do imediatismo e da velocidade de informações, o que reflete diretamente na forma como constroem suas vidas e carreiras. Os jovens da Geração Y, chamados de millennials, estão intensamente ligados à tecnologia e ao mundo globalizado.

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Segundo a pesquisa, oito em cada dez jovens confiam em seus próprios talentos e habilidades, mas apenas um terço considera que a sociedade acredita nas capacidades e talentos de sua geração. "Os jovens brasileiros esperam que a sociedade confie mais neles neste momento, e não em um futuro distante. Eles querem se sentir inseridos e saber que pertencem a algo maior", disse Ilton Teitelbaum, professor-adjunto da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e coordenador do estudo. "Confiar, para esse jovem, envolve uma via de duas mãos: exige-se alguma coisa, mas, também, se entrega alguma coisa. Ele entrega desempenho, mas quer acreditar na causa que está por trás disso", analisou.

Inovação é a palavra-chave, para a estudante de Jornalismo Laura Lemos. A jovem conta que seu maior desejo após se formar é montar uma empresa de comunicação e fazer a diferença na área. "Eu espero ser muito bem-sucedida na minha área, espero ter uma empresa própria de jornalismo que realmente mude alguns conceitos que já deviam ter mudado, mas ainda persistem. Eu quero fazer a diferença", afirma Laura.

A jovem Raissa Castelo, estudante de Pedagogia, tem esperança em construir um futuro mais próspero. Raissa afirma que deseja crescer no mercado de trabalho e contribuir para a sociedade atuando em sua área. "Eu enxergo como uma oportunidade de atuar na sociedade e poder contribuir com o meu trabalho, além de ser uma forma de manter uma vida boa e poder dar um bom futuro para minha filha", diz.

Uma característica de alguns jovens, segundo a pesquisa, é que eles são imediatistas, acham que as coisas se resolvem rapidamente, e que os resultados também são imediatos. Quando não conseguem, algumas vezes se frustram. É quando se faz necessário o apoio da família e de profissionais. “A questão do preparo psicológico, eu vejo que as escolas e faculdades podem exercer um papel muito importante, disponibilizando psicólogos que, trabalhando junto com o professor e a família, formam um trabalho de conjunto e parceria, que ajuda a sarar essas frustações”, afirma a pedagoga Ana D’arc.

A estudante de enfermagem Nathália Cantuária diz que o futuro do Brasil pode interferir no seu futuro profissional. Para ela, a questão econômica e social interfere diretamente na sua profissão e dificulta o crescimento do país.Questões econômicas e sociais interferem exatamente na valorização da profissão e dificultam o seu crescimento. Questões políticas também causam muitas dissensões entre os profissionais, o que dificulta o processo de luta por direitos e representatividade”, conta Nathália.

Já a estudante de Medicina Evelyn Faustino acredita que o futuro do Brasil depende de um verdadeiro investimento em educação, para que as pessoas tenham mais possibilidades de entrar no mercado de trabalho e alcancem a qualificação necessária. “Infelizmente o país está com uma condição cada vez mais precária de acesso às oportunidades, principalmente quando se diz respeito à educação”, fala Evelyn. Veja vídeo abaixo.

Por Maria Clara Silva e Kalylle Isse.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu antecipar os desejos de Feliz Natal e Ano Novo. Nesta sexta-feira (22), em um vídeo publicado em sua rede social, Lula falou que desejava que 2018 fosse diferente e disse ter a certeza que novos passos serão dados para construir um Brasil com mais harmonia e Justiça.

“Meus amigos, minhas amigas, mais um ano vai começar e eu espero que 2018 seja um ano diferente para você, sua família e para o povo brasileiro. Um ano melhor, que faça a gente retomar a esperança e a confiança que sempre tivemos em nosso país (...) Às vezes, a gente fala do futuro como se fosse uma coisa distante, mas na verdade o futuro se constrói a cada dia”. 

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O líder petista, que lidera as pesquisas eleitorais para se tornar novamente presidente do país, falou que os brasileiros já conseguiram superar tempos difíceis. “Nós já fomos capazes de superar tempos difíceis e aprendemos muito nessa caminhada. O Brasil precisa ser um país de oportunidades e de Justiça. Temos grandes recursos naturais e temos 210 milhões de brasileiros, que são a nossa maior riqueza”.

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Lula ainda ressaltou que é preciso que o país volte a crescer e gerar emprego. “Garantir os direitos dos trabalhadores e proteger os que mais precisam. Assim, voltaremos a ser um país soberano que defende o seu patrimônio e dá o merecido valor ao seu povo”.

“Tenho certeza que a cada dia de 2018 vamos dar novos passos para construir um Brasil com menos ódio, menos violência, menos pobreza, com mais harmonia, mais Justiça e uma vida melhor para todos. É o que desejo de coração. Um bom Natal e um feliz ano novo para você”, ressaltou.

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) fez um apelo nesta quinta-feira (30) a favor do cacto, em especial o Nopal, planta de origem mexicana, considerado comida e feno fundamentais para o futuro em inúmeras regiões do mundo.

O Nopal - Figueira de pá, Tuna, ou Chumbera -, entre outras denominações, deve ser considerado "valioso, especialmente como alimento e feno para o gado em áreas de terras secas", explicou a FAO em um comunicado divulgado em Roma.

Especialistas de todo o mundo reunidos na sede da entidade chegaram à conclusão de que a planta, da família das cactáceas, em geral considerada daninha e desvalorizada, oferece muitas possibilidades aos agricultores como alimento, feno e água para a população local e seu gado.

"Embora a maioria dos cactos não seja comestível, as espécies do gênero Opuntia têm muito a contribuir, em especial se gerenciada como cultivo ao invés de planta silvestre", sustenta a agência especializada da ONU. A FAO citou o caso da "extrema seca" que atingiu Madagascar em 2015, onde o cacto se revelou crucial.

A subespécie Opuntia ficus-indica, cujos espinhos foram eliminados, mas reaparecem se a planta sofrer algum estresse, foi introduzida em 26 países, além de sua área de distribuição natural. "Sua grande resistência a torna um alimento útil de último recurso e parte integral dos sistemas agrícolas e pecuaristas sustentáveis", destacou a FAO.

Para divulgar os conhecimentos sobre o manejo eficaz do Nopal, a FAO e o Centro Internacional de Pesquisa Agrícola em Zonas Secas (Icarda) elaboraram o folheto "Ecologia, cultivo e usos do Nopal (Crop Ecology, Cultivation and Uses of Cactus Pear)", com informações atualizadas sobre os recursos genéticos da planta, traços fisiológicos, preferências de solo e sua vulnerabilidade às pragas.

Cacto, um prato gourmet

A publicação também oferece conselhos sobre como explorar as virtudes culinárias do Nopal, como ocorre há séculos em sua terra natal, o México, e recordando que o cacto se tornou uma tradição gourmet na Sicília.

"A mudança climática e a crescente ameaça das secas são razões importantes para promover o humilde cactus ao status de cultivo essencial em muitas áreas", assegurou Hans Dreyer, diretor da Divisão de Produção e Proteção Vegetal da FAO.

O cultivo do Nopal está se estendendo lentamente, impulsionado pela crescente necessidade de plantas resilientes diante da seca, dos solos degradados e das temperaturas mais altas, reconheceram os especialistas.

No México, onde o amplo consumo per capita anual de nopalitos, os saborosos e tenros ramos, também denominados cladódios, é de 6,4 quilos. As Opuntias são cultivas em pequenas chácaras e colhidas em meio natural em mais de três milhões de hectares, recorda a FAO. No Brasil, mais de 500 mil hectares de plantações de cactos são destinados ao fornecimento de feno.

A planta também é habitualmente encontrada em chácaras na África do Norte e na região de Tigré, na Etiópia, conta com cerca de 360 mil hectares, dos quais a metade é cultivada.

A capacidade do Nopal de sobreviver em climas áridos e secos o torna um elemento-chave na segurança alimentar, de acordo com a organização especializada.

Além de fornecer alimento, o cacto armazena água em suas folhas, tornando-se assim em um "poço" botânico capaz de fornecer até 180 toneladas de água por hectare, o suficiente para manter cinco vacas adultas, o que supõe um aumento substancial na produtividade típica dos pastos.

Em tempos de seca, a taxa de sobrevivência do gado é muito mais alta em chácaras com plantações de cactus.

A pressão prevista sobre os recursos hídricos no futuro converte os cactus em "um dos cultivos mais importantes para o século XXI", assegura Ali Nefzaoui, pesquisador do Icarda na Tunísia.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, no próximo sábado (25), vai desembarcar no Recife para participar do ato “Vamos, Recife”, que será realizado na Praça do Derby, a partir das 18h. O objetivo do encontro é mostrar o resultado das sugestões colhidas em busca de um “projeto de futuro” para o país. 

Boulos, por meio da sua página no Facebook, explicou que durante 4 meses debateu junto com o povo e demais lideranças um plano para o Brasil. “Debatemos nas praças de todo o país ideias para um projeto de futuro. Foi a primeira etapa do Vamos. Ela se encerra neste sábado com a apresentação dos resultados em Recife. Vamos sem medo de mudar o Brasil”, destacou. 

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O evento vai contar com a presença de políticos como o deputado federal Ivan Valente (PSOL), o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) e o integrante do Fora do Eixo Pablo Capilé. 

O nome de Boulos tem aparecido nos bastidores como possível candidato do PSOL para concorrer à presidência da República em 2018. Em entrevista concedida no início deste mês, ele falou sobre o assunto. “Eu não sou filiado a partido algum, o MTST é um movimento autônomo, tem relações com vários grupos e movimentos sociais e partidos, mas uma relação sempre de independência. Eu acho que é um erro profundo antecipar o debate eleitoral de 2018. Está colocado pela imprensa e pelos partidos políticos, mas o povo quer saber do desemprego, do aluguel no final do mês e dos retrocessos que estão sendo feitos”, desconversou na ocasião. 

No entanto, ele não negou. “Essa possibilidade está dada, tenho boas relações com gente no PSOL e tudo mais, mas neste momento o nosso foco é discutir um projeto focado na resistência aos desmontes e esculhambação representada por esse governo de Temer". 

 

 

O jogador brasileiro Kaká fez uma visita nesta quinta-feira (23) à sede do Milan, na Itália, e deixou o futuro em aberto. Além disso, ele destacou a importância que o time italiano teve em sua carreira profissional.

"É muito especial voltar aqui depois de três anos. Eu fui e sempre serei do Milan, com o Milan no meu coração. Estou feliz de encontrar [Marco] Fassone [CEO do clube] porque estou em um momento pessoal especial e ainda vou decidir o que farei de grande", disse o jogador à "Milan TV".

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Ao ser questionado se decidiu se aposentar, Kaká desconversou. "A última partida pelo Orlando City pode ter sido a última que fiz como profissional e foi especial. Não dei adeus ao futebol ainda porque quero ter um pouco mais de tempo para pensar bem", afirmou.

Recebido por alguns torcedores que estavam na Casa Milan, o brasileiro ainda visitou o museu do clube e confirmou que estará presente no estádio San Siro para acompanhar o jogo dos "rossoneri" nesta noite pela Liga Europa.

Kaká foi ídolo do Milan durante os anos de 2003 e 2009, conquistando a Bola de Ouro de melhor jogador do mundo em 2007.

Ele ainda retornou para o clube de Milão, entre 2013 e 2014, antes de decidir jogar no futebol dos Estados Unidos.

Da Ansa

Cotada para concorrer ao cargo de governadora de Pernambuco na eleição do próximo ano, a vereadora do Recife Marília Arraes começou a semana mais uma vez enaltecendo o Partido dos Trabalhadores (PT). Nesta segunda-feira (13), em uma entrevista concedida a uma rádio local, a petista chegou a dizer que “o PT tem um grande futuro pela frente” ao ser questionada sobre outros nomes da legenda que poderão sair candidatos pela sigla. 

Marília citou, como outros nomes possíveis para disputar o pleito pelo PT, o senador Humberto Costa, o ex-prefeito João Paulo, o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, bem como os deputados estaduais Odacy Amorim e Teresa Leitão.

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“Vários quadros teriam grandes condições de encarar a eleição. Eu não sei qual é a disposição de João Paulo. O presidente Lula já expressou várias vezes a importância de que João Paulo seja candidato nessa eleição, agora é importante que se coloquem. Eu coloquei meu nome à disposição como colocaria para qualquer outra missão que eu pudesse cumprir. Então, eu acho que o PT tem um grande futuro pela frente e uma grande discussão para fazer com a base até porque é o único partido que está tendo esse diálogo diretamente com as pessoas”, declarou.

Marília Arraes também falou que a população está bastante animada com uma candidatura do PT no estado porque a legenda já colocou em prática um projeto que mudou a vida dos brasileiros. “O que a gente sente é que o PT precisa ter uma candidatura própria. Isso é praticamente consenso em toda base do partido. A questão de nomes é algo precipitado conversar sobre isso. Em dezembro, o partido deve fazer uma conversa mais confusa. Até agora, o meu nome foi o único que foi colocado a disposição. Então, as pessoas estão bastante animadas com uma candidatura do PT até mesmo porque Pernambuco precisa de um projeto político à frente do estado que represente o projeto que o PT colocou em prática e mudou a vida dos brasileiros. Agora, todos estão sentindo a diferença”.

“Têm milhares de pessoas esperando que o PT volte a governar o Brasil para barrar todo esse desmonte do estado brasileiro. Essa retirada de direitos do trabalhador, essas más noticias que a gente vê. Cada dia é um pacote macabro que a gente vê sendo colocada em prática e a população espera isso do PT”, discursou a parlamentar durante a conversa ressaltando que o partido não pode esquecer os compromissos firmados com o povo e militantes, que mantém a legenda “viva”. 

Críticas ao PSB

A neta de Miguel Arraes não deixou de tecer críticas ao governo de Paulo Câmara (PSB) afirmando que o PSB está “desesperado” e, por isso, busca uma aliança com o PT. “Não tem condições de existir uma aliança que seria totalmente incoerente diante de tudo que tem acontecido no estado. O povo não aceita mais esse tipo de expediente. O PT não quer esse tipo de aliança”. 

Também falou que Pernambuco tem um “governador inexpressivo”, que não aparece diante das grandes crises. “O desespero do PSB é para se aproveitar da popularidade do presidente Lula, onde aqui ultrapassa em Pernambuco 70% das intenções de votos É isso que a gente vê: o desespero do PSB para não ter o PT como adversário na eleição porque sabe que o PT tem uma candidatura competitiva e tem chances reais de alcançar a vitória em 2018". 

 

 

As inscrições para o processo seletivo 1° semestre de 2018 do Instituto Federal de São Paulo estão prorrogadas até o dia 12 de novembro. Ao todo, 5.942 vagas estão disponíveis.

Assim como ocorreu no segundo semestre deste ano, a seleção será feita por meio da análise de histórico escolar, ou seja, não haverá prova.

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Segundo informações do Instituto Federal, para se inscrever, os interessados deverão criar um cadastro no Portal do Candidato e, na sequência, preencher o formulário eletrônico de inscrição e o questionário socioeconômico. Todo o processo de criação de cadastro e preenchimento eletrônico da inscrição está detalhado no edital. Vale lembrar que o candidato deverá anexar o histórico escolar ou documento correspondente no momento da inscrição.

A previsão é que a relação preliminar das inscrições seja divulgada no dia 28 de novembro. A relação final deve sair no dia 20 de dezembro.

Para mais informações acesse: https://www.ifsp.edu.br/ já para realizar a inscrição entre no site: https://processoseletivo.ifsp.edu.br/

Já estão abertas as inscrições para o concurso público da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Ao todo, 485 vagas estão abertas para estudantes do Programa Aprendiz para formação de assistente administrativo, sob responsabilidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

As vagas são destinadas aos estudantes do 1º ou 2º ano do ensino médio, que frequentam instituições de ensino pública ou privada, com idade mínima de 14 anos e máxima de 22 anos e 6 meses, no ato da admissão.

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Vale lembrar que a idade máxima não se aplica a candidatos com deficiência. Para eles serão reservadas 5% das vagas por regional de classificação. O total de vagas será distribuído na região metropolitana de São Paulo, interior e litoral.

As inscrições custam R$ 55 e devem ser realizadas até às 14h do dia 24 de outubro. O edital foi publicado no site da Fundação Carlos Chagas, instituição responsável pelo concurso público, para ter acesso clique: http://www.concursosfcc.com.br/concursos/sabes117/.

A prova objetiva está prevista para o dia 3 de dezembro de 2017 e a convocação dos jovens terá início em fevereiro de 2018. Ao término do programa, os aprendizes receberão certificado de qualificação profissional, pelo Senai-SP, no curso de formação de assistente administrativo.

Robôs recolhem a bagagem dos passageiros, enquanto estes esperam em um salão concebido como um jardim interno, antes de se submeterem ao escaneamento facial e de passarem por controles completamente automatizados. Bem-vindos aos aeroportos do futuro.

Estas inovações poderiam se tornar realidade com o desenvolvimento das novas tecnologias e transformar as longas filas de espera dos terminais em momentos mais agradáveis.

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A zona da Ásia-Pacífico está na liderança, mas o Oriente Médio vem logo atrás. Muitos aeroportos tentam atrair o número crescente de passageiros que escolhem por onde transitar em seus deslocamentos.

"Estas regiões são os dois focos principais de crescimento em inovação tecnológica porque competem para ser os aeroportos centrais mundiais do transporte aéreo", declarou à AFP Seth Young, diretor do centro para estudos em aeronáutica da Universidade de Ohio (Estados Unidos).

"Se pego um voo Nova York-Bangalore passarei por Abu Dhabi, Dubai ou Hong Kong? É um mercado enorme", acrescenta. As mudanças também representam um desafio enorme porque afetam os modos de funcionamento vigentes há décadas.

O aeroporto de Changi, em Cingapura, considerado um dos melhores do mundo, prevê introduzir a tecnologia de reconhecimento facial automático em um novo terminal que abrirá antes do final do ano.

Os passageiros têm o rosto escaneado quando despacham a bagagem e posteriormente, o que em teoria deveria lhes permitir passar rapidamente por todo o processo (controle de segurança e de imigração) sem a intervenção de ninguém.

Europa e EUA atrasados

A Austrália anunciou um investimento milionário em tecnologia de reconhecimento facial para introduzi-la nos aeroportos, e o Dubai Airports está planejando a mesma coisa.

Os robôs ganham espaço em aeroportos internacionais como o de Incheon, em Seul, onde se dedicam a tarefas de transporte de bagagem e de limpeza. No novo terminal de Cingapura eles também limparão, mas vestidos como mordomos.

Alguns avanços já são utilizados há algum tempo, como o despacho de bagagens e a impressão de cartões de embarque em casa. Outra formas de atrair passageiros em trânsito é através da imagem. O novo terminal de Cingapura contará com uma cascata de 40 metros em um jardim interno.

Alguns aeroportos introduzem o despacho de bagagens em autosserviço: o passageiro escaneia o cartão de embarque e depois coloca as malas em uma esteira transportadora.

Os aeroportos da Europa e dos Estados Unidos ficaram para trás neste campo. "Eram líderes do mercado da aviação durante os 75 ou 100 primeiros anos, mas é muito difícil revolucionar as infraestruturas com bases de 75 anos atrás", explica Young.

Também é uma questão de "vontade política", e as economias emergentes se lançam nisso para melhorar seu status em escala internacional, acrescenta. Ainda assim, alguns europeus e americanos estão dispostos a investir. O aeroporto de Nova York John F. Kennedy se propõe a renovar suas infraestruturas, e o de Amsterdã-Schiphol aspira a ser o primeiro digital do mundo antes de 2019.

Todas estas mudanças podem demorar um certo tempo, devido, entre outras coisas, à resistência à evolução e à falta de meios financeiros, alerta Xavier Aymonod, especialista em transportes.

No Minuto Político desta semana, o professor Adriano Oliveira, cientista político, comenta sobre a grande expectativa quanto a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em relação ao julgamento que envolve a ex-presidente Dilma e o atual governante Michel Temer. Confira o comentário completo, mais um apanhado geral da atual situação, no vídeo a seguir:

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O presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, comparou nesta segunda-feira (5) o que o banco de fomento fazia no passado com o que ele pretende fazer no futuro. Durante entrevista no programa Canal Livre, da Rede Bandeirantes, Rabello disse que o BNDES do futuro buscará "onde está o novo".

"Eu vejo um BNDES do futuro que busca onde é que está o novo, que ainda não tem mercado. Vamos dizer, uma área de inovação, uma área de microempreendimento... as áreas em que o setor privado ainda não tem muito apetite", afirmou.

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Segundo Rabello, no passado, o BNDES escolhia setores para investir, o que acabava gerando graves exclusões. O presidente disse, ainda, que pretende capilarizar a presença do BNDES, "ainda que virtual", no território nacional.

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