Tópicos | mobilização

O coletivo Ni Una Menos, que nasceu na Argentina em 2015 como resposta a uma onda de feminicídios que mobilizou a sociedade, convocou nesta terça-feira uma paralisação internacional pelos direitos das mulheres, no próximo 8 de março.

A paralisação, que coincide com o Dia Internacional da Mulher, é produto de uma articulação do coletivo com mulheres de vários países em defesa de seus direitos, explicou a ativista e jornalista do Ni Una Menos Marta Dillon à rádio Télam.

A ação de rua quer denunciar em um "grito comum" que "o capital explora nossas economias informais, precárias e intermitentes. Que os Estados nacionais e o mercado nos exploram quando nos endividam", afirma a convocatória.

O protesto, cuja proposta é uma paralisação de cinco horas, também tem como alvo a diferença salarial entre homens e mulheres, que é de 27% em média, acrescenta o comunicado.

Dillon se referiu à dificuldade das mulheres de "conciliar o trabalho remunerado com o trabalho não remunerado", em referência às tarefas domésticas, que contribuem para trabalhos mais precários, de meia jornada, com salários mais baixos e levam a renunciar a carreiras profissionais.

Na tarde desta terça-feira (6), policiais militares e bombeiros se reúnem  em assembleia, na Praça do Derby, área central do Recife, para apresentarem as reivindicações e elaborarem uma pauta da categoria que será levada à sede do governo de Pernambuco. Os profissionais saíram em passeata por volta das 16h15, com destino ao Palácio do Campo das Princesas.

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

De acordo com o deputado estadual e um dos porta-vozes da categoria, Joel da Harpa, cabe aos trabalhadores decidirem de que formas vão pressionar o governo estadual. "A minha sugestão é de que as associações deliberem com os profissionais a fim de fecharem a proposta e levarmos ao governo. Após isso, se eles não reabram a discussão com a categoria e apresentarem melhoria, aí iremos votar pela greve ou não". 

José Roberto Vieira, representante da Associação de Praças, aponta para a possibilidade de greve. "A situação pode complicar se o governo não quiser nos receber". Ele também explica sobre a pauta de reivindicações e a sua entrega. "As propostas devem ser levadas ao governador e não para os coronéis que tiraram as associações da mesa de discussões, por isso vamos entregar ao governador".

A escola Avertano Rocha, localizada no distrito de Icoaraci, realizou na sexta-feira (18) uma variada programação de atividades em homenagem ao Dia da Consciência Negra.  Os alunos que compareceram à escola tiveram a oportunidade de participar de atividades de dança, maquiagem, grafitagem, cinema etc. 

De acordo com o diretor da escola Avertano Rocha, Adaelson Santos, a Universidade da Amazônia colaborou de forma significativa nas diversas atividades do colégio. “A Unama surge como parceira muito importante. Nós tivemos o primeiro contato no primeiro semestre;  a Unama veio para dentro da escola contribuindo para o desenvolvimento de algumas oficinas voltadas para a formação docente e experiência de aprendizagem dos nossos alunos”, disse o professor, ressaltando que, entre as atividades mais importantes, as oficinas e feiras vocacionais foram as principais.

##RECOMENDA##

O professor Odmar Melo destaca os efeitos positivos que os projetos pedagógicos e a sala de aula causam nos alunos. “Despertam nos nossos alunos o senso crítico, protagonismo juvenil, interesse pela escola, o gostar de aprender. E, a partir disso, eles começam a se enquadrar num perfil de interesse maior na escola”, afirma o professor, que garante: “Eles (estudantes), a família e a escola ganham. É um ganho geral”.

Aluna do primeiro ano da Avertano Rocha, Adria Sousa reforça a importância da conscientização do assunto. “O negro não é só o escravo, como era visto antigamente. E sim, são pessoas, humanos que podem ser valorizadas”, conclui. 

Agora a Escola Avertano Rocha inicia a contagem regressiva para a abertura dos jogos internos, previstos para começarem no dia 2 de dezembro. A expectativa é de que mais de cinco mil alunos estejam presentes no evento. 

Por Mateus Miranda.

Centenas de estudantes do ensino médio de Los Angeles deixaram as salas de aula nesta segunda-feira para protestar contra a eleição de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos. Os jovens exibiam cartazes com dizeres "Levantem-se" e "Fiquem juntos", que se misturavam a bandeiras dos Estados Unidos e do México.

A mobilização foi realizada de forma pacífica no leste de Los Angeles até uma praça em Boyle Heights, bairro predominantemente hispânico. Os protestos foram realizados apesar do apelo das autoridades de não perder aulas e encontrar outras forças para expressar seu incômodo com a eleição do republicano na semana passada.

"Apesar de ter passado uma semana da eleição presidencial, muitos estudantes continuam preocupados com o desenlace [da eleição] e querem que suas vozes sejam ouvidas", disse Michelle King, superintendente do distrito escolar de Los Angeles.

"Queremos que nossos alunos saibam que não estão sozinhos. No entanto, é fundamental que os estudantes não permitam que seus sentimentos ponham sua educação em risco", acrescentou. Manifestações anti-Trump foram realizadas em toda a semana passada depois das eleições. No fim de semana, umas dez mil pessoas marcharam em Los Angeles e quinze mil em Nova York.

Os manifestantes criticam o discurso incendiário que o presidente eleito teve contra imigrantes, muçulmanos e mulheres na campanha. "Quero dizer às pessoas que não queremos Donald Trump como nosso presidente porque é um racista, tenho mais imigrantes e tenho medo de perdê-los", disse Evelin Miranda, de 16 anos, ao jornal Los Angeles Times.

A princípio, Trump afirmou que os protestos contra ele tinham sido "incitados" pela mídia, mas na sexta-feira baixou o tom e elogiou os manifestantes por sua "paixão por nosso grande país".

Um ato contra o desmonte, a privatização do setor elétrico e a retirada de direitos foi realizado nesta terça-feira (1°) no Recife. Trabalhadores se reuniram em frente a sede da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), em San Martin, Zona Oeste, para discutir sobre o assunto.

Uma das motivações para a mobilização, segundo a categoria, foi a aprovação da MP 735/16 – que altera leis do setor elétrico. O ato foi realizado pelo Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco (Sindurb/PE) - representante dos trabalhadores da CHESF, a Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste (FRUNE) e a Intersindical Nordeste. 

##RECOMENDA##

Os profissionais também chamam atenção para a PEC 241 – que atualmente tramita no Senado como PEC 55 e estabelece um limite de gastos para os próximos 20 anos, a Reforma da Previdência, a terceirização e a flexibilização do contrato de trabalho.

“Estamos organizando uma luta para resistência a essas perdas de direito, a privatização que pode atingir a Chesf, a Eletrosul e as distribuidoras. A mobilização da nossa categoria é para reagir a esses golpes”, afirmou Fernando Neves, secretário de energia da FRUNE.

[@#galeria#@]

Após a morte de um cobrador durante um assalto a ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR), rodoviários de Pernambuco protestam e cobram mais segurança para a categoria. Romário Leandro Pereira, que trabalhava na linha Itamaracá-Igarassu, foi assassinado na noite dessa quinta-feira (27).

##RECOMENDA##

Motoristas e cobradores saíram da Avenida Cruz Cabugá, nesta sexta-feira (28), e seguem em direção ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo do estado. O percurso da caminhada inclui as avenidas Conde da Boa Vista e Guararapes. Por conta do ato, o trânsito no centro do Recife está complicado.

“Infelizmente um companheiro da gente, no ato do trabalho, teve a vida ceifada e por falta de segurança. O Pacto pela Vida está falido. Estamos cobrando das autoridades que tomem providências”, afirmou Francisco Elano, motorista da empresa Rodoviária Caxangá.

Segundo a categoria, a questão da insegurança tem afetado diretamente a vida dos profissionais. “Estamos traumatizados e sem condições de trabalhar. Qualquer pessoa que entra no ônibus já é uma ameaça, já ficamos com medo”, relata o cobrado Roberto da Cunha.

“Nós saímos de casa, dizemos a nossa família que vamos trabalhar, mas não sabemos se vamos voltar. E enquanto isso o governo não toma nenhuma atitude. Os familiares deles não andam de ônibus, quem anda somos nós. Por isso não querem saber”, afirmou.

O ato também conta com o apoio de estudantes e da Força Sindical de Pernambuco. “Viemos para a rua reivindicar e cobrar iniciativas do governo estadual para que trabalhadores e os rodoviários não morram em serviço”, afirmou Rinaldo Júnior, presidente da Força Sindical.

Por volta das 11h30, uma comissão entrou na sede do governo para se reunir com representantes da gestão estadual.

Com informações de Rebeca Angelis

Em meio ao quadro de instabilidade dos direitos dos estudantes e trabalhadores, a diretoria executiva da União Nacional dos Estudantes (UNE) se reuniu na última quarta-feira (12) para marcar um ato de mobilização com reivindicações em prol da educação, saúde e em outros setores.

No encontro, a UNE convocou todos os estudantes de norte a sul do país a participarem de uma Paralisação Nacional Contra os Cortes no FIES, no próximo dia 19 de outubro. Já no dia 24 de outubro as manifestações serão em conjunto com as entidades educacionais no Dia Nacional de Luta do Movimento Educacional. Os atos do dia 24 devem ser um esquenta para uma greve geral em todos os Estados convocada pelas centrais sindicais no dia 11 de novembro. Em vídeo exibido na Página oficial do Facebook, a vice-presidente da UNE convoca os estudantes para o grande ato.

##RECOMENDA##

De acordo com a presidenta da UNE, Carina Vitral, o momento é difícil e precisa de atitude. “São três graves retrocessos como a PEC 241, em que um dos setores mais prejudicados nos próximos 20 anos será a educação, junto com isso a MP de mudança do ensino médio sem qualquer diálogo com as entidades e o atraso dos repasses do Fies. Estas serão nossas prioridades de luta junto com a reivindicação dos recursos do petróleo para o setor”, afirmou.

Já a presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Camila Lanes, salienta que os estudantes precisam se impor com energia e luta para derrubar as reformas que o atual governo do presidente Michel Temer insiste em impor.

“Mesmo que essa medida provisória passe, nós iremos continuar fazendo das escolas um espaço de luta, de resistência e de conscientização. Precisamos disso já que o governo quer que os estudantes de escolas públicas virem apenas mão de obra barata ao invés de fazer com que a consciência cidadã desses jovens aumente cada dia mais”, disse.

Cerca de 407 escolas e universidades continuam ocupadas. O Paraná é responsável pelo maior número, com 210 estabelecimentos estaduais. Em Pernambuco, as dependências da Universidade de Pernambuco no campus da cidade de Petrolina e da Universidade do Vale do São Francisco (Univasf) também estão habitadas pelos alunos. Além de outros estados com grandes concentrações como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e outros.

As ocupações tiveram início em 2015, quando alunos secundaristas de uma escola em São Paulo se negaram a aceitar a reorganização escolar proposta por Geraldo Alckmin, que consistia em fechar 94 escolas, atingindo cerca de 311 mil estudantes de 74 mil professores.  

Em março deste ano, estudantes cariocas também ocuparam escolas no estado para reivindicar melhorias na educação. O movimento se estendeu por quatro meses, com cerca de 80 escolas ocupadas.

[@#video#@]

Neste fim de semana, entre os dias 15 e 16 de outubro, pelo menos 20 cidades brasileiras serão palco de manifestações que defendem o fornecimento público de medicamentos não incluídos no Sistema Único de Saúde (SUS). No Recife, o ato será realizado no próximo domingo (16), às 16h, no Marco Zero do Recife, na região central da capital pernambucana. 

A mobilização é organizada pelo movimento “STF, Minha Vida Não Tem Preço”, em alusão ao julgamento que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre distribuição de medicamentos pela rede pública de saúde. Além disso, também está nas mãos da corte determinar se é obrigação do Estado financiar remédios que não têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

##RECOMENDA##

Na última sessão, no dia 28 de setembro, o ministro Teori Zavascki solicitou o pedido de vista, ou seja, mais tempo para estudar a ação. Com isso, o STF adiou o julgamento e não há data para retomada da sessão. Até agora, três ministros já votaram, Marco Aurélio Mello (relator do caso), Luís Roberto Barroso e Edson Fachin. 

A suspensão do julgamento preocupa pacientes que não podem interromper seu tratamento. O pernambucano, Fábio Marques, é presidente da Associação Pernambucana de Mucopolissacaridose (AMPS-PE) e também pai de Diana, de 11 anos, portadora de Mucopolissacaridose tipo IV. "A Terapia de Reposição Enzimática (TRE) para pacientes de MPS é de vital importância, é para a sobrevivência. Sem essa medicação há de imediato um prejuízo direto a órgãos como coração, fígado, rins, baço, visão, enfim todo o corpo", afirmou. 

Ele explicou ainda que a reposição é semanal e na falta de uma semana de TRE o paciente já começa a sentir a piora na qualidade de vida. "A maioria dos associados da AMPS-PE são de baixa renda, impossível de arcar com os custos do tratamento". completou Fábio Marques. Estima-se que de 6% a 8% da população mundial sofra com alguma doença rara e no Brasil esse número chega a 13 milhões de pessoas.

O caso é julgado no STF em um recurso do estado do Rio Grande do Norte contra decisão da Justiça que determinou o fornecimento ininterrupto de remédio de alto custo, que não estava incluído no SUS, a uma portadora de cardiopatia isquêmica e problemas pulmonares. Em outro recurso que também chegou ao Supremo, uma paciente processou o estado de Minas Gerais para receber um medicamento que não é registrado na Anvisa.

Com informações da assessoria

Desde a noite da última sexta-feira (30), o Cine Olinda recebe visitas de ativistas e de curiosos para conhecer de perto o equipamento cultural, que está fechado há mais de cinco décadas. O espaço que foi ocupado pela sociedade civil após o debate promovido pelos movimentos #OcupeCineOlinda, #CineRuaPE e Ponto de Cultura Cinema de Animação, agora está aberto ao público. Na noite da última sexta-feira (30), aproximadamente 400 pessoas acessaram o Cinema.

Essa abertura se deu devido à permanência de alguns ativistas que dormiram no local após a exibição do filme Martírio, de Vicent Carelli.  Durante a manhã deste sábado, 1º de outubro, alguns ativistas realizaram assembleia para debater diretrizes para promover ações culturais. De acordo com a primeira reunião, a decisão que ainda está sendo acolhida para ser aprovada é que a ocupação sirva para a sociedade consiga uma garantia de devolução do equipamento.

##RECOMENDA##

Segundo um dos ativistas, GCarvalho, a proposta do grupo é devolver o cinema para a cidade de Olinda. “Estamos esperando novas proposições dos poder público, mas queremos que essa ocupação tenha um prazo para que possamos sair daqui com uma garantia documentada e que com isso, a sociedade possa entrar com tranquilidade e que de 15 em 15 dias possamos realizar exibições de filmes e até palestras e cursos”, exemplificou.

Conforme Carvalho, é inadmissível que ainda seja possível pensar que o Cinema não está preparado para o uso. “O espaço está mal cuidado sujo, por falta de utilização, mas dá sim para transmitir filmes aqui, provamos isso com a exibição do filme ontem. O que precisa ser resolvido são detalhes e que com certeza para solucionar não serão necessários três ou cinco anos para resolver”, afirmou. De acordo com alguns relatos, o espaço está pronto para ser utilizado. O local só funciona de ano em ano para acomodar os bonecos gigantes de Olinda, durante o período do carnaval. 

Ainda pela manhã, o secretário de segurança Américo Machado também esteve no local para conversar com o grupo, que está ocupando o Cine Olinda. De acordo com Machado, o movimento é democrático. "Somos uma sociedade democrática e o ato só não pode atrapalhar outras pessoas. Por isso, estamos aqui para negociar porque a situação é complexa para a gestão pública", falou o secretário que reforçou que agora está aguardadndo a convocação dos movimentos para conversar. 

LeiaJá também

--> Ativistas ocupam o Cine Olinda após 51 anos de espera

A greve dos bancários entrará no 15º dia, nesta terça-feira (20). Na última sexta feira (15), os bancários recusaram mais uma proposta da Federação Nacional de Bancos (Fenaban) e decidiram continuar a greve nacional, iniciada no último dia 6,  com mais de 12 mil agências e 52 centros administrativos fechados, já na  terceira semana de paralisação.

No Recife, a categoria realizou uma assembleia às 18h e discutiu a realização de uma passeata dos trabalhadores, a postura dos bancos nas negociações e a possível adesão à greve geral, marcada para a próxima quinta-feira (22), encabeçada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).

##RECOMENDA##

"Os bancos estão nos pressionando, ameaçando demitir os bancários que continuarem em greve, para tentar nos obrigar a aceitar uma proposta que não cobre nem mesmo a inflação. Não vamos ceder. Nossa greve continua forte”, afirmou a presidenta do Sindicato dos Bancários em Pernambuco, Suzineide Rodrigues.

Na reunião de sexta feira, a Fenaban ofereceu aos bancários  reajuste salarial de 7% e abono de R$ 3,3 mil. Os bancários não ficaram satisfeitos e decidiram manter a paralisação. Segundo a Fenaban, ainda não há data para novas negociações.

Os bancários reivindicam reposição da inflação de 9,57% e mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$3.940,24), participação nos lucros, combate à meta abusiva, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização, segurança e melhores condições de trabalho.

Com informações da Agência Brasil e do Sindicato dos Bancários de Pernambuco

Para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diante da acusação feita pelo Ministério Público Federal (MPF) de que ele seria o “comandante máximo” do esquema investigado pela Operação Lava Jato, o presidente do partido, Rui Falcão, está convocando a militância petista para um ato em frente ao Hotel Jaraquá, no centro da capital paulista, onde o líder-mor da legenda fará um pronunciamento oficial sobre o assunto. 

O discurso de Lula está marcado para às 13h, mesmo horário em que está agendado a mobilização que pede "Todos Pra Rua para defender Lula". Ainda não se sabe, ao certo, sobre o impacto das acusações contra ele diante da militância.

##RECOMENDA##

Após as denúncias, diversos petistas se colocaram em apoio ao ex-presidente. “Este processo não tem provas, em função de delações e acontece com objetivo claro, que nós declaramos desde o início, trata-se de tentar interditar o presidente Lula, que não cometeu nenhum crime, não se beneficiou de nada em sua trajetória, não se beneficiou em nada, não é proprietário de apartamento, não é proprietário de sítio. Insiste-se em atribuir a ele este tipo de ilegalidade”, ressaltou Rui Falcão.

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) disse que as acusações do MPF seriam mais um ataque a democracia. O líder do PT no Senado, Humberto Costa, contestou a falta de provas da denúncia e o candidato a prefeito do Recife, João Paulo, disse que a ação era uma “perseguição implacável”.

Está programado para a tarde desta sexta-feira (9) um ato em defesa do aplicativo Uber. A mobilização, anunciada através do Facebook, deve começar por volta das 14h, no Primeiro Jardim de Boa Viagem, Zona Sul Recife. 

Na página, os organizadores alegam que a mobilização foi iniciada após o “pronunciamento do prefeito Geraldo Julio contra o Uber”. A categoria defende que o posicionamento gerou tensão entre os taxistas e motoristas do aplicativo.

##RECOMENDA##

No Facebook, o convite foi compartilhado para mais de quatro mil pessoas; até o momento, quase 600 convidados haviam confirmado participação. Os organizadores também pedem o apoio de outros serviços de transporte privado no Recife e usuários do Uber.

Eles ainda divulgaram na página que não pretendem obstruir o trânsito. “Somente uma faixa da via será utilizada”, garantiram. 

LeiaJá também

--> Uber: entre a lei e o desejo social

--> Uber é multado, apreendido e gera confusão em Boa Viagem 

--> Aos taxistas, Geraldo promete fiscalização contra o Uber

--> Plano de ação da prefeitura vai combater o Uber

 

 

[@#galeria#@]

Na manhã desta segunda-feira (22), um grupo de taxistas da Região Metropolitana do Recife (RMR) realiza um protesto em frente ao Aeroporto Internacional da capital pernambucana. Durante a manifestação, que teve início na altura do Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Geraldão), no bairro da Imbiribeira, a categoria realizou um ato simbólico de enterro do prefeito do Recife, Geraldo Julio. Enquanto caminhavam, motoristas vestindo roupas pretas carregavam um caixão com flores, que sinalizava para a decadência da gestão municipal.

##RECOMENDA##

A manifestação é contra o aplicativo de transporte Uber que chegou à cidade em março de 2016. Os taxistas cobram da prefeitura uma ação em relação aos motoristas do aplicativo. De acordo com o diretor da Cooperativa Dos Taxistas de Shopping do Recife (Coopershopping), Wellington de Lima, a legislação não é cumprida. "Existe uma lei municipal que já era pra ter sido colocada em prática. A omissão da Prefeitura do Recife está fazendo com que nossa categoria chegue a essa situação", afirmou.  

Uma das principais pautas do protesto é que o prazo final para a regularização dos aplicativos perante a gestão municipal venceu no dia 29 de julho. "Até hoje eles não cumpriram o que determina a lei e os motoristas dos aplicativos continuam rodando sem fiscalização", completou o diretor da Coopershopping. Após vários protestos no centro do Recife, os taxistas afirmam que escolheram o Aeroporto para confrontar o Governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que participaria da inauguração de uma obra no local, mas que não apareceu.

As principais críticas dos motoristas de táxis são destinadas à gestão de Geraldo Julio. O grupo também se diz insatisfeito com a ação da Companhia de Trânsito e Transporte do Recife (CTTU). Eles pedem a saída da presidente do órgão, a engenheira Taciana Ferreira. A categoria cobra mais fiscalização da CTTU em veículos que realizam o transporte de passageiros de forma não legalizada pela legislação municipal. 

No último protesto, realizado no dia 13 de julho, no Centro do Recife, um grupo de taxistas chegou a invadir a sede da CTTU. A ação ocorreu após um agente da autarquia multar e recolher o veículo de um dos manifestantes. Revoltados, cerca de 100 taxistas entraram na sede da Companhia e, minutos depois, eles deixaram o prédio alegando terem resolvido o problema. 

Em nota, a CTTU informou que mantém constante fiscalização contra o transporte remunerado irregular de passageiros, seja através de táxis de outros municípios operando na capital, vans de transporte escolar irregulares ou até de carros particulares atuando como táxis.

"É atividade exclusiva dos profissionais taxistas a utilização de veículo automotor, próprio ou de terceiros, para o transporte público individual remunerado de passageiros, cuja capacidade será de, no máximo, sete passageiros. A Companhia também informa que desde o começo do ano, cerca de 300 veículos foram notificados por cometer irregularidades relacionadas ao transporte remunerado irregular de passageiros. A Semoc reitera seu compromisso com o diálogo junto à categoria e informa que realiza encontros regularmente com os representantes dos profissionais taxistas, com o objetivo de aprimorar o serviço prestado à população. A CTTU ainda lembra que conta um canal de atendimento à população através do teleatendimento gratuito e 24 horas: 0800.081.1078". 

Com informações de Jorge Cosme

Taxistas se concentraram no início da manhã desta segunda-feira (22) em frente ao Ginásio de Esportes Geraldo Magalhães (Geraldão), no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. Eles promovem uma mobilização, que começou por volta das 8h.

A manifestação é contra o aplicativo de transporte Uber que chegou à cidade em março deste ano. Os taxistas cobram da prefeitura uma ação em relação aos motoristas do aplicativo. 

##RECOMENDA##

Conforme os profissionais, a manifestação recebe o apoio da categoria de Olinda e Jaboatão dos Guararapes. Eles realizam uma carreata em direção ao Aeroporto Internacional do Recife. Orientadores da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) acompanham a mobilização.

[@#galeria#@]

Trabalhadores de Pernambuco de diversas categorias se reuniram no fim da tarde desta terça-feira (16), data em que também se comemora o Dia de Luta pelos Direitos, para realizar um ato de defesa dos direitos trabalhistas dos servidores. A mobilização se concentrou na Praça do Diário, no Centro do Recife, e agregou representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), CUT, CTB, Conlutas, CGTB, Força Sindical, Intersindical, NCST, UGT, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

##RECOMENDA##

Entre as reivindicações, os líderes dos trabalhadores reforçaram a importância da unidade para a resistência contra a retirada de direitos. De acordo com Valéria Silva, membro do Sintepe e da executiva nacional da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), entre as principais reivindicações, as categorias lutam por menores jornadas de trabalho, contra os novos projetos de leis e emendas que seguem para aprovação de aumento das horas trabalhadas, além da defesa da função integral exercida pelo professor. “A lei da mordaça que quer atacar diretamente nosso plano na educação, é uma lei que quer privar o direito do professor de exercer sua função. O papel do professor é de discutir a realidade e cidadania. Estamos em busca de nossa democracia”.

As regras na mudança da aposentadoria, terceirização, projeto de lei que renegocia na dívida dos estados, bem como a PEC que define um teto de gastos para o governo federal, também postularam as razões do manifesto. Caso as medidas avancem no Congresso, as centrais prometem mais mobilizações em todo o País, além de uma possível greve. Outros encontros sindicais ainda não foram divulgados. 

LeiaJá também

-->Índios ocupam Secretaria de Educação em busca de concurso

-->Anexo do Sintepe é arrombado e roubado

-->Sintepe marca presença no Dia Nacional de Luta

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) participará, na tarde desta terça-feira (16), do ato em defesa do Dia Nacional de Luta. O encontro será na Praça do Diário, Centro do Recife, para discutir a retirada de direitos da classe trabalhadora.

De acordo com o presidente do Sintepe, Fernando Melo, o momento necessita de união da categoria, para pressionar o poder público contra a perda de direitos históricos, como o aumento na carga horária de trabalho. "Precisamos pensar e agir coletivamente, participar das atividades, ir às ruas para demonstrar nossa indignação com o que está sendo feito em nosso país".

##RECOMENDA##

Além dos servidores da educação, outras categorias também farão parte da mobilização. O ato está marcado para ocorrer às 17h, com convocação de diversos movimentos como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Conlutas, Força Sindical, Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, e outras mais.

LeiaJá também

-->Orçamento para universidades federais pode cair 31%

-->Eleitorado do Grande Recife está ‘irritado’ com políticos

-->Dia de Luta será de mobilização nas capitais

 

Militantes sem teto realizam um protesto durante a manhã desta quarta-feira (9) no Palácio do Campo das Princesas, na área central do Recife. O grupo com cerca de 200 pessoas do Grande Recife e do Agreste pernambucano reivindica o direito à moradia popular para toda a população. 

[@#galeria#@]

##RECOMENDA##

O grupo saiu da Praça Oswaldo Cruz e seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista. Ao chegar na sede da gestão estadual, uma comissão com dez pessoas foi recebida por Marcelo Canuto, Secretário-Executivo de Coordenação da Casa Civil.

Participam do ato grupos de vários movimentos ligados à moradia popular de Pernambuco, incluindo o Movimento Sem Teto de Pernambuco (MTST) e o Movimento de Luta pela Terra (MLRT).

De acordo com Jean Carlos, um dos organizadores do ato, hoje é um dia de luta dos movimentos nacionais por moradia.  "Queremos uma política pública de habitação e que os processos andem mais rápido em relação a Secretaria de Habitação", explicou.

"Estamos na rua e vamos continuar reivindicando os nossos direitos. Dependendo do resultado da reunião da nossa comissão, vamos parar a cidade e fechar as vias do centro", completou Jean, integrante do MLRT.

De um lado, barricadas e policiais militares fecham o cerco na esquina do Palácio do Campo das Princesas.  Do outro, apoiada em uma grade de 'proteção', Maria Inácia, de 73 anos, diz que mora em um quartinho e sonha com a moradia própria.

Moradora da Campina do Barreto, a aposentada diz que veio a mobilização com esperança. "Se sair a nossa casinha, tudo já em melhora, vamos ter um dinheirinho para comprar nosso pão", afirmou. Para ela, seguir na luta é uma obrigação.

Os populares que participam do movimento não descartam acampar nas imediações do Palácio. Para eles, a resposta da comissão vai direcionar como devem agir e quais serão os próximos passos.

Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) convocaram uma nova assembleia para esta quarta-feira (3). Por conta da mobilização, não haverá atendimento em nenhuma das unidades do órgão. Os profissionais já haviam cruzado os braços na última quarta-feira (3).

O descontentamento da categoria é em relação às mudanças nas regras de contratação do plano de saúde. Os servidores defendem que o termo de referência foi elaborado por comissão partidária, determinada por portaria após acordo com a direção do Detran-PE e que não existem motivos para alterações.

##RECOMENDA##

Em entrevista ao Potal LeiaJá na semana passada, o presidente do Sindicato – Alexandre Bulhões – falou sobre o problema apontado pela categoria. “Foram regras aprovadas, inclusive, pela Secretaria de Administração, que rege o atual contrato com a Unimed. O Governo está querendo alterar as regras e com isso nós vamos perder”.

Ainda conforme Bulhões, a mudança permite a redução de contratação de 100 médicos, menos quatro hospitais na Região Metropolitana do Recife (RMR), menos seis hospitais no interior e menos duas clínicas de emergência 24 horas.

LeiaJá também

--> Detran-PE pode entrar em greve por tempo indeterminado

Guardas municipais da Região Metropolitana do Recife (RMR) realizam um protesto na manhã desta segunda-feira (8). Eles protestam em favor da (lei Nº 13.022) que trata do porte de armas em serviço dessa categoria e de agentes. Após o ato, o grupo promete sair em passeata até o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

“A lei está aí e precisa ser cumprida. Não podemos admitir que seja tirado o direito de defesa dessa categoria quando já existe uma lei que regulamenta o porte de arma em serviço. Recentemente, em Camaragibe, um agente foi punido por uso do armamento quando agiu em legítima defesa”, destacou o deputado estadual Joel da Harpa.

##RECOMENDA##

“O cumprimento da lei vai ajudar também a polícia militar. Em vários casos o agente municipal presencia a violência, mas fica impedido de agir devido à falta de equipamentos e armamentos para o enfrentamento do crime. Com sua aplicação é diferente, ganha o agente que faz o seu trabalho completo, o policial que passa a ter um parceiro na garantia dos direitos e o cidadão que fica mais protegido”, pontuou.

Com informações da assessoria

Quem precisa utilizar os serviços oferecidos na Caixa Econômica Federal da Avenida Conde da Boa Vista, área central do Recife, está enfrentando transtornos na manhã desta quarta-feira (3). Um ato do Sindicato dos Bancários fechou o estabelecimento e deve permanecer assim até às 12h.

Segundo a presidente do Sindicato, Suzineide Rodrigues, a mobilização ocorre em todo o país e lembra o Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Direitos dos Empregados da Caixa. Somente os caixas eletrônico estão sendo utilizados neste período.

##RECOMENDA##

“É uma luta em defesa dos direitos dos empregados da Caixa e temos três objetivos: defender o direito dos bancários da Caixa Econômica, defender que a Caixa permaneça 100% pública – somos contra esses rumores de fusão da Caixa e com o Banco do Brasil, e por fim queremos que mais empregados sejam contratados”.

A mobilização antecede o lançamento da campanha “Se é público é para todos”, que ocorrerá no próximo dia 15 de agosto, e a campanha nacional salarial. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando