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Sob pressão do comando nacional do PT, o senador Lindbergh Farias, pré-candidato ao governo fluminense, aceitou fixar em 30 de novembro o desembarque do partido do governo de Sérgio Cabral (PMDB), no qual controla duas secretarias e cerca de 150 cargos.

O acordo no PT foi anunciado depois de Lindbergh ter conversado com Cabral na segunda-feira, 9, segundo pessoas próximas aos dois. Indicou-se então o afastamento petista da administração estadual até o fim do ano.

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Embora convicto da necessidade de se distanciar rapidamente do peemedebista, que enfrenta crise de popularidade e insiste no apoio dos petistas a Luiz Fernando Pezão, seu candidato à sucessão, Lindbergh cedeu à vontade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de adiar a saída, definida para 6 de outubro em encontro entre o senador e lideranças do partido no Estado. A nova data foi acertada entre Lindbergh e o presidente regional, Jorge Florêncio, e não ficará longe da provável desincompatibilização de Cabral, no fim de dezembro.

Lula não se opôs diretamente à saída do governo, mas pediu que ela não aconteça já. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, avisou que o desembarque poderia ocorrer antes da saída de Cabral, mas não agora.

De início, adotou-se a data de 3 de novembro, mas quem reclamou, no caso, foi Florêncio. Segundo o presidente do PT local, a saída do governo estadual poderia afetar o Processo de Eleição Direta das novas direções do partido, que fará seu primeiro turno dia 10 de novembro. Acertou-se, então, o dia 30.

Já o governador mantém sua disposição de não aceitar dois palanques da base governista concorrendo ao governo do Rio em 2014. Se o PT lançar candidato, seu grupo ameaça não apoiar a candidatura da presidente Dilma Rousseff à reeleição. Essa disposição já foi manifestada por Cabral a Lula. Em encontro recente, em São Paulo, o ex-presidente disse ao governador que Lindbergh tem direito a postular a candidatura, mas a decisão levará em conta a aliança nacional.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em nota divulgada em seu site oficial, o Partido dos Trabalhadores divulgou que eleitores de todas as regiões brasileiras ligaram para o gabinete para pedir os senadores petistas que votem pelo fim irrestrito do voto secreto no Brasil. Ao todo, foram registrados 538 telefonemas, dentre os quais, um teve origem na Inglaterra. 

No texto alguns parlamentares da sigla externaram sua opinião a favor do voto aberto em todas as instâncias. A estratégia dos petistas é que aliados da legenda apoiem também a causa.

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Leia a nota na íntegra: 

Bancada do PT reforça apoio ao fim do voto secreto no Congresso

Às vésperas da votação da PEC do voto aberto na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), a Liderança do PT no Senado verificou uma nova face de democracia participativa.

Eleitores de todas as regiões do País ligaram para o gabinete para pedir os senadores petistas que voto pelo fim irrestrito do voto secreto no Brasil. Ao todo, foram registrados 538 telefonemas; dentre os quais, um teve origem na Inglaterra.

O eleitorado de São Paulo foi o que mais fortemente se posicionou, com 157 ligações. Em seguida aparecem Minas Gerais e Distrito Federal, de onde se originaram 60 e 45 chamadas, respectivamente. Apenas em três unidades da federação não foi registrado nenhum telefonema: Acre, Maranhão e Roraima.

A votação da PEC do voto aberto é uma resposta à sociedade depois que a Câmara dos Deputados, no dia 28 de agosto, decidiu manter o mandato do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato e formação de quadrilha. Com a pressão popular iniciada nas redes virtuais, a Câmara aprovou, por 452 votos a favor e nenhum contra, na terça-feira (3), a proposta.

Repercussão

Os deputados já haviam aprovado por unanimidade (383 votos) a PEC em primeiro turno, em 2006. Na ocasião, o líder do Governo no Congresso Nacional, José Pimentel (PT-CE), era deputado federal e também votou a favor do voto aberto no Parlamento. “Eu votei pelo fim do voto secreto, por entender que quem deve ter direito ao voto secreto é o eleitor. Nós somos representantes dos nossos eleitores e devemos tornar público o nosso voto. Por isso, na Câmara Federal, já votei favoravelmente a essa matéria e aqui no Senado vou manter minha coerência”, afirmou o senador cearense.

Autor da única PEC que tramita no Senado que acaba com todas as votações secretas no Congresso Nacional, a PEC 20/2013, Paulo Paim (PT-RS), em entrevista ao site da Liderança do PT no Senado, disse que a Bancada do PT na Casa não entende o motivo da proposta ainda não ter sido colocada em votação em plenário. “[Ninguém] está entendendo porque essa matéria não é votada no plenário, uma vez que ela foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e teve aprovado o calendário especial. Apesar disso, ela não aparece para deliberação dentro do calendário e nem fora. Eu não sei o porquê desse temor do voto aberto”, disse o senador.

Para a senadora Ana Rita (PT-RR), o voto aberto é fundamental para dar mais transparência ao trabalho do Legislativo e estreitar a relação entre o representante e o representado. “Caso já prevalecesse a transparência proporcionada pelo fim do voto secreto, seria outro o resultado da votação do parecer pela cassação. A verdade é que, na medida em que avançamos no processo de consolidação da democracia brasileira, não há mais como preservar o anacronismo representado pelo voto secreto”, disse.

Perda de mandato

Pelo texto da PEC, a declaração de perda de mandato sujeita à análise do plenário ocorrerá por votação aberta. É o caso de vedações constitucionais (ser proprietário ou controlador de empresa com contrato com empresa pública, por exemplo); de quebra do decoro parlamentar; e de condenação criminal em sentença transitada em julgado.

No caso do Senado, por exemplo, o voto secreto não será mais usado na aprovação de indicações de ministros dos tribunais superiores; de ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) feitas pelo Presidente da República; de presidente e diretores do Banco Central; do procurador-geral da República; de chefes de missão diplomática de caráter permanente; e da exoneração, de ofício, do procurador-geral da República antes do término do mandato.

O voto aberto também valerá para a análise de vetos nas sessões do Congresso (sessão conjunta da Câmara e do Senado).

Regimento Interno

Se a PEC for aprovada no Senado e promulgada, outras votações secretas previstas no Regimento Interno da Câmara passarão a ser abertas, como a eleição do presidente e demais integrantes da Mesa Diretora, do presidente e vice-presidentes de comissões permanentes e temporárias, dos membros da Câmara que irão compor a Comissão Representativa do Congresso Nacional durante o recesso parlamentar e dos dois cidadãos indicados para integrar o Conselho da República; e nas demais eleições.

(PT no Senado)

Durante o  cumprimento de uma agenda pública, nesta quarta-feira (11), a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou que criou o Programa Mais Médicos porque ouviu a demanda da população. Para a petista é obrigação de um governo conhecer as necessidades do povo.

“O governo não pode ser surdo. Um governo tem de ouvir muito. E, além de ouvir, sabemos que o Brasil tem um problema sério na área da saúde. Por isso, nós fizemos o Mais Médicos”, ressaltou Dilma.

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O programa é aprovado por 73,9% dos brasileiros segundo dados de uma pesquisa divulgada, nessa terça-feira (10), pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). No entanto a classe médica do país tem disparado críticas ao governo, se posicionando contra a contratação dos médicos estrangeiros. Principalmente sem autorização do Revalida.  

“Quando está em questão os interesses da população do país, não existe nenhum interesse maior, [nem o interesse] de nenhuma corporação, de nenhum segmento. Nós respeitamos os médicos desse país, porque eles sempre deram uma grande contribuição. Agora, temos uma avaliação faltam médicos. Por isso, criamos o Programa Mais Médicos”, disse a presidente, rebatendo algumas criticas. 

De acordo com a petista, onde faltar médicos, o governo fará o “possível e o impossível” para garantir que haja profissionais disponíveis. “Nós temos no Brasil uma carência tamanha que, em 701 municípios, não moram nenhum médico. Se, de noite, uma criança tiver um problema, e não tem um médico para atender, olha o desespero de um pai ou de uma mãe. Estamos querendo resolver um problema de caráter emergencial e urgente, porque a saúde das pessoas não pode esperar até que os médicos se formem”, declarou a chefe do executivo nacional. 

*Com informações da Agência Brasil

O senador Humberto Costa (PT) enalteceu os novos investimentos anunciados pela presidente Dilma Rousseff (PT) para o programa Água para Todos, feito nessa terça-feira (10). O programa disponibilizará cerca de R$ 136 milhões para a instalação de sistemas simplificados de abastecimento em 336 municípios do semiárido brasileiro. 

“É preciso dizer aos prefeitos dos municípios atendidos com o Água para Todos que o governo federal tem um compromisso com Pernambuco, com o Nordeste e com o povo que mais precisa”, destacou, completando ainda que o abastecimento hídrico tornará a região mais atraente.  “O Nordeste e Pernambuco, hoje, por meio da ação do governo federal, apresentam índices de crescimento e de geração de empregos que são a prova da transformação do País”.

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O petista também enumerou algumas outras ações que o governo Dilma tem realizado em Pernambuco, em parceria com o governo do estado. “Nós temos a adutora do Pajeú; a adutora do Agreste; a própria obra da transposição; as obras do Água Para Todos; mais de mil barragens que estão sendo feitas. Sem o incentivo do governo federal , Pernambuco jamais atingiria o patamar de desenvolvimento e de crescimento que tem hoje em nosso país”, disse.

Os interessados em presidir o Partido dos Trabalhadores (PT), no nível municipal, devem fazer as inscrições para participar do Processo de Eleição Direta (PED) até às 20h, desta quarta-feira (11). No Recife, um dos postulantes já foi anunciado na noite dessa terça-feira (10). Jessé Barros, da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), tentará a vaga de liderança com o apoio do senador Humberto Costa (PT), mas outros nomes devem aparecer até o final do dia.

Especula-se no cenário político que o atual presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, tenta a reeleição. Possivelmente, ele terá o apoio da deputada estadual e postulante ao PED estadual em Pernambuco, Teresa Leitão (PT). Outros nomes não confirmados, mas que circulam nos bastidores é do secretário de Habitação Social do Recife, Eduardo Granja com o apoio do ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT) e ainda, do deputado estadual Sérgio Leite (PT), mas até o momento não houve confirmações.

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Já no município de Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), o atual presidente municipal da legenda, Nickson Monteiro, confirmou em entrevista ao portal LeiaJá a tentativa de reeleição. “No primeiro momento, nós tínhamos que ter a base na função administrativa, começar a conversa e reformular a sede do diretório”, lembrou.

Para Monteiro, nesse segundo mandato, ele pretende prosseguir algumas ações já realizadas. “Continuar na busca pela solidificação de uma política social mais justa e embasada na filosofia petista, bem como, discutir com a sociedade os problemas que nos afligem”, objetivou. 

As atas para realização oficial da inscrição dos postulantes será aberta a partir das 14h na sede estadual do partido, no bairro de Santo Amaro, no Recife. O processo segue até às 20h.

Como foi noticiado na última segunda-feira (9) pelo Portal LeiaJá, o deputado André Campos (PT) afirmou, em sessão plenária na Assembleia Legislativa do Estado (Alepe), nesta terça-feira (10), que está de saída do Partido dos Trabalhadores para o PSB.  Segundo o futuro socialista, “ele sai do PT por acreditar no projeto do PSB para Pernambuco”.

Depois de comunicar sua decisão, vários deputados do PSB mostraram-se bastante entusiasmados com a chegada do parlamentar ao partido. A deputada Raquel Lyra (PSB) relatou que André Campos “irá fortalecer o partido na Região Metropolitana do Recife”,  já Sebastião Rufino (PSB) elogiou o “espírito de liderança do novo integrante”.

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 Líder do Governo na Alepe, Waldemar Borges (PSB) enfatizou que a legenda “recebeu um grande reforço para defender os interesses de Pernambuco”. Em contraponto, o líder do PT na Casa, Manoel Santos (PT) lamentou a saída de André Campos do partido. 

André Campos é um dos primeiros a puxar a fila da dança das cadeiras até o fim das filiações partidárias no dia 5 de outubro. Especula-se que o PTB e o PSB travam internamente uma disputa para tentar convencer parlamentares e figuras públicas a se filiarem aos seus respectivos partidos. 

Antes de ter a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu (PT) destacou em entrevista a TV Fundação Perseu Abramo (FPA), nesta terça-feira (10), que a direita brasileira, mais especificamente o PSDB e o DEM, tem um “complexo de vira-latas" e não pensa o Brasil como uma grande nação.

O petista destacou que os tucanos e os democratas, quando administraram o país, não garantiram a evolução social aplicada pelo governo do PT, nas gestões de Lula e Dilma Rousseff. "O Brasil tem (hoje) uma liderança econômica, cultural e política, é uma grande nação... O povo vê o PSDB como um partido elitista", afirmou o ex-ministro. 

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O STF deve julgar, nesta quarta-feira (11), os embargos infringentes dos réus do processo do Mensalão, caso o Supremo negue os embargos à prisão de José Dirceu deverá ser decretada. O petista já avisou, que se a prisão for efetivada, ele pretende recorrer à decisão na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), com base no Pacto de San José da Costa Rica, que analisa a garantia dos direitos humanos e judiciais, e tem o Brasil como um de seus signatários.

A lei que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde será sancionada hoje (9) pela presidente Dilma Rousseff. Apesar de o texto ter contrariado a proposta original do governo, que destinava apenas os rendimentos do Fundo Social do pré-sal às duas áreas, a sanção da lei vai ser feita em uma cerimônia especial no Palácio do Planalto com a presença de estudantes, representantes de entidades das áreas de educação, saúde e autoridades, a partir das 15 horas.

A expectativa pelas declarações de Dilma no primeiro programa Café com a presidente depois da aprovação da proposta no Congresso é a de que a lei seja sancionada sem vetos. "Nossos senadores e deputados aperfeiçoaram e votaram a proposta que sempre defendi e que meu governo enviou ao Congresso, para que as riquezas do petróleo, que são finitas e um dia acabam, sejam investidas em educação. Ao garantir esses recursos para a educação, estamos dando um passo decisivo para realizar o compromisso com o presente e com o futuro do país e deixar um grande legado às novas gerações de brasileiros e de brasileiras", comemorou Dilma à época.

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Pelo texto, a aplicação de 50% dos recursos do Fundo Social vai para saúde e para educação até que se cumpra a meta de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação do Plano Nacional de Educação (PNE). Pelo projeto, a expectativa é que, em até 15 anos, os rendimentos obtidos pelo fundo sejam suficientes para cumprir as metas do PNE e da saúde. A mudança, no entanto, vale apenas para os novos contratos da União. Os campos em atividade, que permaneceram controlados pelos governos estaduais, ficaram fora da proposta.

O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), comemorou o convite para participar da sanção da lei. “Trata-se de uma ótima notícia tanto para a educação quanto para a saúde que, sabemos todos, demandam mais investimentos. Essa foi uma das contribuições do Congresso para melhorar a qualidade dos serviços públicos que nos é cobrada pela sociedade”, disse.

Renan lembrou a que a nova distribuição dos royalties do petróleo faz parte de um esforço do Senado que votou em menos de um mês 40 matérias para atender às reivindicações das ruas. Na lista, que agora depende de votação na Câmara, está a proposta que acaba com a aposentadoria como pena para juízes e promotores condenados por corrupção ou outros crimes, além da que muda os critérios para a escolha de suplente de senador, proibindo o parentesco e da que exige ficha limpa para servidores dos três poderes.

Para marcar os 40 anos do golpe de Estado no Chile as secretarias de Relações Internacionais do PT e do PCdoB promovem, nesta quarta-feira (11), em São Paulo, às 19h, uma palestra com o ex- presidente da Fundação Perseu Abramo, Ricardo Azevedo, sobre a experiência da Unidade Popular do Chile. Após o bate-papo, o secretário executivo do Foro de São Paulo, Valter Pomar, e o secretário de Relações Internacionais do PCdoB, Ricardo Alemão Abreu, vão comentar o assunto.

O golpe - No dia 11 de setembro de 1973, o governo do chileno Salvador Allende foi derrubado por um golpe de Estado encabeçado pelo general Augusto Pinochet. O regime militar instituído no Chile naquela data, acusado de ocultar graves violações aos direitos humanos, foi encerrado apenas em 1990, quando Pinochet entregou o cargo ao presidente eleito, Patricio Aylwin.

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Controlada pelo PT, a Fundação Banco do Brasil firmou convênios de R$ 36 milhões com entidades ligadas ao partido e familiares de seus dirigentes. A lista de organizações não governamentais, associações e prefeituras beneficiadas está sob investigação da Polícia Civil do Distrito Federal. O banco faz auditoria nos contratos e parcerias.

A posse na fundação, em junho de 2010, foi prestigiada por quadros importantes da sigla, entre eles cinco parlamentares e o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Dulci.

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Streit sucedeu a Jacques Pena, filiado ao PT do DF, cuja administração foi marcada por repasses a entidades ligadas aos seus parentes, agora sob investigação. Com sede numa sala sem placa de identificação em Brasília, que fica trancada em horário comercial, só a Associação de Desenvolvimento Sustentável do Brasil (Adesbra) firmou parcerias de R$ 5,2 milhões desde 2003. O diretor executivo da entidade, Joy de Oliveira Penna, é irmão de Jacques e tem ligações com outras entidades contempladas com recursos.

Os irmãos Pena são conhecidos por levar para a fundação a República de Caratinga, sua cidade de origem. Com a Associação dos Produtores Rurais e Agricultores Familiares de Santo Antônio do Manhuaçu, sediada no município, a fundação firmou convênio de R$ 1,05 milhão. A associação é comandada por dois primos de Jacques e Joy. "Tem razão de estar desconfiando, porque é parente, né?", admite o ex-presidente, atual tesoureiro da associação e primo da dupla, Sérgio Pena de Faria.

Segundo ele, o projeto desenvolvido na cidade, para aperfeiçoar técnicas de produção agrícola, foi apresentado por outra entidade, mas a fundação não a aceitou, pois a proponente tinha só dois anos de existência. Os dirigentes, então, pediram que a associação a substituísse.

"Cedi os documentos, mandaram para lá, onde que foi aprovado", conta Pena, negando favorecimento. "Essa associação não é igual a gente ouve falar aí que é só para desviar dinheiro. Pode dormir 'sono solto' que os documentos estão direitinho. Esse projeto foi o mais vigiado do Brasil", assegura, acrescentando que os fiscais da fundação fiscalizaram a execução e que houve prestação de contas.

Para Caratinga, a fundação mandou mais R$ 1,3 milhão para construir o Centro de Excelência do Café na gestão do ex-prefeito João Bosco Pessine (PT). A atual administração, do PTB, diz que teve de fazer obras adicionais para completar o projeto. Pessine não foi localizado.

A investigação da Polícia Civil começou a partir de denúncia de uma servidora da fundação, que está sob proteção policial e da área de segurança do Banco do Brasil. O órgão explica que as apurações são da sua alçada, e não da Polícia Federal, pois a fundação recebe recursos do banco, uma empresa de economia mista.

Denúncia

A funcionária teria recebido ameaças após delatar suposto esquema de desvio de recursos. Ela contou à polícia que a prestação de contas de algumas entidades não era analisada adequadamente. Não está descartado o afastamento do atual presidente da fundação, Jorge Alfredo Streit. A expectativa no Banco do Brasil é de que as primeiras conclusões da auditoria saiam neste fim de semana.

As denúncias sob investigação integram processo sob sigilo que tramita no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. A fundação explica que não teve acesso aos autos. Recentemente, atendendo à solicitação, enviou informações ao Ministério Público do DF. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

As recorrentes críticas do PSB ao PT até em rede nacional como na entrevista cedida pelo governador Eduardo Campos (PSB) ao programa do Ratinho, na SBT, são amenizadas por petistas. Eles evitam falar da aproximação do socialista com o PSDB como no encontro recente de Campos com o senador Aécio Neves (PSDB) e afirmam que os boatos são apenas fofocas e intrigas.

Não é de hoje que Campos começou a usar um tom mais estratégico e crítico em seus discursos, principalmente no que se concerne ao governo federal, liderado por Dilma Rousseff (PT). Sem querer confirmar sua candidatura, o gestor estadual promete falar sobre o assunto apenas em 2014, mas suas atitudes não negam a possibilidade. Para o PT, - enquanto a candidatura não se confirma - é exposto a ‘unidade’ entre os dois partidos e visto com naturalidade a aproximação com os tucanos. 

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Questionado sobre o encontro do governador com o Aécio Neves, semana passada, o presidente do PT no Recife, Oscar Barreto, não quis avaliar. Ele se resumiu a dizer que os dois políticos não são do mesmo partido dele e era normal o diálogo. “Eu não quero comentar. Cada um se articula. Eu não estou querendo falar porque essa aposição cabe a ele. Eu não vou avaliar coisas de outros partidos. Eles não são PT para eu estar avaliando, mas acho que têm o direito de conversar”, abreviou. 

Apesar de Barreto evitar avaliar o encontro do tucano com o governador, outros assuntos foram abordados por ele como a ‘parceria’ entre PT e PSB. “O PT e o PSB governam o país e são aliados históricos então, a conclusão é que esses partidos têm uma unidade muito maior do que a intriga, do que a fofoca, das avaliações particulares e pessoais. Eu acho que agente estar diante de um grande encontro do país e não deve estar se guiando por uma agenda do povo, a agenda do povo é superar a crise do pais, não vamos entrar em mexericos não vão coinstruir em nada”, declarou.

Tentando não polemizar a situação de desconforto vivida pelo PT com as críticas de Eduardo Campos, o petista reconheceu as diferenças entre as duas legendas. “Eu diria que o PT está para o PSB assim como o PSB está para o PT. Essa junção é histórica. Agora, são partidos diferentes, mas todos eles têm um compromisso com este componente social do povo”, amenizou.

Esperançoso com a ‘parceria’ entre os dois partidos, Oscar Barreto negou a ruptura e reconheceu a importância do PSB. “Não adianta os grupos econômicos tentar criar a crise. Existe uma disputa da política, agora, em Pernambuco entendo que a liderança do processo é do governador. Então o partido do PT não rompeu e minha opinião é que não teve romper. O PSB é fundamental na governança, assim como o PT é fundamental também. Os dois partidos são responsáveis por tudo de bom que acontece no país. Se a pergunta é: estão brigados? Eu acredito que não”, argumentou. 

Já para o líder da bancada do PT na Câmara de Vereadores, Osmar Ricardo (PT), é normal receber críticas dos ‘aliados’. “É preciso entender que o aliado questione o próprio parceiro. Não é só balançar a cabeça, tem que dá sugestão. Um bom político tem que ouvir as pessoas e aceitar as criticas também”, opinou.

Osmar também comentou uma das frases soltas pelo governador no programa do Ratinho. Sem arrodeios, o socialista disse faltar traquejo política em Dilma. “A companheira Dilma é bem mais administrava e no tratamento político com o povo ela vem fazendo muito bem. Ela é uma pessoa mais centrada. Agora, falta o traquejo político”, reconheceu mandando em seguida um recado para o próprio PT. “Acho que é em Pernambuco é normal às críticas e a gente tem que saber ouvir. Se tivéssemos ouvido as críticas o PT não tinha perdido a Prefeitura do Recife”, lamentou o vereador.

Na corrida presidencial para gerir o Partido dos Trabalhadores (PT) será lançado neste sábado (7) mais um candidato ao Processo de Eleição Direta (PED) do partido. O nome divulgado desta vez será de Markus Sokol pela chapa 210 ‘Constituinte por Terra, Trabalho, Soberania’. O evento ocorrerá no Auditório dos Engenheiros, SP, a partir das 17h30.

Além de Sokol, outros seis candidatos, entre eles o atual presidente da legenda, Rui Falcão, disputam a vaga para liderar o PT. Já em Pernambuco, a corrida para gerir a sigla gira em torno de quatro nomes.

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Se a eleição para presidente da república fosse hoje a reeleição de Dilma Rousseff (PT) estava quase garantida. De acordo com uma simulação do Vox Populi, divulgada nesta sexta-feira (6) pela revista Carta Capital, a presidenta lidera com folga as intenções de voto dos brasileiros. No cenário, mais provável atualmente, Dilma aparece com 38% dos votos, seguida por Marina (Rede), com 19%, o senador Aécio Neves (PSDB), apontado por 13%, e o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), com 4%.

A comparação com levantamentos anteriores ficou prejudicada porque foram realizados antes de junho. Para o Vox Populi, a referência mais fiel são as pesquisas do Datafolha e do Ibope promovidas já após a onda de protestos. Em relação a elas, Dilma tem se recuperado, ao passo que os adversários perdem força.

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A sondagem mostrou ainda que se retirar Aécio Neves da disputa, José Serra (PDSB) é o nome tucano que alcança o melhor resultado. Serra obtém 18%, e fica empatado com Marina Silva no segundo lugar.

Na pesquisa espontânea 47% afirmam ainda não saber em quem votar. Dilma tem 17% das intenções, seguida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com 12%. Aécio Neves e José Serra alcançam 3% cada, seguidos por Marina Silva, com 2%. Já Eduardo Campos não atinge um percentual. 

O Vox Populi ouviu 2,2 mil pessoas entre 31 de agosto e 3 de setembro. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais.

Alegando motivos de saúde, o advogado do deputado federal, José Genoino (PT-SP), Luiz Fernando Pacheco, entrou com pedido de aposentadoria por invalidez na Câmara dos Deputados. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, o jurista protocolou junto com o pedido na Casa Federal, um laudo médico assinado pelo médico Roberto Kalil, relatando o histórico de saúde do petista.

“O estado de saúde dele recomenda repouso e inspira cuidados", relatou o advogado alegando em seguida à justificativa de que a solicitação foi realizada com base nos problemas de saúde de Genoino. O parlamentar foi internado em julho e submetido a uma cirurgia na aorta. Dias depois, sofreu uma isquemia cerebral e teve alta no último dia 20 de agosto.

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Ainda de acordo com Folha de São Paulo, o diretor-geral da Câmara, Sérgio Sampaio, confirmou que se comprovada à situação de invalidez de Genoino, o deputado terá direito à aposentadoria integral, de R$ 26 mil brutos além de plano de saúde.

Os postulantes a vaga de presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) realizarão, nesta quinta-feira (5), o segundo debate para exibição de seus projetos. O evento reunirá os seis candidatos à presidência do Partido na cidade de Belém (PA), às 19 horas no Hotel Sagres. 

Na apresentação das propostas, estarão presentes militantes e filiados do partido e os candidatos Serge Goulart, Valter Pomar, Markus Sokol, Rui Falcão, Renato Simões e Paulo Teixeira. O debate será transmitido pela internet através do portal do PT. 

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O presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) fará nesta quinta-feira (5), na companhia do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas (PT), um anúncio a partir das 15h. A assessoria de imprensa do gestor estadual não adiantou o assunto do encontro que será realizado na sede provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções em Olinda.

Só nestes últimos três meses, essa é a terceira vez que Vargas vem ao Estado. Ele esteve em Pernambuco, no dia 28 de junho, para entregar retroescavadeiras e motoniveladoras e, depois, retornou, em 02 de agosto, para lançar, também ao lado de Campos, o Plano Safra Semiárido.

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Já Eduardo Campos, visto como presidenciável em 2014, apesar de cumprir mais uma agenda ao lado de um ministro petista deverá romper a aliança com a presidente Dilma Rousseff (PT), até o final de dezembro. A expectativa da ruptura é esperada por correligionários socialistas, como já anunciou o líder do PSB na Câmara Federal, Beto Albuquerque.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) suspendeu em decisão liminar as inserções político-partidárias do diretório estadual do PT que seriam veiculadas na noite desta quarta-feira, 4, e que mencionam supostos "desvios milionários do metrô".

A suspensão foi determinada após representação do diretório estadual do PSDB, que alegava "irregularidade" na propaganda. De acordo com o advogado da PSDB, Milton Terra, a finalidade dessas peças deve ser de "difundir a ideologia" dos partidos e essa inserção, alega, teria por objetivo "atacar o governo e o PSDB".

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"Eles estão desvirtuando a propaganda, essa inserção não é uma propaganda eleitoral", disse Terra.

Na propaganda petista, o deputado estadual Claudio Marcolino, líder do partido na Assembleia Legislativa, pergunta se o espectador não gostaria de um metrô com "26 km a mais" ou "tarifa zero" e responde: "Seria assim, se não fossem os desvios bilionários do governo estadual nos escândalos do metrô e na CPTM. É necessária uma rigorosa apuração. Queremos transparência".

De acordo com o advogado tucano, a propaganda chegou a ir ao ar na semana passada e na última segunda-feira, 2. Segundo a decisão liminar, assinada pelo Corregedor Regional Eleitora, Antônio Carlos Mathias Coltro, o PT ainda pode inserir outra peça no lugar dessa.

A expectativa pelo pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff (PT) para o próximo sábado (7), quando se comemora a fajuta Independência do Brasil é grande por todo o país. Um dos temas mais especulados entre os políticos é o Programa Mais Médicos, que tem gerado algumas polêmicas e pode ser o ápice para alavancar a popularidade de Dilma e reconduzi-lá a presidência nas próximas eleições.

Para o cientista político e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Adriano Oliveira, o lançamento do Mais Médicos já é uma estratégia de campanha e terá “um forte impacto eleitoral”, além de elevar o índice de popularidade da petista. 

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“Este Programa tem condições de emocionar os eleitores. O que será mostrado em 2014, caso não ocorra acidentes até lá, é que Dilma, diante da falta de médicos, tomou atitude com o objetivo de garantir atendimento médico à população brasileira. Sendo assim, a presidenta Dilma Rousseff usará o Programa Mais Médicos, caso ele seja bem sucedido, como ‘escudo’ para os questionamentos da oposição no âmbito econômico”, afirmou o estudioso.

Durante a reunião da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), nesta terça-feira (3), o senador Humberto Costa (PT) pediu mais agilidade no debate sobre o Pacto Federativo no Congresso Nacional e propôs a elaboração de um projeto conjunto que trate do refinanciamento da dívida dos Estados e da divisão do ICMS.

“Nós temos duas questões que precisam ser resolvidas com urgência: a questão do ICMS e a questão da renegociação das dívidas dos entes da Federação. Será que não é o momento de tentar discutir com o Congresso Nacional esses dois temas de forma conjunta? Porque quem ganha aqui pode perder ali e, ao final das contas, pode-se fazer uma situação de encontro de contas que não saiam aqui perdedores e vencedores”, defendeu o petista.

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Humberto também defendeu uma redefinição da política de desonerações que vem sendo feita no País. Segundo o senador, é necessário dar prioridade para os setores que empregam uma grande mão de obra. “Temos que identificar o efeito direto que essas desonerações que vêm sendo feitas e saber qual o impacto que elas têm especificamente sobre segmentos da economia e que tem um peso considerável no PIB ”, ressaltou o senador.

Pacto Federativo - Diz respeito a forma como são administrados os impostos arrecadados pela União. De acordo com a  constituição o Pacto aborda temas como a competência tributária da união, dos estados e municípios, além disso também discorre sobre encargos ou serviços públicos. 

A denúncia de que o governo dos Estados Unidos da América (EUA) teria implantado um sistema de espionagem em alguns países, entre eles o Brasil, examinando a surdina o governo da presidenta Dilma Rousseff (PT) atraiu alguns olhares de revolta dos políticos brasileiros. Para o senador Humberto Costa (PT) tal atitude é de “extrema gravidade”. 

“A informação que chega agora é de uma extrema gravidade porque implica que autoridades do governo brasileiro, como a própria presidenta Dilma, tiveram a sua privacidade invadida. Sendo que no caso da presidente, não se trata apenas da privacidade, pois ela é uma chefe de governo”, ressaltou Costa, em entrevista a uma rádio recifense.

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Já existe uma CPI no Congresso analisando a primeira denúncia de espionagem. O que deve agora, segundo Humberto, aprofundar as investigações e tomar uma atitude enérgica com relação ao fato. “O Brasil não deveria deixar passar em brancas nuvens como tem deixado outras coisas. Defendo que tenhamos uma atitude enérgica com relação a isso”, enfatizou o petista.

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