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Enquanto a população sofre em quarentena para reduzir os efeitos da pandemia, a Assembleia de Pernambuco (Alepe) parece não se preocupar com os impactos financeiros do novo coronavírus e divide as atenções com a nova decoração dos setores administrativos. Conforme publicado no Diário Oficial, nesta terça-feira (31), foi estimado o valor de até R$ 1,4 milhão para a contratação de uma empresa especializada em ornamentação.

A licitação para fechar a "ornamentação e ambientação de interiores nos setores administrativos" está marcada para o dia 7 de abril e será conduzida pela pregoeira oficial da Casa, Marcela Freitas. O mesmo valor também é associado à licitação para o fornecimento de equipamentos para a TV Alepe, que tem o início das transmissões virtuais agendado para esta terça (31).

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Enquanto o Legislativo gastar esforços e recursos com supérfluos, o Executivo adotou outra postura. O secretário da Fazenda do Estado, Décio Padilha, suspendeu todos os certames sem relação com o novo coronavírus ou os que sejam de caráter urgente. Já no Executivo, as licitações sem relação com a covid-19 só terão continuidade com autorização de um grupo de secretários, na Câmara de Coordenação Financeira.

 

A luta dos Estados nos últimos anos contra o avanço dos gastos com pessoal não tem sido suficiente para resolver o problema.

Levantamento feito pelo serviço de notícias em tempo real do jornal O Estado de S.Paulo, com dados do Tesouro Nacional, mostra que apenas sete Estados estão em situação fiscal saudável em relação ao comprometimento das receitas com o pagamento da folha. Os outros 20 estão com o sinal amarelo em relação à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF): no limite de alerta, no prudencial ou romperam o patamar estabelecido na legislação.

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Os dados são relativos ao segundo quadrimestre de 2019 e apenas ao Poder Executivo. Pela LRF, o limite máximo de comprometimento das receitas líquidas com a folha de funcionários do Executivo é de 49%. Antes disso, no entanto, há dois níveis: o limite de alerta, quando a despesa ultrapassa 44,1% da RCL, e o prudencial, ao atingir 46,5% das receitas.

Desde o auge da crise estadual, em 2015, muitos governadores cortaram comissionados, enxugaram concursos e, em alguns casos, chegaram a aumentar a alíquota de contribuição previdenciária dos servidores. Mesmo assim, o item é a principal pedra no sapato das finanças estaduais. O economista e especialista no assunto Raul Velloso destaca que muito foi feito para enxugar o corpo de ativos, mas que o problema mora na conta de aposentados e pensionistas, que não para de crescer.

"Tivemos uma recessão feroz, que atingiu as receitas, e uma piora demográfica que fez disparar as despesas. A conta não fecha. Em vários estados a conta de ativos tem até caído em termos reais. O problema são os inativos, uma conta que cresce sozinha e só muda sob efeito de reformas que demoram tanto para ser aprovadas quanto para ter efeitos", diz.

Os números mostram Rio Grande do Norte e Minas Gerais como os estados com as finanças mais comprometidas com gasto com pessoal. No primeiro, essa despesa representa 65,5% da receita corrente líquida (RCL). No segundo, 62,1%. O governo mineiro negocia, inclusive, com o Tesouro Nacional, o ingresso no Regime de Recuperação Fiscal (RRF), desenvolvido para estados em profundo desequilíbrio fiscal e que posterga o pagamento das parcelas da dívida com a União e o BNDES em troca de um programa estruturado de ajuste fiscal.

Em ambos os estados, a conta com pessoal inativo responde por cerca de metade de todo o gasto bruto com folha (dados de 12 meses encerrados em agosto). No Rio Grande do Norte, 47%. Em Minas Gerais, 49%.

O peso da Previdência

Estudo feito por Velloso mostra que, em média, os governadores gastam 19,6% de toda a sua receita corrente líquida com previdência. O número considera a soma da contribuição patronal ao fundo de previdência própria (quando existente) e o déficit da previdência estadual no ano. No entanto, em estados com maiores dificuldades financeiras, como Rio Grande do Sul e Minas Gerais, o comprometimento supera os 30%: no primeiro, chega a 37,5% e, no segundo, a 31,5%.

Quando se coloca na conta o passivo atuarial (que considera quanto seria necessário hoje para arcar com todas as obrigações futuras das previdências estaduais) para os próximos 70 anos, o estudo aponta que os gastos com previdência representam, em média, 3,5 vezes a receita atual. No pior dos casos, no Rio Grande do Norte, os custos futuros da previdência representam 5,21 vezes as receitas atuais. Os números consideram dados de dezembro de 2017.

Por isso, os estados aguardam a votação, no Congresso, da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que inclui os governos regionais na reforma da Previdência, apelidada de PEC Paralela. Ao mesmo tempo, tentam passar propostas próprias em suas assembleias.

A economista Ana Carla Abrão Costa, ex-secretária de Fazenda de Goiás e que atualmente comanda a consultoria Oliver Wyman, pontua que, hoje, boa parte das receitas dos estados são consumidas pela folha de pessoal. E que já não há mais muita margem de manobra para cortes em custeio e investimentos para abrir espaço para novas despesas com folha. "Ao longo desses anos todos, desde 2015, os estados estão fazendo ajuste em cima de custeio e investimento. Hoje, têm menos de 20% do Orçamento livre para gastos fora de pessoal", diz.

Ela destaca que apenas uma reforma administrativa estadual pode resolver o problema, reestruturando as carreiras, de forma que o servidor demore mais tempo para atingir o topo e torne a folha menos pesada. "Tem que haver uma reforma administrativa que faça com que os gastos com pessoal parem de crescer ou reduzam. Todo mundo chega no topo rapidamente, se aposenta com salário do topo da carreira e continuam pesando na folha de forma indefinida. É um ciclo de gasto que começa no concurso público e só termina quando o servidor morre. E muitas vezes nem isso, porque temos pensões", aponta.

Para ela, uma reforma administrativa teria que, essencialmente, englobar o fim das promoções e progressões automáticas; instituir avaliação de desempenho que permita remunerar pessoas de forma diferenciada conforme mérito; e acabar com reserva de mercado nas leis de carreira, de forma que um servidor possa prestar o mesmo serviço para diferentes órgãos, o que hoje é caracterizado como desvio de função.

O aumento significativo do Fundo Eleitoral para R$ 3,8 bilhões, aprovado no relatório preliminar do Projeto Lei Orçamentária de 2020, vem causando indignação da população e de especialistas. Isso porque, caso passe nas próximas votações, o reajuste de 120% será bancado por recursos da Saúde, Educação e Infraestrutura.

A decisão ainda será submetida a duas votações. No entanto, já conta com apoio massivo da classe política, independente de partido ou linha ideológica. Apenas o Novo, PSOL e Cidadania se mostram contrários. Um levantamento informal da Presidência da Câmara calcula que cerca de 430 dos 513 deputados e, 62 dos 81 senadores, apoiem o aumento do dinheiro público para financiar candidaturas.

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Enquanto o Governo havia proposto R$ 2 bilhões, os parlamentares pediram o dobro -R$ 4 bilhões. Porém, o relator do projeto Domingos Neto (PSD), freou a expectativa e decidiu que o fundo será pago com cortes de ministérios. Saúde sofreu uma redução de R$ 500 milhões, Infraestrutura perdeu R$ 380 milhões e a Educação teve corte de R$ 280 milhões.

Vale destacar que além do Fundo Eleitoral, a União arca mensalmente com uma generosa fatia do Fundo Partidário. O valor serve para custear despesas como água, luz, aluguel, impulsionamento de propaganda na internet, compra de passagens aéreas para não filiados e contratação de funcionários. À nível de compreensão, o PSL - maior partido na Câmara - receberá durante os próximos quatro anos aproximadamente R$ 1 bilhão.

Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2020, aprovado pelo Plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nessa quarta-feira (4), foi tema de discurso da deputada Priscila Krause (DEM). A parlamentar criticou o montante reservado pelo Governo do Estado para propaganda. “Houve aumento de 33% em relação a 2019, alcançando o valor histórico de R$ 90 milhões. Para efeito de comparação, Minas Gerais, que é maior que Pernambuco, destinará R$ 70 milhões à rubrica”, observou.

Segundo ela, Estados nordestinos como Ceará e Maranhão destinaram à publicidade governamental, respectivamente, R$ 45 milhões e R$ 30 milhões. “São Paulo, que é o Estado mais rico do País, terá orçamento de R$ 125 milhões. O valor  de Pernambuco não é razoável”, complementou. “O pior é que o recurso nem é, realmente, usado em publicidade institucional, mas para propaganda eleitoral disfarçada. É isso que os pernambucanos estão financiando”, considerou.

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Krause lamentou que as 13 emendas apresentadas por ela a fim de retirar recursos de propaganda para outras rubricas, como compra de medicamentos e proteção dos direitos da mulher, tenham sido rejeitadas pela Comissão de Finanças. “O orçamento para aquisição de remédios é insuficiente, pois só para pagar o que o Governo deve mais o gasto deste ano seriam necessários R$ 145 milhões. Nem com as suplementações feitas se consegue chegar a esse valor”, avalia a parlamentar.

Com relação à Secretaria Estadual da Mulher, a democrata destacou que “as verbas para atividades de prevenção à violência de gênero diminuíram de R$ 570 mil em 2019 para R$ 58,8 mil no ano que vem”. “Nossa intenção era de que essa rubrica tivesse, pelo menos, R$ 1 milhão, mas, infelizmente, isso não foi acatado pelo colegiado”, salientou. Ainda segundo ela, a manutenção de abrigos para mulheres vítimas da violência receberá apenas R$ 10 mil em 2020. “Tentamos elevar esse orçamento para R$ 500 mil, porque o valor destinado é um desaforo.”

Ordem do Dia – Aprovado em Redação Final nesta tarde, o Projeto de LOA 2020 define os limites de receitas e despesas para todos os entes governamentais e Poderes no ano que vem. Os deputados também acataram o Plano Plurianual (PPA) 2020-2023, que estabelece perspectivas e objetivos estratégicos para a administração pública estadual nos próximos quatro anos. As matérias seguem, agora, para sanção do governador Paulo Câmara.

Está previsto o montante de R$ 40,91 bilhões para o Orçamento Estadual, sendo R$ 39,84 bilhões de origem fiscal e cerca de R$ 1,07 bilhão relativo a investimentos das estatais pernambucanas. O total aumentou 3,2% em relação ao ano anterior, mas ainda está abaixo do valor aprovado em 2015, como aponta o informativo produzido pela Consultoria Legislativa (Consuleg) da Alepe. Dos recursos de origem fiscal, R$ 6,3 bilhões serão destinados à saúde, outros R$ 3,8 bilhões à educação e mais R$ 3,7 bilhões à segurança pública.

Em relação às verbas destinadas a emendas parlamentares de execução obrigatória, o aumento estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2020 e consolidado com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 4/2019 fez o valor chegar a R$ 92,53 milhões para o ano que vem. Isso significa a disponibilidade de R$ 1.888.400 para cada um dos 49 parlamentares.

*Da Alepe

Neste dia das crianças, os consumidores brasileiros querem gastar mais dos que nos anos anteriores. O indicador que mede a pretensão de gastos para a data comemorativa atingiu o maior patamar desde 2015, passando de 63,0 para 77,6 pontos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE).

No entanto, ainda está abaixo do registrados em 2014, quando já foi de 85,6 pontos. Entre 2010 e 2013, o indicador alcançou os maiores níveis da pesquisa, com o pico em 2011 (100,6 pontos).

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Entre as famílias com renda mensal de até R$ 2.100,00, 69,4% afirmaram que pretendem gastar com presentes neste período, um aumento de 21,9% em relação a 2017 - a pesquisa não foi feita em 2018 - e o melhor resultado desde 2014. O valor médio do presente para esse perfil é de R$ 56,00 contra R$ 136,00 das famílias que ganham acima de R$ 9.600,00. Em média, devem gastar R$ 88,90 com presentes, um aumento de 16,1% com relação a 2017.

Apesar de uma redução de 9,2 pontos percentuais com relação ao último levantamento feito em 2017, os brinquedos seguem na liderança da preferência do consumidor (50,8%), seguido por vestuário (21,1%) e livros (4,9%). A categoria de eletrônicos, por sua vez, ganhou espaço, passando de 1,8% para 3,7%, em dois anos. A pesquisa da FGV consultou 1.733 pessoas.

"Entre 2017 e 2019 houve melhora do ambiente econômico e ligeira redução da taxa de desemprego, apesar de muitos consumidores ainda estarem endividados, a liberação dos recursos do FGTS e do PIS/Pasep a partir de setembro contribuem para aumentar o ânimo para compras. Ainda que parte dos consumidores utilizem os recursos para quitar dívidas, isso abre espaço no orçamento doméstico para compras futuras, assim, o comércio deve sentir os efeitos positivos no curto prazo" afirma Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor.

O Senado aprovou, nesta quarta-feira (2) o projeto que estabelece um teto para os gastos de campanha nas eleições municipais de 2020. O texto é o mesmo aprovado na Câmara na véspera e seguiu para sanção presidencial. Para que a regra seja válida no pleito do ano que vem, o Planalto precisa sancionar a proposta até o próximo dia 4, ou seja, um ano antes do primeiro turno da eleição.

A medida define como limite de gastos para os candidatos o mesmo valor determinado em 2016 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), só que corrigido pela inflação. Naquele ano, candidatos a prefeito de São Paulo, por exemplo, puderem gastar R$ 45,4 milhões no primeiro turno da disputa. Nas campanhas para o segundo turno, cada candidato poderá gastar até 40% desse limite.

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A proposta também limita o autofinanciamento a 10% do valor total autorizado para o cargo. Ou seja, para cada R$ 100 mil de teto de gastos, o candidato só poderá usar R$ 10 mil do próprio bolso na campanha.

<p>No podcast desta segunda-feira (09), o cientista político Adriano Oliveira avalia a possibilidade da quebra do teto fiscal, assunto debatido no Governo e na Câmara no final da semana passada. Há uma discussão sobre a possibilidade de rompimento da faixa limite de gasto para o Governo, que já foi atingida para 2020. Guedes e Maia são contrários ao rompimento, assim como Bolsonaro, que mudou de ideia após conversa com o Ministro da Economia.</p><p>Para Adriano, o limite é necessário, entretanto, quando houver a volta do crescimento econômico, é preciso que haja um maior investimento na saúde e na educação. O cientista afirma que o discurso de Guedes é liberalizante, sem incluir os pobres ou melhorias do serviço público para inclusão social. Apesar das reformas administrativas, que são positivas, o corte do orçamento do Minha Casa Minha Vida e das universidades atingirá, sobretudo, às classes mais baixas.</p><p>O programa &quot;Descomplicando a Política&quot; é exibido na fanpage do Leia Já, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições, no formato de podcast, às segundas e sextas-feiras.</p><p>
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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) criticou o pagamento de pensões e indenizações para anistiados políticos. Bolsonaro afirmou que a União já gastou R$ R$ 9,9 bilhões com os benefícios e interligou o gasto ao que chamou de “projeto de poder e enriquecimento” do PT. 

Além disso, para o presidente, o dinheiro suado de um povo ordeiro vem sendo usado para pagar os autointitulados defensores da democracia.

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“Até hoje, a União gastou R$ 9,9 bilhões com indenizações e pensões pagas a anistiados 'políticos'. Dinheiro suado, do povo ordeiro e trabalhador, pago a 39.370 pessoas ditas perseguidas e autointituladas defensoras da democracia”, escreveu no Twitter, nesse domingo (4). 

“Nunca no mundo um país foi tão roubado quanto o Brasil na era PT (2003 a 2016) por um projeto de poder e enriquecimento”, acrescentou.

O comentário de Bolsonaro acontece uma semana depois dele atacar o presidente a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, através do desaparecimento do seu pai, Fernando Santa Cruz, na época da ditadura militar. 

Na última segunda (29), o presidente disse que se o advogado quisesse “um dia” lhe contaria “a verdade” sobre a morte de Fernando. Segundo Bolsonaro, não foram os militares que mataram Fernando, mas membros da Ação Popular, movimento que o militante estudantil fazia parte. 

Um atestado da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos mostra que Fernando Santa Cruz morreu sob a custódia do Estado. Os documentos foram chamados de ‘balela’ por Jair Bolsonaro que, inclusive, mudou integrantes da comissão na última semana. 

Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC) publicou os gastos das câmaras municipais das capitais brasileiras em 2018.

O Recife figura na 6ª posição no ranking das capitais com maior gasto total dos legislativos municipais. De acordo com o estudo, lideram a lista Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Fortaleza (CE) e, em sexto lugar, o Recife.

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A capital pernambucana teve um gasto de R$ 146,6 milhões. A cidade tem um total de 39 vereadores e 1.637.834 habitantes. As capitais com esses maiores gastos se concentram nas regiões Sudeste e Nordeste do Brasil.

O estudo faz parte do programa Contabilizando para o Cidadão, idealizado pelo CRCSC em 2016, e avalia as despesas totais das casas legislativas municipais, os gastos anuais per capita, os gastos médios por vereador e o número de vereadores por habitantes.

Já as capitais com maior gasto anual somente das câmaras municipais são: São Luís (MA), Boa Vista (RR), e Rio de Janeiro (RJ). A iniciativa tem como objetivo fomentar a participação da sociedade no acompanhamento da aplicação de recursos públicos, por meio do aprimoramento contínuo dos instrumentos de transparência. 

Em relação ao gasto anual per capita (proporcional à população), entre as câmaras municipais das capitais do Brasil, a de São Paulo é a menos onerosa, com R$ 42,32, para 55 vereadores. Em seguida vem Belém (PA), Macapá (AP), Curitiba (PR), e João Pessoa (PB).

A pesquisa tem como base dados obtidos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e nos portais de transparência das câmaras e prefeituras municipais capitais brasileiras.

O cidadão que decidir adquirir um revólver ou pistola após a entrada em vigor das novas regras para a posse de armas desembolsará, no mínimo, cerca de R$ 3,7 mil para regularizar sua situação, cumprindo a todos os pré-requisitos exigidos por lei. O valor inclui a aquisição do armamento escolhido e a obtenção dos documentos necessários.

Agência Brasil consultou a empresa brasileira Taurus sobre a sugestão de preço médio para a venda de armas de calibres permitidos (.38 / .380 / .22 / .36), mas como não obteve respostas até a publicação desta reportagem, consultou a sites de diferentes lojas que oferecem seus produtos na internet.

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O revólver mais barato encontrado, um .38 de cinco tiros, custa a partir de R$ 3,1 mil. As mesmas lojas oferecem revólveres .22 a partir de R$ 4 mil. A pistola de mesmo calibre custa a partir de R$ 6 mil.

Um revólver .36 pode ser adquirido por R$ 4 mil e a pistola .380 a partir de R$ 5 mil. Conforme explicou, por telefone, o vendedor de um dos estabelecimentos, os preços são para a venda online, podendo variar na loja física.

Despesas

A aquisição de uma arma ainda envolve outros custos. É preciso, por exemplo, pagar R$ 88 para a Polícia Federal (PF) a fim de obter o registro necessário para manter o revólver em casa ou no local de trabalho. Com a publicação do Decreto nº 9.685, na terça-feira (15), a validade do Certificado de Registro de Arma de Fogo aumentou de cinco anos para dez anos.

O decreto também estipula que, ao solicitar o registro, o interessado que vive ou trabalha em local com crianças, adolescentes ou pessoa com deficiência mental deve declarar possuir cofre ou local seguro com tranca para armazenar a arma.

Estatuto do Desarmamento, de 2003, prevê pena de detenção de até dois anos, além de multa, a quem permitir que crianças, adolescentes ou pessoas com deficiência mental apanhem a arma.

Avaliação

O candidato que comprar um revólver ou pistola também precisa se submeter a uma avaliação psicológica que confirme que ele está apto a possuir uma arma em casa ou local de trabalho. Para ser aceito, o laudo deve ser emitido por um profissional devidamente habilitado e credenciado pela Polícia Federal (PF).

A relação de psicólogos credenciados em todo o país está disponível no site da PF. O custo da avaliação, no entanto, é referenciado pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP). A tabela de honorários ainda disponível no site do conselho sugere os preços mínimo (R$ 280,87) e máximo (R$ 655,36).

A legislação estabelece a obrigatoriedade de o candidato comprovar capacidade técnica para manusear uma arma de fogo. A relação de instrutores de armamento e tiro credenciados também está disponível no site da PF, que afirma que o valor cobrado pela aplicação do teste não pode exceder R$ 80.

No entanto, dois instrutores ouvidos pela Agência Brasil explicaram que, a este valor, devem ser acrescidos os custos com a munição gasta e, se necessário, despesas com o aluguel de uma arma e do estande de tiros. Somadas, todas estas despesas podem variar entre R$ 240 e R$ 300, dependendo da localidade.

Os demais documentos exigidos, como as certidões negativas de antecedentes criminais e de que o interessado não está respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, podem ser obtidas pela internet, sem custos, nos sites da Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral.

Sem crise, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai gastar R$ 1,8 milhão para contratar editora e empresa gráfica para editar dois livros sobre a vida do ex-governador Miguel Arraes, que formarão um kit com caixa.  Na virada do ano, o Diário Oficial do Estado trouxe a volta do edital de dispensa. 

Na ratificação de inexigibilidade de licitação é destacado, ainda, que o pagamento será realizado em parcela única. A Alepe já tinha informado, no ano passado, que os valores seriam usados para a confecção de 8 mil livros em homenagem a Arraes. Na época, o custo total informado era de R$ 1.786.000,00.

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A contratada sem licitação será uma editora e gráfica sediada no município de Olinda, no Grande Recife. Os cem anos de nascimento de Miguel Arraes foram celebrados em 2016. Na ocasião, foram realizadas diversos eventos em sua homenagem. 

Arraes, além de eleito governador de Pernambuco por três vezes, foi presidente do PSB e prefeito do Recife. O político faleceu em 13 de agosto de 2005. 

A ONG Ranking dos Políticos realizou um estudo minucioso para apurar a utilização dos privilégios entre os deputados federais e senadores do Congresso, entre 2015 e 2018. O resultado mostra que os congressistas utilizaram R$ 849.071.065,60 com cotas e verbas indenizatórias na atual legislatura, média de R$ 1.429.412,57 para cada parlamentar. O estudo leva em consideração os gastos reportados por todos os parlamentares que exerceram o mandato, incluindo os suplentes, entre fevereiro de 2015 e setembro desse ano.

O Estado com maior taxa proporcional de despesas com esse perfil é Roraima. Cada parlamentar estadual gastou em média R$ 1.757.975,54. Na sequência, aparecem o Amapá (média de R$ 1.746.325,23), Rondônia (R$ 1.654.945,14), Acre (R$ 1.629.903,36) e Pará (R$ 1.613.792,58). O gasto mais elevado é explicado pelo preço das passagens aéreas, que geralmente são mais caras para a região Norte devido à menor oferta de voos. "Por isso, o valor da cota desses Estados costuma ser mais alto que dos demais", afirma Renato Dias, diretor-executivo do Ranking dos Políticos. Nesse quesito, o Amapá utilizou 92% de toda verba disponível, seguido por Minas Gerais (91%), Piauí e Roraima (ambos com 88%), Pará (87%) e Rondônia (86%).

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Em termos absolutos, São Paulo lidera o ranking de despesas com R$ 97.649.639,59, média de R$ 1.337.666,30 por congressista. Em seguida, aparecem Minas Gerais (total R$ 80.519.410,18 e média de R$ 1.437.846,61), Bahia (total R$ 61.801.118,34 e média de R$ 1.471.455,20), Rio de Janeiro (total R$ 60.913.885,89 e média de R$ 1.243.140,53) e Rio Grande do Sul (total R$ 50.436.658,01 e média de R$ 1.483.431,12). "Os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro estão com gastos abaixo da média nacional", observa Dias.

O diretor do Ranking dos Políticos defende, porém, que a utilização dos privilégios seja readequada por meio de uma reforma política, já no início da próxima Legislatura. "Atualmente há exemplos de parlamentares que conseguem desempenhar um bom papel em ambas as Casas com equipes mais enxutas, sem o uso de mordomias como motorista, carro oficial, auxílio moradia e outros benefícios. No entanto, ainda tem também parlamentares que abusam da máquina ao ter mais de 90 assessores, entre comissionados e efetivos", argumenta.

O gasto exato de cada parlamentar nesses quatro anos de mandato, bem como o número de presenças em sessões plenárias, processos judiciais e a sua atuação legislativa podem ser consultados neste link. A plataforma também dispõe de aplicativo nos sistemas Android e iOS.

Com informações da assessoria

A novidade da campanha deste ano, que permite o impulsionamento de conteúdo eleitoral na internet, já consumiu R$ 2.039.108,19 do orçamento dos candidatos e promete ficar entre os itens mais investidos pelos que buscam um cargo eletivo. O montante foi gasto, de acordo com dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entre os dias 16 de 30 de agosto. 

Entre os candidatos à Presidência da República, o valor gasto com ações nas redes sociais foi de R$ 50.000,00. Já os candidatos aos governos dos estados declararam gastos que somam R$ 650.240,00 e os postulantes ao Senado já alcançaram R$ 330.600,00.

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Os candidatos que concorrem a vagas na Câmara Federal informaram a destinação de R$ 597.977,70 para campanhas de impulsionamento na internet e os candidatos às assembleias legislativas gastaram R$ 398.390,48. 

Legislação

Está é a primeira eleição em que é permitido efetuar o impulsionamento de conteúdo na internet para fins eleitorais, desde que identificado de forma adequada e contratado exclusivamente por partidos políticos, coligações, candidatos e seus representantes. A norma veda, porém, a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet.

Além do impulsionamento de conteúdo e controle de gastos, as alterações na propaganda eleitoral na internet preveem a proibição do uso de perfis falsos e robôs, responsabilização pela remoção de conteúdo e direito de resposta pelo mesmo meio utilizado para divulgar o conteúdo ofensivo.

Custa caro manter o presidente de uma das maiores empresas do mundo a salvo. O Facebook gastou US$ 7,33 milhões no ano passado protegendo Mark Zuckerberg em suas casas e durante sua turnê pelos EUA. Na semana passada, a gigante das mídias sociais disse que forneceria US$ 10 milhões (R$ 37 milhões) adicionais por ano para gastar em segurança pessoal.

Zuckerberg é o fundador e líder de uma das empresas mais valiosas do mundo, compartilhando regularmente fotos e vídeos de si mesmo brincando com suas duas filhas, encontrando-se com líderes mundiais e fazendo churrasco no seu quintal. Sua fortuna está avaliada em mais de US$ 70,9 bilhões de dólares, segundo o Bloomberg Billionaires Index.

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O Facebook diz que os custos do programa de segurança do CEO são apropriados e necessários, considerando a sua posição e importância para a empresa, e ele não recebe nenhuma remuneração além do salário simbólico de 1 dólar, disse a companhia no seu último relatório trimestral. Segundo informações da Bloomberg, o Facebook gastou US$ 24,7 milhões com a proteção de Zuckerberg desde 2013.

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Os batalhões da Polícia Militar receberam orientações para economia de combustível. De acordo com a Diretoria de Apoio Logístico, há um crescimento no consumo de combustível na corporação.

A última determinação da lista chama a atenção: "Permitir o uso do ar-condicionado nas viaturas operacionais apenas no turno diurno, das 7h00 às 17h00". Ou seja, o policial terá que andar de vidros baixos durante toda a noite e madrugada.

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O texto recomenda também que a viatura seja desligada se for ficar parada em uma ocorrência por mais do que dois minutos, exceto quando a segurança ficar comprometida. O ar-condicionado ainda deverá ser desligado quando o veículo estiver no Ponto de Estacionamento ou resolvendo uma ocorrência. Confira as determinações:

1. O abastecimento deve levar em conta a localização do posto, pois dependendo da distância o mais barato pode se tornar caro. Se a OME tiver que andar 15 km para economizar R$0,10 por litro, provavelmente terá gasto todo o “lucro” no caminho;

2. O motorista deve acionar o acelerador de forma suave. Quanto mais for acionado o acelerador maior é a quantidade de combustível que se envia para o motor; 3. Não acelerar a viatura para passar no sinal amarelo, para evitar ser o primeiro no sinal fechado, economiza-se combustível e evita acidentes;

4. Não pisar demais no freio. Além de gastar a pastilha de forma desnecessária, todo o esforço para atingir a velocidade é perdida. Pé leve no freio e no acelerador;

5. Observar o conta-giros. Trocar marchas antes ou depois da hora, gasta mais combustível, o ideal é entre 2500 e 3000 rpm (rotações por minuto);

6. Não acelerar a viatura antes de desligá-la. Danifica o catalisador, o que aumenta a emissão de poluentes e prejudica o desempenho;

7. Quando atingir a velocidade desejada, alivie o pé. O acelerador só deve ser acionado para manter a velocidade;

8. Aumentar o número de Pontos de Estacionamento (PE), permanecendo assim a viatura por um maior tempo desligada;

9. Desligar a viatura se for ficar parada em uma ocorrência por mais do que dois minutos, exceto quando a segurança ficar comprometida;

10. O motorista deve evitar andar com a viatura na reserva! Além de correr o risco de parar no meio do serviço, o pouco combustível força a bomba de combustível (que irá queimar com o tempo) e a bomba forçada puxa mais combustível, o que aumenta o consumo;

11. Manter os pneus sempre calibrados, pois ajuda no desempenho da viatura. Já pneus descalibrados aumentam o consumo de combustível;

12. Desligar o ar condicionado, quando a viatura estiver no Ponto de Estacionamento ou resolvendo uma ocorrência;

13. Não descansar o pé nos pedais, ainda que leve, o pé sobre o pedal do freio irá diminuir a velocidade do carro e no da embreagem provocará desgaste prematuro do Sistema;

14. Não ficar acelerando a viatura quando o sinal estiver perto de abrir;

15. Ligar a viatura com todos os equipamentos e luzes desligados;

16. Permitir o uso do ar-condicionado nas viaturas operacionais apenas no turno diurno, das 07h00 às 17h00. 

O deputado federal Waldir (PR) utilizou o facebook para falar sobre um fato que deve indignar muita gente. De acordo com o parlamentar, no Brasil, os gastos em média com um preso é de R$ 40 mil por ano. Ele equiparou o alto valor ao gasto com um aluno universitário que, segundo ele, é de R$ 15 mil, ou seja, menos da metade. 

O deputado é autor de um projeto, que tramita na Câmara dos Deputados, visando que o presidiário pague por suas despesas como alimentação, uniforme, produtos de higiene, assistência médica, odontologia e psicologia, e até mesmo estadia durante todo o cumprimento da pena. Waldir disse que não é justo os benefícios gratuitos que os condenados atualmente recebem. 

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“Não é justo que o apenado continue comendo e vivendo à custa da população que produz e paga altos impostos. Eu apresentei esse projeto para que o custo da prisão seja pago pelo condenado”, reiterou. 

Em respostas aos comentários diversos após divulgar o projeto, Waldir ainda ressaltou que é necessário “pegar pesado” com a bandidagem. “Se estão presos é por escolha própria e não por culpa da sociedade. Chega de moleza”, escreveu. 

Ele também é autor de outra proposta radical para mudar os procedimentos de visita nos presídios acabando com o contato físico entre presos e visitantes, inclusive com advogado. Ele já ressaltou que presídios não são hotéis nem pousadas. 

 

O gasto da Prefeitura de São Paulo com obras de drenagem urbana - como construção de piscinões e canalização de córregos - no ano passado foi o menor desde 2009. O governo João Doria (PSDB) previa R$ 644,05 milhões para essa finalidade em 2017, mas executou só 22,4% do valor - R$ 144,5 milhões. Apenas 12% das obras previstas no orçamento foram finalizadas. Para 2018, a previsão de gastos é de R$ 584,2 milhões.

A execução do orçamento em 2017, por exemplo, representa só 24,7% do que foi gasto em 2014 para a mesma finalidade. Os dados constam do Portal da Transparência da Prefeitura.

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No ano passado, a alocação de verbas para drenagem causou atrito entre Doria e seus auxiliares. O prefeito regional Paulo Cahim, da Casa Verde/Cachoeirinha, na zona norte, foi demitido após ter reclamado publicamente sobre a falta de verba para limpar um piscinão. Segundo Cahim à época, a região poderia ser afetada por enchentes "nos próximos meses".

Administração

Procurada, a Prefeitura disse que as obras de drenagem previstas em 2017 contavam, em maior parte, com repasses federais, que não aconteceram. O Estado não conseguiu localizar o Ministério das Cidades na noite desta quarta-feira, 21.

O governo ainda destacou que os investimentos "também foram comprimidos pelo déficit de R$ 7,5 bilhões deixado pela gestão anterior e pela arrecadação limitada pela recessão do ano passado. Houve ainda necessidade de suplementar o orçamento de custeio de áreas sociais cujo orçamento se mostrou subestimado". O déficit de R$ 7,5 bilhões tem sido negado pelo ex-prefeito Fernando Haddad (PT). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Brasil está em crise? Se depender de mais um gasto exorbitante de iniciativa da Presidência da República, a resposta é não. De acordo com reportagem do jornal O Globo, divulgada nesta quarta-feira (14), o presidente Michel Temer (MDB) vai gastar nada mais e nada menos do que R$ 308 mil em flores.

Segundo as informações, uma empresa especializada em arranjos será contratada para, ao longo do ano e a depender da demanda, fornecer diversas espécies de rosas, tulipas, orquídeas e gérberas para decorar eventos “com a presença de ministros e autoridades estrangeiras”.

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A lista de demanda já antecipou até mesmo o período natalino. Para se ter uma ideia, três arvores de Natal no valor de R$ 5.700, 15 arranjos natalinos com bolas coloridas, velas e gnomos já são escolhas feitas. Ainda inclui 32 coroas fúnebres no valor de R$ 26 mil.

 

Cogitado para ser candidato a presidente da República pelo DEM, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, não se incomoda ao falar sobre a reforma da Previdência, que resultou em diversos protestos no ano de 2017 junto à reforma Trabalhista e outras. Em uma publicação em seu Facebook, o democrata fez diversos argumentos de forma a explicar porque é a favor da proposta. 

“Eu defendo a reforma da Previdência, pois sem dúvida será a mais profunda reforma social do Brasil. E defendo também a criação de uma Agenda Social com metas, indicadores de resultados e monitoramento da população sobre cada meta. Uma agenda que priorize cinco urgências: saneamento, moradia segura, educação de qualidade, saúde e segurança pública. Não é mais possível que o país gaste o imposto de forma irresponsável”, salientou. 

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Maia falou que o Brasil gasta demais. “Há muitos anos, o Brasil gasta demais e gasta mal. Usa os recursos de impostos pagos por todos os brasileiros sem responsabilidade real com resultados e transformações. Gastar mal é um dos mais graves símbolos da falta de solidariedade dos governos com a população. São bilhões de reais com estatais ineficientes e desnecessárias e com obras mal feitas, abandonadas e sem planejamento”. 

O presidente ressaltou, ainda, que “é desumano deixar a desigualdade prosperar sem haver uma agenda de resultados que combata a extrema pobreza, que consolide uma nova forma de governar e gerenciar recursos públicos que resolvam, de fato, os problemas da população”. 

O discurso de Maia se assemelha ao que vem sendo utilizado pelo presidente Michel Temer (PMDB), que também não se mostra incomodado ao falar sobre o assunto. O peemedebista chegou a defender a aprovação da reforma da Previdência até mesma na noite de Natal do ano passado. Ele falou que a proposta não era uma questão ideológica ou partidária, “mas uma questão do futuro do país e para garantir que os aposentados de hoje e os de amanhã possam receber suas pensões”.

Maia já informou que a discussão e a votação da reforma da Previdência, no plenário da Câmara, ficou para fevereiro. 

 

 

Os gastos de brasileiros no exterior atingiram o valor de US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 5,4 milhões) em setembro e acumularam US$ 14,14 bilhões (cerca de R$ 45,67 bi) nos nove meses de 2017. Os dados foram divulgados hoje (26) pelo Banco Central (BC).

Os resultados superaram em 32,6% e em 15,9%, respectivamente, os gastos registrados em iguais períodos de 2016. As despesas mensais foram as maiores para o período desde setembro de 2014, quando ficaram em US$ 2,37 bilhões (em média, R$ 7,65 bi).

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Já as despesas de estrangeiros em viagem no Brasil ficaram em US$ 407 milhões (R$ 1,3 bi), em setembro, e em US$ 4,3 bilhões (cerca de R$ 13,88 bi) de janeiro ao mês passado. Com os gastos de brasileiros no exterior maiores que os de estrangeiros no país, a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 1,3 bilhão (em média, R$ 4,19 bi), no mês passado, e em US$ 9,7bilhões (cerca de R$ 31,33 bilhões), no acumulado do ano.

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