O deputado federal Silvio Costa (PTB) não minimizou ao criticar o presidente Michel Temer (PMDB), em plenário, nesta quinta-feira (8). O parlamentar comparou o peemedebista com o que denominou de “santa de prostíbulo”. “Eu não sou paladino da ética, aliás, tenho horror, mas esse Michel Temer, com todo respeito ao PMDB, sempre se comportou no PMDB como uma espécie de santa de prostíbulo, que fica no prostíbulo e, lá embaixo, a safadeza comendo no centro. Todo mundo sabe que esse sempre foi o comportamento de Temer”, disparou.
Silvio também afirmou que Temer está “a caminho da cadeia”. “Ele cometeu todos os crimes, inclusive obstrução de justiça. Temos que ter um choque de responsabilidade pública. Se Temer renunciar, ele vai para o cemitério dos vivos. Ele vai parar na cadeia. É bom que o Brasil saiba disso. Michel Temer está tentando se segurar não é por amor pelo Brasil, não é porque quer resolver problemas econômicos, não é porque quer acabar com o desemprego. Ele está se segurando porque está com medo de ir para a cadeia”, declarou. “Quando você for para a cadeia, peça para ir para Curitiba, de Eduardo Cunha, não vá para São Paulo. Não é discurso de oposição, é discurso de um brasileiro que está indignado. O Brasil já viveu várias crises, mas em 500 anos nunca vivemos uma crise ética deste tamanho. Dá vergonha o que a imprensa internacional está falando sobre o Brasil”, acrescentou.
##RECOMENDA##O parlamentar também disse que o PSDB não rompeu com o PMDB para poupar o senador afastado Aécio Neves. “Quem manda no Conselho de Ética do Senado é o PMDB. Eles estão chantageando o PSBD da seguinte forma: se vocês romperem com o governo a gente cassa aqui o mandato de Aécio. Essa é a jogada do PSDB. É por isso que o PSDB está indo para o fundo do poço com o Michel Temer”.
Entre outras declarações, o petebista disse que os parlamentares que continuam apoiando o presidente devem tomar cuidado porque, lá na frente, podem ser acusados de “formação de quadrilha”. Ainda salientou que é preciso “dar um choque de dignidade no Brasil” e que, no Congresso Nacional, existem “pessoas sérias, honradas e decentes”.