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Durante uma palestra em Salvador, na Bahia, nesta sexta-feira (25), o ministro Luís Roberto Barroso disse que o "Supremo é o povo, e a sua vontade deve ser respeitada". O comentário do vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) foi apenas um entre os vários abordando as últimas semanas da política brasileira, marcada por uma transição de governo ocupada e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas em outubro, em uma série de atos antidemocráticos, questionando a legitimidade das urnas. 

"O resultado deve ser respeitado. Não adianta apelar para os quartéis, apelar para extraterrestres", comentou, fazendo referência a um vídeo em que os manifestantes usam sinais luminosos na cabeça. 

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A declaração foi feita durante o "I Fórum de Cidadania Política – pensando o futuro da democracia no Brasil", que ocorreu na sede do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB). 

“Perdeu, mané” 

Ainda durante a palestra, Barroso relembrou o episódio em que respondeu "Perdeu, mané, não amola" a um bolsonarista que o questionou sobre as urnas eletrônicas brasileiras. "Eu humanamente perdi a paciência. Gostaria de dizer que só perdi a paciência depois de três dias, em que uma horda de selvagens andava atrás de mim, me xingando de todos os nomes que alguém possa imaginar", afirmou. 

O jurista destacou que na democracia sempre haverá oposição, no entanto, ela não pode ser na base do ódio e da agressão. "As pessoas perderam o limite da civilidade movidas pelo ódio. É isso que precisamos desfazer no Brasil. [Temos] o direito de discordar, mas sem o ódio, sem a ofensa, sem a agressão", pontuou. 

 

Renato Freitas (PT), vereador de Curitiba, Paraná, que teve o seu mandato cassado após realizar um protesto contra o racismo nas dependências da igreja do Rosário, teve o seu mandato restabelecido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. 

Com isso, o parlamentar poderá participar das eleições deste ano, disputando a vaga de deputado estadual. A liminar também suspendeu a eficácia de decisões do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que negaram pedidos de tutela antecipada e mantiveram o ato da Câmara que decretou a cassação por quebra de decoro parlamentar.

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Na reclamação, Renato afirma que o processo de cassação durou mais de 90 dias, prazo máximo previsto na legislação. Ele relata que o TJ-PR manteve o ato de cassação porque o Código de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal prevê a prorrogação do prazo de duração do processo.

Para o vereador, Freitas argumenta que as decisões do TJ-PR desrespeitaram a jurisprudência do Supremo, segundo a qual “a definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União”.

Para Barroso, a punição da Câmara Municipal é ainda mais relevante, pois importou em restrição ao direito fundamental à liberdade de expressão do parlamentar, exercida em defesa de grupo vulnerável, submetido a constantes episódios de violência. “Em respeito ao voto popular, tal punição deve resultar de procedimento que observe com rigor as exigências legais”, afirmou.

Barroso frisou que, mesmo sem antecipar julgamentos, é impossível dissociar a cassação do mandato do pano de fundo do racismo estrutural da sociedade brasileira. Segundo ele, essa disfunção, ligada ao colonialismo e à escravização em sua origem, se manifesta não apenas em situações de discriminação direta ou intencional, como também na desigualdade de oportunidades e na disparidade de tratamento da população negra. 

“Na situação aqui examinada, e talvez não por acaso, o protesto pacífico em favor de vidas negras, feito pelo vereador reclamante dentro de igreja, motivou a primeira cassação de mandato na história da Câmara Municipal de Curitiba”, afirmou”.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, foi sorteado para ser o relator da ação apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede) para investigar a família Bolsonaro pela compra de imóveis com dinheiro vivo. 

Será Mendonça, ministro indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), quem decidirá se o caso será investigado ou não. Segundo reportagem do UOL, desde 1990 até os dias atuais, Bolsonaro, seus irmãos e filhos compraram 107 imóveis, sendo 51 deles adquiridos total ou parcialmente com o uso de dinheiro vivo. O valor chega a R$ 13,5 milhões que, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este montante equivale a R$ 25,6 milhões nos dias atuais. 

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Na última terça-feira (30), o presidente ficou irritado ao ser questionado sobre os imóveis que estão espalhados pelo Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. "Qual é o problema de comprar com dinheiro vivo algum imóvel, eu não sei o que está escrito na matéria... Qual é o problema?", disse.

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio de Mello, revelou que, em eventual segundo turno entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT), irá votar para a continuação do atual governo.

"Não imagino uma alternância para ter como presidente da República aquele que já foi durante oito anos presidente e praticamente deu as cartas durante seis anos no governo Dilma Rousseff (PT). Penso que potencializaria o que se mostrou no governo atual e votaria no presidente Bolsonaro, muito embora não seja bolsonarista", disse o ex-ministro em entrevista ao UOL.

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Marco Aurélio ressaltou que deve votar em Ciro Gomes (PDT) no primeiro turno, caso o ex-ministro seja mais viável na disputa pela Presidência da República. Para ele, ninguém conhece mais o Brasil do que o pedetista. "Creio que é um bom perfil".

Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, preso após gravar um vídeo ameaçando os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e políticos de esquerda, teve a sua prisão temporária convertida em preventiva. O pedido foi feito pela Polícia Federal e atendido pelo ministro Alexandre de Moraes.

Rejane está preso desde o dia 22 de julho, no presídio Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo O Globo, a PF fez uma perícia, ainda não concluída, no celular e computador apreendidos do suspeito e identificou várias trocas de mensagens.

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Ivan criou, pelo menos, nove listas de distribuição no WhatsApp e isso, para a polícia, tinha como objetivo "a utilização da violência para atingir seu intento criminoso em relação a ministros do STF e políticos".

A PF destaca que "o investigado teve a intenção de potencializar o compartilhamento dos vídeos, imagens e textos produzidos, na maioria das vezes, com conteúdo criminoso, proferindo ofensas, intimidações, ameaças e imputando fatos criminosos a ministros do STF e integrantes de partidos políticos à esquerda do espectro ideológico".

Na decisão, Alexandre Moraes aponta que "a manutenção da restrição da liberdade do investigado, com a decretação da prisão preventiva, é a única medida capaz de garantir a ordem pública e a conveniência da instrução criminal, especialmente com o prosseguimento da perícia técnica, capaz de apontar com maior precisão a extensão e níveis de atividade da associação criminosa que se investiga, inclusive no que diz respeito à concretização de ataques ao Estado Democrático de Direito". 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, agendou para o dia nove de agosto, às 15h, uma audiência de conciliação entre a União e o Governo de Pernambuco sobre a titularidade do Arquipélago de Fernando de Noronha.

A audiência estava agendada para o dia 27 de junho, mas a União pediu o adiamento, argumentando que o encontro poderia ser infrutífero, pois ainda não havia posição formal da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) com relação à possibilidade de acordo. 

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Ao deferir o adiamento, Lewandowski ressaltou que a adequada composição do conflito depende de voluntariedade e do esforço de todos os envolvidos. Ele levou em consideração a importância do diálogo federativo e a necessidade de assegurar todos os meios para a autocomposição. 

O relator esclareceu que a formalização de acordo e sua homologação pelo STF irão conferir "segurança jurídica à solução negociada e aos entes federados, além de contribuir para a pacificação social”.

A nova tentativa de conciliação será presencial, com participação restrita às partes. A União, o Estado de Pernambuco e os demais interessados devem indicar representantes com amplos poderes de decisão até o dia cinco de agosto.

Conflito

A Advocacia-Geral da União (AGU) sustenta que o governo de Pernambuco não estaria cumprindo o contrato firmado em 2002. Entre outros pontos, estaria havendo autorizações indevidas para edificações na faixa de praia e permissões de uso sem o aval da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), permitindo o crescimento irregular da rede hoteleira.

Também não estaria sendo cumprida a obrigação de prestação anual de contas das atividades desenvolvidas no arquipélago e os pagamentos mensais à União.

A AGU também alega que o governo estadual, por entender que, conforme o artigo 15 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), teria a propriedade do arquipélago, estaria embaraçando a atuação da SPU e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na gestão da área.

Na manhã desta terça-feira (19), a oposição apresentou uma notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), por conta dos ataques do mandatário às urnas eletrônicas e à Justiça Eleitoral em encontro com embaixadores estrangeiros na segunda-feira (18).

Os deputados do PT, PSOL, PCdoB, PDT, Rede, PSB, e PV denunciam ainda a prática de crime contra as instituições democráticas, de crime eleitoral, crime de responsabilidade, de propaganda eleitoral antecipada e ato de improbidade administrativa. 

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“O risco de rompimento do Estado Democrático de Direito praticada pelo representado é evidente, à medida em que usa de seu cargo de Presidente da República para ameaçar o TSE com a restrição indevida em seu trabalho, mediante a ‘persuasão’ imperativa das Forças Armadas, que não tem nenhuma atribuição legal de participação efetiva no processo eleitoral, a não ser o apoio logístico como vem sendo tradicionalmente prestado há muitos anos, levando as urnas para os locais mais distantes no interior do país”, afirmam os deputados na petição.

Os parlamentares apontam ainda que o discurso de Jair Bolsonaro foi "a prática de um dos chamados crimes de lesa-pátria ou de traição contra seu povo". 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso apresentou à Corte uma queixa-crime contra o ex-senador Magno Malta após ser acusado de crimes de agressão contra uma mulher. O ministro Alexandre de Moraes é quem irá analisar o pedido.

A declaração de Malta aconteceu durante um evento conservador no último sábado (11), em São Paulo. “Sabe por que votei contra Barroso, advogado de Cesare Battisti, das ONGs abortistas e da legalização da maconha? Esse homem vai pro Supremo. E, quando é sabatinado no Senado, a gente descobre que ele tem dois processos no STJ, na Lei Maria da Penha, de espancamento de mulher. Além de tudo, Barroso batia em mulher. Eu só falo o que eu posso provar”, disse o ex-parlamentar - sem apresentar nenhuma prova.

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Segundo a Veja, Ademar Borges, advogado de Luís Roberto Barroso, afirma na petição que as agressões citadas por Malta configuram como um crime grave que nunca ocorreu.

“É absolutamente infundada a alegação de que o Querelante teria agredido fisicamente uma mulher com a qual mantém ou manteve qualquer relação pessoal. Como evidente, o Querelante nunca agrediu ninguém - muito menos uma mulher com quem tivesse convivência familiar - física ou verbalmente”, sustenta.

A defesa do ministro assevera que o ex-senador cometeu crime de calúnia em ataque que se insere no contexto das investigações conduzidas no inquérito das fake news. Além disso, o documento também aponta que os ataques de Magno Malta se enquadram nas apurações do inquérito que investiga os atos antidemocráticos.

O ministro Alexandre de Moraes deu 15 dias para que o ex-senador explique as declarações e já adiantou que o caso tem conexão com inquéritos que investigam disseminação de fake news com o objetivo de atacar a credibilidade do Poder Judiciário. O ex-senador Magno Malta ainda não se manifestou sobre a queixa-crime de Barroso e nem sobre o pedido de explicação de Moraes.

Nesta segunda-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), elaborou jurisprudência para "criminalizar a participação de evangélicos nas eleições".

Isso porque está previsto para acontecer na tarde desta segunda-feira (6), um encontro entre o TSE e representantes de diversas religiões para assinar acordos de cooperação para realizar ações e projetos no sentido de preservar a normalidade e o caráter pacífico das eleições em outubro.

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Segundo assessoria do tribunal, "os termos de cooperação, que não têm prazo de vigência pré-determinado, preveem que as lideranças religiosas se comprometam a promover ações de conscientização sobre a tolerância política, a legitimação do pensamento divergente e exclusão da violência durante as pregações, sermões e homilias, ou ainda em declarações públicas ou publicações que venham a fazer".

Em entrevista ao canal Agromais, da Bandnews, Bolsonaro disse que o ministro "Fachin fala de ‘paz e tolerância nas eleições’, só que, no ano passado, ele tentou criar jurisprudência no TSE criminalizando a participação de religiosos e evangélicos nas eleições. Ou seja, ele cria uma jurisprudência para caçar candidatos evangélicos que, por ventura, viessem disputar as eleições e divulgassem qualquer coisa, segundo ele, rotuladas como fake news”.

Essa afirmação do presidente da República é infundada, uma vez que - em agosto de 2020 -, o plenário do TSE discutiu o abuso de poder religioso como motivo para cassação de políticos. Já que o Tribunal Superior Eleitoral entende que apenas o abuso de poder político e econômico pode resultar na perda do mandato.

A discussão levantada era para definir um novo tipo de abuso que seja punível do ponto de vista eleitoral, um debate considerado pelos magistrados "muito delicado" e "disputado".

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou que os candidatos que compartilharem fake news durante as eleições deste ano poderão ter os registros de suas candidaturas cassados e até mesmo perder o mandato.

Na última terça-feira (31), Moraes, que também é vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), participou do encerramento das atividades da “Sessão Informativa para Embaixadas: o sistema eleitoral brasileiro e as Eleições 2022”, que aconteceu no Auditório I do Tribunal.

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Segundo o magistrado, "a Justiça Eleitoral está preparada para combater as milícias digitais". Alexandre de Moraes destacou o fato de que, em 2022, a Constituição Federal de 1988 completa 34 anos de promulgação, o que marca o maior período de estabilidade democrática já vivido pelo Brasil na história republicana. 

O vice-presidente do TSE explicou que a Constituição fortaleceu o Poder Judiciário como o moderador dos demais poderes e que isso reflete no fortalecimento da Corte Eleitoral como órgão responsável pela organização, normatização e condução de uma das maiores eleições do planeta, e a única em que os candidatos vencedores são conhecidos no mesmo dia da votação.

O ministro destacou que desde que a urna eletrônica foi implementada no Brasil, em 1996, nunca foi comprovado um caso de fraude eleitoral. Isso, para ele, é um dos principais avanços da democracia brasileira em busca da maturidade.

Alexandre asseverou que atualmente, com os desafios apresentados pela "disseminação intencional de desinformação com vistas a desestabilizar o processo eleitoral", o TSE tem respondido à altura para assegurar que as Eleições Gerais de 2022 aconteçam conforme programado e que até 19 de dezembro os candidatos eleitos sejam devidamente diplomados.

O vice-presidente do TSE apontou que jurisprudências firmadas pela Corte no ano passado balizarão a postura de toda a Justiça Eleitoral no julgamento de casos em que haja uso da desinformação nas campanhas eleitorais. “Notícias fraudulentas divulgadas por redes sociais que influenciem o eleitor acarretarão a cassação do registro daquele que a veiculou”, pontuou Alexandre de Moraes.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) se antecipou para conceder o perdão presidencial ao deputado Daniel Silveira (PTB) e não esperou pela análise feita pelo Palácio do Planalto para embasar juridicamente o seu indulto.

O documento obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo via Lei de Acesso à Informação mostra que a análise da Subchefia de Assuntos Jurídicos, responsável por embasar tecnicamente os decretos presidenciais, foi liberada após as 22h51.

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No entanto, o indulto foi publicado no Diário Oficial da União por volta das 18h do dia 21 de abril, um dia depois que o parlamentar foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de prisão após ataques à democracia.

Mesmo não se opondo ao indulto, o parecer da Subchefia fez ressalvas. "Diante de todo o exposto, ressalvados os aspectos atinentes à conveniência e à oportunidade presidencial, opina-se pela possibilidade jurídica de prosseguimento da proposta de indulto individual", diz o documento.

Provocados pela Coalizão Negra por Direitos, sete partidos políticos de esquerda pedem que Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça "o estado de coisas inconstitucionais" caracterizados pela alta letalidade de pessoas negras, ocasionada pela violência do Estado e pelo desmonte de políticas públicas voltadas à população negra do país.

PT, PSOL, PSB, PCdoB, Rede Sustentabilidade, PDT e PV querem a implantação de um Plano Nacional de Enfrentamento ao Racismo Institucional. A Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 973 foi apresentada na última sexta-feira (13), data que marca os 134 anos da abolição da escravatura

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As legendas destacam, no entanto, que as pessoas escravizadas foram libertadas sem nenhuma perspectiva de inserção formal na educação, na economia e na cultura. 

"Pessoas negras foram marginalizadas e, sem trabalho ou terra, compulsoriamente transformadas nos principais alvos da repressão policial, uma das táticas executivas mais eficientes de controle social e vigilância de coletividades, grupos sociais e territórios vulnerabilizados historicamente", ressaltam os partidos.

As legendas querem que sejam reconhecidas e sanadas as lesões a preceitos fundamentais da Constituição praticadas pelo Estado brasileiro por ações e omissões que têm levado a uma violação sistemática dos direitos constitucionais à vida, à saúde, à segurança e à alimentação digna da população negra.

Os partidos políticos destacam o  crescente aumento da letalidade de pessoas negras em decorrência da violência institucional – sobretudo fruto da atuação policial –, bem como o desmonte de políticas públicas de atenção à saúde da população negra e de redistribuição de renda, que dificulta ou impossibilita o acesso às condições de vida digna, entre elas a alimentação saudável.

A ADPF foi distribuída para a ministra Rosa Weber, que deve se debruçar sobre o dever de impor aos Poderes Públicos a formulação e a promoção de medidas efetivas para que as violações de direitos sejam mitigadas.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que o deputado federal Daniel Silveira (PTB) pague multa de R$ 405 mil por ter descumprido, por 27 vezes, medidas cautelares impostas ao parlamentar.

Além disso, Moraes estabeleceu que Silveira, condenado por crimes de ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo, devolva a tornozeleira eletrônica que está em seu poder e receba outra em 24h, devendo voltar a usar o equipamento. O ministro advertiu que a não devolução poderá caracterizar a prática do crime de apropriação indébita.

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O STF afirma que, em caso de descumprimento, foi mantida a multa diária de R$ 15 mil. No despacho, Moraes autoriza o bloqueio de valores pelo Banco Central, via sistema Sisbajud, que é o sistema de envio de ordens judiciais de constrição de valores por via eletrônica, a ser cumprido em 24h pelas pelas instituições financeiras, bem como estabelece o bloqueio de contas bancárias o que impede que o parlamentar receba qualquer tipo de transferência. 

O relator também determinou o desconto de 25% dos vencimentos de Silveira na Câmara dos Deputados, até o pagamento total da multa.

A pedido da Procuradora-Geral da República (PGR), Alexandre de Moraes manteve todas as medidas cautelares já fixadas na ação penal, entre elas o uso de tornozeleira, a proibição de frequentar redes sociais e eventos públicos, de conceder entrevistas e de ter contatos com demais investigados.

Indulto

Daniel Silveira foi condenado pelo STF no dia 20 de abril a oito anos e nove meses de prisão por atacar ministros da Corte, as instituições e a democracia.

No entanto, um dia depois da decisão dos ministros, o presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu a "graça" ao parlamentar, perdoando todas as condenações do Supremo Tribunal Federal. 

Sobre isso, o ministro Alexandre de Moraes afirmou em sua decisão que a "que a questão relativa à constitucionalidade do decreto de indulto individual concedido a Silveira pelo presidente da República será apreciada pelo Plenário do STF".

Também assegurou que "enquanto não houver essa análise e a decretação da extinção de punibilidade pelo Poder Judiciário, a ação penal prosseguirá normalmente, inclusive no tocante à observância das medidas cautelares impostas", pontua.

A comissão criada para atualizar a Lei do Impeachment (Lei 1.079, de 1950) irá se reunir nesta sexta-feira (6), às 11h. O grupo, composto por 12 juristas, vai debater sugestões de seus membros para o anteprojeto de atualização a ser apresentado.

   O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), é o presidente do colegiado. Ele também presidiu o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016. Fabiane Pereira de Oliveira, assessora do STF, é a relatora da comissão. Ela atuou como secretária-geral da Presidência do STF durante aquele processo. 

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A lista de titulares da comissão também inclui:  Rogério Schietti Cruz; Fabiano Silveira; Marcus Vinícius Coêlho; Heleno Torres; Gregório Assagra de Almeida; Maurício Campos Júnior; Carlos Eduardo Frazão do Amaral; Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho; Pierpaolo Cruz Bottini; Antonio Anastasia. A comissão foi criada em março por meio de ato (ATS 3/2022) do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. 

Desde a sua criação, a lei foi utilizada em dois processos de impeachment no plano federal: em 1992, no governo do então presidente Fernando Collor, e em 2016, quando Dilma Rousseff era a chefe do executivo. Outros dois presidentes, Carlos Luz e Café Filho, sofreram impeachments durante a vigência da lei (ambos em 1955), mas ela não foi aplicada nos casos deles porque o Congresso entendeu que era necessário um julgamento sumário.

  Pacheco lembrou ainda que a Lei do Impeachment foi utilizada em “diversas outras ocasiões nos planos estadual e municipal''. 

A comissão terá prazo de 180 dias para apresentar o anteprojeto, a contar da sua instalação, que ocorreu em 11 de março deste ano.  Por Mateus Souza, sob supervisão de Sheyla Assunção 

*Da Agência Senado

Participando do primeiro dia de desfiles das escolas de samba do Grupo Especial na Sapucaí, o senador Flávio Bolsonaro (PL) afirmou que o indulto concedido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao deputado Daniel Silveira (PTB) "será obedecido por todos".

Daniel foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos de prisão, na última quarta-feira (20), por ataques à democracia. No entanto, com o decreto do presidente publicado na quinta-feira (21), as determinações do STF foram anuladas.

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Segundo O Globo, sem citar diretamente o nome da mais alta corte do país, Flávio falou sobre o processo. "Tenho certeza de que o presidente está no caminho certo. Ele não deixa nenhum soldado para trás. Por mais que não concorde com algumas coisas que o Daniel Silveira falava, com os exageros que falou, ele tem o direito de falar. O indulto usou a prerrogativa constitucional, e tenho certeza de que será obedecido por todos", disse.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (17), a saída imediata e temporária do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, para a realização de exames no Hospital Samaritano, localizado em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Jefferson deverá ser acompanhado por escolta e retornar ao estabelecimento prisional após a realização dos exames apontados como necessários por sua médica particular. Durante os procedimentos, é permitido contato somente com a equipe médica e de enfermagem.

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O ministro também determinou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro informe se o hospital penitenciário tem capacidade de tratar Roberto Jefferson.

Recentemente, o sistema penitenciário estadual havia informado ter condições de realizar o tratamento. Mas, em nova petição, a defesa de Roberto Jefferson requereu sua transferência para o Hospital Samaritano, alegando que o agravamento irreversível do seu estado de saúde gera risco de morte. Segundo a médica particular, ele apresenta sintomas de início de trombose, circunstância que exige a realização de exames em unidade hospitalar adequada.

Prisão

Acusado de atentar contra a democracia brasileira e fazer postagens contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado está preso desde agosto do ano passado. 

Na última segunda-feira (17), a esposa de Roberto Jefferson (PTB) pediu que o presidente Jair Bolsonaro (PL) atuasse para transferir o marido do presídio de Bangu 8 para um hospital. No vídeo publicado nas redes sociais, Ana Lúcia ressalta que ele possui comorbidades e corre risco de vida. 

"Não tem como ficar naquele presídio, ele precisa ser transferido para o hospital com urgência. Ele tá correndo risco de vida", afirmou Ana.

Nesta terça-feira (11), em manifestação apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Advocacia Geral da União (AGU) declarou que uma intervenção da Corte nas regras para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos seria uma "afronta indiscutível ao basilar princípio da separação dos poderes". 

A manifestação da AGU é contra o pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNMT) ao STF, para que o governo federal fosse obrigado a incluir crianças no plano de imunização contra a Covid-19 e que essa vacinação seja obrigatória.

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Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal nesta terça (11), a AGU declara que é função do Poder Executivo estabelecer as políticas públicas de enfrentamento à pandemia. 

“O Poder Público brasileiro tem diligenciado ativamente para estabelecer as melhores orientações relativas às condutas médicas, adotando recomendações embasadas por evidências científicas, bem como por diretrizes nacionais e internacionais sobre o cuidado crítico dos pacientes com Covid-19”, afirmou a AGU.

O órgão complementa que "ainda que a execução da política administrativa não seja infalível ou imune a críticas, ela certamente não é inconstitucional, e enquadrá-la dessa forma pode criar mais dificuldades do que soluções”.

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa tem compartilhado com os aliados suas impressões e análises para as eleições à presidência da República neste ano de 2022. Desinteressado em ser ele próprio um dos candidatos à disputa, ele revelou a seus aliados qual o nome que lhe parece mais favorável diante do atual cenário: o do presidenciável Ciro Gomes (PDT). 

Segundo o colunista Igor Gadelha, Joaquim Barbosa externou aos aliados, nas últimas semanas, suas análises e conclusões prévias a respeito da disputa eleitoral. A princípio, o ex-ministro não acredita na vitória absoluta do ex-presidente Lula, embora as pesquisas apontem números favoráveis à candidatura dele, além de acreditar que o candidato sofrerá muitos ataques após o início da campanha. 

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Ainda de acordo com o colunista, Barbosa não tem poupado críticas ao ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), e demonstrou sua simpatia mesmo pelo presidenciável Ciro Gomes (PDT). A aliados, o ex-ministro do STF teria dito que o considera “um bom candidato”. 

O ministro Kassio Nunes Marques do Supremo Tribunal Federal (STF) negou a absolvição de uma mulher condenada por furtar 18 chocolates e 89 chicletes avaliados em R$ 50. O crime aconteceu em 2013, na cidade de Boa Esperança, Minas Gerais. 

A mulher, que teve o nome preservado, foi presa provisoriamente em flagrante delito e condenada à prisão em regime aberto, além de pagamento de multa.

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A Defensoria Pública de Minas Gerais foi o órgão responsável por enviar o processo ao STF, pedindo a aplicação do princípio da insignificância e a consequente absolvição da condenada. 

Segundo o Correio Braziliense, antes do processo chegar no Supremo Tribunal Federal, o recurso já tinha sido negado por outras instâncias. A Defensoria Pública vai recorrer da decisão do STF.

A partir desta sexta-feira (17), o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) terá 48 horas para se manifestar sobre a inclusão de crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19. Essa determinação foi expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

A determinação atende uma ação movida pelo PT, solicitando que o STF determine ao governo uma complementação do Plano Nacional de Vacinação, com etapas que atendam as demandas das crianças que estão na faixa etária determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

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Na quinta-feira (16), a Anvisa determinou que as crianças dos 5 aos 11 anos devem ser vacinadas, com a Pfizer, para combater a Covid-19. O presidente Bolsonaro já se colocou contra essa determinação e chegou a afirmar que vai expor os nomes dos profissionais que autorizaram a imunização das crianças no país.

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