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Em apoio à agenda do Partido dos Trabalhadores, o deputado federal Silvio Costa (Avante) participou da primeira edição da Troça Carnavalesca Mista O Sapo Barbudo, em homenagem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante a concentração do evento, o político disse acreditar na absolvição do petista durante o julgamento do próximo dia 24. “Tenho conversado com a Executiva Nacional e com os advogados do ex-presidente Lula e todo mundo está muito otimista”, afirmou.

De acordo com Silvio Costa, que acompanha a agenda de mobilizações às vésperas do julgamento de Lula, pode acontecer uma condenação baseada em “ouvi dizer” e não com provas concretas. “Na constituição da república está muito claro que ninguém pode ser condenado sem a chamada materialidade do crime. Não existe no Brasil um cartório nenhum documento ou recibo dizendo que aquele apartamento é dele”, disse o deputado.

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O juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a cumprir 9 anos e 6 meses de prisão. A sentença é a primeira contra o petista na Lava Jato e diz respeito aos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá.

No processo em que foi condenado, Lula é acusado de receber propina da empreiteira OAS por meio das reformas de um apartamento triplex no Guarujá, litoral de São Paulo. Segundo a Lava Jato, a empreiteira teria pago R$ 3,7 milhões em propinas ao ex-presidente em troca de favorecimento em contratos com a Petrobras.

Na sentença, Moro diz que Lula e seus advogados adotaram "táticas bastante questionáveis" durante o processo e lembra que o petista fez "declarações públicas no mínimo inadequadas sobre o processo". Como exemplo, ele cita a fala do ex-presidente sobre os procuradores da Lava Jato: "se eles não me prenderem logo quem sabe um dia eu mando prendê-los pelas mentiras que eles contam".

“O Ministério Público o acusa e não apresentou nenhum registro. O próprio Léo Pinheiro quando fez a delação disse que o apartamento estava no nome da OAS e tinha sido doado como garantia de uma operação financeira. Como é que o juiz pode condenar Lula sem a materialidade do crime? Eu reconheço que Sérgio Moro presta um bom serviço ao país mas em relação ao ex-presidente rasgou a constituição”, declarou Silvio Costa.

Para o deputado, se Lula for absolvido, ele será o próximo presidente do Brasil. “Se rasgarem a constituição e condenarem ele, vamos registrar a candidatura e lutar juridicamente até o último momento. E mesmo que ele seja inviabilizado, vai aparecer no programa eleitoral do partido. É preciso que esse povo faça uma reflexão”, finalizou.

Pré-candidato ao Senado, o deputado federal Silvio Costa (Avante) não sabe ainda em que chapa participará da disputa em outubro, mas reforçou o desejo de que o senador Armando Monteiro (PTB) seja candidato a governador tendo como aliado o PT. A conjuntura, entretanto, tem levado o cenário para outro caminho. Talvez Armando seja confirmado como um dos concorrentes da frente de oposição ‘Pernambuco quer mudar’ ao governo, mas sem ter a legenda petista endossando seu palanque. 

“Defendo que Armando Monteiro seja candidato com o apoio do PT. Vou continuar defendendo até o último segundo da convenção”, cravou. “Agora, se o PT for para o PSB a gente senta à mesa para ver qual é a nova construção”, acrescentou, lembrando que são duas vagas para Pernambuco na Casa Alta. 

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Silvio Costa também disse que a conjuntura ficará mais clara até o dia 5 de abril, quando encerra o período de janela partidária e se tem a expectativa de concluir também as alianças. 

“Temos uma série de datas para avaliar, primeiro: dia 24, o julgamento de Lula. Qual será a reação da opinião pública? Vai ter ebulição social? Não vai ter ebulição social? Ai depois vem o evento de Pernambuco, o PT vai marchar com o PSB ou não? Depois vem Fernando Bezerra e Armando, serão dois candidatos ou um só? Então, tem muito tempo. Essas coisas vão ficar claras depois do dia 5 de abril”, disse. 

“Defendo que as oposições tenham candidaturas múltiplas [ao Governo de Pernambuco]. Não podemos falar de construção partidária agora”, acrescentou.

Cotado para ser candidato pelo DEM à Presidência da República, o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (RJ) disse que este não é o momento para discutir as eleições gerais deste ano. Sob a ótica do democrata, antes do pleito eleitoral é preciso reorganizar o Estado brasileiro que “gasta muito e mal”, além de aprovar a reforma da Previdência e outras questões pendentes no Congresso. 

“Não está na hora de tratar de eleição, temos uma agenda de votações ainda na Câmara que são fundamentais para o futuro do Brasil. Não adianta estarmos preocupados com eleição se a gente não conseguir superar esta distorção enorme começando pelo sistema previdenciário e tributário. Principalmente o previdenciário, onde o trabalhador simples financia quem ganha o teto. Isso não é justo”, salientou Maia, durante passagem pelo Recife para participar do velório do ex-ministro Armando Monteiro Filho.

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Assim que chegou ao local do velório, Maia foi cumprimentado pelo também deputado federal Silvio Costa (Avante) e, no momento, o parlamentar pernambucano disse que o presidente da Câmara seria “candidato mesmo” ao comando do Palácio do Planalto, chamando a atenção dos presentes. Maia desconversou sobre a postura e disse que Costa “é um brincalhão”. 

Para Maia, “ainda tem tempo, a eleição só começa 45 dias antes de outubro”. Segundo ele, antes é preciso reformar o Estado brasileiro, pois se isto não acontecer “não teremos dinheiro para contratar professor para creche, médicos e policiais”. “Temos tempo para enfrentar esses desafios de forma clara e transparente com a sociedade, afinal a sociedade está cansada de quem promete muito e realiza pouco porque está faltando recursos”, reforçou.

Reforma da Previdência

Rodrigo Maia também foi questionado pela imprensa sobre os desafios do governo para aprovar a reforma da Previdência na Câmara. Ele disse que “o texto garante a proteção social e aqueles que falam muito em melhorar educação e saúde, não podem estar contra a reforma”. 

“Veja só, o trabalhador brasileiro que ganha um salário mínimo se aposenta aos 65 anos e o que ganha, no serviço público, entre R$ 20 mil e R$ 30 mil se aposenta mais rápido porque contribui mais. Não é justo que o trabalhador que ganha um salário mínimo financie a aposentadoria de quem ganha mais. Essa distorção tem gerado uma despesa por ano de mais de R$ 50 bilhões”, observou. 

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), voltou a tribuna do senado federal como sempre mentindo e se dizendo um homem de bem, disse que injustiçado pelo STF e que foi vítima de uma armação dos empresários Joesley e Wesley Batista, chamou os mesmos de bandidos, mas vamos combinar que ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão. Passado este episódio e ele se deu bem graças a colaboração dos demais senadores bandidos, Aécio recebeu um ultimato do comando do PSDB para deixar em definitivo a presidência da legenda. Hoje ele é presidente licenciado. O senador Antônio Anastasia (PSDB-MG), amigo pessoal de Aécio e afilhado político dele, foi encarregado de avisá-lo que a situação é insustentável. O colega senador Anastasia esteve com Aécio para levar o recado. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), presidente em exercício do partido, convocou uma reunião com os caciques tucanos para definir essa situação e expulsar de vez o senador Sécio do cargo.

Sábia decisão

A decisão de Tasso Jereissati (PSDB-CE) de pedir publicamente a renúncia de Aécio Neves (MG) à presidência do PSDB no dia em que o mineiro retornou ao Congresso causou reboliço entre os tucanos malas.

Chateados

A fala e o pedido de Tasso irritou até integrantes da ala anti-Temer. A atitude foi considerada desastrada. Será? Pedir para um investigado ela justiça deixar a presidência do partido é uma ação desastrada?

Forte na palavra

Presidente interino do PSDB, Tasso justificou a ofensiva como uma resposta às intensas cobranças que diz ter recebido nas redes sociais. O senador Tasso contratou uma equipe de monitoramento na internet e tem recebido relatórios diários falando sobre o desastre que é deixar Aécio continuar mandando no partido.

A revolta dos tucanos

O problema maior com a fala do senador Tasso é que essa declaração de surtiu efeito contrário. Após ele cobrar a renúncia, tucanos ligaram para o Aécio dizendo que ele não deveria de jeito nenhum sair da presidência do partido.

Unanimidade

Uma boa notícia é que todos os deputados da bancada pernambucana com direito a voto na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, votaram pela rejeição do relatório do deputado Bonifácio de Andrada (PMDB-MG).

Quem são ?

Betinho Gomes (PSDB), Danilo Cabral (PSDB) e Gonzaga Patriota (PSB).

Eduardo (ladrão) Cunha ataca

O ex-presidente da Câmara hoje presidiário  Eduardo Cunha, continua em Curitiba por determinação do juiz Sérgio Moro. Cunha publicou um artigo na internet  em que pede tratamento semelhante ao do senador Aécio neves.

O compra tudo de Michel Temer

O presidente Michel Temer como prometido aos colegas marginais vai liberar dezenas de cargos para deputados de partidos como PP, PR, PTB e PRB para segurar a gana e as ameaças dos deputados federais.

Silvio Costa bateu forte

Na comissão que analisa a denúncia contra Michel Temer, o deputado pernambucano Silvio costa detonou os colegas chamando inclusive de bandidos e deputados comissionados. Tudo isso por conta da compra de Temer para não ser punido na Câmara dos deputados. Teve coragem em detonar os colegas.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) traz sua caravana pelo Brasil de volta a Pernambuco nesta quinta-feira (31). Seguindo para o Piauí, depois de passar pelo Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe e Bahia, Lula cumprirá agenda em Ouricuri, no Sertão do Estado. No fim da última semana, o ex-presidente também esteve no Recife e em Ipojuca, quando participou de atos com sindicalistas, militantes e visitou locais como a comunidade de Brasília Teimosa, na Zona Sul da capital.

Em Ouricuri, a partir das 15h, o ex-presidente vai participar do ato "Pelo Semiárido, pelos direitos e por Lula", coordenado pela Direção Estadual do PT e pelo prefeito de Granito, João Bosco (PT). Lideranças estaduais, como o deputado federal Silvio Costa (Avante), além de dirigentes do PT também são esperados no evento.

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De acordo com o prefeito João Bosco, a expectativa na região com a presença do ex-presidente é grande. “Todo sertão nordestino tem uma grande admiração por Lula, pelo que ele fez durante os anos de governo em prol das pessoas mais carentes”, disse. “Estamos passando por cinco anos de estiagem, de seca, mas o homem do campo está conseguindo sobreviver sem passar por necessidades graças aos programas sociais que vão ajudando o produtor a adquirir a sua condição de viver”, acrescentou.

A viagem do pré-candidato entre agosto e setembro é a primeira etapa do projeto “Lula pelo Brasil” . Ele iniciou a caravana pelo Nordeste no último dia 17 e segue até o próximo dia 5, quando encerra as agendas no Maranhão.

O ex-presidente Lula já se despediu do Recife. O líder petista cumpriu agenda na capital pernambucana durante três dias, encerrando no último sábado (26). Na avaliação do deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), em entrevista ao LeiaJá, a vinda do ex-presidente foi importante para que os pernambucanos pudessem mostrar sua "gratidão e carinho" por ele. 

"Foi uma agenda muito importante para o presidente Lula, que o povo de Pernambuco pode traduzir o carinho que tem por ele, sobretudo a gratidão. Eu digo sempre que não é Lula do PT, mas é Lula do Pronatec, do Bolsa Família, o Lula da Hemobrás, da vinda da Fiat, das universidades. É o Lula que pôde ajudar muito Pernambuco enquanto foi presidente da República. Pernambuco demonstrou sua gratidão", declarou. 

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Silvio Filho também disse, que independente de partido, é preciso "reconhecer" o que Lula fez pelo Estado. "Todos nós, independente da coloração partidária, precisamos reconhecer tudo que ele pôde prover para o nosso estado". 

Questionado se houve a participação de menos pessoas nos atos, apesar de Lula liderar as últimas pesquisas para a eleição presidencial de 2018, o parlamentar disse que as pessoas participam espontaneamente. "Eu acho que os eventos têm dado gente, movimentos que são espontâneos e que tem funcionando. As pessoas foram participar, praticamente, sem mobilização".

 

Ele ainda falou que o fator redes sociais contribui bastante e que muitos, apesar de não participarem dos encontros, se manifestam por esses meios. "Acho que hoje, com as redes sociais, e com o papel que a mídia cumpre, a população começa a traduzir seu sentimento não só de forma presencial, mas hoje pelas redes sociais. Então, você observa que muitos depoimentos nas redes sociais, nos meios de comunicação, parabenizando a vinda de Lula a Pernambuco. Eu acho que a política começa do ponto de vista da presença e da participação. Eu acho que a participação tem sido com outro viés", finalizou.

 

 

 

 

 

O deputado federal Silvio Costa (PTdoB) também esteve no último ato de Lula no Recife, que aconteceu neste sábado (26), em Brasília Teimosa. Em entrevista ao LeiaJá, o parlamentar disse que o ex-presidente é um líder e que fica admirado como as pessoas tratam o líder petista. "É uma coisa impressionante o carinho das pessoas com o presidente Lula. Quanto mais as pessoas estão batendo no presidente Lula, mais estão vitimizando o presidente Lula", disse.

Silvio comparou Lula com o ex-presidente da República Getúlio Vargas. "Lula é um grande líder mundial. Ele, talvez, seja junto com Getúlio Vargas, os dois maiores líderes da história do Brasil", disse.

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O deputado falou que a diferença é que Lula não vai se suicidar. "E Lula é um homem que literalmente perseguido, como Getúlio Vargas foi no passado, só que Getúlio se suicidou e Lula não vai fazer isso nunca. Ele é movido a desafios. É impressionante, eu conversei com ele várias vezes, é impressionante a determinação dele".

Silvio ainda afirmou que o juiz Sergio Moro sabe que o líder petista vai ser absolvido da condenação em primeira instância. "É muito claro que existe um processo jurídico político. Aquela decisão de Moro de condenar o presidente Lula por aquele apartamento, qualquer advogado que lê a Constituição sabe que o presidente Lula será absolvido e, em 2018, ele será candidato sim". 

Questionado se havia poucas pessoas no ato deste sábado em Brasília Teimosa como muitos afirmaram, assim como Lindbergh Farias, o deputado defendeu. "Eu não acho. Primeiro que é o seguinte: o que foi feito aqui foi uma caminhada. Quem organizou foi a Executiva do PT, mas eu estou gostando do ato. Isso foi uma proposta de caminhada, não era um comício. O ato de ontem à noite foi espetacular. Isso é uma caminhada e eu estou achando o ato muito bom", ressaltou.

O parlamentar, que acompanhou Lula durante toda esta quinta (24), lamentou os confrontos entres lulistas e petistas, mas disse que são apenas um "gatos pingados" que participam

O deputado federal Silvio Costa (PTdoB) foi um dos que esteve ao lado de Lula durante toda esta quinta-feira (24), quando o ex-presidente desembarcou em Pernambuco.  O parlamentar contou que Lula está "muito feliz" e que por muitos momentos viu o líder petista se emocionar.

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"Essa visita de Lula ao Nordeste faz parte de uma agenda que retoma o diálogo com o Brasil. Lula está sentindo o calor humano e onde passa, ele fica emocionado. Vi Lula se emocionar", declarou.

Sobre os confrontos entre os militantes e antilulistas, durante este primeiro dia de ato no Recife, Silvio disse que acha "natural", porém lamentou. "Eu acho natural essa radicalidade porque chegamos a um nível no Brasil que lamento. A política tem que ser feita com civilidade, na verdade são cindo ou seis gatos pingados e viúvas do impeachment que fazem esses tumultos. São irrelevantes", disparou.

 

O deputado também disse que todos esses dias que Lula estará no Recife será importante para sentir como os pernambucanos estão e também para fazer "conversas políticas".

A formação de uma ‘frente ampla de esquerda’ foi um dos itens que norteou o encontro entre o vice-líder da oposição na Câmara Federal, o deputado Silvio Costa (Avante) e o ex-prefeito do Recife João da Costa (PT), nesse domingo (20). Segundo eles, a iniciativa seria “unindo partidos progressistas e programáticos para enfrentar o desmonte do Estado social brasileiro que o governo Michel Temer (PMDB) está promovendo”. 

De acordo com a proposta dos políticos, a ideia é de que a frente aglutine partidos que possuam conteúdo de esquerda - como o PT, PCdoB, PDT, PCB e PSOL - para resistirem ao que chamaram de “ataques contra os trabalhadores e as regulamentações que compõem a rede de proteção social do país”. Além disso, o grupo também serviria para elaborar uma proposta de governo para 2018.  

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"Entendemos que é preciso conversar mais com os movimentos sociais em todas as áreas. Quanto mais estiverem incorporados ao debate os movimentos sociais, mais fortalecida estará a frente de esquerda e a candidatura de Lula em 2018. Concordamos que é fundamental as ruas estarem presentes no debate", detalhou o encontro Silvio Costa. O deputado defendeu, ainda, que se consolide uma frente de esquerda em Pernambuco para a disputa das eleições estaduais do próximo ano.

Silvio e João da Costa ainda conversaram sobre a caravana de Lula (PT) no Nordeste, que chega a Pernambuco na próxima quinta (24). O deputado e o ex-prefeito disseram que estarão presentes em todos os eventos da passagem do ex-presidente no Estado.  

O Dia dos Pais, comemorado neste domingo (13), está rendendo muitas homenagens, encontros e fraternidade. No entanto, para alguns também é dia de saudade e de reflexão. É o caso do deputado federal Silvio Costa (PTB). Para ele, a data festiva traz dois sentimentos marcantes: a saudade do pai falecido, seu Severino Serafim, mas também de felicidade por ter criado quatro filhos. “Valorizem os seus pais enquanto estão aqui”, pediu.

“Para mim, esta é uma data dualista. É o dia do sim e do não. Do não por um motivo muito simples porque eu lembro muito do meu pai, que foi um trabalhador rural. Quando eu nasci, ele cortava cana de um engenho no município de Rio Formoso e ele sempre foi o meu ídolo. Então, eu tenho muita saudade. Meu pai foi o meu catalizador. Ele não conseguiu me ver em Brasília, na Câmara Federal, lamentavelmente, mas gostaria muito que ele tivesse. Eu sinto uma falta dele muito grande. As pessoas acham que sou bravo, mas sou uma pessoa muito emotiva. Por isso eu peço, valorizem os seus pais enquanto estão aqui”, declarou.

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O parlamentar também disse que se sente privilegiado. “Mas também é um dia feliz por conta dos meus filhos e netos. Sou muito privilegiado. Eu tenho quatro filhos maravilhosos. Tive muita sorte na minha vida. Eu tenho uma relação ímpar. Claro que temos temperamentos diferentes dos meus quatro filhos, mas sempre estive ao lado deles. Então, é um dia que tem essa característica. Uma saudade imensa do meu pai e uma felicidade imensa por estar com os meus filhos e os meus netos”. 

Dos filhos, apenas um, o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB), seguiu sua carreira. “Quando entrou na universidade, se tornou presidente do diretório acadêmico e começou a pratica política. Não fui eu que pediu para ele entrar na vida pública. Foi ele que quis entrar porque a sociedade tem algo interessante. Quando o filho de um médico quer ser médico, a sociedade aplaude, acha natural ou quando é um filho de jornalista. Agora quando um filho de político quer ser político, as pessoas olham meio estranho achando que foi o pai que pediu. Eu acho a coisa mais natural do mundo o filho de um político querer entrar na política porque convive todo dia”, disse.

Apesar das críticas que permeiam a sociedade com relação às famílias nas quais pais políticos influenciam os seus filhos a também seguirem a mesma caminhada, a maioria que segue essa carreira pública garante que apesar de confessar que existe uma facilidade para entrar no meio quando se tem alguém na família, apenas conseguem se consolidar os que possuem competência. Em entrevista ao LeiaJá, o deputado estadual Silvio Costa Filho (PRB) é um dos que defendem que são coisas distintas. 

Ele, que é filho do deputado federal Silvio Costa (PTdoB), contou que se formou em Pedagogia e, desde cedo, trabalhou na área educacional, mas que de tanto acompanhar o pai “nas caminhadas políticas” começou a tomar gosto e disse que “se apaixonou” pela vida pública quando se tornou presidente do Diretório Acadêmico da sua universidade. “Procurei ele para conversar dizendo meu interesse em disputar uma eleição. Ele naturalmente fez uma reflexão comigo para saber se de fato era isso que eu queria para a minha vida. Na hora que eu disse que sim, ele me deu todo o apoio e todo o incentivo para que disputássemos a campanha para vereador em 2004”. 

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O deputado estadual disse que é preciso desmistificar a carreira política. “Meu pai foi um espelho porque admirava a garra que ele sempre teve na política e a coragem de enfrentar os desafios e sua seriedade, mas Dr. Arraes [ex-governador de Pernambuco] dizia que não existe herança na democracia. Para disputar uma eleição você tem que ir para o voto e, graças a Deus, estou no meu terceiro mandato. Cada um tem trabalhado no seu estilho e acho que cada um está conseguindo ter a sua performance eleitoral, cada um com o seu perfil”, frisou. 

O vereador do Recife Eriberto Rafael (PTC), filho do deputado Eriberto Medeiros (PTC), tem a mesma linha de raciocínio de Silvio Costa Filho. “Existe sempre esse preconceito. Eu acho que a ligação familiar, pai, tio, avô, faz com que você tenha um vislumbre, que você seja mordido por essa mosca, quando você vê já está dentro dele e você não consegue mais sair. No entanto, a família pode até levar para o caminho da política, mas você só consegue trilhar uma carreira vitoriosa com a sua marca pessoal”, disse. 

O parlamanetar recifense conta que desde que o pai iniciou sua primeira disputa, em 1996, quando tinha sete anos e já o acompanhava. Ao longo dos anos, começou a participar ativamente. “Mas, eu sempre tive a vontade muito grande de me formar primeiro. Terminei faculdade de Biomedicina e o mestrado, mas sempre com aquela influência presente. As pessoas falavam bem do meu pai e via esse exemplo positivo que ele dava, a gente vai se contagiando. A política é uma coisa que é muito dinâmica, uma coisa que você se contagia tendo um exemplo bom e positivo. Ele é um exemplo vitorioso, que sempre prezou pela verdade e que ajudou a construir o meu caráter”, assegurou. 

Os exemplos de filhos que se inspiraram nos seus pais são muitos. Outro caso é o do chefe do gabinete do governador Paulo Câmara (PSB), João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos, que faleceu em tragédia aérea em 2014. De lá para cá, é notório que ele vem construindo uma trajetória em busca de alçar voos maiores na disputa eleitoral de 2018, embora não fale sobre o assunto. 

O herdeiro político do líder socialista vira e mexe toca no nome do pai em eventos e entrevistas. No mês passado, por exemplo, em entrevista ao LeiaJá, pediu que o trabalho iniciado por Eduardo continuasse em Pernambuco. Também disse que ele e aliados podem, juntos, dar continuidade a esse trabalho. “Eles [Eduardo e Miguel Arraes] sempre lutaram para que as desigualdades sociais fossem diminuídas”, disse. 

Em outra conversa, o chefe de gabinete falou que a falta do seu genitor era grande. “Ele era uma pessoa presente, mas a união da nossa família e o amor que temos nos faz superar isso”. Nesta semana, em uma publicação no Instagram, João Campos fez uma homenagem com uma foto no qual aparece pequeno ao lado de Eduardo. “É sobre sentir saudade. Te amo mais do que tudo”. 

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A deputada estadual Priscila Krause (DEM) é mais uma que não nega a influência do seu pai, o ex-governador de Pernambuco Gustavo Krause para ingressar na política. “Ele foi minha maior referência. Não tenho a menor dúvida da influência que o meu pai teve na minha vida inteira, em todas as minhas escolhas. Quando decidi ingressar na política, ele pediu para que eu fizesse uma reflexão sobre o caminho da política e minha vocação. Ele teve essa preocupação como pai, mas quando eu disse que o que realmente era seguir a vida pública, a partir daí ele pediu para me preparar e exigir de mim uma postura muito profissional e madura. Ele respeitou a minha escolha. É uma pessoa única e sua sempre esteve nos momentos mais cruciais”, contou. 

Krause também acredita que exista um preconceito ou pré-conceito sobre essa relação de pais e filhos na mesma carreira quando se trata de políticos. “Por conta disso tudo que estamos passando e que não é de agora, apesar de estarmos no pior momento. Veja que tem filho de médico que é médico, o filho de engenheiro que é engenheiro, jornalistas que é filho de jornalistas e muitas vezes você vê até como um motivo da sociedade achar algo muito bom seguir a tradição do pai. Mas, por conta desse pré-conceito que existe em relação à política, que é uma crescente, existem essas críticas”, lamentou. 

“Eu fico me perguntando como é que alguém que não tem vocação se mantém na política. Te garanto que não aguenta não. A gente vê o lado do glamour ou o lado podre, mas na verdade existe um lado de muita renúncia, de muito sacrifício, talvez fique mais evidente quando tem mulheres fazendo parte da política porque ainda existe uma cobrança maior da mulher em seu papel doméstico, mas homem também tem muita renúncia”, disse. 

Sobre esse contexto, no entanto, a parlamentar disse que é preciso prestar atenção no risco de formação de oligarquias. “É algo real. Então, você tem de fato posturas oligárquicas em qual a questão hereditária está muito forte, mas ela não é exclusiva. Voce poder ter oligarquias que não são da mesma família, mas que fazem parte de uma oligarquia, então isso tem que olhar mesmo prestando mais atenção e, de fato, perceber quem tem e quem não tem vocação”, destacou. 

Vice-líder da oposição, o deputado federal Silvio Costa (PTdoB) afirmou, nesta quarta-feira (2), que a houve um erro na estratégia adotada pela bancada. Segundo ele, o colegiado deveria ter prezado pelo silêncio. “Houve um erro terrível de parte da oposição. O maior discurso da oposição hoje seria o silêncio. Seria apenas um deputado da oposição falando e fazendo as questões de ordem”, afirmou o vice-líder no Salão Verde, antes do início da sessão.

Apesar de pregar o silêncio, durante a sessão Costa também expôs seus argumentos, disse que a base aliada do governo está “oficializando a corrupção no Brasil” e “desrespeitando o Ministério Público”.

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“A frase que eu mais ouvi agora pela manhã foi ‘olha Silvio, vocês perderam o impeachment porque vocês são amadores, vamos ganhar hoje porque somos profissionais’. É verdade. Vocês venceram, são realmente profissionais da má política, da apoteose à corrupção, do funcionalismo. Michel Temer cometeu crime de prevaricação, conluio, corrupção e estão deixando Michel Temer aqui. Estão desonrando a Câmara dos Deputados. Nunca me senti tão bem em ser amador”, declarou. 

Com um discurso duro, Silvio Costa também questionou sobre a possibilidade de Temer ser condenado quando concluir o mandato, em 2019. “Se amanhã termina o mandato dele e é condenado por corrupção, mas com que cara vamos olhar para o país?”, indagou. “Vocês estão oficializando a corrupção no Brasil. O rouba, mas faz”, acrescentou. 

Outra crítica de Silvio Costa foi sobre a liberação de ministros do governo que são deputados para votar em Plenário, negociando, segundo ele, cargos. “Lamentavelmente ganhou a corrupção. Lamentavelmente, eles vão conseguir os 342 votos mais rápido do que imaginavam. Agora não esqueçam, vocês depois podem ser condenados por formação de quadrilha”.

Neste momento, iniciou a fase de encaminhamento dos líderes da Casa para as bancadas partidárias. A votação deve iniciar a qualquer momento. São necessários 342 votos para o arquivamento ou a admissibilidade da denúncia.

O deputado Sílvio Costa (PTdoB-PE) fez um apelo para que os colegas da oposição não marquem presença na sessão da próxima quarta-feira, 2, para inviabilizar a votação da denúncia contra o presidente Michel Temer.

Em um vídeo distribuído pelo WhatsApp, o deputado admite que a oposição não tem os 342 votos necessários para aprovar o seguimento da denúncia e que, por isso, a melhor estratégia é não registrar presença em plenário.

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"Nós não devemos marcar presença, porque na hora que a gente não marca a presença, não vai dar quórum, e aí não vota, fica para a próxima semana, a gente não dá quórum de novo, e assim por diante", disse.

Segundo ele, nesse meio tempo, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pode apresentar uma nova denúncia contra Temer ou nomes como o ex-deputado Eduardo Cunha e o doleiro Lúcio Funaro podem fechar delação premiada, o que complicaria a situação do peemedebista.

"Se a gente não votar a denúncia, talvez Temer tenha alguma dignidade e renuncie. Vamos tentar forçar a renúncia ou então ele vai ter que se explicar 17 meses", disse.

A oposição está dividida sobre se dá ou não quórum para votar a denúncia na próxima quarta. Uma reunião com integrantes de partidos como o PT, PCdoB, Rede e PSOL vai ser realizada nesta terça-feira, 1, para discutir o assunto.

Nomes como deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) já defenderam que, se o governo conseguir colocar mais de 300 deputados no plenário, a oposição deveria marcar presença e concluir a votação. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já avisou que só vai começar a sessão com um quórum mínimo.

O deputado federal Silvio Costa (PTdoB), o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro; e o ex-prefeito do Recife João Paulo (PT) se reuniram, nesta quinta-feira (27), no Recife, para discutirem os detalhes da vinda do ex-presidente Lula a Pernambuco, nos próximos dias 24 e 25 de agosto, bem como o quadro político e da economia pernambucana. Os três também prometeram se encontrarem com mais frequência “para debater o cenário político estadual e nacional”. 

A participação de João Paulo no ato de hoje corrobora a afirmativa de que ele vem mostrando uma aproximação nos bastidores políticos com uma presença cada vez maior nos eventos promovidos pelos petistas. Desde a derrota do pleito de 2016, quando chegou a concorrer o segundo turno o cargo de prefeito do Recife, ele tinha se afastado. Inclusive, em entrevista concedida ao LeiaJá, no início deste mês, João Paulo chegou a dizer que estava em um momento sabático. 

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“Olha, eu estou em um mestrado de inovação e desenvolvimento e estou estudando ingles. Estou em um momento assim, eu diria, mais sabático”, chegou a dizer. Ainda afirmou que esperaria atual conjuntura política se definir para ver que rumo tomaria no futuro. 

Já Silvio Costa, também entrevista ao LeiaJá, afirmou recentemente que é candidato a uma vaga no Senado no próximo ano. “Tenho 60 anos e acho que posso prestar um grande serviço para Pernambuco. Sou candidato a senador e será o povo de Pernambuco que vai dizer se eu vou ganhar ou não”. Ele garantiu que haverá muitas mudanças no estado e no Brasil, a partir da disputa de 2018. 

O ferrenho defensor de Lula, Ribeiro tem trabalhado constantemente na defesa do líder petista declarando que ele é “perseguido” e “inocente”. O presidente do PT-PE também tem atuado ajudando sindicatos e a Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) nos constantes protestos contra o governo Temer que tem sido realizados na capital pernambucana. 

Os ministros que estão licenciados dos cargos de deputados federais devem deixar os postos para voltar a Câmara dos Deputados na próxima semana, quando ocorrerá a votação da admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), por corrupção passiva. Segundo o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), os parlamentares estão firmando um acordo diante da possibilidade do peemedebista ser investigado. 

"Haverá uma decisão coletiva. E um saindo, sairão todos. E é possível que todos os ministros que têm mandato na Câmara dos Deputados saiam, retornem ao Congresso Nacional para votar semana que vem. É factível, é possível", declarou o tucano.

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Argumentando pela estabilidade do país, Bruno Araújo afirmou que existe uma visão distorcida sobre a votação, quando se acredita que ela determinará ou não a abertura do processo. “Essa é uma visão distorcida. Votar contra não significa o processo ser arquivado. Votar contra significa o processo começar no dia 1º de janeiro de 2019 [quando acaba o mandato de Temer] e permitir que o país respire e ajude a sair dessa grave crise", defendeu. 

Em resposta às provocações do deputado Silvio Costa (PTdoB), que chegou a dizer que gostaria de ver se os deputados favoráveis ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) seriam contrários a abertura do processo contra Temer, Bruno Araújo foi taxativo e disse que a população foi quem destituiu a petista. 

“Quem tirou a Dilma não foram os votos da Câmara dos Deputados, foram as milhões de pessoas que foram às ruas pedir para ela sair e não estão fazendo o mesmo em relação a Temer. Não porque queiram ou não queiram  Temer, mas por uma concepção madura de que o país está muito ferido e precisa chegar em 2018, nas eleições presidenciais. Todo mundo sabe que a Dilma caiu porque além de processos claros de corrupção que avançam, ela meteu a mão na economia brasileira”, bradou. 

Na expectativa do retorno aos trabalhos legislativos e da votação sobre a admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB) por corrupção passiva, o deputado federal Silvio Costa (PTdoB) afirmou, nesta terça-feira-feira (25), que quer ver os parlamentares que admitiram o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), acusando-a de corrupção, votarem contra o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). Citando os ministros pernambucanos, como o das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), que na época proferiu o voto 342, Costa pontuou querer ver o argumento dos  que chamou de “golpistas”  para apoiar o peemedebista. 

“Eles votaram pelo impeachment de Dilma aconsando-a de corrupção. Esse ministro Bruno Araújo mesmo, que disse que votaria pelo futuro e pelo Brasil, quero ver ele votar agora a favor de Temer. Ele não sempre pregou a ética? Quero ver agora. os quatro ministros de Pernambuco dizerem sim ao presidente Temer”, cravou, ao conversar com a imprensa antes de participar da abertura do IV Congresso Pernambucano de Municípios, no Centro de Convenções, em Olinda. 

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Silvio Costa também afirmou que a estratégia da oposição mudará para a votação prevista para o dia 2 de agosto. “Tivemos que reavaliar a estratégia exatamente como instrumento de pressão em cima daqueles que defendem a Temer. Falei com uns 100 deputados e percebi, naqueles que defendem Temer, que existe um certo receio [da reação da população]. Vai ser um divisor de águas [para a disputa eleitoral de 2018]”, observou. “Já estou entendo que infelizmente, infelizmente, não vamos conseguir os 342 votos, mas vamos partir para a tese do constrangimento”, acrescentou. 

Durante a última sessão no Palácio Joaquim Nabuco, nesta quinta-feira (29), que contou com a presença do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), o líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Silvio Costa Filho (PRB), disse que tinha “admiração” pelo governador chamando-o de “vossa excelência”. 

Costa Filho falou que a política, muitas vezes, faz com que campos opostos existam. “A vida política é movida por encontros e desencontros (...) construímos uma relação de amizade”, declarou diretamente ao socialista. Ele também pontuou que a oposição tem poder, embora “muito pequenininho”. “Mas a oposição tem sido importante para o fortalecimento de qualquer democracia”. 

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O parlamentar, em seu discurso, declarou que ao presenciar o plenário lotado de autoridades, é um momento ideal para fazer uma reflexão e pediu “atenção” para o momento histórico que o país vive. "O nosso dever como parlamentares é ter coragem de viver o momento que estamos vivendo. Neste momento de dúvidas, de interrogações, difíceis, que independente se governo ou oposição, sabemos da importância da unidade pra construir o amanhã. É isso que nos une neste momento”. 

Ainda salientou que é daqueles que acreditam na tese de que só através da política pode ser construída uma sociedade mais justa e fortalecer as instituições do país. “Não interessa a ninguém negar a política e que todos os setores e movimentos sociais possam estar presentes no parlamento e na vida política”, ressaltou ao também dizer que todos estão “inquietos” e que o momento pede por coragem. “O momento é de nós encorajarmos e como dizia de Arraes: o possível a gente faz e o impossível o povo nos ajuda a fazer”.

Nas últimas semanas, o deputado federal Silvio Costa (PTdoB) tem aumentado cada vez mais as críticas contra o presidente da República Michel Temer (PMDB). Na mais recente, ele chegou a dizer que "uma mão suja lava a outra", se referindo a relação entre o PMDB e o PSDB. Em entrevista ao LeiaJá, nesta sexta-feira (16), o peemedebista falou sobre o Poder Judiciário. "Tem que acabar isso de presidente da República indicar ministro", cravou. 

O parlamentar contou que existe um projeto na Câmara dos Deputados, de sua autoria, que tramita há muito tempo na Casa, que tem como objetivo mudar o critério de escolha de ministro para ocupar vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). "É preciso acabar essa história de um governador indicar, de um presidente da República indicar. Eu acho que o resultado foi muito reflexo da recente indicação de Michel Temer", reiterou ao falar sobre o julgamento feito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acerca da chapa Dilma-Temer, que culminou com a absolvição. 

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Segundo Silvio, Michel Temer quer cometer "mais um absurdo" ainda no mês de junho. "Ele quer indicar já agora uma pessoa para substituir Janot. Claro que o mandato de Janot [procurador-geral da República] vai até setembro, mas ele quer indicar agora para constranger o Janot", disse. "Então, esse tipo de atitude não cabe mais no século XXI. Isso é coisa do passado. Temos que mudar os critérios de indicação para o Poder Judiciário", finalizou. 

Continuando a série de críticas sobre a atual conjuntura política brasileira, nesta terça-feira (13), o deputado federal Silvio Costa (PTdoB) declarou que parte do PMDB e do PSDB elabora um plano para salvar Michel Temer e Aécio Neves. “Uma mão suja lava a outra mão suja e as duas limpam os pés de porcelana sujos. O PSDB tentará salvar Temer de um processo no STF e o PMDB tentará salvar Aécio de um processo no Conselho de Ética do Senado Federal”, cravou.

O parlamentar também disse que quem insiste na permanência de Temer na presidência “é cúmplice da impunidade e parceira da corrupção” que toma conta do país. “Essa artimanha para salvar Temer e Aécio representa a defesa da velha política do rouba, mas faz”, lamentou.

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Ele pontuou que no cenário apresentado “vale tudo”. “Vale não responder às perguntas da Polícia Federal. Vale colocar a Abin para bisbilhotar o ministro do STF, Edson Fachin, vale agredir ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot; vale tudo para unir forças e salvar Temer e Aécio. Vale, inclusive, usar a máquina pública para comprar votos na Câmara Federal e vale trabalhar juntos pelo fim da Operação Lava Jato”, disparou.

Silvio ainda falou que o maior ataque à ética política da história do Brasil é a permanência de Michel Temer na presidência e que o peemedebista e o tucano Aécio são “políticos cujas tramas agridem, insultam e afrontam o povo brasileiro de uma forma que jamais ocorreu em mais de 500 anos do Brasil”.
 

Um dos mais ferrenhos defensores do ex-presidente Lula, o deputado federal Silvio Costa (PTdoB), esteve no evento no qual o candidato a presidente do Brasil Ciro Gomes (PDT) foi palestrante no final de semana na capital pernambucana. Ele comentou a declaração do pedetista que afirmou que “o país vai se ferrar” se o petista for novamente candidato a presidente. 

“Deixa eu te falar. Ciro sabe muito bem que nós somos amigos, eu sou amigo dele, mas eu voto no presidente Lula, eu torço pelo presidente Lula como pernambucano porque sou muito grato por tudo que Lula fez por Pernambuco. Na minha opinião, Lula foi o maior presidente da história do Brasil e para Pernambuco. Eu, como pernambucano, torço que ele não seja alvejado e que não o deixem inelegível. Isso não significa que eu não tenho uma relação pessoal com Ciro”, minimizou o parlamentar. 

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Silvio Costa definiu Ciro como um “homem limpo” e chegou a dizer que o ex-ministro de Lula é um “grande candidato” na disputa presidencial de 2018. “Eu tive o privilégio de ser deputado federal junto com Ciro. Nós somos amigos. Temos uma relação pessoal e Ciro é uma pessoa admirável. Eu acho que Ciro é um grande candidato a presidente da República e acho que Ciro vai, sim, fazer um grande papel no debate. Ciro é um homem limpo. Ele não está em nenhuma lista e é um cara que efetivamente vai contribuir com o novo debate no Brasil”, disse.

Ainda ressaltou que Lula e Ciro estão no mesmo campo. “Evidentemente, nós estamos em um mesmo campo. Então, se a gente está no mesmo campo, quem for para o segundo turno eu tenho certeza que um vota no outro”, acrescentou o deputado. 

 

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