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A deputada federal Erika Kokay (PT-DF) disparou, nesta sexta-feira (19), contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e argumentou que virar as costas para o problema da fome no Brasil não fará com que ele deixe de existir. A ponderação da petista surgiu depois que Bolsonaro disse, durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, que “passar fome no Brasil é uma grande mentira”

“Ao invés de propor ações para acabar com a fome, Bolsonaro diz ‘falar que se passa fome no Brasil é uma grande mentira’. A declaração é de uma estupidez tremenda, de quem não conhece o próprio país. Jair Bolsonaro, virar as costas pra fome não vai fazer ela deixar de existir”, alfinetou a deputada. 

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Bolsonaro tratou do assunto após ser perguntado sobre os planos da gestão dele para dar suporte ao aumento da pobreza e da fome no país. 

“Passa-se mal, não come bem, aí eu concordo. Agora, passar fome, não. Você não vê gente, mesmo pobre, pelas ruas, com físico esquelético, como a gente vê em alguns outros países pelo mundo”, chegou a afirmar o presidente na ocasião.

Erika Kokay, contudo, não foi a única a reagir negativamente diante da fala. A deputada estadual do Rio Grande do Sul, Luciana Genro (PSOL), disse que ao declarar isso “Bolsonaro ignora que 5 milhões de brasileiros sofrem de desnutrição e vivem, sim, com fome e na pobreza, à mercê de gente como ele, de discurso raso, que ignora a realidade do país que governa e não está interessado em diminuir as desigualdades sociais”.

O deputado federal Renildo Calheiros (PCdoB-PE) também criticou o presidente. “Bolsonaro diz que passar fome no Brasil é uma grande mentira. Em um país com cerca de 55 milhões de pobres e mais de 15 milhões vivendo abaixo da linha da extrema pobreza. Me pergunto até que ponto é falta de informação ou crueldade fazer afirmações como essas”, disse o comunista.

Mesmo com a ameaça de expulsão, 19 deputados de partidos de oposição que fecharam questão contra votaram a reforma da Previdência votaram a favor do texto. O plenário da Câmara dos Deputados aprovou em 1º turno, por 379 votos a 131, o texto-base e deve votar, nesta quinta-feira (11), os destaques. 

Do PSB, que ferrenhamente desde o início se posicionou contra a proposta apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), 11 parlamentares foram favoráveis, entre eles o pernambucano Felipe Carreras. 

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O outro partido oposicionista que despontou em segundo lugar nas dissidências foi o PDT. Foram oito pedetistas pela reforma, entre os quais está a deputada paulista Tabata Amaral, que foi amplamente criticada, mas chegou a dizer que seu voto não era vendido, mas por convicção. Os deputados do PT, PCdoB e PSOL foram todos contrários à matéria. 

O texto-base aprovado é o substitutivo do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que aumenta o tempo para se aposentar, limita o benefício à média de todos os salários, eleva as alíquotas de contribuição para quem ganha acima do teto do INSS e estabelece regras de transição para os atuais assalariados.

Veja a lista completa dos deputados de partidos de oposição que votaram a favor da reforma:

PSB

Átila Lira (PI)

Emidinho Madeira (MG)

Felipe Carreras (PE)

Felipe Rigoni (ES)

Jeferson Campos (SP)

Liziane Bayer (RS)

Luiz Flávio Gomes (SP)

Rodrigo Agostinho (SP)

Rodrigo Coelho (SC)

Rosana Valle (SP)

Ted Conti (ES)

PDT

Alex Santana (BA)

Flávio Nogueira (PI)

Gil Cutrim (MA)

Jesus Sérgio (AC)

Marlon Santos (RS)

Silvia Cristina (RO)

Subtenente Gonzaga (MG)

Tabata Amaral (SP)

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou, nesta quinta-feira (4), que espera “100% de reciprocidade” do presidente americano Donald Trump com o Brasil no dia 7 de setembro, quando se celebra a independência do país. Isto porque o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PSL), fez questão de participar de um evento organizado pela embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, para celebrar o tradicional 4 de julho - data mais importante do calendário dos norte-americanos, quando se festeja a independência daquele país. 

“Pela 1ª vez na história, a data nacional dos Estados Unidos é comemorada com tanta emoção no Brasil. Espero que no dia 7 de setembro o presidente dos Estados Unidos tenha 100% de reciprocidade”, declarou o comunista, em publicação no Twitter.

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A atitude de Bolsonaro foi considerada incomum entre os últimos presidentes brasileiros, até porque o evento acontece todos os anos na embaixada na capital federal. Contudo, diante da declarada admiração de Bolsonaro a Trump, e dos gestos de aproximação dos países desde que ele assumiu à Presidência em janeiro, já era esperada a adesão do presidente ao festejo.    

Inclusive, em discurso durante o evento de comemoração antecipado para a noite dessa terça-feira (3), Bolsonaro disse que Trump pretende reunir países “que abandonaram a esquerda e foram para o centro e para a centro-direita” como vem sendo classificado o Brasil.

O deputado João Paulo (PCdoB) propôs, durante pronunciamento realizado na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), uma audiência pública para discutir a regularização e apoio para motofretistas e entregadores por aplicativo. A categoria realizou, no último dia 3, um protesto no Recife.

“A grave situação econômica e o aumento do desemprego criou uma massa de 5,5 milhões de trabalhadores que encontraram nas entregas por aplicativos uma fonte de renda para sobreviver”, afirmou João Paulo, referindo-se aos dados da pesquisa da Fundação Instituto de Administração (Fipe), que aponta que os entregadores já são 23,13% do total de pessoas autônomas no País.

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Esses profissionais vêm sendo submetidos a uma situação de trabalho que inspira cuidados. “Os entregadores por aplicativos e os motofretistas precisam trabalhar até 12 horas por dia, muitas vezes em situação de risco, sem nenhuma garantia trabalhista. São pessoas que não estão submetidas a uma legislação, mas sim a algoritmos”, disse o deputado.

A proposta de João Paulo é fazer uma audiência pública conjunta das comissões de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular, de Negócios Municipais e Desenvolvimento Econômico e Turismo. A ideia é escutar a categoria e representantes das empresas para construir um Projeto de Lei que regulamente e proteja os trabalhadores.

“Não sou contra as novas tecnologias, mas não podemos aceitar que elas ocorram sem preocupação com o ser humano, como se o trabalhador estivesse fora da equação do futuro digital”, frisou o deputado, que é coordenador da Frente Parlamentar que discute os impactos da ‘Quarta Revolução Industrial em Pernambuco’.

*Com informações da assessoria

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Na Reunião Plenária desta segunda-feira (10) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB), líder da oposição na Casa, rebateu uma fala do deputado João Paulo (PCdoB).

O embate ocorreu durante o discurso do deputado Marco Aurélio, que estava apresentando um balanço da Blitz da Oposição, realizada no município de Caruaru, no Agreste. João Paulo saiu em defesa do governador Paulo Câmara e faz críticas ao governo Bolsonaro. “O governador Paulo Câmara vem governando bem o Estado e enfrentando dificuldades grandes”, defendeu João Paulo.

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Em contrapartida, Marco Aurélio argumentou que Paulo Câmara mudou de opinião sobre a proposta de Reforma da Previdência do Governo Federal e decidiu apoiar o projeto. “Ele era um ferrenho opositor, mas agora vê que o melhor para os pernambucanos e os brasileiros é a nova previdência do governo Bolsonaro”, pontuou.

Durante o discurso, o líder da Oposição frisou que as obras do Hospital da Mulher e do Instituto de Criminalística estão abandonadas e já consumiram, respectivamente, R$ 30 milhões e R$ 10 milhões.

No Hospital Regional do Agreste, segundo ele, os parlamentares constataram falta de medicamento, funcionários terceirizados com salários em atraso e enfermeiros recebendo menos do que o salário mínimo.

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A jornalista e ex-candidata à vice-presidente pela chapa do petista Fernando Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB), utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta segunda-feira (10) para comentar o vazamento da troca de mensagens entre o ministro Sergio Moro e procuradores da Lava Jato.

“É urgente o afastamento de Sérgio Moro do Ministério da Justiça. Depois do que lemos sobre a instrumentalização da justiça federal para objetivos eleitorais temos noção do que ele é capaz de fazer com a polícia federal, agora sob seu comando”, disse D’ávila.

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Em sua crítica, Manuela citou uma música de Chitãozinho e Xororó. “O chato pra quem saiu atabalhoado defendendo Moro e está adotando a tática Chitãozinho, ‘negando as aparencias e disfarçando as evidências’, é que Glenn diz soltou apenas uma amostra do que tem. Deus tá vendo e o povo printando”, brincou.

Por fim, Manuela ironizou da teoria que alguns membros da direita têm de que a terra é plana. “Estou tentando imaginar como pode a terra ser plana e dar voltas ao mesmo tempo”, disse.

A deputada federal e líder da minoria na Câmara, Jandira Feghali (PCdoB), utilizou seu perfil oficial no Twitter para lembrar o Dia das Mães, comemorado nesse domingo (12), e aproveitou para fazer críticas ao Governo Federal.

 “Ser mãe no Brasil de 2019 não é fácil. Desemprego que bate à porta, redução de investimentos nas escolas e hospitais de nossos filhos e filhas, violência diária, falta de perspectiva, de horizonte, de sonhos”, pontuou a parlamentar.

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Feghali não deixou de mencionar a questão da reforma da Previdência. “Além de tudo, a reforma da Previdência, tentando arrancar o mínimo dos direitos das mães das cidades e do campo. Porém, ser mãe é resistir. É tirar forças do nada para lutar, impedir, defender o que é seu. Se mexem com nossa família, somos capazes de tudo!”, exclamou.

Por fim, a deputada afirmou que a luta vai continuar. “É por isso que esse ‘Brasil de 2019’ não avançará na escalada de retrocessos. Haverá luta de muitos, inclusive delas, na defesa de seus futuros. Na defesa da dignidade, da cultura de paz, dos direitos, de seus filhos e filhas, da chance de voltar a sonhar”, alegou.

O vereador e filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Carlos Bolsonaro, utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta quarta-feira (8) para falar sobre os recentes cortes financeiros que os ministérios federais andam sofrendo.

De acordo com o parlamentar, as reduções não têm viés político. “É extremamente importante frisarmos que os cortes e remanejamentos feitos nos ministérios não têm cunho político ideológico algum. Todos os ministérios estão sentindo para que o Poder Executivo Federal cumpra com as leis vigentes”, explicou.

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Carlos Bolsonaro também pontuou que tudo isso faz parte de um processo de crescimento do Brasil. “Somente com as aprovações das reformas, poderemos voltar a crescer e ganhar a confiança do investidor, demonstrando o compromisso com as diretrizes de um país com a responsabilidade econômica ignoradas por governos anteriores”, alfinetou o vereador.

Como de costume, o parlamentar não deixou de criticar os governos de esquerda. “Transformar isto em pura guerra ideológica interessa apenas ao PT, PSOL,  PCdoB e outros, alinhados com parte da mídia que querem de volta o que tinham no passado e destruíram o país. Somente com todos os poderes alinhados com os brasileiros poderemos todos tirar o país do buraco”, finalizou.

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Um perfil no Twitter atribuído a aluna do Colégio Militar do Rio de Janeiro, Marina Reis, rebateu, nesta quarta-feira (8), a uma publicação do Palácio do Planalto usando um vídeo em que ela aparece comentando uma medalha que recebeu por dedicação aos estudos. O Planalto aponta Marina como uma estudante que teve “seu desempenho e defesa de valores éticos e morais da instituição” reconhecidos com a honraria.

Ao responder a colocação do governo do presidente Jair Bolsonaro, Marina diz que é contra o presidente e o corte de verbas para a educação anunciados pelo Ministério da Educação.

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“Eu sou completamente contra o Bolsonaro e contra esses cortes todos!!!! Por favor não me associem ao ódio que esse homem prega. Ele não, ELE NUNCA! [sic]”, rebate o perfil atribuído a aluna do 3º ano do ensino médio do Colégio Militar do Rio.

A publicação foi compartilhada pela líder da minoria na Câmara, deputada Jandira Feghali (PCdoB). “Governo usou menina em vídeo institucional e a mesma reagiu mandando um belo e sonoro ‘ELE NUNCA’. Fica a dica, Planalto”, observou a comunista.

O LeiaJá entrou em contato com a assessoria de comunicação do Colégio, mas até a publicação não obteve êxito.

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O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) em Pernambuco organiza um ato para a próxima quinta-feira (9), na Praça Laura Nigro, na Cidade Alta, em Olinda, contra o projeto de reforma da Previdência, proposto pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Além disso, o ato vai lutar “em defesa da democracia no Brasil. O PCdoB está organizando a manifestação junto com outros partidos políticos como o PT, PSB, PSOL e PDT. O ato também sai em defesa da aposentadoria, do emprego e da previdência pública.

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As centrais sindicais Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e União Brasileira de Mulheres (UBM) são exemplos de entidades que estarão presente no ato.

De acordo com o PCdoB, hoje a classe trabalhadora vê seu futuro ameaçado, pois sob o manto da eliminação de “privilégios”, o governo Bolsonaro quer, de fato, acabar com a Previdência pública e aumentar o lucro dos bancos por meio do sistema de capitalização.

O governador Paulo Câmara (PSB) transmitiu o comando do Governo do Estado para a sua vice, Luciana Santos (PCdoB), no início da tarde desta terça-feira (30). É a primeira vez na história de Pernambuco que uma mulher assume a gestão, mesmo que interinamente.

“Estamos tendo a oportunidade de ter como governadora de Pernambuco Luciana Santos, é a primeira mulher a cuidar dos destinos de Pernambuco. Viajo para a Colômbia, para visitar políticas de prevenção [de segurança], muito tranquilo e sabendo que Pernambuco vai estar muito bem cuidado”, disse Paulo Câmara, que viaja na tarde desta terça, durante uma cerimônia informal de transmissão do cargo.

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Luciana, por sua vez, considerou que em um ambiente de reafirmação das conquistas femininas, o repasse interino do cargo é um marco histórico.

“Me honra muito estar aqui neste momento assumindo o Governo de Pernambuco por alguns dias… Considero que é simbólico e histórico que tenhamos na terra das heroínas de tejucupapo, Cristina Tavares e tantas mulheres que fizeram a diferença, uma mulher, ainda por cima comunistas, para poder partilhar os desafios de Pernambuco”, salientou.

A agora governadora em exercício ficará à frente da gestão estadual até o próximo domingo (5).

O deputado estadual João Paulo (PCdoB) fez um balanço comparativo entre os 100 primeiros dias do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o mesmo período da segunda gestão do governador Paulo Câmara (PSB). De acordo com o parlamentar, enquanto no plano federal houve um “desmonte em todas as áreas”, em Pernambuco ocorreram avanços nos programas voltados para cidadania e bem-estar social.

“Os primeiros 100 dias do governo Bolsonaro foram marcados por pornografia, ameaças de guerra, desprezo pelas instituições democráticas, brigas internas, desmerecimento dos congressistas, incentivo à violência e números desalentadores de crescimento econômico e geração de empregos”, resumiu, durante a sessão plenária dessa terça-feira (16).

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“Já os da segunda gestão Paulo Câmara foram marcados por intenso ritmo de trabalho, início de obras, entrega de novos equipamentos, ações e programas que promovem a melhoria da qualidade de vida da população”, prosseguiu.

No tocante ao Governo Federal, João Paulo criticou a proposta de Reforma da Previdência, a perseguição a professores e o encerramento dos conselhos de políticas públicas. Ao destacar os feitos da gestão estadual, o parlamentar do PCdoB citou investimentos anunciados pelo setor privado, redução nos índices de criminalidade, anúncio de 24 novas escolas de tempo integral, implantação de adutoras e articulação do Consórcio Nordeste. “Ainda estamos tentando fazer uma política que pelo menos mantenha as conquistas do povo e a qualidade de vida da população em níveis aceitáveis”, disse.

Em aparte, Isaltino Nascimento (PSB) comentou as decisões do Governo Federal de não realizar concurso público em 2020 e de acabar com a política de aumento real do salário mínimo. “O Governo Federal só trabalha em prol dos mais ricos e poderosos, enquanto dizima os trabalhadores e a economia”, sustentou. 

Já Teresa Leitão (PT) disse que as brigas entre seguidores de Olavo de Carvalho, militares e religiosos paralisaram o Ministério da Educação. José Queiroz (PDT), por sua vez, citou a derrota do Governo na Câmara dos Deputados, na votação da proposta que amplia o orçamento impositivo, e a intervenção de Bolsonaro suspendendo um reajuste no preço do óleo diesel. Doriel Barros (PT) afirmou que o Nordeste não teve prioridade entre os anúncios feitos pelo presidente.

*Do site da Alepe

A vice-governadora de Pernambuco e presidente nacional do PCdoB, Luciana Santos, utilizou sua conta oficial no Twitter nesta sexta-feira (12) para fazer críticas ao projeto de Reforma da Previdência, proposta pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

A opinião de Luciana foi voltada à causa da mulher. “Para se aposentar com o valor integral, hoje, as mulheres precisam contribuir para o INSS por 15 anos. Com a reforma da Previdência do Bolsonaro, a regra sobe para 40 anos! Quantas mulheres no Brasil conseguem carteira assinada por tanto tempo?”, indagou.

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A vice-governadora ainda afirmou que “se as mulheres têm jornadas de trabalho duplas, no emprego e na casa, é justo que elas se aposentem antes dos homens”. Luciana aproveitou para alfinetar a linha de pensamento do presidente. “O Bolsonaro discorda e quer igualar a idade mínima entre os homens e as mulheres que trabalham no campo e na sala de aula”, alegou.

Por fim, Luciana fez uma menção aos trabalhadores do campo e às condições de trabalho diante desta perspectiva. “Trabalhar até depois dos 60 anos pode ser fácil para quem é da cidade, mas cruel para quem vive no campo. Hoje, as trabalhadoras rurais não precisam ter idade mínima para se aposentar, mas o Bolsonaro quer acabar com isso”, finalizou.

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Líder da Minoria na Câmara dos Deputados, a deputada Jandira Feghali (PCdoB) afirmou, nesta quinta-feira (4), que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) “perdeu a moral”. A avaliação dela é exposta no dia em que Bolsonaro tem encontros marcados com presidentes de seis partidos para articulações em prol da formação da base do governo no Congresso.

Jandira questionou o fato de que o presidente deve negociar cargos com os dirigentes em troca de apoio. “Bolsonaro fez campanha negando negociar cargos e... SURPRESA [sic]! Se reúne hoje com líderes e representantes de partidos para negociar cargos. Perdeu a moral”, escreveu a líder no Twitter.

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O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) já confirmou que na medida que os parlamentares dos partidos forem votando com o governo, cargos serão oferecidos em troca.

Nesta quinta-feira, Bolsonaro se reúne com os presidentes do DEM, PSDB, MDB, PP, PSD e PRB. Já na próxima semana, quando está prevista uma nova rodada de conversas, ele encontra dirigentes do PSL, PR, PROS, Podemos e Solidariedade. A base governista no Congresso é ocupada, até agora, apenas pelo PSL.

A ex-deputada estadual pelo Rio Grande do Sul, Manuela D’Ávila (PCdoB), disse que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem um “comportamento de criança” ao atacar constantemente os partidos e parlamentares de oposição que pregam ideias comunistas, socialistas e de esquerda. Na ótica da comunista, o presidente também age como “animador de torcida” tentando “insuflar” um lado contra o outro e criando inimigos “ficcionais”.

“No ponto de vista intelectual, ele fala um conjunto de mediocridades com relação ao assunto e, do ponto de vista político, o presidente fala de forma permanente sobre nós para distrair a população sobre suas responsabilidades. Ele não é animador de torcida organizada, para ficar insuflando metade do estádio contra a outra metade. Ele é presidente do Brasil e precisa parar de tentar distrair a população com relação a fantasmas que só ele enxerga, só ele acredita, e começar a governar o Brasil”, salientou, durante entrevista a jornalistas na passagem pelo Recife na última segunda-feira (1º).

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Para Manuela, a tática adotada por Bolsonaro é antiga e reflete algo que ele próprio vem condenando, a chamada “velha política”. Da qual, a ex-candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad já afirmou que o presidente é “a cara”.

“Como o governo dele é recheado de crises, precisa reforçar permanentemente esse discurso.  Foi isso que ele fez no carnaval, por exemplo, quando as ruas de Pernambuco foram tomadas por manifestantes que, com o bom humor carnavalesco, questionavam o presidente. Ele foi lá e tentou destruir uma das principais fontes de recursos do Brasil que são as festas populares”, observou a comunista.

“Que visão é essa de mediocridade sobre o país? Imagina se a gente vende para o mundo inteiro a ideia de que o carnaval é uma depravação. Quanto Pernambuco perde? O que ele fez? Não gostou de ser criticado, que é um comportamento normal em crianças, e reage como: ‘vamos destruir isso aqui’. E o compromisso com o Brasil e a economia?”, indagou, completando.

A vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB), iniciou um debate para o diagnóstico sobre a geração de empregos para mulheres no Estado. De acordo com ela, a intenção é de que o recorte de gênero dê subsídio ao Pacto pelo emprego, lançado pelo governador Paulo Câmara (PSB) em janeiro. Luciana reuniu mulheres empreendedoras e deputadas estaduais para destrinchar a questão da emancipação feminina e apontar caminhos para criar empregos e melhorar as condições de trabalho.

“O Pacto pelo emprego ainda é um plano em construção, por isso que estou tentando colher e beber da fonte de exemplos exitosos da cadeia feminina produtiva para a gente poder construir juntos um pacote de medidas que vão a esse ponto”, observou Luciana, sobre a reunião que aconteceu nessa segunda-feira (1º).  

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“Queremos promover vários debates, em diversos setores da sociedade civil e do poder público, para a implantação de políticas públicas, e, certamente, como é uma construção coletiva, vamos dar as mãos e buscar mecanismos para fomentar a participação feminina no mercado de trabalho”, completou.

A ex-deputada estadual pelo Rio Grande do Sul, Manuela D’Ávila (PCdoB), que esteve em Pernambuco para lançar seu livro Revolução Laura, também participou do encontro. Na ótica dela, o maior desafio do país hoje é a geração de empregos, principalmente para mulheres e mães.

“Pernambuco, a Luciana [Santos] sempre fala, vive uma situação contraditória, tem um crescimento econômico enorme, e precisa garantir a geração de empregos para aqueles que são mais vulneráveis. As mulheres são as mais vulneráveis, sobretudo as mulheres que são mães. Depois da maternidade, metade delas não conseguem empregos no primeiro ano do filho. A tendência nacional é o agravamento disso”, salientou.  

“A responsabilidade é , sobretudo, nacional. O que o governador e a vice-governadora fazem são para tentar minimizar os impactos da ausência completa de políticas anticrise do governo federal”, acrescentou, alfinetando a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Além delas, também participaram da reunião as deputadas estaduais Dulcicleide Amorim (PT), Alessandra Vieira (PSDB), Teresa Leitão (PT), Simone Santana (PSB) e o deputado Waldemar Borges (PSB); os secretários estaduais Bruno Schwambach (Desenvolvimento Econômico), Silvia Cordeiro (Mulher) e Alberes Lopes (Trabalho, Emprego e Qualificação), e a secretária da Mulher do Recife, Cida Pedrosa.

Dados

Durante o encontro, Luciana Santos ainda apresentou dados sobre a situação da mulher no mercado de trabalho. No Brasil, 44% das rendas das famílias vêm das mulheres. Há 11 milhões de lares (16,3%) compostos por mulheres sozinhas com filhos. Mesmo assim, mulheres com filhos recebem, em média, 35% a menos que os homens.

Quanto maior o cargo, maior a diferença de salário. Nos cargos de chefia, a discrepância entre gêneros chega a 27%. Além disso, as mulheres trabalham em média 3 horas a mais por semana, e a taxa de desemprego entre mulheres é de 15%, enquanto a dos homens é de 11,6%.

Quando decidiu aceitar concorrer à Presidência da República pelo PCdoB, ainda no fim de 2017, a ex-deputada estadual Manuela D’Ávila chamou a atenção por aparecer nas atividades de pré-campanha acompanhada da filha Laura, de pouco mais de dois anos. A novidade causou estranhamento pelo costume de uma política predominantemente masculina e, quando tem mulheres, é sem a presença de crianças. É nessa experiência que foca o livro chamado “Revolução Laura: reflexões sobre maternidade e resistência”, que será lançado pela comunista, nesta segunda-feira (1º), no Recife.

“O livro é sobre eu ser mãe e não ser responsável sozinha por ela, o que permite que eu esteja aqui; sobre maternidade e acaba sendo sobre paternidade também; e é sobre um partido que acolheu a minha decisão e bancou”, detalhou em resposta ao LeiaJá, lembrando que o PCdoB apoiou a escolha dela de concorrer ao cargo sem precisar se distanciar da filha.

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“O que vocês veem é o lado bonito disso, mas o lado de que a Laura custava mais caro para viajar era outro, que a minha agenda não era igual a dos demais candidatos, porque ela tem que almoçar, dormir. Não é igual. O carro que eu ando tem uma cadeirinha de bebê. A vida real dessa mudança foi muito disputada e foi o PCdoB que bancou”, completou.

Durante a conversa com jornalistas na manhã desta segunda, por exemplo, Manuela se dividia em responder os questionamentos e atender Laura, que brincava ao seu lado. A menina tem acompanhado a mãe no lançamento do livro pelo país. As duas já estiveram em nove capitais brasileiras.

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Após o Recife, que será na Universidade Católica de Pernambuco às 18h30, o livro será lançado em Belém, São Luiz, Fortaleza e Teresina. Segundo Manuela, contudo, nem todas as viagens contará com a presença de Laura. “A Laura não viaja sempre comigo, semana que vem vou estar pelo Norte e ela vai ficar com o pai dela, na creche com a vida dela, a rotina dela, mas só existe eu poder viajar pelo país se ela estiver comigo”, observou.

Como ativista política, Manuela deixou claro que a participação do pai no cuidado da filha é essencial. “A minha visão de mundo não é um país que as mulheres se tornam iguais aos homens. O feminismo para mim não é isso. É a luta pela nossa liberdade e para que os homens ocupem espaços que são restritos a nós e que nos destroem perspectivas de vida, como é a exclusividade sobre os cuidados, e esses cuidados, a parte da responsabilidade obrigatória, eu divido com o meu marido, mas se eu negligenciasse o cuidado afetivo estaria reproduzindo o que eu também questiono na paternidade”, salientou.

Já sobre como surgiu a ideia do livro, Manuela contou que foi a partir da indagação de uma amiga sobre quando o país teria outra candidata com um bebê de colo na corrida pela Presidência.

“Eu acho muito difícil essa realidade se repetir muito prontamente. Para uma mulher ser candidata a presidente ela precisa ter muitos anos de vida pública, para ter muitos anos ela tem que ter começado muito cedo. É um monte de fatores. Ou então, muitas mulheres chegam lá quando os filhos já estão grandes. Aí eu decidi escrever porque eu acredito que a mudança no mundo vai acontecer com a mulheres ocupando espaços públicos e se não incluirmos as mulheres que são mães, não estaremos incluindo as mulheres”, destacou.

Ainda segundo Manuela, isso é cada vez mais claro dentro do PCdoB que é “um partido majoritariamente de mulheres, com filhos em idades variadas e que não são mães, desde muito antes desse boom do feminismo”.

Prestes a completar os 100 primeiros dias do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e com o discurso dele de que a nova política predomina as suas ações para a tramitação de projetos no Congresso Nacional, a ex-deputada estadual pelo Rio Grande do Sul, Manuela D’Ávila (PCdoB), afirmou, nesta segunda-feira (1º), que o presidente é a “cara da velha política”. O período, na ótica da comunista, também provaram a “incapacidade” do político lidar com os problemas do país.

“Bolsonaro é a cara da velha política e isso é em todos os aspectos. Um deles é a  forma como trouxe o privado para dentro do público, quer dizer o Brasil assiste escandalizado a sua relação familiar com os quatro filhos, os três que estão na política mais o quarto, que namorada a filha do assassino da Marielle. Então, a vida privada do presidente invade a política e essa é a política mais velha de todas”, alfinetou a comunista, em conversa com jornalistas no Recife, antes de um encontro sobre empreendedorismo feminino, organizado pela vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos (PCdoB).

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Para Manuela, “a política mais velha do Brasil é a do privado no público”. “É a que Bolsonaro representa. Para se ter uma ideia, para mim, eu faço política desde os 16 anos, e essa política de defesa da ditadura militar, da tortura, de envolver a família, a vida privada no espaço público, ir no cine às 9h da manhã quando a gente tem 15 milhões de desempregados é a política mais velha de todas. Inclusive, com o uso exagerado do marketing. O presidente fica no Twitter fazendo cizânia, governando para metade do país, enquanto o país inteiro aguarda que ele governe de verdade e saia do primário”, criticou.

Fazendo uma avaliação sobre os 90 dias completos do governo e a proximidade do marco de 100 primeiros dias, Manuela destacou que o período mostra a “absoluta incapacidade do presidente lidar com um país como o Brasil”. “É verdade que o governo completa agora 100 dias, mas é verdade que qualquer brasileiro tem a exata impressão de que ele está brincando de governar”, ponderou.

"Quais são as políticas que foram propostas para garantir a retomada do emprego no país? Os únicos momentos que a economia cresce são quando os investimentos públicos são consideráveis. Qual o sinal que é dado para os investidores com a bagunça generalizada desse governo? Para os investidores do país e de fora do país, nitidamente, o governo não tem compromisso com a democracia. Vive cotidianamente com uma bagunça depois da outra, uma equipe absolutamente incapaz. Um ministro que é considerado superministro [Paulo Guedes] se quer sabe fazer orçamento, o posto ipiranga do presidente se quer sabe como fazer orçamento", acrescentou a comunista.

Segundo Manuela, que foi candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad (PT), o Brasil tem prolongado uma crise econômica “que não é sua” e o presidente não atua para reverter o quadro.

“Todas as grandes economias do mundo buscam se posicionar diante de uma crise e o Brasil, a partir do governo Bolsonaro, toma dois rumos mais nítidos. O primeiro de um alinhamento restrito com os Estados Unidos, que traz consequências econômicas profundas para o Brasil, e não é um problema ideológico, traz consequências econômicas. Hoje metade da classe média do mundo mora nos países asiáticos, então com quem nós queremos estabelecer relações”, salientou, lembrando que o presidente fez questão de “ampliar o conflito com a Venezuela”.  

A comunista ainda disparou contra a reforma da Previdência que, segundo ela, não pensa no trabalhador brasileiro real e sim nos empresários. “É um governo de desastres. Anuncia a reforma da previdência. Quem o presidente acha que é, por exemplo, uma mulher que vende queijo coalho na praia? Como ela se aposenta? Qual o é o Brasil que ele vive? O da Avenida Paulista? Onde os empresários pegam helicópteros para trabalhar? Não é o país do trabalhador brasileiro que trabalha em condições adversas… É um governo antipopular e antinacional”, cravou.

Manuela D’Ávila, além de participar do encontro para um diagnóstico das fontes de trabalho para mulheres no Estado, veio ao Recife para lançar o livro “Revolução Laura: reflexões sobre maternidade e resistência”. A obra conta detalhes sobre como conciliar a maternidade e a atuação política.

A deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) afirmou, nesta quinta-feira (28), que foi chamada de “vadia” por um deputado na Câmara Federal nessa quarta (27). Apesar de não denominar explicitamente o parlamentar que a teria classificado desta forma, a comunista deixou a entender que a atribuição partiu do deputado Alexandre Frota (PSL-SP), a quem decidiu citar apenas como “deputado que fazia pornô”. Frota é constantemente lembrado por ter sido ator pornô.

“Vadia. Foi de vadia que o deputado que fazia pornô me chamou ontem na Câmara dos Deputados”, contou a ex-candidata a vice-presidente da República nas eleições de 2018.

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“Enquanto ele tentava conectar palavras, eu estava autografando os meus livros com Laura, rodeada de amor. Para cada gesto de ódio, mais amor”, acrescentou a parlamentar, referindo-se ao livro “Revolução Laura: reflexões sobre maternidade e resistência”.

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A obra onde Manuela conta detalhes sobre como conciliar a maternidade e a atuação política, inclusive, será lançada no Recife na próxima segunda-feira (1º). No mesmo dia, a comunista também participa de um evento sobre empregabilidade feminina.

Líder da minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou, neste sábado (23), que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) é um “forte concorrente” a ultrapassar o ex-presidente Michel Temer (MDB) no quesito rejeição. Em dois meses de governo, segundo pesquisa Ibope divulgada nesta semana, a aprovação de Bolsonaro caiu 15 pontos.

“Forte concorrente a ultrapassar Temer na rejeição. Boa sorte, ‘presidente’”, ironizou Jandira. A aprovação do governo Bolsonaro, de acordo com o levantamento, é de 34% já a rejeição é de 24%. Já o Michel Temer, de acordo com uma pesquisa Datafolha, de 27 de dezembro de 2018, concluiu o mandato com 62% de reprovação e chegou a ser considerado o “pior presidente que o país já teve”.

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Para justificar a previsão sobre Jair Bolsonaro, a deputada observa que a proposta que realiza a reforma da Previdência deve pesar. “Em queda livre na popularidade em apenas 2 meses, Bolsonaro é chamado em público a articular a aprovação da reforma da Previdência. A mesma reforma que liquida o acesso do mais pobre à aposentadoria”, frisou.

A observação da líder oposicionista fez referência à crítica do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), para que Bolsonaro dedicasse menos tempo ao Twitter e focasse mais na articulação da reforma.

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