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O mineiro João Luiz Pedrosa, ex-participante do Big Brother Brasil 21, poderá ser visto em breve na televisão. Ele contou nas redes sociais, nesta sexta-feira (25), que vai apresentar a nova temporada do programa Entrevista, totalmente dedicado ao centenário do educador pernambucano Paulo Freire. O projeto será exibido no Canal Futura e Globoplay em setembro.

"Eu e o Canal Futura, braço educacional da TV Globo, estamos gravando aqui no Instituto Paulo Freire a nova temporada do programa Entrevista em comemoração ao centenário de Paulo Freire", contou o geógrafo. A atração comandada por João irá contar com a participação de pesquisadores, que irão falar da importância de Paulo Freire em diversas áreas como arquitetura, artes e direito.

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Devido ao avanço da pandemia da Covid-19, a edição do programa vai fazer alguns conteúdos de forma remota. As gravações estão sendo realizadas no Instituto Paulo Freire, em São Paulo. O Entrevista é dirigido por Cristiano Reckziegel.

Como uma das homenagens prestadas ao centenário de Paulo Freire, a Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) lançou um concurso voltado para alunos da Rede Estadual de Ensino. “100 anos em Con(texto)” traz como objetivo a vivência dos ensinamentos de Paulo Freire por meio de poemas, cartões, postais e vídeos produzidos pelos estudantes. As inscrições para participar da ação vão de 2 a 6 de agosto. Confira o processo completo de inscrição no edital de abertura.

Os alunos elegíveis para participar deverão está regularmente matriculados nas escolas públicas da rede estadual nos anos iniciais e finais do ensino fundamental, médio e na educação de jovens adultos. As categorias estão dividas em: Poema para o ensino fundamental (anos iniciais); Cartão Postal para ensino fundamental (anos finais), educação de jovens adultos (anos finais) e projeto travessia (ensino fundamental); Vídeo para ensino médio, educação de jovens e adultos (ensino médio) e projeto travessia (ensino médio).

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Para participar do concurso, os candidatos devem entregar à Comissão Escolar o formulário preenchido e a produção do estudante. A escola deve submeter os trabalhos aprovados pela comissão para etapa regional por meio do link enviado pela Gerência Regional.

Segundo Marcelo Barros, secretário estadual de educação e Esportes, o objetivo é a vivência proposta pelo concurso aos ensinamentos do patrono: “Ao longo de todo ano a nossa rede estadual vai abordar e vivenciar os ensinamentos do patrono da educação brasileira e pernambucana. Nossas escolas estão sendo orientadas a viver essas experiências que vão traduzir a essência de Paulo Freire, possibilitando que pessoas de classes menos favorecidas desenvolvam uma consciência crítica de sua situação e se coloque como protagonista de sua vida”, afirmou o secretário. “Cada uma dessas categorias possui um tema que representa uma citação de Paulo Freire. O estudante deve abordar este tema em seu projeto” completou, segundo informações da assessoria de imprensa.

O resultado final está previsto para ser divulgado 17 de setembro. Os contemplados no pódio ganharão tablet e kit literário, smartphone e kit literário e smartphone e kit literário, respectivamente. Confira o cronograma e mais informações sobre as etapas e pontuações dos trabalho no edital.

A Universidade de Pernambuco (UPE) anunciou, nesta segunda-feira (31), que homenageará um dos grandes nomes da educação brasileira. A instituições de ensino concederá título, in memoriam, de Doutor Honoris Causa, a Paulo Freire.

A decisão pela homenagem é oriunda de uma reunião do Conselho Universitário da UPE, no dia 28 deste mês. A entrega do título a familiares do patrono da educação brasileira é uma ação das comemorações aos 30 anos da Universidade de Pernambuco. “O ano de 2021 é também o do centenário de nascimento do criador da ‘Pedagogia do Oprimido’ e brasileiro mais citado em produções científicas internacionais na área das Ciências Humanas”, acrescentou a instituição.

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Várias atividades estão previstas, até 19 de setembro, data de nascimento de Paulo Freire, tais como cursos, oficinas e eventos. Para celebrar o título ao educador, a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão compartilhou uma mensagem à comunidade acadêmica: “Paulo Freire fez da leitura do mundo a lousa e dos tijolos o giz com que mulheres e homens passaram a escrever suas próprias histórias. Criou uma nova pedagogia, baseada na consciência crítica e na autonomia, uma epistemologia viva, humana e afetiva. É um patrimônio do Brasil, da América Latina e do mundo. Reconhecido no Brasil, foi anistiado apenas em 2009 e declarado patrono da educação brasileira em 2012. A Pró-reitoria de Cultura e Extensão (PROEC) da UPE parabeniza a UPE pela iniciativa”. Detalhes sobre a cerimônia de concessão da honraria serão divulgados em breve.

Promovida pelo Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), de 16 a 18 junho, a Semana Pedagógica 2021 irá homenagear o centenário de Paulo Freire. A iniciativa visa promover ações que discutam e reflitam sobre as dimensões da formação docente na perspectiva da formação humana. O parâmetro utilizado é o processo formativo amplo, articulado as dimensões de ensino-pesquisa-extensão.

Esta edição da Semana Pedagógica conta também com a abertura do Fórum das Licenciaturas que está previsto para ser realizado entre os dias 16 a 18 de junho, remotamente, por meio das plataformas YouTube e Google Meet. As atividades de mesas temáticas, oficinas, mostra científica, rodas de diálogos e mostra artística serão realizadas durante todo o dia.

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Os docentes, estudantes do 2º ano de curso de mestrado e doutorandos também estão convidados a participar como avaliadores dos trabalhos científicos, oficinais e propostas de rodas de diálogo que compõem o cronograma do evento. Os interessados devem escrever um e-mail para enviodepropostas.spce@gmail.com com o título 'Avaliadores'.

O Programa Especial de Treinamento (PET), do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), realiza um bate-papo virtual nesta quinta-feira (18) sobre as práticas de ensino de Paulo Freire, patrono da educação brasileira. Em comemoração ao seu centenário, o PET convida a professora Silke Weber para palestrar acerca do legado de Freire.

A transmissão será em formato de ‘live’ pelo YouTube, a partir das 9h30. Para receber o link, é preciso se inscrever previamente por meio do preenchimento de formulário on-line.

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Paulo Freire é um dos pensadores mais notáveis da pedagogia em todo mundo. No começo da década de 60, Silke Weber entrou para o Movimento de Cultura Popular, do qual Freire também fazia parte. Durante o tempo que integrou o movimento, ela acabou se aproximando bastante do professor, acompanhando sua trajetória para formular um método próprio de alfabetização de adultos.

Atualmente, Weber é professora emérita da Universidade Federal de Pernambuco e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFPE.

Na próxima quarta-feira (2) se encerram as inscrições para participar da 7ª edição do Seminário Internacional de Práticas Educativas (Secampo) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Os interessados devem realizar as candidaturas por meio da página oficial do seminário. O evento será realizado, de forma on-line, de 2 a 4 dezembro.

O seminário abordará práticas educativas no cenário de pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Na programação do evento, que tem a temática "Paulo Freire: Educação e Liberdade. Práticas para o bem viver," haverá debates sobre a crise política, cultural e econômica que afeta a educação e as sociedades brasileira, latino-americana e mundial, segundo informa a UFPB, em nota.

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Com a participação da viúva de Paulo Freire, Ana Maria Freire, e da docente Bernardina Freire, a abertura do evento será realizada às 19h do dia 2 de dezembro, pelo YouTube, com a conferência "Educação e liberdade para o bem viver". Já na sexta-feira (4), o seminário contará com a participação de conferencistas da Universidade Lusófona, de Lisboa, e da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte.

Durante o evento, haverá reuniões de grupos de trabalhos, oficinas, prêmios de fotografia, de vídeos e de projetos educativos, como também lançamentos de livros. Dúvidas sobre o seminário devem ser enviadas para o e-mail secampo2020@gmail.com.

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O Ministro da Educação (MEC), Abraham Weintraub, voltou a criticar o patrono da educação brasileira, Paulo Freire. Segundo o comandante da pasta, Freire "representa o fracasso da educação esquerdista". A disparada foi realizada em seu Twitter, nesta quinta-feira (7).

Na publicação, Abraham Weintrauba ainda perguntou se deveria retirar o mural em homenagem a Paulo Freire do MEC. "Acho que deve ser mantido, até que o Brasil deixe de ser o PIOR país na América do Sul (PISA 2018)", respondeu, logo em seguida. Os dados sugeridos pelo ministro são de 2018 do Programa Internacional de Avaliação de Alunos, em que o Brasil ficou em último lugar entre os países da sulamericanos.

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Juntamente com a postagem, Weintraub colocou uma citação que supostamente seria do imperador Dom Pedro II. "Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre", diz a imagem. Por fim, o ministro disse que "Um dia, o Brasil terá outro patrono da educação!" Confira, abaixo, o tuíte do ministro.

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Abraham Weintraub, ministro da Educação, deu uma declaração polêmica na manhã desta quinta-feira (5), pela rede social Twitter. Ao anunciar material desenvolvido pelo secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, Weintraub aproveitou a oportunidade para ofender o educador e filósofo brasileiro Paulo Freire. 

O ministro da Educação compartilhou no Twitter um vídeo explicativo que orienta os pais a escolherem livros ideais para os filhos de zero a três anos de idade. Na situação, Weintraub ainda atacou Paulo Freire e citou também o inexistente “kit gay”. “Paulo Freire e kit gay não têm vez no MEC do presidente Jair Bolsonaro. Vejam uma amostra do formato/conteúdo do material que o professor Carlos Nadalim preparou para as crianças. Querem saber mais? Sigam o prof. Carlos Nadalim, o novo rosto (e o primeiro sorriso) do ensino no Brasil”, tuitou o ministro. 

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Paulo Freire nasceu em Recife, foi educador e filósofo e é o patrono da educação brasileira. O pernambucano tem, ao menos, 35 títulos doutor honoris causa em diversas universidades do mundo. 

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Na tarde desta sexta-feira (3), o presidente da República Jair Messias Bolsonaro (sem partido) criticou a atual formulação dos livros didáticos utilizados pelas escolas públicas do país. Na opinião dele, o material que será distribuído até este ano e que foi elaborado em outros governos “tem muita coisa escrita”. 

“Tem livros que vamos ser obrigados a distribuir esse ano ainda levando-se em conta a sua feitura em anos anteriores. Tem que seguir a lei. Em 2021, todos os livros serão nossos. Feitos por nós. Os pais vão vibrar. Vai estar lá a bandeira do Brasil na capa, vai ter lá o hina nacional. Os livros hoje em dia, como regra, é um amontoado. Muita coisa escrita, tem que suavizar aquilo”, afirmou Bolsonaro. 

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O presidente também voltou a fazer críticas ao educador Paulo Freire, frequentemente atacado por ele e outros membros de seu governo. Na ocasião, Bolsonaro atrelou o baixo desempenho do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) PISA às ideias de Freire. "Falando em suavizar, estou vendo um cabeça branca ali, estudei na cartilha Caminho Suave. Você não esquece. Não esse lixo que, como regra, está aí. Essa ideologia de Paulo Freire. O cara ficou dez anos e a garotada de 15 anos foi fazer a prova do Pisa e mais da metade não sabe fazer uma regra de três simples. Não deu certo”, disse ele. 

Ainda de acordo com Bolsonaro, os governantes de esquerda “plantaram militantes” na educação e acabaram com escolas. “O que a esquerda plantou na educação? Plantou militância. Tanto é que o pessoal vota no PT e no PSOL. A molecada [vota no] PT e PSOL. Chegou ao cúmulo de acabar com uma escola como o Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro. Acabaram com o Pedro II. Menino de saia, MST lá dentro. E outras coisas mais que não quero falar aqui”, afirmou o presidente, referindo-se à decisão do Colégio Dom Pedro II que autorizou os estudantes a usarem saia ou bermuda, independente do gênero, seguindo uma resolução do próprio Ministério da Educação (MEC).

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Por meio de sua conta no Twitter, o Assessor Especial do Presidente Jair Bolsonaro, Arthur Weintraub, chamou o educador e filósofo Paulo Freire de Carranca. "Por um momento achei que tinham jogado a carranca do Paulo Freire na caçamba", publicou Arthur. O tuíte do assessor foi feito na manhã desta sexta-feira (20).

No último dia 16 deste mês, o presidente Jair Bolsonaro já havia chamado Paulo Freire, que é patrono da educação brasileira, de "Energúmeno". Já o próprio ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que Freire era o "símbolo do fracasso na educação".

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) questionou, nesta quarta-feira (18) via Twitter, a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) sobre o método de aplicação usado pelo educador Paulo Freire e disse que as ideias da parlamentar não passam de "velhas". As críticas começaram após a pedetista ter dado nota zero ao Ministério da Educação (MEC).

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Em entrevista ao jornal El País na segunda-feira (16), Tabata Amaral se colocou contra o discurso ideológico do governo Jair Bolsonaro e disse que não via nada de positivo na atual gestão do MEC, cujo ministro é Abraham Weintraub. 

No mesmo dia, o terceiro filho de Bolsonaro defendeu o MEC e respondeu que a deputada "vivia em outro mundo". 

"Tabata Amaral vive em outro mundo. Dar zero para o MEC que: salvou o Enem, tirou a ideologia de gênero, botou escolas cívico-militares, descontigenciou 100% do orçamento do MEC, mesmo com doentes e idiotas úteis protestando contra o inexistente corte de 30%. Abraham Weintraub é 1.000!", tuitou o político. 

Nesta semana, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reprovou a filosofia de Paulo Freire o chamando de "energúmeno" e ídolo da esquerda

Após as declarações dadas pelo presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta segunda-feira (16), em que chamou Paulo Freire, de "energúmeno", a viúva do educador não ficou calada. Ana Maria Freire, de 86 anos, respondeu às ofensas proferidas contra o falecido marido, em entrevista, e acusou Bolsonaro de ter inveja da trajetória do Patrono da Educação Brasileira.

"A palavra não se adequa a Paulo. Paulo não é isso. Paulo não é nenhum demônio que veio à Terra. Pelo contrário, Paulo veio à Terra para pacificar o mundo", disse Ana Maria à Revista Época. A educadora afirmou que o motivo de Bolsonaro criticar tanto Paulo Freire é, puramente, inveja de sua história. 

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"No fundo, ele [Bolsonaro] tem um pouco de inveja também, [queria] ser como Paulo foi, mas não pode, não consegue. Tem de estar o tempo todo de pontaria armada para atingir alguém", publicou o site. A educadora também afirmou que as críticas feitas por Bolsonaro não seriam "postura de um presidente" e que completou chamando o presidente de "nefasto".

"Paulo está lá sossegado no lugar dele, está lá no céu. Bolsonaro é um homem sem nenhum pudor, sem nenhum caráter, sem nenhuma autocensura. Tudo o que ele tem na cabeça contra as outras pessoas, ele só tira das ofensas os três filhos, nem os outros dois ele tira. É um homem nefasto, uma coisa absolutamente terrível”, afirmou.

No momento em que grupos conservadores civis e políticos tentam difamar Paulo Freire e tirar dele o título de Patrono da Educação Brasileira, a Editora Paz & Terra dá continuidade ao projeto de relançar a obra do autor em novo projeto gráfico.

Os livros da vez são “À sombra dessa mangueira” e “Educação como prática da liberdade” que tratam da educação libertadora defendida pelo autor, capaz de despertar a consciência crítica e política de dos indivíduos. Freire, que figurou entre os mais vendidos do Grupo Editorial Record na Bienal do Rio em 2019, mostra-se cada vez mais atual.

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Neste novo projeto gráfico, já foram lançados títulos como “Pedagogia da autonomia”, “Pedagogia do oprimido” e a coletânea inédita “Direitos humanos e educação libertadora”, que inaugurou a coleção.

O livro ‘Educação como prática da liberdade’ foi escrito em 1967, durante o exílio forçado de Paulo Freire no Chile. Tem como principal objetivo alcançar a educação que liberta seres humanos da condição de oprimido e os insere na sociedade como forças transformadoras, críticas, politizadas e responsáveis por todas as pessoas que a integram. Além de apresentação de Francisco C. Weffort e prefácio-poema de Thiago de Mello, esta edição reúne apêndice com exemplos de situações existenciais, que possibilitam no Método a apreensão do conceito de cultura. São acompanhadas de desenhos de Vicente de Abreu feitos a partir das pinturas originais de Francisco Brennand, destruídas pela ditadura militar brasileira.

‘À sombra desta mangueira é uma lúcida’ análise de Paulo Freire sobre o contexto concreto do mundo nos fins do século XX. É um libelo contra a malvadez do neoliberalismo contida no seu fatalismo que nega a humanização e libertação dos seres humanos proclamando a “morte da História”, da utopia, do sonho. Reúne 16 ensaios de Paulo Freire, prefácio de Ladislau Dowbor e apresentação e notas de Ana Maria Araújo Freire.

Ao longo de sua história, Paulo Freire recebeu mais de cem títulos de doutor honoris causa, de diversas universidades nacionais e estrangeiras, além de inúmeros prêmios, como Educação para a Paz, da Unesco, e Ordem do Mérito Cultural, do governo brasileiro. Integra o International Adult and Continuing Education Hall of Fame e o Reading Hall of Fame.

De acordo com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, o símbolo do fracasso na educação é representado na lápide, construído na entrada do Ministério da Educação (MEC) , o Mural Paulo Freire. “O símbolo máximo do fracasso da gestão do PT começou quando foi construída a lápide da educação. Ela está lá embaixo na entrada do MEC, que é esse mural do Paulo Freire. Representa esse fracasso total e absoluto”, disparou o ministro.

A declaração veio após a divulgação do resultado do Programme for International Student Assessment (PISA), nesta terça-feira (3). O PISA é o maior exame de estudantes do mundo e tem seu resultado divulgado a cada três anos.

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Os novos resultados divulgados não foram favoráveis para o Brasil, que ficou entre os 20 piores países do ranking mundial ocupando a 57° posição, sendo atribuído 413 no quesito Leitura, 384 em Matemática (70°) e 404 em Ciências (64°).

De acordo com Weintraub, a culpa pelo resultado do país é integralmente da gestão do PT. “Dinheiro só não resolve. É técnica, é ciência. (Esse resultado) é integralmente culpa do PT, integralmente culpa dessa doutrinação esquerdófila sem compromisso com o ensino. Quer discutir sexualidade e não quer ensinar a ler e escrever” concluiu.

A Câmara Municipal do Recife aprovou um projeto que transforma o educador Paulo Freire em patrono da Educação na capital pernambucana. O texto é de autoria do vereador Rinaldo Júnior (PSB) e seguiu para a sanção do prefeito Geraldo Julio (PSB). 

“Em tempos em que o presidente da República diz que se tivesse um lança chamas queimaria toda obra de Paulo Freire, que por sua importância no cenário mundial já é patrono do Brasil, torná-lo patrono do Recife é um desabafo”, argumentou Rinaldo, ao defender a proposta aprovada nessa terça-feira (15).  

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Rinaldo Junior justificou a proposta afirmando que Paulo Freire já recebeu 35 títulos de Doutor Honoris Causa em universidade brasileiras e estrangeiras. "Mais de 350 escolas ao redor do mundo levam o nome desse recifense que só honra o país". O educador escreveu obras memoráveis como Educação como Prática para a Liberdade e Pedagogia do Oprimido. “Ele colocou em prática seu método de alfabetização pela primeira vez em Angicos, Rio Grande do Norte, que além de alfabetizar politizava as pessoas, trabalhadores rurais, domésticas, pedreiros, que acreditavam na importância de aprender a ler para mudar a vida”, disse.

O vereador Jayme Asfora (sem partido) reafirmou o senso de oportunidade do colega em apresentar projeto de lei nomeando Paulo Freire patrono da Educação do Recife. Segundo ele, "o presidente do Brasil é ignorante, inculto e faz questão de exortar à ignorância. Bolsonaro não tem exercido o decoro exigido pelo cargo que ocupa. O ministro da Educação é também ignorante ao afirmar que o Ministério da Educação deveria se chamar Ministério do Ensino, por considerar que educação quem dá é a família”.

Ivan Moraes (PSOL) ressaltou que Paulo Freire é referência da cidade e em todas as instituições do planeta terra, que morreu sem precisar provar nada para ninguém. “As pessoas que estão no poder hoje, fazem apologia da ignorância, e não sabem sequer o que é ideologia”. Ana Lúcia, que é professora, disse que falar em Paulo Freire, é uma obrigação, e não se pode negar seu legado e história. “Quem conhece pedagogia não pode prescindir de seus ensinamentos. Se vivo, diria para nós que ensinar é uma paixão. Deixar o nome dele como patrono é deixar seu nome inscrito em nossa história”.

*Do site da Câmara do Recife

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) rejeitou, nesta quinta-feira (5), duas sugestões populares. Uma delas (SUG 27/2019) pretendia revogar a lei 12.612, de 2012, que declara o educador Paulo Freire como patrono da educação brasileira. A ideia legislativa foi apresentada pelo cidadão Steh Papaiano, de São Paulo (SP), por meio do portal e-Cidadania.

Como recebeu o apoio de mais de 20 mil pessoas, a proposta foi encaminhada à CDH. A justificativa de Steh é que o método criado por Paulo Freire é responsável pela má qualidade do sistema de ensino brasileiro, em razão de este educador ser “filósofo de esquerda e seu método de educação se basear na luta de classes e no sócio-construtivismo, que é a materialização do marxismo cultural”.

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A senadora Leila Barros (PSB-DF) apresentou relatório pela rejeição da ideia. De acordo com Leila, “ao contrário do que afirmam os autores da sugestão, o método Paulo Freire, em todas as avaliações internacionais, é reconhecido, admirado e respeitado”. Leila destaca em seu relatório que o intelectual brasileiro obteve o reconhecimento público pela sua “práxis educativa em inúmeras instituições estrangeiras”, recebendo o título de honoris causa de universidades como Universidade Aberta de Londres, Inglaterra, Universidade Católica de Louvain, Bélgica, Universidade de Michigan, Estados Unidos, Universidade de Genebra, Suíça, e New Hamphire College (atual Southern New Hampshire University), Estados Unidos, entre algumas das muitas instituições que reconheceram seu método.

Na visão de Leila, “Paulo Freire revelou ao mundo uma educação para além da sala de aula, da educação formal, capaz não só de ensinar conteúdos e comportamentos socialmente esperados e aceitos, mas também capaz de conscientizar a todos e a todas. Mais objetivamente, pensou nos jovens e adultos trabalhadores, homens do campo e da cidade para abrir-lhes a possibilidade de enfrentarem a opressão e as injustiças”.

Símbolos religiosos

Outra sugestão rejeitada pedia o fim dos símbolos religiosos nas repartições públicas (SUG 27/2017). Para Daniel Pereira, autor da sugestão, “o Estado brasileiro é laico, o que significa que a administração pública deve ser neutra com relação à religião. Portanto, os locais de acesso público a repartições públicas, como escolas, salas de audiência, câmaras legislativas, entre outros, não podem ostentar símbolos de qualquer grupo religioso”.

A sugestão conseguiu pouco mais de 20 mil apoios e foi analisada na comissão. O relator, senador Eduardo Girão (Podemos-CE), apresentou voto pela rejeição da ideia. Ele aponta que o princípio da separação entre igreja e Estado é um avanço civilizatório. Girão aponta, porém, que a laicidade “não é incompatível com a expressão pública do sentimento religioso, ainda que esta ocorra no âmbito de instituições do Estado”.

O senador ainda registra a religiosidade como parte essencial da formação do povo brasileiro, a presença de referência a Deus na Constituição, decisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a respeito do tema e o reconhecimento legal do casamento em cerimônia religiosa. Além disso, a decisão sobre o uso de símbolos religiosos em repartições estatais seria de competência de cada ente federado.

Para Girão, “a expressão pública de uma simbologia vinculada a uma determinada confissão religiosa, no contexto histórico concreto da sociedade brasileira deste início de século 21, não ofende o sentimento de outras pessoas que eventualmente professem outras religiões, ou que não façam parte de qualquer instituição dessa natureza, porque revelam o sentir de milhões de outros compatriotas, e o curso de nossa história”.

*Da Agência Senado

 

O ministro da educação, Abraham Weintraub, usou as redes sociais, nesta quinta-feira (1), para comentar um mural em homenagem ao educador Paulo Freire, localizado em frente ao Ministério da Educação. Em sua conta pessoal no Twitter, Weintraub disparou: "É ou não é feio de doer?". Ainda nas redes sociais, o ministro também agradeceu o apoio dos seguidores.

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Uma das principais polêmicas envolvendo o ministro se deu em maio desse ano, quando Weintraub publicou um vídeo, também nas redes sociais, declarando que estava “chovendo fake-news”, em resposta à suposta paralisação da recuperação do Museu Nacional, no Rio de Janeiro.

“O educador Paulo Freire é declarado Patrono da Educação Brasileira”. Essa é a frase, presente no artigo primeiro da Lei 12.612/2012, sancionada pela então presidente Dilma Rousseff, que oficializou a instituição do título de Patrono da Educação brasileira ao filósofo e sociólogo Paulo Freire. O projeto de lei, criado pela deputada até então do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Luiza Erundina (atual PSOL), tramitou no Congresso Nacional por sete anos e levantou uma série de opiniões contraditórias sobre o educador.

Por um lado, houve quem acreditasse que a pedagogia de Paulo Freire, desenvolvida ao longo dos seus anos de educação, fosse a salvação para o Brasil. Por outro, pesquisadores afirmaram que os ensinamentos de Freire abrem espaço para manipulação e doutrinação. Mas, no final das contas, o atual patrono da educação brasileira pregava a educação como forma de transformação social, reconhecimento e reivindicação de direitos.

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Práticas pedagógicas

Um dos seus feitos mais importantes foi o movimento em massa de professores para a alfabetização de 300 adultos na cidade de Angicos, o Rio Grande do Norte, em 1963. A metodologia usada se baseava em usar os fonemas de palavras utilizadas no cotidiano dos trabalhadores para ensino das palavras. O feito foi realizado em 40 horas. A alfabetização em série de Paulo Freire inspirou o Plano Nacional de Alfabetização, arquivado durante do regime militar e nunca mais posto em prática.

Outra atuação de importante reconhecimento de Paulo Freire vem do livro 'Pedagogia do Oprimido'. Sua ideologia política e social afirmava que a educação seria o meio para despertar consciência crítica dos estudantes. Contudo, observou também que os professores utilizam seus títulos de autoridades para oprimir. Freire também estudou que os docentes não estão preparados a abrir discussões e realizar debates, estimulando a aprendizagem crítica, mas apenas fazer do aluno um receptáculo vazio de conhecimento técnico. A obra do filósofo é a única na lista dos 100 livros mais solicitados pelas universidades de língua inglesa, segundo o projeto Open Syllabus.

Nesse sentido, foi constatado por Freire que o status de opressor coloca a pessoa em vantagem na sociedade. Assim, quem oprime tende a continuar no mesmo patamar da opressão e todo o método de “não pensar”, bastante debatido por Freire, é planejado pelos que estão no poder.

Legado para a eternidade

Muito além de quem foi Paulo Freire, o seu legado é a mostra de que o Brasil pode ser uma país justo e igualitário. Quando o filósofo colocava em prática seu método de alfabetização, o sistema eleitoral brasileiro só permitia o voto de quem sabia ler e escrever. Muito além de mostrar como assinar o nome e saber algumas palavras, Paulo Freire colocava no mundo adultos eleitores.

O ex-presidente do Centro Paulo Freire de Estudos e Pesquisa, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Agostinho Rosas, considera a pedagogia paulofreiriana revolucionária para a humanidade. “A perspectiva de Paulo Freire para educação é de uma educação libertadora, portanto é uma educação que não é para pobres, não é para os desvalidos, mas é para o ser humano”, diz Rosas. O estudioso também salienta que a grande diferença do filósofo Freire para as pessoas comuns é que ele teve a “coragem de botar no papel, escrever e afirmar suas ideias de sociedade, de ser humano de mundo”.

Para o docente, a obra 'Pedagogia do Oprimido' é um sucesso para a educação mundial. “É por isso que a Pedagogia do Oprimido, que completou 50 anos, é uma pedagogia tão lida, tão discutida e tão buscada nesse nosso Planeta Terra. Porque é uma pedagogia que fala da boniteza da vida humana, da gentileza do ser humano para com a vida, para com o mundo, fala da humanização desse ser humano, que vai de enfrentamento por uma busca por um homem coletivamente melhor, um ser mais social”, explica Rosas.

A pedagoga Bárbara Almeida, em entrevista ao LeiaJá, informou que aplicar os ensinamentos de Paulo Freire é uma forma de desenvolver a capacidade plena desde a infância. “Quando uma criança sai da condição de oprimida, ela também apresenta desenvoltura corporal, como também reduz sua timidez, entre outros tipos de benefícios”, conta Bárbara.

De 1989 a 1991, Paulo Freire foi secretário de Educação da cidade de São Paulo, na gestão da prefeita Luiza Erundina. Lá, ele trouxe novos rumos e alavancou os índices de alfabetização municipais. Foi também pioneiro nas discussões de tecnologia na educação.

Vida e morte

Nascido em Recife em 1921, Paulo Freire passou por uma infância conturbada. Já adulto, formou-se em direito, mas nunca exerceu a profissão. O dom de Freire era para ensinar aos demais. Mas apenas em nos anos 1960 que sua pedagogia despontou quando desenvolveu o método de Angico.

Após Freire ganhar notoriedade, o então presidente João Goulart, em 1964, assinou o decreto que instituiu o Plano Nacional de Alfabetização. Após a investida dos militares no golpe, aplicado no mesmo ano, o projeto educacional foi interrompido.

O filósofo foi preso e decidiu-se exilar na Bolívia. Morou em países como Estados Unidos, Chile e Suíça. A volta ao Brasil se deu definitivamente em 1980. Após se estabelecer no país, lecionou na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em 2 de maio de 1996, Paulo Freire morreu no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após um ataque cardíaco, deixando uma viúva e cinco filhos.

Pedagogia em risco

O presidente Jair Bolsonaro já afirmou coletivamente que irá retirar a pedagogia freiriana das escolas. De acordo com o capitão reformado do Exército, o filósofo é doutrinador de ideias marxistas. Em entrevista, Bolsonaro também revelou que irá mudar o patrono da educação brasileira e que está apenas na espera de “aparecer alguém”.

Já em maio de 2017, nos 20 anos completos da morte de Freire, o deputado Eduardo Bolsonaro postou em suas redes sociais uma comemoração: “20 anos sem Paulo Freire… GRAÇAS A DEUS”. Neste ano, por sua vez, o ministro da Educação Abraham Weintraub relacionou os baixos índices educacionais brasileiros com a pedagogia freiriana.

Um Projeto de Lei do Deputado Carlos Jordy (PSL-RJ), propõe que o Brasil substitua o patrono da educação do país (Paulo Freire) pelo Padre José de Anchieta. O jesuíta chegou ao país após o descobrimento, e foi um dos responsáveis por iniciar um trabalho de catequese e educação aos povos indígenas.

Como uma das justificativas, o parlamentar afirma que o padre contribuiu para literatura e para cultura do país. O presidente Jair Bolsonaro também já se mostrou favorável à retirada de Freire do posto. No entanto, os representantes da corrente católica no Brasil recusam tal substituição.

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Em nota, os padres jesuítas à frente do Santuário Nacional José de Anchieta afirmaram que o santo “não pode ser usado para fins ideológicos”.  O documento foi divulgado nas redes sociais pelos padres Nilson Marostica, reitor do santuário, e Bruno Franguelli, vice-reitor.

Os religiosos ainda criticam o atual governo porque acreditam que tanto Paulo Freire quanto Anchieta lutaram pelos mesmos objetivos, portanto ele não poderia ser proclamado patrono da educação no momento em que o assunto não é prioridade no Brasil. “Ambos optaram por estar a serviço da educação dos marginalizados. Anchieta, com linguagem e métodos próprios de seu tempo, também foi um “pedagogo do oprimido””, diz um trecho da nota.

Os padres encerram dizendo que para eles, o primeiro defensor dos direitos humanos não pode ser exaltado por quem não lutas pelas pessoas que mais precisam. "Pedimos respeito o seu valiosíssimo legado, que deve sim ser imitado, mas jamais manipulado". Confira abaixo a nota completa!

Nota oficial do Santuário Nacional de São José de Anchieta sobre o legado de São José de Anchieta.

Recebemos com preocupação a notícia de que existe um projeto de lei que propõe São José de Anchieta como patrono da educação brasileira, para substituir Paulo Freire neste patronato. O padre José de Anchieta, merece, de fato, todo louvor e reconhecimento pelo imenso bem que fez pelo nosso Brasil, principalmente, no que se refere ao tema da educação. Anchieta, fiel ao carisma jesuítico, sabia que não era possível construir uma nação sem uma atenção especial pela educação. O primeiro professor do Brasil tinha certeza que o futuro de uma Nação dependia da qualidade do ensino de crianças e jovens. O Brasil, mais do que nunca, precisa prestar bem atenção no que o seu primeiro professor ainda tem a lhe ensinar.

No entanto, na atual conjuntura governamental do nosso país, não podemos aceitar que o legado de São José de Anchieta seja instrumentalizado para fins meramente ideológicos. Reconhecemos a imensa importância do legado de Paulo Freire para o Brasil e para o mundo. Tanto São José de Anchieta como Paulo Freire caminho na mesma direção. Ambos optaram por estar a serviço da educação dos marginalizados. Anchieta, com linguagem e métodos próprios de seu tempo, também foi um “pedagogo do oprimido” quando optou por estar ao lado dos indígenas, educá-los, defendê-los e protegê-los da ambição dos poderosos.

Anchieta não pode ser proclamado patrono da educação em um momento em que a educação não parece ser prioridade na agenda do País. O primeiro defensor do meio ambiente não pode ser admirado em um momento em que nossas riquezas naturais estão ameaçadas. O primeiro indigenista não pode ser reverenciado neste tempo em que vemos tribos étnicas desamparadas e sendo perseguidas e até expulsas de suas terras. O primeiro defensor dos direitos humanos não pode ser levado aos altares da Pátria quando os indefesos são marginalizados e seus direitos, negados. São José de Anchieta não pode ser usado com fins ideológicos. Pedimos respeito o seu valiosíssimo legado, que deve sim ser imitado, mas jamais manipulado.

Que nossa Senhora Aparecida e São José de Anchieta, Padroeiros do Brasil, intercedam pela nossa nação!

 

Em encontro com o ministro da Educação, Abraham Weintraub, um grupo de educadores que venceu o prêmio "Professores do Brasil" fez um ato e levantou livros de Paulo Freire durante a fotografia oficial. Entre os 30 professores presentes ao evento, em um hotel no bairro de Pinheiros, na zona oeste da capital paulista, ao menos oito tinham o livro de Paulo Freire em mãos - alguns ergueram seus exemplares durante a foto ao lado do próprio ministro.

"Foi uma manifestação respeitosa e silenciosa. Soubemos anteontem (sexta, 24) que ele participaria do encontro. Então, pensamos em colocar a nossa posição contra o corte de recursos para as universidades. E também mostrar a importância de Paulo Freire", disse a professora Ana Beatriz Maciel, 34 anos.

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Questionado sobre a manifestação dos professores, Weintraub disse respeitar opiniões diferentes das dele. "Ela tem o direito de dizer 'Viva Paulo Freire'. Eu também tenho o direito de dizer que o único lugar que segue Paulo Freire é o Brasil. Quando você tem uma pesquisa que é boa, um antibiótico, uma aspirina ou um avião, os outros tendem a copiar. Ninguém quis copiar Paulo Freire e nossos resultados são ruins", disse.

No encontro, o ministro criticou o que ele chama de "narrativa" que pretende mostrá-lo como inimigo dos professores. "Eu quero saber como está sendo gasto o dinheiro ­- que não está indo para vocês", disse Weintraub. Ele reforçou que aquilo que vem pedindo às universidades é transparência.

Sobre as críticas que vem recebendo, Weintraub disse que tem sido até chamado de nazista pelos críticos. "Nada mais horroroso que alguém que teve familiar que foi para um campo de concentração ser chamado de nazista."

Criado pelo Ministério da Educação, o prêmio "Professores do Brasil" tem o objetivo de valorizar o trabalho dos professores da rede pública. Os premiados seguirão para Quebec e Ottawa, no Canadá. A premiação é uma parceria com o Colleges and Institutes Canadá. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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