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O deputado federal Silvio Costa (PTB) não minimizou ao criticar o presidente Michel Temer (PMDB), em plenário, nesta quinta-feira (8). O parlamentar comparou o peemedebista com o que denominou de “santa de prostíbulo”. “Eu não sou paladino da ética, aliás, tenho horror, mas esse Michel Temer, com todo respeito ao PMDB, sempre se comportou no PMDB como uma espécie de santa de prostíbulo, que fica no prostíbulo e, lá embaixo, a safadeza comendo no centro. Todo mundo sabe que esse sempre foi o comportamento de Temer”, disparou.

Silvio também afirmou que Temer está “a caminho da cadeia”. “Ele cometeu todos os crimes, inclusive obstrução de justiça. Temos que ter um choque de responsabilidade pública. Se Temer renunciar, ele vai para o cemitério dos vivos. Ele vai parar na cadeia. É bom que o Brasil saiba disso. Michel Temer está tentando se segurar não é por amor pelo Brasil, não é porque quer resolver problemas econômicos, não é porque quer acabar com o desemprego. Ele está se segurando porque está com medo de ir para a cadeia”, declarou. “Quando você for para a cadeia, peça para ir para Curitiba, de Eduardo Cunha, não vá para São Paulo. Não é discurso de oposição, é discurso de um brasileiro que está indignado. O Brasil já viveu várias crises, mas em 500 anos nunca vivemos uma crise ética deste tamanho. Dá vergonha o que a imprensa internacional está falando sobre o Brasil”, acrescentou.

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O parlamentar também disse que o PSDB não rompeu com o PMDB para poupar o senador afastado Aécio Neves. “Quem manda no Conselho de Ética do Senado é o PMDB. Eles estão chantageando o PSBD da seguinte forma: se vocês romperem com o governo a gente cassa aqui o mandato de Aécio. Essa é a jogada do PSDB. É por isso que o PSDB está indo para o fundo do poço com o Michel Temer”.

Entre outras declarações, o petebista disse que os parlamentares que continuam apoiando o presidente devem tomar cuidado porque, lá na frente, podem ser acusados de “formação de quadrilha”. Ainda salientou que é preciso “dar um choque de dignidade no Brasil” e que, no Congresso Nacional, existem “pessoas sérias, honradas e decentes”.

O deputado federal Silvio Costa (PTdoB) não é mais o vice-líder da oposição ao governo do presidente Michel Temer na Câmara. Por meio de nota à imprensa, o parlamentar informou que foi destituído "do cargo" após discordar da postura adotada pelos parlamentares da oposição durante os protestos na quarta-feira (24), em Brasília. 

De acordo com Silvio Costa, o líder da oposição na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT), o retirou da vice-liderança da minoria e não "teve a coragem de informar a atitude pessoalmente". O afastamento teria acontecido porque Silvio Costa caracterizou como "infantil e equivocada a postura de invadir a mesa da Câmara Federal, querendo encerrar a sessão na tapa".

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Para o deputado federal, uma oposição responsável deveria ter ficado no plenário, obstruindo a sessão e criticando o governo. "O presidente não iria aguentar e essas medida provisórias iriam cair e nós sairíamos vitoriosos hoje", disse Silvio Costa. 

Deputados da oposição subiram no espaço reservado à Mesa Diretora da Câmara na tarde da quarta-feira (24), durante a votação do projeto de perdão aos incentivos fiscais concedidos em desacordo com as regras do Confaz.

O protesto teve início quando os parlamentares que estavam nas manifestações de oposição ao governo retornaram do ato. Eles reclamaram da violência da Polícia Militar, que teria lançado bombas de gás e spray de pimenta nos manifestantes. Eles pediram o fim da sessão e a abertura de um diálogo para a crise política brasileira.

O deputado federal Silvio Costa não concordou com a atitude dos parlamentares de desrespeitar o parlamento. "Não se faz oposição assim. Com esse tipo de atitude e de oposiação pequena, vocês vão prejudicar qualquer projeto fututo para 2018", disparou Costa. 

Por fim, o deputado ainda teceu críticas a José Guimarães por não tê-lo avisado da decisão pessoalmente. "Você deveria ter ligado para mim e ter consideração. Tem que enfrentar os problemas de frente. Se você continuar condunzindo a oposição desse jeito, não vamos chegar a lugar nenhum", concluiu.

Vice-líder de oposição na Câmara Federal, o deputado Silvio Costa (PTdoB) divulgou um vídeo na manhã deste sábado (20), no qual pediu a renúncia imediata do governador Paulo Câmara e do prefeito do Recife, Geraldo Julio, ambos do PSB. O deputado fez duras críticas aos políticos após o diretor da JBS, Ricardo Saud, declarar que foi negociado um pagamento de propina na campanha de 2014.

"O vídeo do delator da JBS, Ricardo Saud, é devastador. Ele diz que ia honrar a propina de R$ 14,6 milhões com Geraldo Julio e Paulo Câmara nas eleições de 2014, valor que teria sido acertado com o ex-governador Eduardo Campos, sobre quem não vou falar porque ele não está aqui para se defender", afirmou Silvio Costa. 

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Em seu depoimento, Saud disse que acertou a doação no ano da morte de Eduardo Campos, em 2014. Após o incidente, o empresário foi procurado pelo prefeito Geraldo Julio para tratar sobre o assunto. “Ele me pediu para que honrássemos o acordo. Nós chegamos ao meio termo que íamos pagar para não atrapalhar a campanha do Paulo Câmara em dinheiro vivo lá em Pernambuco”, contou.

Ainda no vídeo, Silvio Costa citou que também recebeu ajuda da JBS, mas de forma oficial. "Basta entrar no site do TSE que está lá a minha prestação de contas. Por que o cara não citou meu nome e citou o de vocês? Vocês têm que provar ao povo de Pernambuco que não receberam propina", disse. 

De acordo com o deputado, Câmara e Geraldo Julio têm adotado a "velha tática" de dizer que não têm nada a ver com tudo isso. "Até quando esses dois atores políticos de Pernambuco vão continuar desrespeitando o povo pernambucano? Na Odebrecht, eles estão enrolados; na Arena Pernambuco, eles também estão envolvidos; no presídio de Itaquitinga, eles igualmente devem explicações", disparou. 

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O deputado federal Silvio Costa (PTdoB), um dos mais legítimos defensores de Luiz Inácio Lula da Silva, desembarcou no Recife, nesta quarta-feira (10), para participar da vigília em defesa do ex-presidente. Durante seu pronunciamento para os militantes, no monumento Tortura Nunca Mais, chegou a dizer que a bancada do PT de Pernambuco faz falta durante a situação política que o Brasil está passando.

“É muito grande a falta que a bancada do PT de Pernambuco faz neste momento, mas quero dizer uma coisa a vocês: no final, a verdade sempre vence”, discursou. O parlamentar citou o nome do ex-prefeito do Recife João Paulo, também presente no ato, ao falar sobre esse tema.

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Ainda durante seu pronunciamento, Costa falou que um dos advogados de Lula, o Cristiano Zanin Martins, fez de tudo para que o petista não tivesse que prestar depoimento hoje ao juiz Sérgio Moro. “Mas, o país chegou a um ponto que qualquer um de nós temos direito de tentar ganhar tempo para a Justiça, menos o Lula. O Lula não tem direito”, reforçou.

O deputado voltou a falar que todo o cenário se trata de “uma armação para torná-lo inelegível” para a disputa presidencial que ocorre no país no próximo ano.

Ao participar da vigília em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (10), o deputado federal Silvio Costa (PTdoB) não poupou críticas ao PSB e disse que se parte da legenda em Pernambuco não for presa “a Lava Jato está errada”. Segundo Costa, que já se colocou como pré-candidato ao Senado em 2018, a legenda responsável pela gestão estadual “traiu” os ex-presidentes Lula e Dilma. 

“Essa quadrilha que está instalada em Pernambuco tem que se explicar. Se parte desse povo do PSB não for presa é porque a Lava Jato está errada”, disparou, sem mencionar diretamente as investigações que envolvem lideranças da legenda. “Esses caras traíram  o presidente Lula e a presidente Dilma”, acrescentou, lembrando da votação de admissibilidade do impeachment.   

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Segundo Costa, se o PSB não tivesse apoiado o processo não haveria reformas nas regras trabalhistas e previdenciárias. “Se PSB tivesse votado contra o impeachment, eles tinham 34 deputados, não havia impeachment, nem reforma trabalhista, nem reforma da previdência. Agora parte dessa quadrilha quer se livrar, são contra a reforma”, ironizou. 

A vigília em defesa de Lula acontece no momento em que ele depõe ao juiz Sérgio Moro, no processo em que é réu por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato. O ato acontece na Rua da Aurora, no Centro do Recife. 

Em Pernambuco, o PT e a Frente Brasil Popular também aderiram as manifestações em solidariedade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que presta depoimento ao juiz Sérgio Moro na tarde desta quarta-feira (10). Para prestar apoio ao líder-mor petista, o grupo realiza uma vigília desde às 13h30 no Monumento Tortura Nunca Mais, na Rua da Aurora, no Centro do Recife. 

Apesar do protesto ter uma adesão pequena de militantes, políticos pernambucanos participam do ato como o deputado federal Silvio Costa (PTdoB), que fez um longo discurso em defesa do ex-presidente e disse que quer ver “qual vai ser a engenharia jurídica de Sérgio Moro” para condenar Lula e “impedir que ele seja candidato em 2018”. 

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“Tenho certeza que ao final a verdade sempre vence. O [Cristiano] Zanin fez tudo para adiar o depoimento, mas o país chegou ao ponto que qualquer um de nós tem direito de ganhar tempo com a justiça, menos Lula. Como não somos vítimas de nenhuma armação para ficarmos inelegíveis teríamos direito”, declarou. 

A deputada estadual e vice-presidente do PT em Pernambuco, Teresa Leitão e o ex-prefeito João Paulo, que pouco tem estado presente em atos semelhantes, também se encontram no protesto.  

Predominantemente de vermelho, muitos militantes carregam placas com frases reverenciando Lula. "O crime de Lula é ter votos para ganhar qualquer eleição", está escrito em um deles. "O crime de Lula é ter tirado da fome 34 milhões de brasileiros", diz outro cartaz. 

Um boneco do juiz Sérgio Moro com uma placa "propriedade do imperialismo americano" também chama atenção. E uma cruz com a foto de Lula no meio é tratada como símbolo do que os petistas chamam de “perseguição”. 

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No caso em que depõe hoje, o ex-presidente é acusado de receber propina da empreiteira OAS por meio das reformas de um apartamento triplex no Guarujá, litoral de São Paulo, e de um sítio em Atibaia, no interior do estado.  A defesa do ex-presidente, no entanto, nega as acusações e, inclusive, chegou a pedir que o depoimento fosse adiado e o processo suspenso, mas não obteve sucesso. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) foi o último órgão a se manifestar, na manhã de hoje, garantindo a continuidade do processo. 

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A cada dia que passa o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), tem atraído mais seguidores ao ponto de ser cogitada uma possível candidatura dele na eleição presidencial em 2018, bem como também um número considerável de opositores que afirmam que ele tem se utilizado do “marketing” para se promover. Neste domingo (23), em entrevista concedida do LeiaJá, o deputado federal Sílvio Costa (PTdoB) afirmou que o tucano é o maior traidor da história política de São Paulo. 

“Até então, na história política de São Paulo, o maior traidor era Celso Pitta [ex-prefeito]. O Doria já ganhou de Celso longe porque Doria só foi eleito prefeito de São Paulo exatamente por conta de Alckmin [governador de SP]. Foi Alckmin que elegeu Doria, então na hora que ele fica dando entrevista se lançando candidato, isso é de uma deslealdade sem precedentes, sobretudo agora na hora que Alckmin está precisando de aliados, que está em um momento ruim, que está na lista de Fachin”, contou. 

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O parlamentar também disse que todo esse contexto comprova que Doria não tem caráter e salientou que ele vem encantando uma parte da burguesia. “A primeira condição para você ser político é ter caráter e esse cara provou que não tem. Já é um traidor. É um legítimo representante da burguesia paulista, que está se transformando em um xodó de parte da elite brasileira. É um lobista que deu certo. Na verdade, ele é um mauricinho que por enquanto vem dando certo”, disparou. 

Sobre uma possível disputa eleitoral entre o prefeito e Lula, Sílvio Costa garantiu que Doria não consegue um voto no Norte e no Nordeste do Brasil. “Eu estou louco que ele seja porque ele é um candidato muito fácil de derrotar. É um representante da parte da elite. Ele está querendo tomar um banho de cheiro de povo, que não vai conseguir. Ele dizer que trabalha para os pobres é a mesma coisa que Michel Temer que chegou no Nordeste e disse que vai ser o maior presidente da história do Nordeste. Vamos ver quem vai ganhar”, desafiou. 

Claro que Lula vai vencer, pois tem cheiro de povo. O presidente Lula é um líder que chegou ao coração das pessoas. Lula é admirado e quanto mais bate no presidente Lula, mas as pessoas acreditam nele. Eu tenho certeza que ele vai ganhar. Para mim esse Doria é uma coisa irrelevante do ponto de vista presidencial. Como o PSDB não tem quadro, parte da mídia está tentando fabricar. Essa entrevista que estou dando só é bom para ele. Bolsonaro só chegou onde chegou porque muita gente deu importância. Na hora que você for indiferente, o cara não tem onde crescer”, concluiu o deputado. 

O deputado federal Silvio Costa (PTB) não esconde seu desejo de disputar a eleição para o Senado em 2018. Na série Entrevista da Semana, desta quinta-feira (13), o parlamentar disse que, na disputa do próximo ano, o “vento da renovação” vai prevalecer. Segundo ele, não ser citado na Lava Jato contará muito para a eleição.

Questionado se seria criticado pela escolha de concorrer à vaga, ele destacou que foi vereador do Recife por três mandatos, deputado estadual e que, na Câmara dos Deputados, encontra-se no terceiro mandato. “Modéstia à parte eu entendo de regimento e da Constituição Federal. Tenho 60 anos e acho que posso prestar um grande serviço para Pernambuco. Sou candidato a senador e será o povo de Pernambuco que vai dizer se eu vou ganhar ou não”, revelou. 

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Silvio explicou que, evidentemente, o seu desejo pessoal não basta e que é necessário uma construção. Contou que está “conversando” com o PCdoB, PDT e com o PT e com todos os setores e atores políticos do seu campo. “Ninguém pode construir uma candidatura majoritária sem ter um diálogo permanente e eu estou andando em Pernambuco e acho que as coisas estão indo bem”. 

O petebista enfatizou também que não tem medo do embate político “venha quem vier”. “Não sei quais serão os candidatos a senador do governador Paulo Câmara (PSB), me parece que Jarbas Vasconcelos (PMDB) já está sendo colocado como uma das opções. Serão duas vagas e acho que posso fazer um bom debate”, declarou. 

“Agora, eu não estou na Lava Jato, eu não estou em lista da Odebrecht e também não sou a palmatória do mundo. Eu não quero condenar quem apareceu na lista da Lava Jato porque, de repente, a pessoa pode estar na lista e não ter culpa. Agora, eu não estou e vou para o debate político porque sou candidato ao Senado”, acrescentou alfinetando. 

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) voltou a ser o centro das atenções ao afirmar, na última segunda-feira (3), que as reservas indígenas e quilombolas atrapalham a economia. Ele chegou a dizer que os afrodescendentes “não fazem nada” e quem nem para procriar serviam

O deputado federal Silvio Costa (PTdoB), em conversa com o LeiaJá, também comentou a atitude do parlamentar afirmando que ele era uma piada. “Bolsonaro nunca leu um livro na vida dele. Se você conversar com ele, você percebe isso. Eu acho, inclusive, que a imprensa deveria ser indiferente a ele. Aquilo é uma piada”, disparou. Silvio Costa ainda pontuou que Bolsonaro encontrou um espaço para se promover.

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“Um espaço entre alguns idiotas da direita. Pode botar idiota mesmo [na matéria], porque um cara que vota em Bolsonaro eu não tenho outro nome a não ser chamar de idiota”, cravou o deputado. 

A declaração também causou reação em outros parlamentares, ao ponto do senador Humberto Costa (PT) afirmar, nesta sexta-feira (7), que Bolsonaro tem um comportamento inaceitável e que precisa ser “responsabilizado por seus atos e falas de ódio”. 

O deputado federal Silvio Costa (PTdoB) será recebido, no Recife, nesta quinta-feira (6), com uma carreata promovida pelo Sindicato dos Taxistas (Sinditáxi-PE) . A ideia é agradecer o apoio que os taxistas têm recebido do parlamentar, que já afirmou que o Uber “é um serviço pirata”. 

A categoria organiza, antes da carreata, uma “festa” no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, na Zona Sul do Recife. Silvio deve chegar na capital pernambucana por volta das 13h. 

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Além de falar que o aplicativo é um serviço pirata, o deputado já fez críticas duras, em plenário, na Câmara dos Deputados. “Vem aqui o Uber, no Brasil, pensando que aqui é uma republiqueta, sem regra nenhuma e começa a querer ficar. Não vai ficar. Defender o Uber é defender a irregularidade. É ser contra a Constituição da República. Ah, mas [dizem] que a classe média gosta do Uber, a classe média passou muito tempo na Alemanha aplaudindo Hitler. Não é todas as vezes que a classe média está gostando, que ela está certa”, chegou a dizer. 

Na noite dessa terça (4), o plenário da Câmara aprovou o projeto federal que regulamenta o Uber. O texto ainda precisa ser aprovado pelo Senado e ir à sanção presidencial para entrar em vigor. De acordo com a matéria, caberá aos municípios fazer ou não a regulamentação dos serviços. 

 

 

 

Silvio Costa (PTdoB), o único parlamentar presente no evento realizado, na noite desta quinta (30), no Recife, com a presença de um dos advogados de Lula, Cristiano Zanin Martins, disse, em entrevista concedida ao LeiaJá, que o ex-presidente é o político mais investigado desde o descobrimento do Brasil. 

“Juscelino Kubitschek, Getúlio Vargas e Lula foram os homens mais investigados em 500 anos do Brasil sendo Lula o que mais foi. Eles não toleram o fato do presidente Lula ter um carinho especial pelos menos favorecidos. Queiram eles ou não foi o presidente Lula que botou o filho de pobre para estudar medicina, que botou pobre para andar de avião”, defendeu.

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O deputado federal também declarou que tem certeza as várias acusações contra Lula não são verdadeiras. “Eu tenho certeza que aquele apartamento tríplex não é de Lula, aquele sítio não é do presidente e que ele não tem conta no exterior. Você vê o Zanin falar que foram ouvidas 102 testemunhas e nenhuma delas acusou o presidente Lula de absolutamente nada. Então, o juiz Sérgio Moro vai ter que arranjar alguma engenharia jurídica para deixar o presidente Lula inelegível em 2018”, frisou. 

Silvio Costa falou sobre a tese da perseguição política e que existe uma “orquestração” que iniciou com o impeachment de Dilma Rousseff. Ainda pontuou que existe uma insatisfação, por parte da elite que roubou o Brasil, de impedir que o modelo de gestão do PT, de inclusão social e de bem estar social, volte a governar o Brasil. 

“Quando você compara a gestão do presidente Lula com a de FHC você vai ver a diferença. É impressionante a revolução na educação que o presidente Lula junto com a presidente Dilma fizeram no Brasil”, acrescentou.

A candidata a prefeita de Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Célia Sales (PTB) recebeu o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela se reuniu com o petista na noite dessa quinta-feira (23), em São Paulo. Além deles, participaram do encontro o vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, Silvio Costa (PTdoB), e esposo dela Romero Sales (PTB). 

Durante o encontro, o ex-presidente gravou uma série de áudios e vídeos ao lado de Célia Sales, pedindo o voto dos ipojucanos. Em uma das inserções, Lula diz que Romero Sales foi vítima de uma injustiça após a eleição em outubro. 

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O petebista venceu o pleito, no entanto, teve a candidatura impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por uma condenação anterior de improbidade administrativa. Com a anulação da eleição, o TSE determinou um novo pleito e o grupo político de Romero Sales apresentou a candidatura de Célia Sales.

"No ano passado, estive em Ipojuca pedindo votos para Romero Sales que venceu por 9 mil votos de diferença, porém, ele sofreu uma injustiça, e todos nós não toleramos injustiça. É por isso que, no próximo dia 2 de abril, o povo vai fazer justiça e vai eleger Célia Sales prefeita de Ipojuca", afirmou o ex-presidente. Em setembro, Lula esteve em um ato de campanha de Romero em Ipojuca. 

De acordo com Silvio Costa, Lula ressaltou durante a reunião com a candidata a sua convicção de que o sentimento popular é de mudança. "Tenho andado e conversado com as pessoas e sentido o desejo de mudar no País. Creio que a mudança vencerá em Ipojuca. Sei que nossos companheiros e aliados estarão com Célia Sales", disse com otimismo Lula.

O deputado Sílvio Costa ficou em São Paulo, onde vai conversar, nesta sexta-feira (24), com o ex-presidente Lula sobre os cenários nacional e de Pernambuco. Sílvio participa também, como convidado, do encontro que está sendo realizado pela Executiva Nacional do PT que discute o momento econômico e político do Brasil.

Após declarar, em entrevista ao LeiaJá, que tem muito parlamentar sem dormir em Pernambuco (referindo-se à lista que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deverá entregar ao Supremo Tribunal Federal (STF), na próxima semana), o deputado federal Silvio Costa (PTdoB) falou que a Operação Lava Jato é um marco para o Brasil, mas defendeu o ex-presidente Lula afirmando que alguns excessos forma cometidos contra ele. 

"Após a Operação Lava Jato vai nascer um novo país. Acho que a operação está prestando um grande serviço ao país, mas achei a condução coercitiva do presidente Lula desnecessária. Eu acho que o juiz Sérgio Moro não precisaria ter levado Lula até Curitiba para fazer o depoimento cara a cara. Ele poderia fazer como fez com muitos através de teleconferência. Então, eu acho um exagero. Por outro lado, eu acho que ele [Moro] está, sim, prestando um grande serviço ao Brasil", contou. 

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No início deste mês, a defesa de Lula já tinha exposto, mais uma vez, a insatisfação em relação a como as investigações da Lava Jato estão sendo realizadas. A defesa do ex-presidente reclamou da demora na devolução de "dezenas" de aparelhos pertencentes ao Instituto Lula, entre eles, o laptop de um dos seus netos, que tem quatro anos de idade. "Um ano após a apreensão, nenhum dos aparelhos foi devolvido. Nenhum. Nem o tablet do garoto, que continha apenas arquivos de jogos e filmes infantis. Não se tem conhecimento de que o garoto seja investigado por qualquer crime", chegou a ironizar os advogados.

Silvio Costa acredita que todo esse processo que está acontecendo contra Lula e demais investigados irá amadurecer o país. Ele também espera que seja inaugurado um novo momento político, a partir das eleições de 2018. "Aqueles que efetivamente não foram citados em nada, que não foram condenados, eu acho que devem ser reeleitos e que os culpados sejam punidos tanto juridicamente como eleitoralmente", destacou.

O parlamentar garante que, de sua parte, não há o que temer. "Modéstia à parte, eu fui o primeiro deputado federal a enfrentar Eduardo Cunha [ex-presidente da Câmara dos Deputados]. Eu disse, na tribuna, que Eduardo Cunha iria para a cadeia. Eu não sei como um parlamentar consegue votar em Eduardo Cunha para presidente. As pessoas conheciam a história dele", relembrou.

O indeferimento de candidaturas à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, publicado no Diário Oficial nesta quinta-feira (2), foi motivo de discussões no início da sessão de eleição nesta manhã. Deputados impedidos de concorrer questionaram a decisão durante discursos no plenário.

Sílvio Costa (PTB-PE) explicou que como o PTB integra o bloco com o PMDB, a quem cabe a 1ª vice-presidência pela proporcionalidade partidária, ele poderia concorrer e por isso desejaria recorrer ao plenário. “Isso é uma armação fedorenta, uma armação que está cheirando mal", acusou o deputado.

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Além dele, Valtenir Pereira (PMDB-MT), Kaio Maniçoba (PMDB-PE) e Jaime Martins (PSD-MG) foram impedidos de se candidatar à 1ª secretaria; Daniel Vilela (PMDB-GO), à 4ª secretaria; Takayma (PSC-PR), à suplência.

Em resposta, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), primeiro-secretário do Congresso Nacional, que preside a sessão, disse que o pedido é "extemporâneo", já que o prazo para os recursos era até as 9h7 desta quinta, quando se iniciou a sessão. "Portanto, não cabem mais recursos", decretou ele em plenário.

A sessão de eleição da Mesa Diretora já foi iniciada e aguarda quórum para o início da deliberação. Primeiro será decidido quem será o novo presidente, para então serem definidos os demais cargos.

Confira a lista dos candidatos à eleição da Mesa Diretora:

PRESIDÊNCIA
Andre Figueiredo (PDT-CE)
Jair Bolsonaro (PSC-RJ)
Jovair Arantes (PTB-GO)
Júlio Delgado (PSB-MG)
Luiza Erundina (Psol-SP)
Rodrigo Maia (DEM-RJ)

1ª VICE–PRESIDÊNCIA
Fábio Ramalho (PMDB-MG)
José Priante (PMDB-PA)
Lucio Vieira Lima (PMDB-BA)
Osmar Serraglio (PMDB-PR)

2ª VICE–PRESIDÊNCIA
André Fufuca (PP-MA)
Eduardo da Fonte (PP-PE)

1° SECRETÁRIO
Giacobo (PR-PR)

2° SECRETÁRIO
Carlos Sampaio (PSDB-SP)
Mariana Carvalho (PSDB-RO)

3° SECRETÁRIO
JHC (PSB-AL)
João Fernando Coutinho (PSB-PE)

4° SECRETÁRIO
Rômulo Gouveia (PSD-PB)

SUPLENTES DE SECRETÁRIO
1º Suplente: Pedro Uczai (PT-SC)
2º Suplente: César Halum (PRB-TO)
3º Suplente: Dagoberto (PDT-MS)
4º Suplente: Carlos Manato (SD-ES); Felipe Bornier (Pros-RJ)

A candidatura do deputado Silvio Costa (PTdoB) à 1ª vice-presidência da Câmara Federal foi indeferida pela Mesa Diretora da Casa. De acordo com a direção da Casa, as postulações avulsas ao acordo firmado pelos líderes das bancadas, ainda que a divisão dos cargos tenha sido feita com base nos blocos partidários, não são elegíveis. A decisão foi publicada no Diário Oficial da Câmara dos Deputados de hoje. 

A decisão pode ser questionada na sessão por algum candidato prejudicado. Além da postulação de Silvio Costa, porque o acordo designou o cargo ao PMDB, também ficaram impedidas as candidaturas dos deputados Valtenir Pereira (PMDB-MT), Kaio Maniçoba (PMDB) e Jaime Martins (PSD-MG) à 1ª secretaria que, pelo acordo, deve ser ocupada pelo PR. 

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O deputado Daniel Vilela (PMDB-GO) também não poderá disputar a 4ª secretaria e Takayma (PSC-PR) não poderá concorrer à suplência. 

 

A Câmara dos Deputados retoma os trabalhos legislativos na próxima quinta-feira (2) e a pauta de projetos para a análise no ano reúne propostas que promovem, por exemplo, as reformas trabalhista e previdenciária, encaminhadas pelo presidente Michel Temer (PMDB). Os textos devem enfrentar resistência entre os deputados, inclusive da base governista, por atingir tocantes mais próximos aos eleitores.

Apesar de considerar o conjunto de reformas importante para a “retomada do rumo do país”, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) afirmou que o maior desafio da Casa para avaliar os temas será discuti-los com a população. Sob a ótica do pessebista, as mudanças não podem acontecer “a toque de caixa” como foi a reforma do ensino médio, em análise agora no Senado. 

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“Já fizemos um movimento no fim do ano para que tenhamos um debate com a sociedade. Não negamos a importância da reforma trabalhista, não podemos viver com um conjunto de regras do século passado, mas precisamos discutir o assunto sob o olhar de proteção do trabalhador”, observou, salientando que o governo tem “ditado o ritmo” da Casa e “excluído a sociedade do debate”.

Indagado sobre como acredita que Michel Temer vai se portar diante da pauta, Danilo Cabral citou a aprovação da PEC do Teto de Gastos Públicos e disse que na ocasião o presidente “conseguiu uma maioria folgada para aprovação”, mas a “pauta que vem pela frente toca mais a população”. 

“Ela [a população] é mais sensível à reforma da previdência porque diz respeito a todo o povo brasileiro. Há uma tendência que a sociedade reaja a qualquer possibilidade de retirada de direitos. Mesmo sendo da base de sustentação do governo, vamos procurar aprimorar o que está sendo proposto, pois se for um ambiente de guerra vamos afastar ainda mais o Congresso da sociedade”, cravou. 

Com a tese de perda dos direitos conquistados e de que a gestão de Temer não tem “legitimidade” para executar reformas, a oposição tem prometido gerar duros embates durante a análise das pautas previstas para este ano na Câmara. 

“O Rodrigo Maia deve se reeleegar e acho que ele ganha no primeiro turno, apesar de votar André Figueiredo. Ele tem o compromisso de colocar em pauta de discussão já no primeiro mês as reformas trabalhista e da previdência deste governo ilegítimo. Voto contra a esta reforma da previdência imposta aí e também vou votar contra a trabalhista”, adiantou o vice-líder da oposição, Silvio Costa (PTdoB).

Outras pautas

Além das mudanças previstas para o regime trabalhista e previdenciário, a expectativa, de acordo com Costa, é de que a Câmara também retome a discussão sobre o financiamento das campanhas eleitorais, atraindo, mais uma vez, alterações nas regras eleitorais. 

Na avaliação do pernambucano, nova análise sobre o assunto é “urgente”, tendo em vista que no próximo ano acontecem eleições gerais. “O debate sobre o financiamento de campanha vai voltar, tenho certeza, porque do jeito que está não tem como fazer campanha em 2018. Você não vai fazer campanha para presidente, senador, deputado federal, estadual e governador com dinheiro do fundo partidário. O país numa crise dessa você não vai ter recursos”, afirmou.

Questionado sobre o modelo que seria ideal para o país, Silvio Costa apontou o privado. “Sou a favor de um financiamento privado, veja a maior democracia, os Estados Unidos, lá o financiamento é privado. Agora para ter uma maior fiscalização e menos caixa dois, defendo que já na campanha os eleitores saibam quem está sendo financiando por essa ou aquela empresa”, propôs.  

Além dos três itens, a regulamentação do Uber, o projeto que aumenta as punições para o abuso de autoridade de autoridade, ainda em tramitação no Senado, e o possível retorno do pacote de medidas anticorrupção para a reavaliação da Câmara também devem agitar o primeiro semestre.  

Silvio Costa (PTdoB) votará no deputado da oposição na eleição da Câmara, mas, nesta sexta (6), disse que o atual presidente "dignificou a Casa".

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Mesmo declarando apoio ao deputado André Figueiredo (PDT), para a eleição da presidência da Câmara dos Deputados, Silvio Costa (PTdoB) também esteve no encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), nesta sexta (6), no JCPM. "O meu voto é em Figueiredo porque ele é o candidato da oposição. Agora reconheço que Rodrigo Maia está fazendo um grande mandato ouvindo todos os setores do parlamento. Rodrigo é uma pessoa digna e que está dignificando a presidência da Casa".

Ele disse não ter nenhuma dificuldade em participar de encontro da oposição. "Primeiro, por uma questão de civilidade e de educação. Eu sou de Pernambuco. Na hora em que um companheiro nosso vem ao estado fazer campanha é claro que temos que receber. Todos os que me convidarem, evidentemente, eu estarei presente, mas, o Maia sabe que eu votarei em Figueiredo.  Se ocorrer o segundo turno, o jogo está zerado e Rodrigo Maia passa a ser opção".

Silvio Costa declarou que Maia está fazendo um bom mandato. "Ouvindo todas as forças. Ele não está retaliando a oposição. Não está usando o regimento e a Constituição para beneficiar o governo. Eu tenho que reconhecer isso", acrescentou. 

O maior adversário de Maia será o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), que também vem ao Recife na próxima segunda-feira (9). "Se Rosso me chamar, virei. O que não vou fazer é ligar para ele. Se me chamar, é claro que vou com o maior prazer".

Silvio ainda ressaltou que "a bancada de Pernambuco é relevante em Brasília. É uma bancada respeitada, então, o fato dos candidatos à Câmara passar por Pernambuco mostra um pouco da força política do nosso estado".

A bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) discutiu, nesta terça-feira (13), o montante da dívida que a gestão estadual deixa ante os fornecedores este ano. Segundo os deputados da bancada, o governo Paulo Câmara termina o ano de 2016 com um débito de cerca de R$ 1 bilhão - montante que a gestão também deixou de dívida em 2015. 

Os parlamentares verificaram no Portal da Transparência do Estado, que até o dia 31 de outubro, já existia um montante a pagar de R$ 959,3 milhões. “Ao final de 2015, o Estado inscreveu como restos a pagar um montante de R$ 1 bilhão, dos quais R$ 170,9 milhões ainda não foram pagos até agora. Isso por produtos e serviços prestados ainda no ano passado”, destaca o líder da oposição, Silvio Costa Filho (PRB).

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A deputada Priscila Krause criticou a dívida deixada pelo governo em 2015, frisando que o governo precisa equilibrar o caixa para evitar o saldo negativo. “O que salvou o Estado, foi a venda da folha de pagamentos, no valor de R$ 740 milhões, que foram injetados no caixa. Este ano estamos contando com o dinheiro do Refis e do repatriamento. O Governo vem sempre recorrendo a receitas extras para fechar a conta, mas não apresenta uma alternativa de redução de despesas para equilibrar o caixa”, questionou.

Corroborando com o discurso da deputada, Costa Filho mencionou a origem do recurso para o pagamento do 13° dos funcionários. “O 13º salário só está pago graças aos recursos da repatriação. E mesmo assim, caminhamos novamente para fechar o ano com uma dívida de mais de R$ 1 bilhão, apesar do pacote de aumento de impostos aprovado em 2015, que deveria render um reforço de caixa de quase R$ 500 milhões”, explicou.

Convocação – Diante do levantamento feito pela oposição, a bancada vai solicitar o comparecimento do Secretário da Fazenda, Marcelo Barros à Alepe para debater os débitos com os fornecedores.

Vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, Silvio Costa (PTdoB) acredita que a postura do presidente Michel Temer (PMDB), contra a aprovação do proposta que propiciaria uma anistia ao crime de Caixa Dois, é uma tentativa de “reparar” a “imagem impopular” que ele tem e foi, segundo o parlamentar, agravada após a crise instaurada pela prática de tráfico de influência em benefício do ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), denunciada pelo ex-ministro Marcelo Calero. 

Sob a análise de Costa, o presidente “tem consciência do erro irreparável que cometeu ao tentar resolver um assunto do interesse particular de um ministro” e, por isso, fez articulações para barrar uma proposta criticada pela sociedade. 

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“A maioria daqueles que votaram a favor do impeachment [da ex-presidente Dilma Rousseff] quer fazer a anistia do Caixa Dois. É evidente que até este domingo (27), eles tinham absoluta certeza que Michel Temer iria sancionar essa anistia, pelo menos era o que se ouvia no plenário, na semana passada”, disse. 

“Em função desse erro fatal, o Michel Temer recuou e agora nega a articulação pró-anistia, feita em conjunto com a maioria dos seus líderes, e diz que vai vetar qualquer tentativa de anistiar o Caixa Dois”, acrescentou o vice-líder, lembrando da hipótese de que o impeachment serviria para “estancar a Lava Jato”.

Crime de responsabilidade

Para o deputado, o caso de Geddel acarretou crime de responsabilidade para Temer.  “O presidente Temer sabe, como constitucionalista que é ou era, que infringiu a Constituição. O menos preparado advogado do Brasil sabe que Michel Temer cometeu crime de responsabilidade. O mais impressionante é Temer ter recomendado ao ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero, que procurasse a Advocacia Geral da União, porque ela teria uma saída para um assunto de interesse privado. Temer parece que esqueceu a função da AGU. O empreendimento não pertence à União, não existe interesse da União”, observou Silvio Costa. 

O parlamentar, que disse ter acompanhado a entrevista coletiva do presidente convocada para esse domingo (27), salientou que o peemedebista estava “um homem acuado”. “Não tenho dúvida de que trata-se de um caso de impeachment, segundo a Constituição do Brasil”, cravou.

O deputado federal Sílvio Costa (PTdoB) declarou, no final desta terça-feira (25), que sempre defendeu o ajuste fiscal. O vice-líder disse que, em 2007, protocolou Projeto de Lei Complementar com o objetivo de definir um limite máximo para as despesas dos poderes autônomos. “Incluindo as despesas com pessoal, do Legislativo, Judiciário e Ministério Público. Portanto, estou provando que sempre defendi o ajuste fiscal. Estamos votando, em segundo turno, a PEC 241. Mais uma vez voto a favor”, disse.

Para a ementa do PL nº 14/2007, Sílvio Costa justificou que “para a contenção da despesa em análise, sugere-se a imposição de um teto legal às despesas dos poderes autônomos”. Ele também frisou que, “a partir da Constituição de 1988 houve forte expansão das despesas dos chamados poderes autônomos: Legislativo, Judiciário e Ministério Público”.

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Na justificativa, ainda, pontuou que “entre 1985 e 2004, a despesa total do Poder Judiciário Federal cresceu de 0,11 % do PIB para 0,84% do PIB, isto é, elevou-se oito vezes mais. No Legislativo, a despesa total aumentou de 0,13% do PIB para 0,28% e, por fim, no Ministério Público, criado pela Constituição de 1988, apresenta um crescimento contínuo de 0,03% do PIB para 0,09%”.

No dia da votação, no primeiro turno, Costa já havia dito que  um teto para os gastos públicos com base na inflação do ano anterior já deveria ter sido implantado desde quando a ex-presidente Dilma Rousseff governava o país.

"Lula sempre quis colocar [Henrique] Meireles como ministro de Dilma, não conseguiu. O [Antônio] Paloci sempre pensou em uma proposta neste molde, mas lamentavelmente não conseguíamos construir apoio no Congresso. Em função disso, não houve um projeto semelhante já no governo Dilma. Não tínhamos força congressual", disse, na ocasião.

 

 

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