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Nesta quarta-feira (17), o vereador Carlos Henrique Queiroz, da cidade de Vitória de Santo Antão, na Região Metropolitana do Recife, visitou o Cemitério de São Sebastião, o único da cidade, para conferir a denúncia de que os corpos estão sendo amontoados em sacos plásticos. Mais cedo, vídeos gravados pela população apontando o descaso com as condições de conservação dos cadáveres.

O vereador frisa que, no local, há até ossos espalhados pelo chão. Os corpos também ficam amontoados de frente para uma rua repleta de moradores, que manifestaram desconforto com a situação. “Vitória só tem esse cemitério e sofre de um problema grave de superlotação. Se as famílias não reclamam esses ossos, a cada ano eles simplesmente colocam fogo e sobe essa fumaça, incomodando quem mora nas redondezas”, lembra.

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Queiroz também informou que encaminhou um ofício solicitando que o Ministério Público apure o caso e tome as medidas necessárias. “É chocante. Para chegar ao local, que fica no fundo do cemitério, é preciso praticamente sair escalando os túmulos. Um funcionário me informou que os corpos não são de vítimas da covid-19 e que já estavam decompostos”, completa.

Em uma gravação feita por um morador da cidade e recebida pelo LeiaJá, é possível ver que os sacos estão abertos, contendo o que parecem ser restos mortais. “Veja que descaso com a sociedade, alguns ainda em decomposição. A gente em plena pandemia e esses corpos levando sol, vento [...] Por favor compartilhem para chegar aos órgãos públicos e eles resolverem alguma coisa. Isso não existe”, lamenta o homem responsável pela filmagem.

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Nota

Em nota, a prefeitura de Vitória de Santo Antão comentou sobre o caso. No texto, a gestão municipal argumenta que ao assumir a cidade, neste ano, foi informada dos procedimentos de “descarte ilegal” e que enviará à Câmara Municipal dois projetos de lei, para viabilizar a construção de dois novos cemitérios no munícipio. A prefeitura ainda afirmou que a área foi isolada e coberta.

  Leia a nota na íntegra:

A exemplo do Brasil que vive uma crescente de mortes por Covid-19, a Itália segue sendo massacrada pelo vírus e o colapso não acontece somente nos hospitais. Cemitérios da cidade de Palermo estão sem vagas para velarem corpos, o que obrigou uma filha a velar a mãe morta na sala de casa por 12 dias.

A informação foi veiculada pelo jornal britânico, The Sun. Giusy La Mantia perdeu a mãe no dia 19 de fevereiro e procurou uma funerária para realizar o velório e o enterro da mãe. Foi que recebeu a informação de que não havia vagas e foi orientada a permanecer com o corpo em casa. 

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Acontece que a expectativa de que tudo se resolveria em um par de dias acabou virando 12 dias com corpo da sua mãe morta entrando em estado de decomposição dentro da sua casa: "Você não tem permissão nem para morrer com dignidade nesta cidade", disse ao jornal britÂnico. 

Por conta do colapso do sistema funerário, o prefeito da cidade de Palermo, Leoluca Orlando, aprovou uma medida para 'criar' novas vagas e vai retirar caixões antigos de corpos enterrados há mais de 25 anos e serão colocados em ossários.

O alto índice de infectados pelo novo coronavírus voltou a preocupar o Governo de Pernambuco. Na última terça-feira (2), foi instalado um contêiner próximo ao Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, no bairro de Areias, na Zona Oeste do Recife. A iniciativa visa armazenar os corpos das vítimas da Covid-19, devido ao avanço acelerado no Estado. Além disso, covas em cemitérios de Recife e Olinda também foram abertas.

No Parque das Flores, no bairro do Sancho, na Zona Oeste da capital pernambucana, e em Guadalupe, Olinda, já é possível ver as valas escavadas. Em 2020, logo no início da pandemia, cemitérios do Recife e Região Metropolitana passaram a abrir diversas sepulturas extras. Pernambuco totaliza 11.068 mortes pela doença, além de contabilizar 303.047 casos confirmados de Covid-19.

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Na manhã da última quinta-feira (5), um coveiro foi morto a tiros no Cemitério de Belém de Maria, no bairro da Batateira, na Zona da Mata Sul de Pernambuco.

De acordo com relatos, quatro homens chegaram ao local em duas motos e efetuaram os disparos contra a vítima, de 28 anos, que trabalhava no local. A polícia civil investiga o caso.

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Batizada de Chama da Esperança, será acesa amanhã (2), dia de Finados, uma pira no Crematório e Cemitério da Penitência, na zona portuária do Rio de Janeiro. A intenção simbólica é iluminar os cientistas que buscam uma vacina contra o novo coronavírus.

A pira será acesa pelo cardeal do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, que irá celebrar uma missa no local, às 7h30, e uma vela acesa na mesma chama será entregue a pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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Segundo a Arquidiocese do Rio de Janeiro, o fogo permanecerá aceso nos dois lugares até que uma vacina seja descoberta e reconhecida pela comunidade científica internacional. Dom Orani também vai inaugurar um jardim memorial na Penitência, com o plantio de uma muda de jequitibá-açu, em referência à importância da preservação ao meio ambiente. Depois, ele inaugura um monumento em homenagem às vítimas da covid-19 no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na zona oeste.

Por causa da pandemia de coronavírus, as tradicionais missas realizadas nos cemitérios cariocas serão reduzidas este ano, e em algumas localidades, transferidas para as paróquias mais próximas. A Catedral de São Sebastião, no Centro, terá missas em quatro horários e manterá a cripta aberta para visitação ao longo do dia.

Às 10h haverá a soltura de 200 balões, na campanha A Vida Não Para, com mensagens enviadas por internautas. Algumas celebrações serão transmitidas pelas redes sociais da arquidiocese, para evitar as aglomerações.

A dissertação de mestrado da professora Paula Andréa Caluff Rodrigues, denominada "Duas faces da morte: o corpo e a alma do Cemitério Nossa Senhora da Soledade, em Belém/PA", será lançada em livro nesta segunda-feira, em evento on-line pelo canal do Youtube do Instituto Histórico e Geográfico do Pará. O trabalho aborda os novos usos do cemitério da Soledade e o seu significado para a comunidade, tendo em conta a sua natureza material e imaterial. 

Paula Rodrigues é professora do curso de Artes Visuais da UNAMA - Universidade da Amazônia, doutoranda em Comunicação, Linguagem e Cultura e mestra em Patrimônio Cultural pelo IPHAN (PEP/MP). Graduada em Arquitetura e Urbanismo (1989), tem especialização em Sensoriamento Remoto e pós-graduação em História e Memória da Arte. Clique no ícone abaixo e ouça entrevista.

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Um homem foi encontrado morto a tiros em cima de túmulo no Cemitério São Judas Tadeu, em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, no domingo (18). Pessoas próximas ao cemitério teriam ouvido disparos de arma de fogo na madrugada do domingo.

A vítima não portava documentos e ainda não foi identificada. A Polícia Civil instaurou um inquérito policial para investigar o caso. As investigações seguem com a Delegacia de Homicídio de Santa Cruz do Capibaribe. 

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Um jovem de 22 anos foi assassinado a tiros no mesmo cemitério em 2017. Ele era ex-presidiário por roubo e seria usuário de drogas. Segundo informações, o local costuma ser ponto de consumo de drogas.

Buscando ressignificar a morte, um grupo de empresas brasileiras investiu em BioParques. A proposta é transformar as cinzas do ente querido em parte de um substrato preparado para o plantio de árvores a serem escolhidas por quem presta a homenagem, tentando ressignificar um cemitério comum, transformando em bosques. 

O serviço, chamado de "cemitério do futuro", funciona assim: após escolher uma entre várias espécies típicas regionais, em cerimônias especiais, as famílias realizam o plantio de sementes em BioUrnas, isto é, em urnas ecológicas patenteadas pelo BioParque e desenvolvidas na Espanha por designers catalães. Essas urnas são monitoradas de 12 a 24 meses por uma equipe de especialistas no IncubCenter, uma espécie de viveiro tecnológico. Após esse período, uma nova cerimônia é agendada para o plantio definitivo da árvore no solo do parque.

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Todas as árvores são identificadas por um QRcode e o seu crescimento pode ser acompanhado por uma plataforma desenvolvida pelo BioParque. Ela possibilita, ainda, a inserção de imagens, textos e áudios, para que cada família (re)construa, de forma personalizada, a história de seu homenageado.

Segundo informado pela assessoria do BioParque, a iniciativa é pioneira na América Latina. Para a implementação do projeto foram investidos R$ 150 milhões. A primeira unidade está localizada em Nova Lima, Minas Gerais e ainda não foi totalmente inaugurada. Uma outra unidade do BioParque deve ser lançada em São Paulo, em 2021.

Andressa Urach deixou muita confusa ao postar uma foto nas redes sociais. Para lançar o seu primeiro trabalho como cantora, a ex-miss bumbum fez um ensaio dentro de um cemitério. Urach explicou que a imagem single A Noite Virou Dia representa o seu passado, antes de ser evangélica.

"Fiz esse ensaio para o lançamento do meu single, porque esse lugar expressa fielmente a pessoa que eu fui. Meu passado poderia ser representado por fotos sensuais ou em baladas, cercada de luzes e pessoas 'sorridentes', mas quando tudo isso passava e o holofote não estava mais em mim, era para o cemitério que eu ia", disse.

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Ainda falando sobre o conceito do registro, Andressa relembrou quando foi internada por uso de hidrogel no corpo: "Quando tive a EQM [experiência de quase-morte] no hospital, passei a acreditar que a morte não era o fim da linha. As coisas poderiam piorar muito. Eu tinha uma escolha a fazer e entendi que poderia ter a paz que tanto almejava ainda em vida, mas pra isso precisaria sair daquela cama e aproveitar a oportunidade de viver de verdade. Eu pedi isso a Deus e Ele me atendeu".

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Uma jovem mãe identificada como Saundra Gonzales compartilhou em suas redes sociais imagens que afirma ser da sua filha, morta em 2018, aos dois anos de idade. Segundo a mulher, o espírito da garota teria voltado no cemitério Masonic de Las Cruces, no Novo México, Estados Unidos, onde foi enterrada, para levar o espírito de um outro homem para o "paraíso".

O flagra foi captado por câmeras de seguranças, colocadas porque brinquedos e decorações colocados nos túmulos estavam sendo roubadas pelas pessoas. 

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"Eu sei que Faviola foi enviada ao James para levá-lo para o céu porque ele é um anjo tal como ela é. Eu realmente acredito no meu coração ela foi enviada para ele para confortá-lo e para que ele saiba que ele está bem agora", acredita a mãe.

A criança foi encontrada morta no dia 6 de setembro de 2018, aos dois anos de idade, após ter sido deixada com o então namorado de Saundra. Equipes médicas disseram que Faviola tinha roxos na cabeça, pescoço e nas costelas. O suspeito chegou a ser preso por abuso infantil, mas foi liberado em condicional um ano depois e continua livre.

Uma mulher de 22 anos desenterrou o corpo do filho sepultado há cerca de um mês e deixou o cemitério pulando o muro no município de Garanhuns, Agreste de Pernambuco, na quarta-feira (15). O caso foi confirmado pela Prefeitura de Garanhuns, que prestou atendimento à mulher. 

A situação foi percebida por um funcionário do Cemitério Parque das Rosas, que foi abordado pela mulher pedindo para usar o banheiro. Ele relatou ao blog da região Portal V&C que ela havia rasgado parte do vestido e carregava o corpo da criança embrulhado nos braços. O funcionário disse ter sentido um forte odor, identificando, assim, que ela segurava restos mortais.

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A mulher ainda conseguiu pular o muro do local e sair com o corpo do filho. O funcionário do cemitério tentou conversar com ela e a seguiu por cerca de 700 metros.

A jovem teria desenterrado o corpo com as próprias mãos, já que não havia ferramentas próximas ao túmulo e ela apresentava arranhões nos braços. A criança, que tinha um ano e meio, faleceu em junho, sendo sepultada em uma área do cemitério para pessoas com suspeita de Covid-19 - posteriormente, o teste deu negativo para a doença. 

De acordo com a Prefeitura de Garanhuns, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Vigilância Sanitária foram acionados pela administração do cemitério. Os órgãos realizaram os atendimentos necessários e encaminharam a mulher ao Hospital Regional Dom Moura. Também foram realizados os procedimentos necessários para que houvesse um novo sepultamento do corpo do menino.

A Prefeitura de Ipatinga-MG foi condenada a indenizar um homem que enterrou o próprio pai por falta de coveiros no cemitério. A gestão deverá pagar R$ 5 mil por danos morais.

O filho afirmou no processo que pagou R$ 216,90 à prefeitura para o sepultamento no cemitério local. Na hora marcada, os coveiros não apareceram e ele precisou colocar o caixão na cova. 

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Segundo o autor da ação, houve descaso e negligência da prefeitura. Ele solicitou uma indenização de R$ 200 mil.

 A prefeitura alegou que o sepultamento ocorreu em um domingo e o único funcionário que atende o cemitério estava de folga. De acordo com o município, como há falta de funcionários, uma empresa auxilia a administração fazendo os enterros. No dia do sepultamento, entretanto, o diretor da empresa não foi encontrado pelo gerente do cemitério.

 O gerente disse ter ligado também para a proprietária de funerária responsável pelo velório, para que disponibilizasse funcionários para o serviço. O gerente argumento que tais atitudes demonstram que não houve negligência.

 Na primeira instância, a Prefeitura de Ipatinga foi condenada ao pagamento de R$ 15 mil. Ela recorreu e o valor, na segunda instância, foi modificado para R$ 5 mil.

Desde a criação do Comitê de Resposta Rápida ao Coronavírus, Recife direcionou 2.556 vagas para sepultamento de vítimas da Covid-19 e da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Dois meses após os primeiros casos, 70% dessas vagas (1.756 enterros) já foram preenchidas e a prefeitura está preocupada com um eventual colapso funerário.

Para evitar a crise funerária, a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informou que serão construídas mais 3,5 mil gavetas destinadas às vítimas de Covid-19 e Srag. Atualmente, o município tem sepultado as vítimas do novo coronavírus nos cemitérios de Santo Amaro, na área central do Recife, e Parque das Flores, na Zona Oeste. A princípio, as novas gavetas serão erguidas no Cemitério de Santo Amaro.

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Os últimos dados levantados pela Emlurb mostram que já havia aumento no número de enterros em março deste ano em comparação com o mesmo mês em 2019. Em março de 2020 foram 1.156 sepultamentos nos cemitérios municipais, enquanto no mesmo mês em 2019 houve registro de 1.047 enterros. 

Já era prevista a expansão nos cemitérios de Santo Amaro e Parque das Flores, mas as obras foram antecipadas devido à pandemia. Em abril e maio, os números de óbitos seguiram aumentando e, nos últimos dias, Pernambuco tem registrado mais de mil casos confirmados da doença por dia. 

As obras no Cemitério de Santo Amaro vão começar mediante contratação direta, ou seja, sem o rito prévio de licitação. Dessa forma, as vagas serão construídas de forma mais ágil.

Uma ucraniana, de 57 anos, sobreviveu após ser enterrada viva por dois vizinhos bêbados. Moradora do vilarejo de Maryanske, a vítima teve a casa invadida, foi sequestrada até um cemitério e precisou retirar a terra da cova rasa para continuar viva.

Dois irmãos, de 27 e 30 anos, que moravam próximo a Nina Rudchenko, invadiram a residência da vizinha e a atacaram com um bastão de beisebol. Ela chegou a ser torturada por duas horas até desmaiar, de acordo com o Daily Mirror.

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Inconsciente, foi levada para um cemitério e, ao despertar, foi obrigada a cavar a própria cova rasa e deitar-se dentro do túmulo. "Eles começaram a jogar terra em cima de mim. Cobri o rosto com as mãos para guardar um pouco de ar", recorda.

Após cobrir a mulher, eles acreditaram que ela havia morrido e deixaram o local. Neste momento, Nina começou a cavar até conseguir sair da cova. Ela voltou para casa andando e desmaiou novamente.

A ucraniana só foi encontrada no dia seguinte por uma irmã, que acionou as autoridades. Os irmãos foram presos por tentativa de homicídio. Já Nina, sofreu uma concussão cerebral e fraturas no maxilar e nariz.

O  Amazonas tem tido um crescimento preocupante de contaminações por coronavírus. Com 3.833 casos confirmados, sendo 71% deles na capital, Manaus, o estado também tem um alto número de mortes, 304 até agora. O aumento dos óbitos já causa um colapso nos sistemas de saúde e funerário da capital amazonense, com pouco espaço para condicionamento e sepultamento dos corpos. No último domingo (26), uma família precisou fazer o enterro do próprio parente por falta de coveiro. 

Com hospitais lotados e um alto número de mortes, a capital do Amazonas tem recorrido a algumas estratégias para dar conta da situação alarmante. Containers frigoríficos foram instalados nas áreas externas dos hospitais da cidade para acondicionar as vítimas fatais da Covid, após imagens de corpos amontoados nos corredores dos hospitais da cidade circularem pela internet. Nos cemitérios, valas comuns, chamadas de trincheiras, estão sendo abertas para os sepultamentos.

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O esforço, no entanto, não foi suficiente para a família de John Magno Máximo. O homem afirmou, em entrevista ao G1, que após a morte de seu pai, Joaquim Lopes da Silva, de 82 anos, precisou procurar pelo corpo dele durante três dias, se expondo nos frigoríficos do hospital. “Muitos corpos em cima do outro, sem identificação nenhuma. Nós tivemos que nos arriscar, tivemos que nos arriscar dentro do freezer, dentro do frigorífico para identificar nosso pai”, disse.

Além disso, a própria família teve que fazer o enterro do idoso, no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, na capital, uma vez que no lugar não foram encontrados coveiros. “Nós mesmos estamos aterrando ele, porque não tem coveiro, não tem ninguém da administração, ninguém para nos ajudar".

Ainda de acordo com o G1, a Prefeitura de Manaus alegou ter se tratado de um caso isolado e vai apurar os fatos para tomar as medidas cabíveis. Segundo a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) da capital amazonense, estão sendo realizados cerca de 100 enterros por dia na cidade, a maioria deles no cemitério público local, o Nossa Senhora Aparecida. Já o Sindicato das Empresas Funerárias do Estado do Amazonas (Sefeam) afirma que as empresas de Manaus têm estoque de urnas para mais dez dias apenas. 

 

 

O Cemitério Municipal Campo Santo São José, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), reservou duas alas extras cada uma com 268 gavetas, totalizando 536, para pacientes mortos pela Covid-19.

Desde o início do mês de abril, foram enterradas no município quatro pessoas que morreram em decorrência do novo coronavírus e 46 pessoas com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).

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Não há realização de velório e os caixões são mantidos fechados em casos de óbitos associados à Covid-19. "Nós entendemos que os familiares têm o direito de se despedir do seu ente querido, mas nós estamos seguindo as orientações dos órgãos responsáveis. É doloroso não poder velar um parente, mas nós pedimos a compreensão e fazemos um apelo para que as pessoas entendam que essa doença é perigosa", diz Gisélia Pereira, uma das administradoras do cemitério.

No início desta semana, cemitérios de Recife e Olinda fizeram abertura de sepulturas extras devido à demanda. Os enterros podem ser acompanhados por, no máximo, dez pessoas não consideradas vulneráveis.

O Cemitério Municipal Campo Santo São José, localizado no bairro de Arthur Lundgren II, em Paulista, no Grande Recife, se antecipou à expectativa do aumento exponencial da demanda e reservou duas alas para vítimas da Covid-19 no município. Ao todo, 268 gavetas estão destinadas aos pacientes que não resistirem à pandemia.

De acordo com a prefeitura, quatro pessoas que morreram pelo novo coronavírus já foram enterradas no local, junto com 46 vítimas fatais da Síndrome Respiratória Grave Aguda (SARS).

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“É doloroso não poder velar um parente, mas nós pedimos a compreensão e fazemos um apelo para que as pessoas entendam que essa doença é perigosa. Peço também que não tragam crianças, idosos ou pessoas com doenças crônicas”, enfatizou a responsável pelo cemitério, Gisélia Pereira, que reforçou às normas sanitárias da Secretária de Saúde do Estado.

Contêineres foram instalados em cemitério de Manaus-AM para 'guardar' corpos antes do sepultamento. Hospitais da cidade já haviam recebido contêineres para acondicionar corpos e evitar que os mortos dividissem espaço com os pacientes.

 No Cemitério Nossa Senhora Aparecida, na zona oeste da capital, foram instalados três contêineres na terça-feira (21). É no local que está sendo enterrada a maioria das vítimas da doença.

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 Em um dos espaços será instalado um escritório improvisado do serviço SOS Funeral, que atende a população mais vulnerável de forma gratuita. Os outros dois servirão para acondicionar corpos. As unidades móveis foram doadas à prefeitura.

 As câmaras vão armazenar os caixões enquanto os familiares aguardam o momento do enterro. A prefeitura espera com a medida dar mais agilidade ao atendimento do SOS Funeral.

 O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, já afirmou que o sistema funerário da cidade está em colapso. Na segunda-feira (20), 106 pessoas foram sepultadas. No cemitério que recebeu as câmaras, as vítimas do coronavírus estão sendo enterradas em cova coletiva.

Reeducandos foram contratados para realizar serviços no Cemitério Parque das Flores, em Tejipió, Zona Oeste do Recife, após o aumento da demanda com a chegada do novo coronavírus. Na última segunda-feira (13), 13 apenados do regime aberto iniciaram os trabalhos no local.

Os egressos selecionados estão fora do grupo de risco da Covid-19 e são acompanhados pelo Patronato Penitenciário, órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos. Antes do início dos trabalhos, eles foram treinados e participaram do curso de Boas Práticas e Higiene, oferecido pela vigilância sanitária. 

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Entre as principais atividades exercidas pelos presos estão jardinagem, pintura, atendimento, serviços gerais nos velórios e ajudante de coveiro. O uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) como luva, máscara, boné, botas e fardamento é obrigatório.

A iniciativa é fruto de parceria entre a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb.) Atualmente, mais de 150 apenados trabalham em serviços essenciais no Recife, como varrição de ruas e manutenção de parques e cemitérios.

Atento às recomendações de isolamento domiciliar e preocupado com a integridade da população em meio à pandemia, o prefeito de Jussari, no Sul da Bahia, usou o cemitério municipal para intensificar a campanha de prevenção contra o novo coronavírus na cidade. Antônio Valete (PSD) solicitou que as paredes fossem pintadas com uma mensagem para reforçar o pedido para que os cidadãos fiquem em casa.

Na tentativa de alertar sobre o potencial da covid-19 e evitar o surto no município, foi escrito a mensagem: "FICA EM CASA: NÃO QUEREMOS VOCÊ AQUI", logo na entrada do cemitério. A própria prefeitura destacou que foi uma "forma lúdica" de se comunicar com os populares, mas garantiu que a mensagem é séria.

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A publicação feita nas redes sociais rendeu, em sua maioria, apoio à ação de conscientização do prefeito Antônio Valete (PSD). Entre os elogios, um dos comentários reforça: "Atitude perfeita, na cidade pequena também pode contrair o vírus", comentou uma internauta.

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