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Um fio de acusações contra a família Bolsonaro, montado pelo ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), ficou entre os assuntos mais falados do Twitter nesta sexta-feira (27). Nas mensagens, Ciro insinua que não é possível que Flávio Bolsonaro não soubesse do esquema de rachadinha, nem tivesse sido parte dele. O pedetista também acusa o chefe da família, Jair Bolsonaro, e os irmãos de Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro, de compor “quadrilha”.

Fabrício Queiroz, que é ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), teria admitido ao Ministério Público (MP) o envolvimento em esquema de rachadinhas, mas isentado o filho do presidente. 

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“Queiroz, o faz-tudo da família Bolsonaro, assumiu o esquema de corrupção das rachadinhas, mas disse que Flávio Bolsonaro não tinha conhecimento. Quem recebe 48 depósitos de R$ 2 mil em um mês, tem escola das filhas e planos de saúde pagos e não se preocupa de onde vem o dinheiro?”, disparou Ciro.

O ex-deputado refere-se ao relatório de 2019 emitido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou a realização de 48 depósitos no valor de R$ 2 mil em dinheiro na conta pessoal de Flávio, no intervalo de um mês, em 2017. 

Segundo o documento, as transações totalizaram R$ 96 mil e foram feitas no caixa eletrônico da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), entre junho e julho daquele ano. A suspeita seria de que funcionários do gabinete do senador devolviam parte dos salários, formando, então, o esquema das rachadinhas.

Ciro Gomes prossegue com as acusações e diz que o presidente Jair Bolsonaro é o responsável  por “corromper” os filhos. Ele também apontou supostas ligações da família com a milícia carioca, mencionando a denúncia contra Flávio, que apontou a presença da família do miliciano Adriano da Nóbrega no esquema criminoso.

“Bolsonaro, que corrompeu os filhos desde jovens, também é investigado por empregar funcionários fantasmas, como Wal do Açaí e a filha do Queiroz, que assinava recibos falsos no gabinete sem prestar serviços. E pra não esquecer: Bolsonaro, por que Michelle recebeu R$ 89 mil do Queiroz?”, provocou o opositor.

O ex-Ministro da Fazenda relembrou a investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro contra Carlos Bolsonaro (Republicanos) por apropriação dos salários de funcionários fantasmas na Câmara Municipal, e também a CPMI das Fake News, que investiga o filho mais velho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL). Com uma charge e a hashtag “BolsonaroMentiroso”, Ciro Gomes concluiu o fio escrevendo que “Bolsonaro é um irresponsável, despreparado e mentiroso compulsivo!”

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William Bonner e Renata Vasconcellos, apresentadores do Jornal Nacional, devem ser chamados à depor na Delegacia de Repreensão aos Crimes de Informática (DRCI) nos próximos dias. Isso porque os advogados do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) protocolaram uma notícia-crime contra os jornalistas da TV Globo.

A defesa alega que William e Renata descumpriram uma ordem judicial ao veicular informações e detalhes da denúncia do Ministério Público referente ao esquema de corrupção que acontecia no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro enquanto ele ainda era deputado estadual do Rio de Janeiro.

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Segundo a Veja, a notícia-crime cita, entre outras coisas, o fato da TV Globo ter divulgado dados sobre o depoimento da Luiza Souza Paes, ex-assessora de Flávio, ao MP do Rio de Janeiro, confirmando a existência do esquema de transferência de parte dos salários recebidos pelos servidores do gabinete do então deputado. Fabrício Queiroz é apontado como operador do esquema das "rachadinhas".

Os advogados de Flávio pedem que a TV Globo seja multada em R$ 500 mil toda vez que reportagens sobre o esquema que envolve o senador sejam veiculadas. O primogênito de Jair Bolsonaro, Fabrício Queiroz e mais quinze pessoas foram denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. 

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A primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu R$ 72 mil, divididos em 21 cheques, do ex-assessor do enteado e senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), Fabrício Queiroz. A informação é da revista Crusoé. A quebra de sigilo bancário do ex-policial militar contradiz a posição do presidente Jair Bolsonaro, que havia garantido que os repasses não ultrapassaram R$ 40 mil.

A reportagem aponta que as transferências iniciaram em 2011 e seguiram até 2018. Em defesa da esposa, Bolsonaro havia afirmado que o dinheiro enviado à Michelle era referente ao pagamento de um empréstimo de R$ 40 mil concedido a Queiroz.

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Em 2011, a primeira-dama recebeu três cheques de R$ 3 mil. Em 2012, foram mais seis cheques com o mesmo valor. Após uma parada, Queiroz retomou os repasses em 2016, quando realizou nove depósitos que totalizam R$ 36 mil, expõe a quebra de sigilo.

No período em que as transferências foram realizadas, a conta de Queiroz não registrou cheque ou depósito de Jair Bolsonaro, nem dos R$ 40 mil que o presidente diz ter emprestado.

As investigações apontam que o ex-assessor de Flávio Bolsonaro movimentou, pelo menos, R$ 6,2 milhões entre 2007 e 2018. Para o Ministério Público do Rio de Janeiro, os valores são incompatíveis com seus rendimentos, visto que apenas R$ 1,6 milhão são identificados como rendimentos efetivos do salário da Polícia Militar e do cargo que exercia na Alerj. Outros R$ 2 milhões são fruto de 483 depósitos feitos por outros assessores de Flávio, enquanto R$ 900 mil foram enviados em dinheiro, sem identificação do depositante.

 A Justiça do Rio de Janeiro concedeu, por 2 votos a um, um habeas corpus ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), que é acusado de ter chefiado, quando ainda era deputado estadual, um esquema de “rachadinhas” em seu gabinete. Com isso, o caso vai para 2ª instância, no Órgão Especial do TJ-RJ.

Em outra votação, pelo mesmo placar, foi decidido que continuam valendo as decisões de primeira instância, a exemplo da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do político, bem como o mandado de prisão contra a sua mulher, Márcia Queiroz, que segue foragida. Os advogados de Flávio Bolsonaro questionaram a competência do juiz de primeira instância de conduzir o caso.

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Segundo eles, seria mais apropriado que o processo fosse trabalhado pelo Órgão Especial do TJ, composto pelos desembargadores mais antigos do tribunal. Filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador também é acusado de ser líder de uma organização criminosa.

As viagens realizadas pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) e a esposa, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, enquanto foi deputado - entre 2007 e 2018 - serão investigadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). A Justiça carioca determinou que a agência Decolar.com repasse todas as informações disponíveis.

Além dos dados de transações comerciais, o MPRJ pediu acesso às datas, produtos contratados, formas de pagamento, valores, nomes indicados nos bilhetes, origens e destinos de viagem do casal. Os promotores do caso acreditam que as informações podem indicar "o caminho traçado pelo dinheiro e, inclusive, se os investigados têm renda compatível com os gastos".

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A Decolar.com atendeu a solicitação, mas chegou a recorrer duas vezes ao Tribunal de Justiça do estado sob alegação de que o repasse de informações violaria o direito à intimidade dos investigados.

A investigação contra o filho do presidente ganhou um novo episódio com a prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz, nessa quinta-feira (18). Ele é suspeito de operar um suposto esquema de 'rachadinha' no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Queiroz movimentou R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017, mesmo com o valor sendo incompatível com seu patrimônio. O MPRJ ainda aponta que o senador lavou R$ 2,3 milhões com imóveis e uma loja de chocolates.

Preso na manhã desta quinta-feira (18), o ex-assessor parlamentar e policial aposentado, Fabrício Queiroz, foi impedido de cumprir custódia no Batalhão Especial Prisional. A ordem do juiz Flávio Itabaiana foi para que ele seja levado ao Presídio Bangu 8, no Rio de Janeiro.

Ele será preso preventivamente no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do município, o mesmo onde está o ex-governador Sérgio Cabral.

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Queiroz foi encontrado no escritório do advogado do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), em Atibaia, interior de São Paulo, e já foi encaminhado para o Rio de Janeiro. O ex-assessor do filho do presidente Jair Bolsonaro foi preso como parte da investigação que apura um esquema de 'rachadinha' na época em que trabalhava para Flávio. 

Além da prisão de Fabrício Queiroz, na manhã desta quinta-feira (18), o Tribunal de Justiça expediu um mandado contra Márcia Oliveira de Aguiar. Ela não foi encontrada no escritório do advogado Frederick Wassef junto com o marido e segue foragida. A esposa do ex-assessor também integrou o gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos) durante dez anos.

De acordo com o Globo, Márcia nunca possuiu crachá da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), mesmo registrada como assessora parlamentar de Flávio de 2007 a 2017. Em um processo judicial, ela se declarou como cabelereira.

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O casal, uma enteada e duas filhas conseguiram cargos durante o mandato do então deputado. Uma delas é a personal trainer Nathalia Queiroz. Todos são investigados.

Em maio de 2009, o senador Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro pagaram R$ 31 mil em dinheiro vivo à corretora de valores Intra, para cobrir prejuízos em investimentos na bolsa. Chama atenção o fato de que, no mesmo período, Flávio, à época deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), era investigado por prática de "rachadinha", que consiste na transferência de parte dos salários dos funcionários de um gabinete de volta para a conta do parlamentar para quem prestam serviço. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

Os próprios políticos disseram à Justiça que utilizaram o dinheiro vivo, em processos movidos contra o Citigroup, justamente o banco que comprou a Intra. Os irmãos acusam um operador da empresa de realizar investimentos em desacordo com suas orientações, mas perderam suas ações em primeira instância. O pagamento feito por Flávio e Carlos cobriu prejuízo de um investimento iniciado em 2007.

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Enquanto o vereador declarou o repasse de R$ 130 mil à Intra, o senador R$ 90 mil. Veio então a crise financeira de 2008 e os dois foram informados de que tinham um débito de R$ 15,5 mil, sendo a estas as quantias que eles quitaram em dinheiro vivo.

Atualmente, Flávio é investigado pela Operação Furna da Onça, deflagrada pela Polícia Federal (PF). Em maio deste ano, o empresário Paulo Marinho acusou o senador de ter recebido informações privilegiadas de um delegado da PF, que teria antecipado sua situação de alvo no procedimento. Já Carlos é investigado pelo Ministério Público (MP), por suspeita de empregar funcionários fantasmas na Câmara Municipal do Rio.

Após ter o celular apreendido na operação da Polícia Federal que apura o desvio de recursos destinados ao combate à Covid-19 no Rio de Janeiro, o governador Wilson Witzel (PSC) atacou o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos). Nesta terça-feira (26), através da conta oficial no Twitter, o ex-juiz enfatizou: "quem não deve, não teme".

Em um ataque direto, Witzel afirmou que Flávio Bolsonaro foge da Justiça e o desafiou a fornecer dados para "auxiliar" na investigação. "Senador Flávio Bolsonaro, o senhor, que some com o Queiroz e foge da Justiça, faça como eu: abra seus sigilos bancário e telefônico e deixe que investiguem sua rachadinha e da sua família. Meu sigilo está à disposição da Justiça. Aguardo o seu. Quem não deve não teme". O republicano é suspeito de lavagem de dinheiro ao manter um suposto esquema envolvendo salários dos assessores do seu antigo gabinete como deputado.

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Antes, o governador já havia dito que o senador “deveria estar preso” em razão das provas que comprovam seu envolvimento no esquema. Em uma transmissão nas redes sociais, Flávio defendeu-se e sugeriu que ele devesse “baixar a bola”. “Isso [a investigação] não é nada perto do tsunami que pode chegar contra você. Pelo menos meia dúzia de secretarias vai ter problema", declarou.

O desgaste entre Witzel e a família Bolsonaro fez os antigos aliados romperem em um cenário de troca de ofensas. A relação divergente, que vinha abalada após o presidente acusar o governador de manipular a investigação da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) para incriminá-lo, foi novamente evidenciada com a rigidez das medidas contra a pandemia e, sobretudo, com o decreto que instituiu o isolamento social no estado.

No vídeo da reunião ministerial, divulgado na última sexta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou a chamar o governador de "estrume".  O mesmo registro endossou a suspeita sobre a suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal para beneficiar familiares e amigos. Por isso, Witzel acredita que a investigação parte de uma perseguição política.

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Na tarde desta quarta-feira (30), em depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fakes News, o deputado Alexandre Frota (PSDB) afirmou que recebeu uma ligação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) momentos depois de discursar no plenário da Câmara dos Deputados defendendo a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro. 

O discurso de Frota teria acontecido no dia 14 de fevereiro, mês que as investigações das 'rachadinhas' eram destaques de toda a imprensa brasileira. Momentos depois das declarações a favor da prisão do Queiroz, o deputado diz que recebeu uma ligação de Bolsonaro reclamando do posicionamento de Frota. 

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“Em sequência, aparece o senador Flávio Bolsonaro, que me dá um abraço e fala: ‘O papai ficou chateado com você por você ter se expressado dessa maneira no plenário”, revela o ex-pesselista.

Para confirmar o que está afirmando, Alexandre Frota disponibilizou a quebra de sigilo do seu telefone para a justiça. 

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Os filhos do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro, foram destituídos dos comandos dos diretórios do Rio de Janeiro e São Paulo, respectivamente.

Segundo o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), ambos foram desligados nessa semana. O Estadão/Broadcast apurou que desde segunda-feira, Eduardo não tinha mais acesso ao sistema do partido e que haviam lhe tirado uma senha que possibilitava a ele operar o sistema da legenda.

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O presidente do partido, Luciano Bivar, no entanto, disse que ainda não assinou as destituições. "Está tudo em processo lá no partido, mas não assinei nada", afirmou.

As destituições são mais um capítulo da crise interna do partido que opõe parlamentares que apoiam Bivar aos aliados do presidente da República.

Na manhã desta quinta-feira, 17, o grupo do PSL ligado a Jair Bolsonaro sofreu uma dura derrota com a consolidação do deputado Delegado Waldir (PSL-GO) como líder da bancada na Câmara. A estratégia de protocolar duas listas com um pedido de destituição de Waldir e a nomeação de Eduardo para o cargo falhou.

Bolsonaro havia atuado pessoalmente para tentar derrubar Waldir. Em áudio vazado, ele pediu a parlamentares da sigla que assinassem a lista para destituir o deputado e apoiassem o nome do seu filho, Eduardo, para o posto. O pedido foi gravado por um deputado não identificado.

O presidente Bolsonaro retirou nesta quinta a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) da liderança do governo no Congresso. O substituto no cargo será o senador Eduardo Gomes (MDB-TO). Ele é vice-líder do governo no Senado atualmente.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez menções, durante entrevista à revista Veja nesta semana, ao seu amigo Fabrício Queiroz, que é investigado por movimentações atípicas em sua conta quando era assessor do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente.

 Queiroz tem o nome envolvido em uma série de polêmicas e é conhecido como o “laranjal do Queiroz” justamente por sua relação com Flávio. O presidente, inclusive, afirmou que não descarta a possibilidade da ocorrência de irregularidades. Entretanto, acredita que o caos é “superdimensionado” por envolver também seu filho.

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Ainda durante a entrevista, Bolsonaro disse que Queiroz “tem que explicar isso daí” e disse estar chateado porque houve depósitos na conta dele enquanto “ninguém sabia disso.”

“Eu conheço o Queiroz desde 1984, então existe essa amizade comigo, sim. Pode ter coisa errada? Pode, não estou dizendo que tem. Mas tem o superdimensionamento porque sou eu, porque é meu filho. Ninguém mais do que eu quer a solução desse caso o mais rápido possível", garantiu o presidente.

Bolsonaro aproveitou para comentar sobre sua reação ao descobrir que o Ministério Público havia pedido a quebra dos sigilos de seu filho Flávio Bolsonaro: “se alguém mexe com um filho teu, não interessa se ele está certo ou está errado, você se preocupa", pontuou.

 O presidente disse que soube da polêmica enquanto assiste ao telejornal Jornal Nacional, da Rede Globo. “Eu estava com meu filho Eduardo em casa, e eu conversando com ele: ‘Vou falar com o Flávio, perguntar o que é isso, o cara pegando dinheiro do Queiroz e pagando apartamento de R$ 1 milhão'", lembrou.

O presidente Jair Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) se reuniram na tarde desta quinta-feira, 30, com o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins. O encontro no Palácio do Planalto foi informado na agenda oficial do presidente.

Segundo a assessoria do corregedor, a audiência serviu para a entrega de convite para o Fórum Nacional das Corregedorias (Fonacor), que ocorre nos dias 26 e 27 de junho em Brasília. Martins integra o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão encarregado de investigar juízes e aplicar sanções contra magistrados.

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Procurado na noite desta quinta-feira, o Planalto não respondeu o motivo de Flávio acompanhar a agenda do presidente com o corregedor. A assessoria de Flávio também não retornou aos contatos.

A defesa do senador Flávio Bolsonaro tenta suspender na Justiça as quebras de sigilos bancário e fiscal de 86 pessoas e nove empresas investigadas no inquérito que apura supostas irregularidades cometidas no seu gabinete quando ele era deputado na Assembleia Legislativa do Rio, entre 2007 e 2018.

Na semana passada os advogados do senador protocolaram um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pedindo a suspensão da quebra de sigilos determinada pelo juiz de primeira instância Flávio Itabaiana, da 26ª Vara Criminal.

<p>Nesta sexta-feira (15), o cientista político Adriano Oliveira discorre sobre a apresentação da proposta da Reforma da presidência, feita pelo presidente Jair Bolsonaro, após seu internamento devido a problemas de saúde. Um questionamento apontado pelo analista toca no apoio político necessário para a aprovação de um texto como esse. Problemas com os filhos e outros atores da atual conjuntura política brasileira podem afetar esse processo.</p><p>O programa Descomplicando a política, além da exibição na fanpage do LeiaJá, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 19h, também é apresentado em duas edições no formato de podcast, as segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>Confira mais uma análise a seguir:</p><p>
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O ex-assessor parlamentar do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) parece ter uma influência maior do que a então imaginada. Fabrício Queiroz, de acordo com o jornal O Globo, teria indicado ao menos sete funcionários para a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

A primeira indicação teria sido de Márcio da Silva Gerbatim, em maio de 2007, que é ex-marido da atual mulher de Fabrício, Marcia Aguiar, também escolhida para um cargo na assembleia. Em setembro de 2007, mais dois nomes foram indicados pelo ex-segurança e motorista de Flávio: Danielle Mendonça da Costa, mulher do ex-capitão do Bofe Adriano Magalhães, e Raimunda Veras Magalhães, mãe de Adriano.  

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Adriano, também conhecido como Gordinho, foi um dos alvos de operação deflagrada pelo Ministério Público e Polícia Civil do Rio, na semana passada, para prender milicianos suspeitos se grilagem de terras. Por sua vez, a defesa de Queiroz garante que Fabrício não sabia de suposto envolvimento de Adriano com “eventuais atividades milicianas”. 

Além deles, Nathália Melo de Queiroz, filha do ex-assessor, também assumiu cargo a partir de setembro de 2007 até deixar o órgão em dezembro de 2016, quando passou a participar da equipe do então deputado Jair Bolsonaro (PSL), na Câmara dos Deputados. 

Para ocupar a vaga de Nathália, Queiroz indicou sua outra filha, Evelyn Melo de Queiroz. Ainda sobrou espaço para a sua enteada, Evelyn Mayara de Aguiar, que assumiu em agosto de 2017 e continua no cargo mesmo diante de todas as polêmicas.   

Flávio Bolsonaro já garantiu, por meio das redes sociais, que é vítima de uma campanha difamatória com o objetivo de atingir o governo do seu pai. “Não posso ser responsabilizado por atos que desconheço, só agora revelados com informações desse órgão”, se defendeu. 

A situação do filho do presidente do Brasil, Flávio Bolsonaro (PSL), não está nada boa após diversas denúncias envolvendo o seu nome, em especial quando se trata da sua relação com o seu ex-assessor Fabrício Queiroz. De acordo com a revista Veja, alguns integrantes do governo pedem que o deputado renuncie.

Na nota publicada pela revista, nesta quinta-feira (25), os mais insatisfeitos estariam no círculo militar. Caso Flávio desistisse, a “sangria que o governo tem sofrido” poderia estancar.  

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No entanto, em entrevista concedida ao SBT, nessa quinta-feira (24), o senador eleito já avisou que não vai renunciar ao mandato para “proteger” o governo Bolsonaro. “É uma mentira, nem sei de onde surgiu essa história. Vou tomar posse e trabalhar muito. Não vou me afastar e quero aproveitar a oportunidade para falar da grande perseguição que estou sofrendo”, falou. 

Na conversa, Flávio chegou a dizer que há “muitas coisas estranhas, ilegalidades flagrantes, claras” na investigação do Ministério Público. O filho do presidente alega que seu sigilo foi quebrado. Por sua vez, o órgão negou a declaração do parlamentar. 

Os escândalos envolvendo o nome do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL) e do seu ex-assessor Fabrício Queiroz parecem não ter fim. Após a descoberta de que mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, bem como a sua filha Nathália Melo de Queiroz, estavam lotadas no gabinete do presidente da República, mais um membro da família continua com um cargo: Evelyn Melo de Queiroz, também filha de Fabrício, ainda está empregada no gabinete de Flávio, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 

Evelyn, que trabalha na assembleia desde dezembro de 2016, possui salário mensal de R$ 9.835,63 reais. A informação foi divulgada pelo colunista Guilherme Amado, da Revista Época, na noite dessa segunda-feira (21). 

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Flávio Bolsonaro também empregou, até novembro de 2018, a mãe e a esposa do capitão Adriano Magalhães da Nóbrega, suspeito de comandar o Escritório do Crime, organização suspeita do assassinato da vereadora Marielle Franco, no ano passado. A informação foi revelada nesta terça-feira (220, desta vez, pelo jornal O Globo. 

Em meio a todo esse imbróglio, Flávio divulgou uma nota afirmando que é alvo de campanha difamatória com a finalidade de atingir o governo do pai dele, o presidente Jair Bolsonaro (PSL). O deputado responsabilizou Queiroz pelas nomeações da mãe e da mulher do capitão Adriano.

“A funcionária que aparece no relatório do Coaf foi contratada por indicação do ex-assessor Fabrício Queiroz, que era quem supervisionava seu trabalho. Não posso ser responsabilizado por atos que desconheço, só agora revelados com informações desse órgão”, ressaltou no texto. 

Voltou a circular nas redes sociais um vídeo, publicado em março de 2017, que mostra o presidente Jair Bolsonaro criticando o foro privilegiado a políticos ao lado de seu filho, o senador eleito Flávio Bolsonaro. A gravação foi publicada na conta do deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro.

Flávio permanece quieto o vídeo inteiro, apenas concordando com as afirmações do pai através de expressões faciais. Então deputado federal, Jair Bolsonaro critica a intenção de colegas a se reelegerem somente para manterem-se protegidos pelo foro privilegiado. Bolsonaro diz que é "o único prejudicado com esse foro privilegiado", já que renunciaria ao cargo para concorrer nas eleições 2018 à Presidência da República. Ele ainda diz que não quer "essa porcaria de foro privilegiado".

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Na ocasião, Jair Bolsonaro se refere a um processo no qual é réu no Supremo Tribunal Federal por ter incitado estupro à então deputada federal Maria do Rosário (PT).

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Nesta quinta, o STF acatou pedido da defesa de Flávio Bolsonaro em suspender investigação referente ao ex-assessor Fabrício Queiroz no Ministério Público do Rio de Janeiro. O argumento é de que Flávio, por assumir cargo no Senado Federal a partir de fevereiro, teria direito a ser investigado nas instâncias superiores e ser protegido pelo foro privilegiado.

O ministro responsável pela suspensão da investigação é Luiz Fux. No vídeo de 2017, Jair Bolsonaro chega a citar que um ministro do STF "que está a serviço do PT" é o responsável pelo inquérito que o acusava. O relator do inquérito 3932 movido contra Bolsonaro no caso da deputada Maria do Rosário curiosamente é Fux. No mês que o vídeo foi publicado, em março de 2017, o STF votava acórdão contra solicitação de embargos de declaração de Bolsonaro.

Também em postagem de 2017, desta vez no Twitter, Flávio criticou intenção de alteração na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do foro privilegiado que ampliaria o benefício para ex-presidentes, atingindo assim o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, Lula ainda não havia sido preso pela Operação Lava Jato e era o principal candidato do PT para concorrer na corrida presidencial de 2018.

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Os dias não têm sido fáceis para o ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz. Ele contou ao jornal O Estado de S.Paulo que, após toda a exposição que enfrentou também envolvendo sua família, piorou de saúde e chegou a evacuar sangue. Durante a entrevista, também disse que está sendo tratado como “o pior bandido do mundo”. 

“Após a exposição de minha família e minha, como se eu fosse o pior bandido do mundo, fiquei muito mal de saúde e comecei a evacuar sangue. Fui até ao psiquiatra, pois vomitava muito e não conseguia dormir”, detalhou.

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Queiroz ficou conhecido nacionalmente após a descoberta de movimentações atípicas de R$ 1,2 milhão em sua conta, apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Segundo ele, o dinheiro era referente aos seus negócios com venda de carros.   

Ao Estado de S.Paulo, o também policial militar da reserva disse que está “muito a fim” de esclarecer todo o ocorrido. “Mas não contava com essa doença. Nunca imaginei que tinha câncer”, expôs. Ele ainda contou que as dores o teriam impossibilitado de ir até os depoimentos marcados pelo Ministério Público. No entanto, Queiroz não revelou  a data de quando irá falar com a Justiça. 

O ex-assessor de Flávio foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor maligno no intestino, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A partir do dia 21 de janeiro, ele fará sessões de quimioterapias que podem durar de três a seis meses. 

Após a violência que o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) sofreu, na tarde desta quinta-feira (6), ao ser esfaqueado durante caminhada em Juiz de Fora, em Minas Gerais, um dos filhos do capitão da reserva já deu um recado avisando que Bolsonaro não vai desistir de ser presidente. 

Flávio Bolsonaro, que é deputado estadual e candidato ao Senado Federal, pediu por orações. “A gente não vai desistir, vai dar mais força a todos nós. A gente está incomodando muita gente”, disse durante uma entrevista à Globo News.

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Por meio das redes sociais, ele pediu que orassem por toda a família. “Jair Bolsonaro sofreu um atentado agora em Juiz de Fora, uma estocada com faca na região do abdômen. Graças a Deus, foi apenas superficial e ele pesa bem. Peço que intensifiquem as orações por nós”, escreveu. 

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